#Douro15: Quinta Bom Retiro | Ramos Pinto

Outra maravilhosa passagem durante nossa press trip na região do Douro, em Portugal, foi na Quinta Bom Retiro, da Vinícola Ramos Pinto, fundada em 1880. E antes de começar a contar sobre nossa experiência gastronômica e prova de especiais vinhos do Porto e de mesa, compartilhamos a foto do nosso cenário:

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A casa Ramos Pinto foi fundada em 1880, por Adriano Ramos Pinto, e devido aos seus vinhos de qualidade, logo se tornou responsável por metade da exportação de vinhos na América do Sul, especialmente no Brasil, e daí, seu sucesso foi certo e garantido! Divida em quatro Quintas (Quinta Bom Retiro, Urtiga, Bons Ares e Ervamoira), tivemos mais uma vez o privilégio de conhecer uma delas, a Quinta do Bom Retiro, pernoitar em sua charmosa casa de hóspedes, além de participar da descontraída prova de vinhos, seguida de um inesquecível jantar!

A Quinta do Bom Retiro foi adquirida, em 1919, pela Ramos Pinto, e é um dos locais preferidos para recepção de convidados. Logo, o #Douro15 não poderia ter melhor oportunidade e privilégio! Com 110ha em sua área total, “62ha são área de vinha com médias de idade distribuídas da seguinte forma: 30% entre 10 e 20 anos; 11% entre 21 e 30 anos; 8% entre 31 e 40 anos; 25% entre 41 e 50 anos; 26% com idades> 80 anos; mais de 50% das vinhas da Quinta do Bom Retiro têm uma idade superior a 40 anos. As castas aqui produzidas são exclusivamente tintas, sendo que, para além dos 40% de mistura, 19% da área plantada pertence à casta Touriga Nacional, 16% à Tinta Barroca, 11% à Touriga Franca, 8% à Sousão e 6% à Tinta Roriz.”

Envolvida por vinhas clássicas, a Quinta do Bom Retiro está emoldurada por um jardim construído há vários anos, uma piscina que se conta entre as mais antigas do Douro, árvores de fruto e árvores exóticas trazidas de vários cantos do Mundo.

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E o dia estava uma verdadeira festa! Primeiro por que era dia de pisa de uvas, segundo por que a equipe estava animada com o clássico do futebol Português: Porto e Benfica!

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Antes das provas dos vinhos e do jantar, passamos para conhecer as instalações da Adega, e um pouco do seu sistema de qualidade, cujo qual é motivo do de tanto sucesso!

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E depois de um breve descanso para recarregar as energias, partimos para a deliciosa prova de vinhos, e posteriormente o suntuoso e elegante jantar, com vista para o jardim.

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Os Vinhos do Porto que se encontravam sobre a mesa para nossa prova eram:

Ramos Pinto 2011 LBV: O Vintage é um Vinho do Porto proveniente da colheita de um único ano e produzido apenas em anos de qualidade excepcional. Estes vinhos são envelhecidos em madeira por um período de dois anos antes de serem engarrafados, onde se desenvolvem durante muitos anos.

2000 Vintage Porto: vinho elegante e bem estruturado no palato, extremamente encorpado e cheio de sabores de frutas. Este vinho ficou maravilhoso com o figo desidratado que beliscamos durante a prova.

1983 Vintage Porto: um diamante que será polido pelo conforto temporal dado pela garrafa! Todos os olhares para este tesouro!

Ramos Pinto Collection (Ruby) e Ramos Pinto Tawny Porto 10 anos, 20 anos e 30 anos. Eram muitos Vinhos do Porto bons para provarmos! E ainda tivemos o prazer de ganhar uma garrafa do Ramos Pinto Tawny 20 anos!

Depois da degustação, seguimos para o jantar, que como sempre não ficou para trás de nenhum outro que tivemos durante o #Douro15. O receber bem dos Portugueses sempre é um show à parte! A mesa estava maravilhosamente posta, com muitas taças! O que dava para imaginar a quantidade de vinhos degustaríamos durante o jantar!

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A entrada, uma salada de bacalhau, foi servida com um Clássico Branco 2014. Combinação perfeita!

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Já o prato principal, um filé com legumes salteados e verdura, foi servido com um Tinto 2009 e 2013. E tanto os vinhos quanto a comida estavam em uma sintonia perfeita!!!! Deliciosos!

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Por fim, a sobremesa, um delicioso pudim de laranja, seguido do queijo da serra, fora servido com o estupendo Vintage 1983!

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E gostaria de frisar que mesmo com uma mesa tão bem posta, todos os convidados estavam muito à vontade. Foi uma noite agradabilíssima, em que experimentamos o melhor do vinho e o melhor da gastronomia portuguesa!

Agradecemos o carinho da equipe Ramos Pinto, que nos recebeu com tanto carinho e fez da nossa passagem pela Quinta Bom Retiro inesquecível!

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http://www.ramospinto.pt/

Email: [email protected]

 

O inesquecível almoço na Quinta da Manoella, pela Wine & Soul!

Nosso segundo dia pelo Vale do Douro, em Portugal, foi mais do que especial! Tivemos o prazer de conhecer pessoas, lugares, comida e vinhos maravilhosos! Talvez, se fosse tão fácil de escolher, este tenha sido o nosso preferido pelo #Douro15. Mas o que a gente vem aqui contar para vocês é que a região do Douro, em Portugal, tem paisagens belíssimas (daquelas de tirar o fôlego!), onde se pode fazer um excelente roteiro no mundo dos vinhos e deliciosa gastronomia portuguesa. Vamos compartilhar com vocês um pouco da nossa extraordinária experiência pela Wine & Soul.

Wine & Soul (A vinícola)

12112375_10206297297728801_4097071903739485413_nFundada em 2001 e de propriedade do casal de enólogos Sandra Tavares e Jorge Borges, a Wine & Soul veio de um projeto pessoal cumulado com a procura por vinhas excepcionais no vale do Pinhão. E dia-a-dia, com extrema dedicação, a Wine & Soul alcança uma notável projeção de qualidade dos seus vinhos, sendo reconhecida por importantes críticos de vinhos a nível internacional.

A primeira criação do casal foi o Pintas, que reflete a imagem da história e tradição do Douro, fazendo uso de uvas de vinhas velhas com mais de 30 castas misturadas. Posteriormente, em 2009, nasceram os vinhos da Quinta da Manoella, propriedade belíssima onde tivemos nosso almoço e onde vinhas com mais de cem anos de idade vigoram lado a lado com vinhas jovens de 30 anos e algumas ainda mais recentes.

Localização:

Visita à Adega da Wine & Soul

Bem cedo, fomos visitar a Adega da Wine & Soul, quando Sandra nos apresentou todos os departamentos e processos de fabricação dos vinhos. Logo no começo, já observamos todo o cuidado dos enólogos, que separam as melhores uvas para a produção de seus vinhos. Na primeira foto do lado esquerdo, dá ver que o próprio Jorge também realizava cuidadosamente esta tarefa.

Ainda tivemos o prazer de fazer a prova de dois vinhos, ainda em barrica. Inclusive um deles era um vinho recém armazenado e que ainda se encontrava bruto, cor esbranquiçado e bem diferente do que estamos acostumados a ver de um vinho branco.

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Também experimentamos um vinho tinto, ainda envelhecendo em barricas:

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Quando vocês visitarem uma vinícola, vão ver o quanto eles se esforçam pela limpeza do local, para garantir a qualidade do vinho.

Vinhas:

Depois da visita à adega, paramos para ver uma das vinhas da Wine & Soul, onde também pudemos experimentar as uvas no pé. Que uvas deliciosas e doces! Poderíamos ficar ali, observando a paisagem dramática do Vale do Douro, chupando uva no pé e conversando com pessoas tão especiais! E não precisa ficar pensando que isso é privilégio de Blogueiro. A Wine & Soul realiza tour de visitação, e você pode até solicitar um orçamento de um tour de visitação com o especial almoço.

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Quinta Manoela

A Quinta da Manoela é uma propriedade muito querida do casal, onde existem vinhas com mais de cem anos, ao lado de vinhas com trinta anos e algumas até mais recentes. Passamos para conhecer os tonéis da Quinta da Manoella, e durante o caminho para a varanda onde foi servido nosso almoço, encontramos pés de maçãs, de oliveiras e muitas outras frutas! Aproveitamos para degustar uma suculenta maçã colhida ali mesmo.

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Almoço:

Foi então ali, que tivemos um dos momentos mais memoráveis da viagem: almoçamos sob parreiras carregadas de uvas, e tudo com vista para as vinhas do Vale do Douro. Não teve um do nosso grupo que não se encantasse com tudo o que a gente viu. E tanto a Sandra, quanto o Jorge, e a equipe da Wine & Soul que estava no almoço foram extremamente carinhosos, receptivos! Os queridos Portugueses sabem receber muito bem, e nós, brasileiros, somos muito bem-vindos!

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Vejam os detalhes da nossa mesa com as olivas frescas!

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A Wine & Soul também produz um delicioso azeite  de olivas o Azeite Pintas, que também foi servido em nossa mesa:

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Abaixo uma comida típica portuguesa que você verá em vários lugares e é delicioso: chama-se Bôla Portuguesa, e este era feito de inchados. Mas tem de calabresa, de bacon, de presunto, etc. Vejam uma receita global aqui.

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Chouriça assada (linguiça):

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O primeiro prato foi uma canja de galinha! Delícia! E depois da degustação de tantos vinhos, foi uma excelente escolha! 🙂

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E como prato principal, a Feijoada à Portuguesa que difere da nossa pelo feijão branco, e esta continha tripas (que a gente chama de “dobradinha”), além de carne, alheira e chouriça (linguiça). É bem forte e diferente da nossa! Mas tem que experimentar!

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Como sobremesa, tivemos uma mousse de chocolate com bolo de chocolate na área central. Uma delícia!!!!

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Foto da turma do #Douro15 com a Wine & Soul:

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E para encerrar com chave de ouro, eis todos os vinhos que degustamos no dia:

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  • Passadouro 2014 – Branco – Quinta do Passadeiro
  • Guro – Pintas – Wine & Soul 2014 – Vinho Branco produzido a partir de vinhas com mais de 50 anos! Depois, permanecem em barricas novas de carvalho francês à temperatura controlada;
  • Manoella – Wine & Soul – 2015 – Vinho tinto de uma vinha mai recente, de 35 anos. Este vinho ainda é produzido através da pisa de uvas em largares (o que é ainda é o modo mais eficiente para não agredir as uvas);
  • Pintas Character – Wine & Soul – Vinho tinto mais vigoroso e sedutor, e que pelo fato de permanecer por menos tempo em madeira nova, as suas notas florais e frutadas se sobressaem estrategicamente.
  • Quinta da Manoela VV 2013 – Wine & Soul – Vinho Tinto produzido a partir de mais de 20 castas, permanecendo por longo tempo em madeira de carvalho francesa. Adoramos este vinho!!!!
  • Pintas 2013 – Wine & Soul – Um tinto de vinhas com mais de 80 anos e mais de 30 castas! Um verdadeiro deleite! Este foi o nosso favorito!
  • Passadouro 2012 – DOC – Touriga Francais
  • Passadora 2012 – DOC – Touringa Nacional
  • Porto Tawny 10 anos – Wine & Soul

Ainda não dominamos tecnicamente a linguagem dos vinhos, e adoraríamos descrever com maestria cada um destes que degustamos na Quinta da Manoella. Mas acreditem que para um paladar ainda em aprendizagem, ficamos apaixonados com a qualidade e especialidade dos vinhos!

Agradecemos o carinho da Sandra e Jorge e por terem nos receber tão bem, além de todos os demais da equipe Wine & Soul e do convite do IVDP para participar do #Douro15! Foram momentos especiais que jamais nos esqueceremos! E para encerrar este post, e mostrar a vocês a grandeza do trabalho de um enólogo, compartilho carinhosamente uma foto doa acervo pessoal da Sandra Tavares, durante as vindimas (colheita das uvas).  12079643_10206295617846805_1481802344722883192_n

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Wine & Soul

Av.Júlio de Freitas l Vale de Mendiz – 5085-101 Pinhão – Portugal

[email protected]

www.wineandsoul.com

 

Pisa das uvas no Vale do Douro, em Portugal! Experiência incrível e única!

No primeiro dia da nossa viagem ao Vale do Douro, passamos na Quinta do Pessegueiro, onde conhecemos a adega, realizamos prova de vinhos e depois seguimos para um delicioso almoço no espaço privativo de uma das propriedades da Quinta. Vejam a matéria aqui.

Depois, antes de conhecermos a próxima vinícola, o Oscar, um dos proprietários da Quevedo Port Winenos levou para uma experiência única em nossa viagem (e em nossas vidas!): a Pisa das Uvas na Quinta das Aranhas.

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A Quinta das Aranhas é uma vinícola bem familiar, inclusive estavam presentes durante nossa visita toda a família, incluindo esposo, esposa, filhos super simpáticos e até cachorro com filhotinhos! Vimos de perto a chegada das uvas e de todo o processo para a fabricação dos vinhos, inclusive do enchimento do local onde faríamos a pisa das uvas, e degustações de Vinho do Porto.

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Quem nunca viu ou sempre pensa em uma cena de pisa das uvas quando se fala em fazer vinhos? Portugal ainda mantém a pisa das uvas na produção de vinhos. E não tem nada de estranho nisso! As melhores uvas são amassadas com os pés! Isso por que não existe melhor forma para não agredir as uvas.

No processo de produção de vinhos, é necessário amassar as uvas para separar a casca do sumo e da semente. Nas prensas, que fazem este trabalho de amassar as uvas, em poucos minutos, uma grande quantidade de uvas é amassada. Mas ainda não existe maquinário que não agrida as sementes. Desta forma, amassar as uvas com os pés, é um processo que pode muitas durar horas, mas é realmente eficaz, porque amassa a uva e não quebra a semente.

Antes de entrar no local, você faz uma higienização, e não precisa nem dizer que se a pessoa estiver com algum problema nos pés vai ter o bom senso de não entrar! Mas mesmo que isto aconteça, não existe bactéria que resista ao processo de fermentação das uvas!

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No começo, o local é bem frio, e você ainda vê a maioria das uvas inteiras e somente um pouco de sumo, com um cor bem aguada. Mas como o passar do tempo e do trabalho realizado, você vai vendo e sentindo as uvas mais amassadas, e o lugar tomando a cor de suco de uva. Claro! Foi tudo uma festa e um momento de muita diversão entre o grupo da press trip. Mas já parou para pensar que este trabalho ainda é realizado em diversas vinícolas de Portugal, e a equipe fica por mais de três horas, sem parar, apoiando-se um ao outro, com o único objetivo de amassar as uvas? É um trabalho muito sério e difícil!

No dia seguinte, com uma equipe de verdade, pudemos ver de perto como este trabalho acontece. E enquanto a gente fazia prova de vinhos, participávamos do jantar na Ramos Pinto, tomamos mais vinho, batemos papo, eles estavam lá! Trabalhando sério para a produção de um futuro e especial vinho! Não é brincadeira não!

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Vejam o vídeo sobre nossa experiência:

Parabéns a todos que ainda realizam este trabalho, e agradecemos especiais ao IVDP, Catavino, Oscar da Quevedo e aos queridos da Quinta da Aranha, por nos proporcionar este momento que, com certeza, será inesquecível e único!

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