Qual é o melhor assento no voo para uma viagem internacional?

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A maioria das pessoas que conheço ama viajar no assento da janela do avião. Eu também amava! Até que fui descobrindo que tem mais pontos negativos que positivos. Abaixo, repasso algumas dicas de como escolher o melhor assento num voo internacional, com base nessa e outras experiências.
Nota: Se pode viajar na primeira classe, viaje! Já tivemos uma única oportunidade de viajar na primeira classe (em um voo muito curto, da cidade de Cusco para Lima, no Peru, numa situação de remanejamento por overbooking).Tudo é excepcional! Motivo pelo qual as tarifas são salgadas, e para alguns se torna inviável. Mas se você não tem condições de pagar pela primeira classe, como a gente, então, anote algumas das dicas que adquirimos com as experiências vividas:
– Escolha os assentos mais a frente do avião: na hora do desembarque, é mais rápido para chegar até a fila da imigração, já que esperar muito tempo em pé, não é nada agradável e confortável depois de várias horas de voo (detalhe: estes são os principais assentos escolhidos por viajantes com crianças. Então, se não curte choro de bebês e toda a movimentação necessária quando se viaja com uma criança, prefira o meio do aeronave);
– Jamais escolha os assentos da última fileira do avião: você não vai conseguir reclinar em nada sua poltrona, e isso será muito desagradável;
– Quando o assento na janela é bom: o assento na janela somente será viável para os casos dos aviões que contenham fileiras laterais com duas poltronas. Então, se você estiver viajando com um acompanhante, será ideal, já que, quando levantar para ir ao banheiro, ou dar uma esticadinha nas pernas, a pessoa incomodada será seu parceiro (menos mal). Outro caso que é ideal escolher o assento da janela é quando você simplesmente “apaga” quando entra em um avião, não terá ninguém para te incomodar;
– Quando o assento na janela não é bom: nos aviões que possuem fileiras laterais com três poltronas, então, a pessoa do corredor sempre será incomodada. E em alguns casos a situação fica super desagradável, como por exemplo se “seu vizinho” estiver dormindo profundamente. Imagine ter que acordá-lo para ir ao banheiro? E se você tiver com criança, também deve repensar esta escolha. Já que deverá levantar mais vezes que o normal;
– O nosso assento preferido é o da fileira do meio, na primeira fila logo depois dos banheiros (veja imagem abaixo só para ter ideia de onde fica). Você pode esticar suas pernas, e é muito confortável! Outro ponto, é que você pode ir ao banheiro sem prejudicar ninguém! Alguns falaram do barulho, e movimento das aeromoças. Mas isso nunca nos incomodou. (Obs: não consegui o mapa de assento, que consta estas poltronas mais a frente da aeronave. Mas existem aeronaves que dispõem deste assento mais a frente, que não seja na saída de emergência).

– Por fim, nossa “jogada de mestre”! Escolha os assentos laterais (se viaja de casal) deixando a poltrona do meio vaga. É muito difícil alguém escolher o assento vago no meio, preferem canto, janela, etc… assim, se você tiver esta sorte, terá vago o assento do meio, que vocês podem deitar um no colo do outro, etc… agora, se tiver uma tremenda falta de sorte e alguém escolher este assento, explique que estão de casal, e que houve algum engano (rsss), e peça para trocarem de lugar. Com a gente sempre deu certo!

Espero que as dicas tenham ajudado. E se souberem de alguma dica que não esteja aqui, compartilhe também!

Abraços,

Sugestão de Leitura: Livre

Sempre cultivei a leitura, e atualmente, tenho lido muito (frisa-se, muito mesmo!). Prefiro passar uma hora com um bom livro, a passar uma hora na Internet. E juntando o útil ao agradável, tenho gostado muito de ler livros sobre relatos de viagens, nos quais o viajante/autor compartilha tudo o que viveu, repassando realmente o que aprendeu com a sua viagem.
E neste embalo, li o livro Livre, da autora Americana Cheryl Strayed (Título original Wild), lançado em Abril, aqui no Brasil, que é bastante pertinente para compartilhar no dia de hoje, em que comemoramos o Dia das Mães.

 

O livro conta a história real de Cheryl Strayed, uma americana de 22 anos que viu sua vida despedaçar depois da morte de sua mãe. Aos 26 anos, recém-divorciada, família distanciada, deixou seu emprego de garçonete, e decidiu caminhar por 1.770km pela Pacific Crest Trail (PCT), uma trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, e vai do deserto de Mojove, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao Estado de Washington. Detalhe: sozinha e sem qualquer experiência em grandes caminhadas.
Para entendermos o motivo que a levou a realizar esta trilha, ela compartilha de uma maneira muito emotiva como sua mãe, de 45 anos, vegetariana e hábitos saudáveis, foi diagnosticada com câncer no pulmão, falecendo depois de 49 dias da descoberta e de viver muito sofrimento.
Ela chama sua mãe de “minha grande heroína”, e me emocionou muito compartilhando a intensidade em que viveu os últimos dias de vida de sua mãe.
“Minha caminhada solitária de três meses pela costa oeste dos Estados Unidos teve muitos começos. Houve a primeira e a repentina decisão de fazer a trilha, seguida pela segunda decisão, mais séria, de realmente fazer e então o longo terceiro começo, composto de semanas de compras, empacotamento e preparação. (…) Fazê-la, apesar de tudo. Apesar de ursos, das cascáveis e das fezes dos pumas que nunca vi; das bolhas e cascas de feridas, dos arranhões e machucados. Da exaustão e da privação; do frio e do calor; da fome; do orgulho e dos fantasmas que me assombravam enquanto caminhava sozinha por 1.770 quilômetros do deserto de Mojove até o Estado de Washington. Por fim, uma vez que caminhei todos aqueles quilômetros durante todos aqueles dias, houve a percepção de que o que eu achava ser o começo não tinha sido de fato o começo. Na realidade, minha caminhada não começou quando tomei a repentina decisão de fazê-la. Começou antes de eu sequer imaginar fazê-la, mais precisamente quatro anos, sete meses e três dias antes, quando estava em um pequeno quarto da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota, e soube que minha mãe ia morrer.”
Livre é uma história de sobrevivência e redenção: um retrato pungente do que a vida tem de pior e, acima de tudo, de melhor.

 

Confesso que fiquei com vontade de fazer uma trilha, longe desta relatada pela Cheryl. Mas dessas de mochila nas costas, dormir em barraca, ter medo de bicho (não de ursos, pumas e cascáveis) lugar bonito de cenário, e claro, ao lado do Fábio, meu companheiro inseparável!! E assim viver um tipo diferente de viajar!

Por que não?

***Imagens do Perfil da Autora em rede social. Veja nosso post sobre o Crater Lake aqui.

Diretamente de New York…

Já estou ficando cansadinha da viagem. Já estamos há quase 20 dias fora de casa, e agora, vamos finalizar nossa viagem aqui em New York. Mas vou contar, brevemente por onde passamos depois do Canadá.
Infelizmente, passei pela cena do atentado em Boston. E fiquei muito emocionada com tudo o que vi por lá. Que Deus abençoe a todos os envolvidos neste ataque, e que dê força aos familiares. Eu já conhecia Boston, mas só passamos para comprar uma coisinha por lá, e aproveitamos para ver o local do ataque.

Seguimos direto para casa da nossa amiga em Worcester, 35 milhas de Boston. Também já tínhamos passado por lá, só que ela ainda não tinha filhos, e hoje tem duas lindas gatinhas, a Melissa e a Vivian, que está com uma semana.

O marido da minha amiga, o Mark, fez um deliciosoooooo churrasco para a gente! Devoramos!

E tive que despedir de novo. Foi um chororó………… somos muito amigas, é mais que isso. Ela é uma extensão de mim mesma. Uma conexão sem explicação que temos. Mas logo encontraremos de novo…. se Deus quiser!
E chegamos hoje em New York. Pensei que estaria quente, mas está friozinho, em torno de 9º. Só que as tulipas estão de suspirar! 

 

Por falar em frio… eu não aguento mais frio! Pegamos neve, temperatura negativa, vento frio, sensação térmica de quase -10º… O Brasil é muito bom, gente! Rsss…. Minha boca já ressecou, queimou, melhorou, e hoje já estragou de novo. As minhas mãos, tadinhas…. nem merecem comentários. Eu já não sei o que faço com o frio! Mas estou amando a viagem, e curtindo muito cada cantinho… como este:
Acho que agora, só volto a falar do Brasil, quando voltar na próxima semana. 
See you soon!

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