O que fazer em Beijing (Pequim), na China (4 dias)

Beijing (ou Pequim, como falamos em português) é o centro político, econômico e cultural do país. É uma dasmetrópoles mais populosas do mundo, uma das seis cidades mais antigas da China com mais de 3.000 anos de história registrada, sem falar do “homem de Pequim”, onde estudos revelam que o material encontrado data em torno de 700.ooo a 800.000 anos! Beijing também cediou os Jogos Olímpicos em 2008, construindo um dos estádios mais incríveis e modernos, o “Ninho do Pássaro”, um verdadeiro contraste em meio a tantos templos antigos e de arquitetura tipicamente chinesa.

Estivemos em Beijing em pleno ano novo chinês, o conhecido Festival da Primavera, que acontece no final de janeiro ou até meados do mês de fevereiro (a data é flexível de acordo com o calendário lunar). E apesar de Beijing estar bem ao norte do país e estarmos na cidade durante o inverno, os dias não estavam tão frios quanto imaginávamos. Podemos dizer que a temperatura estava tolerável.

Outra surpresa durante a nossa visita foi que, mesmo durante a maior migração do Planeta, Beijing continuava cheia. De onde pode sair tanta gente???? Então, como deve ser a cidade em dias comuns??? No dia que visitamos o Palácio de Verão, por exemplo, aconteceu algo inédito em nossas vidas: fomos literalmente levados pela multidão rumo à saída do pavilhão.

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Na saída do Palácio de Verão, em Beijing

Como ir de Shanghai a Beijing?

Como estávamos em Shanghai, seguimos no famoso trem bala em uma viagem que durou em torno de 5h/5h30, e foi tão tranquila que nem vimos o tempo passar!

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Trem bala de Shanghai a Beijing

Vamos fazer um post exclusivo para contar como foi nossa experiência no trem bala, como funciona, os tipos de assentos, etc. E quando publicarmos, a gente atualiza com o link aqui.

Onde se hospedar?

Adoramos nosso hotel em Beijing! Não poderia ter melhor custo x benefício! O Novotel Beijing Xinqiao está localizado em frente à estação de metrô Chongwenmen, que passa as Linhas 2 e 5, e está a 5 minutos a pé da estação de trem da cidade. O hotel também está localizado muito próximo da Rua Wangfujing e da Praça da Paz Celestial. Outros pontos que adoramos no hotel foram o conforto do quarto e a variedade do café-da-manhã. Tinha para todos os gostos, desde o café continental, ao english breakfast e o tipicamente chinês. As diárias são em torno de R$ 265,00 reais.

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Nosso quarto no Novotel Beijing Xinqiao

Para reservas no Novotel Beijing Xinqiao clique AQUI (somos afiliados do Booking.com e recebemos uma pequena comissão que não aumenta em nada o valor da sua reserva e ajuda na manutenção do blog!)

Como foi a noite do Ano Novo Chinês?

Chegamos exatamente no dia da virada para o Ano Novo Chinês, o que seria o nosso Reveillon. Mas os chineses tem costumes e tradições muito diferentes dos nossos! Não encontramos nada na internet que mencionava como era esta virada, se tinha alguma festa, jantar, comemorações, etc. Então, escolhemos um lugar que é conhecido por ser cheio de restaurantes e ter um dos maiores Leds da Ásia, The Place – Beijing Shopping Mall (End. 9 Guanghua Rd, Chaoyang, Beijing). E assim, nos dirigimos para o local. Detalhe: as estações de metrô fecham mais cedo neste dia. Ao chegarmos lá, tudo vazio, fechado, apenas um segurança que não falava uma palavra sequer em inglês só acenava com as mãos sinalizando “não”. Voltamos para a estação, que já estava fechada, e aí começou nossa missão impossível de conseguir um táxi para voltar para o hotel, que era bem longe de onde estávamos. Depois de inúmeras tentativas frustradas, tivemos a ideia de pedir o atendente de um hotel próximo para pedir um táxi para a gente. Nada! Nenhum táxi parava! Nem para os próprios chineses! Os poucos que passavam estavam cheios ou tinham finalizado seu trabalho naquela noite. Então, tivemos a ideia de chamar o Uber (que também opera na China), e assim, fomos auxiliados pelo mesmo atendente, já que também é uma missão impossível digitar o nome do local. Foi a nossa grande salvação! Em poucos minutos já estávamos em nosso hotel, e durante o caminho, não vimos nada que pudesse parecer festa, comemorações de virada de ano, etc… somente alguns chineses soltavam fogos de artifício na rua, por ser uma tradição e necessidade, de acordo com suas crenças. No final das contas, tivemos sorte que o restaurante do hotel estava aberto e ainda pudemos jantar por ali mesmo!

Se for sair, prefira roupa vermelha que é a cor da sorte, prosperidade, fartura na China.

Leia mais sobre o Festival de Primavera (Spring Festival) ou também como é conhecido “Ano Novo Chinês” aqui.

Como se locomover em Beijing?

O metrô é um excelente meio de transporte em Beijing. Utilizamos todos os dias, para todos os nossos passeios e foi muito útil! É como qualquer metrô no mundo: observe sempre o sentido da linha (destinos finais), e fique de olho na estação que irá descer. As estações são sinalizadas em Mandarim e em Inglês.

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Mapa metrô em Pequim (Beijing)

O que vocês vão observar na China é que o metrô possui “raio x”em todas as estações. Se você estiver com uma bolsa bem pequena, pode ser que eles nem peçam para você colocá-la na esteira. Mas se for mochila, ou bolsa grande, pode ter a certeza de que terá que passar pelo raio x.

Quanto tempo ficar em Beijing (Pequim)?

Pelo menos 5 dias na cidade, mas 7 estaria de bom tamanho! A cidade tem muitas atrações gigantescas, com o Palácio de Verão, por exemplo, ou a Cidade Proibida, que exigem quase um dia para conhecê-las. Lembrando, também, que é a partir de Beijing que a maioria das pessoas visitam a Grande Muralha. Nós ficamos 5 dias em Beijing, incluindo 1 dia para visitar a Grande Muralha.

Sugestão de Roteiro em Beijing para 04 (quatro) dias (nosso roteiro em Beijing):

Apesar de termos ficado 5 dias na cidade, acabou que aproveitamos somente 4 dias. Pois o primeiro dia, mesmo chegando depois do almoço, foi um dia praticamente perdido devido ao Ano Novo Chinês.

Dia 1: 

  • Praça da Paz Celestial;
  • Cidade Proibida;
  • Como sobrou tempo, conseguimos visitar o Beihai Park no mesmo dia, pois fica bem próximo da Cidade Proibida;
  • Rua dos espetinhos bizarros, Wangfujing St.;
  • E finalizamos o dia na Great Leap Brewing (uma das melhores cervejarias artesanais que conhecemos durante nossa viagem);

Dia 2:

  • Grande Muralha da China – Mutianyu (fomos bem cedo e voltamos por volta das 14h);
  • Zoo de Beijing (fomos exclusivamente para ver os Pandas, mas se tiver com crianças, vale a pena explorar melhor o Zoológico de Beijing)
  • Mao’her Hutong;
  • Yandaixie Street;
  • Qianhai Lake (o lago estava congelado, e os chineses faziam a festa!)

Dia 3:

  • Palácio de Verão;
  • Ninho do Pássaro;
  • National Stadion;
  • Vila Olímpica;
  • Finalizamos o dia na Lush Beijing (hamburguer, cervejas e coqueteis).

Dia 4:

  • Templo do Céu;
  • Mercado das Pérolas (Hongqiao Pearl Market);
  • Beijing Confucian Temple (Templo de Confucio);
  • Lama Temple (Templo Yongle);
  • Guanshuyuan Hutong;
  • Finalizar na Wangfujing St. para comer o famoso Pato de Pequim.

O que fazer em Beijing?

Beijing é uma cidade cheia de atrações, que foi até difícil de escolher qual delas iríamos visitar. Tentamos pegar os principais pontos turísticos da cidade, visitando atrações próximas no mesmo dia. Mas praticamente todas atrações são daquelas gigantescas, com vários detalhes importantes para ver. Abaixo, listamos as atrações imperdíveis em Beijing para te ajudar a confeccionar o roteiro.

1 – Cidade Proibida (Forbidden City – Palace Museum ou GuGong)

Quem poderia imaginar que o Centro Político da China Imperial um dia se transformaria em uma das maiores atrações turísticas do país? A Cidade Proibida serviu como Palácio Imperial para 24 Imperadores durante as dinastias Ming e Qing (1368 a 1911), sendo que sua construção demorou 14 anos para ser concluída. Por outro lado, pensem na quantidade de serviçais necessários para servir a família do Imperador, suas concubinas e herdeiros, em uma construção que ocupa uma área de 720 mil metros quadrados?

O nome de “Cidade Proibida” se deu pela rigidez do sistema de segurança que controlava tanto a entrada quanto a saída das pessoas do local. Portanto, a grande maioria dos funcionários que vivia na cidade nunca saíam de lá, já que, cercada por um muro com mais de 10 metros de altura, além de um fosso cheio de água com mais de 6 metros de profundidade, era literalmente uma Cidade Proibida.

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Foto de Mao Tse Tung na entrada da Cidade Proibida, em Beijing.

Por 500 anos, a Cidade Proibida seguiu com toda a sua funcionalidade. Até que uma revolução no país fez com que o Imperador Pyui fosse o último a usufruir do local. E quem diria que, em 1925, a Cidade Proibida tornou-se o Museu do Palácio, e pela primeira vez na história aberta ao público. Em 1987 foi declarada como Patrimônio Mundial pela Unesco.

Para visitar a Cidade Proibida você deve procurar o Portão Sul da Cidade, chamado Meridian Gate, ou seja, o portão com acesso pela Praça da Paz Celestial. Por isso, a maioria dos turistas aproveitam para conhecer a praça no mesmo dia. Já para a saída da Cidade Proibida, somente é possível pela parte norte, no chamado “Gate of Divine Prowess“. E até lá, o caminho é longo, com mais de 900 edifícios para sua apreciação (980 para ser mais exata) .

Como chegar de Metrô na Cidade Proibida: a maneira mais fácil é pela linha 1, e descer na estação Tiananmen East, saída A, ou descer na estação Tiananmen West, saída B. Então é só procurar o Portão Meridional. Este portão fica próximo à foto de Tao Tse Tung. Fique atento! Logo que chegamos nas proximidades da Cidade Proibida, a gente não sabia onde era a entrada e acabamos entrando em um portão mais à direita da foto. Lá, fomos gentilmente guiados por um chinês que nos auxiliou para comprar os tickets de entrada, e depois, nos convidou para conhecer uma espécie de ateliê com manuscritos chineses… depois escreveu meu nome em um papel que poderia ser usado para um quadro, e por fim queria vender o papel que estava só demonstrando como era a escrita.

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Um dos leões de guarda da Cidade Proibida, em Beijing
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Torre do canto Noroeste da Cidade Proibida, Beijing

Para ler sobre a história e maiores informações da Cidade Proibida, clique AQUI e no site da Chris do China na Minha vida.

Informações adicionais:

  • De abril a outubro: 08:30h às 17h – 60 CNY
  • De novembro a março: 08:30h às 16:30h – 40 CNY
  • Obs.: existem algumas salas pagas à parte, como a sala do tesouro (10 CNY).
  • Obs.2: na saída da Cidade Proibida, está localizado o Jingshan Park que possui uma belíssima vista para a Cidade Proibida (entrada 2 CNY).

2 – Praça Tiananmen (ou Praça da Paz Celestial)

Podemos dizer que foi o nosso primeiro contato com a cidade de Beijing, já que na noite anterior andamos, andamos até lugar nenhum, já que não achamos nada para que pudéssemos passar a noite da virada do Ano Novo Chinês. Como falamos no tópico anterior, sobre a Cidade Proibida, acaba que todo mundo concilia a visita à Cidade Proibida com a visita à Praça de Tiananmen, já que esta é a porta de entrada para aquela. Quando desembarcamos na estação de metrô, e já saímos para aquela imensidão de praça, já ficamos surpresos com tanta segurança. Já não bastava termos passado pelo raio-x do metrô, também tivemos que passar novamente pelo raio-x da Praça. Mas o que faz desta Praça tão segura, tão importante?

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Praça Tiananmen (ou Praça da Paz Celestial)

Para os Chineses, a praça é conhecida como o coração simbólico do país. Mas para o mundo, ficou conhecida como o local dos Protestos dos Estudantes, em 1989, marcada pela imagem de um misterioso homem com sacolas nas mãos, impedindo que os tanques de guerra passassem em um dos maiores protestos contra o Partido Comunista no País.

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Fonte: Estudo Prático

Com o fim da União Soviética e a China voltando-se para o lado do capitalismo, inúmeros descontentamentos e protestos começaram a tomar conta do país por parte dos chineses que, na verdade, não viam mudanças do antigo regime de governo para o atual. Mas tudo acabava abafado pelos líderes do momento. Até que em 15 de abril de 1989, faleceu Hu Yaobang, líder destituído pelo presidente e que lutava pela reforma política (o que angariou inúmeros inimigos). Com o líder morto, milhares de estudantes da Universidade de Beijing saíram para a rua, acamparam na Praça Tiananmen, e o que era um protesto de luto, acabou tornando-se um dos maiores protestos políticos. As tentativas para desocupação da praça causaram inúmeros mortos, sendo que, nas noites dos dias 3 e 4 de junho de 1989, o governo chinês usou de toda a sua força para massacrar aproximadamente 1.300 pessoas indefesas que estavam no local. E assim, as imagens marcaram o mundo, como a imagem abaixo:

A Praça da Paz Celestial, ou Praça Tiananmen é uma das maiores praças públicas do mundo, sendo superada apenas pela Praça Merdeka, localizada na Indonésia, e pela Praça dos Girassóis, em Palmas, no Brasil. A sensação que tive, quando estava lá, era a de ser uma formiga em meio a lugar tão extenso! Será que este era o objetivo? Que as pessoas se sentissem pequenas perante a imensidão do Governo, do País?

O que mais é possível encontrar na Praça da Paz Celestial? Além de servir de porta de entrada para a Cidade Proibida, também é possível encontrar Tiananmen Torre (paga 10 CNY para subir em seu topo), Monumento aos Heróis do Povo, Grande Salão do Povo, Museu Nacional da China e o Memorial Hall do Presidente Mao (Mausoleu de Mao Zedong).

Estando lá, você verá muitos guardas chineses que não são nada simpáticos para uma foto. Ao contrário, dizem taxativamente, em alto e bom tom: NO!

Para chegar na Praça de Tiananmen é da mesma forma que utilizamos para chegar na Cidade Proibida. Veja no item 1 (Cidade Proibida).

3 – Palácio de Verão (Summer Palace ou Yiheyuan)

O Palácio de Verão é um vasto conjunto de lagos, jardins e palácios, que juntos formam um dos maiores e mais bem preservados jardim real da China. Sua construção começou em 1750 como um jardim real de luxo para famílias reais descansarem e se entreterem, e mais tarde se tornou a principal residência dos membros reais no final da Dinastia Qing. Merecidamente foi declarada como Patrimônio Mundial pela Unesco, em 1998.

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Palácio de Verão, Beijing

O Palácio de Verão possui uma beleza singular composta principalmente pela Montanha da Longevidade (Longevity Hill, ou Wanshou Shan) e pelo Kunming Lake, que juntos ocupam uma área de 300,59 hectares. Ao longo do Palácio de Verão existem mais de 3.000 estruturas antigas, além de pavilhões, torres, pontes e corredores.

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Palácio de Verão e uma fila quase indiana para acesso à Colina da Longevidade

Ficamos impressionados com a extensão e beleza do Palácio de Verão! E foi lá que vimos que realmente os números da China começam em milhões: nunca vimos tanta gente concentrada em um único lugar! Em alguns momentos, fomos literalmente levados pela multidão.

Vale muito a pena subir até a Torre do Incenso Budista localizada no alto da Colina da Longevidade. Paga-se uma a taxa a parte (10 CNY), depois vários degraus até o topo. E de lá, o prêmio: uma belíssima vista para o Lago, pavilhões e jardins.

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Colina da Longevidade ao fundo e o Torre do Incenso Budista, do Palácio de Verão
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Torre de Incenso Budista, do Palácio de Verão

Abaixo, um Longo Corredor que leva até a Torre de Incenso Budista. Nele, muitas pessoas descansando, curtindo a vista, ou fazendo exercícios físicos.

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Palácio de Verão, Beijing

Teria sido melhor se tivéssemos visitado o Palácio de Verão, durante o verão, claro. Mas no inverno, ele ganha muito charme com seu lago congelado. Só que algumas atrações/atividades ficam fechadas, como é o caso do passeio de barco pelo Lago. Então, nossa visita acabou sendo mais rápida.

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Ao fundo, a ponte dos dezessete arcos, que em dias de verão é uma das atrações mais procuradas do Palácio de Verão

Informações adicionais:

  • De abril a outubro: 30 CNY
  • De novembro a março: 20 CNY
  • Existem outros valores de entrada, como na Torre do Incenso Budista, por exemplo (10 CNY). Pagando 60 CNY, você pode acessar todas as dependências do Palácio.
  • Como chegar no Palácio de Verão? Pegue a Linha 4 do Metrô, desça na estação Beigongmen.
  • Leia sobre o Palácio de Verão AQUI.

4 – Beihai Park

O Beihai Park está localizado bem próximo à Cidade Proibida e Jingshan Park. Logo que saímos da Cidade Proibida, viramos à esquerda, passando pela Torre Noroeste da Cidade Proibida, e dali, você já avistará placas indicativas para o Beihai Park. Trata-se de um dos maiores e mais bem preservados jardins imperiais da China. Com história de mais de 1.000 anos, é uma integração perfeita entre palácios imperiais e templos religiosos.

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Beihai Park, Beijing

Beihai Park possui 69 hectares, incluindo um lago de 39 hectares e foi aberto ao público somente em 1925! No dia que visitamos, estava cheio de lanternas vermelhas devido o Ano Novo Chinês, formando uma paisagem ainda mais bela! Depois desta ponte e Portal Chinês, fica a “Jade Flowery Islet” (ou Ilha Qiónghuá), uma ilhota que abriga a principal atração do parque, uma Dagoba Branca que se destaca nas fotos.

Beihai Parque é um joia de jardim imperial chinês!

O parque possui um lago que ocupa mais da metade da área. E neste lago tem uma ilha (Jade Isle) que é o local onde está localizada a principal atração do parque, a Dagoba Branca, que também é avistada logo na entrada do parque.

O que ver no Beihai Park são:

  • Dagoba Branca (ou Pagoda Branca): construída, em 1651, no antigo local onde Kublai Khan (o quinto grande Khan do Império Mongol, 1260-1294, o fundador da Dinastia Yuan) se encontrou com o mercador Marco Polo. É o lugar mais alto de Beihai, que permite uma bela vista do parque. Aproveitamos para dar uma volta nesta ilha, que é cheia de outros pontos interessantes. Inclusive tem alguns lugares para refeição. Mas não sentimos muita segurança para comer lá não…
  • O Jardim Hao Pu Creek (Haopujian) foi criado em 1757 com o objetivo de ser um lugar de tranquilidade e felicidade.
  • Quiet Heart (Jingxin) Studio: é um jardim independente criado durante a Dinastia Ming (1368-1644) e ampliado durante a Dinastia Qing. Nele há palácios, salões, torres, pavilhões, corredores, colinas artificiais, além de muitas pedras artisticamente colocadas.
  • Pavilhão dos Cinco Dragões (Five-Dragon Pavillions): são cinco pavilhões construídos em 1602 de maneira conexa, sendo que a metade fica sobre a água.
  • Circular City (Cidade Circular): também com salões, torres e pavilhões, onde você poderá ver muita obra da pedra jade.

Informações para visitar o Beihai Park:

  • Como chegar: metrô linha 4, estação Ping’anli. Mas se você conseguir conciliar a visita ao parque para o mesmo dia da visita à Cidade Perdida (gastamos em torno de 2 horas para visitar o parque), logo que sair da Cidade Perdida, vire a esquerda e continue até o fim do quarteirão. De lá mesmo já avistará umas placas indicando a direção do parque. É muito perto!
  • Valor da entrada: 10 CNY (fora do inverno), e 5 CNY (inverno), mas se comprar o ticket completo, por 20 CNY e 15 CNY, você pode entrar tanto no Beihai Park, quanto na Ilha de Jade e na Cidade Circular.
  • Horário: 06:30h às 21h (de abril a novembro) e 06:30h às 20h (dezembro a março).

5 – Beijing Zoo

Quando começamos a fazer nosso roteiro da viagem à China, verificamos todas as cidades que a gente poderia visitar os Pandas. E como não visitamos a Reserva dos Pandas em ChengDu, e a viagem seria apertadíssima de atrações para visitar, achamos melhor na primeira oportunidade já visitar estas fofuras e não perder a chance. Assim, no dia que visitamos a Grande Muralha da China, já voltamos direto para o Zoológico de Beijing.

O Beijing Zoo foi o primeiro do tipo a ser aberto na China, e possui atualmente uma grande quantidade de animais, sendo cerca de 450 espécies e de aproximadamente 5.000 animais. Mas os Pandas acaba sendo um dos maiores motivos das visitas tanto dos chineses quanto dos turistas. Você identifica que está indo para o pavilhão dos Pandas, quando vê um aglomerado sem fim de pessoas 🙂 Mas também existem outros animais como o macaco dourado, tigres, ursos polares, zebras, girafas, etc…

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Só no broto de bambu!

Nunca vi uma criatura mais fofa que os pandas! Mas também nunca vi tanta gente aglomerada em um único lugar! Foi super difícil conseguir um espaço para tirar uma foto. E o pior é que quando eu consegui me infiltrar na multidão, queria ficar ali parada só olhando e pegando todos as poses e fofuras possíveis! Mas quando tive que ir embora do pavilhão dos pandas, tudo perdeu a graça no zoológico. Será por quê? 😉

Informações para visitar o Zoológico de Beijing:

  • Como chegar: metrô linha 4, desça na estação Dongwuyuan, saída B.
  • Horário: de 01 de Abril a 31 de Outubro – 07:30h às 18:00h – 15 CNY
  • De 01 de novembro a 31 de Março: 07:30h às 17:00h – 10 CNY

6 – Hutong

É a melhor forma conhecer a história, a cultura e ver de perto como é a vida dos nativos em Beijing! Apesar da China ter crescido muito nos últimos anos, com muitas construções que, inclusive, parecem ter mudado tudo, ainda é possível encontrar algumas dessas vilas antigas ao longo da cidade. Elas tiveram origem na Dinastia Yuan (1271-1368), e seu nome, em Mongol, significa Poço de água. Naquela época, os mongóis davam muita importância à água, por isso, todas as comunidades eram construídas no entorno destes poços para houvesse o abastecimento da população. No começo da Dinastia Yuan, era em torno de 29 Hutongs. No decorrer dos anos, este número chegou a 3.250, e hoje, existem em torno de 1.000.

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Mao’her Hutong

Descendo na estação de Metrô Chichahai, viramos à esquerda e logo nas primeiras ruas já começa a Mao’her Hutong. Contam que algumas celebridades chinesas já moraram lá, como a Wan Rong, a última imperatriz, e o Hong Chengchou, um general da Dinastia Ming.

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Mao’her Hutong

Apesar de parecer um lugar meio estranho, não tivemos qualquer receio de caminhar pelas ruelas da vila antiga. Vimos muitas pessoas caminhando tranquilamente, além do fato de que as Hutongs estão sendo um lugar bastante procurado para restaurantes, cervejarias, etc. Inclusive degustamos uma das melhores cervejas da viagem nesta Hutong: Great Leap Brewing (6, Doujiao Hutong).

Em frente a Mao’her Hutong, ou melhor, do outro lado da rua da estação Chichahai, você verá um destes portais chineses que praticamente te convida a entrar por aquela rua. A Skewed Tobacco Pouch Street é considerada a Hutong mais antiga de Beijing. E apesar disso, achamos a mais bem cuidada e organizada! Tudo muito limpo, cheio de lojinhas, restaurantes e turistas para todo lado! Mas parece uma Hutong mais cinematográfica, sabe? Vale a pena conhecer o estilo das outras vilas, como a Mao’her.

Skewed Tobacco Pouch Street (Hutong), Beijing

Continuando pela rua principal desta Hutong, chega-se em frente ao Houhai Lake, que quando visitamos estava completamente congelado! O lugar é lindo e lembra uma pintura:

Houhai Lake, Beijing

Imperdível! Não deixem de conhecer!

7 – Heaven Temple (Templo do Céu)

Imaginem um templo construído em uma área de 2.500.000m²? A área é enorme e é maior que a Cidade Proibida!! O Templo do Céu foi construído para que os imperadores da Dinastia Ming (1368-1644) e Dinastia Qing (1644-1911) realizassem a cerimônia de culto ao céu. Além de ser a maior, é a mais representativa obra-prima existente entre os edifícios de sacrifício da China. Começou a ser construído em 1420, e somente em 1988, foi aberto ao público como um parque.

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(Hall of Prayer for Good Harvests) Templo do Céu, Beijing

Mas claro que é quase impossível conhecer toda a área do Templo. Por isso, recomenda-se conhecer pelo menos os lugares mais importantes, ou considerados os principais. E diferente do que a gente pensa, que é este Templo da foto acima, o principal é na verdade o “Circular Mound Altar“, pois ele é o Templo do Céu, propriamente dito.

A área do Templo do Céu possui mais de 600.000 árvores, e uma delas é super querida: um Cypress Nine-Dragon, de 500 anos de idade!

  • Como chegar? Pela Linha 5 do Metrô, desça na Estação Dongmen Tiantan, e pela saída A, você chegará ao Portão Leste do Parque (East Gate).
  • Tickets: no inverno, a partir de 10 CNY o ticket mais simples, enquanto nos demais meses, 15 CNY.
  • Funcionamento: varia bastante, mas as principais atrações estão abertas das 08h às 17:30h.

8 – HongQiao Pearl Market (Mercado das Pérolas) 

Em frente ao Templo do Céu, mais precisamente do outro lado da rua, está localizado o Mercado das Pérolas, que é mundialmente conhecido pelas pérolas verdadeiras a um preço de bijuterias. Claro que também tem muita pérola falsa e por isso você deve estar atento. O que os turistas costumam fazer é comprar as pérolas, e colocar o corrente de ouro aqui no Brasil.

Mas ele não é só de pérolas que vive o Mercado das Pérolas! Ele também tem lenços de seda, produtos digitais e eletrônicos, bolsas, roupas, e muitas as outras coisas! Mas infelizmente não tivemos como visitá-lo (só vimos da porta). Como estávamos em pleno Ano Novo Chinês, ele estava fechado e só abriria no dia seguinte, quando deixaríamos Beijing para seguir viagem. 🙁

Mas minha cunhada, a irmã do Fábio, comprou muitos produtos lá, além das pérolas originais e lindas! Lembrando que para tudo de compras na China, pechinche! 😉

  • Como chegar? Linha 5 do Metrô, desça na Estação Tiantan Dongmen, saída A.
  • Funcionamento: diariamente das 09:30h às 19h.
  • Endereço: 9 Tiantan E Road, Dongcheng Qu.

9 – Templo de Confúcio

Tínhamos tempo para conhecer apenas mais um Templo: ou o Templo de Confúcio ou o Lama Temple. E como a fila estava enorme, acabamos optando pelo Templo de Confúcio. E que sorte! Foi um dos que mais gostamos durante toda a viagem da China e dos diversos templos que visitamos. O Templo Lama é também muito recomendado e quem tiver tempo, vale a pena conhecer.

Trata-se do lugar onde as pessoas prestavam homenagem a Confúcio, durante a Dinastia Yuan (1271-1368), da Dinastia Ming (1368-1644) e da Dinastia Qing (1644-1911). Começou a ser construído em 1302, é o segundo maior templo construído para Confúcio, e foi melhorando e aumentando durante as Dinastias Ming e Qing.

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Em frente ao “Evil Touch Cypress”, com 700 anos, turistas escutam sobre a lenda de que a árvore sabe distinguir as boas e más pessoas
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Estátua de Confúcio, em Beijing

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos. Confúcio

  • Como chegar? Metrô linha 2, desça na Estação Yonghegong, saída C.
  • Funcionamento: 1 de maio a 31 de outubro – das 08:30h às 18:00h / 1 de novembro a 30 de abril – das 08:30h às 17h.
  • Valor: 30 CNY.

10 – Estado Nacional (Ninho do Pássaro ou Bird’s Nest)

Outro ponto para quem está em Beijing que vale a pena conhecer é Ninho do Pássaro, localizado no Olympic Green, onde aconteceu os Jogos Olímpicos de 2008, e onde será palco dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2022. Depois do término dos jogos de 2008, foi aberto ao público como atração turística, e é o atual centro das atividades internacionais ou nacionais de competições e de recreações.

O “Ninho do Pássaro”, como é chamado, é realmente impressionante e realmente parece o formato de um ninho. Quanto foi projetado, a intenção era de que parecesse um ninho que abraça a humanidade, ou um berço que espera o melhor para o futuro. Sua construção começou em 24 de dezembro de 2003, ficou interrompida por um tempo, devido a uma alteração do projeto, e depois de reiniciadas as obras foi finalizada apenas em março de 2008. Sua construção gerou em torno de 33 milhões de dólares!

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Bird Nest, o Estádio Nacional, em Beijing

Durante o inverno, o Ninho do Pássaro abriga o “Ice Bird’s Nest”, quando se transforma em uma estação de esqui, onde os turistas podem participar de mais de 30 atividades/atrações do inverno, como patinação no gelo, saltos de esqui, dentre outros.

Como chegar? Metrô linha 8, desça na Estação Sports Center Station, e então é só seguir em um caminhada leve em direção ao estádio.

  • Ticket: 50 CNY, ticket de visita comum, e 80 CNY o VIP. Já no inverno, durante o Ice Bird’s Nest, é a partir de 120 CNY.
  • Funcionamento: abril a outubro, das 09h às 19h / novembro a março, das 09h às 17:30h.

10 – Wangfujing Street 

Foi um dos locais que mais preparamos para visitar durante nossa viagem à China. Em um dos becos da Wangfujing Street abriga os espetinhos mais estranhos já falados no mundo. Pensamos: “ah! Vamos lá na China e não vamos esperar os espetinhos de escorpiões? Pelo menos um para contar como foi a experiência!” 🙁 Não rolou! Foi impossível tanto para mim, quanto para o Fábio, quanto para os nossos amigos Marcelo e Alessandra, e vamos contar o porquê!

Wangfujing Street é uma das principais ruas do comércio em Beijing, com grande variedade de lojas, boutiques, restaurantes, e tudo o mais que imaginar! E foi lá, também, que entramos em um loja de óculos com preços especialíssimos de óculos RayBan (em torno de 100 reais). Até que a vendedora falou que aqueles óculos não eram originais, e se tínhamos interesse de ver os originais, que possuem preços semelhantes aos dos Estados Unidos.

Foi em Wangfujing Street, também, que comemos o famoso “Pato de Pequim”. Mas infelizmente o principal objetivo da visita a esta rua, era para tentar os “benditos” espetinhos de tudo o que os Chineses pensam que pode colocar em uma panela, não conseguimos cumprir!

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Wangfujing Street, Beijing

Logo que você desembarca na estação de Wangfujing Street, você já avista uma rua cheia de chineses e lojas. E logo no primeiro “beco” ou  “ruela” à esquerda, você encontra a feirinha de Wangfujing, com os espetinhos, além de artesanatos e souvenirs.

Tem espetinho de tudo que você imaginar, e no começo, você já vê alguns escorpiões vivos nos espetinhos, e os chineses te oferecendo, outros comendo com a boca melhor do mundo! Mas o cheiro do lugar não é nem um pouco convidativo. Confesso que em alguns momentos cheguei a fazer vômito. E então, não deu! Não conseguimos experimentar e vir aqui contar para vocês! 🙁

Se você já foi em Beijing e está lendo este post agora, teve coragem de comer um desses espetinhos? E quem ainda não foi, depois volte aqui e conte se teve coragem! Por que nós não tivemos! 🙁

Não conseguimos comer os espetinhos de escorpiões em Wangfujing Street! 🙁
  • Como chegar na Wangfujing Street? Pegue a Linha 1 do Metrô e desça na Wangfujing Station. Ande poucos quarteirões e já avistará o comércio (e o portal da rua, que não tem como confundir).

Onde comer o Pato de Pequim em Beijing?

A gente tinha lido bastante sobre onde comer o famoso “Pato de Pequim”, e já tínhamos uma definição de onde seria. Mas o nosso motorista Michael, para a Grande Muralha, deu uma dica bem bacana que valeu para o restante da nossa viagem à China: coma sempre nos grandes restaurantes e não precisará ter medo da procedência da carne. Já nos pequenos, só Deus sabe de onde vem! Outra dica também é para não ficar olhando a cozinha dos restaurantes, ou tentando ver alguma coisa, senão…

E foi assim que comemos no Quanjude, facilmente identificado por este pato em frente à entrada:

Quanjude, Beijing (Pato de Pequim)

É um restaurante bem turístico, onde há uma rotatividade enorme! Não reservamos mesa, e ao chegarmos lá, avisamos que gostaríamos de uma mesa para dois. Já fomos encaminhados imediatamente (pode ser que tenha fila de espera, mas no dia que visitamos não tinha).

O Quanjude Roast Duck (Qianmen Quanjude) é um tradicional restaurante em Beijing, onde você tem a possibilidade de assistir ao garçom cortar o prato e trazê-lo para sua mesa.

Cozinheiro preparando nosso Pato de Pequim (pedimos meia porção para nós dois e foi mais que suficiente!)

Depois do garçom cortar em nossa frente, outro atendente nos serviu e mostrou brevemente como era comido, por que na verdade, a gente nem pediu e ele gentilmente nos ensinou.

O Pato de Pequim, sim, vale a pena experimentar! A refeição para duas pessoas fica em torno de 120 CNY, e eles aceitam cartões de crédito.

  • Endereço: clique aqui para ver a localização próxima a Wangfujing Street.

11 – Grande Muralha

Contamos sobre nossa visita à Grande Muralha AQUI.

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Estas são as nossas dicas sobre a cidade de Beijing (Pequim). Se tiver alguma dica que não colocamos aqui, escreva nos comentários abaixo e vamos deixar o post mais rico em detalhes!

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Vejam nossos outros posts sobre a China:

 

 

O que fazer em Miami (e Miami Beach)

Miami e Miami Beach são cheias de atrações e atividades para agradar todas as idades, sexo e gostos! Como contamos neste post, foi a nossa quarta vez na cidade. E as primeiras publicações sobre a cidade foram quando o blog era ainda um relato pessoal, um espaço para compartilhar algumas dicas e fotos com os amigos e familiares. Mas como o blog foi ficando mais informativo e profissional, a gente acaba entendendo como angariar dicas importantes e necessárias para nossos seguidores, sem deixar de curtir o destino.

Na verdade, todas as nossas viagens são super corridas! Uma ou outra (em raríssimas vezes), a gente tira para curtir e não fazer muito trabalho. Entretanto, Miami foi bem corrida, tanto pelo fato de que o Fábio estava a trabalho, quanto pelo fato de que recebemos um VIP Pass do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, motivo pelo qual o nosso desejo era de visitar todos os pontos listados no Pass que não visitamos nas outras viagens.

Então, agora estamos com mais atrações e atividades que visitamos e podemos contar o que vale a pena conhecer/visitar na cidade. Assim, separamos as atividades pelas que estão em Miami, em Miami Beach, e Key Biscayne. Assim, fica mais fácil de localizar no mapa e  fazer uma logística dos passeios.

Miami

Antigamente, o bairro Wynwood era conhecido por abrigar muitos armazéns abandonados, fábricas fechadas e outros edifícios não utilizados, o que não era nenhum pouco turístico! Então, a partir de 2009, para revitalizar a região, vários artistas começaram a expor suas obras no bairro, a Associação do Wynwood Arts District foi legalmente criada, e o local passou a ser cheio de galerias de arte ao ar livre, cafés, restaurantes e outras lojas que podemos chamar de diferentes e que podem ser encontradas lá. No decorrer do bairro, tudo o que se possa imaginar é arte ou possui algum tipo de arte, inclusive o chão!

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Wynwood Arts District

Quando via alguém falando sobre este atrativo de Miami, fazendo mil elogias, pensava: “será?” Vocês não imaginam que lugar mais agradável, que vibe, que energia contagiante! Estava tão bacana caminhar pelo bairro, nas mediações do Wynwood Walls que nem vimos o tempo passar!

Por falar no Wynwood Walls, este é um lugar que merece muito uma visita!

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Wynwood Walls, Miami

A empresa Goldman Properties, do falecido Tony Goldman, buscava algo inovador para a região, e criou o Wynwood Walls, um espaço aberto para artistas do mundo inteiro, cheio de telas interessantíssimas, com entrada gratuita.

Entrada para o Wynwood Walls
Entrada para o Wynwood Walls
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Interior do Wynwood Walls

Por lá, você encontra vários bares e restaurantes, sendo que a a maioria deles recomendados por visitantes e locais. Mas achamos o preço um pouco salgado! No próprio Wynwood Walls vende um suco que custa 10 dólares (seria até razoável, claro, se não fosse a nossa Moeda tão desvalorizada). Acesse a lista de bares e restaurantes AQUI.

Quanto ao estacionamento no Wynwood, optamos por deixar o carro em um estacionamento pago e não nas ruas. Pagamos 5 dólares para o dia inteiro.

Endereço do Wynwood Walls: Para chegar até o bairro, jogamos no GPS o endereço do Wynwood Walls (2528 NW 2nd Avenue, Miami).

Wynwood Wall (para eventos acompanhe AQUI). O Greater Miami Convention& Visitors Bureau também tem muita informação bacana sobre o lugar. Acesse AQUI.

Endereço: 2520 NW 2nd Ave, Miami, FL 33127

Horário de Funcionamento: Segunda a quinta-feira, das 10:30h às 23:30h / sexta-feira a sábado, das 10:30h à meia-noite / domingo: 10:30h às 20h

Entrada Gratuita

(Veja mais sobre o Wynwood AQUI).

Outra atração que estava no topo do nosso roteiro desta vez, foi o Vizcaya Museum & Gardens, que foi a mansão residência de um magnata americano de Chicago, James Deering (1859 – 1925). Quando chegamos, a sensação foi que estávamos em algum palácio ou mansão na Europa, mas isso por que a construção de Vizcaya foi inspirada na arquitetura europeia. Por alguns instantes, não nos sentimos em Miami, até avistarmos a Baia de Biscayne.

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Vizcaya Museum & Gardens

Um detalhe muito interessante sobre a residência do magnata foi que a intenção era de parecer uma casa bem antiga, utilizada pela mesma família por vários séculos. E apesar de começar a ser construída em 1914, a sensação é de que realmente se trata de uma construção antiga, bem anterior à sua construção.

Infelizmente não é permitido tirar fotos do seu interior. Mas por um lado é bom que deixa as pessoas mais curiosas para saber como é 🙂 Mas já adiantamos que é lindo! Os objetos de decoração foram trazidos pelo próprio proprietário da Europa, alguns deles adquiridos em Miami, sendo que alguns foram feitos exclusivamente para Vizcaya.

Uma das partes que mais me impressionou foi o Jardim Interno, que é belíssimo! Plantas adaptadas ao clima de Miami, estátuas, chafariz tudo em perfeita harmonia!

Na entrada eles fornecem um mapa com a indicação de todos os lugares, e em cada lugar, uma breve descrição em inglês e espanhol. E depois que conhecemos com tranquilidade todo seu interior, seguimos para a área externa, que pode ser fotografada sem nenhuma restrição.

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Parte externa do Vizcaya

Depois da morte de Deering, a mansão continuou a ser frequentada por seus familiares. Entretanto, cada vez menos frequente suas visitas. Além disso, a casa passou a ser cuidada por um número menor e mais restrito de funcionários. Até que em 1952, o Condado de Miami Dade decidiu adquirir a propriedade, e torná-la um espaço aberta ao público.

Durante nossa visita, vimos sessões de fotos de algumas noivas e debutantes, e na parte superior do jardim, estavam organizando a decoração para um casamento. Lindo! Ficamos encantadas como o lugar pode valorizar uma cerimônia.

Localização: 3251 S Miami Avenue, Miami

Horário de Funcionamento: todos os dias, exceto terça-feira, Ação de Graças e Natal, das 09:30 às 16:30h.

Valor do ticket: 18 dólares para adulto (aceita cartões Visa, Mastercard e America Express).

Estacionamento: é gratuito e você deve seguir a orientação e indicação do funcionário do local.

Veja mais informação AQUI.

Outro lugar que a gente já conhecia, mas fiz questão de retornar para ver as novidades. O intuito do parque, que possui atualmente 80 anos, é fazer com que o visitante se sinta em um passeio pela floresta. Logo que você chega ao Parque já é recebido por uma turminha de araras soltas, que você pode aproveitar e tirar fotos, depois retirar no momento de sua saída, na loja do Jungle Island. Mas não é nada obrigado! Tiram apenas se o visitante quiser. 🙂

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Jungle Island, Miami

Jungle Island é um parque temático que possui várias espécies de animais, incluindo orangotangos, flamingos, leão branco, dentre outros, além de trezentas aves, que ficam em um cenário incrível da natureza e que reproduz, inclusive, o próprio som da floresta!

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Aves em Jungle Island

Em Jungle Island dá bem para passar o dia! Até por quê tem show com animais (acontece em horários pré-determinados), as crianças podem tocar (a adulta aqui teve a oportunidade de tocar em um Canguru e ficou feliz como uma criança) e alimentar alguns deles, sem falar, ainda, que dá para curtir a praia privada de “Parrot Cove Beach“, com vista incrível para a Baia de Biscayne e Downtown Miami e que a criançada fica louca, já que possui escorregadores, vigas de equilíbrio, trampolim, dentre outros brinquedos aquáticos. (Atualmente ele se contra fechado e somente retornará as atividades na Primavera).

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Parrot Cove Beach

Outra parte do parque que eu particularmente amo (e acho que a grande maioria das pessoas também) é a lagoa dos Flamingos. Um verdadeiro encanto assistir o desfile destas aves cor de rosa!

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Flamingos Lake, em Jungle Island

Jungle Island possui, ainda, inúmeras outras atividades que possibilita um dia de passeio no parque! Mas se você estiver com crianças, pode aproveitar para visitar o Museu da Criança, localizado do outro lado da avenida, na parte da manhã, e depois, almoçar em Jungle Island e já preparar para ficar e curtir o restante do dia!

Veja o Mapa do Parque AQUI.

Localização:

Jungle Island fica no número 1111 da Parrot Jungle Trail, em Miami.

Funcionamento: de segunda-feira a domingo, das 10h às 17h. O horário pode sofrer alteração, então confira sempre AQUI. Confira mais AQUI.

Valor do Ticket: 39,95 dólares para adulto, e 32,95 dólares para crianças. Você pode comprar pelo site ou diretamente na bilheteria do parque.

Da segunda vez que estivemos em Miami, no mesmo dia que conhecemos Jungle Island, aproveitamos para visitar o Miami Children Museum. Mas o Museu da Criança, por questões de segurança, somente permite visitantes que estejam com seus filhos (criança). E como das duas vezes não estávamos com crianças, através do VIP Pass que recebemos do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, conseguimos realizar uma breve visita ao Museu mas acompanhados de um monitor.

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Antes de tudo, quando chegar ao estacionamento, observe o número da sua vaga pintada no chão, pois precisará dele para inserir em seu ticket de estacionamento. No estacionamento mesmo verá a máquina onde deverá imprimir seu ticket e colocá-lo dentro do veículo (aproveite para despachar suas moedinhas lá!). Preço: 1 dólar por cada hora.

O objetivo deste espaço é incentivar a criança a reproduzir, aprender, imaginar e criar! Possui atividades para todas as idades, desde a mais nova! E minha vontade foi de literalmente voltar a ser criança!

O Miami Children’s Museum é um mundo em miniatura, que explora a imaginação de qualquer criança! Tem o Castelo do Sonhos que é feito de areia e possui dois andares, além de um banco, um supermercado, o Porto de Miami, dentre várias outras exposições para deixar qualquer criança encantada!

No museu, também pode ser realizado aniversário das crianças, com preços a partir de 400 dólares! Vejam mais detalhes AQUI e AQUI.

Localização: 980 MacArthur Causeway, Miami.

Funcionamento: diariamente, das 10h às 18h (fecha no dia de Ações de Graças e Natal, e em horários especiais na véspera do natal, véspera do ano novo e ano novo.

Valor do ticket: 20 dólares (você pode comprar AQUI ou na bilheteria do museu)

Outra atração que estava no topo dos nossos desejos em Miami era visitar o Everglades Park, fazer um passeio nos famosos Airboats, e ver de perto um alligator!

Antes de visitar o Everglades Safari Park não se esqueça de levar um chapéu ou boné mais apertado (lembrando que o barco é bem rápido e se o chapéu não estiver preso adequadamente pode voar), passar bastante protetor solar, no meu caso eu prendi o cabelo para não embaraçar e me incomodar durante o passeio, e leve uma garrafa de água para se hidratar. 

O Everglades National Park é o maior deserto subtropical dos Estados Unidos, que está localizado no sul da Florida, e é extremamente importante por servir de habitat para inúmeras espécies de animais, inclusive alguns deles em ameaça de extinção (veja sobre os animais que podem ser encontrados AQUI).

Mas o Everglades Safari Park é bem na pontinha norte do Parque, em torno de 1 hora de Miami.

O principal passeio que o Everglades Safari Park oferece é o Eco Adventure Tour, onde um air boat percorre uma área do parque em busca da natureza selvagem, especialmente em busca dos alligators, que dura de 30 a 40 minutos. Depois, você pode caminhar por uma trilha na floresta (Jungle Trail), ver de perto crocodilos e alligatos, e ainda, há um show com alligators, onde você pode “sentir” a força que estes animais possuem na mandíbula! E por fim, ter a oportunidade única de segurar um bebê alligator nas mãos!

Os airboats são aqueles barcos que possuem uma hélice na parte traseira do barco, que impulsiona-o para a frente apenas com a força do vento. Este tipo de barco é utilizado em regiões de pântano ou em lugares rasos. Logo que chegamos, o condutor fornece um protetor de ouvido para ser utilizado durante o passeio. O motivo? O barulho dos barcos em movimento!

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Airboat no Everglades Safari Park

Só o passeio de barco já valeria o tour! Mas em alguns pontos, o condutor para o barco e explica sobre o parque, sobre animais, além de algumas curiosidades e informações bem interessantes, como a diferença entre crocodilos e alligators. Na primeira parada, ao final da explicação, o condutor: “any questions?” Para a surpresa de todos, um garotinho de uns dez anos pergunta: “Where is the alligator?” Bem…. vamos procurá-lo agora!

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Conseguem enxergar um alligator ali ao fundo?

E abaixo, a oportunidade única de segurar um bebê alligator!

Este tour que realizamos custa 25 dólares por pessoa, e sai de 30 em 30 minutos. Não é necessário comprar o ticket com antecedência, pode adquiri-lo na bilheteria no momento da visita. Ou se preferir, compre AQUI.

Para realizar outros tours privados, acesse AQUI.

O Everglades Safari Park possui restaurante e um Gift Shop

Localização: 26700 SW 8th St. Miami

Funcionamento: de segunda-feira a domingo, de 9h às 18h, sendo que o último barco parte às 16h.

Valor do Ticket: a partir de  25 dólares.

Estacionamento gratuito no local.

Veja mais informações sobre o Everglades Safari Park AQUI.

O Bayside Marketplace é um agradável shopping a céu aberto, localizado ao lado da American Airlines Arena, em Miami. Mas se é um lugar de compras, por que acrescentei aqui nas atrações turísticas da Cidade? Por que, na minha opinião, é um dos lugares mais a cara de Miami! Cheio de lojas (inclusive algumas como Guess, Victoria’s Secret, GAP, Disney Store, Crocs, dentre outras marcas), além de bares, restaurantes e franquias conhecidas como Hard Rock Cafe, Bubba Gump, HB Munchen, Five Guys, Hooters, Haagen Dazs. E tudo isso ao longo da Biscayne Bay, de onde também saem passeios de barco como o Thriller Boat e o Pirate Boat.

Bayside Marketplace não é um outlet, mas possui alguns preços bem interessantes. Como adoro a loja da Guess, sempre gosto de comprar uma coisinha ou outra na loja de lá, por que sempre possui produtos diferentes e lindos (claro, por ser uma loja comum com lançamentos, etc.).

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Bayside Marketplace

Sem falar que é literalmente uma delícia tomar um sorvete no final do dia!

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Hora do sorvete no Bayside Marketplace, em Miami

Localização: 401, Biscayne Blvd, Miami. Se estiver com carro e dirigindo em Miami, você pode estacionar no Parking ao lado da entrada principal do shopping.

Horário de Funcionamento do shopping: de segunda a quinta-feira, das 10h às 22h, de sexta a sábado, das 10h às 23h, e domingo das 11h às 21h. As lojas abrem em horários diferentes, então é bom conferir diretamente com cada uma delas.

Acesse o site do Bayside Marketplace AQUI.

  • Passeio de Barco:

Aproveite quando estiver no Bayside Marketplace para fazer um delicioso passeio de barco. Se Miami já é linda, imagine do mar? De lá, você pode fazer dois passeios: o Thriller Boat e o Pirate BoatTivemos a oportunidade de realizar o passeio do Thriller Boat na segunda vez que estivemos em Miami, e além de divertido, foi excelente ver as mansões dos artistas na “Star Island”, Biscayne Bay, South Beach, Fischer Island, e ainda tivemos o prazer de assistir a um belíssimo pôr do sol!

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Thriller Boat, em Miami

O Thriller Boat, em Miami, é um barco rápido que atinge até 50 milhas (em torno de 80km) em um passeio que dura 45 minutos. No começo, achamos que era rápido demais! Mas depois fica super divertido! É bom prender os cabelos (quem tiver cabelo grande) e não ficar com boné/chapéu e óculos. E não se esqueça de protetor solar!

O site Island Queen Cruises oferece alguns passeios de barcos para todos os tipos de gosto, como:

-> Sightseeing Cruises Miami: passeio de 90 minutos pela orla de Miami, incluindo o Porto de Miami, Fisher Island, Miami Beach e “Millionaires Row”, o local das casas dos ricos e famosos na cidade. (Se comprar antes pelo site ganha um desconto de 3 dólares)

-> Boat Rides Miami – Bayside Blaster: passeio de 90 minutos ao longo da charmosa Biscayne Bay, e também passa pelo Porto de Miami, Fischer Island, Miami Beach e “Millionarires Row”. (Também tem desconto se comprar pelo site).

-> Party Fishing Cruises – Fishing Miami: um passeio de aproximadamente 4 horas para pesca que inclui desde iscas até a licença para a pesca. Mas este passeio parte somente três vezes ao dia: às 9h, 13:45 e 20:00.

-> Water Taxi Miami: e pegar um táxi que vai sobre as águas? Veja no link os pontos de parada, que incluem Bayside Marketplace, Miami Beach Marina, e outros.

Veja outros passeios aquáticos AQUI.

Assistir a um jogo de basquete na casa do Miami Heat é uma das atividades incríveis na cidade! Mesmo que você não goste, ou não entenda muito bem o jogo, o entretenimento durante o jogo é surreal! Sem contar que a própria AmericanAirlines Arena é um show a parte: você pode comprar artigos esportivos, bem como fazer lanches para todos os tipos de gosto, e se divertir muito durante o jogo!

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AmericanAirlines Arena
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Jogo do Miami Heat na AmericanAirlines Arena

Para comprar tickets de jogos, compramos pelo Ticketmaster. Para acompanhar outros eventos que acontecem na Arena, acesse AQUI e AQUI.

Localização: 601 Biscayne Blvd, Miami (ao lado do Bayside Marketplace).

  • Assistir a uma partida de Baseball:

Se você ainda tiver com tempo e também gostar de esportes, vale a pena assistir a uma partida de baseball ou de futebol americano. Ainda não tivemos oportunidade de assistir ao Futebol Americano, mas pudemos ver de perto uma partida de baseball e, da mesma forma que o basquete, o entretenimento é incrível! No intervalo eles jogam bichos de pelúcia do mascote do time, bolinhas de baseball e fazem de tudo para te deixarem ligados! Ahh! Tem as famosas câmeras do beijo! 🙂

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Durante uma partida de Baseball em Miami

Veja mais informações sobre os esportes em Miami, AQUI.

Outra forma de conhecer a cidade de uma maneira muito prática é através destes passeios Hop On – Hop Off, que passam pelos principais pontos da cidade. Além de dar uma visão geral da cidade, é bem prático para quem não estiver de carro na cidade e deseja conhecer as atrações da cidade. Veja o mapa de todo o trajeto AQUI. Custa 65 dólares por dia, adulto, mas está incluso o Cruise Boat).

Miami Beach

Como comentamos acima, Miami é diferente de Miami Beach. E a partir de agora, vamos compartilhar algumas das principais atrações em Miami Beach. E se você foi em alguma atração que ficou de fora, compartilhe nos comentários e deixe nosso post mais rico de informações. 🙂

  • Ocean Drive:

Talvez, a Ocean Drive seja um dos principais pontos turísticos visitados em Miami e Miami Beach juntas. Quem nunca teve vontade de tirar uma foto nesta badalada rua cheia de neon, carros conversíveis, marca registrada da cidade, e arquitetura inesquecível? Pois é. A Ocean Drive é um ponto imperdível que você deve visitar na cidade. Até por quê é lá que abriga o famoso Art Deco District, com o maior conjunto de prédios de arquitetura Art Deco, erguidos entre 1923 a 1943.

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Ocean Drive, em Miami Beach

E não pense que existe horário pré-fixado em que a Ocean Drive deve ser visitada! Tanto de dia quanto à noite, ela está sempre cheia de turistas ou dos próprios moradores locais que estão, ou realizando compras nas lojas, ou tomando um drink em algum dos restaurantes.

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Ocean Drive super movimentada em um fim de dia

Um dos lugares que a gente ama na Ocean Drive é o Pool + Patio e o Rooftop Terrace do Cleverland: delícia de lugar com piscina, drinks, gente bonita e muita diversão noite a dentro! Sem falar da famosa e badalada Nikki Beach que também está localizada na Ocean Drive, marcando seu território toda imponente!

Veja a localização da Ocean Drive, em Miami Beach, no mapa abaixo:

  • Collins Avenue:

A Collins Avenue é outra rua que, quer queira ou não, você vai acabar parando, passando ou cruzando. Ela é paralela à Ocean Drive, começa em South Beach e vai até Sunny Isle Beach. Para quem deseja hotéis com vista para o mar, o melhor lugar para procurar é na Collins Avenue. Trata-se de uma infinidade de hotéis maravilhosos para todos os tipos de gosto e bolso. 🙂

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O charme da Collins Avenue, em Miami
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Collins Avenue, em Miami

Mas além de hotéis grandiosos, a Collins Avenue tem muitos restaurantes de excelente gastronomia! Mas se o seu interesse é para compras, entre as ruas 6 a 9, você encontra várias lojas de grifes como a Zara, Armani, Guess, GAP, MAC Cosméticos, Sephora, dentre outras.

Então, se jogue na Collins Avenue… e sem pressa!

Agora se é para falar das ruas que são queridas em Miami Beach, tenho que confessar que a Lincoln Road é das minhas favoritas! Que rua charmosa! Que delícia de lugar! Trata-se de uma rua exclusiva para pedestres, como se fosse um shopping a céu aberto, cheia de lojas, restaurantes, cafés, galerias de arte, tudo em uma vibe incrível! Sintam só na foto abaixo:

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Lincoln Road, em Miami Beach

É na Lincoln Road também que está uma unidade da Apple Store, onde fica o Juvia, restaurante de comida asiática, além do Shake Shack, Pizza Rústica, Freddo, uma loja linda da Nespresso, dentre muitos outros lugares!

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Lincoln Road, Miami Beach

Na Lincoln Road existem vários estacionamentos que dão até para deixar o carro e ir para a região da Collins Avenue, Ocean Drive (ainda mais se você for para as baladas, e para quem quer fugir dos estacionamentos caríssimos pega-turista). Vejam o mapa com a localização de todos os Parkings na região da Lincoln Road Mall AQUI.

E aproveite para localizar a Lincoln Road Mall com o mapa abaixo:

Tem muitos turistas que preferem ficar longe de lugares como este. Mas assim como o Memorial do World Trade Center, os Campos de Concentração Nazista, os Memoriais de Guerra, etc, são lugares necessários que a gente veja e conheça, exatamente para entendermos o lado negro e podre da humanidade, e, assim, lutarmos para que nunca mais aconteça!

Em alguns pontos de Miami você verá muito Judeus circulando, especialmente próximo às Sinagogas. E para quem não sabe, o Sul da Florida tem uma das maiores populações de sobreviventes do Holocausto nos Estados Unidos. E por este motivo, um grupo de sobreviventes, em meados do ano de 1984, decidiu criar um memorial permanente que homenageasse os sobreviventes deste episódio tão triste da história!

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Holocaust Memorial Miami

Vale a pena conhecer!

Localização: 1933 Meridian Ave, Miami Beach. Veja o site AQUI.

Ao lado do Holocausto está localizado o Miami Beach Botanical Garden, criado em 1962, bem pequeno, mas em uma área linda, super verdinha, com várias plantas tropicais, palmeiras, inclusive um jardim japonês. A entrada é gratuita e ideal para quem viaja para Miami com crianças, ou que deseja fazer umas fotos bem bonitas.

  • Andar de bicicleta em South Beach:

Program imperdível para quem estiver em Miami e curtir andar de bicicletas, é claro. Em Miami Beach, você verá diversos pontos de locação de bicicleta, onde você aluga, anda pelo tempo estimado e depois é só deixar em quaisquer dos pontos indicados.

Foi ótimo alugarmos uma bike em Miami Beach, curtir o ar fresco e andar pela cidade como um próprio morador. Mas antes disso é importante você conhecer as regras para ciclistas em Miami! O Greater Miami Convention & Visitors Bureau compartilhou as regras para andar de bicicleta em Miami AQUI.

Key Biscayne

Key Biscayne é uma ilha linda, localizada mais ao sul de Miami, e que vale muito a pena a visita! A maioria das pessoas vai até lá só para visitar o Miami Seaquarium. Mas acredite que Key Biscayne também tem praias lindas e bem diferentes das que avistamos em Miami Beach.

  • Miami Seaquarium:

Se você estiver em Miami com crianças, não deixe de levá-las ao Miami Seaquarium, que é um aquário cheio de atrações e shows com animais marinhos como baleias, golfinhos, focas, pinguins… claro que não se compara ao SeaWorld, mas também dá para divertir bastante! Se quiser saber mais detalhes da nossa visita anterior (2011), acesse AQUI.

Nota: assim como o SeaWorld, o Miami Seaquarium também realiza programas de resgates de animais marinhos. Veja AQUI.

Endereço: 400 Rickenbacker Causeway Key, Biscayne.

Informações aos visitantes: abre todos os dias do ano, em horários variados que estão disponíveis AQUI. Estacionamento custa 10 dólares para veículos pequenos.

Os valores dos tickets são a partir de 59 dólares, dependendo das experiências que deseja incluir no seu passe. Veja os valores e compre online AQUI.

E para finalizar nosso post super extenso com os lugares para visitar em Miami e Miami Beach (e Key Biscayne), não deixe de conhecer o Bill Baggs Cape Florida, também em Key Biscayne, que além de ser um delicioso parque aonde é possível realizar piqueniques, fazer o típico churrasco americano (que sempre vimos em filmes), além de diversas atividades como pescaria, trilha, canoagem, ciclismo, e outras mais.

Em Bill Baggs Cape Florida também está localizado um Farol construído em 1846, considerado uma das construções antigas mais preservadas de Miami-Dade.

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Farol em Bill Baggs Cape Florida

A praia em Bill Baggs Cape Florida também é ótima! Mais calma e diferente da badalação de Miami Beach (se quer mais sossego).

A taxa de admissão para veículos é de 8 dólares (2 dólares para ciclistas e pedestres), e se você pretende fazer um piquenique paga-se uma taxa de 100 dólares para até 40 pessoas, sendo mais 15 dólares para energia elétrica e 50 dólares para taxa de limpeza.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h até o anoitecer.

Localização: 1200 South Crandon Boulevard, Key Biscayne.

E então? Viu como Miami tem muito mais que praias e compras?

Nos próximos posts, vamos compartilhar dicas sobre as praias, compras e onde comer em Miami, e atualizamos aqui.

Se tem alguma dica sobre Miami, compartilhe conosco.

 

O que fazer em Sofia, na Bulgária

Precisamos confessar que Sofia (fala-se sófia) nem sempre estave no topo da nossa wish list. Como contamos no post do nosso roteiro pela Bulgária e Romênia, optamos por países fora da zona do Euro já imaginando que este ano não seria nada fácil para a economia no Brasil, e consequentemente nossa moeda estaria bem desvalorizada. No começo, estávamos entre Polônia, Romênia e Bulgária, mas acabou que o voo para Sofia estava bem melhor que para as outras capitais, tanto no que se refere ao valor da passagem, quanto no tempo de duração do voo com as conexões. Assim, acabamos definindo que a primeira cidade da nossa viagem seria Sofia, na Bulgária.

Um pouco da história de Sofia:

Sofia é a capital e a maior cidade da Bulgária, sendo a décima segunda maior cidade da União Europeia, e uma das cidades mais antigas da Europa, uma verdadeira cidade Balcã, com influências Romanas, Vienenses, Bizantinas e Otomanas. A história de Sofia remete-se ao Século VIII a. C., quando os Trácios estabeleceram assentamento na região, e a cidade era conhecida como Sérdica ou Sardica. Sófia já passou pelos domínios de Felipe II, da Macedônia, e seu filho, o conhecido Alexandre, o Grande. Passou ainda pelas mãos dos Romanos, Bizantinos… em 1382, foi conquistada pelo Império Otomano, mais tarde pelos Russos, até que, em 1879, foi declarada a Independência da Bulgária. De 1945 a 1990, o país sofreu com o governo comunista, e hoje, vive uma história relativamente recente sem o comunismo (26 anos), que tenta se fortalecer economicamente, mas ainda enfrenta muitas dificuldades que a impedem do progresso.

Durante nossa viagem, perguntamos aos búlgaros que tivemos contato o que achavam do fim do comunismo. Alguns se mostraram resistentes para comentar ou expressar sua opinião, ou seria vergonha? Outros ficavam divididos entre o passado e o presente: “antigamente não tinha tanta violência”, “a pobreza era menor”, “hoje não temos assistência na saúde”, “de que adianta o comunismo ter caído, se ainda a maioria dos governantes atuais possui ligação com o comunismo daquela época?”, “o comunismo acabou, mas a riqueza do país concentrou-se nas mãos daqueles que estiveram à frente do comunismo naquela época”.

Mas deixando o comunismo de lado, foi uma cidade que verdadeiramente nos surpreendeu! Super organizada, limpa, os búlgaros muito atenciosos e tudo muito barato! Desde hotel, à comida, bebidas, transporte, roupas… ficamos impressionados com os valores das nossas refeições, e diga-se: excelentes refeições! Tem uma rua super charmosa em Sófia, a Vitosha Boulevard, onde se concentra uma grande quantidade de restaurantes, bares, cafeterias e lojas da cidade. Era nosso “bate-ponto” de todo dia.

A cidade é marcada por edifícios conhecidos como a “Little Vienna”, no início do século XX, das graciosas casas da Belle Epoque, de construções marcadas pela época comunista que foram inspirados nos blocos soviéticos, e os prédios da modernidade.

Quando ir?

O melhor período para visitar a Europa é a partir de abril/maio a setembro/outubro, ou seja, durante a primavera, verão e começo do outono. Então, para conhecer Sofia, e consequentemente a Bulgária, escolha entre maio a setembro, lembrando que os verões são muito quentes,!

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Mas para quem curte inverno com neve, a Bulgária é uma excelente opção!

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Sofia, durante o inverno. Fonte da imagem: aqui.

Informações úteis:

Idioma: Búlgaro (mas na maioria dos bares, restaurantes e hotéis fala inglês)

Moeda: Lev Búlgaro, sigla BGN, que atualmente está em torno de 1 BGN = R$ 2,00 (em setembro/16).

Fuso Horário: 6 horas em relação ao horário de Brasília.

Quanto tempo ficar: dois dias são suficientes para conhecer a cidade de Sofia.

Meio de transporte: Sofia é daquele tipo de cidade que dá para conhecer a pé, sem cansar. Fizemos tudo a pé, caminhando tranquilamente por suas ruas planas. Táxi – utilizamos táxi quando chegamos em Sofia, do aeroporto ao centro da cidade, e depois, quando voltamos para o aeroporto para buscar o carro que alugamos. Foi muito barato e rápido (em torno de 20 Lev). Metrô – O metrô de Sofia possui por enquanto duas linhas (M1 e M2), mas que te leva do aeroporto até o centro da cidade. Você pode utilizar a linha M2 (azul), de Sofia Airport até Serdika, de lá, fazer uma baldeação para a linha M1 (vermelha ou alaranjada), e descer na NDK, que fica no começo da Vitosha Boulevard. A Tarifa do metrô é 1 BGN, em torno de R$ 2,00, e apesar do vocabulário Cirílico ou Russo, não achamos complicado de utilizar não. Veja o mapa do Metrô de Sófia AQUI. Tem ainda o Trolle aqueles ônibus elétricos. Mas é bom confirmar o número do Trolle com alguém do hotel, antes de embarcar em alguma aventura.

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Estação de Metrô em Sofia, na Bulgária
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Trolle ou elétrico pelas ruas de Sofia

Onde se hospedar?

Como não estaríamos de carro em Sofia, ainda, optamos por uma hospedagem mais próxima do Centro. E assim, nos hospedamos no Best Western Art Plaza Hotel, que possui excelente custo benefício! Quando começamos a pesquisar, observamos que era bem próximo do “movimento” em Sófia. Mas a gente só não sabia que o hotel estava localizado tão próximo à paralela rua Vitosha Boulevard, o que facilitou muito a nossa vida em Sofia.

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Rua do Best Western Art Plaza Hotel, Sofia

Pagamos 175 Euros para 4 noites, em torno de 43 Euros a diária. No valor estava incluso café-da-manhã e WiFi Gratuito. E outro destaque para o hotel é sua equipe! Achamos super atenciosos! Nos ajudaram com muitas informações, e sempre foram muito solícitos quando necessitávamos de qualquer coisa. Adoramos!

Sobre a tomada na Bulgária:

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A tomada tanto na Bulgária quanto na Romênia é do tipo ao lado, com dois conectores, sem fio terra. No hotel em Sofia, até conseguimos um adaptador. Mas na Romênia tivemos muita dificuldade, motivo pelo qual acabamos comprando um adaptador universal (o que também não foi nada fácil… só conseguimos encontrar na rede Carrefour, em Bucareste (e não tão barato).

Se você tiver um adaptador como este em casa, melhor levá-lo na sua viagem pela Bulgária e Romênia, para facilitar o carregamento de alguns aparelhos, como notebook, câmeras… se fosse só para carregar celular como iPhone não teria problema com aquele tipo de tomada.

Seguro de Viagem:

É muito importante contratar um Seguro de Viagem (Saúde) sempre que a viagem é para o exterior. Adquirimos da Mondial Assistence, cuja qual somos afiliados (banner no lado direito da página). Eles sempre estão oferecendo cupons de desconto que deixam o valor bem mais atrativo! Nesta viagem, por exemplo, os seguros para a Europa estavam com 50% de desconto, e ainda é possível dividir o valor em até 6x sem juros (valores acima de R$ 150,00). Para cotações, acesse aqui.

Internet durante a viagem:

Durante nossa viagem, utilizamos o chip da Easysim4u, que oferece internet até 4G. Na Bulgária, a conexão foi excelente!!!!!!

Free Sofia Tour:

Esta dica tivemos do 360 Meredianos: fazer o Free Sofia Tour, em Sófia, logo no primeiro dia que chegássemos na cidade. E isso foi ótimo!!! É um tour bem básico, já que não dá para entrar em nenhuma das atrações, nem  ficar tanto tempo observando detalhes e tirando fotos. Mas o que gostamos do tour foi que passamos por mais de 35 atrações, conhecemos turistas de diversos lugares do mundo (era um grupo de umas vinte pessoas), e soubemos muitas curiosidades e informações sobre a cidade de Sófia.

O tour é realizado por guias de uma organização sem fins lucrativos, é gratuito, realizado no idioma inglês e ao final, se você gostar e puder ajudar com alguma contribuição, o guia ficará bem satisfeito (deixamos 10 Euros por nós dois). O nosso guia foi o búlgaro Nikki (na verdade, Nikki é seu apelido, por que falar Niketsa não é muito fácil), que foi bem atencioso e passou as informações de forma bem didática, e não extrapolou o tempo previsto para o passeio.

O tour acontece duas vezes ao dia, às 11h e às 18h, e dura em torno de 2 horas. Todo o percurso realizado é a pé, em trechos planos, parte de frente do Palácio da Justiça e não é necessário reserva prévia. Depois que realizamos o Free Tour Sofia, ficou muito mais fácil voltar nos pontos visitados para tirar as fotos, e visitar o interior daqueles possíveis.

Muito bacana ver a quantidade de pessoas que diariamente realizam este tour. Para terem ideia, acessem a Fanpage e vejam as fotos que eles postam dos passeios, inclusive a que eles postaram do nosso grupo estava lá:

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Foto tirada pelo nosso Guia Nikki (Fonte: AQUI)

Para saber quais as atrações que conhecemos durante o tour, acesse AQUI.

O que fazer em Sofia?

Tivemos o prazer de conhecer grande parte das atrações em Sofia. Como falamos anteriormente, é uma cidade que dá para conhecer, pelo menos sua parte histórica, a pé. Vejam as atrações que visitamos na cidade:

  • National Palace Culture – NDK (Palácio Nacional da Cultura):

Localizado na Bulgaria Sq, é o maior centro de congresso multifuncional, de conferências, concertos e exposições no sudeste da Europa. Foi construído em 1981, no aniversário de 1300 anos do Estado Búlgaro. A função principal do complexo é a sala de concertos. Mas lá também acontecem exposições e feiras.

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Na escadaria do NDK

Bulgária Sq. é uma praça enorme e ponto de encontro dos búlgaros em Sofia (além da Boulevard Vitosha). A praça é muito bem cuidada, com uma área para ciclistas, patinadores, crianças correrem, ou se preferirem, para sentar e curtir a brisa fresca. No dia que visitamos a Praça, ela estava super florida e cheia de búlgaros curtindo o verão europeu!

  • Boulevard Vitosha:

Boulevard Vitosha é a maior rua comercial da cidade e foi nosso bate-ponto todos os dias em Sofia. Que rua mais aconchegante, atraente, alegre, tranquila! E vale a pena conferir também as ruas que cortam esta principal, que também estão cheias de lojas, cafés e restaurantes. Algumas das lojas de grifes que estão na região: Emporio Armani, Tommy Hilfiger, Boss, Versace, Escada, Bulgari, D&G, La Perla, Lacoste, dentre outras. Na verdade, não chegamos a conferir os preços nas grandes marcas, mas vimos muita roupa, sapato e acessórios com preços incríveis!

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Boulevard Vitosha, em Sofia.
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Boulevard Vitosha

E é mais para o final do dia, que a rua vai ficando ainda mais movimentada e agradável. Os restaurantes, cafés, bares possuem algumas “varandas” ou “terraços” com mesas e cadeiras que ficam próximas ao calçadão. Uma delícia de lugar para um happy hour no final do dia.

  • Sveta Nedelya Ortodox Church:

É uma das Catedrais da Igreja Ortodoxa Búlgaras. Há controvérsias quanto a data da construção da Catedral, mas em seu site oficial, estima-se que a mesma tenha sido construída por volta do século X, inicialmente com base de pedras e estrutura de madeira, que incrivelmente permaneceu de pé até meados do século XIX. Mas, em 1856, iniciou-se a construção real, tendo sido concluída somente em 1863.

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Sveta Nedelya Ortodox Church, Sofia

Em 16 de abril de 1925, a Catedral de Sveta sofreu uma das maiores tragédias da história búlgara: uma organização militar do Partido Comunista organizou um ato terrorista muito violento, que culminou na morte de 196 pessoas e mais de 500 feridos. Motivo pelo qual, passou novamente por uma reforma, que concluiu somente em 1933.

Foi nosso primeiro contato com uma Igreja Ortodoxa, e sentimos bastante diferença da Igreja Católica. Abaixo, uma foto do acervo da Igreja, pois não tiramos fotos no local. Como a maioria (para não dizer todas) das Igrejas na Bulgária e Romênia ou não pode tirar foto, ou paga-se uma taxa de fotografia. No dia da nossa visita, estava muito cheio devido a casamentos que estavam acontecendo. Como não conseguimos entender se poderia tirar fotos ou não, e se era cobrada taxa extra, preferimos não tirar fotos.

Fonte: acervo da Igreja.
Fonte: acervo da Igreja.

Vale muito a pena conhecer seu interior! Até porque você com certeza passará em frente ao local, já que a Igreja está no final da Vitosha Boulevard, a caminho da Praça da Tolerância.

  • Sveta Petka Samardzhiiska Church

Bem, é impossível dizer o nome desta igreja! Trata-se de uma igreja medieval ortodoxa, construída no século XIV durante o domínio do Império Otomano. Seu interior não possui luz do dia e tem suas paredes feitas de pedra, com 1 metro de espessura. Entretanto, não sabemos o porquê, mas a mesma estava fechada no dia da nossa visita, e então não conseguimos visitar seu interior!

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Uma pequena taxa é cobrada para visitar o interior de Sveta Petka Samardzhiiska Church.

Por outro lado, é na Sveta Petka Church que supostamente estão os restos de Vassil Levski, considerado um revolucionário e um verdadeiro herói no país. Vassil travou uma luta contra a escravidão realizadas pelos Turcos, e ficou conhecido como o Apóstolo da Liberdade. Entretanto, em 1873, foi capturado e executado pelos governantes turcos, mas ninguém sabe ao certo o local onde o mesmo foi enterrado. Entretanto, nos últimos anos, acredita-se que seus restos foram enterrados no altar desta minúscula igreja, localizada no Centro de Sofia (observe uma placa negra no fundo da igreja com a homagem ao herói).

Fonte: Wikipedia
Fonte: Wikipedia
  • Largo

Largo é um complexo de edifícios e conjunto arquitetônico que foi construído em 1950, localizado em uma praça chamada “Nezavisimost”, em pleno centro de Sófia, mas carinhosamente chamado pelos búlgaros de “Largo”. Nela é possível observar uma presença bem marcante da arquitetura socialista na cidade. É no Largo que está localizado prédios importantes como o Conselho dos Ministros da Bulgária, a ex-casa do Partido Comunista (hoje, local onde está a Assembleia Nacional), o Escritório do Presidente, o Ministério da Educação, dentre outros prédios importantes como o Hotel Sheraton, o Shopping Sófia TZUM.

  • Presidency (Prédio da Presidência):

O Prédio da Presidência foi construído em 1950, e é o escritório oficial do Presidente do país. O bacana deste edifício é a troca de guardas que acontece diariamente, de hora em hora (é uma troca bem breve e simples). Mas se quiser assistir a troca de guarda mais especial, ela acontece na primeira quarta-feira do mês, às 12h, com banda, música e presença da guarda completa.

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Troca da guarda no Edifício da Presidência, em Sófia
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Edifício da Presidência em Sófia

E é no local onde é realizada a troca da guarda da Presidência, que você verá uma porta que te levará a outro ponto muito importante da cidade: que é a Rotunda de St. George.

  • Rotunda de St. George

Quase que engolido pelos edifícios da Presidência e do Hotel Sheraton, está a Rotunda de St. George, uma estrutura antiga muito bem preservada e considerada a construção mais antiga da cidade.

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Rotunda de St. George, em Sófia

Construída em meados do Século IV pelos Romanos, foi inicialmente nomeada como Rotunda Roman, e apesar de pequena, com uma aparência de simplicidade, diante dos seus tijolos vermelhos, foi um dos templos mais belos e impressionantes que visitamos na cidade. E este contraste é tão belo, que atualmente a Rotunda de St. George Church é palco para belíssimos casamentos (por falar em casamento, vimos uma quantidade incrível  de cerimônias durante o final de semana que estivemos na cidade!)

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Rotunda de St. George, Sófia

No interior da Rotunda de St. George, é possível observar três tipos de afrescos que datam no séc. XII, XIII e XIV, e são belíssimos!!!! Vejam mais detalhes aqui.

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Rotunda de St. George e as ruínas de Sérdica.
  • Igreja Russa (Russian Church ou St. Nicholas the Miracle-Maker)

Ficamos impressionados com a quantidade de templos religiosos distintos em Sófia! A Igreja Russa, por exemplo, foi construída entre 1912 e 1914, para tranquilizar ou acalmar o medo que um Diplomata Russo tinha de participar de cultos religiosos nas Igrejas Búlgaras. É uma igreja belíssima que já impressiona só de observar suas cúpulas douradas e telhado verde. Seu interior também merece destaque, especialmente para seus afrescos.

Por outro lado, a igreja também é muito visitada pela sua cripta do ex-bispo Serafin, que morreu em 1950, e mesmo não tendo sido canonizado, é reverenciado como Santo pelos Búlgaros. Os moradores escrevem cartas à mão com seus pedidos e depositam em uma caixa que está ao lado do túmulo, com muita fé de que eles se tornarão realidade.

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Igreja Russa, em Sófia
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Igreja Russa, em Sofia
  • Ruínas da Cidade Romanda Antiga de Sérdica

Uma excelente oportunidade de apreciar as ruínas da antiga Sérdica (que oportunamente tornou-se Sofia) é na passagem subterrânea entre o Conselho de Ministros e a Presidência (fica abaixo da estátua de St. Sofia). Arqueólogos acreditam que se trata de construções do século VI, e de uma das estradas romanas mais importantes que conduzia até a cidade de Plovdiv. E foi neste conceito que surgiu o “Largo Open Air Museum of Serdica“, que possui uma parte coberta e outra parte a céu aberto.

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Ocorre que, quando as ruínas foram descobertas, sessões de restauração foram realizadas no local, mas os búlgaros não ficaram muito satisfeitos com o resultado, já que acabou alterando o projeto original, ou melhor, o que de fato fora encontrado. Se tiver curiosidade de como era a área restaurada logo que iniciaram as escavações, acesse aqui (realmente ficou muito diferente!).

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Ruínas da antiga Sérdica vistas a céu aberto

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  • Praça Nezavisimost e a Estátua de St. Sofia
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Fonte: Wikipedia

Próximo às ruínas está uma parte muito interessante em Sofia, marcada tanto pela Segunda Guerra Mundial, pelo Comunismo em si, quanto pelo seu fim. Na Praça Nezavisimost, de onde é possível observar cinco templos religiosos distintos, que pressupõe a tolerância religiosa: entre igrejas ortodoxa, católica, sinagoga e mesquita. De lá, você também observa o prédio onde funcionava o Partido Comunista (na foto ao lado, o prédio do Partido Comunista está ao fundo, sendo observado ou vigiado pela, ainda, estátua de Lênin), além do Palácio Presidencial e o Conselho Ministerial).

Ocorre que após a queda do comunismo no país, os símbolos do comunismo também foram retirados, assim como a estátua de Lênin foi derrubada e, oportunamente, substituída pela Estátua de St. Sofia. Até aí, tudo bem! Que mal teria a substituição da estátua por de uma Santa?

O problema é que a estátua criou muito desconforto entre os búlgaros, pelo fato de ser considerada vulgar e totalmente destoante da imagem de uma Santa:

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Estátua de St. Sofia, em Sófia
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De perto, os detalhes e contornos da Estátua de St. Sofia realmente chocam!
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Antigo prédio do Partido Comunista, em Sófia

Ainda na mesma praça, a antiga Party House que serviu como sede do Comitê Central do Partido Comunista e abrigava uma estrela vermelha de cinco pontas (que hoje está no Museu da Arte Socialista) e substituída por uma bandeira búlgara. O prédio atualmente é ocupado pela Assembleia Nacional (que alguns chamam de Parlamento).

Nesta praça, é o melhor lugar para observar os traços da arquitetura comunista. Inclusive, no antigo prédio do Partido Comunista é possível observar a sombra da foice e do martelo no brasão.

Para quem tiver um maior interesse nas obras do comunismo, existe um Museu de Arte Socialista em Sofia, localizado na ul. Lachezar Stanev 7.

  • Banya Bashi Mosque 

Na entrada dos Banhos Públicos de Sófia, está localizada a Mesquita Banya Bashi, que é a unica ainda em funcionamento na cidade. A mesquita foi construída em 1576, pelo arquiteto otomano Mimar Sinan, que também construiu a Mesquita Azul, em Istambul. Conta-se que seu interior é espetacular, mas infelizmente não tivemos o prazer de conhecer, uma vez que a mesquita não é aberta ao público.

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Mesquita Banya Bashi
  • Jardim da Cidade e o Teatro Nacional Ivan Vazov:

O Jardim da Cidade é um delicioso lugar para descansar das andanças em Sofia! E foi o que fizemos: sentamos e curtimos uma agradável área verde em pleno verão europeu.

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Ao fundo, o Teatro Ivan Vazov
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Pausa para o selfie! <3

No Jardim da Cidade, encontra-se o Teatro Nacional Ivan Vazov que é o maior teatro da Bulgária, além de ser o Teatro mais antigo e que mais se destaca no país.

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Teatro Nacional Ivana Vazov, em Sófia
  • Banhos Públicos Mineirais (Tsentralma Banya ou The Central Bath)

Sofia também é conhecida por suas águas minerais e aproveitamos para visitar os Banhos Públicos Minerais, que funcionaram de 1913 a 1983, quando foi fechada. Recentemente, o local foi reaberto para abrigar o Museu Histórico de Sófia, que também estava fechado quando visitamos. No prédio onde abriga o Museu, hoje, é possível ainda ver algumas fontes de águas minerais. Apesar de não ser nosso desejo experimentar a água (que sai bem quente e com gosto forte), sentimos quase que uma desfeita não experimentá-la, já que quase todos ao nosso redor estavam, ou enchendo as garrafinhas, ou experimentando um gole da água. Para ler maiores detalhes sobre a Casa de Banhos Públicos Mineiras, em Sofia, acesse aqui.

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Tsentralna Banya
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Ao fundo, o atual Museu Histórico de Sofia
  • Mercado Central de Sófia (Central Sofia Market Hall)

Uma das melhores formas de conhecer as cidades é visitando seu Mercado Central. O Central Sofia Market Hall, também conhecido como Halite ou Tsentralni Hali, foi inaugurado, em 1944, em estilo neo-renascentista, mas apresentando elementos do neo-bizantino e da arquitetura neo-barroca. No primeiro andar, no nível da rua, ficam lojas com produtos alimentares, já no segundo andar, ficam lojas de roupas e artesanatos, e no andar abaixo do térreo, um restaurante de comida fast food e algumas ruínas de Sérdica (a Sófia antiga).

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Central Sofia Market Hall
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Central Sofia Market Hall
  • Catedral de São Alexsander Nevsky (Alexsander Nevsky Cathedral)

É uma das principais atrações e Cartão Postal da Cidade de Sófia, além de ser uma das maiores Catedrais Ortodoxas Orientais do mundo, sendo que seu interior pode abrigar de 7.000 a 10.000 pessoas. A Catedral de Alexsander Nevsky foi construída no século XX, em memória aos 200.000 soldados mortos russos, ucranianos, bielorrussos e búlgaros, que morreram vítimas da Guerra Russo-Turco, durante os anos 1877-1878.

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Catedral de Alexsander Nevsky
  • Museus: Sofia possui vários museus interessantes. Visitamos apenas um deles que foi o Museu de Arqueologia, que achamos bem interessante.

Onde comer em Sofia?

A comida búlgara foi muito influenciada pela Turquia e Grécia. O café-da-manhã, por exemplo, tem sempre deliciosos iogurtes! Mas as comidas típicas, em Sofia, que você não pode deixar de experimentar são:

  • Ayran ou tan é uma bebida muito popular na Turquia, na Bulgária, na Armênia e no Oriente Médio. É bem refrescante e um copo, para experimentar, é mais que suficiente! Trata-se de um iogurte com adição de água e sal. Achamos bem “normalzinho”‘;
  •  Shopska: salada feita de pepino, tomates, pimentões, cebola, e finalizada com um queijo, tipo frescal, bem raladinho! Uma delícia!!!!! Adoramos!
  • Baklava: é mais para um lanchinho doce! Trata-se de um pastelzinho de massa folhada recheado com nozes embebidas em calda. Um pouco enjoativo, talvez…
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Shopska com Ayran ao fundo
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Mix de embutidos com vinho búlgaro
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Baklava

Os lugares que comemos em Sofia que gostamos muito foram:

  • Ale House: ao lado do hotel, um lugar super agradável para quem gosta de cervejas artesanal! Quando chegamos, pensamos que era uma cervejaria, devido aos tanques de cerveja no andar do nível da rua. E quando você desce a escada, um restaurante muito aconchegante, como se fosse no porão da casa. O que mais gostamos de lá foi que a cerveja da casa é servida por você mesmo, em sua própria mesa! Existem torneiras na mesa, com o medidor, e você consome o quanto quiser, 500ml, 1litro, 2… e o que consumir é contabilizado! As comidinhas também são deliciosas!!!! Pedimos um mix de salsichas, um queijo basked (maravilhoso!!!!!!!), e de sobremesa, um souflé de chocolate. Veja o menu completo aqui. Adoramos!
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Mix de salsichas
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Queijo basked com gelia de cranberries
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Souflé de chocolate (parecido com Petit Gateau)

Fomos também: Back Ground, Social Café, na Boulevard Vitosha.

Estas foram as atrações que visitamos na cidade, além de fazer um bate-volta até o Monastério de Rila e Igreja Boyana (veja AQUI). Se tiver visitado outras atrações que não visitamos, conte sua experiência nos comentários abaixo.

 

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