O que fazer em Sofia, na Bulgária

Precisamos confessar que Sofia (fala-se sófia) nem sempre estave no topo da nossa wish list. Como contamos no post do nosso roteiro pela Bulgária e Romênia, optamos por países fora da zona do Euro já imaginando que este ano não seria nada fácil para a economia no Brasil, e consequentemente nossa moeda estaria bem desvalorizada. No começo, estávamos entre Polônia, Romênia e Bulgária, mas acabou que o voo para Sofia estava bem melhor que para as outras capitais, tanto no que se refere ao valor da passagem, quanto no tempo de duração do voo com as conexões. Assim, acabamos definindo que a primeira cidade da nossa viagem seria Sofia, na Bulgária.

Um pouco da história de Sofia:

Sofia é a capital e a maior cidade da Bulgária, sendo a décima segunda maior cidade da União Europeia, e uma das cidades mais antigas da Europa, uma verdadeira cidade Balcã, com influências Romanas, Vienenses, Bizantinas e Otomanas. A história de Sofia remete-se ao Século VIII a. C., quando os Trácios estabeleceram assentamento na região, e a cidade era conhecida como Sérdica ou Sardica. Sófia já passou pelos domínios de Felipe II, da Macedônia, e seu filho, o conhecido Alexandre, o Grande. Passou ainda pelas mãos dos Romanos, Bizantinos… em 1382, foi conquistada pelo Império Otomano, mais tarde pelos Russos, até que, em 1879, foi declarada a Independência da Bulgária. De 1945 a 1990, o país sofreu com o governo comunista, e hoje, vive uma história relativamente recente sem o comunismo (26 anos), que tenta se fortalecer economicamente, mas ainda enfrenta muitas dificuldades que a impedem do progresso.

Durante nossa viagem, perguntamos aos búlgaros que tivemos contato o que achavam do fim do comunismo. Alguns se mostraram resistentes para comentar ou expressar sua opinião, ou seria vergonha? Outros ficavam divididos entre o passado e o presente: “antigamente não tinha tanta violência”, “a pobreza era menor”, “hoje não temos assistência na saúde”, “de que adianta o comunismo ter caído, se ainda a maioria dos governantes atuais possui ligação com o comunismo daquela época?”, “o comunismo acabou, mas a riqueza do país concentrou-se nas mãos daqueles que estiveram à frente do comunismo naquela época”.

Mas deixando o comunismo de lado, foi uma cidade que verdadeiramente nos surpreendeu! Super organizada, limpa, os búlgaros muito atenciosos e tudo muito barato! Desde hotel, à comida, bebidas, transporte, roupas… ficamos impressionados com os valores das nossas refeições, e diga-se: excelentes refeições! Tem uma rua super charmosa em Sófia, a Vitosha Boulevard, onde se concentra uma grande quantidade de restaurantes, bares, cafeterias e lojas da cidade. Era nosso “bate-ponto” de todo dia.

A cidade é marcada por edifícios conhecidos como a “Little Vienna”, no início do século XX, das graciosas casas da Belle Epoque, de construções marcadas pela época comunista que foram inspirados nos blocos soviéticos, e os prédios da modernidade.

Quando ir?

O melhor período para visitar a Europa é a partir de abril/maio a setembro/outubro, ou seja, durante a primavera, verão e começo do outono. Então, para conhecer Sofia, e consequentemente a Bulgária, escolha entre maio a setembro, lembrando que os verões são muito quentes,!

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Mas para quem curte inverno com neve, a Bulgária é uma excelente opção!

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Sofia, durante o inverno. Fonte da imagem: aqui.

Informações úteis:

Idioma: Búlgaro (mas na maioria dos bares, restaurantes e hotéis fala inglês)

Moeda: Lev Búlgaro, sigla BGN, que atualmente está em torno de 1 BGN = R$ 2,00 (em setembro/16).

Fuso Horário: 6 horas em relação ao horário de Brasília.

Quanto tempo ficar: dois dias são suficientes para conhecer a cidade de Sofia.

Meio de transporte: Sofia é daquele tipo de cidade que dá para conhecer a pé, sem cansar. Fizemos tudo a pé, caminhando tranquilamente por suas ruas planas. Táxi – utilizamos táxi quando chegamos em Sofia, do aeroporto ao centro da cidade, e depois, quando voltamos para o aeroporto para buscar o carro que alugamos. Foi muito barato e rápido (em torno de 20 Lev). Metrô – O metrô de Sofia possui por enquanto duas linhas (M1 e M2), mas que te leva do aeroporto até o centro da cidade. Você pode utilizar a linha M2 (azul), de Sofia Airport até Serdika, de lá, fazer uma baldeação para a linha M1 (vermelha ou alaranjada), e descer na NDK, que fica no começo da Vitosha Boulevard. A Tarifa do metrô é 1 BGN, em torno de R$ 2,00, e apesar do vocabulário Cirílico ou Russo, não achamos complicado de utilizar não. Veja o mapa do Metrô de Sófia AQUI. Tem ainda o Trolle aqueles ônibus elétricos. Mas é bom confirmar o número do Trolle com alguém do hotel, antes de embarcar em alguma aventura.

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Estação de Metrô em Sofia, na Bulgária
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Trolle ou elétrico pelas ruas de Sofia

Onde se hospedar?

Como não estaríamos de carro em Sofia, ainda, optamos por uma hospedagem mais próxima do Centro. E assim, nos hospedamos no Best Western Art Plaza Hotel, que possui excelente custo benefício! Quando começamos a pesquisar, observamos que era bem próximo do “movimento” em Sófia. Mas a gente só não sabia que o hotel estava localizado tão próximo à paralela rua Vitosha Boulevard, o que facilitou muito a nossa vida em Sofia.

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Rua do Best Western Art Plaza Hotel, Sofia

Pagamos 175 Euros para 4 noites, em torno de 43 Euros a diária. No valor estava incluso café-da-manhã e WiFi Gratuito. E outro destaque para o hotel é sua equipe! Achamos super atenciosos! Nos ajudaram com muitas informações, e sempre foram muito solícitos quando necessitávamos de qualquer coisa. Adoramos!

Sobre a tomada na Bulgária:

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A tomada tanto na Bulgária quanto na Romênia é do tipo ao lado, com dois conectores, sem fio terra. No hotel em Sofia, até conseguimos um adaptador. Mas na Romênia tivemos muita dificuldade, motivo pelo qual acabamos comprando um adaptador universal (o que também não foi nada fácil… só conseguimos encontrar na rede Carrefour, em Bucareste (e não tão barato).

Se você tiver um adaptador como este em casa, melhor levá-lo na sua viagem pela Bulgária e Romênia, para facilitar o carregamento de alguns aparelhos, como notebook, câmeras… se fosse só para carregar celular como iPhone não teria problema com aquele tipo de tomada.

Seguro de Viagem:

É muito importante contratar um Seguro de Viagem (Saúde) sempre que a viagem é para o exterior. Adquirimos da Mondial Assistence, cuja qual somos afiliados (banner no lado direito da página). Eles sempre estão oferecendo cupons de desconto que deixam o valor bem mais atrativo! Nesta viagem, por exemplo, os seguros para a Europa estavam com 50% de desconto, e ainda é possível dividir o valor em até 6x sem juros (valores acima de R$ 150,00). Para cotações, acesse aqui.

Internet durante a viagem:

Durante nossa viagem, utilizamos o chip da Easysim4u, que oferece internet até 4G. Na Bulgária, a conexão foi excelente!!!!!!

Free Sofia Tour:

Esta dica tivemos do 360 Meredianos: fazer o Free Sofia Tour, em Sófia, logo no primeiro dia que chegássemos na cidade. E isso foi ótimo!!! É um tour bem básico, já que não dá para entrar em nenhuma das atrações, nem  ficar tanto tempo observando detalhes e tirando fotos. Mas o que gostamos do tour foi que passamos por mais de 35 atrações, conhecemos turistas de diversos lugares do mundo (era um grupo de umas vinte pessoas), e soubemos muitas curiosidades e informações sobre a cidade de Sófia.

O tour é realizado por guias de uma organização sem fins lucrativos, é gratuito, realizado no idioma inglês e ao final, se você gostar e puder ajudar com alguma contribuição, o guia ficará bem satisfeito (deixamos 10 Euros por nós dois). O nosso guia foi o búlgaro Nikki (na verdade, Nikki é seu apelido, por que falar Niketsa não é muito fácil), que foi bem atencioso e passou as informações de forma bem didática, e não extrapolou o tempo previsto para o passeio.

O tour acontece duas vezes ao dia, às 11h e às 18h, e dura em torno de 2 horas. Todo o percurso realizado é a pé, em trechos planos, parte de frente do Palácio da Justiça e não é necessário reserva prévia. Depois que realizamos o Free Tour Sofia, ficou muito mais fácil voltar nos pontos visitados para tirar as fotos, e visitar o interior daqueles possíveis.

Muito bacana ver a quantidade de pessoas que diariamente realizam este tour. Para terem ideia, acessem a Fanpage e vejam as fotos que eles postam dos passeios, inclusive a que eles postaram do nosso grupo estava lá:

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Foto tirada pelo nosso Guia Nikki (Fonte: AQUI)

Para saber quais as atrações que conhecemos durante o tour, acesse AQUI.

O que fazer em Sofia?

Tivemos o prazer de conhecer grande parte das atrações em Sofia. Como falamos anteriormente, é uma cidade que dá para conhecer, pelo menos sua parte histórica, a pé. Vejam as atrações que visitamos na cidade:

  • National Palace Culture – NDK (Palácio Nacional da Cultura):

Localizado na Bulgaria Sq, é o maior centro de congresso multifuncional, de conferências, concertos e exposições no sudeste da Europa. Foi construído em 1981, no aniversário de 1300 anos do Estado Búlgaro. A função principal do complexo é a sala de concertos. Mas lá também acontecem exposições e feiras.

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Na escadaria do NDK

Bulgária Sq. é uma praça enorme e ponto de encontro dos búlgaros em Sofia (além da Boulevard Vitosha). A praça é muito bem cuidada, com uma área para ciclistas, patinadores, crianças correrem, ou se preferirem, para sentar e curtir a brisa fresca. No dia que visitamos a Praça, ela estava super florida e cheia de búlgaros curtindo o verão europeu!

  • Boulevard Vitosha:

Boulevard Vitosha é a maior rua comercial da cidade e foi nosso bate-ponto todos os dias em Sofia. Que rua mais aconchegante, atraente, alegre, tranquila! E vale a pena conferir também as ruas que cortam esta principal, que também estão cheias de lojas, cafés e restaurantes. Algumas das lojas de grifes que estão na região: Emporio Armani, Tommy Hilfiger, Boss, Versace, Escada, Bulgari, D&G, La Perla, Lacoste, dentre outras. Na verdade, não chegamos a conferir os preços nas grandes marcas, mas vimos muita roupa, sapato e acessórios com preços incríveis!

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Boulevard Vitosha, em Sofia.
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Boulevard Vitosha

E é mais para o final do dia, que a rua vai ficando ainda mais movimentada e agradável. Os restaurantes, cafés, bares possuem algumas “varandas” ou “terraços” com mesas e cadeiras que ficam próximas ao calçadão. Uma delícia de lugar para um happy hour no final do dia.

  • Sveta Nedelya Ortodox Church:

É uma das Catedrais da Igreja Ortodoxa Búlgaras. Há controvérsias quanto a data da construção da Catedral, mas em seu site oficial, estima-se que a mesma tenha sido construída por volta do século X, inicialmente com base de pedras e estrutura de madeira, que incrivelmente permaneceu de pé até meados do século XIX. Mas, em 1856, iniciou-se a construção real, tendo sido concluída somente em 1863.

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Sveta Nedelya Ortodox Church, Sofia

Em 16 de abril de 1925, a Catedral de Sveta sofreu uma das maiores tragédias da história búlgara: uma organização militar do Partido Comunista organizou um ato terrorista muito violento, que culminou na morte de 196 pessoas e mais de 500 feridos. Motivo pelo qual, passou novamente por uma reforma, que concluiu somente em 1933.

Foi nosso primeiro contato com uma Igreja Ortodoxa, e sentimos bastante diferença da Igreja Católica. Abaixo, uma foto do acervo da Igreja, pois não tiramos fotos no local. Como a maioria (para não dizer todas) das Igrejas na Bulgária e Romênia ou não pode tirar foto, ou paga-se uma taxa de fotografia. No dia da nossa visita, estava muito cheio devido a casamentos que estavam acontecendo. Como não conseguimos entender se poderia tirar fotos ou não, e se era cobrada taxa extra, preferimos não tirar fotos.

Fonte: acervo da Igreja.
Fonte: acervo da Igreja.

Vale muito a pena conhecer seu interior! Até porque você com certeza passará em frente ao local, já que a Igreja está no final da Vitosha Boulevard, a caminho da Praça da Tolerância.

  • Sveta Petka Samardzhiiska Church

Bem, é impossível dizer o nome desta igreja! Trata-se de uma igreja medieval ortodoxa, construída no século XIV durante o domínio do Império Otomano. Seu interior não possui luz do dia e tem suas paredes feitas de pedra, com 1 metro de espessura. Entretanto, não sabemos o porquê, mas a mesma estava fechada no dia da nossa visita, e então não conseguimos visitar seu interior!

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Uma pequena taxa é cobrada para visitar o interior de Sveta Petka Samardzhiiska Church.

Por outro lado, é na Sveta Petka Church que supostamente estão os restos de Vassil Levski, considerado um revolucionário e um verdadeiro herói no país. Vassil travou uma luta contra a escravidão realizadas pelos Turcos, e ficou conhecido como o Apóstolo da Liberdade. Entretanto, em 1873, foi capturado e executado pelos governantes turcos, mas ninguém sabe ao certo o local onde o mesmo foi enterrado. Entretanto, nos últimos anos, acredita-se que seus restos foram enterrados no altar desta minúscula igreja, localizada no Centro de Sofia (observe uma placa negra no fundo da igreja com a homagem ao herói).

Fonte: Wikipedia
Fonte: Wikipedia
  • Largo

Largo é um complexo de edifícios e conjunto arquitetônico que foi construído em 1950, localizado em uma praça chamada “Nezavisimost”, em pleno centro de Sófia, mas carinhosamente chamado pelos búlgaros de “Largo”. Nela é possível observar uma presença bem marcante da arquitetura socialista na cidade. É no Largo que está localizado prédios importantes como o Conselho dos Ministros da Bulgária, a ex-casa do Partido Comunista (hoje, local onde está a Assembleia Nacional), o Escritório do Presidente, o Ministério da Educação, dentre outros prédios importantes como o Hotel Sheraton, o Shopping Sófia TZUM.

  • Presidency (Prédio da Presidência):

O Prédio da Presidência foi construído em 1950, e é o escritório oficial do Presidente do país. O bacana deste edifício é a troca de guardas que acontece diariamente, de hora em hora (é uma troca bem breve e simples). Mas se quiser assistir a troca de guarda mais especial, ela acontece na primeira quarta-feira do mês, às 12h, com banda, música e presença da guarda completa.

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Troca da guarda no Edifício da Presidência, em Sófia
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Edifício da Presidência em Sófia

E é no local onde é realizada a troca da guarda da Presidência, que você verá uma porta que te levará a outro ponto muito importante da cidade: que é a Rotunda de St. George.

  • Rotunda de St. George

Quase que engolido pelos edifícios da Presidência e do Hotel Sheraton, está a Rotunda de St. George, uma estrutura antiga muito bem preservada e considerada a construção mais antiga da cidade.

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Rotunda de St. George, em Sófia

Construída em meados do Século IV pelos Romanos, foi inicialmente nomeada como Rotunda Roman, e apesar de pequena, com uma aparência de simplicidade, diante dos seus tijolos vermelhos, foi um dos templos mais belos e impressionantes que visitamos na cidade. E este contraste é tão belo, que atualmente a Rotunda de St. George Church é palco para belíssimos casamentos (por falar em casamento, vimos uma quantidade incrível  de cerimônias durante o final de semana que estivemos na cidade!)

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Rotunda de St. George, Sófia

No interior da Rotunda de St. George, é possível observar três tipos de afrescos que datam no séc. XII, XIII e XIV, e são belíssimos!!!! Vejam mais detalhes aqui.

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Rotunda de St. George e as ruínas de Sérdica.
  • Igreja Russa (Russian Church ou St. Nicholas the Miracle-Maker)

Ficamos impressionados com a quantidade de templos religiosos distintos em Sófia! A Igreja Russa, por exemplo, foi construída entre 1912 e 1914, para tranquilizar ou acalmar o medo que um Diplomata Russo tinha de participar de cultos religiosos nas Igrejas Búlgaras. É uma igreja belíssima que já impressiona só de observar suas cúpulas douradas e telhado verde. Seu interior também merece destaque, especialmente para seus afrescos.

Por outro lado, a igreja também é muito visitada pela sua cripta do ex-bispo Serafin, que morreu em 1950, e mesmo não tendo sido canonizado, é reverenciado como Santo pelos Búlgaros. Os moradores escrevem cartas à mão com seus pedidos e depositam em uma caixa que está ao lado do túmulo, com muita fé de que eles se tornarão realidade.

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Igreja Russa, em Sófia
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Igreja Russa, em Sofia
  • Ruínas da Cidade Romanda Antiga de Sérdica

Uma excelente oportunidade de apreciar as ruínas da antiga Sérdica (que oportunamente tornou-se Sofia) é na passagem subterrânea entre o Conselho de Ministros e a Presidência (fica abaixo da estátua de St. Sofia). Arqueólogos acreditam que se trata de construções do século VI, e de uma das estradas romanas mais importantes que conduzia até a cidade de Plovdiv. E foi neste conceito que surgiu o “Largo Open Air Museum of Serdica“, que possui uma parte coberta e outra parte a céu aberto.

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Ocorre que, quando as ruínas foram descobertas, sessões de restauração foram realizadas no local, mas os búlgaros não ficaram muito satisfeitos com o resultado, já que acabou alterando o projeto original, ou melhor, o que de fato fora encontrado. Se tiver curiosidade de como era a área restaurada logo que iniciaram as escavações, acesse aqui (realmente ficou muito diferente!).

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Ruínas da antiga Sérdica vistas a céu aberto

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  • Praça Nezavisimost e a Estátua de St. Sofia
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Fonte: Wikipedia

Próximo às ruínas está uma parte muito interessante em Sofia, marcada tanto pela Segunda Guerra Mundial, pelo Comunismo em si, quanto pelo seu fim. Na Praça Nezavisimost, de onde é possível observar cinco templos religiosos distintos, que pressupõe a tolerância religiosa: entre igrejas ortodoxa, católica, sinagoga e mesquita. De lá, você também observa o prédio onde funcionava o Partido Comunista (na foto ao lado, o prédio do Partido Comunista está ao fundo, sendo observado ou vigiado pela, ainda, estátua de Lênin), além do Palácio Presidencial e o Conselho Ministerial).

Ocorre que após a queda do comunismo no país, os símbolos do comunismo também foram retirados, assim como a estátua de Lênin foi derrubada e, oportunamente, substituída pela Estátua de St. Sofia. Até aí, tudo bem! Que mal teria a substituição da estátua por de uma Santa?

O problema é que a estátua criou muito desconforto entre os búlgaros, pelo fato de ser considerada vulgar e totalmente destoante da imagem de uma Santa:

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Estátua de St. Sofia, em Sófia
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De perto, os detalhes e contornos da Estátua de St. Sofia realmente chocam!
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Antigo prédio do Partido Comunista, em Sófia

Ainda na mesma praça, a antiga Party House que serviu como sede do Comitê Central do Partido Comunista e abrigava uma estrela vermelha de cinco pontas (que hoje está no Museu da Arte Socialista) e substituída por uma bandeira búlgara. O prédio atualmente é ocupado pela Assembleia Nacional (que alguns chamam de Parlamento).

Nesta praça, é o melhor lugar para observar os traços da arquitetura comunista. Inclusive, no antigo prédio do Partido Comunista é possível observar a sombra da foice e do martelo no brasão.

Para quem tiver um maior interesse nas obras do comunismo, existe um Museu de Arte Socialista em Sofia, localizado na ul. Lachezar Stanev 7.

  • Banya Bashi Mosque 

Na entrada dos Banhos Públicos de Sófia, está localizada a Mesquita Banya Bashi, que é a unica ainda em funcionamento na cidade. A mesquita foi construída em 1576, pelo arquiteto otomano Mimar Sinan, que também construiu a Mesquita Azul, em Istambul. Conta-se que seu interior é espetacular, mas infelizmente não tivemos o prazer de conhecer, uma vez que a mesquita não é aberta ao público.

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Mesquita Banya Bashi
  • Jardim da Cidade e o Teatro Nacional Ivan Vazov:

O Jardim da Cidade é um delicioso lugar para descansar das andanças em Sofia! E foi o que fizemos: sentamos e curtimos uma agradável área verde em pleno verão europeu.

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Ao fundo, o Teatro Ivan Vazov
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Pausa para o selfie! <3

No Jardim da Cidade, encontra-se o Teatro Nacional Ivan Vazov que é o maior teatro da Bulgária, além de ser o Teatro mais antigo e que mais se destaca no país.

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Teatro Nacional Ivana Vazov, em Sófia
  • Banhos Públicos Mineirais (Tsentralma Banya ou The Central Bath)

Sofia também é conhecida por suas águas minerais e aproveitamos para visitar os Banhos Públicos Minerais, que funcionaram de 1913 a 1983, quando foi fechada. Recentemente, o local foi reaberto para abrigar o Museu Histórico de Sófia, que também estava fechado quando visitamos. No prédio onde abriga o Museu, hoje, é possível ainda ver algumas fontes de águas minerais. Apesar de não ser nosso desejo experimentar a água (que sai bem quente e com gosto forte), sentimos quase que uma desfeita não experimentá-la, já que quase todos ao nosso redor estavam, ou enchendo as garrafinhas, ou experimentando um gole da água. Para ler maiores detalhes sobre a Casa de Banhos Públicos Mineiras, em Sofia, acesse aqui.

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Tsentralna Banya
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Ao fundo, o atual Museu Histórico de Sofia
  • Mercado Central de Sófia (Central Sofia Market Hall)

Uma das melhores formas de conhecer as cidades é visitando seu Mercado Central. O Central Sofia Market Hall, também conhecido como Halite ou Tsentralni Hali, foi inaugurado, em 1944, em estilo neo-renascentista, mas apresentando elementos do neo-bizantino e da arquitetura neo-barroca. No primeiro andar, no nível da rua, ficam lojas com produtos alimentares, já no segundo andar, ficam lojas de roupas e artesanatos, e no andar abaixo do térreo, um restaurante de comida fast food e algumas ruínas de Sérdica (a Sófia antiga).

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Central Sofia Market Hall
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Central Sofia Market Hall
  • Catedral de São Alexsander Nevsky (Alexsander Nevsky Cathedral)

É uma das principais atrações e Cartão Postal da Cidade de Sófia, além de ser uma das maiores Catedrais Ortodoxas Orientais do mundo, sendo que seu interior pode abrigar de 7.000 a 10.000 pessoas. A Catedral de Alexsander Nevsky foi construída no século XX, em memória aos 200.000 soldados mortos russos, ucranianos, bielorrussos e búlgaros, que morreram vítimas da Guerra Russo-Turco, durante os anos 1877-1878.

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Catedral de Alexsander Nevsky
  • Museus: Sofia possui vários museus interessantes. Visitamos apenas um deles que foi o Museu de Arqueologia, que achamos bem interessante.

Onde comer em Sofia?

A comida búlgara foi muito influenciada pela Turquia e Grécia. O café-da-manhã, por exemplo, tem sempre deliciosos iogurtes! Mas as comidas típicas, em Sofia, que você não pode deixar de experimentar são:

  • Ayran ou tan é uma bebida muito popular na Turquia, na Bulgária, na Armênia e no Oriente Médio. É bem refrescante e um copo, para experimentar, é mais que suficiente! Trata-se de um iogurte com adição de água e sal. Achamos bem “normalzinho”‘;
  •  Shopska: salada feita de pepino, tomates, pimentões, cebola, e finalizada com um queijo, tipo frescal, bem raladinho! Uma delícia!!!!! Adoramos!
  • Baklava: é mais para um lanchinho doce! Trata-se de um pastelzinho de massa folhada recheado com nozes embebidas em calda. Um pouco enjoativo, talvez…
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Shopska com Ayran ao fundo
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Mix de embutidos com vinho búlgaro
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Baklava

Os lugares que comemos em Sofia que gostamos muito foram:

  • Ale House: ao lado do hotel, um lugar super agradável para quem gosta de cervejas artesanal! Quando chegamos, pensamos que era uma cervejaria, devido aos tanques de cerveja no andar do nível da rua. E quando você desce a escada, um restaurante muito aconchegante, como se fosse no porão da casa. O que mais gostamos de lá foi que a cerveja da casa é servida por você mesmo, em sua própria mesa! Existem torneiras na mesa, com o medidor, e você consome o quanto quiser, 500ml, 1litro, 2… e o que consumir é contabilizado! As comidinhas também são deliciosas!!!! Pedimos um mix de salsichas, um queijo basked (maravilhoso!!!!!!!), e de sobremesa, um souflé de chocolate. Veja o menu completo aqui. Adoramos!
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Mix de salsichas
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Queijo basked com gelia de cranberries
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Souflé de chocolate (parecido com Petit Gateau)

Fomos também: Back Ground, Social Café, na Boulevard Vitosha.

Estas foram as atrações que visitamos na cidade, além de fazer um bate-volta até o Monastério de Rila e Igreja Boyana (veja AQUI). Se tiver visitado outras atrações que não visitamos, conte sua experiência nos comentários abaixo.

 

O que fazer em Shanghai (Xangai), na China

Viajar para a China, envolve preparar um roteiro com bastante detalhe e informação para que nada saia errado, e o viajante não passe nenhum ou o mínimo de perrengue possível. Quanto a Shanghai (ou Xangai, em português), até que não tivemos tanta dificuldade em elaborar o roteiro, já que uma cidade bem turística e uma das mais visitadas por brasileiros. Mas outras cidades da China, como Yanghsuo e Guilin, não encontramos nenhuma informação em português, ou outras cidades, como Xí-an, posts com pouquíssimas informações.

Então, antes de compartilhar nossas dicas do que fazer na cidade, vejam algumas informações básicas.

Informações básicas sobre Shanghai (Xangai):

Shanghai é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes. A cidade é famosa por seus marcos históricos e por sua reputação como um centro cosmopolita cultural. É o maior centro comercial e financeiro da China Continental e tem sido descrita como exemplo de avanço e progresso da economia chinesa.

Estivemos na cidade em pleno inverno chinês, no mês de fevereiro, mas apesar de frio, a temperatura estava bem tolerável. Entretanto, as melhores épocas para visitar a cidade é durante a primavera e o outono, que são estações bem definidas com temperaturas amenas e a cidade fica bem agradável.

Clima Xangai

A moeda utilizada na cidade, assim como no restante da China (com exceção de Hong Kong e Macau) é o Renminbi (RMB), que significa “moeda do povo”, sendo que sua unidade básica é o Yuan. Então, você verá RMB, CNY, ou os símbolos ¥ ou 元. Mas todos representam a mesma moeda. Levamos Dólar e trocamos pela moeda local ainda no Aeroporto em Pudong quando desembarcamos. E mesmo antes de sair no portão de desembarque, você já pode trocar a moeda. Não vimos muita diferença de uma casa de câmbio para a outra, apenas teve uma pequena diferença o câmbio de uma cidade para a outra.

A língua oficial é o Mandarim, mas em Shanghai também deu para nos virarmos com o inglês.

O Fuso Horário é de + 11 horas com relação ao horário de Brasília (Brasil), sem o horário de verão. Para ver o mapa mundial de Fuso Horário, acesse AQUI.

Quanto à nossa hospedagem, ficamos hospedados em dois hotéis distintos de acordo com o nosso roteiro, já que ficamos na cidade logo que chegamos de viagem, e depois, no final da viagem, antes de retornar ao país. O primeiro foi no Hotel Ibis Shanghai Lianyang, e o segundo no Mandarin Oriental Pudong, Shangaique possui excelente localização e bem próximo a uma estação de Metrô. E apesar de ser um hotel cinco estrelas, na China, este tipo de acomodação é bem mais em conta e acessível que em outros lugares do mundo, além de que, sempre fazem alguma promoção.

Melhor forma de se locomover em Shanghai:

Você não vai precisar de táxi com um dos melhores e mais novos metrôs do mundo! Shanghai foi a terceira cidade a construir um sistema de transporte subterrâneo, a partir do ano de 1993. E em 2007, já tinha ultrapassado o metrô de Hong Kong. É incrível a quantidade de estações e linhas que te levam, desde o aeroporto, a todos os cantos da cidade. Veja o site do Metrô de Shanghai AQUI.

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A linha 2, ou verde, é a que os turistas acabam utilizando com maior frequência, até por quê, passa pelos principais pontos que visitamos na cidade.

Para “burlar” o sistema de bloqueio do Google na China, e consequentemente conseguir acessar as redes sociais, veja AQUI.

Para contratar Seguro e Assistência de Viagem, acesse AQUI.

Para acessar o site oficial de Shanghai AQUI.

O que fazer em Shanghai (Xangai)?

Shanghai possui muitas atrações turísticas e interessantes para visitar. Mas as principais que não podem ficar fora do seu roteiro são basicamente: The Bund, Yu Garden, Pearl Tower, Shanghai World Financial Center, Nanjing Road (famosa rua de compras), People Square, Jade Buddha Temple, Xintiandi e French Concession (que é um excelente pólo gastronômico).

A Torre Pérola Oriental ou Torre Pérola do Oriente é um torre de televisão localizada em Pudong, às margens do Rio Huangpu, ao lado oposto ao The Bund (de onde se tem a melhor vista da cidade). Como nossa viagem seria extensa e teríamos mais gastos, decidimos escolher para subir em apenas uma das duas torres, ou a Pearl Tower ou a Shanghai World Financial Center, que oferecem vistas panorâmicas da cidade. De todos os comentários que lemos, ambos eram unânimes em dizer que a vista do observatório da Shanghai World Financial Center era a mais bonita, até por quê, você tem a vista para a própria Pearl Tower.

Na foto, parece que a Pearl Tower é maior que a Shanghai World Financial Center, mas não. A Pearl Tower possui 468 metros, enquanto a outra possui 492 metros.

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Pearl Tower, Shanghai
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Pearl Tower, Shanghai, vista durante o dia
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Pearl Tower, Shanghai, vista durante a noite

A Pearl Tower impressiona de dia e à noite, quando as luzes dão um toque bem futurista. E sinceramente, todas as vezes que olhávamos para ela, era que realmente acreditávamos que aquela viagem não era um sonho. 🙂

O visitante pode adquirir o mais caro e completo dos tickets, que custa 220 RMB, subir nas três esferas além de visitar o Museu Histórico Municipal. E, ainda, quem desejar, pode ter um almoço (em torno de 298 RMB o buffet) ou um jantar (em torno de 328 RMB o Buffet) no restaurante localizado na segunda esfera da Torre. O único ponto que arrependemos por não ter subido na Pearl Tower é o fato dela ter um piso de vidro, que até mesmo para o mais corajoso dos visitantes, sempre dá aquele friozinho na barriga.

Finalizada em 2008, é o segundo maior prédio da China Continental, e possui escritórios, hotel, observatório e lojas em seu primeiro andar. Aliás! Que primeiro andar!!!! Quando começamos a pesquisar sobre a China, os pontos mais negativos que ouvimos foram sobre os banheiros. E para nossa surpresa, no primeiro dia na China, mais especificamente em Shanghai, ficamos impressionados com os banheiros no primeiro andar deste edifício. Pense em algo muito tecnológico, no qual você pode, além de higienizar o vaso sanitário, escolher o tipo de jato da ducha, temperatura da água, tudo através de um controle digital.

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Pudong, Shanghai

O prédio da Shanghai World Financial Center é o da esquerda da foto, que parece um abridor de garrafas. Seu observatório fica na parte superior da abertura. E apesar da vista não nos decepcionar em nada, o piso do observatório deixa um pouco a desejar (isso se comparado a um dos pisos da Pearl Tower, que é todo de vidro). Pois apesar de uma pequena parte ser de vidro, ele fica em cima do teto daquela parte inferior da abertura. Então, por mais que você tente, ou queira, não dá aquele medinho que já tivemos em outros pisos como da CN Tower, em Toronto, ou o Skydeck, em Chicago.

O deck de observação da Shanghai World Financial Center fica a 474 metros acima do solo, no centésimo andar, e oferece uma vista incrível para a cidade de Shanghai. E tivemos muita sorte com a visibilidade no dia da nossa visita, por que como era Ano Novo Chinês, as Fábricas começavam a paralisar suas atividades para as festividades da data. Então, até que a vista do deck de Observatório da Shanghai World Financial Center estava excelente para o conceito China!

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Vista da Shanghai World Financial Center para a Pear Tower
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Selfie diretamente da Shanghai World Financial Center

O ticket mais completo para visitação do F94, F97 e F100 (F = Floor) custou 180 RMB (em fevereiro de 2016).

Pudong, até 1990, era uma área de cultivo no meio rural, quando o governo Chinês decidiu implementar zonas onde o investimento direto com o estrangeiro é incentivado. E assim, tornou-se o centro comercial e financeiro de Shanghai. Na foto abaixo, dá para ver o empenho e o que os chineses são capazes de fazer em curto espaço de tempo:

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Fonte: clique AQUI.

E se você visitar a Shanghai World Financial Center, um dos principais prédios de Pudong, você pode tomar um café na Starbucks do térreo (se já estiver com saudade do mundo capitalista), ou passear pelos shoppings próximos, que são incríveis, inclusive tem uma belíssima Apple Store.

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Interior de um dos shoppings em Pudong, ao lado Apple Store

E, ainda, uma loja da Disney, recém inaugurada na cidade, em homenagem a Shanghai Disney.

Na verdade, não achamos nada barato por ali. Isso por que viajamos em fevereiro de 2016, quando nossa moeda estava bem desvalorizada, o que não deixou nenhum preço atrativo. E, também, definitivamente não é ali em Pudong que estão aquelas mercadorias com a etiqueta “Made in China” e que valem a pena pelos seus baixos preços.

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Um contraste do novo com o velho bem atrás da Pearl Tower, em Pudong
  • The Bund (Metrô linha 2 ou 10, descer em East Nanjing Road):

É o lugar de onde se tem a vista do cartão postal da cidade de Shanghai! Trata-se de um “point” à beira rio, sempre cheio de turistas e dos próprios locais. O mais interessante é caminhar na beira do rio observando aqueles dois mundos: um deles, moderno, cheio de arranha-céus na região que comentamos no item anterior; e do outro, com histórias por volta do ano de 1800, mais de cinquenta construções góticas, neoclássicas, barrocas e art deco que foram, na grande maioria, restauradas.

O Travel China Guide, que nos ajudou muito nesta viagem, compartilhou um mapa muito informativo sobre os prédios do The Bund:

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Vale a visita tanto à noite, quanto durante o dia.

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Shanghai vista do The Bund
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Shanghai vista do The Bund

A maioria dos prédios possui uma placa com identificação e uma pequena descrição da sua história.

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Arquitetura do The Bund, em Shanghai. Isso é China?

Para conhecer o The Bund, desça na estação East Nanjing Road. Inclusive, você pode aproveitar, ainda, para andar por esta famosa rua da cidade, que comentaremos melhor mais abaixo.

  • The Bund Sightseeing Tunel (Metrô linha 2, desça na Estação Luijiazui):

Trata-se de um túnel com 646,7 metros de cumprimento, que liga a área do The Bund ao Lujiazui Pudong District. O túnel possui efeitos multimídia, com até 360 graus de visão, além de sons com efeitos especiais, e custa 50 RMB. Depois de ler alguns comentários de que não valia muito a pena, acabamos desistindo!

  • Passeio de Barco pelo Rio Huangpu:

Atrás da Pearl Tower, no sentido oposto ao The Bund, é de onde partem os barcos para cruzeiros curtos e mais longos. Fizemos um passeio de barco mais curto que possibilitou a vista para o Skyline de Shanghai, Pudong e do The Bund. Apesar de ser bem turístico, é bem básico e não precisa esperar tanto. Faça-o apenas se estiver com mais tempo. Valor: 100 RMB por pessoa. Veja mais sobre este passeio de barco AQUI.

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Saída para o passeio de Barco pelo Rio Huangpu
  • French Concession (Metrô linhas 1, 9 e 11, desça na estação Xujiahui):

É uma área em Shanghai (do mesmo lado do The Bund), como se fosse um bairro, com uma grande concentração de restaurantes, cafeterias, bares, galerias de arte, boutiques e lojas de antiguidades. O French Concession foi obra das famílias ricas europeias que, desde o século 19 até pouco antes da Segunda Guerra Mundial, tinham como objetivo construir uma espécie de óasis em pleno coração de Shanghai. Atualmente, French Concession tornou-se um local muito procurado por estrangeiros que vivem em Shanghai, além do destaque turístico e gastronômico na cidade.

É um bairro delicioso para realizar uma caminhada, e, aproveitando também, dá para realizar um tour gastronômico, incluindo deliciosos e aconchegantes lugares de vinhos e cervejas especiais. Tente concentrar e explorar as seguintes ruas: Wukang Lu, Fuxing Lu, Tai’an Lu, Dongping Lu, Julu Lu, Taojiang Lu, Wulumuqi Lu, Yongfu Lu, Xinle Lu e Changle Lu.

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Pelas ruas de French Concession, em Shanghai

E é nesta região que estão duas ruas bem turísticas e procuradas na cidade: Tianzifang e Xintiandi (bem turística mesmo!). E por mais que a gente tenha tentado, acabamos não localizando nenhuma das duas. O Google Maps não funciona na China, e o aplicativo com o mapa offline da cidade, apesar de ajudar muito e ser imprescindível, nem sempre era tão preciso. A rua Tianzifang é a que possui decoração sazonal, e que recentemente teve muita foto com decoração de sombrinhas coloridas e penduradas circulando na internet e que acabou influenciando outros lugares com a mesma decoração.

No final deste post, tem indicação dos lugares que estivemos na French Concession (gostamos tanto deste lugar, que passamos mais da metade do dia caminhando pelas ruas, observando, parando em vários estabelecimentos de cervejas especiais, vinhos e gastronomia). 🙂

  • Yuyuan Garden (ou Yu Garden) – (Endereço: 218 Anren St, Huangpu, Shanghai – Metrô linha 10, desça na Yu Garden)

Quase não conseguimos visitar o Yu Garden, pois absurdamente perdemos nosso voo de ida para a China, por culpa exclusiva de uma companhia aérea doméstica. Então, conseguimos embarcar para a China somente no dia seguinte ao planejado. Com isso, perdemos um dia do nosso roteiro na cidade de Shanghai. Pode parecer pouco, mas para a gente que faz roteiro quase “cronometrado”, isso foi um verdadeiro caos e super corrido! Apertamos o tempo de quase todas as atrações, e mesmo assim conseguimos visitar este jardim tão incrível na parte da manhã do dia que voltaríamos ao Brasil. Ou seja, chegamos do Yuyuan Garden às 12:00h no Hotel, e às 12:10h já estávamos no lobby para fazer check out e ir para o Aeroporto. Foi cansativo, mas valeu muito a pena!

O Yuyuan Garden foi um jardim privado da família Pan na Dinastia Ming, finalizado em 1577. Yu, em chinês, significa agradável e gratificante, e assim, foi o maior e mais prestigiado jardim da sua era em Shanghai, logo depois de ter sido concluído. Já visitamos outros jardins chineses pelo mundo e inúmeros outros durante esta viagem de quase um mês pela China, mas nada se comparou ao que este oferece e proporciona: uma verdadeira paz, harmonia e tranquilidade!

Apesar de descermos na estação Yu Garden, ainda caminhamos por algumas quadras até sua entrada. E no caminho, nos deparamos com este lindo Pórtico, ainda, ornamentado para o Ano Novo Chinês.

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Já chegando no Yu Garden, em Shanghai

Mais do que Nanjing Road, o entorno ao Yu Garden (Yuyuan Tourist Mart) é cheio de lojinhas e excelente local para comprar artigos típicos da cultura chinesa, souvenirs, incensos, leques, sedas e muitas outras coisas!

Quando chegamos nas ruas do Yuyuan Tourist Mart (esta parte cheia de lojinhas), ficamos meio perdidos sem saber a direção. Mas logo vimos placas informando a qual sentido deveríamos seguir para o Yu Garden. Enquanto isso, você passa por várias lojas do entorno ao jardim.

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Quase na entrada do Yu Garden

Mas não demorou muito para encontramos a entrada para o Yu Garden. Pagamos 30 RMB (varia entre 30 e 40 RMB, no verão é mais caro), e entramos por quase uma “passagem mágica” que nos conduziu a um lugar de paz, tranquilidade e calmaria insofismável.

Com o declínio da Dinastia Ming, o Yu Garden sofreu muita degradação. Depois, em 1760, alguns comerciantes ricos adquiriram o local, quando passou por várias restaurações ao longo de muitos anos. Mas, infelizmente, durante a Guerra do Ópio, no século XIX, o jardim foi muito destruído e prejudicado. Então, somente em 1956 passou por uma restauração que durou quase 5 anos, chegando ao que vimos hoje.

O Yu Garden possui 2 hectares com pavilhões, salas, jardins ornamentais, lagoas e claustros, que é um tipo de galeria fechada. É tudo harmônico, singelo e fechou nossa viagem com chave de ouro! Um dos lugares mais procurados e um verdadeiro tesouro do Jardim é uma Pedra Jade, com cerca de 3,3 metros de altura e seus 72 buracos, a “Exquisite Jade Rock“, em frente ao Yuhua Hall.

No pavilhão menor, vá até o Viewing Frolicking Fish e observe os cardumes de carpa Koi (você vai saber que chegou no local, quando observar vários turistas e chineses tirando selfies e outras fotos no local. Não tem erro!).

 

O Yuyuan Garden é lindo e, realmente, um dos lugares que merece sua visita em Shanghai. Não deixem de ir!

Para maiores informações sobre o Yu Garden acesse AQUI.

  • Jing’an Temple (End. 1686 Nanjing W Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 2, desça na Jing’an Temple)

É um dos mais famosos templos de Shanghai, com mais de 780 anos de história! Seu nome significa “Templo de Paz e Tranquilidade”, e é um verdadeiro contraste em meio às ruas movimentadas de Shanghai. Infelizmente, um incêndio, em 1972, deixou o templo fechado até 1990, quando foi reaberto ao público, depois de devidamente restaurado. É conhecido, também, por possui a maior estátua de jade pura do Buddha Sakyamuni na China, com 4 metros de altura e pesando quase 9 toneladas. Aproveite também para visitar outra relíquia do Templo, o sino de bronze da dinastia Ming (1368-1644).

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Na estação de metrô Jing’an Temple, tem um complexo com supermercado, lojinhas, cafeterias, sorveterias, que a gente adorou!!!! O local é uma oportunidade singular para você ver e comprar, se quiser, garrafas de água de todos os cantos do mundo que se possa imaginar! Ficamos impressionados! (Em frente à estação, do outro lado da rua, tem uma Dunkin Donuts)

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  • Nanjing Road (Metrô: linha 2, desça na East Nanjing Road)

É a rua comercial mais famosa da cidade, com história com mais de 100 anos! Nela você encontra desde lojas de souvenirs, a lojas de grife de luxo, restaurantes renomados e fast foods. Nanjing Road começa no The Bund (Leste) e termina na junção de Jiang’an Temple com Yan’an West Street (no Oeste). Depois da Guerra do Ópio, que durou de 1839 a 1842, tornou-se a primeira rua comercial da cidade, que tinha como objetivo realizar grande quantidade de importação de mercadorias estrangeiras.

A parte mais turística é a partir da estação de metro East Nanjing Road até o The Bund. À noite, East Nanjing Road proporciona um passeio delicioso em meio a muitos letreiros de néon. Uma parte da rua é calçada, onde não é permitido o trânsito de veículos. Aproveite para caminhar até o The Bund.

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Nanjing Road
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Nanjing Road
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Os surpreendentes Shoppings da Nanjing Road
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Quase chegando no The Bund

Recém inaugurada na cidade (16/06/2016), é um projeto de duas décadas sendo que demorou 7 anos para sua construção. Como informado pelo próprio parque, a área do complexo é pelo menos três vezes maior que a Hong Kong Disneyland Resort, sendo que o Castelo é o maior e mais inventivo feito pela companhia. Infelizmente, quando fomos, ainda não tinha sido inaugurado, e pudemos conhecer somente a Disney em HK. (Ingresso padrão: 370 RMB)

Para terem ideia da extensão do Parque:

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  • Shanghai Zoo (End. 2381 Hongqiao Rd, Changning, Shanghai – Metro linha 10, desça na Estação Shanghai Zoo):

Próximo ao Aeroporto Internacional de Hongqio, exibe mais de 6000 animais, sendo 600 deles animais raros. É uma boa oportunidade, também, para aqueles que tenham interesse em ver as fofuras dos Pandas. Pegue a linha 10 do Metrô, e desça na estação Zoológico de Shanghai. Ingressos: 40 RMB.

  • Jade Buddha Temple (End. 170 Anyuan Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 7, desça na Estação Changshou Road Station):

Em 1882, um antigo Templo foi construído para abrigar duas estátuas de Buda de Jade, que tinham sido levadas por um Monge. Infelizmente, durante a revolução que derrubou a Dinastia Qing, o Templo foi destruído, mas por sorte, as estátuas foram salvas. Assim, em 1928, um novo templo foi construído no local e chamado de Jade Buddha Temple. (Entrada 20 RMB + 10 RMB para ver as estátuas).

Curiosidade: durante sua viagem à China, muito se ouvirá da Pedra Jade. Mas por quê esta pedra é tão importante para a cultura chinesa? Arqueólogos encontraram muitos objetos antigos feitos de Jade, que remetem ao período inicial Neolítico. Ou seja, sua história está intimamente ligada ao início da história da China. Segundo Confúcio:

“Os sábios têm associado ao jade a virtude. Para eles, seu brilho e lustro representam a integridade da pureza; sua perfeita firmeza e extrema dureza representam a certeza da inteligência; seus ângulos, que não cortam, apesar de aparentarem afiados, representam a justiça; o som puro e prolongado, que ressoa quando algo o atinge, representa a música. Sua cor representa a lealdade; suas falhas internas, que sempre se mostram através da transparência, chamam a atenção para a sinceridade; seu brilho iridescente representa o céu; sua substância admirável, formada pela montanha e pela água, representa a terra. Usado sozinho sem ornamentos [o jade] representa a castidade. O preço que o mundo inteiro lhe atribui representa a verdade. Para embasar essas comparações, o Livro dos Versos diz: ‘Quando eu penso em um homem sábio, seus méritos parecem ser como o jade’”.

  • People Square (Metrô linha 1, 2 e 8, desça na estação People Square):

Inaugurada em 1862, a People Square, ou Praça do Povo, ou ainda Praça Renmin, é uma imensa praça central localizada na cidade, no mesmo lado do The Bund. A área é famosa por abrigar o Museu de Shanghai (foi projetoado para se assemelhar a uma panela chinesa, e abriga uma coleção impressionante de arte chinesa antiga, incluindo artigos de bronze, jade, caligrafia, pergaminhos, pinturas, moedas e cerâmica), o Shanghai Chengshì Guihua Zhanshi Guan (que é o Centro de Exposições de Urbanismo de Shanghai) e o Grande Teatro de Shanghai, além de outras atrações.

Esta praça é ideal para você observar os costumes locais chineses.

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People Square, Shanghai
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People Square, Shanghai

Onde comer em Shanghai:

Como falamos anteriormente, estivemos em Shanghai no começo da viagem, por um dia, e depois voltamos para finalizar nossa viagem lá, onde ficamos mais 4 dias. E infelizmente, como a gente já tinha rodado muito na China, por quase um mês, já estávamos bem cansados da comida chinesa. Então, Shanghai foi a cidade que menos comemos sua comida típica. Para ser mais exato, comemos um dia em um shopping da Nanjing Road, e detestamos a comida! Por isso nem vamos recomendar!

  • Latina Grill (mas vá ao endereço da Tongren Lane, 88): churrasco, feijoada, arroz, farofa, Guaraná Antárctica, pudim de leite condensado, pão-de-queijo… e muitas outras coisas para você lembrar do Brasil. Fomos convidados por uma amiga do Fábio, a Gláucia, que mora na cidade há bastante tempo. Como eu queria encontrar minha amiga Christine, do Blog China na Minha Vida, aproveitei e a convidei para o mesmo almoço. E por coincidência, a Gláucia e a Christine são amigas e não sabiam que éramos amigos em comum: foi uma doce surpresa! Se for na Latina da rua Tongren Lane procure pelo Beto, o brasileiro que gerencia o local! 🙂
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Latina Grill, Shanghai
  • Paulaner Brauhaus Shanghai (End.: 150 Fenyang Road, Xuhui District): aqui nos sentimos em casa!!! É como as demais Paulaner’s, com petiscos e bebidas alemãs. Tem outras Paulaner’s em Shanghai, mas optamos por esta pelo fato de que era possível ir caminhando dos pontos que estávamos na French Concession.
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Petiscos alemães na Paulaner Shanghai
  • Boxing Cat Brewery: é uma das primeiras microcervejarias localizadas na cidade (2008) fundada por três amigos. Atualmente, com três endereços em Shanghai, é possível degustar excelentes tipos de cerveja produzidas pela marca, sem contar que o ambiente é bem “americanizado”. Lá, experimentamos a “sweet potatoes”, que há bastante tempo eu era louca para experimentar: trata-se de uma batata frita doce, que é um delicioso petisco para acompanhar uma breja!
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Sweet Potatoes, delicioso petisco do Boxing Cat
  • Daga Brew Pub (100 Fuxing Xi Lu): outro lugar que adoramos na French Concession! Quando estávamos caminhando pela Fuxing Road, nos deparamos com este lugar e ficamos curiosos para conhecer. É um lugar especializado em cerveja artesanal chinesa das cidades como Chengdu, Nanjing, e Beijing. Até então, não tínhamos nos deparado com 42 torneiras de cervejas, sendo que umas 8 delas são de rótulos chineses. É um dos melhores lugares na cidade para degustar cervejas chinesas! E a casa também oferece um menu de comidas, incluindo até sanduíches! Tivemos oportunidade de conhecer o dono neste dia, que apesar de falar o inglês bem báisco, foi bem simpático conosco! 🙂 
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42 torneiras na Daga Brewpub, em Shanghai
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Os friends felizes na Daga Brewpub. em Shanghai
  • Shanghai Brewery (End. 15 Dongping Rd, Xuhui, Shanghai): este lugar não parece nenhum pouco China!!!! Apesar de se chamar “Cervejaria de Shanghai”, é o ponto de encontro dos estrangeiros no país! Para terem ideia, conhecemos um brasileiro que vive em Chicago, e vai regularmente à Shanghai pelo seu trabalho. Como era de se esperar, você verá pouquíssimos rostos com traços orientais. As comidinhas vão desde quesadillas, até o tradicional e carro forte da casa “fish and chips”.

Passeios para fazer a partir de Shanghai:

Existem alguns passeios que vale a pena serem feitos a partir de Shanghai: um deles, que nós estivemos e contamos tudo AQUI, é a cidade de Suzhou, conhecida como a Veneza do Oriente. Dá para ir e voltar no mesmo dia! Outro deles, é a cidade de Qibao Ancient Town, localizada a 18 quilômetros de Shanghai.

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Estas são as dicas que temos da cidade de Shanghai! Esperamos que sejam úteis!

Roteiro de 7 dias em Nova York

Nova York será sempre um destino maravilhoso para qualquer turista do mundo! Já tivemos o privilégio de visitar a cidade no verão, na primavera e, da última vez, em pleno inverno (com direito a tempestade de neve!). E em todas as estações, a cidade proporciona vistas e paisagens incríveis, além de muitas atrações e atividades, para todos os tipos de gosto e bolso. Mas por ser uma das cidades mais cosmopolita do mundo, melhor ter um roteiro bem feito, com toda a logística elaborada e traçada, para não perder tempo e conhecer o máximo de pontos que a cidade oferece (bem, nós somos assim… gostamos de conhecer tudo que as cidades oferecem. Deixamos para descansar ou pelo menos tentar descansar em resorts de ilhas paradisíacas como no Caribe, por exemplo). Nova York é para cansar de tanto andar! 😉

Preparamos um roteiro para 7 dias em Nova York, e se você tiver mais um dia disponível, pode destiná-los a compras no Woodbury Common Premium Outlets, onde você terá oportunidade de conhecer bastante coisa na cidade. Oportunamente, colocaremos roteiro mais enxuto, para 3 e 5 dias. Mas se quer conhecer mesmo Nova York, separe de 7 a 10 dias, e não se arrependerá, pois a cidade tem muita atração e coisas para fazer! Para terem um ideia, na última viagem, ficamos 31 dias e ainda faltou muita coisa para visitar e conhecer.

Não colocamos neste post sugestões de restaurantes. Colocamos uma ou outra vez uma sugestão para um lanche rápido!

Hoje em dia, tudo ficou bem mais fácil porque você não precisa mais sair com aqueles mapas impressos e ficar achando a estação mais próxima. Agora você pode baixar um app NYC Subway, gratuitamente, e não passar aperto!

Abaixo, mapa de Manhattan com todas as regiões/bairros:

mapa nova york

Dia 1 (Região da Times Square)

Destacamos no primeiro dia do roteiro, pontos turísticos próximos da Times Square. É uma rota muito tranquila, que permite que os turistas façam a pé, caminhando tranquilamente, sem pressa, sem esforço físico.

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  • Times Square (Endereço: junção da Broadway com a 7a Avenida, entre as ruas 42 e 47);
  • Madame Tussauds (Endereço: 234 W 42nd St, New York, NY 10036, Estados Unidos) (ao lado do fica o Believe it or not, um museu bem diferente que, se você estiver com tempo, tente incluí-lo em seu roteiro, especialmente se estiver com crianças! Elas vão adorar!).
  • Broadway  (Veja sobre os shows que fomos e como comprar tickets mais em conta AQUI)
  • Bryant Park
  • New York Public Library (Endereço: 5th Ave at 42nd St, New York, NY 10018, Estados Unidos)
  • Grand Central Station (Endereço: 89 E 42nd St, New York, NY 10017, Estados Unidos)
  • Chrysler Building (Endereço: 405 Lexington Ave, New York, NY 10174, Estados Unidos). Se continuar na mesma rua, chegará na sede das Organização das Nações Unidas. Para programar uma visita, acesse AQUI.
  • 5a Avenida: a parte com as lojas de grifes fica quase chegando no Central Park.
  • St. Patrick’s Cathedral (Endereço: 5th Ave, New York, NY 10022, Estados Unidos)
  • The Museum of Modern Art – MoMa (se estiver com tempo para ficar pelo menos umas 3 horas, no mínimo) (Endereço: 11 W 53rd St, New York, NY 10019, Estados Unidos)
  • Rockefeller Center (Endereço: 45 Rockefeller Plaza, New York, NY 10111, Estados Unidos)
  • Top of The Rock (incluso no CityPass): sempre nos perguntam sobre qual a melhor vista, entre Empire State e Top of the Rock. São duas atrações completamente diferentes em Nova York, que é bacana estarem as duas em seu roteiro. Mas a vista do Top of the Rock é mais bonita porque tem o próprio Empire State em seu conjunto, além de ter uma bela visão para o Central Park. Mas é indispensável uma visita ao observatório do Empire State. Para o Top of the Rock, chegue próximo ao fim do dia, antes do pôr do sol. É belíssimo ver as luzes da cidade se acendendo, especialmente, do Empire State.

Dia 2 (Eataly + Chelsea):

Destacamos neste dia, uma região muito agradável de Manhattan, que abrange o Eataly com continuidade até o Chelsea. Para ver mais detalhes da região do Chelsea, clique AQUI.

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  • Madison Square Park (Endereço: Madison Ave, New York, NY 10010, Estados Unidos)
  • Eataly (Endereço: 200 5th Ave, New York, NY 10010, Estados Unidos).
  • Flatiron (Endereço: 175 5th Ave, New York, NY 10010, Estados Unidos)
  • The City Bakery (Endereço: 3 W 18th St, New York, NY 10011, Estados Unidos)
  • Hotel Chelsea (Endereço: 222 W 23rd St, New York, NY 10011, Estados Unidos)
  • The High Line vale a pena ir no final do dia e pegar o pôr do sol.
  • Chelsea Market (Endereço: 75 9th Ave, New York, NY 10011, Estados Unidos)
  • Apple Store (Endereço:  401 W 14th St, New York, NY 10014, Estados Unidos): loja enorme da empresa e bem mais vazia.
  • 230 Fifty (Rooftop com vista para o Empire State Building) (Endereço: 230 5th Ave, New York, NY 10001, Estados Unidos)

Dia 3 (Empire State + Hell´s Kitchen + Passeio de barco)

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Hell’s Kitchen
  • Empire State Building (Endereço: 350 5th Ave, New York, NY 10118, Estados Unidos) (incluso no CityPass)
  • Harold Square (Endereço: W 35th St, New York, NY 10001, Estados Unidos)
  • Macy’s (Endereço: 151 W 34th St, New York, NY 10001, Estados Unidos)
  • Madison Square Garden (confira antes se terá algum jogo, pois é uma experiência incrível!) (Endereço: 4 Pennsylvania Plaza, New York, NY 10001, Estados Unidos
  • B&H (uma das melhores lojas de eletrônicos em NY. Mas confira antes se no dia do planejamento da visita não é feriado Judeu, pois como a loja é de Judeus, seu calendário é seguido); (Endereço: 420 9th Ave, New York, NY 10001, Estados Unidos)
  • 9th Avenue sentido Hell’s Kitchen (entre as Ruas 34 e 59, e entre a 8ª Avenida e o Rio Hudson)
  • Intrepid Sea, Air & Space Museum (incluso como alternativa no CityPass). Veja mais detalhes AQUI(Endereço: Pier 86, W 46th St & 12th Ave, New York, NY 10036, Estados Unidos)
  • Circle Line Sightseeing Cruises (incluso como alternativa no CityPass). Veja mais detalhes AQUI(Endereço: Pier 83, W 42nd St, New York, NY 10036, Estados Unidos)

Dia 4 (Greenwich Village + Soho + Little Italy + Chinatown)

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Washington Square Park (abril/13)
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Rosevelt Island
  • Washington Square Park
  • Magnolia Bakery (Endereço: 401 Bleecker Street, New York, NY 10014, Estados Unidos)
  • 401 Bleecker Street (prédio onde ficava o apartamento da Carrie Sex and the City)  Veja mais AQUI.
  • Friends Building (Endereço: 90 Bedford St, New York, NY 10014, Estados Unidos)
  • Dominique Ansel Bakery (Endereço: 189 Spring St, New York, NY 10012, Estados Unidos)
  • Prince St. e Thompson St., ruas de alguns brechós bem famosos de Nova York, como o INA. Veja o que o Blog Fora de Casa escreveu sobre os brechós de Nova York, AQUI.
  • Little Italy 
  • Chinatown (veja a sugestão completa do nosso roteiro pela Chinatown e Little Italy AQUI)
  • Roseveld Island Tram: o Teleférico da Ilha Roosevelt liga a Ilha Roosevelt a Manhattan sobre o Rio East. Ir bem no finalzinho do dia, para assistir o pôr do sol é excelente! Veja o mapa a localização do “bondinho”, logo mais abaixo. Obs.: não tem nada demais a Ilha de Rosevelt, o bacana é justamente a travessia e a vista para Manhattan.
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Mapa da Little Italy
Mapa Chinatown
Mapa Chinatown

Abaixo, localização do “bondinho” para Rosevelt Island, e a estação mais próxima é a 59St. – Lexington Avenue Subway Station:

Dia 5 (Battery Park + Estatua da Liberdade + World Trade Center)

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  • Battery Park
  • Passeio de barco até a Estátua da Liberdade e Ellis Island (também está disponível através do CityPass. E se você não se importar em descer na Estátua da Liberdade, ou seja, só vê-la de mais próximo, contamos AQUI como fazer gratuitamente, que é na travessia do Ferry até Staten Island).
  • Charging Bull, o famoso búfalo do Wall Street (Endereço:  Broadway & Morris St, New York, NY, Estados Unidos);
  • Wall Street: A Wall Street é “uma rua localizada na Manhattan Inferior, e é considerada o coração histórico do atual Distrito Financeiro da cidade de Nova Iorque, onde se localiza a bolsa de valores de Nova Iorque, a mais importante do mundo”, via Wikipedia.
  • 9/11 Memorial também está disponível através do CityPass (Endereço: 911 Greenwich St, New York, NY 10006, Estados Unidos) Mesmo sendo um lugar triste, vale muito a pena visitar, para jamais esquecermos do que o ser humano é capaz!
  • Observatório One World Trade Center (Endereço: One World Trade Center, 285 Fulton St, New York, NY 10007, Estados Unidos)

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Mapa da Wall Street

Dia 6 (Brooklyn Bridge, Williamsburg e Dumbo)

Tente fazer este dia do roteiro em um sábado, para conseguir visitar Smorgasburg, a feira gastronômica do Brooklyn que acontece aos sábados. Você vai perceber que o dia ficou bem corrido!

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  • Pier 11, pegue o East River Ferry e desça na terceira parada em North Williamsburg, veja o mapa do percurso AQUI. O passeio por si só também é delicioso!!!
  • Smorgasburg: feirinha gastronômica do Brooklyn que ocorre aos sábados (Endereço: 90 Kent Ave, Brooklyn, NY 11211, Estados Unidos) tente chegar na parte da manhã. Se não conseguir ir aos sábados, diariamente acontece a ferinha Seaport Smorgasburg. Veja nosso post completo sobre South Street Seaport AQUI. Se quiser ir de metro até Williamsburg, a estação mais próxima é Bedford Avenue.
  • Williamsburg: bairro super fofo no Brooklyn e se tornou bem modinha. A melhor parte fica entre as ruas 6 e 11st e a Kent e Bedford. Nesta região, também fica a famosa Brooklyn Brewery (em breve postaremos aqui).
  • Se tiver com tempo, vá até a Fabiane’s Cafe & Pastry em minha homenagem. Aproveite para ver o post sobre onde comer guloseimas em Nova York AQUI. (Endereço: 142 N 5th St, Brooklyn, NY 11211, Estados Unidos);
  • Dumbo: você pode voltar pelo East River Ferry e descer na segunda parada (Brooklyn Bridge Park e Dumbo) ou pode sair de metro pela Bedford até a estação York. Todo mundo faz uma foto linda da região do Dumbo, que fica na Washington St entre Water St e Front St.
  • Continuando pela Plymouth St., vá até o Jane’s Carousel, e de onde se tem uma bela vista para Manhattan (fica em baixo da ponte do Brooklyn). Se bater a foma, ali bem pertinho tem um Shake Shack (Endereço: 1 Old Fulton St, Brooklyn, NY 11201, Estados Unidos)
  • Brooklyn Bridge: se ainda sobrar tempo, dá para você fazer uma caminhada ou alugar uma bike próximo da Brooklyn Bridge, atravessá-la e ainda curtir o pôr do sol!

Dia 7 (Central Park + Harlem)

Uma das partes que a gente mais ama em Nova York! E nesta última viagem (em janeiro/2015) curtimos muito este parque público lindo e um verdadeiro ícone da cidade! Tivemos oportunidade de visitar o Central Park em três estações: verão, inverno e primavera. Ficou faltando o outono que dizem ser uma estação belíssima! Mas confessamos que o inverno deixou o Central Park M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O!!!!!!! Principalmente depois de um dia de neve, a gente não perdia tempo em correr para lá e tirar 1001 fotos! Contamos tudo bem detalhado sobre o Central Park AQUI.

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Central Park, abril de 2013
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Central Park, janeiro 2015

Nossa sugestão é para que você comece no Harlem e desça percorrendo todo parque! São mais de cinquenta quarteirões, mas acredite: você nem vai perceber e amará de cada metro percorrido! Agora se você não gosta muito de caminhada, ou está com restrições para fazê-la você pode conhecer a parte do Central Park a partir do Museu de História Natural sentido 59st.

Se você é do tipo que ama andar (como nós), pode começar na 135st, no Harlem, que é a estação que a gente utilizava todos os dias em janeiro/15. Entre as ruas 135 e 137st, tem vários prédios antigos do Harlem que são super engraçadinhos! Vale a pena ir até lá, tirar umas fotos e conhecer esta parte da cidade, que não tem nada de estranha. Inclusive, foi onde alugamos o apartamento, veja AQUI. Então, para este roteiro você fará:

  • Desça na estação 135St, no Harlem. Ande pelas ruas 135, 136 e 137st, no máximo entre a Lenox Avenue e Frederick Douglass Boulevard. Na Lenox Avenue com 123st, tem uma Igreja belíssima, a Ephesus Seventh-day Adventist Church (Endereço: 101 W 123rd St, New York, NY 10027, Estados Unidos);
  • Cathedral of Saint John Divine, em estilo gótico. Endereço: 1047 Amsterdam Ave, New York, NY 10025, Estados Unidos. Você pode pegar o metrô na estação 125th, e descer na 116st, e andar poucos quarteirões.
  • Ou você pode descer direto na 110St, onde começa uma parte bem diferente do que estamos acostumados a ver do Central Park. Siga pela East Drive, passando pelo Lago Harlem Meer, e siga até a 97St, virando a esquerda na West Drive. Logo daí será possível ver o reservatório Jacqueline Kennedy. Chegando na 85St, você pode seguir pela esquerda e chegar no The Metropolitam Museum of Art ou, à direita, e chegar no Museum of Natural History. São dois museus bem diferentes, sendo que a criançada adora o segundo, devido ao filme Uma noite no Museu.
  • Depois você pode pegar a West ou East Drive e descer até 72St, onde fica o prédio (na esquina) The Dakota, onde John Lennon foi assassinado pelo fã, e onde está o Straberry Fields, uma homenagem feita ao mesmo.
  • Você pode descer pela West Drive até a 65St, e pegar a Central Drive, que, na nossa opinião, é uma das ruas mais bonitas do parque.
  • Logo ali, tem a The Pound, uma lagoa que rende belas fotos para quem estiver no Central Park.

Se você quiser conhecer algum dos museus, não dará para conhecer o Harlem, pois ficará muito corrido e você vai acabar não conhecendo nada! E se for visitar algum destes museus, nossa sugestão é:

  • Comece pela Placa LOVE, que fica na altura do número 1350, da Ave of Americas.
  • Columbus Circle “é uma rotatória na cidade de Nova Iorque próxima ao Central Park batizada em homenagem ao navegador europeu Cristóvão Colombo. É considerada a praça mais visitada de Manhattan depois da Times Square“, via Wikipedia.
  • Siga pela 59St até a 5a Avenida, e comece a visita ao Central Park por ali, passando pelo lago The Pound, Center Drive, vire à esquerda na 65St, suba pela West Drive até o Strawberry Fields e prédio The Dakota. De lá, são mais 5 quarteirões até o Museu de História Natural.
  • Ou vire à direita na 65St, pegando a East Drive até o Metropolitan Museum of Art.
  • Se der tempo, volte para assitir o pôr do sol do Central Park. 🙂

Se você tiver mais um dia livre na cidade, sugerimos que seja para compras no Woodbury Common Premium Outlets.

Para outras dicas de Nova York, veja AQUI.

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