A deliciosa experiência gastronômica no restaurante Pierre, do Mandarin Oriental, Hong Kong

Fomos convidados pelo Mandarin Oriental, Hong Kong, o qual estivemos hospedados durante nossa viagem pela Ásia, para um jantar em um de seus restaurantes. Na verdade, Hong Kong abriga uma gama de excelentes restaurantes, inclusive, muitos deles são estrelados com uma ou duas estrelas Michelin. No caso do Mandarin Oriental, Hong Kong, três de seus restaurantes são premiados pelo famoso Guia: o Pierre (comida Francesa – 2 estrelas Michelin), o Mandarin Grill + Bar (comida europeia moderna – 1 estrela Michelin) e o Man Vah (comida cantonesa – 1 estrela Michelin). E acredite! Manter a premiação do Guia Michelin é uma tarefa árdua, que significa dia após dia de um trabalho intocável!

Para saber sobre o Guia Michelin e como foi nosso almoço no Amber do The Landmark Mandarin Oriental, acesse aqui.

E nosso jantar foi no grandioso Pierre, um dos mais conceituados e renomados da cidade, localizado no 25º andar do Mandarin Oriental, Hong Kong, com uma vista de cair o queixo para Victoria Harbour.

Antes de ler os detalhes do nosso jantar, assista ao vídeo abaixo:

O CHEF (ou os Chefs)

Chef GagnairePierre é um restaurante premiado com duas estrelas Michelin, do renomado Chef Pierre Gagnaire, que possui uma equipe de culinária cuidadosamente conduzida pelo Chef Jean Denis le Bras, estritamente ligado e em sintonia com Gagnaire.

Pierre Gagnaire, um francês hoje com 66 anos, foi pioneiro no movimento cozinha de fusão, recebeu suas três estrelas Michelin no ano de 1988, e, em 2015, foi eleito um dos melhores Chefs do mundo!

A cozinha de Pierre é intelectual, criativa, mas que parece brincar com sabores e produtos.

“La cuisine ne se mesure pas en termes de tradition ou de modernité. On doit y lire la tendresse du cuisinier.” Pierre

Já o Chef Jean Denis Le Bras entrou para o restaurante em 2013, e desde então, junto com sua equipe, vem mantendo as duas estrelas Michelin. E, talvez, mais difícil que conquistar uma estrela Michelin, seja mantê-la. Jean Denis possui um passado ligado a Pierre, motivo pelo qual foi escolhido pelo renomado chef para liderar sua equipe no Pierre, Hong Kong. Tivemos o prazer de conhecê-lo (foto abaixo):

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O RESTAURANTE

Pierre é um restaurante surpreendente, como tudo o que o Grupo Mandarin Oriental oferece. Quando chegamos, fomos cuidadosamente direcionados até a nossa mesa, que era de frente para os janelões de vidro (do chão ao teto), que proporcionam um vista incrível de Victoria Harbour. Mas não pense que o destaque é somente para a vista! Confesso que me perdi por um longo tempo a observar o lustre do grande salão, que muda de cor de acordo com o humor do ambiente!

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A decoração é nas cores carvão vegetal, cereja e azul. Impecável e elegante!

Logo aí, você começa entender o porquê das premiações do Michelin e Forbes para o Restaurante. Só a equipe do restaurante, por si só, já é um destaque do lugar. Explicaram cada prato detalhadamente, com paciência e atenção. Para entender a arte de Pierre e Jean Denis, é bom que entenda cada um de seus pratos!

Por falar em pratos, mais precisamente nas porcelanas, observem o detalhe da assinatura de Pierre.

Em um determinado momento do jantar, pedi para ir ao toilette. Fui encaminhada pela Hostess até a porta de entrada do local, e lá, uma simpática atendente esperava para assistir no que fosse necessário. Ao final, quando me dirigi para o lavatório, antes de abrir a torneira, ela educadamente já me esperava para abrir a torneira, me entregar uma delicada toalha de tecido, e fechar a torneira.

Aí, você pode pensar: para quê isso? Se a maioria dos lugares de hoje em dia possui torneira com sensor! É justamente para te mostrar a especialidade daquele restaurante. E não pense que é aquela situação em que te deixa sem graça! Ao contrário, é tudo muito discreto e com naturalidade! 🙂

Ao final do jantar, voltei ao restaurante. Pensei que aquela senhora nem se lembrava mais de mim… até que entrei, e ela educadamente e sempre com um sorriso disse: “Welcome again!” São detalhes que você percebe o quão importante você é para o lugar.

A COZINHA FRANCESA

A cozinha do Pierre é considerada (ou também chamada) por cozinha francesa moderna. Mas na verdade, o Chef também mantém muito da tradição da gastronomia francesa, que ao mesmo tempo é fácil de entender e despretensiosa. O cardápio é sazonal, e como estivemos em Hong Kong em Fevereiro/16, nosso cardápio era o “Winter Tasting Menu 2016”, com 6 cursos, harmonizados com champagne, vinho branco e vinho tinto.

As entradas, primeiro e segundo prato do menu foram harmonizadas com o Champagne Amour de Deutz Rosé – 2006 – Millesimes, de Provence. Delicioso, luxuoso, uma mistura entre refinado e complexo! Foi plenamente harmonizado com os pratos servidos.

(Nota: as fotos foram tiradas do nosso celular, de forma bem discreta para não prejudicar ou incomodar a intimidade de outros clientes/hóspedes, já que a casa estava cheia).

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As entradas eram em várias pequenas porções bem refrescantes, leves e deliciosas! Excelentes para degustar com o Champagne! E serviram para me deixar ainda mais curiosa com o que estava por vir…

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O primeiro prato do Winter Tasting Menu 2016 foi um Pascaline e corola de vieiras, fatias de nabo (Daikon), trufa negra Melanosporum, com geleia de alcachofra de Jerusalém (Pascaline and corolla of scallops, diced of daikon turnip, black truffle Melanosporum. Jelly of Jerusalem artichoke). O prato também foi harmonizado com o Champagne Amour de Deutz Rosé – 2006 – Millesimes. A geleia de alcachofra com as trufas e o nabo teve uma combinação bem curiosa! Adoramos! 🙂

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O segundo prato foi um Pan-sautéed Lagostine, envolvido com pó de banha de porco defumada, “lace biscuit” encoberto de Colonnata e espuma de pepino (Pan-sautéed Langostine, wrapped with smoked lard powder. Lace biscuit, vailed of colonnata. Cucumber foam). O prato também foi harmonizado com o Champagne Amour de Deutz Rosé – 2006 – Millesimes. Impressionante como a espuma de pepino deixa o prato leve! Delicioso!

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O terceiro prato foi um Canelone de robalo selvagem, cercefi caramelizada, “escargot” e banha de Bigorre, puré de urtiga e agrião (Cannelloni of wild seabass, caramelized salsify. Snails and lard from Bigorre. Nettle purée with watercress), harmonizado com vinho branco Domaine Vacherron Sancerre, 2013, Loire, que possui um delicioso frescor de fruta cítrica!

Observa-se que todos os pratos possuem um ingrediente especial de um determinado lugar da França. E no caso deste prato, um deles foi buscado na região de Bigorre.

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É um prato com gosto mais marcante! Especialmente pelo puré de urtiga e o agrião.

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Quarto prato: Medalhão de veado com pimenta Timut, xarope de beterraba vermelha, cubos de manga e abóbora com canela (Medallion of venison with Timut pepper, syrup of red beetroot with blackcurrant. Diced of mango and pumpkin with cinnamon). Adoramos a carne de veado deste prato! Ainda não tínhamos experimentado e achamos bem suculenta!

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O prato foi harmonizado com um vinho tinto ‘Francois Villard SaintJoseph Reflet”, 2007, de Rhone, França. Vinho mais forte, paladar de frutas como ameixa ou figo! Adoramos a combinação!

Ainda no quarto prato, serviram um Tradicional “jugged”, gnocchi de lentilhas verdes de Puy e nabos refogados (Traditional jugged, gnocchi of Puy green lentils and braised turnips). Puy é uma comuna francesa na região administrativa da Aquitânia, no departamento Gironde.

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E o quinto prato foi um Queijo Brie de Meaux trufado com suco de uvas (Truffle bire de Meaux cheese, grapes juice). Excelente combinação entre o queijo e o suco de uva! Perfeito!

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E um pequeno paraíso, ou melhor, um verdadeiro leque para 6 sobremesas, como o grand finale do nosso jantar, servido com um Montlouis Sur Loire, 2010, que também era delicioso!

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O Chef incluiu no menu seis sobremesas da Tradicional Cozinha Francesa, feitas com frutas, vegetais sazonais, levemente adocicadas:

1 – Soufflé de amêndoas com ginseng (Almond cream soufflé with ginseng);

2 – Panna-cotta de leite de coco, sorvete de coentro, gengibre fresco, polpa de pêra com estrela-de-anis (Panna-cotta of coconut milk, coriander sherbet, fresh ginger, pulp of pear with star anise). Que cominação mais curiosa e deliciosa!

3 – Suco de frutas do inverno, abacaxi assado e tangerina (ou Mandarin) cortada em cubos, ‘dome’ de merengue (Winter fruits coulis, roasted pineapple and diced of clementine. Dome of meringue).

4 – Água de limão com folhas de limão bergamota, café wurtz, sorvete de limão (lemon water with leaves of bergamot limon, coffer wurtz, lime sorbet).

5 – Gelado aveludado de castanhas, demi-deuil (Iced velvety of chestnut, thinly-shredded demi-deuil).

6 – Tortinha de chocolate com Whisky Islay, caramelizado de frutas secas e caramelo de laranja (chocolate tartelette with Islay Whisky, caramelized dry fruits, orange caramel).

Todas as sobremesas estavam perfeitas! E mesmo sendo seis tipos, eram bem leves. Destaque para o número 2 e 4! Ambos bem refrescantes!

 

E para finalizar este jantar estupendo, um café com chocolates bem especiais!

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Vinhos harmonizados durante nosso jantar:

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Restaurante maravilhoso, grandioso e especialíssimo! A comida e bebidas são impecáveis! Merece e vale cada centavo do seu preço!

Nosso agradecimento especial ao Mandarin Oriental, Hong Kong, e equipe do Xmart, especialmente ao Chef Jean Denis pelo grandioso jantar e o mimo para nosso café da manhã:

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Pierre – Mandarin Oriental, Hong Kong

Endereço: 5 Connaught Road Central, Hong Kong

Somente mediante reservas: [email protected] ou reserve online aqui.

+852 2825 4001 – site

Horário de funcionamento: almoço: segunda a sexta, 12 às 2:30pm / jantar: segunda a sábado, 6:30 – 10:30 pm. Fechado aos Domingo

Vestimenta: o restaurante convida os clientes a vestirem-se de forma elegante e que os homens usem sapatos fechados.

 

Vinícolas para visitar no Vale do Douro, em Portugal: Quinta do Noval

A Quinta do Noval é uma das vinícolas mais antigas do Vale do Douro, em Portugal, uma vez referenciada pela primeira vez em 1715. Foi adquirida em 1894 por Antônio José da Silva, que cuidou para seu desenvolvimento nas décadas seguintes, sendo adquirida, posteriormente, pelo atual proprietário Axa Millésimes. Outro ponto interessante  e também inovador, é que, em 1997, sobre a Quinta do Noval foi pioneira a centralizar todas suas atividades na região do Vale do Douro, e não apenas em Vila Nova de Gaia.

Nas suas vinhas e lagares foi produzido o Quinta do Noval Nacional 1963, eleito um dos 12 melhores vinhos do século XX pela publicação americana Wine Spectator.

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Fizemos um tour super agradável por suas dependências, inclusive, o caminho para as vinhas, lembra uma daquelas cidadezinhas europeias encantadoras! Com becos, casinhas e escadas!

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O bacana de fazer este tipo de tour, especialmente em Portugal, é porque os portugueses são muito gentis e carismáticos! Então, a visita é como se fosse uma visita em sua própria casa! O tempo todo que estivemos na Quinta do Noval, imaginávamos quando seria oferecido um café, que acabara de ser passado! Mas a verdade é que não fora servido café, mas sim especiais Vinhos do Porto para prova.

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Em um todos pontos da visita, quando fomos conhecer as vinhas e degustar as mais especiais uvas ainda no parreira, tivemos esta bela vista da paisagem formada pela Rio Douro.

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Durante a visita, tivemos a oportunidade única de experimentar as uvas mais especiais (e caras) da casa, como na foto abaixo:

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Ana Carvalho explicava cuidadosamente sobre a plantação das uvas, cuidado e colheita, que fazem da Quinta do Noval uma vinícola diferenciada em Douro.

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Paulo Russell também dava uma aula privada e especial sobre vinhos do porto para o Fábio!

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Conhecemos um pouco do local onde é, de fato, produzido o vinho. E observamos o cuidado em todo o processo, até mesmo atendendo a questões de superstições!

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Nos Lagares abaixo, as uvas aguardavam o início do processo de fermentação.

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E depois de conhecer toda a especialidade do processo de produção de vinhos na Quinta do Noval, passamos para a prova dos vinhos da casa.

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Cedro do Noval (2012): possui o nome de uma árvore plantada no terraço da Quinta do Noval. Este vinho é produzido a base de tradicionais uvas portuguesas, com uma proporção da Uva Syrah.

Quinta do Noval Douro DOC (2010), Touriga Nacional: esta uva, Touriga Nacional, é um pérola e uma das mais nobres do Vale do Douro. Vinho intenso e conseguimos imaginar o quão perfeito deve ser com uma carne assada! Perfeito!

Depois, passamos à degustação dos Vinhos do Porto. Importante mencionar que os Vinhos do Porto são vinhos fortificados, e de alto teor alcoólico. Alguns podem pensar que por ser do Porto ele será doce e “fraco”. Engana-se! Quanto mais velho, mais estas características se acentuam. Então, dá para ver dos vinhos que degustamos abaixo que, quanto mais velho, maior seu teor alcoólico, podendo chegar até a 22%.

Porto LBV-Late Bottled Vintage – 2009 (19,5%): envelhece quatro anos ou cinco em toneis, em vez de dois anos como o Vinho do Porto Vintage. Além de envelhecer  muito bem em garrafa! Ou seja, quanto mais velho, melhor é este vinho. 🙂

Porto Tawny 10 anos (19,5%): O Noval Tawny 10 anos é uma mistura de Vinhos do Porto Velhos de diferentes colheitas, que envelheceram sempre em casco de carvalho, com idade média de 10 anos.

Porto Tawny 20 anos (20,5%): mesmo procedimento do Tawny 10 anos. Entretanto, este vinho possui idade média de 20 anos, com o teor alcoólico acima de 20%!

Porto Tawny (Colheita 2000) 20,5%: Diferente do Tawny 10, 20 e 40 anos, os vinhos de Colheita possuem a personalidade do ano em que foi produzido. Cada Colheita é distinta ainda que sempre marcada pelo «terroir» da Noval. São vinhos do Portos raríssimos — entre os melhores da região do Douro

Porto Tawny (Colheita 1995) 21,5%: e como grand finale, provamos um Porto Tawny Colheita 1995. Raríssimo e especial!

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Agradecemos, uma vez mais, ao carinho da equipe Quinta do Noval, especialmente a querida Ana, que nos acompanhou durante o tour, e, claro, ao querido IVDP, que nos proporcionou uma viagem tão incrível à Portugal.

Você também pode agendar uma visita à Quinta do Noval. Envie um e-mail para [email protected] ou pelo telefone +351933770281

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Veja nossos outros posts sobre nossa press trip #Douro15:

 

Restaurante O Paparico, em Porto, excelente comida portuguesa!

Não precisamos repetir sobre a excelente culinária portuguesa, não é mesmo? Portugal é mundialmente conhecido por seu Vinho do Porto e pela deliciosa gastronomia. O Instituto de Vinhos do Douro e Porto nos apresentou três maravilhosos restaurantes, sendo que dois deles estão localizados em Porto, e um em Matosinhos, cidade bem próxima a Porto, que também vale a pena dar uma esticadinha.

Leia sobre os 10 Motivos para você conhecer Portugal.

Leia sobre Que tal conhecer a região do Vinho do Porto, em Portugal.

A Gastronomia Portuguesa sofreu influência de diversos lugares, especialmente depois que os navegadores partiam em busca do descobrimento de outras regiões, e aí, retornavam ao país com comida, especiarias, temperos, etc., que iam somando aos pratos portugueses. A comida portuguesa é sempre muito bem temperada com pimenta do reino, alho, coentro, salsa… Você observará que os portugueses fazem muito uso de pães, azeite, de queijo, vinho, bacalhau, especialmente de peixes e frutos do mar devido à extensão do país que é banhada pelo mar. Geralmente, ou quase sempre, no final de cada refeição, é servido queijo com um delicioso Vinho do Porto, seguido de uma sobremesa doce, e do café ou chá. Tudo sempre muito farto! É uma deliciosa tradição portuguesa!

O primeiro restaurante que visitamos foi tipicamente Português. Conheça um pouco sobre ele agora, e não perca tempo em incluí-lo em seu roteiro quando estiver em Porto.

O Paparico (culinária portuguesa)

Rua de Costa Cabra, 2343, Porto.

Reserve aqui.

Localização:

O o Jantar de Boas-vindas ao #Douro15 foi no renomado O Paparico, recomendado pelo Guia Michelin 2015, o que é uma grande honra para qualquer estabelecimento. Paparico significa “carícia, afago, presente dedicado a pessoa querida, iguaria saborosa, guloseima“. Ele realmente é tudo isso! E nossa primeira surpresa do dia foi que para anunciar sua chegada ao restaurante, você deve bater à porta. Para isso uma delicada Aldrava em bronze “mãos de dama”.

Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem divulgação do restaurante O Paparico
Imagem divulgação do restaurante O Paparico

Bem intimista, com salões e salas em decoração clássica, o restaurante o Paparico está localizado em um imóvel antigo que foi recuperado e recebe em torno de 40 pessoas. Enquanto eles preparam os detalhes finais de sua mesa, você aguarda no bar, pensando no que está por vir e bebericando uma bebida qualquer.

Imagem divulgação do Restaurante O Paparico
Imagem divulgação do Restaurante O Paparico

Logo, Sergio Cambas, um homem jovem e muito simpático, apresenta-se para acompanhá-lo até a mesa. Para nossa sua surpresa, ele é o proprietário do local!

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A mesa estava muito bem posta, com o menu impresso “Sampling Portugal” e exposto sob a mesa. Viveríamos ali uma pequena e intensa amostra de Portugal.

Outro ponto muito interessante do O Paparico é que cada prato servido era apresentado por Sergio Cambas (ele faz questão que todos se sintam como se estivessem em casa), e as refeições geralmente servem duas pessoas. O bacana disso é que você entra em um ambiente intimista, requintado e elegante, e esta forma de partilhar as refeições quebra aquela impressão de “muito chique”, e torna mais suave e simples seu momento.

No Menu, alguns itens com a informação de DOP (Denominação de Origem Protegida), que significa que se trata de produtos únicos, que não há no mundo outro igual, e por isso são protegidos por uma Lei da União Europeia. Geralmente são protegidos por esta Lei os Vinhos, Queijos, Presuntos, Embutidos, Azeites e Cervejas. No nosso menu, tinham três destes produtos! E realmente a impressão que tivemos era de que aquela refeição seria um momento único, e que jamais experimentaríamos outro sabor igual.

Entradas:

  • Queijo Cremoso “Azeitão” DOP (em torno de 5 Euros), produzido a base de leite de ovelha e produzido na região de Azeitão, em Portugal. Este queijo possui uma casca amarelada e seu interior é bem pastoso. É um tipo de queijo de aroma e gosto mais forte;
  • Terrina de Vitela Arouquesa, vinho do Porto e erva doce (5,50 Euros por pessoa)!
  • Salada de bacalhau com crocante de broa de Avintes, cebola e salsa (em torno de 7,50 Euros)
  • Um delicioso Ceviche de Polvo com coentro, e um ceviche de Bacalhau.
  • Salsicha defumada de Porco Preto da região de Barrancos DOP;
  • Prosciutto (um tipo de presunto curado e seco) de Porco Preto de Barrancos DOP.

**Couver por pessoa (azeitona, pães e azeite, em torno de 2,50 Euros por pessoa)

Entrada Quente:

  • Scallop grelhada com manteiga coral. Scallop é um tipo de frutos do mar, chamado “Vieira”, e estava extremamente macia e carnuda.  Esta entrada foi a única servida individual (em torno de 5 Euros).

Pratos Principais:

  • Arroz “Malandrinho” de Tamboril (Monkfish, em torno de 40 Euros), um peixe muito saboroso que às vezes é comparado com a carne de lagosta, que foi servido com um Lombo de Vitela com molho de Tutano e cogumelos (32 euros por pessoa). O molho de Tutano era de uma textura extremamente suave, e era simplesmente perfeita esta combinação! Como dizem “de comer rezando!”

Pré-sobremrsa/Sobremesa

  • Como pré-sobremesa foi servido um sorvete de cereja com uma cama de cereja seca. Delicioso!!!!!!!!! Depois, como a grand finale, foi servido uma Tart de Amêndoa com sorvete de limão e Toucinho do Céu, um delicioso doce Português, a base de ovos e açúcar.

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Os vinhos do jantar foram levados e apresentados pelo Paulo Russell-Pinto, do IVDP:

  • Quinta de Cidrô Rufete 2011 – Douro: vinho fresco, leve e aroma marcante.
  • Vinho Meruge Branco 2011 – Douro: adoramos este vinho! Super delicioso! Bem frutado e de acidez equilibrada! Aquele tipo de vinho para degustar batendo papo!
  • Quinta do Porta Grande Reserva 2000 – DOC – Douro: o Vinho de 2003! É um vinho mais complexo, para paladares mais experientes como o de nossos amigos Tom, Bill, Marie ou Ryan. Mas mesmo sem sabermos caracterizá-lo, apreciamos muito seu paladar.
  • Quinta da Gaivosa – Vinha de Lordelo – 2005 – DOC – Douro.
  • Por fim, Vinhos do Porto.

Mas a casa possui uma excelente carta de vinhos, com um grande destaque para os vinhos portugueses. Além de vinhos, oferece coquetéis, Gins, Vodkas e Whisky.

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Durante o agradável momento em que passamos no O Paparico, constamos a eficiência no atendimento de todos da casa, com o sempre tratar bem do Português. A comida muito saborosa, criativa e estritamente ligada à culinária portuguesa. Apesar de não ser um restaurante barato, acredite que será uma experiência memorável!

Já assistiram ao primeiro vídeo da nossa viagem?

 

Agradecemos ao IVDP por nos presentear e proporcionar este momento único!

 

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