Depois do momento ultra relaxante e renovador no Spa do Mandarin Oriental, seguimos para o jantar no renomado restaurante peruano La Mar by Gaston Acurio, com vista para Biscayne Bay e Downtown. O restaurante dispõe de um espaço super charmoso em seu exterior, com direito a brisa fresca e excelente vista. Mas como o tempo estava instável e chuvoso, ficamos na parte interior do restaurante, que é super aconchegante, discreta e elegante.
Nosso primeiro encontro com a culinária peruana foi exatamente na nossa viagem ao Peru, onde tivemos o privilégio de comer bem todos os dias! O tempero é bom, os ingredientes sãos bons e a mistura fica indescritível! Ao final da viagem, foi difícil escolher o melhor prato, o melhor sabor, o melhor restaurante. A culinária peruana vem sido considerada como uma das melhores do mundo, e a do La Mar By Gaston Acurio conseguiu ser ainda melhor!
La Mar by Gaston Acurio
La Mar by Gaston Acurio
Gaston Acurio é um renomado chef peruano com assinatura em mais de 30 restaurantes, que valoriza os ingredientes locais, especialmente o do seu país, com grande variedade de alimentos, inclusive mais de 8.000 espécies de batatas na região dos Andes!
Um de seus restaurantes, o Astrid y Gaston (que está fechado até 2018) foi eleito o 7º melhor restaurante do mundo pela The Word’s 50 Best, e foi seu trabalho maravilhoso que ajudou, também, para que o Peru fosse eleito um dos melhores país gastronômico do mundo.
Incrível!
Desde a acomodação em nossa mesa, fomos muito bem atendidos pela Andhiny e demais equipe. O Chef Richard Bernoala, muito atencioso e carismático, nos apresentou alguns dos pratos e nos explicou várias curiosidades e informações sobre a culinária peruana.
Enquanto esperávamos nossa bebida, uma Yucca Chips (chips de mandioca) foi servida com um molhinho um pouco apimentado, uma delícia para despertar nosso paladar!
Só para vocês entenderem, o nosso jantar foi uma degustação dos principais pratos do restaurante. Mas você pode ver todo o menu AQUI.
Degustação de Pisco Sour:
Pisco Sour é a mais tradicional das bebidas peruanas (e do Chile). E lá em Lima, quando experimentamos pela primeira vez, adoramos o gosto deste coquetel, que é a base de Pisco e Limão. Mas o La Mar by Gaston Acurio nos ofereceu três tipos da bebida: o Tradicional, outro a base de Chicha (uma bebida produzida pelos povos indígenas dos Andes à base de milho roxo) e o terceiro de Maracujá. Olha que o Fábio, que não gosta de Maracujá, ficou impressionado pelo Pisco Sour desta fruta e acabou pedindo outra! Eu já gostei bastante do de Chicha, que é mais azedinho. Uma delícia!
Cebiche Barrio:
O primeiro prato do nosso menu degustação não poderia ser diferente de um ceviche! Gaston Acuario disse uma vez para a Folha de São Paulo que o Ceviche será a pizza daqui a uns 22 anos. E que Ceviche foi este que nos apresentou à culinária da casa!
O Cebiche Barrio contém pescados do dia, mexilhões, polvo, camarão, com um calamari bem crocante, finalizado com “rocoto leche de trigre”. O leche de tigre é caldo frio e cru servido como base para vários pratos peruanos (ele é preparado com suco de limão, pimenta, cebola, alho-poró, coentro, alho, gengibre e caldo de peixe), e o rocoto é um tipo de pimenta.
Ceviche delicioso e surpreendente! Levemente apimentado e este calamari crocante… foi um toque maravilhoso no prato! Bem, até aí, eu achava que era o melhor ceviche que já tínhamos degustado!
King Crab Causa
Nosso segundo prato foi delicioso! E da noite, acho que um dos que mais gostei! A mistura do sabor, a textura, bem… é até difícil transcrever um sabor assim para vocês! “Causa”, para os peruanos, é como o escondidinho que já conhecemos. Este era a base de beterraba, caranguejo azul, tobiko, abacate, molho de huancaína, tomate cereja e ovinho de codorna. Delicioso!
Conchitas a la Parmesana:
As “conchinhas a parmegiana” são vieras com fumaça de queijo parmesão, lima e alho. Imaginem só: era nosso terceiro prato da noite e o La Mar já tinha nos conquistado!
Octopus Anticucho:
Este prato a base de polvo foi servido com um creme de batata com um molho de açafrão, alcaparras, alho e pimentão. Muito saboroso e com uma aparência incrível!
Lomo Saltado:
Um dos pratos mais tradicionais do Peru, e a primeira vez que experimentamos foi em um restaurante em Miraflores com vista para o Pacífico. É um prato muito saboroso só de escrever minha boca enche de água. Cortes de Tenderloin (filé mignon), com cebolas roxas, tomates, molho de soja, coentro, um corte mais grosso de batata frita, e este prato é acompanhado de um arroz com o milho. Achamos uma delícia ser servido com o arroz, por que este molho fica uma delícia com o nosso tradicional arroz.
Cebiche Chifa:
E junto com o “lomo saltado” e o arroz com milho, serviram um delicioso ceviche a base de salmão. Carinhosamente apresentado pelo Chef Ricard, é um ceviche com salmão, com amendoins, gengibre, tiras de wonton, coentro, legumes em conserva, e o tradicional “leche de tigre”.
Apesar de ser também bem leve e um gosto mais marcante, era bem apimentado para nosso paladar.
E o interessante que mesmo estando em um restaurante peruano, em Miami, os pratos apresentavam alguns toques ou ingredientes asiáticos, te lembrando a marca forte do Grupo Mandarin Oriental.
La Piña, coco y manjar:
Pois é! Depois de tantas delícias, ainda deixamos espaço para a sobremesa claro. Abaixo, um delicioso manjar de coco com abacaxi, com um doce na medida certa!
Lucuma y chocolate:
E a nossa última sobremesa esta mousse de chocolate com a Lucuma, ou fruta ovo, uma típica fruta peruana, e que deu todo o sabor à nossa mousse.
Adoramos o nosso jantar no La Mar by Gaston Acurio e super recomemos que vocês incluam na sua listinha de “onde comer em Miami”. Atendimento impecável, pratos bem servidos, e preços justos (variam de 12 a 54 dólares, que foi o mais caro que vimos no menu).
E para os amantes de um Brunch, o restaurante oferece em seu menu aos domingos.
Gostaríamos ao convite do Mandarin Oriental Miami para este delicioso jantar! Foi incrível e reafirmamos a qualidade e especialidade do grupo em todos os detalhes!
Para acessar ao site do La Mar by Gaston Acurio acesse AQUI.
Precisamos confessar que Sofia (fala-se sófia) nem sempre estave no topo da nossa wish list. Como contamos no post do nosso roteiro pela Bulgária e Romênia, optamos por países fora da zona do Euro já imaginando que este ano não seria nada fácil para a economia no Brasil, e consequentemente nossa moeda estaria bem desvalorizada. No começo, estávamos entre Polônia, Romênia e Bulgária, mas acabou que o voo para Sofia estava bem melhor que para as outras capitais, tanto no que se refere ao valor da passagem, quanto no tempo de duração do voo com as conexões. Assim, acabamos definindo que a primeira cidade da nossa viagem seria Sofia, na Bulgária.
Um pouco da história de Sofia:
Sofia é a capital e a maior cidade da Bulgária, sendo a décima segunda maior cidade da União Europeia, e uma das cidades mais antigas da Europa, uma verdadeira cidade Balcã, com influências Romanas, Vienenses, Bizantinas e Otomanas. A história de Sofia remete-se ao Século VIII a. C., quando os Trácios estabeleceram assentamento na região, e a cidade era conhecida como Sérdica ou Sardica. Sófia já passou pelos domínios de Felipe II, da Macedônia, e seu filho, o conhecido Alexandre, o Grande. Passou ainda pelas mãos dos Romanos, Bizantinos… em 1382, foi conquistada pelo Império Otomano, mais tarde pelos Russos, até que, em 1879, foi declarada a Independência da Bulgária. De 1945 a 1990, o país sofreu com o governo comunista, e hoje, vive uma história relativamente recente sem o comunismo (26 anos), que tenta se fortalecer economicamente, mas ainda enfrenta muitas dificuldades que a impedem do progresso.
Durante nossa viagem, perguntamos aos búlgaros que tivemos contato o que achavam do fim do comunismo. Alguns se mostraram resistentes para comentar ou expressar sua opinião, ou seria vergonha? Outros ficavam divididos entre o passado e o presente: “antigamente não tinha tanta violência”, “a pobreza era menor”, “hoje não temos assistência na saúde”, “de que adianta o comunismo ter caído, se ainda a maioria dos governantes atuais possui ligação com o comunismo daquela época?”, “o comunismo acabou, mas a riqueza do país concentrou-se nas mãos daqueles que estiveram à frente do comunismo naquela época”.
Mas deixando o comunismo de lado, foi uma cidade que verdadeiramente nos surpreendeu! Super organizada, limpa, os búlgaros muito atenciosos e tudo muito barato! Desde hotel, à comida, bebidas, transporte, roupas… ficamos impressionados com os valores das nossas refeições, e diga-se: excelentes refeições! Tem uma rua super charmosa em Sófia, a Vitosha Boulevard, onde se concentra uma grande quantidade de restaurantes, bares, cafeterias e lojas da cidade. Era nosso “bate-ponto” de todo dia.
A cidade é marcada por edifícios conhecidos como a “Little Vienna”, no início do século XX, das graciosas casas da Belle Epoque, de construções marcadas pela época comunista que foram inspirados nos blocos soviéticos, e os prédios da modernidade.
Quando ir?
O melhor período para visitar a Europa é a partir de abril/maio a setembro/outubro, ou seja, durante a primavera, verão e começo do outono. Então, para conhecer Sofia, e consequentemente a Bulgária, escolha entre maio a setembro, lembrando que os verões são muito quentes,!
Mas para quem curte inverno com neve, a Bulgária é uma excelente opção!
Informações úteis:
Idioma: Búlgaro (mas na maioria dos bares, restaurantes e hotéis fala inglês)
Moeda: Lev Búlgaro, sigla BGN, que atualmente está em torno de 1 BGN = R$ 2,00 (em setembro/16).
Fuso Horário: 6 horas em relação ao horário de Brasília.
Quanto tempo ficar: dois dias são suficientes para conhecer a cidade de Sofia.
Meio de transporte: Sofia é daquele tipo de cidade que dá para conhecer a pé, sem cansar. Fizemos tudo a pé, caminhando tranquilamente por suas ruas planas. Táxi – utilizamos táxi quando chegamos em Sofia, do aeroporto ao centro da cidade, e depois, quando voltamos para o aeroporto para buscar o carro que alugamos. Foi muito barato e rápido (em torno de 20 Lev). Metrô – O metrô de Sofia possui por enquanto duas linhas (M1 e M2), mas que te leva do aeroporto até o centro da cidade. Você pode utilizar a linha M2 (azul), de Sofia Airport até Serdika, de lá, fazer uma baldeação para a linha M1 (vermelha ou alaranjada), e descer na NDK, que fica no começo da Vitosha Boulevard. A Tarifa do metrô é 1 BGN, em torno de R$ 2,00, e apesar do vocabulário Cirílico ou Russo, não achamos complicado de utilizar não. Veja o mapa do Metrô de Sófia AQUI. Tem ainda o Trolle aqueles ônibus elétricos. Mas é bom confirmar o número do Trolle com alguém do hotel, antes de embarcar em alguma aventura.
Onde se hospedar?
Como não estaríamos de carro em Sofia, ainda, optamos por uma hospedagem mais próxima do Centro. E assim, nos hospedamos no Best Western Art Plaza Hotel, que possui excelente custo benefício! Quando começamos a pesquisar, observamos que era bem próximo do “movimento” em Sófia. Mas a gente só não sabia que o hotel estava localizado tão próximo à paralela rua Vitosha Boulevard, o que facilitou muito a nossa vida em Sofia.
Nosso quarto no Hotel em Sofia
Nosso quarto no Hotel em Sofia
Pagamos 175 Euros para 4 noites, em torno de 43 Euros a diária. No valor estava incluso café-da-manhã e WiFi Gratuito. E outro destaque para o hotel é sua equipe! Achamos super atenciosos! Nos ajudaram com muitas informações, e sempre foram muito solícitos quando necessitávamos de qualquer coisa. Adoramos!
Sobre a tomada na Bulgária:
A tomada tanto na Bulgária quanto na Romênia é do tipo ao lado, com dois conectores, sem fio terra. No hotel em Sofia, até conseguimos um adaptador. Mas na Romênia tivemos muita dificuldade, motivo pelo qual acabamos comprando um adaptador universal (o que também não foi nada fácil… só conseguimos encontrar na rede Carrefour, em Bucareste (e não tão barato).
Se você tiver um adaptador como este em casa, melhor levá-lo na sua viagem pela Bulgária e Romênia, para facilitar o carregamento de alguns aparelhos, como notebook, câmeras… se fosse só para carregar celular como iPhone não teria problema com aquele tipo de tomada.
Seguro de Viagem:
É muito importante contratar um Seguro de Viagem (Saúde) sempre que a viagem é para o exterior. Adquirimos da Mondial Assistence, cuja qual somos afiliados (banner no lado direito da página). Eles sempre estão oferecendo cupons de desconto que deixam o valor bem mais atrativo! Nesta viagem, por exemplo, os seguros para a Europa estavam com 50% de desconto, e ainda é possível dividir o valor em até 6x sem juros (valores acima de R$ 150,00). Para cotações, acesse aqui.
Internet durante a viagem:
Durante nossa viagem, utilizamos o chip da Easysim4u, que oferece internet até 4G. Na Bulgária, a conexão foi excelente!!!!!!
Free Sofia Tour:
Esta dica tivemos do 360 Meredianos: fazer o Free Sofia Tour, em Sófia, logo no primeiro dia que chegássemos na cidade. E isso foi ótimo!!! É um tour bem básico, já que não dá para entrar em nenhuma das atrações, nem ficar tanto tempo observando detalhes e tirando fotos. Mas o que gostamos do tour foi que passamos por mais de 35 atrações, conhecemos turistas de diversos lugares do mundo (era um grupo de umas vinte pessoas), e soubemos muitas curiosidades e informações sobre a cidade de Sófia.
O tour é realizado por guias de uma organização sem fins lucrativos, é gratuito, realizado no idioma inglês e ao final, se você gostar e puder ajudar com alguma contribuição, o guia ficará bem satisfeito (deixamos 10 Euros por nós dois). O nosso guia foi o búlgaro Nikki (na verdade, Nikki é seu apelido, por que falar Niketsa não é muito fácil), que foi bem atencioso e passou as informações de forma bem didática, e não extrapolou o tempo previsto para o passeio.
Ponto de Partida do Free Tour Sofia
Guia Nikki, do Free Tour Sofia
O tour acontece duas vezes ao dia, às 11h e às 18h, e dura em torno de 2 horas. Todo o percurso realizado é a pé, em trechos planos, parte de frente do Palácio da Justiça e não é necessário reserva prévia. Depois que realizamos o Free Tour Sofia, ficou muito mais fácil voltar nos pontos visitados para tirar as fotos, e visitar o interior daqueles possíveis.
Muito bacana ver a quantidade de pessoas que diariamente realizam este tour. Para terem ideia, acessem a Fanpage e vejam as fotos que eles postam dos passeios, inclusive a que eles postaram do nosso grupo estava lá:
Para saber quais as atrações que conhecemos durante o tour, acesse AQUI.
O que fazer em Sofia?
Tivemos o prazer de conhecer grande parte das atrações em Sofia. Como falamos anteriormente, é uma cidade que dá para conhecer, pelo menos sua parte histórica, a pé. Vejam as atrações que visitamos na cidade:
National Palace Culture – NDK (Palácio Nacional da Cultura):
Localizado na Bulgaria Sq, é o maior centro de congresso multifuncional, de conferências, concertos e exposições no sudeste da Europa. Foi construído em 1981, no aniversário de 1300 anos do Estado Búlgaro. A função principal do complexo é a sala de concertos. Mas lá também acontecem exposições e feiras.
NDK, Sofia
Bulgaria Sq.
A Bulgária Sq. é uma praça enorme e ponto de encontro dos búlgaros em Sofia (além da Boulevard Vitosha). A praça é muito bem cuidada, com uma área para ciclistas, patinadores, crianças correrem, ou se preferirem, para sentar e curtir a brisa fresca. No dia que visitamos a Praça, ela estava super florida e cheia de búlgaros curtindo o verão europeu!
Boulevard Vitosha:
Boulevard Vitosha é a maior rua comercial da cidade e foi nosso bate-ponto todos os dias em Sofia. Que rua mais aconchegante, atraente, alegre, tranquila! E vale a pena conferir também as ruas que cortam esta principal, que também estão cheias de lojas, cafés e restaurantes. Algumas das lojas de grifes que estão na região: Emporio Armani, Tommy Hilfiger, Boss, Versace, Escada, Bulgari, D&G, La Perla, Lacoste, dentre outras. Na verdade, não chegamos a conferir os preços nas grandes marcas, mas vimos muita roupa, sapato e acessórios com preços incríveis!
E é mais para o final do dia, que a rua vai ficando ainda mais movimentada e agradável. Os restaurantes, cafés, bares possuem algumas “varandas” ou “terraços” com mesas e cadeiras que ficam próximas ao calçadão. Uma delícia de lugar para um happy hour no final do dia.
Sveta Nedelya Ortodox Church:
É uma das Catedrais da Igreja Ortodoxa Búlgaras. Há controvérsias quanto a data da construção da Catedral, mas em seu site oficial, estima-se que a mesma tenha sido construída por volta do século X, inicialmente com base de pedras e estrutura de madeira, que incrivelmente permaneceu de pé até meados do século XIX. Mas, em 1856, iniciou-se a construção real, tendo sido concluída somente em 1863.
Em 16 de abril de 1925, a Catedral de Sveta sofreu uma das maiores tragédias da história búlgara: uma organização militar do Partido Comunista organizou um ato terrorista muito violento, que culminou na morte de 196 pessoas e mais de 500 feridos. Motivo pelo qual, passou novamente por uma reforma, que concluiu somente em 1933.
Foi nosso primeiro contato com uma Igreja Ortodoxa, e sentimos bastante diferença da Igreja Católica. Abaixo, uma foto do acervo da Igreja, pois não tiramos fotos no local. Como a maioria (para não dizer todas) das Igrejas na Bulgária e Romênia ou não pode tirar foto, ou paga-se uma taxa de fotografia. No dia da nossa visita, estava muito cheio devido a casamentos que estavam acontecendo. Como não conseguimos entender se poderia tirar fotos ou não, e se era cobrada taxa extra, preferimos não tirar fotos.
Vale muito a pena conhecer seu interior! Até porque você com certeza passará em frente ao local, já que a Igreja está no final da Vitosha Boulevard, a caminho da Praça da Tolerância.
Sveta Petka Samardzhiiska Church
Bem, é impossível dizer o nome desta igreja! Trata-se de uma igreja medieval ortodoxa, construída no século XIV durante o domínio do Império Otomano. Seu interior não possui luz do dia e tem suas paredes feitas de pedra, com 1 metro de espessura. Entretanto, não sabemos o porquê, mas a mesma estava fechada no dia da nossa visita, e então não conseguimos visitar seu interior!
Por outro lado, é na Sveta Petka Church que supostamente estão os restos de Vassil Levski, considerado um revolucionário e um verdadeiro herói no país. Vassil travou uma luta contra a escravidão realizadas pelos Turcos, e ficou conhecido como o Apóstolo da Liberdade. Entretanto, em 1873, foi capturado e executado pelos governantes turcos, mas ninguém sabe ao certo o local onde o mesmo foi enterrado. Entretanto, nos últimos anos, acredita-se que seus restos foram enterrados no altar desta minúscula igreja, localizada no Centro de Sofia (observe uma placa negra no fundo da igreja com a homagem ao herói).
Largo
Largo é um complexo de edifícios e conjunto arquitetônico que foi construído em 1950, localizado em uma praça chamada “Nezavisimost”, em pleno centro de Sófia, mas carinhosamente chamado pelos búlgaros de “Largo”. Nela é possível observar uma presença bem marcante da arquitetura socialista na cidade. É no Largo que está localizado prédios importantes como o Conselho dos Ministros da Bulgária, a ex-casa do Partido Comunista (hoje, local onde está a Assembleia Nacional), o Escritório do Presidente, o Ministério da Educação, dentre outros prédios importantes como o Hotel Sheraton, o Shopping Sófia TZUM.
Presidency (Prédio da Presidência):
O Prédio da Presidência foi construído em 1950, e é o escritório oficial do Presidente do país. O bacana deste edifício é a troca de guardas que acontece diariamente, de hora em hora (é uma troca bem breve e simples). Mas se quiser assistir a troca de guarda mais especial, ela acontece na primeira quarta-feira do mês, às 12h, com banda, música e presença da guarda completa.
E é no local onde é realizada a troca da guarda da Presidência, que você verá uma porta que te levará a outro ponto muito importante da cidade: que é a Rotunda de St. George.
Rotunda de St. George
Quase que engolido pelos edifícios da Presidência e do Hotel Sheraton, está a Rotunda de St. George, uma estrutura antiga muito bem preservada e considerada a construção mais antiga da cidade.
Construída em meados do Século IV pelos Romanos, foi inicialmente nomeada como Rotunda Roman, e apesar de pequena, com uma aparência de simplicidade, diante dos seus tijolos vermelhos, foi um dos templos mais belos e impressionantes que visitamos na cidade. E este contraste é tão belo, que atualmente a Rotunda de St. George Church é palco para belíssimos casamentos (por falar em casamento, vimos uma quantidade incrível de cerimônias durante o final de semana que estivemos na cidade!)
No interior da Rotunda de St. George, é possível observar três tipos de afrescos que datam no séc. XII, XIII e XIV, e são belíssimos!!!! Vejam mais detalhes aqui.
Igreja Russa (Russian Church ou St. Nicholas the Miracle-Maker)
Ficamos impressionados com a quantidade de templos religiosos distintos em Sófia! A Igreja Russa, por exemplo, foi construída entre 1912 e 1914, para tranquilizar ou acalmar o medo que um Diplomata Russo tinha de participar de cultos religiosos nas Igrejas Búlgaras. É uma igreja belíssima que já impressiona só de observar suas cúpulas douradas e telhado verde. Seu interior também merece destaque, especialmente para seus afrescos.
Por outro lado, a igreja também é muito visitada pela sua cripta do ex-bispo Serafin, que morreu em 1950, e mesmo não tendo sido canonizado, é reverenciado como Santo pelos Búlgaros. Os moradores escrevem cartas à mão com seus pedidos e depositam em uma caixa que está ao lado do túmulo, com muita fé de que eles se tornarão realidade.
Ruínas da Cidade Romanda Antiga de Sérdica
Uma excelente oportunidade de apreciar as ruínas da antiga Sérdica (que oportunamente tornou-se Sofia) é na passagem subterrânea entre o Conselho de Ministros e a Presidência (fica abaixo da estátua de St. Sofia). Arqueólogos acreditam que se trata de construções do século VI, e de uma das estradas romanas mais importantes que conduzia até a cidade de Plovdiv. E foi neste conceito que surgiu o “Largo Open Air Museum of Serdica“, que possui uma parte coberta e outra parte a céu aberto.
Ocorre que, quando as ruínas foram descobertas, sessões de restauração foram realizadas no local, mas os búlgaros não ficaram muito satisfeitos com o resultado, já que acabou alterando o projeto original, ou melhor, o que de fato fora encontrado. Se tiver curiosidade de como era a área restaurada logo que iniciaram as escavações, acesse aqui(realmente ficou muito diferente!).
Praça Nezavisimost e a Estátua de St. Sofia
Próximo às ruínas está uma parte muito interessante em Sofia, marcada tanto pela Segunda Guerra Mundial, pelo Comunismo em si, quanto pelo seu fim. Na Praça Nezavisimost, de onde é possível observar cinco templos religiosos distintos, que pressupõe a tolerância religiosa: entre igrejas ortodoxa, católica, sinagoga e mesquita. De lá, você também observa o prédio onde funcionava o Partido Comunista (na foto ao lado, o prédio do Partido Comunista está ao fundo, sendo observado ou vigiado pela, ainda, estátua de Lênin), além do Palácio Presidencial e o Conselho Ministerial).
Ocorre que após a queda do comunismo no país, os símbolos do comunismo também foram retirados, assim como a estátua de Lênin foi derrubada e, oportunamente, substituída pela Estátua de St. Sofia. Até aí, tudo bem! Que mal teria a substituição da estátua por de uma Santa?
O problema é que a estátua criou muito desconforto entre os búlgaros, pelo fato de ser considerada vulgar e totalmente destoante da imagem de uma Santa:
Ainda na mesma praça, a antiga Party House que serviu como sede do Comitê Central do Partido Comunista e abrigava uma estrela vermelha de cinco pontas (que hoje está no Museu da Arte Socialista) e substituída por uma bandeira búlgara. O prédio atualmente é ocupado pela Assembleia Nacional (que alguns chamam de Parlamento).
Nesta praça, é o melhor lugar para observar os traços da arquitetura comunista. Inclusive, no antigo prédio do Partido Comunista é possível observar a sombra da foice e do martelo no brasão.
Para quem tiver um maior interesse nas obras do comunismo, existe um Museu de Arte Socialista em Sofia, localizado na ul. Lachezar Stanev 7.
Banya Bashi Mosque
Na entrada dos Banhos Públicos de Sófia, está localizada a Mesquita Banya Bashi, que é a unica ainda em funcionamento na cidade. A mesquita foi construída em 1576, pelo arquiteto otomano Mimar Sinan, que também construiu a Mesquita Azul, em Istambul. Conta-se que seu interior é espetacular, mas infelizmente não tivemos o prazer de conhecer, uma vez que a mesquita não é aberta ao público.
Jardim da Cidade e o Teatro Nacional Ivan Vazov:
O Jardim da Cidade é um delicioso lugar para descansar das andanças em Sofia! E foi o que fizemos: sentamos e curtimos uma agradável área verde em pleno verão europeu.
No Jardim da Cidade, encontra-se o Teatro Nacional Ivan Vazov que é o maior teatro da Bulgária, além de ser o Teatro mais antigo e que mais se destaca no país.
Banhos Públicos Mineirais (Tsentralma Banya ou The Central Bath)
Sofia também é conhecida por suas águas minerais e aproveitamos para visitar os Banhos Públicos Minerais, que funcionaram de 1913 a 1983, quando foi fechada. Recentemente, o local foi reaberto para abrigar o Museu Histórico de Sófia, que também estava fechado quando visitamos. No prédio onde abriga o Museu, hoje, é possível ainda ver algumas fontes de águas minerais. Apesar de não ser nosso desejo experimentar a água (que sai bem quente e com gosto forte), sentimos quase que uma desfeita não experimentá-la, já que quase todos ao nosso redor estavam, ou enchendo as garrafinhas, ou experimentando um gole da água. Para ler maiores detalhes sobre a Casa de Banhos Públicos Mineiras, em Sofia, acesse aqui.
Fonte de água mineral na parte da frente do prédio
Fontes de água mineral nas laterais
Mercado Central de Sófia (Central Sofia Market Hall)
Uma das melhores formas de conhecer as cidades é visitando seu Mercado Central. O Central Sofia Market Hall, também conhecido como Halite ou Tsentralni Hali, foi inaugurado, em 1944, em estilo neo-renascentista, mas apresentando elementos do neo-bizantino e da arquitetura neo-barroca. No primeiro andar, no nível da rua, ficam lojas com produtos alimentares, já no segundo andar, ficam lojas de roupas e artesanatos, e no andar abaixo do térreo, um restaurante de comida fast food e algumas ruínas de Sérdica (a Sófia antiga).
Catedral de São Alexsander Nevsky (Alexsander Nevsky Cathedral)
É uma das principais atrações e Cartão Postal da Cidade de Sófia, além de ser uma das maiores Catedrais Ortodoxas Orientais do mundo, sendo que seu interior pode abrigar de 7.000 a 10.000 pessoas. A Catedral de Alexsander Nevsky foi construída no século XX, em memória aos 200.000 soldados mortos russos, ucranianos, bielorrussos e búlgaros, que morreram vítimas da Guerra Russo-Turco, durante os anos 1877-1878.
Museus: Sofia possui vários museus interessantes. Visitamos apenas um deles que foi o Museu de Arqueologia, que achamos bem interessante.
Onde comer em Sofia?
A comida búlgara foi muito influenciada pela Turquia e Grécia. O café-da-manhã, por exemplo, tem sempre deliciosos iogurtes! Mas as comidas típicas, em Sofia, que você não pode deixar de experimentar são:
Ayran ou tan é uma bebida muito popular na Turquia, na Bulgária, na Armênia e no Oriente Médio. É bem refrescante e um copo, para experimentar, é mais que suficiente! Trata-se de um iogurte com adição de água e sal. Achamos bem “normalzinho”‘;
Shopska: salada feita de pepino, tomates, pimentões, cebola, e finalizada com um queijo, tipo frescal, bem raladinho! Uma delícia!!!!! Adoramos!
Baklava: é mais para um lanchinho doce! Trata-se de um pastelzinho de massa folhada recheado com nozes embebidas em calda. Um pouco enjoativo, talvez…
Os lugares que comemos em Sofia que gostamos muito foram:
Ale House: ao lado do hotel, um lugar super agradável para quem gosta de cervejas artesanal! Quando chegamos, pensamos que era uma cervejaria, devido aos tanques de cerveja no andar do nível da rua. E quando você desce a escada, um restaurante muito aconchegante, como se fosse no porão da casa. O que mais gostamos de lá foi que a cerveja da casa é servida por você mesmo, em sua própria mesa! Existem torneiras na mesa, com o medidor, e você consome o quanto quiser, 500ml, 1litro, 2… e o que consumir é contabilizado! As comidinhas também são deliciosas!!!! Pedimos um mix de salsichas, um queijo basked (maravilhoso!!!!!!!), e de sobremesa, um souflé de chocolate. Veja o menu completo aqui. Adoramos!
Estas foram as atrações que visitamos na cidade, além de fazer um bate-volta até o Monastério de Rila e Igreja Boyana (veja AQUI). Se tiver visitado outras atrações que não visitamos, conte sua experiência nos comentários abaixo.
Para fechar com chave de ouro nossa press trip pelo #Douro15, tivemos um jantar super especial no Feeling Grape Oporto Wine & Food Atelier. Mas o quê é o Feeling Grape? Um espaço inspirado nos badalados supper club e underground restaurants dos Estados Unidos e Reino Unido, para atender amantes de vinho e gastronomia na cidade do Porto, em Portugal. E nosso último jantar da press trip pelo #Douro15 foi exatamente assim: privado, discreto, elegante, curioso e descontraído. Vejam o porquê:
Logo na chegada, a pergunta: “How are you feeling today?” Bem, na verdade, já estávamos saudosistas daqueles dias maravilhosos que estivemos em Porto e na Região do Vale do Douro, mas ao mesmo tempo, estávamos curiosos com o que estava por vir. Sabíamos apenas que se tratava de um lugar recém-inaugurado, e era o último dia da nossa viagem organizada pelo IVDP e Catavino.
O espaço onde está localizado o Feeling Grape é fechado ao público. Só é possível participar de algum evento se você:
Se você for inscrito ao local, quando receberá um passaporte que lhe dará o direito de participar dos eventos do mês (Inscreva-se no Guest List do Feeling Grape AQUI. Quando um evento for criado, você será notificado via e-mail, com o passo-a-passo para garantir sua reserva).
Quando você organizar um evento como reuniões de trabalho, de família, de amigos. Saiba mais AQUI;
Alugando o espaço (envie um e-mail para [email protected] ou através do telefone (+351) 924 382 643);
Ou sendo um parceiro (chef ou empresários do vinho). Veja AQUI.
Primeiro, fomos apresentados à loja do Feeling Grape, com vários vinhos de excelente qualidade à venda. Lugar super interessante e curioso! Cheio de frases e vários objetos de decoração personalizados para os amantes de Vinho.
Depois, seguimos para a sala de jantar (impossível não se perder nos objetos de decoração!) 🙂
Para aperitivo: pães com Azeite Covela e empadas de camarão, harmonizados com um Vinho do Porto Branco 10 anos.
A entrada foi um peixe defumado com patê de grão de bico, ervas e pimenta vermelha, super saboroso e curioso este prato!
Em seguida, o Chef serviu uma deliciosa Ceviche de Linguado, com algas e esferificação de Yuzu. Que prato maravilhoso!!!!!!!!! Ceviche já é tudo de bom, e com estas esferas e algas ficou incrível! Estou escrevendo agora, lembrando do delicioso paladar e ficando com água na boca! Parabéns ao Chef!!!!
Finalizado o prato anterior, pensei que passaríamos para o prato principal. Mas mais uma surpresa muito criativa: um frozen de pepino! Pense em algo super refrescante! E foi ótimo para aguçar o paladar do próximo prato!
E o prato principal, à base de carne, foi uma barriga porco confitada na sua própria gordura e vinho do porto branco, com mix de cenoura, batata e cebola salteados, com purê de queijo parmesão. Outro prato surpreendente e delicioso! A combinação da panceta de porco com o purê de parmesão ficou perfeita!
Abaixo, demos um flagra no Chef Rui Reigota preparando nossa sobremesa!
E a sobremesa foi um cake com queijo mascarpone, mousse de chocolate, bluberries e farofa de castanhas.