Já pensou em conhecer a Transfagarasan Road, uma das estradas mais impressionantes do mundo?
Quem nos acompanha desde o começo do Blog, sabe que amamos pegar uma estrada. Principalmente quando ela é daquelas estradas de cair o queixo! Já passamos por muitas deste tipo como: a Hwy 1, na California; a Garden Route, na África do Sul; a Niagara-on-the-Lake, no Canadá; também tinha estradas belíssimas entre Salzburgo e Hallstatt, na Áustria, no interior da Inglaterra, Bélgica e Holanda. Mas a Transfagarasan nos hipnotizou de uma tal maneira, a começar pela vontade de conseguir falar corretamente o seu nome.
Onde está localizada a Transfagarasan:
Antes de contar sobre a grandiosidade da construção desta estrada, é importante saber sobre sua localização. A Transfagarasan (7C) está localizada na Romênia, sendo que começa na região de Arges e segue, em quase 92Km, até Sibiu.
No mapa baixo, via satélite, dá para ver nitidamente as montanhas que a Transfagarasan corta, e todo o seu contorno sinuoso que faz com seja uma obra incrível, ou seria uma verdadeira “loucura de Ceaușescu?
História da Transfagarasan (Transfăgărășan)
A Transfagarasan foi construída no início da década de 1970 até meados de 1974, com o objetivo de ser uma rota militar estratégica, para unir as duas regiões do país: a Transilvânia com a Valáquia. Naquela época, a Romênia era governada pelo comunista Nicolae Ceausescu que, temendo a invasão da então Checoslováquia, queria garantir um acesso militar mais rápido entre as montanhas.
E o mais interessante é que se trata de uma estrada pavimentada que sobe uma altitude de 2.042 metros, cheia de curvas e cortando os Cárpatos, em meio aos picos Moldoveanu e Negoiu, das Montanhas Fagarás. Como a estrada foi construída para ser rota de veículos de guerra (motivo pelo qual é pavimentada), ela é bastante sinuosa, tornando a subida mais branda.
Para a construção da Transfagarasan foram utilizados, na grande maioria, militares, que sem experiência, acabaram morrendo durante a obra 🙁
Mas mesmo com o passar dos anos e com a queda do Comunismo no país, a Transfagarasan ainda continua sendo utilizada como rota, mas acabou se tornando um dos principais destinos para viajantes e aventureiros que pretendem cruzá-la seja através de caminhada, de bicicleta, motos, teleférico, ou como nós dois fizemos, de carro!
Quando visitar a Transfagarasan
Infelizmente a rota não fica aberta durante todos os meses do ano, ao contrário, ela permanece fechada por oito meses, do final de outubro ao final de junho (inverno e primavera), em um trecho de aproximadamente 27km, diante da quantidade de neve, deslizamento de rochas, avalanches, etc., ou seja, por questões de segurança.
Então, se quiser fazer o trajeto caminhando, de bicicleta, moto ou carro, como nós fizemos, você deve ir do final de junho ao final de outubro.
Para ver a data correta do fechamento da Transfagarasan, clique AQUI.
Conhecendo a Transfagarasan
Visitamos a Transfagarasan durante o mês de setembro, ou seja, final de inverno começo de outono. As temperaturas estavam bem amenas, mas mesmo assim, eu já sabia que era obrigatório levar um casaco para a Transfagarasan. No ponto mais alto da rota, que é em Balea Lac, a temperatura cai muito, e mesmo com casaco, eu senti bastante frio.
Então, a primeira coisa que você deve se preparar é: para não sentir frio, leve o agasalho!
Apesar de ser possível fazer toda a rota durante um dia, pois sua extensão é de aproximadamente 90Km, nós optamos por fazer somente a metade do trecho, até por que nem tínhamos muito tempo para fazer toda a rota (claro que a gente não ia ter mesmo! A Romênia possui muitos Castelos, Fortalezas, Igrejas Fortificadas… a cada esquina parávamos para tirar fotos das belíssimas paisagens e construções que avistávamos pelo caminho).
Nosso trajeto foi a partir do cruzamento entre a DN1 e Sibiu (que é considerado o final da rota, mas que a gente acreditava que era o começo), de onde seguimos até Balea Lac, o ponto que proporciona uma vista incrível da estrada e sua sinuosidade. Abaixo, a foto do começo do nosso passeio pela Transfagarasan:
Início da Transfagarasan, na Romênia
Como dá para ver da foto acima, o viajante que começa a rota não tem muita noção de sua grandiosidade. No ponto da foto, e com a nebulosidade, não conseguíamos entender como a Transfagarasan poderia cortar as montanhas e fazer aquela forma que vimos nas fotos. Tentava enxergar e nada! Com uns 10 minutos de trecho, começamos a ver somente árvores e muitos pinheiros!
Pela Transfagarasan, na Romênia
Pela Transfagarasan, na Romênia
Para terem um pouco da ideia do quanto a Transfagarasan sobe pelas montanhas, observe as fotos acima e veja que começamos bem aos pés das montanhas, e na foto à direita, já tínhamos subido bastante, mas ainda não tínhamos chegado nem na Balea Cascada.
Ao longo da estrada tem alguns poucos pontos para observatório (lembre-se que ela foi construída para ser uma rota militar), e algumas mesas para piquenique. Na verdade, vimos estas mesas em vários pontos da Romênia.
Balea Cascada:
Foi o primeiro ponto que paramos, e até então, eu não entendia aonde poderia ter a paisagem daquelas fotos que via na internet. Confesso que achei que poderia estar na rota errada, já que a internet (e consequentemente o GPS) pegava muito mal durante o trajeto (para dizer que não pegou).
Pela Transfagarasan quase chegando em Balea Cascada
Estacionamos nosso carro logo que vimos o estacionamento, e tentamos ver a possibilidade de andar no teleférico (telecabine) que vai de Balea Cascada até Balea Lac, em torno de 3.700m. Gente, sério! É um trecho muito alto e longo! E como não tinha a quantidade de pessoas necessária para fazermos o passeio naquele momento, e a gente não podia esperar por mais visitantes (e eu também não queria!), acabamos não fazendo.
Teleférico na Transfagarasan, na Romênia
Ocorre que em maio deste ano (2017) teve um acidente com os dois teleféricos que acabou machucando alguns turistas, e desde então, não tenho certeza da data exata, mas os teleféricos estão fechados.
Olhando na foto acima, vocês devem pensar que nem parece tão alto, mas do ponto alto da Transfagarasan, na Balea Lac, vocês vão entender a extensão deste teleférico.
A partir dali, você pode fazer uma curta caminhada até a Balea Cascada, uma cachoeira que dá para ver ao fundo da foto acima. Preferimos não ir até lá, por que já estava ficando tarde, e não teríamos muito tempo para chegar até o topo.
Depois de não conseguir fazer o passeio no teleférico, continuamos nosso trajeto, e o clima foi ficando péssimo. Eu não conseguia acreditar que o tempo estava tão ruim, que tinha tanta neblina, e que eu não ia conseguir ver a estrada como tinha visto tantas fotos na internet. Estava arrasada!
Observe na foto abaixo, à esquerda, dá para ver a altura que já tínhamos subido, pois lá em baixo, aonde tem umas casinhas, é ponto do teleférico da foto acima! Lembrando que a gente já tinha subido muito antes de chegar na Balea Cascada.
Neblina na Transfagarasan, na Romênia
Neblina na Transfagarasan, na Romênia
Depois da foto acima, à direita, eu já não tinha mais qualquer esperança de que veria algo, o “tal do trecho da foto” não chegava e já considerava nosso dia como “perdido”, pois não teria mais nenhum dia disponível para voltar ali.
E como um passe de mágica, depois daquela neblina forte (que tivemos que redobrar o cuidado), a visibilidade retornou, e ficamos diante do começo da estrada sinuosa que via nas fotos. Lembrando que a Transfagarasan não é somente este trecho, ela tem quase 92 km, mas este era o trecho mais cênico e incrível que queria visualizar.
Lembra o teleférico que vimos lá em Balea Cascada? Olhe ele aí na foto! É ou não é alto?
Vista da Transfagarasan, na Romênia
Neste trecho da Transfagarasan, existem alguns pontos de parada e observação. Na verdade, alguns deles são feitos pelos próprios turistas que estacionam fora da pista para tentar tirar a melhor foto!
Vista da Transfagarasan, em Balea Lac
Vista da Transfagarasan, em Balea Lac
A vista é realmente impressionante!
Selfie na Transfagarasan, na Romênia
Optamos por deixar o carro no estacionamento do Balea Lac (pagamos em torno de 5 Reais), e caminhamos um pouco pelo entorno ao lago. É lá que existe, durante o inverno, o Hotel de Gelo, mas que também funciona (sem ser de gelo) em outras temporadas do ano, veja AQUI. Não ficamos lá, mas acho que vale a pena pensar na possibilidade! Veja mais sobre o Cabana Balea Lac clicando AQUI.
Estacionamento do Balea Lac, na Transfagarasan
O Balea Lac um lago glaciar belíssimo!! Estonteante! Nem dá para acreditar na altitude em que este lago foi formado. Mas como falamos acima, é possível apenas visitá-lo em algumas épocas do ano pelo risco de acidente com avalanches, deslizamento, etc. Então, para chegar lá durante o inverno, somente através do Teleférico, que está temporariamente fechado (pelo menos na data deste post, novembro/17). É bom checar a informação antes de viajar ([email protected]).
Balea Lac, na Transfagarasan
Balea Lac, na Transfagarasan
Balea Lac, na Transfagarasan (e ao fundo o Chalé Balea)
Então, a nossa visita à Transfagarasan foi entre Sibiu até Balea Lac. Mas você pode continuar a rota e visitar outras partes consideradas muito bonitas também, como a barragem, que por sinal, é altíssima. Você só vai precisar de um pouco mais de tempo!
Conhecer países da Europa que não aderiram a zona do Euro é uma excelente opção! Ainda mais em época de crise, onde nossa moeda está tão desvalorizada. Neste contexto e prevendo que a economia ficaria ainda mais difícil em 2016, em outubro de 2015, adquirimos nossas passagens para Sófia, na Bulgária, que apesar de fazer parte da União Europeia, ainda não aderiu à zona do Euro. No começo, com os 15 dias que teríamos, pensamos em fazer uma road trip pela Sérvia, Bulgária e Romênia. Mas mesmo com a falsa impressão de que viajar pela Europa é perto (o que na verdade, nem sempre é), acabamos desistindo e ficando somente com a Bulgária e Romênia.
Mas quem já acompanha nossas road trips, sabe que a gente nunca passa pelo mesmo caminho na volta, a não ser a cidade de chegada e partida da viagem (também gostamos de fazer com saída e retorno na mesma cidade, por que as taxas de devolução em outra cidade ou país costumam ser bem caras). Tentamos sempre fazer um roteiro que fique omo um círculo e jamais repetir o caminho. Mas desta vez, isso foi meio complicado, pois nos tomaria mais tempo que se voltássemos pelo mesmo caminho. Então, decidimos voltar pelo mesmo caminho e pernoitar em Bucareste, antes de voltar para Sófia.
Nosso roteiro ficou assim:
Dia 1: Sófia, Bulgária
Dia 2: Sófia, Bulgária
Dia 3: Rila, Bulgária
Dia 4: Ida de Sófia, na Bulgária, para Bucareste, na Romênia
Dia 5: Bucareste, Romênia
Dia 6: Bucareste, Romênia
Dia 7: Constanta (ou Constança), Romênia
Dia 8: Ida de Bucareste para Brasov, com parada em Snagov; resto do dia em Brasov, Romênia
Dia 9: Brasov, Romênia
Dia 10: Rasnov e Bran, Romênia
Dia 11: Codlea, Fagarás e Transfagarasan, Romênia
Dia 12: Sighisoara, Romênia
Dia 13: Sibiu, Romênia
Dia 14: Volta para Bucareste, passando por Zarnesti e Sinaia
Dia 15: Volta de Bucareste para Sófia, Bulgária
Os únicos dias que ficamos o dia todo na estrada foram no dia 4 e no dia 15, pois a distância era muito longa e contando as paradas para lanche, almoço, passamos praticamente o dia todo na estrada, sem nenhuma atividade ou visita a algum determinado ponto.
Bulgária:
Visitamos as cidades de Sófia e Rila. Mas vale muito a pena conhecer a cidade de Plovdiv.
Idioma: Búlgaro (mas na maioria dos bares, restaurantes e hotéis fala inglês)
Moeda: Lev Búlgaro, sigla BGN, que atualmente está em torno de 1 BGN = R$ 2,00 (em setembro/16).
Fuso Horário: 6 horas em relação ao horário de Brasília.
Comida Típica: Shopska (uma salada a base de pepino, tomate, pimentões, cebola e queijo; Ayran (bebida refrescante à base de iogurte, água e sal); Baklava: pastel de massa folhada, com nozes trituradas, banhando em uma calda de xarope ou mel.
Destaques: bebidas e comidas com excelente preço! As lojas também colocam produtos com preços muito convidativos. Ponto negativo: muitos fumantes por todos os lados.
Romênia:
Visitamos as cidades de Bucareste, Constanta, Snagov, Brasov, Bran, Rasnov, Codlea, Fagarás, Sibiu, Sighisoara, Zarnesti e Sinaia. Quem estiver com mais tempo, vale a pena conhecer Alba Iulia, Turda, Timisoara, e a Cascata Bigar, próxima à cidade de Poneasca.
Idioma: Romeno e grande maioria também fala francês (mas na maioria dos bares, restaurantes e hotéis fala inglês)
Moeda: Lei Romeno, sigla RON, que atualmente está em torno de 1 RON = R$ 0,80 (em setembro/16).
Fuso Horário: 6 horas em relação ao horário de Brasília
Comida Típica: Ciorba (uma sopa bem temperada); Sarmale (carne de porco moída e misturada com arroz, ervas, enrolada em folhas de repolho); Tochitura (carne cozida com cebolas); Mici ou Mititei (carne moída bem temperada, em formado de rolos, servida assada – muito suculenta! Deliciosa!!!); a sobremesa chama-se Papanasi (bolinho feito de queijo cottage, com creme de queijo e geleia, em torno de 1.000 calorias!!!).
Destaques: excelente preço para as bebidas e comida, e tudo bem servido. Ponto negativo: conexão na internet e atendimento meio devagar e mau humorado na maioria dos restaurantes, bares, cafés, etc.
Dirigir na Bulgária e Romênia
Alugamos o carro do Brasil (para alugar um carro clique AQUI, você não paga nada a mais por isso, e nós recebemos uma pequena comissão, que ajuda na manutenção do blog.), e programamos para buscá-lo no dia que seguiríamos viagem para Bucareste, na Romênia. Não justificaria alugar carro em Sofia, na Bulgária, se a maioria das atrações concentrava no Centro Histórico da cidade, onde faríamos tudo a pé. E para ir até o Monastério de Rila, fechamos com uma empresa diretamente no Hotel.
Apesar de estarmos com nossa PID – Permissão Internacional para Dirigir, não foi solicitada. Apenas pediram nossa carteira de motorista aqui do Brasil, além do passaporte.
As estradas são relativamente boas. Mas bem inferiores da qualidade das que já tivemos o privilégio de dirigir. Para quem quiser cruzar a fronteira da Bulgária e Romênia de carro, é importante saber que, mesmo sendo países da União Europeia, tivemos que apresentar passaportes e esclarecer algumas dúvidas para os policiais. Achamos bem diferente isso, por que já atravessamos a fronteira de outros países na Europa, também da UE, e não teve nada de parada, checagem de passaporte e carimbo de imigração.
Outro ponto bem chatinho disso é que a fila é extensa! Quando você coloca a cidade de Bucareste no GPS, dois caminhos são mostrados. Um deles possui travessia de balsa, e outro, o mais comum, é pela cidade de Ruse (Bulgária) e Giurgiu (Romênia),
Quando se aproximar da fronteira, é possível avistar a fila de caminhões e carros. É bom seguir o fluxo dos carros, por que os caminhões e carretas ficam mais tempo parados para a checagem. E a passagem para veículos e caminhões é diferente. E antes da fronteira ainda, mas já nesta “bagunça”, devemos pagar um pedágio de 4Lev (lembrando que pagamos em Lev por que estávamos saindo da Bulgária). Depois passamos na imigração, eles pediram passaportes e documentos do carro. Depois disso, mostraram um guichê para pagarmos o “Viniete”, uma taxa de 31,23Lei, para circularmos na Romênia durante 30 dias. O recibo colocamos junto com o documento do carro.
Na volta, o mesmo procedimento, mas pagamos o pedágio na moeda Romana (8Lei) que é mais ou menos o mesmo valor da taxa da Bulgária. Depois fila para imigração, carimbos e ok.
Notamos que a Fronteira na parte da manhã é mais vazia que a parte da tarde.
Combustível tanto na Bulgária quanto na Romênia é caro. O preço dos postos da cidade são mais em conta que os preços dos postos de estrada. Então, melhor se precaver e abastecer na cidade.
Os postos de combustível sempre tem um atendente para auxiliar no abastecimento.
Estacionamento público não é caro, e é muito comum as pessoas pararem sobre os passeios. Mas confirme se naquele local é realmente permitido estacionar o veículo no passeio, para evitar qualquer reboque indesejado.
🙂
Internet Easysim4u
Tivemos a Easysim4u como nossa parceira nesta viagem. A internet na Bulgária é ótima! Mas na Romênia infelizmente não é boa, até mesmo em WiFi de bares, restaurantes, etc., mal conseguíamos acessar nossas redes sociais. Entretanto, tivemos sorte que pelo menos o Google Maps conseguíamos carregar e pesquisar os locais que iríamos (mas bem devagar e diferente da Bulgária).
Falaremos em um post sobre como funciona este chip, quanto custa e onde comprar. Logo compartilharemos AQUI.
Seguro de Saúde/Viagem:
Você pode contratar seu Seguro de Saúde/Viagem AQUI. Você não paga nada a mais por isso, e nós recebemos uma pequena comissão, que ajuda na manutenção do blog.
Sobre as cidades que conhecemos:
Sófia, Bulgária (veja nosso post sobre a cidade AQUI:
É a capital da Bulgária e uma cidade surpreendente! É impossível não se apaixonar pelos arquitetura antiga, os templos religiosos, a montanha Vitosha sempre imponente vigiando a cidade, e a charmosa Vitosha Boulevard, cheia de lojas, bares, cafés e restaurantes. A cidade quer o título de Capital Europeia da Cultura 2019, é uma fusão entre o oriente e o ocidente.
Boulevard Vitosha
Rotunda de St. George
Quantos dias ficar? De 2 a 3 dias, contando um dia para fazer um bate-volta a Rila. Se for à Vitosha Moutain pode incluir mais um dia. Também existem passeios de um dia em Plovdiv, colocaremos todas as informações no post detalhado da cidade de Sófia.
Onde se hospedar? Ficamos hospedados no Best Western Art Plaza Hotel, com excelente localização: em uma rua paralela à Vitosha Boulevard, em pleno centro histórico, de onde conseguimos fazer tudo a pé! O café-da-manhã é satisfatório com algumas comidas locais, além de pães, croissants, frutas, ovos, queijos, presunto, bacon, sucos, iogurte, café, chá, geleias e cereais. O nosso quarto não era tão grande, mas com uma janela bem ampla com vista para a charmosa rua onde está localizado. Os funcionários também são muito educados e atenciosos. (Se reservar pelo link
Principais atrações: Catedral de Alexander Nevsky, Igreja de Boyana, Russian Church, Teatro Ivan Vazov, Rotunda de St. George, Igreja de Sta. Sofia, Sofia Sinagogue, Vitosha Boulevard, Casa de Banho Mineral Público, Mercado Central, Igreja de St. Petka e a Praça do Palácio Nacional da Cultura.
Passeios que valem a pena fazer em Sofia e a partir de Sofia: Free Tour Sofia, Vitosha Mountain, Monastério de Rila, Plovdiv.
O Monastério de Rila é o atrativo que conduz milhares de turistas à Bulgária, e é muito especial por todos o Búlgaros. Mas não é para menos, pois trata-se do maior e mais famoso mosteiro da Igreja Ortodoxa na Bulgária, honrosamente declarado como Patrimônio Mundial da Unesco. Está localizado a aproximadamente 130 km de Sófia, e a maioria dos turistas faz o passeio conjugado com a Igreja Boyana, que foi o que fizemos.
Bucareste, Romênia:
Bucareste é a capital da Romênia, já foi conhecida como a Pequena Paris do Leste Europeu, é palco de grandes obras comunistas, como o Palácio do Parlamento, além das grandes e vastas avenidas ao longo da cidade. O Centro Histórico ainda concentra grande quantidade de prédios de arquitetura antiga, mesmo com alguns prédios em flagrante destruição. A cidade de Bucareste também é famosa por suas festas alegres e eletrizantes! 🙂
Quantos dias ficar? De 2 a 3 dias pode ser suficiente. Bucareste possui uma infinidade de museus, então caso pretenda visitar muitos deles, é recomendável adequar a quantidade de dias. Por exemplo: gastamos um período da manhã para visitar o Museu Militar, e um período da tarde para realizar o tour guiado no Palácio do Parlamento.
Onde se hospedar? Ficamos hospedados em dois hotéis diferentes na cidade, ambos da Rede Accor. O primeiro, o Ibis Bucuresti Palatul Parlamentuliu, adoramos tanto a localização quanto suas dependências. O hotel está localizado em frente ao Palácio do Parlamento, e a 20 minutos de caminhada do Centro da Cidade (nós achamos bem pertinho!). Já o segundo, Ibis Bucuresti Gara de Nord, está localizado ao lado da estação de trem. Mas sua qualidade é bem inferior que o primeiro. Bem mais básico que o conceito Ibis que estamos acostumados, mas com o preço muito bom na diária. Ficamos hospedados neste último hotel apenas por uma noite, quando já estávamos de retorno para Sófia, na Bulgária.
Principais atrações: ruas do Centro Histórico, Palácio do Parlamento, Heraustrau Park, Stavropoleos Monastério, Curtea Veche, Arco do Triunfo, Museu da Vila e Museu Militar.
Constanta (ou Constança), Romênia
Constanta ou Constança é uma cidade do litoral da Romênia, banhada pelo Mar Negro, e é um dos principais destinos dos romenos no verão. Localizada a 225 km de Bucareste, com acesso por uma excelente rodovia duplicada, a qual percorremos ao longo de duas horas e pouquinho. As praias de Constanta são diferente das que estamos acostumados: areia mais escura, cheia de conchinhas, mas a água bem clara e calma! A principal praia e a mais badalada chama-se Mamaia Beach, que é dividida por vários beach clubs. Mas não é só a praia que chama a atenção, o centro histórico é muito charmoso, e o Constanta Casino (que já não funciona mais) garante uma belíssima fotografia da cidade!
Constanta Casino
Principal praia: Mamaia Beach.
Snagov, Romênia:
Snagov é uma cidade localizada a aproximadamente 45 km de Bucareste. Tem basicamente uma atração, o motivo da nossa visita. É nesta pequena cidade que está localizado o Monasteiro Snagov (Snagov Monastery), onde supostamente estão enterrados os ossos de Vlad Tepes, o Empalador, também conhecido como “Drácula”. O Monastério fica em uma pequena ilha, acessível por canoas ou uma pequena passarela de pedestres. Valeu muito a pena a visita (que não é nada demorada) e fica a caminho de Brasov, a cidade porta de entrada para a Transilvânia.
Snagov Monastery
Brasov, Romênia (Transilvânia)
Brasov é a porta de entrada para a Transilvânia, e foi a primeira cidade que conhecemos dessa famosa região da Romênia, e foi onde estabelecemos a base da nossa viagem para as demais cidades. A cidade é uma graça e uma das que mais gostamos da viagem. É uma cidade grande, mas seu Centro Histórico faz parecer que você está naquelas cidades pequeninas! Ainda tivemos a grande chance de participar da Oktoberfest Brasov, que acontece no mês de setembro, mas foi um evento incrível! Curtimos muito tanto o shows, quanto a cerveja e os petiscos. 🙂
Quantos dias ficar? A menos que você vá no inverno para curtir a estação de esqui, um dia inteiro é suficiente para conhecer a cidade.
Onde se hospedar? Ficamos hospedados no Hotel Brasov, localizado fora do centro histórico, mas perto o suficiente para irmos a pé. Destaque para a limpeza e espaço do quarto!
Principais atrações: Piata Sfatului, Old Town Hall, Igreja Negra (Black Church), Strada Sforri (ou rua da corda), Teleférico até Tampa e as Fortificações da cidade.
Brasov vista de Tampa
Bran, Romênia (Transilvânia)
É um dos lugares mais procurados na Transilvânia, já que é onde está localizado o Castelo de Bran, ou mais como é mais conhecido “Castelo do Drácula”. Fica localizado a menos de 30 km de Brasov, e dá para conhecer no mesmo dia a Fortaleza de Rasnov, localizada na própria estrada que conduz ao Castelo. Mas só para adiantar: o Castelo não é do Drácula nem de Vlad Tepes. Acredita-se que o Castelo de Bran foi uma das inspirações de Bram Stocker para a história do Vampiro Drácula. No post específico da nossa visita, contaremos mais detalhes sobre Vlad Tepes e o personagem criado pelo escritor, que acabou sendo o motivo para que a região da Transilvânia ficasse tão conhecida.
Castelo de Bran (ou Castelo do Drácula)
Rasnov, Romênia (Transilvânia)
O principal motivo de conhecermos Rasnov foi para visitar sua Fortaleza, que de longe já se avista da estrada. Algumas pessoas citam o local como Castelo, mas na verdade, trata-se de uma Fortaleza. O que chama muito a atenção é local aonde está localizada e a curiosidade tentando de como se chega lá. No post específico, contaremos todos os meios para se chegar lá. A Fortaleza de Rasnov foi construída no século XIII, e tinha como função proteger os camponeses que trabalhavam nas proximidades das invasões e saqueamentos inimigos (Tártaros e Turcos). O lugar é simplesmente incrível!
Fortaleza de Rasnov
Codlea, Romênia (Transilvânia)
Na verdade, Codlea não estava em nosso roteiro. Mas como estava no caminho para a Transfagarasan, que também passa pela cidade de Fagarás, decidimos conhecer e visitar uma das Igrejas Fortificadas do País, e foi ótimo!!!! A Briserica Evanghelica Fortificata Codlea (Igreja Evangélica Fortificada de Codlea) foi construída no século XII e está bem preservada! Este tipo de Igreja tem mais de 200 na Romênia, sendo que sete delas foram declaradas como Patrimônio Mundial da Unesco.
Briserica Evanghelica Fortificata Codlea
Fagarás, Romênia (Transilvânia)
A cidade de Fagarás está no caminho para a Transfagarasan e Sibiu. E querendo ou não, você estará de frente com uma Catedral incrivelmente impressionante: Catedrala Sfântul Ioan Botezătorul ou Catedral de Fagarás. A Catedral, por si só, já vale a visita! Mas nem é a Catedral o ponto forte da cidade, e sim a Fortaleza de Fagarás, considerada uma das mais fortes do país. No Século XII, uma Fortaleza de Madeira foi construída no local, mas infelizmente queimada pelos Tártaros em 1241 (ôh povinho, viu!!!!). Então, foi ampliada no século XV e XVI. E em 1948, tomada por Comunistas, tornou-se Prisão Política e posteriormente, com a queda do comunismo no país, tornou-se um museu. O lugar é tão diferente que até forca tem no pátio. Tenso!
Fargaras Fortress (Fortaleza de Fagaras)
Transfagarasan (Transilvânia)
Sabe aqueles lugares que te fascinam desde o primeiro em que é visto? Foi assim com a Transfagarasan, considerada uma das estradas mais bonitas e incríveis do mundo. A estrada foi construída para ser uma rota estratégica militar. Mas na verdade, a gente acha que foi construída para te impressionar! Trata-se de uma estrada bastante sinuosa, que atinge mais de 2.000 metros de altitude em uma paisagem de tirar o fôlego!
Transfagarasan
Balea Lac
Você pode ver a estrada da foto e pensar assim: o que tem demais? Inicie o caminho para chegar neste ponto que tiramos a foto e entenderá!
Sighisoara, Romênia (Transilvânia)
Sighisoara é uma das cidades medievais mais belas, conservadas e importantes do mundo, declarada como Patrimônio Mundial da Unesco! Trata-se de uma cidade fundada por Saxões em 1191, e é a terra natal do temido (ou amado?) Vlad Tepes, que deu origem ao personagem histórico Drácula, de Bram Stocker.
Centro Histórico de Sighisoara
Onde ficar? Não nos hospedamos em Sighisoara. Como falamos anteriormente, tivemos como base a cidade de Brasov. Para ver opções de hospedagem, acesse AQUI.
Quanto tempo ficar? Um dia inteiro é suficiente para conhecer a cidade.
O que fazer? A Casa onde nasceu Vlad Tepes, Igreja na Colina, Clock Tower, a Piata Cetatil, a Igreja do Mosteiro Dominicano, Igreja on the Hill, Escada dos Estudiosos, Stag House, Venitian House, e suas torres.
Sibiu, Romênia (Transilvânia)
Sibiu, fundada por colonos alemães no século XII, motivo pelo qual a arquitetura local é tipicamente germânica. É uma cidade bem parecida com o estilo da cidade de Brasov, maior, cheia de restaurantes, e um clima incrível! Conseguimos andar o dia todo pela cidade e conhecer muita coisa interessante! Na verdade, andamos muito para tentar achar os olhos mais reais e interessantes da cidade. Sim! Sibiu tem olhos nos telhados das casas. Obrigatoriamente estará em seu roteiro, entre as três mais importantes e turísticas da Transilvânia: Brasov, Sighisoara e Sibiu.
A Ponte dos Mentirosos e muitos olhos observadores
Onde se hospedar? Também não nos hospedamos em Sibiu. Para ver opções de hospedagem, clique AQUI.
Quanto tempo ficar? Um dia inteiro dá para conhecer bem a cidade é suficiente. Mas se quiser pernoitar e aproveitar mais um dia, pode valer bem a pena!
O que fazer? Andar pelas ruas do centro histórico, as duas praças “Piata Mica” e “Piata Mare”, a Ponte dos Mentirosos, as igrejas, as torres, a escadaria antiga que liga a parte alta e a parte baixa da cidade, e a muralha medieval da cidade.
O que poderia ter feito de diferente? Se tivéssemos nos hospedado em Sibiu, e de lá teríamos visitado o Castelo de Corvin, Alba lulia e Turda, onde fica a mina de sal.
Zarnesti, Romênia (Transilvânia)
Zarnesti está localizada bem próximo de Rasnov e Bran. E nosso objetivo era visitar estes três lugares em um mesmo dia. Mas infelizmente, não chegamos a tempo do último tour guiado que acontece às 11h. E então, ficou quase que fora do nosso roteiro voltar a Zarnesti para visitar o Libearty Bear Sanctuary Zarnesti, nosso principal objetivo. Só que no dia que estávamos voltando para Bucareste, e antes passaríamos no Castelo de Peles, pensamos: “dá para apertar o pé (com segurança) e esticar até o Santuário dos Ursos”. Mas isso faltava 40 minutos para o início do tour, e estávamos na estrada entre Brasov e Sinaia, que era um pouco fora de mão. Pegamos um desvio, passamos por paisagens maravilhosas das Montanhas Bocegi, mas com a pressa para chegar ao destino, mal deu para curtir o caminho. Chegamos faltando exatos 2 minutos para o início do tour, e valeu muito a pena!
Trata-se de um Santuário de Ursos resgatados de zoológicos, circos e até castelos, bem diferente do conceito de zoológico. No começo, estávamos curiosos com o que seria efetivamente o lugar. Mas é um lugar enorme, onde os ursos vivem soltos (claro que tem a proteção para se manterem no espaço) e lá são cuidados e tratados pela ambientalista que fundou o local. Contaremos melhor no post sobre o Santuário a história, como funciona, etc. 🙂
Santuário dos Ursos
Santuário dos Ursos
Sinaia, Romênia
Sinaia tem castelo, tem teleférico e uma cidade fofa! Mas nosso objetivo era de conhecer o Castelo considerado um dos mais bonitos da Europa: o Castelo de Peles. Que castelo!!!! E não é só por fora, seu interior é belíssimo, suntuoso e interessante! Contaremos todos os detalhes oportunamente, e marcaremos AQUI.
Castelo de Peles
Volta para Bucareste e depois Sófia, na Bulgária
E foi o Castelo de Peles nosso último destino turístico da viagem. De lá, nos dirigimos para Bucareste para pernoitar, já que ficaria muito longe para chegar até Sófia, na Bulgária, de onde partiria nosso voo de volta para o Brasil.
Esperamos que tenham gostado do nosso roteiro, e gostaríamos de agradecer aos amigos do blog Andarilhos do Mundo, que ajudaram muito nas dicas para nossa viagem, ao Blog 360 Meridianos, por muitas dicas e curiosidades, e pela Fabi, do Loucos por Viagens, e que publicou uma sugestão de roteiro bem bacana no blog.
Agradecemos também nosso parceiro Easysim4u que forneceu dois chips para que ficássemos conectados durante a viagem, e postasse tudo para nossos seguidores das redes sociais. Mesmo que a internet da Romênia não tenha sido tão boa, observamos que era um problema comum no país, que tinha a conexão bem inferior que a da Bulgária. Em breve colocaremos mais detalhes e atualizaremos aqui.
Quem nos acompanha no Blog ou nas redes sociais sabe que a gente adora uma Road Trip. Já fizemos algumas pelos Estados Unidos, Canadá e temos feito há dois anos algumas pela Europa. Sempre ouvíamos comentários de que não vale a pena viajar de carro pela Europa! Acreditem: tudo que é bem programado acaba dando certo! Já fizemos duas Road Trips, tivemos uma experiência incrível, e já estamos programando a terceira para o próximo ano. Então, para quebrar esta imagem de que viajar pela Europa só se for de trem, decidimos compartilhar nossos roteiros, hoje o da viagem de agosto/15, para que vocês também possam se organizar e aproveitar bastante este tipo de viagem que é uma delícia!
Sempre que é possível, a gente tenta fazer um círculo e devolver o carro no mesmo país e cidade que alugamos. Assim, evita-se gastos desnecessários com taxa de devolução em outro país (para aluguel de carro, acesse o site do nosso parceiro Rentcar). E também é bacana por que você evita passar pelo mesmo caminho. Mas a logística desta vez não ficou um circulo não, ficou mais ou menos assim:
Ao todo, percorremos mais de 1100 km entre três países (Holanda, Luxemburgo e Bélgica) e doze cidades. Todo o percurso possuía excelente estrada, e em nenhum dos trajetos dirigimos mais do que 3 horas no dia. Ou seja, foi muito tranquilo! E como a maioria das cidades era bem pequena, dava para conhecê-la em apenas um dia. Então, somente as cidades maiores como Amsterdam e Bruxelas ficamos mais tempo, demais ficamos 1 ou 2 dias, como foi o caso de Luxemburgo.
Outro detalhe importante, quando se traça uma viagem assim, você deve determinar uma estimativa de gastos. Então, como viajamos em uma época do Real desvalorizado, e que coincidiu uma mesma época para três viagens à Europa, decidimos ficar em hotéis mais em conta, ou seja, de três estrelas, ou algum melhor com uma promoção bem vantajosa!
Os três países utilizam Euro como Moeda. Na Holanda, o idioma oficial é nerlandês (mas eles falam inglês em todo lugar!); Em Luxemburgo, fala-se alemão, francês e luxemburguês (mas todos falam inglês, e em alguns lugares português!); na Bélgica, fala-se nerlandês, alemão e francês (mas também falam inglês em todo lugar!). Só tivemos dificuldades em um pequeno lugarejo em Namur que não falavam inglês, somente a língua local.
Outro ponto importante é sobre o combustível. Geralmente, o tipo de combustível vem escrito em uma plaquinha com a chave do carro, junto com a placa, modelo, marca, etc. Mas é bom confirmar qual o tipo de combustível certo para aquele carro, e sempre chegar o tanque de combustível. Às vezes, demora um pouco para acharmos um posto de gasolina, já que eles ficam quase sempre nas saídas, e não na rodovia principal. Então, para não correr o risco de ficar sem combustível, previna-se!
Como ficou nosso roteiro para cada cidade e quantidade de dias?
1ª Cidade da Road Trip: Amsterdam (Holanda)
Amsterdam é uma grande cidade da Holanda, com canais encantadores, além de muitas atrações e excelente transporte público. Mas infelizmente quanto mais perto de um canal for o Hotel, mais caro ele será. Assim, decidimos ficar hospedados na rede Accor, que possui um padrão de qualidade e excelente custo benefício. E mesmo o Ibis, que é um dos mais baratos da rede, é caro na região central de Amsterdam. Por este motivo, ficamos hospedados no Hotel Ibis Schiphol Amsterdam Airport (padrão 3 estrelas), com diárias a partir de 59 Euros.
O hotel é muito perto do aeroporto. Mas existe uma estação de ônibus em frente ao hotel, que te deixa na praça do Letreiro I Amsterdam em 15 minutos, por 5 Euros. Para reservá-lo, acesse aquie altere as datas de acordo com sua necessidade (você não paga nada por isso, e nós recebemos uma pequena comissão).
Ficamos 4 dias em Amsterdam e poderia ter sido 5! Mas como acordamos cedo, aproveitávamos bastante o nosso dia. Ah! A nossa viagem foi em agosto/15, verão no Hemisfério Norte, assim, o pôr do sol era por volta das 21h, o que rende muito a viagem! Já no inverno, o sol se põe por volta das 16:30h. 🙁
Como usaríamos o transporte público da cidade e seria desnecessário estar de carro em Amsterdam, deixamos para alugar o carro no último dia, bem cedinho, quando seguiríamos para a próxima cidade da road trip.
Para aluguel de carro, acesse o link do nosso parceiro Rentcars.
2ª Parada da Road Trip: La Trappe, ainda na Holanda
Como a gente não precisa repetir, somos apreciadores e degustadores de cervejas especiais. E nesta Road Trip, a gente decidiu aproveitar e fazer um roteiro cervejeiro. Então, passamos em várias cervejarias entre a Holanda e Bélgica.
O primeiro destino cervejeiro da viagem foi a La Trappe, localizada na Holanda, a aproximadamente 112 km de Amsterdam, e em torno de 1:20h de carro (faremos um post sobre para este tour).
Endereço: The Koningshoeven brewery- La Trappe (Eindhovenseweg 3 – 5056 RP, Berkel-Enschot)
Na verdade, este dia de visita à La Trappe, estava previsto a visita em mais duas cervejarias (Mosteiro Achel e Abdij der Trappisten van Westmalle). Mas infelizmente, empolgamos tanto na primeira delas, que não conseguimos chegar a tempo nas demais. A maioria delas fecha por volta das 17h. Confira antes o horário de funcionamento para não perder a caminhada!
3ª Parada da Road Trip: Antuérpia, na Bélgica
Da La Trappe, seguimos para Antuérpia, na Bélgica. O percurso de 76 km dura em torno de 1 hora, então, chegamos na cidade por volta das 19h, o horário que tínhamos previsto no roteiro e ainda deu tempo de um happy hour em bar bem tradicional da cidade.
Lá, ficamos hospedados no Holiday Inn Express Antwerpen City North, um hotel 3 estrelas com café da manhã incluso na diária (estacionamento pago a parte, mas em frente ao Hotel, na rua, tem um estacionamento público que durante a noite é gratuito). Para reservar este hotel, acesse este link .
Passamos somente uma noite em Antuérpia e conhecemos a cidade no outro dia. Um dia foi suficiente! Mas se quiserem colocar dois dias para a cidade, vai dar para conhecer bastante coisa e com mais calma, porque o nosso dia foi bem corrido!
4ª Parada da Road Trip: Luxemburgo, em Luxemburgo
De Antuérpia, seguimos para Luxemburgo, em Luxemburgo. Prepare para sentir a diferença! Em Luxemburgo, é tudo bem mais caro! Mas a cidade é organizada, e nos surpreendeu muito! Só para terem ideia, vimos várias pessoas falando o português! Mas não era brasileiros não! Pessoas solicitas e atenciosas na rua nos auxiliando com alguma informação.
Ficamos dois dias na cidade e foi bem suficiente! Um dia fica muito corrido para conhecer tudo que a cidade oferece!
Ficamos no Le Chatelet, um hotel 3 estrelas bem localizado, e estava com uma boa tarifa para o local, já que as hospedagens são mais caras na cidade. É um hotel bastante confortável, espaçoso e silencioso. Se quiserem reservar no Le Chatelet, acesse este link.
De Antuérpia a Luxemburgo foram 257 km, e durou cerca de 3 horas a viagem. Mas a estrada, como era de se esperar, era tão perfeita que a gente nem viu passar!
5ª Parada da Road Trip: Dinant, na Bélgica
Como adoramos Dinant! Temos um casal de amigos que morou na França por alguns anos. E um dia, minha amiga Erika me falou que deveríamos conhecer Dinant! Que era uma cidade fofa, casa da Leffe, e que o Fábio iria adorar! Pronto! Não esquecemos da dica e foi a oportunidade de incluí-la no roteiro.
Em Dinant, também ficamos hospedados na rede Accor, no Ibis Dinant. Além de um preço justo, com o padrão que a gente já conhece, este Ibis possuía excelente localização: bem perto do centrinho da cidade, onde tudo acontece. Outro ponto bem bacana deste Ibis é que a maioria dos quartos são com vista para o Rio Mosa!
Já ouvimos algumas pessoas dizerem que apenas horas é suficiente para conhecer Dinant! Mas a gente quis ficar um dia inteiro, dormir na cidade, para conhecer melhor e sem pressa, o que valeu muito a pena!
De Luxemburgo a Dinant foram 138 km em 1:30h de carro! Bem tranquilo!
6ª Parada da Road Trip: Bruxelas, na Bélgica
Planejando uma road trip pela Bélgica, vocês verão como quase todas as cidades são próximas uma da outra! De Dinant a Bruxelas são aproximadamente 100 km, e a nossa viagem durou cerca de 1:20h. Só que você tem que programar para chegar sempre depois do seu check in, que é, ou às 14h ou às 16h. A gente prefere para não deixar malas em carro, e correr risco à toa! Até em cidades evoluídas, furtos, assaltos, roubos, etc., acontecem!
Em Bruxelas, foi outra excelente escolha do Hotel pela localização, ficamos no Bedford Hotel. O hotel era confortável, excelente localização, a 450m da Grand Place. Mas infelizmente tivemos um problema super desagradável! O Hotel direciona os hóspedes para um estacionamento que você acha que é do hotel, pois eles te dão até ticket do estacionamento no momento do check in. Mas dentro do estacionamento, furtaram nosso GPS, carregador de celular e nossas cervejas da La Trappe, além de outras guloseimas! E quando informamos ao Hotel sobre furto, eles não deram a menor assistência e falaram que a gente poderia fazer apenas um boletim de ocorrência na Polícia. Mas a gente tem que saber separar: o Hotel é realmente muito bom. Mas isso foi um grande inconveniente e transtorno em nossa viagem, porque como fazer uma road trip sem GPS?
7ª Parada da Road Trip: Waterloo, Bélgica
Como a Waterloo está muito perto de Bruxelas, aproximadamente 25km de carro, e vale muito a pena esticar a viagem! O local ficou famoso por ter sido palco da batalha onde Napoleão Bonaparte perdeu a batalha. Muito organizada a visita, fatos históricos, muita curiosidade! Falaremos em outro post oportunamente!
8ª Parada da Road Trip: Gent, Bélgica
Gent é bem parecida com Bruges e seus canais! É uma cidade universitária e menos turística que Bruges, ou seja, mais vazia. Excelente comida, cerveja! Dedique um dia para conhecer a cidade. A partir de Bruxelas são 57 km, e o percurso de carro dura em média 50 minutos.
Ficamos hospedados no Gent River Hotel, também com excelente localização (possui estacionamento público em frente). A foto é do site do Booking.com, porque durante a conversão das fotos para o computador, algumas delas não foram salvas. 🙁 Para reservar no Gent River Hotel acesse aqui.
9ª Parada da Road Trip: Bruges, Bélgica
Cidade que há tempos estava em nossa lista de desejos! Todo mundo faz bate-volta, mas decidimos pernoitar e ficamos hospedados no Canalview Hotel Ter Reien, que além de excelente localização, fica com vista para um de seus Canais. Tem café da manhã incluso na diária, e estacionamento público próximo. O único defeito é o banheiro bem pequeno! Mas nada que não valha a pena indicar a vocês.
A cidade é realmente encantadora, romântica, fotogênica, e pernoitar nela, nos ajudou a conhecer muita coisa! Ficar hospedado em um hotel com vista para um dos canais também tem seu charme! A maioria das pessoas faz a viagem a partir de Bruxelas, mas como estávamos em Gent, o trajeto foi ainda mais perto, em torno de 50 km, em um percurso que durou menos de 40 minutos.
10ª Parada da Road Trip: Kasteel de Haar, próximo a Utrecht, já na Holanda
Este castelo fica no caminho para Utrecht e é o maior castelo da Holanda. A visita em seu interior somente pode ser realizada através de guia. Mas para a visita externa, basta pagar pelo ticket de entrada e você pode conhecer toda a área do castelo.
11ª Parada da Road Trip: Utrecht, Holanda
Utrecht é uma das cidades mais antigas da Holanda, tendo sido fundada pelos romanos na primeira metade do século I d.C. É cheia de canais, e alguns dizem que é Utrecht a Veneza do Norte, e não Amsterdam. A gente gostou muito de lá! O centro é muito organizado e os canais se diferem dos de Amsterdam por terem alguns bares, restaurantes e cafés na mesma margem dos rios.
Em Utrecht, também ficamos hospedados na rede Accor, no Ibis Utrecht, com estacionamento gratuito para hóspedes. Ele não fica muito perto do Centro não. Mas você pode ir de ônibus, ou fazer como nós, ir a pé, vendo as casas barcos, moinho e vários outros lugares lindos da cidade. (A foto também é do Booking.com):
12ª Parada da Road Trip: Zaanse Schans, Holanda
Zaanse Schans é uma típica vila holandesa ideal para ver os moinhos da Holanda, em funcionamento! Você pode, inclusive, subir em um moinho e ver o seu funcionamento. Deixamos para conhecer o vilarejo no último dia viagem, antes de irmos para o Haarlem, onde pernoitaríamos. É um lugarzinho de conhecer em algumas horas… mas é encantador, e está localizado bem próximo à Amsterdam.
13ª Parada da Road Trip: Haarlem, na Holanda
É uma cidade cheia de canais, com um moinho de vento super charmoso (Molen de Adriaan) e está localizada a apenas 15 minutos de Amsterdam. Mas a gente foi a partir de Zaanse Schans.
Ficamos hospedados no Amrâth Grand Hotel Frans Hals, que está localizado em uma das ruas principais e bem no miolinho do Haarlem. Bem confortável, aconchegante, e custo razoável. Achamos super interessante que em todos os andares tem água disponível e uma fruta para os hóspedes. Não tem estacionamento próprio, e o público da cidade é bem caro: em torno de 40 Euros a noite. Mas a gente vai explicar como fizemos para lidar com esta situação! 🙂
Bem, nosso roteiro da Eurotrip agosto/15, em que fizemos uma road trip pela Holanda, Luxemburgo e Bélgica. Em breve, e aos poucos, colocaremos as dicas de cada ponto visitado nas cidades. Aguardem!