Conhecendo a Região do Vale do Douro, em Portugal – Quinta do Pessegueiro – Dia 1

Como falamos anteriormente, tivemos o prazer de conhecer recentemente a única região autorizada a produzir o Vinho do Porto, que é a região demarcada do Douro, onde estivemos para a press trip #Douro15, à convite do IVDP. Antes de ler esta matéria, seria interessante você ler 10 Motivos para você conhecer Portugal e as Dicas Gerais sobre a região do Vinho do Porto.

Para quem não sabe, os Vinhos do Porto são produzidos no Vale do Douro e transportados para envelhecimento nas caves localizadas em Vila Nova de Gaia, localizada do outro lado da cidade do Porto.

Vale Douro
Vale Douro

Classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2001, a região demarcada do Douro estende-se pelo Rio Douro e seus afluentes em uma região de aproximadamente 250.000 hectares. Começa a partir de Barqueiros e se estende até Bacar d’Alva.

Região do Douro

E o que faz desta região tão especial é exatamente a capacidade do homem de produzir um vinho em um lugar tão acidentado e de tamanho declive, com pouquíssimo recurso de água e terra, além de um solo rico em xisto e granito, que, depois de tratado, acaba sendo ideal para a maturação das vinhas.

A melhor forma de conhecer a região é mergulhando no universo único de cada vinícola. E além de existirem em grandes quantidades, todas sob fiscalização do IVDP, também existem da mais familiar às mais profissionais e de um requinte que só se vendo de perto! Você pode fazer desde um tour pela adega com degustações dos vinhos da casa, como participar de um jantar, ou até mesmo pernoitar na casa de hóspede de alguma dessas vinícolas.

Partimos bem cedo de Porto com destino à primeira vinícola do plano apresentado pelo IVDP e Catavino. O trajeto durou em torno de duas horas, porque acabamos parando para fazer um pequeno lanche e fomos por um caminho que, apesar de mais bonito (N101), possui muitas curvas. Para quem costuma enjoar-se em estradas sinuosas, melhor tomar um remédio para enjoo com um pouco de antecedência.

QUINTA DO PESSEGUEIRO

www.quintadopessegueiro.com

E-mail: [email protected]

Tel. (+351) 254 422 081 – 5130-114 Everdosa do Douro/Portugal.

E chegando ao nosso primeiro destino, a Quinta do Pessegueiro, o enólogo João Nicolau de Almeida já nos esperava para conduzir a uma agradável visita, que durou cerca de uma hora e meia.

IMG_4425

A Quinta do Pessegueiro é de propriedade do francês Roger Zannier, que se apaixonou pela região, e em meados do ano de 1991, decidiu adquiri-la.

Os vinhos produzidos pela Quinta do Pessegueiro saem de três propriedades distintas, situadas na região de Cima Corgo, bem próxima a São João da Pesqueira (Quinta do Pessegueiro, do Teixeira e da Afurada). E a press trip #Douro15 foi preparada para acontecer exatamente em um dos meses mais alegres e divertidos da região, que é a época das vindimas, ou melhor, da colheita das uvas. Então, foi muito comum avistarmos pelas estradinhas do Vale do Douro caminhões transportando caixas de uvas para as adegas onde seria produzido o vinho.

A Adega da Quinta do Pessegueiro foi construída com uma tecnologia avançada, onde o prédio, bem mais novo que as demais adegas que visitamos, possui 5 níveis. Inclusive, apenas como um detalhe, a decoração e objetos de adorno são também de se admirar! Mas esta adega foi construída em níveis, para não utilizar bombas. Assim, todo o processo de produção do vinho é realizado apenas com a força da gravidade.

Outro diferencial da Quinta do Pessegueiro é que as uvas são muito bem selecionadas, e somente as melhores seguem para a produção dos vinhos, o que nem sempre acontece em outras vinícolas. E como podem ver das fotos abaixo, o sistema de limpeza é bem severo. É tudo muito limpo para garantir a qualidade do vinho.

Depois da visita com explicações bem interessantes do enólogo João Nicolau de Almeida, passamos para a prova dos vinhos, que foram no total de 6 Quinta da Pessegueira Tinto, iniciando com o ano de 2008 até 2013. Apreciamos bastante o Quinta do Pessegueiro Tinto 2011, embora seja ainda um vinho jovem.

IMG_4404

IMG_4960

A Quinta do Pessegueiro também dispõe de uma loja para aquisição de alguns produtos como vinhos, azeite e chocolate, e os preços são bem interessantes!

Depois da visita com prova de alguns vinhos da Casa, fomos para um espaço super aconchegante em uma das propriedades da Quinta do Pessegueiro, onde tivemos um delicioso almoço com uma das vistas mais bonitas da viagem! Caso vocês tenham interesse em uma experiência bem diferente e marcante, eles preparam tudo para que seu momento seja perfeito, desde que previamente ajustado por email ([email protected]).

Observamos que os Portugueses dominam a arte de servir bem! Cada uma das recepções, almoços e jantares, nos surpreendiam mais que a outro. Tudo é sempre muito farto, em muitas variedades e muito bem posto à mesa.

IMG_4981

IMG_4986

Como tira-gosto antes do almoço, inúmeras delícias como risoles de peixe, croquetes, alheiras (que é um embutido com vários tipos de carne, pão e condimentos, e se parece muito com linguiças defumadas), melão com um tipo especial de presunto e tomatinhos cereja. Os vinhos escolhidos pelo enólogo João para harmonizar com os pratos foram um Tinto Quinta da Pessegueira 2008 e 2013, um Vinho Branco Aluzé 2014, e por último o Quinta da Pessegueira Porto Vintage 2003.

Para o almoço, de entrada tivemos cogumelo com creme de queijo, servido em uma torrada, e como prato principal, um delicioso Bacalhau gratinado! O Bacalhau está quase presente nos pratos portugueses.

Iniciamos muito bem nossa viagem ao Douro!!! Deu fome por aí?

Outra tradição, em Portugal, é servir ao final de cada refeição um Vinho do Porto acompanhados de queijos. E depois disso, ou na mesma sequência uma sobremesa.  Geralmente são dois Vinhos do Porto, queijos e sobremesa. E só para entender um pouco, existem os Vinhos Portugueses de mesa (os que comumente tomamos durante nossas refeições), e o Vinho do Porto, que é servido como aperitivo, digestivo ou de sobremesa. Este último é um vinho mais fortificado, com maior teor alcoólico e mais doce. Portanto, servido em pequenas quantidades.

IMG_4422

IMG_4423
Sobremesa: Bolo de Chocolate com framboesas

DCIM108GOPROGOPR8908.

E assim, terminou nossa visita à Adega Quinta do Pessegueiro! Seguimos, então, para a experiência mais marcante da nossa viagem: a pisa das uvas, que será compartilhada em outro post!

Restaurante O Paparico, em Porto, excelente comida portuguesa!

Não precisamos repetir sobre a excelente culinária portuguesa, não é mesmo? Portugal é mundialmente conhecido por seu Vinho do Porto e pela deliciosa gastronomia. O Instituto de Vinhos do Douro e Porto nos apresentou três maravilhosos restaurantes, sendo que dois deles estão localizados em Porto, e um em Matosinhos, cidade bem próxima a Porto, que também vale a pena dar uma esticadinha.

Leia sobre os 10 Motivos para você conhecer Portugal.

Leia sobre Que tal conhecer a região do Vinho do Porto, em Portugal.

A Gastronomia Portuguesa sofreu influência de diversos lugares, especialmente depois que os navegadores partiam em busca do descobrimento de outras regiões, e aí, retornavam ao país com comida, especiarias, temperos, etc., que iam somando aos pratos portugueses. A comida portuguesa é sempre muito bem temperada com pimenta do reino, alho, coentro, salsa… Você observará que os portugueses fazem muito uso de pães, azeite, de queijo, vinho, bacalhau, especialmente de peixes e frutos do mar devido à extensão do país que é banhada pelo mar. Geralmente, ou quase sempre, no final de cada refeição, é servido queijo com um delicioso Vinho do Porto, seguido de uma sobremesa doce, e do café ou chá. Tudo sempre muito farto! É uma deliciosa tradição portuguesa!

O primeiro restaurante que visitamos foi tipicamente Português. Conheça um pouco sobre ele agora, e não perca tempo em incluí-lo em seu roteiro quando estiver em Porto.

O Paparico (culinária portuguesa)

Rua de Costa Cabra, 2343, Porto.

Reserve aqui.

Localização:

O o Jantar de Boas-vindas ao #Douro15 foi no renomado O Paparico, recomendado pelo Guia Michelin 2015, o que é uma grande honra para qualquer estabelecimento. Paparico significa “carícia, afago, presente dedicado a pessoa querida, iguaria saborosa, guloseima“. Ele realmente é tudo isso! E nossa primeira surpresa do dia foi que para anunciar sua chegada ao restaurante, você deve bater à porta. Para isso uma delicada Aldrava em bronze “mãos de dama”.

Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem divulgação do restaurante O Paparico
Imagem divulgação do restaurante O Paparico

Bem intimista, com salões e salas em decoração clássica, o restaurante o Paparico está localizado em um imóvel antigo que foi recuperado e recebe em torno de 40 pessoas. Enquanto eles preparam os detalhes finais de sua mesa, você aguarda no bar, pensando no que está por vir e bebericando uma bebida qualquer.

Imagem divulgação do Restaurante O Paparico
Imagem divulgação do Restaurante O Paparico

Logo, Sergio Cambas, um homem jovem e muito simpático, apresenta-se para acompanhá-lo até a mesa. Para nossa sua surpresa, ele é o proprietário do local!

IMG_4868

A mesa estava muito bem posta, com o menu impresso “Sampling Portugal” e exposto sob a mesa. Viveríamos ali uma pequena e intensa amostra de Portugal.

Outro ponto muito interessante do O Paparico é que cada prato servido era apresentado por Sergio Cambas (ele faz questão que todos se sintam como se estivessem em casa), e as refeições geralmente servem duas pessoas. O bacana disso é que você entra em um ambiente intimista, requintado e elegante, e esta forma de partilhar as refeições quebra aquela impressão de “muito chique”, e torna mais suave e simples seu momento.

No Menu, alguns itens com a informação de DOP (Denominação de Origem Protegida), que significa que se trata de produtos únicos, que não há no mundo outro igual, e por isso são protegidos por uma Lei da União Europeia. Geralmente são protegidos por esta Lei os Vinhos, Queijos, Presuntos, Embutidos, Azeites e Cervejas. No nosso menu, tinham três destes produtos! E realmente a impressão que tivemos era de que aquela refeição seria um momento único, e que jamais experimentaríamos outro sabor igual.

Entradas:

  • Queijo Cremoso “Azeitão” DOP (em torno de 5 Euros), produzido a base de leite de ovelha e produzido na região de Azeitão, em Portugal. Este queijo possui uma casca amarelada e seu interior é bem pastoso. É um tipo de queijo de aroma e gosto mais forte;
  • Terrina de Vitela Arouquesa, vinho do Porto e erva doce (5,50 Euros por pessoa)!
  • Salada de bacalhau com crocante de broa de Avintes, cebola e salsa (em torno de 7,50 Euros)
  • Um delicioso Ceviche de Polvo com coentro, e um ceviche de Bacalhau.
  • Salsicha defumada de Porco Preto da região de Barrancos DOP;
  • Prosciutto (um tipo de presunto curado e seco) de Porco Preto de Barrancos DOP.

**Couver por pessoa (azeitona, pães e azeite, em torno de 2,50 Euros por pessoa)

Entrada Quente:

  • Scallop grelhada com manteiga coral. Scallop é um tipo de frutos do mar, chamado “Vieira”, e estava extremamente macia e carnuda.  Esta entrada foi a única servida individual (em torno de 5 Euros).

Pratos Principais:

  • Arroz “Malandrinho” de Tamboril (Monkfish, em torno de 40 Euros), um peixe muito saboroso que às vezes é comparado com a carne de lagosta, que foi servido com um Lombo de Vitela com molho de Tutano e cogumelos (32 euros por pessoa). O molho de Tutano era de uma textura extremamente suave, e era simplesmente perfeita esta combinação! Como dizem “de comer rezando!”

Pré-sobremrsa/Sobremesa

  • Como pré-sobremesa foi servido um sorvete de cereja com uma cama de cereja seca. Delicioso!!!!!!!!! Depois, como a grand finale, foi servido uma Tart de Amêndoa com sorvete de limão e Toucinho do Céu, um delicioso doce Português, a base de ovos e açúcar.

10629702_1142424829118786_4853579882727680325_n

12063299_1142426475785288_6927396467538299851_n

Os vinhos do jantar foram levados e apresentados pelo Paulo Russell-Pinto, do IVDP:

  • Quinta de Cidrô Rufete 2011 – Douro: vinho fresco, leve e aroma marcante.
  • Vinho Meruge Branco 2011 – Douro: adoramos este vinho! Super delicioso! Bem frutado e de acidez equilibrada! Aquele tipo de vinho para degustar batendo papo!
  • Quinta do Porta Grande Reserva 2000 – DOC – Douro: o Vinho de 2003! É um vinho mais complexo, para paladares mais experientes como o de nossos amigos Tom, Bill, Marie ou Ryan. Mas mesmo sem sabermos caracterizá-lo, apreciamos muito seu paladar.
  • Quinta da Gaivosa – Vinha de Lordelo – 2005 – DOC – Douro.
  • Por fim, Vinhos do Porto.

Mas a casa possui uma excelente carta de vinhos, com um grande destaque para os vinhos portugueses. Além de vinhos, oferece coquetéis, Gins, Vodkas e Whisky.

12069008_1142421772452425_8127972052783862443_o

12118626_1142425252452077_8580196853479373848_n

Durante o agradável momento em que passamos no O Paparico, constamos a eficiência no atendimento de todos da casa, com o sempre tratar bem do Português. A comida muito saborosa, criativa e estritamente ligada à culinária portuguesa. Apesar de não ser um restaurante barato, acredite que será uma experiência memorável!

Já assistiram ao primeiro vídeo da nossa viagem?

 

Agradecemos ao IVDP por nos presentear e proporcionar este momento único!

 

Que tal conhecer a região do Vinho do Porto, em Portugal?

IMG_5690[1]O Vinho do Porto é considerado um dos melhores do mundo. Especialmente licoroso, é diferenciado por seu alto teor alcoólico (de 19% a 22%), por seu aroma e sabor, além de sua doçura e diversos tipos de cores. E diferente do que a gente imagina, o Vinho do Porto pode ser muito doce, doce, meio seco e extra-seco. Pode ser no estilo Ruby (que pode ser Ruby, Late Bottled Vintage – LBV e Vintage), Tawny, Branco e Rosé, e ainda ser envelhecido em garrafas ou em madeiras.

Os Vinhos do Porto somente podem ser produzidos na região Demarcada do Douro, localizada em Portugal, cuja qual é regulamentada e fiscalizada pelo Instituto de Vinho do Douro e Porto – IVDP, localizado em Porto, Portugal.

E nós, do Blog Viagens e Vivências, fomos convidados por este órgão para participar da press trip #douro15, juntamente com três especialistas em vinhos e gastronomia (Tom Firth e Marie Asselin, do Canadá, e Bill Ward, dos Estados Unidos). Também juntou-se a nós Paulo Russel-Pinto, do IVDP, e organizando todo o passeio, logísticas, etc., Ryan Opaz, da Catavinoque realiza este tipo de tour e é extremamente profissional e competente.

Foram seis dias de viagem e voltamos encantados, apaixonados por Portugal, e pensativos no porquê de ainda não termos visitado o país. Leia sobre 10 Motivos para você conhecer Portugal.

  • O Vale do Douro

A região Demarcada do Douro é a única região do mundo autorizada a produzir o Vinho do Porto. É uma das regiões de vinhos mais bonitas que já visitamos, e merecedor do título de Patrimônio Mundial pela Unesco. Como nos disse o Paulo Russell-Pinto, do IVDP, “Dramatic”! É uma paisagem dramática, que você não cansa de admirar!

A paisagem do Vale do Douro é composta pelo Rio Douro, pela paisagem natural e pela transformação do homem. E neste local é possível visitar tanto as quintas (nome dado as fazendas onde são plantadas as uvas), quanto as adegas (lugar onde os vinhos são produzidos). Você tem possibilidade ainda de degustar, almoço ou jantar, fazer passeios de barco, desde o mais simples aos mais sofisticados, incluindo refeições completas, e ir de trem até a cidade de Pocinho, um dos pontos mais distante de todo o Vale Douro.

A região Demarcado do Douro é dividida em três partes: Baixo Corgo, onde está localizada a cidade de Régua; Cima Corgo, onde está localizada a grande maioria das vinícolas e as cidades de Pinhão e S. João da Pesqueira; e o Douro Superior, onde está localizada Pocinho. É possível fazer todo o trajeto de trem, de barco, ou de carro.

Visitamos as três partes, mas nos hospedamos na região do Baixo Corgo e em Cima Corgo. Vamos passar todas as opções de hospedagem, quando postarmos os passeios que fizemos dia-a-dia.

  • Por quê visitar a região do Douro?

Você pode pensar: “mas eu nem sou tão fã de vinho do Porto!” Pois é… mas visitar o Vale do Douro é mergulhar no mundo dos vinhos de mesa e do Porto, gastronomia, cultura e paisagens incríveis! Planejando adequadamente sua viagem, você terá dias incríveis!

  • Como é a melhor forma para visitar a região?

Depois da nossa viagem, chegamos à conclusão de que é melhor iniciar a visita em Porto, no próprio IVDP. Pois, assim, você terá uma noção geral da história dos vinhos, do Instituto e da região do Douro. Depois, siga para o Vale do Douro, passando por algumas vinícolas, adegas e quintas, com possibilidade de degustação dos vinhos, almoço, passeio de barco e de trem. E por fim, finalize novamente em Porto, com as provas de Vinhos do Porto nas Caves, que estão localizadas do outro lado do Rio Douro, em Vila Nova de Gaia.

Você pode fazer três paradas no seu roteiro: Régua, Pinhão e Pocinho. Em Régua e Pinhão, você encontra diversas opções de hospedagem. Pocinhos é mais distante das demais, possui menos vinícolas, mas vale muito a pena fazer o passeio de Trem até a estação, e ir curtindo a paisagem belíssima no entorno ao Rio Douro.

De carro: você pode alugar um carro em Porto, e seguir a partir de Porto. Mas as estradas na região do Vale Douro são bem estreitas e exigem um pouco mais de experiência, já que possuem muitas curvas, e às vezes pode acontecer de ser mais difícil encontrar alguma vinícola (apesar de todas terem placas bem visíveis).

Com a Catavino: se você não quiser trabalho algum, contrate os serviços do Ryan e da Gabriela! São extremamente competentes, pontuais e conhecem muito bem a região. Eles fazem a viagem com grupos de até 10 pessoas, e apesar deles serem Americanos, falam bem o português.

De Trem: Você pode ir de trem, a partir de Porto (estação Campanha ou São Bento) com destino a Régua, sua primeira parada, através da Comboios de Portugal. Depois partir até Pinhão, e por fim Pocinho. O primeiro trecho possui mais horários, já no segundo e terceiro trecho, os horários ficam mais escassos.

Ou, ainda, de Barcos/Cruzeiros: Vários tipos de Cruzeiros são realizados na região. De Porto a Régua, de Régua a Pinhão, e de Pinhão a Pocinhos, ou de Porto-Pocinhos-Porto.

  • Quando visitar a região? 

Eles costumam brincar que existem duas estações: o inverno e o inferno, que é o verão. O verão costuma ser bem quente, e o inverno, apesar de muito frio, nada ao ponto insuportável de atrapalhar sua viagem. Então, é bom visitar Portugal o ano inteiro. As épocas mais sugeridas são de maio a outubro. Ocorre que setembro é a época das vindimas (colheitas das uvas) e é uma excelente época para sua viagem, já que você pode, até mesmo, participar da festa da colheita, ou agendar com alguma vinícola esta experiência.

Tivemos sorte de ter dias de sol, temperatura agradável e nenhuma nuvem no céu!

  • Quanto tempo ficar?

Só na região do Vale do Douro ficamos por 3 dias. É um tempo razoável para conhecer a região. Esta quantidade de dias, é para conhecer a região do Vinho do Porto, incluindo a História no IVDP em Porto + as Vinícolas no Vale Douro+ Provas nas Caves de Porto.

Sugestão bem simplista (vamos fazer um detalhado) de roteiro de 6 dias na região do Vinho do Porto:

  • Dia 1: Porto: Conheça o IVDP, tour por alguns pontos turísticos de Porto e aproveite para fazer o Taste Porto Food Tours;
  • Dica 2: Régua (conheça a cidade e escolha duas vinícolas da região), pernoite na cidade;
  • Dia 3: Pinhão (passeio de barco e conheça duas vinícolas da região), pernoite na cidade;
  • Dia 4: Passeio de trem até Pocinho, conheça uma vinícola da região, volte para Pinhão, pernoite na cidade;
  • Dia 5: Regresso a Porto, Tour por alguns pontos turísticos da cidade, e Visita às Caves do Vinho do Porto, com degustação;
  • Dia 6: Tour pela região de Vila Nova de Gaia e Porto.

Para mais dicas do Vale do Douro, acesse o site Segredos de Viagens.

A Anna Cláudia do Blog Mala de Viagem fez um roteiro muito bacana pelo Vale do Douro. Confira clicando AQUI.

Nos próximos posts, daremos todas as informações referente aos passeios que realizamos em vinícolas, de trem, de barco.

Translate »