Visitar Nova York durante 31 dias, nos proporciona oportunidades que geralmente ignoramos nas viagens tão comuns de uma semana ou dez dias, e uma delas vamos compartilhar nesse post: conhecer Nova York pela via náutica, num passeio de barco muito bacana, que é uma verdadeira “volta pela ilha de Manhattan“, passando desde o Rio Hudson até icônico “East River” e o menos conhecido “Rio Harlem“, que liga os irmãos mais famosos “Hudson” e East.
Estamos falando do “Circle Line“, o único passeio disponível a circunavegar Manhattan, e única maneira de ver todos os cinco distritos – Brooklyn, Queens, Manhattan, Staten Island e The Bronx – em uma mesma viagem.
Além disso, é possível admirar no mesmo passeio todas as principais pontes e os melhores pontos turísticos de NYC, incluindo o “skyline” de Manhattan, a orla do Brooklyn, o lendário “Yankee Stadium“, o “Harlem Heights“, além da vegetação exuberante do “Upper Manhattan” e a imponente “George Washington Bridge“.
Abaixo um resumo do trajeto:
Outras vantagens/qualidades do passeio:
Oportunidade de conhecer ou visitar de novo a Estátua da Liberdade a uma distância de cerca de 30 metros, de graça e com vista privilegiada;
Boa ocasião para treinar o “listening” na língua inglesa, pois o guia fala o tempo todo, quase sem intervalo, contando histórias e explicando detalhadamente cada ponto turístico no trajeto;
Ótimo bar, onde é possível comer sanduíches e saladas, além de degustar brejas americanas ou bebidas quentes e frias, vinhos e cocktails;
Barco com excelente estrutura, incluindo o “deck” e um ótimo espaço ao ar livre para fotos incríveis.
Resumindo: caso esteja com tempo sobrando, é IMPERDÍVEL!!
Para adquirir os ingressos para o passeio, existem dois principais caminhos: comprar pelo site da empresa, pessoalmente no Pier 83, ou aproveitar o “City Pass” de NYC. Nossa opinião: tente planejar sua estadia em NYC de forma a adquirir o City Pass, pois a diferença de preços é gritante, se você for fazer mais da maioria dos passeios!!
Quer um exemplo? O ingresso avulso para o “Circle Line” custa $42 no site da empresa que organiza o passeio, com saídas às 10hs, 12hs e 14hs e duração de 2h30min (clique aqui). O “City Pass”, que inclui além do mesmo passeio, visitas ao “Memorial 11 de Setembro”, “Museu de História Natural”, “Top of de Rock” e outros pontos turísticos imprescindíveis, custa $116 (clique aqui), com variações de 1, 2, 5, 7 e 10 dias.
Faça as contas, escolha a melhor maneira de adquirir os tickets e “Enjoy”!
O “tour” tem início no Pier 83, praticamente na esquina da 12Th Ave com a 43rs St, região do Hell’s Kitchen, praticamente ao lado do “Intrepid Sea, Air & Space Museum”. (Linha 1 vermelha, descendo na 79St ou 86St).
Veja o mapa aqui:
Nossa sugestão: Separe uma manhã para conhecer o “Intrepid Sea, Air & Space Museum” (escrevemos a respeito AQUI), e caminhar e almoçar pela região do “Hell’s Kitchen”, muito retratada nos quadrinhos de super-heróis e na série Netflix “Demolidor”, e conhecida pela quantidade infindável de restaurantes especializados na gastronomia de inúmeros países do mundo a preços muito convidativos, para logo após iniciar o “Circle Line” das 14hs, oportunidade única para admirar inclusive o “Sunset” de Manhattan num “skyline” imperdível.
Outras dicas importantes:
Caso esteja em NYC no inverno, como foi o nosso caso, lembre-se que trata-se de um passeio ao ar livre, ou seja, prepare-se para muito frio e um vento que realmente incomoda. Caso seja no verão, não se esqueça do protetor solar;
Dependendo do número de pessoas a bordo, prepare-se para uma pequena fila tanto na entrada quanto na saída do barco, além dos tradicionais “postes” sem noção, pessoas que permanecem paradas por horas na parte ao “ar livre” do passeio, prejudicando e até impossibilitando as indispensáveis fotos para a posteridade;
O passeio teve início exatamente no horário previsto, às 14hs, no sentido anti-horário, rumo ao sul da ilha de Manhattan. Na sequência de fotos abaixo, compartilhamos um pouco da nossa experiência:
Mais 3 fotos do Sul de Manhattan, tiradas nas proximidades da Estátua da Liberdade.
Para encerrarmos esse post que é pura nostalgia, 15 segundos pelo “Circle Line”.
Agora são 20 os patrimônios mundiais da humanidade tombados pela Unesco no Brasil, sendo a Pampulha o 4º em Minas Gerais, juntando-se aos centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, além do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.
Como frequentador assíduo da região e Comandante da 17 Cia da PMMG, responsável pelas atividades de polícia ostensiva de boa parte da região da Pampulha, sinto-me um privilegiado em presenciar tão importante conquista envolvendo um dos pontos turísticos mais importantes da cidade e do Estado de Minas Gerais.
Fomos testemunhas do trabalho incansável de Raquel Guimarães e José Geraldo Prado, da Secretaria Regional Pampulha/Prefeitura de Belo Horizonte e do empenho diário das associações comunitárias “Pro-Civitas” “Somos Pampulha” “APIBB” e “APAM”, também fundamentais em todo processo.
Aos leitores que pouco conhecem da nossa querida BH, é fácil constatar que o Complexo arquitetônico da Pampulha é uma das atrações mais visitadas em Belo Horizonte, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e composto por 4 edifícios (Igreja de São Francisco de Assis, Iate Tênis Clube, Casa do Baile e Museu de Arte da Pampulha – o antigo Cassino). De todos, o Iate Tênis Clube é o único que não pode ser visitado em seu interior, por tratar-se de um clube social particular, ou seja, o viajante/turista somente poderá admirar sua bela construção externa.
Abaixo mapa com localidade do Complexo:
Pequeno resumo sobre cada monumento do Complexo da Pampulha:
Igreja de São Francisco de Assis: Projetada por Niemeyer e construída em 1943, na verdade chocou a sociedade por tratar-se de uma construção tão moderna e arrojada. Naquela época, não conseguiram enxergar uma Igreja naquela construção, por incrível que pareça. Desta forma, somente em 1959, a Igreja realmente foi autorizada a realizar cultos religiosos. Os azulejos externos são obras de Portinari, os jardins de Burle Marx e as pastilhas de Luis Pedrosa. E a parte interna da “Igrejinha da Pampulha” possui um belíssimo painel de Portinari que representa a Via Sacra. Não deixe de visitar o seu interior! É belíssimo! Detalhe: o melhor lugar para fotos não é a parte frontal da Igreja, e sim o lado oposto da Lagoa da Pampulha. Entrada Gratuita. Horário de Funcionamento: de segunda a sábado e feriados, das 08h às 17h, e domingo, das 8h às 14h. Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 3000.
Realmente é muito difícil escolher apenas um lugar na Pampulha, afinal de contas, todo o seu conjunto arquitetônico e as belezas naturais no entorno de toda orla da Lagoa são surpreendentes. Mas a Igreja de São Francisco de Assis, na minha opinião, tem seu lugar de destaque. Além das lindas fotos, é possível visitar, no mesmo lugar, o toque de genialidade de Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e Burle Marx . No interior da “Igrejinha”, nossa fé se reforça por meio da arte e do encantamento. Fantástico!
Iate Tênis Clube: projeto de Niemeyer, de 1942, construído com o objetivo de parecer um barco sobre as águas. Como falamos anteriormente, somente poderá ser apreciado na parte externa, pois trata-se de um clube social particular. Endereço: Av. Otácilio Negrão de Lima, 1.350.
Já li em algumas reportagens que o arquiteto Oscar Niemeyer afirmou em algumas oportunidades que a Pampulha é o começo de Brasília, não sei se no bom ou no mal sentido. Infelizmente, a Lagoa da Pampulha não se encontra nos seus melhores dias, assim como Brasília, pois anda muito malcuidado. Das proximidades do Iate temos uma beleza natural ímpar, que merece ser apreciada, e espero que até o final do ano, como prometido pelo prefeito Márcio Lacerda, a Lagoa da Pampulha volte a ser a mesma de outrora, proporcionando momentos únicos e inesquecíveis em que possamos contemplar todo o esplendor de sua fauna e flora.
Casa do Baile: Cerca de 500 metros à frente do Iate Tênis Clube, sentido Avenida Antônio Carlos, temos a Casa do Baile, que foi projetada em 1943, para ser um local de dança local. Em seu interior, frequentemente ocorrem exposições de arte e eventos culturais. Observem o painel com desenhos que foram feitos pelo próprio Niemeyer. Entrada: Gratuita. Horário de Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 09h às 19h. Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 751. Tel. (31) 3277-7443
Moro em Belo Horizonte desde 1987, e desde adolescente sempre achei a região da Pampulha um dos lugares mais bacanas da cidade. Assistir jogos de futebol no Mineirão, passear no Parque Guanabara ou simplesmente caminhar no calçadão… tudo era festa. Nos últimos anos passei a ter um carinho todo especial pela “Casa do Baile”, com suas curvas, seu balanço à beira das águas, a ponte que liga à orla. Além, é claro, das belíssimas fotos no final do dia!!
Museu de Arte da Pampulha: é o antigo Cassino da Pampulha e o primeiro da cidade. Foi fundado em 1942, e era palco de grandes atrações musicais. Na década de 40 e início da década de 50, tratava-se de um dos locais mais badalados de Belo Horizonte. Desse local é possível tirar as melhores fotos do Iate Tênis Clube. Entrada: Gratuita. Horário de Funcionamento: de Terça a Domingo, das 09h às 19h. Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima 16.585. Telefone: (31) 3277-7946.
Impressionante como são as coisas. Outro lugar fascinante na orla da Lagoa da Pampulha é o Museu de Arte da Pampulha (MAP). O prédio ainda preserva o glamour de 1943, quando foi projetado para abrigar um cassino. Quantas e quantas vezes já passei pelo local de carro ou correndo, admirando as belíssimas paisagens. Logo na entrada, o museu encanta pela beleza dos jardins do paisagista Burle Marx. Acredite: só fui conhecê-lo por completo no ano passado, numa manhã ensolarada de domingo. Inesquecível!!
Enfim, parabenizamos nossa querida cidade por essa conquista mundialmente reconhecida!!
Como dizia o antigo poeta: NÓS AMAMOS BH RADICALMENTE!!
Veja dicas para um final de semana em Belo Horizonte AQUI.
Suzhou, localizada ao Sul da Província de Jiangsu, na China, é daquele tipo de cidade para se fazer mil fotos! Considerada a Veneza do Oriente ou a Veneza Chinesa, possui 42% de água em seu território, constituído por lagoas e riachos. Conta-se que Suzhou foi construída por volta do ano de 514 a.C., ou seja, uma cidade com mais de 2.500, sendo que suas características até hoje são preservadas. Inclusive, alguns de seus jardins foram declarados como Patrimônio Mundial pela Unesco.
Na verdade, Suzhou entrou para nosso roteiro quase dez dias antes do início da nossa viagem. O planejamento inicial era de finalizar os últimos dias da viagem em Shanghai, e assim, demos uma “apertada” em nosso roteiro e incluímos um bate-volta a este lugar interessante e belo!
Mas em virtude do idioma, tivemos dificuldade para elaborar o roteiro, pesquisar pontos turísticos, e colocar tudo literalmente no papel para evitarmos o máximo de problema! Na verdade, a maior de nossas facilidades foi comprar os bilhetes de trem. Vamos explicar o porquê, mas já adiantamos que vale muito a pena conhecer Suzhou!
Localização:
Suzhou está localizada na Província de Jiangsu, que é relativamente perto de Shanghai, cerca de 25 minutos de “trem bala”.
Como chegar em Suzhou?
Suzhou fica a 25 minutos de trem de Shanghai quando você começa a curtir o trem, já está na estação que irá descer. E o engraçado foi que mesmo sendo em pleno Ano Novo Chinês (na verdade, já estava quase no fim do período), tinham bilhetes de sobra!
Compramos os tickets pela Travel China Guide, e o bilhete de ida e volta ficou em menos de 30 dólares por pessoa. Você deve procurar por Suzhou (Jiangsu):
Esta empresa pede para que você envie alguns dados para confirmação da compra, como passaporte de quem está comprando as passagens de trem. Mas tudo que for necessário eles te encaminham por e-mail. Eles pedem que você não coloque um e-mail do Google, diante do bloqueio que existe na China. Mas para este site, nós colocamos e não tivemos problemas!
Confirme se realmente recebeu o voucher para retirar o ticket na estação de trem. No dia da viagem, chegamos bem mais cedo (apesar do embarque ser permitido em quinze minutos antes do horário), e comparecemos ao guichê para retirada dos bilhetes. Além do voucher, levamos o recibo de pagamento, e tivemos que apresentar os passaportes de todos que viajaram conosco.
Como o trem passa por outras cidades, guarde o bilhete em um lugar mais fácil, pois terá que apresentá-lo no desembarque, para comprovar que você realmente comprou até aquele trecho.
Bom frisar que os trens saem impreterivelmente no horário marcado. Então, logo que o embarque for permitido, acelere seus passos para não ter problemas para encontrar seu vagão, seus assentos, colocar bagagens no compartimento superior, etc. A mesma regra vale para o desembarque: logo que é informada a próxima parada, tudo acontece muito rápido (o nome da estação aparece em Mandarin e em seguida em inglês).
A Chegada foi na estação de trem Suzhou Railway Station (苏州站). E lá ficamos quase que completamente perdidos. Pelo Google Maps, imaginamos que daria para ir a pé até a maioria dos pontos que pretendíamos visitar. Mas não! Era uma rodovia, estávamos sem internet no celular, não sabíamos nem para que lado seguir. Foi neste ponto também, que vimos vários chineses oferecendo um tour pela cidade. Mas preferimos não fazer por que não tínhamos nenhuma recomendação de como seria este passeio com guia, se tinha algum brasileiro que fez, se deu tudo certo, se valeu a pena.
Táxi também era impossível! Mesmo com o nome em Mandarim impresso, a maioria dos motoristas prefere não fazer uma corrida para um estrangeiro.
Seguimos para um prédio ao lado da saída da estação de trem, e foi lá que encontramos a solução! Uma agência de turismo que vendia um cartão de um ônibus e realizava um city tour pela cidade. E as atendentes falavam inglês! Bem básico, mas falavam e foram muito gentis!
Compramos o cartão para cada um de nós, e ele dava direito a descer em todos os pontos turísticos da cidade, que eram delimitados no mapa (em mandarim). Pela foto de alguns dos lugares, marcamos o que a gente pretendia conhecer, e pedimos para que a atendente grifasse no papel o nome da estação de trem que precisávamos retornar para voltar para Shanghai. Ficou mais ou menos assim:
Tentamos fazer uma lógica do que seria visitado primeiro, mas infelizmente não deu muito certo! O que deu certo foi que paramos no primeiro ponto e de lá fomos seguindo a pé conhecendo a cidade. Depois só pegamos mais uma vez o ônibus até outro ponto.
Obs.: mapa bom são os fornecidos dos hotéis (aqueles turísticos que a gente recebe gratuitamente). Pegar na rua, impossível de entender qualquer coisa devido ao idioma. Se você quiser comprar, não vale muito a pena também por que eles são mapas gigantescos e lindos, do tipo para se fazer um quadro! Ou seja, não são muito práticos.
A foto abaixo já foi do nosso retorno. Mas é para perceberem o tanto que foi importante pedirmos para que a atendente grifasse o nome da estação de trem. Pouquíssimas pessoas falam inglês na cidade na verdade só vimos uma guia que falava inglês. Como a gente conseguiria voltar para a estação de trem se não tivéssemos grifado o no impresso?????? Mesmo com o papel, tivemos que comparar a escrita do papel com a escrita nos pontos do ônibus turístico (Suzhou Tour). Nenhuma palavra em inglês!
No ônibus, o motorista e seu assistente não falavam nada em inglês para variar. O que a gente fez foi mostrar no papel onde queríamos descer! Eles entenderam e assim foi feito quando chegamos no local. Mas só isso!
Metrô:
Suzhou possui duas linhas de metrô. Confirma o mapa aqui.
Nossa primeira parada foi próxima ao Lion Grove Garden, que é um jardim bem extenso, e logo na porta, um grande assédio de guias oferecendo seu serviço!
O Lion Grove Garden é um dos mais famosos jardins em Suzhou. Sua história gira em torno de 650 anos, com muitos bambus, muitas rochas, tudo cheio de significado! O jardim é tão famoso, que em Beijing, um jardim foi inspirado nas belezas do Lion Grove Garden.
Endereço: 23, Yuanlin Estrada – Valor: 30 CNY no inverno – 40 CNY nos demais meses.
A rua onde está localizado este Jardim é bem limpa e cheia de lojas de artesanatos, roupas e outras coisinhas, além de vários lugares de alimentação (lanchonetes, restaurantes, etc)!
Em algumas das ruas não é permitido o trânsito de carro. Mas fiquem atentos! As motos andam até nos passeios! 🙂
E a partir dali, você já começa a ver vários canais bastante fotogênicos!!!!!
Nossa próxima parada foi na Shantang Street, o ponto mais fotografado da cidade. Descemos próximo de uma estação de bicicleta, mas além do frio, era impossível entender como eram as regras de devolução e outras informações importantes (se alguém tiver alugado, conte para a gente como foi, nos comentários abaixo). 😉
Shantang Street é o ponto mais popular entre os turistas! Trata-se de uma das primeiras ruas de Suzhou, com cerca de 1.200 anos, e está localizada em um canal de aproximadamente 2,2 milhas. Ali, você pode ver o rio ao longo de pequenas pontes, muitos barcos de madeira, várias lojas, restaurantes, bares.
Em alguns pontos mais largos, mesas dos restaurantes dividem a calçada com os pedestres.
O interior dos bares e restaurantes são bem fofos. No da foto abaixo, paramos para tomar um café e esquentar um pouco do frio.
Ficamos muito tempo nesta parte da cidade curtindo a paisagem, vendo os chineses andando de um lado para o outro, alguns turistas… tirando fotos, comprando alguns souvenirs.
Do outro lado do canal (à esquerda) ficam muitas lojas locais, onde é possível comprar produtos típicos da China. Lembre-se de negociar o valor, e nunca pagar o que é informado de primeira. Faz parte da cultura chinesa estas negociações.
Fomos caminhando até o ponto em que o leito do rio ficava mais largo. E como na foto abaixo, você vai ver que é muito comum os chineses se exercitarem em qualquer canto da cidade.
Em Shatang também partem os barcos para passeios pelos canais. Infelizmente não conseguimos fazer este passeio, porque demoramos muito para chegar nos pontos turísticos de Suzhou, além do fato de que os passeios são de, no mínimo, 30 minutos. Para garantir o retorno a Shanghai e evitar qualquer problema, decidimos ficar somente nessa parte da cidade e combinamos de voltar cedo para a Estação de Trem de Suzhou (já que nosso trem partiria às 17h).
O lado oposto de onde começa o canal em Shatang Street (o cartão postal da cidade), fica uma feira local de Suzhou. Vende de tudo que você possa imaginar, desde comida a todo tipo de bugigangas que se possa imaginar. Infelizmente, o cheiro não é muito agradável. Lembra a rua dos espetinhos estranhos em Beijing.
Humble Administration’s Garden: construído em 1509, possui 2.000 metros e é considerado um dos maiores de Suzhou, e é declarado como Patrimônio Mundial pela Unesco. Este jardim, além do Palácio de Verão, Mountain Resort de Chengde e o Jardim de Ligering são considerados os mais bonitos e impressionantes do país.
Valor: de 70 a 90 CNY, depende da época da visita.
Ligering Garden: construído em 1593 durante a Dinastia MIng (1368-1644), ocupa uma área de 23.300 metros quadrados e é considerado um dos jardins mais famosos da China. Possui estilo Qing, e é bem requintado! Foi declarado como Patrimônio Mundial da Unesco.
Valor: 45 a 55 CNY, dependendo da época.
Tiger Hill: localizado em uma colina de aproximadamente 14.000 metros, possui uma pagoda de 36 metros de altura, e muitas outras atrações para serem admiradas.
Valor: 60 a 80 CNY
Considerações Finais sobre Suzhou: valeu muito a pena conhecer esta cidade na China. Parece aquelas pinturas que a gente vê em livros antigos ou de história. Ainda mais na época que fomos (Ano Novo Chinês) estava tudo ornamentado com as belíssimas lanternas vermelhas, muito presentes nesta época do ano. Fora a dificuldade com o idioma e a dificuldade para entender como chegar aos pontos turísticos desde a estação de trem, correu tudo bem!
Apesar de irmos bem abertos a experimentar a comida local, infelizmente não sentimos segurança em nenhum dos restaurantes ou lanchonetes que passamos. Era tudo muito pequeno, e sem desmerecer, mas sabe-se lá como era a cozinha daqueles locais. Então, fizemos um lanche em um mercado que vendia vários produtos industrializados.
Vale a pena pesquisar por pérolas legítimas, o preço é bem vantajoso!
Por fim, como é muito rápido a partir de Shanghai, se fôssemos hoje, teria agendado a volta para mais tarde. Dizem que o anoitecer em Shatang Street é muito lindo!
Minha amiga Christine do Blog China na Minha Vida fez vários posts sobre a cidade. Veja AQUI.
Visitou a cidade? Tem alguma dica? Deixe nos comentários abaixo!