O que você precisa saber antes de viajar para o Japão

Neste post, compartilho algumas dicas e informações para quem pretende viajar para o Japão.

Eu sabia, mesmo antes de viajar para o Japão, que seria uma das viagens que mais mexeria comigo. Fiquei muito impressionada também quando viajei para a China, pois foi a minha primeira viagem para Ásia. Então o choque cultural foi grande! Mas desta vez, foi mais do que um choque de cultura, de tecnologia, de costumes, de beleza. O Japão me fez refletir sobre vários aspectos da minha vida, especialmente aonde eu deveria acelerar e aonde eu deveria desacelerar.

Mas cada pessoa reage de uma forma com suas viagens. Pode ser que você não vai achar nada do que eu achei. Para mim, esta viagem foi especial e voltei com minha bagagem cheia de vivências 🙂

Então, ao longo deste post, compartilho algumas informações importantes sobre a viagem para o Japão, além de alguns costumes e curiosidades que vão ajudar bastante aquele que pretende viajar em breve par ao país, e para aqueles que pretendem viajar para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020.

Programando a viagem para o Japão

A gente tinha muitos planos de conhecer o Japão, especialmente durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020. Mas como o país fica do outro lado do mundo, as passagens costumam ser caríssimas! Até que vi uma passagem imperdível por pouco mais de três mil reais para cada, que na verdade eram dois destinos: Japão e Singapura. Liguei imediatamente para o Fábio, só vimos uma data que seria viável para ambos, e nunca comprei uma passagem tão rápido! 🙂

Este preço era muito bom porque eram seis trechos: Rio/Houston/Tóquio/Singapura/Tóquio/Houston/Rio, pelo período de 29/04 a 23/05, ou seja, quase um mês, o que daria para a gente programar direitinho e curtir bastante nossa viagem.

Mas pela distância longa, não existem voos diretos do Brasil para o Japão, o que significa que sempre será necessário fazer uma conexão no exterior (que seja nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em algum dos países árabes). Antes de comprar a passagem, você deverá observar o local do conexão (que depende da companhia aérea) e se será necessário visto de trânsito, como nos Estados Unidos ou Canadá, por exemplo. O nosso voo durou cerca de 31 horas no total, com uma escala em Houston. Então, necessariamente, deveríamos ter o visto para fazer a conexão nos Estados Unidos. Inclusive, para evitar qualquer problema, durante o embarque no Aeroporto do Rio de Janeiro, o pessoal da Companhia Aérea já verificou se nosso visto dos Estados Unidos estava Ok.

Eu achei o voo super longo e cansativo! Especialmente na volta que tive voos para Kuala Lumpur (decidi colocar outro país na viagem, vou explicar depois o porquê), Singapura, Tóquio, Houston (conexão de quase 15 horas), Rio, Belo Horizonte. Foram dois dias de viagem no retorno, o que achei mega desgastante e no final eu não aguentava mais ficar dentro de avião. Mas a ida foi relativamente melhor que a volta.

Então, fico um pouco em dúvida se seria melhor fazer a conexão mais longa em alguma cidade e já começar a quebrar os efeitos do fuso-horário, ou se seria melhor ir direto só fazendo uma breve conexão. O parar em alguma cidade, tomar banho, dormir em uma cama é algo muito confortante para uma viagem longa. Mas tem o lance também de descer com bagagem, pegar táxi/uber até algum hotel, fazer check in, depois check out, voltar para o aeroporto, embarcar novamente e tal. O desgaste com este “vai e vem” pode não valer a pena e acabar sendo ainda mais cansativo do que uma breve conexão.

Resumindo: olhe o tempo de duração do voo (até umas 30/31 horas acho o ideal), o local da conexão, tempo da conexão, a necessidade de visto de trânsito e verifique o aeroporto de desembarque no Japão.

E por falar em Aeroporto, apesar do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, ser o maior aeroporto do Japão e mais perto do Centro de Tokyo, o Aeroporto de Narita, que é o segundo maior do Japão e mais distante do Centro, é o que recebe maior quantidade de voos internacionais. O nosso voo de ida e volta para o Japão foi via Narita, só utilizamos o Aeroporto de Haneda para o voo de Singapura.

Depois de fechar seu voo, hora de ver as questões do Visto Japonês, a aquisição do JRPass (se você utilize o trem), a escolha das cidades para visitar, reservas em hotéis, etc., que vamos falar em outros posts no blog e atualizar aqui.

Visto para o Japão

Sim. É necessário visto para visitar o Japão, que deve ser requerido em uma Embaixada ou Consulados do Japão conforme o local de residência, mediante pagamento de taxa e apresentação de vários documentos juntos com o passaporte. No nosso caso, como residimos em Minas Gerais (com exceção para o Triângulo Mineiro), nosso local de solicitar o visto é na Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro.

O visto poderá ser de uma entrada, de duas entradas ou de múltiplas entradas. Isso é o outro detalhe que você deverá ter muita atenção! Como saímos do Japão para Singapura, e depois voltamos ao Japão para nosso voo de retorno ao Brasil, o nosso visto foi de duas entradas.

Como falei acima, pelo fato de morarmos em Minas Gerais, sendo que o local para entregar os documentos e solicitar o visto do Japão é fora de Belo Horizonte, no Consulado-Geral do Rio de Janeiro, optamos por fazer com a mesma empresa que tiramos o visto para a China, a Despachatur. O valor para ir ao Rio de Janeiro seria mais caro que o valor  do despachante, então, foi por este motivo que optei em fazer com a empresa e não ir pessoalmente.

Vou deixar todas as dicas sobre como o tirar o visto Japonês em outro post e compartilharei aqui.

Vacina contra a Febre Amarela para viajar para o Japão:

Independe de ser ou não exigida a Vacina contra a Febre Amarela no Japão, é uma obrigação do ser humano manter suas vacinas em dia. Faz pouco tempo, fiz uma pesquisa no Instagram do Blog para saber quantas pessoas já se vacinaram Contra a Febre Amarela e fiquei chocada com a quantidade de viajante que ainda não tinha se vacinado. Alguns nem sabiam da importância desta vacina.

O primeiro ponto importante para você tomar a vacina contra a febre Amarela é para não contrair a doença, que pode até matar. Segundo, por que você pode perder uma viagem por não ter tomado a Vacina e consequentemente o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela da Anvisa.

Mas no Japão, não é exigida a Vacina contra Febre Amarela. Mas nunca se sabe quanto poderá ocorrer um surto da doença em qualquer lugar do mundo. Então, além de manter sua vacinação em dia e como esta informação pode mudar com o aparecimento de um surto, consulte sempre sobre a necessidade da Vacina contra a Febre Amarela para o Japão clicando AQUI.

Passe de trem – JRPass:

Depois do visto, é o segundo ponto que você deve ter atenção. No começo, fiquei por um longo tempo tentando entender se seria necessário adquirir o JRPass ou não. E como faríamos o trajeto de trem de Mishima até Kyoto, Kyoto até Hiroshima, Hiroshima até Miyajima, Miyajima a Kyoto, Kyoto a Tóquio, entendemos que seria necessário. O site da JRPass até faz uma pesquisa dos valores das passagens para cada trecho, e então dá para ter ideia se vale a pena ou não.

O JRPass é um passe somente para os Turistas com vistos de 15 ou 90 dias, que vão viajar de trem pelo Japão (inclusive os Shinkansens – o famoso trem-bala no Japão), garantindo viagens ilimitadas pelo sistema do JRPass durante o período de 7 dias, 14 dias ou 21 dias.

Infelizmente é um passe bem caro! Para mim e para o Fábio ficou em aproximadamente 514 Dólares (para 7 dias) + 31 Dólares de taxa de envio Fedex (em torno de R$ 2.018,00*, cotação realizada em julho/2018). Mas fica muito mais barato do que comprar os trechos separadamente.

Compramos pelo próprio site da JRPass, e eles informaram que o prazo de entrega era de 3 dias, que eu até cheguei a duvidar. Mas gente, a pontualidade dos japoneses é uma coisa de louco! Comprei o passe e pouco depois recebi um e-mail falando que meu passe já tinha sido postado para envio ao Brasil.

Vou fazer um post específico sobre o JRPass também, e compartilho aqui. Mas só para adiantar, solicitei nosso passe por este site, chegou exatamente nos dias que eles informaram que chegaria. Você começa a ver a eficiência do serviço japonês por ai (do FedEx também). Os bilhetes chegaram exatamente no dia informado, e eu recebi todos os passos da entrega por e-mail, em tempo real.

Que eficiência!

Seguro de Viagem no Japão:

Não tem como falar em viajar para fora do país sem fazer um seguro de saúde/viagens. Nosso cartão de crédito (American Express), fornece gratuitamente um excelente seguro.

Se o seu cartão de crédito não oferece o seguro gratuitamente, é extremamente recomendada a aquisição de um seguro de viagem para o Japão. Neste post, compartilhei o porquê de contratar um seguro de viagem. Vale a pena ler!

Somos afiliados ao Seguros Promo, que é uma empresa de Belo Horizonte que faz a cotação dos melhores preços na modalidade que você escolheu. Para fazer uma cotação de seguro, clique AQUI e aproveite para usar o código de desconto VIVENCIAS5 para ganhar 5% de desconto.

Internet no Japão (Wi-Fi)

Durante uma viagem para o exterior, ter uma internet no celular é extremamente cômodo, útil, tornando as coisas muito mais fáceis. Ainda mais para a Ásia que você já tem uma barreira com o idioma, e consequentemente para pedir informações ou até lê-las. Mas até que dá para viajar sem internet no celular, mas depois que comecei a viajar com a internet, nunca mais viajei sem.

Chip: Somos parceiros da Easysim4you que é um dos maiores revendedores da T-mobile e oferece um chip com pacote de dados em mais de 140 países pelo mundo. Já utilizamos o chip em vários países e foi muito satisfatório (motivo da nossa parceria). Mas para ser sincera, perguntei a uma amiga que viajou recentemente para o Japão, e ela me informou que o chip da Easysim4you por lá ainda está bem instável. Então, decidi não comprar o chip desta vez.

No Japão, existem inúmeras opções de chip que você encontrará logo que desembarcar. Inclusive nossa amiga Michele Mariano, que viajou um mês antes da gente, comprou um destes chips e ficou bem satisfeita.

Wi-Fi portátil: optamos por comprar junto com o JRPass, o Ninja Wi-Fi, que é um Wi-Fi móvel/portátil com internet ilimitada, e pode ser compartilhado com até 10 aparelhos. Quando nosso JRPass chegou, junto estava um voucher para retirar o aparelho no aeroporto de Narita (você escolhe em qual local deseja retirar o aparelho).

E chegando lá, foi a coisa mais simples do mundo: no desembarque, procurei o quiosque da Ninja Wi-Fi, conforme o mapa que eles encaminharam na confirmação pelo e-mail, mostrei o voucher ao funcionário junto com meu passaporte, e então recebi o aparelho em uma pequena necessaire. O funcionário me mostrou aonde ligar o aparelho, como carregá-lo, aonde estava o nome do usuário, a senha e pronto! Estávamos super conectados, ilimitadamente, durante todos os dias da nossa viagem ao Japão.

Para 11 dias, a internet ilimitada pelo Ninja Wi-Fi ficou em 87 dólares, lembrando que poderíamos compartilhar com até 10 aparelhos simultaneamente. Então, se fosse fosse dividir o valor para nós dois, seria menos de 44 dólares para cada, o que valeu muito a pena!

A internet no Japão é umas das mais rápidas do mundo! Na galeria abaixo, dá para ver a velocidade da nossa internet durante a viagem ao Japão: 66Mbps. Com o Ninja Wi-Fi, em pouquíssimos lugares durante o deslocamento do trem (túnel ou lugar mais inabitado) que ele ficava instável. Mas praticamente todos os lugares funcionou muito bem! Quanto à bateria, eu colocava para carregar todos os dias à noite enquanto dormia, e no outro dia cedo já estava completamente carregada. Ela durava o dia todo, mesmo nós dois utilizando o aparelho. Dá para ver da foto abaixo, ele é pequeno e bem leve!

Para devolver o Wi-Fi mais simples ainda: colocamos o aparelho na necessaire, e depositamos em um ponto de recolhimento no aeroporto de Haneda, que também foi escolhido na hora da compra. Simples demais! Adoro estas comodidades.

App Wi-Fi Free: Em alguns pontos das cidades que visitamos no Japão, vi esta plaquinha indicativa do “Japan Connected-free Wi-Fi”, que é um aplicativo que você baixa no celular (tem para Apple Store e Google Play), e no local onde é um ponto (spot) de Wi-Fi para os turistas, você consegue utilizar. Mas como utilizei o Ninja Wi-Fi, não sei dizer se é bom ou não.

Wi-Fi nas lojas de conveniências: Você pode usar a internet na grande maioria das lojas de conveniências (Konbinis), que é relativamente boa. A de melhor acesso é nas lojas de conveniência da 7 eleven. Esta dica foi do Gustavo Tsuboy, que trabalhava no Mandarin Oriental, Tokyo aonde ficamos hospedados. Ele deu esta e várias outras dicas super bacanas que vou contar ao longo deste post.

De todas estas formas de utilizar a internet no Japão, realmente indico o Ninja Wi-Fi, pois ficamos muito satisfeitos!

Tomada no Japão

 

O padrão da Tomada no Japão é a Tipo A, conforme desenho abaixo. Todos os hotéis que ficamos hospedados forneceram um adaptador, mas se você tiver um adaptador universal, vale a pena levar (acabei esquecendo o meu nesta viagem). Observe que não são dois furos do mesmo tamanho, um deles é maior que o outro.

Na pior das hipóteses, se o hotel não fornecer um adaptador, dá para comprá-lo em lojas de conveniências no Japão, e não é tão caro.

A voltagem no Japão também é 110v, não vimos nenhum lugar diferente disso. Mas é importante sempre confirir a voltagem das tomadas antes de ligar qualquer aparelho.

Moeda no Japão

A moeda no Japão é o Iene. O símbolo da moeda do Japão é ¥, e o código internacional da moeda do Japão é JPY.

Infelizmente, nossa moeda é mais desvalorizada em comparação com a moeda do Japão: 1 Iene equivale a R$ 0,34 (cotação de julho/2018).  Para fazer a conversão do Iene para Real, clique aqui.

O que a gente fazia para calcular algum preço rapidamente era tirar um último dígito do valor e dividir por três. Ou você pode apenas dividir por 30, em uma conta redonda. Ex.: 1.000 ienes = 100 / 3 = 33 (aproximadamente), ou então, 1.000 / 30 = 33. Mas para saber o valor mais certinho, melhor fazer a conversão em aplicativos ou sites especializados.

Idioma no Japão

O idioma no Japão é o japonês. Nas cidades e lugares mais turísticos que visitamos, não tivemos qualquer problemas com o inglês. Em Kawaguchiko, um dos atendentes do hotel que ficamos hospedados tinha um inglês um pouco mais difícil de entender, com um sotaque mais puxado. Mas mesmo assim, conseguimos “sobreviver”.

Então, quanto mais turístico o lugar, mais pessoas que falam o inglês você verá. Mas quanto menos turístico, claro, menos possibilidade de falarem o inglês.

Por outro lado, achei os japoneses muito atenciosos e educados. Sempre nos ajudaram em tudo que precisamos e perguntamos, nem que fosse por gestos.

Sobre o nosso voo para o Japão – Companhia ANA:

O nosso voo para o Japão foi pela ANA – All Nipon Airways, uma das melhores companhias aéreas Japonesas. Do Rio de Janeiro até Houston, fomos de United Airlines, assim como no retorno de Houston para o Rio de Janeiro. E logo que chegamos no portão de embarque da ANA, em Houston, já começamos a nos impressionar com a prestação de serviços do Japão.

Quando nos aproximávamos do portão, escutamos uma atendente nos chamando pelo microfone. Chegou a dar um frio na barriga até saber o que estava acontecendo. Mas na verdade, ela queria conferir nossos documentos, e gentilmente informou que as últimas fileiras e poltronas do avião estavam vazias, e como a grande maioria dos passageiros já tinha feito check in, não haveria mais mudanças de assentos. Então, se a gente quisesse, poderia mudar para um assento em uma fileira para cada, o que daria para tirar aquela soneca e deitados!

Na hora do embarque, todos os atendentes foram para a frente do portão, nos cumprimentando com a reverência oriental – o ojigi. Sem falar que o embarque foi exatamente no horário previsto assim como a decolagem.

Atendentes da ANA cumprimentando com a reverência oriental todos os passageiros do voo

Os atendentes do avião eram muito atenciosos, falavam baixinho e de forma discreta. E algo que observei muito dos japoneses é o fato deles curvarem-se da altura dos nossos olhos para nos ouvir e nos dizer algo. Parece algo tão simples, mas na verdade, traduz a atenção e respeito que eles nos tratam.

O cardápio das refeições servidas no avião era impresso, e continha tanto as descrições do prato quanto uma foto ilustrativa. E para agradar a todos os gostos, há sempre uma opção oriental e outra ocidental:

Uma das opções de jantar servida pela ANA, durante o voo Houston/Narita Tóquio

Imigração no Japão: 

Chegamos no Japão pelo aeroporto Narita, em Tóquio. E logo que entramos na imigração, vários atendentes estavam recepcionando e atendendo aos turistas. Primeiro passamos por um aparelho de reconhecimento facial (para ver a foto da máquina, clique aqui). Mas os atendentes fazem quase tudo para você, basta entregar seu passaporte e seguir suas instruções.

Depois disso, você aguarda para passar no guichê. Quando o atendente me chamou (um de cada vez, casal não pode ir junto), apresentei o passaporte e um dos formulários com informações básicas da viagens e dados pessoais (o outro é da Alfândega), que os comissários da ANA entregaram ainda no avião (eu também já tinha preenchido este formulário antes de desembarcar). O atendente não fez nenhuma pergunta, somente checou meu passaporte, conferiu algumas informações do formulário e colocou um adesivo com a permissão de entrada, como se fossem aqueles carimbos que já estamos acostumados no passaporte. Por fim, destacou um parte do formulário, que você deve deixar no passaporte, pois irá devolvê-lo no momento em que deixar o país.

Aguardei pelo Fábio, que teve o mesmo procedimento, e então passamos pela alfândega. Lá entregamos o formulário da alfândega que deve ser preenchido um para cada casal/família.

Quando ir ao Japão

O japão possui as quatro estações bem definidas. Entretanto, o inverno é frio demais, enquanto o verão é quente demais. Eu prefiro a época mais fresca, ou até mais fria para viajar. E como nossa viagem foi no começo de maio, pegamos uma temperatura mais fria, que variava entre 6º a 15º, e às vezes, até em 20º.

Na minha opinião, a melhor época para viajar para o Japão é na primavera (março, abril e maio), e depois, no outono (setembro, outubro e novembro). Mas infelizmente no outro podem acontecer alguns tufões no Japão, apesar das paisagens serem belíssimas!

Dois meses bem complicados para ir ao Japão é em Junho e julho, pois chove bastante. Inclusive este ano, a chuva castigou bastante algumas cidades do Japão, causando várias mortes 🙁

Resumindo:

Primavera (de março a maio): temperaturas mais amenas. Nem tão frio, nem tão quente. Época de muitas flores, inclusive das Sakuras (cerejeiras), que é uma das épocas mais bonitas para visitar o Japão.

Verão (junho a agosto): apesar de ser uma excelente época para curtir as praias, é uma das épocas mais quentes (inclui temperaturas acima de 30º), sendo que junho e julho são os meses que mais chovem.

Outono (setembro a novembro): temperaturas amenas, e paisagens em tons incríveis do outono. Assim como os japoneses se deslocam para ver as sakuras, durante a primavera, eles também se deslocam para lugares lindos aonde é possível apreciar a beleza das cores das folhas. Mas também, nesta época, acontecem os tufões em alguns lugares do Japão. Fique atento!

Inverno (dezembro a fevereiro): apesar das temperaturas mais baixas, especialmente no norte do país, existem várias atividades para fazer durante o inverno no Japão. Com exceção das regiões montanhosas, que geralmente nevam e ficam com os picos nevados, não é muito fácil de ver neve no Japão. Mas não é impossível. Inclusive não tem muito tempo que chegou a nevar em Tóquio.

Época das Cerejeiras no Japão

Mas se você está com o objetivo de visitar o Japão durante a época de floração das cerejeiras, elas ocorrem do final de março ao começo de maio. Assim, você deverá planejar sua viagem de modo que você esteja na época certa da floração em cada cidade, já que elas não acontecem ao mesmo tempo em todos os lugares do Japão.

Mas geralmente, as primeiras flores de cerejeiras abrem no final de março e na parte mais inferior do japão (sul), em  torno da região de Kagoshima, sendo que as últimas flores de cerejeiras são na região de Sapporo, já na parte de cima do Japão (norte). Se você pretende ver as cerejeiras em Tóquio, invista em viajar entre a última semana de março até a primeira semana de maio.

Fiz um mapinha para vocês entenderem como é o mapa das cerejeiras no Japão:

Mapa da época das cerejeiras no Japão

Neste site, eles informam as datas aproximadas da época das cerejeiras no Japão, por cidade.

Quanto tempo ficar no Japão:

O tempo ideal para ficar no Japão depende de quantas cidades você vai visitar. Ficamos 11 dias e achamos muito pouco. Então, por este motivo, não incluímos tantas cidades em nosso roteiro e assim ficaria muito corrido, e, ao final, a gente acabaria não conhecendo nada.

O nosso roteiro ficou assim: Tóquio: 5 dias / Kawaguchiko: 1 dia / Kyoto: 3 dias / Hiroshima e Miyajima: 1 dia.

O último dia (que era o 11º) já foi nosso retorno para Tóquio, pois estávamos em Kyoto, pegaríamos o trem para Tóquio, para embarcarmos no outro dia para o próximo destino (Singapura).

Um tempo razoável para conhecer o Japão seria em torno de 20 Dias. E destes 20 dias, eu incluiria ficar pelo menos uma semana em Tóquio e uns 5 dias em Kyoto. Mas se tiver pouco tempo, como sete dias, por exemplo, tente visitar pelo menos Tóquio e Kyoto 🙁

E apesar de ter sido uma viagem um pouco corrida, conhecemos razoavelmente bem de cada cidade, mas com a sensação de “precisamos voltar ao Japão muito em breve“.

Transporte Público no Japão

Optamos por conhecer um pouco do Japão utilizando o transporte público: trem, ônibus, metrô e barco. E ficamos muito satisfeitos! O Japão possui um dos melhores transportes públicos do mundo! O único ponto negativo que achamos, é que os trens utilizados para o deslocamento entre as cidades, são bem caros (contei mais acima, sobre a necessidade de adquirir o JRPass, que pagamos mais de dois mil reais para nós dois, no passe para 7 dias – mas lembrando que as viagens são ilimitadas neste prazo).

Trem: apesar do preço do trem ser mais alto, eles são incrivelmente seguros (eles levam muito a sério isso de segurança), são pontuais e práticos. Também não achamos difícil de usar. Farei um post exclusivo para o trem-bala e o metrô no Japão, e atualizarei aqui.

Shinkasen (trem-bala) no Japão

Metrô: ele chega em diversos pontos das cidades. E diferente de outros lugares no mundo, você paga por trecho e não um preço único dentro de uma determinada região. Apesar de parecer difícil entender as placas em japonês (tem muitas em inglês também), como na foto abaixo, é só no começo mesmo. Logo você se acostuma, pega o jeito e acha super tranquilo, como em qualquer outra cidade do mundo.

Metrô em Tóquio, no Japão: está em japonês? Só observar o número da estação que pretende descer

Ônibus: não utilizamos nenhuma linha dentro da cidade. Utilizamos ônibus apenas quatro vezes, no trajeto entre Tóquio e Kawaguchiko, entre Kawaguchiko e o Shibazakura Festival, depois no retorno para Kawaguchiko, e por fim, entre Kawaguchiko e Mishima. Geralmente, o ônibus é a melhor forma de chegar em um lugar que não passa uma linha de trem. Com ônibus, senti um pouco mais de dificuldade para a comunicação, era na base dos gestos mesmo, pois os motoristas geralmente não falam inglês. Para saber aonde iria descer, eu sempre acompanha minha localização/deslocamento pelo GPS do Google Maps. Sem estresse!

Os ônibus que vão de uma cidade para a outra geralmente possuem um banco removível no corredor. Quando todas as poltronas são ocupadas, eles vão baixando os bancos de trás para a frente. E na hora de descer é uma maravilha: todo mundo fica tranquilinho esperando o coleguinha da frente descer! 🙂

Táxi no Japão:

Utilizamos apenas duas vezes e achei super caro! Caro mesmo! Recomendo utilizar só em uma grande necessidade. Fora isso, opte pelo transporte público. Outra diferença que vi nos táxis japoneses é que geralmente o motorista abre e fecha a porta automaticamente (ele deve apertar algum botão). Então, caso chame um táxi, observe se os táxis são desses que abrem a porta.

Uber no Japão:

Algumas cidades possuem, e outras não. Na verdade, das que visitamos, parece que somente Tóquio tem Uber e o preço é mais barato que táxi. Se alguém utilizou Uber em outras cidades do Japão, deixe no comentário abaixo para ajudar outros viajantes.

App Hyperdia no Japão

O Hyperdia foi o único aplicativo que baixei para usar no Japão. Ele é o aplicativo para quem utilizará os trens. Então, para quem comprou o JRPass, vale super a pena baixar este aplicativo. Mas tem único problema: pelo menos para iPhone, que é o meu caso, somente é possível baixá-lo pela Apple Store Americana. Então, eu tive que converter minha conta para a Apple Store para americana, e só então consegui baixar o aplicativo. Depois deste procedimento, voltei a conta para a brasileira sem maiores dificuldades.

Já para Android, eu não sei se tem que mudar a conta também, nem sei se tem esta diferença entre países ou se é uma conta global. Quem souber, deixe nos comentários abaixo 🙂

O Hyperdia é um aplicativo que fornece todas as informações sobre os trens no Japão, horário, parada, número do trem, da plataforma… e como a gente só reservou passagem/assento quando fizemos o deslocamento entre Mishima e Kyoto, ele foi muito útil para nossa viagem. Eu sabia tudo em tempo real (por isso é ideal ter internet no telefone!).

E uma dica que quero dar que para mim ajuda muito: se você tem medo de passar da hora de descer, ou se não sabe se falta muito da viagem, acompanhe pelo Google Maps. Eu via em tempo real aonde eu estava, e se estava perto para desembarcar do trem.

Lockers no Japão: 

Confesso que eu não prestava muita atenção em lockers até pouco tempo. Mas comecei a observar depois de uma viagem para os Estados Unidos, onde o locker seria muito útil, e não conseguimos informações ou descobrir se havia algum deles na cidade.

E no Japão, observamos que existem lockers em quase todas as estações de trem e metrô. E não é tão caro! Em Kawaguchiko, por exemplo, pagamos 2000 ienes para deixar nossas malas (dois armários, sendo um grande e outro pequeno). Então, se tem a intenção de deixar a mala nas estações de trem para aproveitar o tempo enquanto aguarda o check in, por exemplo, ou no caso de ter que fazer check out e o hotel não ter espaço para deixar as malas, vale super a pena deixar em um locker.

Lockers nas estações de Metrô e Trem no Japão

Compras no Japão:

Infelizmente não achei que vale a pena fazer compras no Japão. Na verdade, eu ainda não encontrei um lugar melhor para comprar do que nos Estados Unidos 🙁 Achei quase tudo no Japão super caro, com exceção de produtos de beleza, cosméticos e maquiagens. Mas roupas, bolsas, eletrônicos, objetos de decoração… infelizmente eram bem caros!

Para saber sobre os produtos que comprei no Japão, acesse AQUI.

Tax-Free no Japão:

O Japão possui Tax-Free para turistas, que significa uma isenção de imposto correspondente a 8% do valor das compras que sejam acima de 5.000 ienes. Geralmente, você verá uma filha especial para quem vai utilizar o Tax-Free. Então, só apresentar seu passaporte, eles vão colocar um formulário que você não deve retirar do seu passaporte até passar pela imigração. Eles também colocam os produtos em sacos plásticos lacrados. Mas um vendedor nos contou que isso é somente para a burocracia das câmeras. Depois você pode retirar do plástico normalmente, colocar na mala, que eles não vão conferir no aeroporto.

Então, no momento que o vendedor preenche o formulário, ele já te dá o valor da compra descontando os 8% do imposto. A diferença do Tax-Free no Japão é que eles não devolvem dinheiro, eles descontam no momento do pagamento.

Tax-Free no Japão: ao invés de devolver dinheiro, eles desconto o valor correspondente ao imposto no momento da compra

Conta no Japão:

Muitos dos restaurantes forneciam a conta em inglês. Mas a grande maioria das contas é em japonês. E como faz para saber se está certo? Você vai ter que confiar na boa-fé dos japoneses que valorizam muito a honestidade. Mas se não quiser ter dúvida, você pode olhar no cardápio o valor, e tentar lembrar a ordem que realizou os pedidos.

Conta de restaurantes no Japão: vai na boa-fé mesmo!

Ainda sobre as contas em restaurantes no Japão, o melhor que se faz é observar antes de pedir qualquer coisa se o mesmo aceita cartões de crédito. Alguns costumam não aceitar. Geralmente tem escrito na entrada, ou tem as placas perto do caixa, ou, ainda, fica expresso no cardápio. Pior das hipóteses, se não conseguir descobrir por conta própria, pergunte ao atendente.

Os cartões de crédito mais utilizados no Japão são Visa, Mastercard e Amex. Não vimos um lugar que aceitasse o Diners Club. Mas utilizamos as outras três bandeiras em todas as cidades que visitamos.

Gorjeta no Japão:

Não é usual dar gorjetas no Japão. Dependendo da situação, você pode até causar um constrangimento se quiser gratificar alguém com uma gorjeta. Optamos por deixar gorjetas apenas para os mensageiros e serviço de quarto nos hotéis. Nos táxis, também, acabamos deixando o troco para o motorista, mas mais pela dificuldade com o troco, do que como uma forma de gorjeta.

Como o Gustavo Tsuboy contou, os japoneses mesmo não pagam gorjetas porque eles acreditam que a pessoa que está prestando o serviço tem mais do que a obrigação de prestá-lo, ou que elas não estão fazendo nada além da obrigação Mas não quer dizer, também, que todos os japoneses não vão aceitar. Sugiro repassar gorjeta somente para os mensageiros e serviço de quarto em hotéis, e de maneira discreta. Se for passar em restaurantes, que também seja de maneira discreta para não ferir costumes e causar constrangimentos entre os presentes.

Comida no Japão:

Comemos muito bem no Japão. Diferente da China, você não precisa ter medo dos restaurantes japoneses, dos food trucks, etc. É tudo muito limpinho e eles valorizam muito isso.

Você vai ver muito restaurante com fotos dos pratos em cardápios, ou expostos em banners, ou, ainda, a composição de pratos no balcão.

Exemplo de pratos expostos e fotografia de comida nos restaurantes japoneses

Banheiros no Japão:

São sempre muito limpos. E vai ser muito comum ver deste vaso sanitário automatizado (além do que já estamos acostumados aqui no Brasil). Geralmente, a descarga é automática e logo que você se afasta, ela é acionada. Se quiser usar estes botõezinhos de água, prestar atenção nos desenhos já ajuda bastante. Eles são geralmente para higiene íntima depois da utilização, ou seja, funcionam como um bidê.

Vaso sanitário automatizado no Japão

Alguns dos banheiros no Japão também possuem esta caixinha de som para o usuário ter privacidade durante o uso.

Privacidade nos banheiros do Japão

Fumar no Japão:

Parece muito contraditório: muitas ruas e atrações possuem uma placa, como a da foto abaixo, informando que não é permitido fumar naquela região. Mas em contrapartida, muitos restaurantes permitem o fumo em seu interior. Não dá para entender esta lógica. Então, apenas fique atento se pode ou não fumar.

Placa proibindo fumar em uma rua de Tóquio

Máquinas automáticas no Japão (Hanbaiki):

Estima-se que existem mais de 5 milhões de máquinas automáticas no Japão. A maioria delas vendem bebidas quentes e frias, mas existem várias outras que vendem desde barra de ouro a outras bizarrices pelas ruas do Japão. Ao lado delas, sempre tem uma lixeira – coisa rara no Japão. Então, aproveite para descartar seu lixo lá.

Hanbaiki: máquinas automáticas no Japão

Alguns Costumes, curiosidades e informações sobre o Japão:

O Japão é um país de muitos costumes, tradições e regras. Observei muitas curiosidades e informações que compartilho abaixo:

  • Lixo: Tudo é muito limpo, e dificilmente você verá uma lixeira. Então, a primeira regra é para nunca jogar lixo no chão. Depois que constatei a escassez de lixeiras no Japão, passei a levar uma sacola plástica na bolsa, aonde armazenava o lixo, e no final do dia, ou logo que via uma lixeira, eu dispensava a sacola. Mas por quê o Japão quase não tem lixeiras? Primeiro, pelo fato de que eles temem ataques terroristas. Segundo, porque é um obrigação do japonês não jogar lixo no chão. Até os Food truck colocam lonas embaixo dos pneus para não sujar a rua. Em Tóquio, por exemplo, não existe gari. Os próprios vizinhos juntam-se para pegar juntar o lixo da rua. Um lugar que você sempre vai encontrar uma lata de lixo e é ao lado das máquinas automáticas.
  • A “mão-inglesa” no Japão: apesar do Japão adotar o lado esquerdo para a direção dos veículos, isso não tem nada a ver com a Inglaterra, já que o Japão nunca foi uma Colônia Britânica. A direção esquerda no Japão parece ter vindo do fato de que as espadas dos Samurais ficavam do lado esquerdo, e se eles andassem pelo lado direito, as espadas iriam se cruzar. Então, eles passaram a andar do lado esquerdo das vias. Isso não só influenciou a mão de direção dos veículos, como o sentido dos pedestres na rua, nas escadas rolantes, etc. Escadas, passeios, tudo! Sempre do lado esquerdo da via. (Alguns falam que esta influência veio de um Primeiro-Ministro Inglês que conseguiu convencer que o lado oposto era melhor que o outro).
O lado esquerdo no Japão
  • As máscaras no Japão: na China, você até entende o uso das máscaras. Mas por qual motivo a maioria dos Japoneses também usam máscaras? Resume-se ao fato de que alguns receiam contrair doenças, enquanto outros, que já estão doentes, receiam repassar a doença aos outros.
Uso de máscaras no Japão: para não contrair nem tampouco repassar a doença
  • Dinheiro, cartão de crédito, cartão de visitas são entregues com as duas mãos. O Gustavo Tsuboy disse, também, que depois de recebido, você não deve colocar imediatamente no bolso e guardá-lo (especialmente cartão de visita).
  • Dinheiro e cartão de crédito na bandeja dos caixas: nos locais onde você paga diretamente no caixa, eles informam o valor (ou mostram no visor da máquina), e você deve colocar o dinheiro ou cartão de crédito em uma pequena bandeja que fica à sua frente. Geralmente, eles até empurram um pouco a bandeja, para que os turistas entendam que você deve colocar lá. O troco e recibo serão entregues com as duas mãos diretamente na sua mão.
Bandeja para colocar cartões e dinheiro nos caixas do Japão
  • Lenços umedecidos antes das refeições no Japão: Antes de todas as refeições, eles vão fornecer um lenço umedecido que se chama “Oshibori”. Elas serão fornecidas na maioria das vezes em temperatura ambiente, embrulhada em um saco plástico. Durante o inverno, alguns lugares fornecem o oshibori quente, enquanto no verão, fornecem o oshibori frio. Alguns restaurantes mais requintados, servem toalhas de pano, ao invés de toalhas/lenços de papel.
  • Alguns costumes das Japonesas ao saírem de casa: as japonesas usam saias. E geralmente elas são midi ou no joelho. E sempre usam as saias ou vestidos com meia calça. Se não estão com meia calça, estão de meia curta (mesmo com sandálias, e chinelos). Fiquei pensando se isso se dá pelo fato de que as gueixas tem como tradição não mostrar os pés, ou se na verdade as gueixas tiveram influência de um costume antigo das japonesas. Não sei dizer! Mas é fato que as japonesas sempre estão de meia. Vi uma ou outra japonesas de sandália, elas também não costumam usar sandálias (também não sei se era pelo fato de estar na primavera, e a temperatura ainda mais fresca…). Confesso que fiquei algumas vezes até sem graça de usar sandálias, pois vi algumas japonesas e japoneses observando os meus pés. Vi também que elas costumam usar as golas das blusas caídas para as costas, também como as gueixas fazem. As japonesas consideram a nuca uma parte sensual do corpo. Observei que elas quase não usam óculos de sol. Mesmo em lugares com muita claridade, uma ou outra usa óculos. Por fim, outro detalhe que observei das japonesas, elas sempre estão muito bem arrumadas: cabelo no lugar e sempre com uma base ou um cushion.
  • Não atravessam a rua se o sinal para pedestres está fechado, mesmo que não tenha nenhum carro passando na rua. Eles aguardam até o momento em que ele fica verde para atravessar, e também não atravessam a rua fora da faixa.
  • Palito de dente: é costume para os japoneses palitar os dentes depois das refeições. Até os restaurantes mais chiques fornecem palitos no final do jantar (e alguns já avisam para os turistas que é um costume… rsss)
  • Demonstração de afeto nas ruas: você não vê casais demonstrando afeto em lugares públicos. Inclusive, são poucos casais que andam de mãos-dadas. Então, fica no bom senso do turista para saber o limite deste costume, o que não quer dizer que você não pode andar de mãos dadas na rua. Acredito que dosar a demonstração de afeto seja interessante. Mas eu falo isso porque eu sou muito sistemática e discreta com estas coisas;
  • Silêncio no metrô: apesar da quantidade de pessoas, você não verá os japoneses conversando no metrô. Geralmente estão ligados nos telefones. Turistas que costumam conversar no metrô. Mas é interessante seguir o costume deles. Outro detalhe, é que não pode ouvir música no metrô, ou seu telefone tocar com campanhia, nem tampouco conversam ao telefone;
  • Comida no metrô e no trem: não comem para não sujar o trem.
  • Mochilas e sacolas no metrô: colocar para baixo para não incomodar os outros passageiros;
  • Ao deixar o metrô, o trem, as mesas de restaurantes: os japoneses tentam deixar tudo o mais organizado e limpo possível para receber o próximo usuário;
  • Ojigi: fazem a reverência (curvam-se perante os outros) tanto para agradecer quanto para cumprimentar-se;
  • É gentil cumprimentá-los e agradecê-los em Japonês: assim como nós adoramos quando um gringo se esforça para dizer “olá” e “obrigado” em português, os japoneses também acham muito gentil nos esforçarmos para cumprimentá-lo e agradecê-los também. Para saudar um japonês, você diz “Konnichiwa“, que é algo como “oi”, “olá”. E para agradecê-lo, você pode dizer o conhecido “Arigatou“, ou simplesmente fazer o Ojigi, que é a reverência de curvar-se perante o outro.
  • Conversam baixo: os japoneses sempre conversam baixo, e enquanto o outro fala, escuta até o final sem interromper. Geralmente ouve olhando nos olhos e só fazendo um sinal com a cabeça de que está ouvindo, concordando;
  • Menu em inglês: sem sombra de dúvidas é melhor um restaurante com menu em inglês. Até se você ver um restaurante com placas em inglês, significa que eles são bem receptivos aos turistas estrangeiros. Mas os que não possuem menu em inglês, geralmente possuem menu com foto ou os pratos expostos no balcão;
  • Foto  sem permissão: observe sempre se é permitido tirar fotos do lugar. Algumas vitrines e alguns estabelecimentos não permitem fotos;
  • Tatuagem no Japão: por fim, uma das coisas que talvez gere mais polêmica no Japão. As tatuagens não são muito bem vistas por lá. Isso pelo fato de que antigamente, somente os membros da Yakusa, a antiga máfia japonesa, utilizavam as tatuagens. Então os mais tradicionais no Japão ou alguns lugares ainda veem as tatuagens como algo ligada ao crime. Não significa que você não verá tatuagens quando visitar o país. Mas este conceito é ainda muito enraizado no Japão. Assim, alguns lugares como praias, piscinas ou casas de banho, você poderá ver uma placa dizendo que não é permitido, ou que é proibido as tatuagens. Você vai espernear por isso? Não acho a melhor saída. Apenas cubra-a e não crie problemas, especialmente fora do seu país de origem.

Estas são as dicas e informações gerais para quem pretende viajar para o Japão. Em breve vou compartilhando os outros posts.

Aproveite para ver o site da Embaixada do Japão no Brasil, que fez uma cartilha com tudo o que você precisa saber antes de visitar o país. Leia clicando AQUI.

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Para cotar e reservar hotéis: somos parceiros do Booking.com. Quase sempre as reservas podem ser canceladas, sem cobrança de nenhuma taxa, o que possibilita que o viajante altere sem ser prejudicado. Ao reserva pelos links do blog, a gente ganha uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog. Para reservar hotéis no Japão, clique AQUI.

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Dicas para economizar em uma viagem pelo Reino Unido

Como economizar em sua viagem no Reino Unido

Na última semana, recebemos um e-mail de atualização e notícias do Visit Britain e tivemos a maravilhosa notícia de que, neste ano, houve um forte crescimento de viagens de Brasileiros para o Reino Unido. E antes de ler os motivos relatados pelo Vice Presidente Executivo das Américas e o Diretor do Visit Britain no Brasil, nos questionamos o que teria aumentado este número: será a descoberta pelos Brasileiros de que o Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) possui paisagens incríveis para todos os tipos de gosto? Ou será que os Brasileiros compreenderam que dá para economizar até mesmo em uma viagem pelo Reino Unido, que é conhecida por ser um destino caro? Então, como ficamos um mês viajando de trem pelo Reino Unido, finalizando nossa viagem em Dublin, na Irlanda, angariamos várias dicas de como economizar em uma viagem pelo Reino Unido, as quais compartilhamos agora com vocês.

1 – Viaje de Trem:

Foi a melhor escolha para nossa viagem! A malha ferroviária no Reino Unido é muito ampla (mapa AQUI), atinge várias cidades (só na Irlanda do Norte que não conseguimos ir de trem a partir da Escócia), é rápido, seguro e ainda barato! Isso mesmo! Pagamos preços incríveis em cada deslocamento, o que ajudou muito no custo da nossa viagem.

Mas para valer a pena mesmo, o ideal é comprar nos sites da National Rail ou Virgin Train. Você pode comprar o Britrail Pass, a venda no Visit Britain Shop que inclui viagens ilimitadas de acordo com cada plano escolhido. Este passe só vai valer a pena se for viajar muito mesmo pelo Reino Unido. Pois se for um ou outro bate-volta, o valor não compensa! Veja mais detalhes AQUI.

E compre os bilhetes com antecedência.

2 – Utilize o Transporte Público:

Aproveite muito o transporte público no Reino Unido, que é de excelente qualidade e muito mais barato que ficar pagando por um táxi. Acho que vale a pena, pelo menos uma vez, andar no famoso Black Cab. Mas eles são muito caros, e o trânsito pode não ajudar…

Observe se há estação de metrô próximo ao endereço de seu hotel, e se sim, opte também pelo transporte público entre estação de trem e hotel, inclusive do aeroporto para o hotel. Em Londres, contamos AQUI como ir do aeroporto ao Centro utilizando o transporte público.

3 – Hospedagem:

As hospedagens no Reino Unido são mais caras, exatamente pelo fato de que nossa Moeda ainda está desvalorizada em comparação com a Libra. Então, o ideal é olhar com atenção antes de escolher a hospedagem, e não fechar no primeiro hotel que parecer uma boa opção.

Bem antes de iniciar esta vida de blogueiros e compartilhar opiniões de hospedagens, já éramos fãs da Rede Accor. Então, sempre pesquisamos primeiro se há alguma opção dos hotéis da rede na cidade, e se tem, os da marca Ibis costumam ser bem mais em conta que os demais. Veja a quantidade de hotéis da Rede Accor disponíveis no Reino Unido.

A Rede Accor também realiza algumas promoções que oferecem diárias ao redor do mundo com 50% de desconto. Vale a pena ficar sempre atento a estas promoções.

Consulte os hotéis no Booking.com também, sempre observando a localização, pois próximo das estações de metrô facilitam muito a locomoção e você não vai gastar com táxi.

Outro detalhe que também ajuda a fazer uma viagem econômica no Reino Unido é não tomar o café-da-manhã nos hotéis. Geralmente, se o café-da-manhã não é incluso na diária, o valor pago a parte é bem mais caro. Mais abaixo, contamos alguns lugares que valem a pena tomar café-da-manhã no Reino Unido.

4 – Viaje com mala pequena:

A cada viagem que realizamos, temos concluído ainda mais sobre os benefícios de viajar com uma mala pequena. E para uma viagem econômica no Reino Unido, isso vai facilitar muito na sua locomoção no transporte público. Pois se você estiver com mala grande, será quase impossível (ou muito difícil) se locomover nas estações de trem, metrô e até mesmo na rua.

E outro detalhe: é muito comum ver as pessoas com mala pelas ruas no Reino Unido. Nesta última viagem, por exemplo, viajamos com uma mala média de 20 kgs para cada, e uma pequena (foto abaixo), e andamos tranquilamente pelas estações, ruas, etc.

Pelas ruas de Londres com uma mala pequena

5 – Aproveite das atrações gratuitas:

No Reino Unido, existe uma grande quantidade de atrações gratuitas. Então, antes de viajar, consulte as atrações que são gratuitas na cidade e aproveite para explorá-las. Londres, Manchester e Liverpool, por exemplo, possuem várias atrações gratuitas.

6 – Compre o passe das cidades:

Outra forma de economizar em uma viagem pelo Reino Unido é comprando os passes que cada cidade oferece. Mas eles só valem a pena se você for visitar muitas das atrações disponíveis.

Para ver se vale a pena adquirir o passe, eu costumo olhar o preço de todas as atrações que desejo visitar, somo o valor e comparo com o valor do passe.

London Pass: uma das formas de economizar em sua viagem no Reino Unido

7 – Visit Britain Shop:

Compre com antecedência os ingressos com descontos no site do Visit Britain. Veja sempre as promoções disponíveis AQUI.

8 – Ingressos online:

Outra excelente opção para economizar em uma viagem no Reino Unido é adquirir os bilhetes online. Isso por quê é mais barato adquirir pela internet (nos sites oficiais ou diretamente do site do Visit Britain Shop), do que na portaria da atração.

E o valor dos combos de atrações também costumam ser muito interessantes.

9 – Cartão de Crédito

Apesar da maioria dos lugares aceitar o cartão de crédito, para o pagamento de valores pequenos como um lanche, um café, etc., isso evita que você pague IOF pelo menos para estes pequenos valores.

1o – Comida Boa e Barata:

Se você comer todos os dias nos restaurantes das cidades, provavelmente desembolsará um valor razoável e significante durante a sua viagem. Mas você pode economizar, também, comendo em alguns lugares que oferecem refeições rápidas e com um preço bem mais em conta.

Os Pubs, por exemplo, são excelentes opções! Oferecem, além de excelentes cerveja, boas refeições com um preço acessível!

Alguns lugares que a gente gosta bastante no Reino Unido são: Pret a Manger, EAT, Caffè Nero e Costa Coffe. Geralmente, nestes lugares dá para tomar café-da-manhã, fazer um lanche ou uma pequena refeição próximo do horário do almoço, ou até mesmo tomar uma sopa bem quentinha, comer uma salada, ou até mesmo uma massa, no final do dia.

O Pret a Manger é um tipo de fast food britânico que oferece alimentos orgânicos e naturais. Ficamos fãs desta franquia! 🙂

Pret a Manger, comida natural e orgânica no Reino Unido
Pret a Manger, comida natural e orgânica no Reino Unido
Pret a Manger, comida natural e orgânica no Reino Unido

Outros lugares que também oferecem refeições bem mais em conta são nos Mercados Municipais e nas Feiras Gastronômicas, sem falar que possibilita que você experimente uma deliciosa comida local.

Se estiver voltando no fim do dia e bateu aquela fome, os supermercados como Tesco ou Sainsbury’s são ótimos!

11 – Compras:

Tem produto que vale a pena comprar no Reino Unido, assim como tem produto que não vale a pena. Mas uma loja que eu adoro comprar por lá é a Primark. Os valores são ótimos e você encontra muita coisa boa, diferente e bonita.

Se tiver interesse em outros produtos, durante o inverno, por exemplo, há muitos descontos e promoções no Reino Unido. Encontramos casacos da Zara com o preço excelente, além de vários produtos em lugares conhecidos para compra como o famoso Harrods, em Londres.

Para souvenirs e lembrancinhas da viagem, os preços das Feiras ou Mercados Municipais são muito mais em conta, que comprar no lugar das próprias atrações! No Mercado de Camden Town, por exemplo, encontramos excelentes preços para lembrancinhas, souvenir e artigos de decoração. Mas deve ter atenção ao comprar fora das atrações, pois nem sempre contam com a mesma qualidade do lugar oficial.

E outro lugar que vale muito a pena passar é na Poundland, uma espécie de loja que vende tudo a 1 Libra! Você encontra chocolates, artigos de decoração, brinquedinhos, e várias outras coisinhas inacreditáveis! Para terem ideia, sabem aquelas placas de porcelana com a escrita “Love”? Compramos umas lindas por apenas 1 Libra! 🙂

Como economizar em uma viagem no Reino Unido (Poundland)

12 – Não ligue do Hotel:

As ligações realizadas dos hotéis são caríssimas! Melhor utilizar o wifi para ligar do WhatsApp, ou até mesmo pelo Skype. Sempre temos crédito em nosso Skype para utilizar em ligações que não sejam possíveis através do WhatsApp.

13 – Intercâmbio no Reino Unido:

Se quiser economizar no Intercâmbio, veja a possibilidade de escolas em Manchester, Liverpool, ou Oxford, por exemplo. Um intercâmbio em Londres é glamouroso! Mas é bem mais caro que nestas outras cidades!

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Estas são as dicas que temos para economizar em uma viagem pelo Reino Unido. Você tem alguma? Compartilhe conosco nos comentários abaixo.

Para roteiro de viagem de trem no Reino Unido, clique AQUI.

 

O que você precisa saber para preparar sua viagem à África do Sul

Pensa na surpresa mais agradável que você possa ter em uma viagem? Foi assim com a África do Sul! Não estava muito em nossos planos conhecer o país depois de uma viagem de um mês pelo Reino Unido. Mas sabe aquelas promoções de passagens aéreas imperdíveis que você não pensa e logo compra? Então, não perdemos tempo e compramos sem pensar as passagens para Cape Town de ida e volta, onde teríamos duas semanas para programar uma super trip, onde não poderia faltar Cape Town + Praia + Vinícolas + Safari.

Parece uma tarefa super fácil programar uma viagem pela África do Sul! Mas quando você começa a planejar a viagem, vê que não é tão simples assim. Por que, na verdade, você vai querer conhecer tudo, ainda mais quando estiver lá!

Mas o que você precisa saber antes de viajar para a África do Sul?

Sobre a África do Sul

Diferente do que todo mundo imagina, a África não é um país. A África é um continente e nele existem 54 países. E a África do Sul é um dos países localizados no Continente Africano 🙂 Entenda os mapas abaixo:

As principais cidades turísticas da África do Sul são: Cape Town (em português, Cidade do Cabo), Joanesburgo, Port Elizabeth e as pequenas Stellenbosch and Franschhoek. E se você incluir Cabo da Boa Esperança, Cabo das Agulhas e a famosa Garden Route, você terá conhecido grande parte deste grandioso país.

Outra curiosidade muito interessante, é que o país possui três capitais sendo Cape Town (a capital legislativa), Pretória (a capital executiva) e Bloemfontein (a capital judiciária).

Nelson Mandela. Fonte IDA

A África do Sul passou por uma fase muito difícil que foi o apartheid, quando uma minoria branca oprimiu a maioria negra, com muita injustiça, desigualidade, repressão, arbitrariedade. Inclusive foi durante o apartheid que Nelson Mandela, principal lema da luta antiapartheid, ficou preso por 27 anos 🙁

Mas como falamos no começo do post, esta viagem foi uma grata surpresa! Tanto no que se refere à beleza das cidades que visitamos na África do Sul, quanto à deliciosa gastronomia, à hospitalidade do povo, além do preço vantajoso, já que a Moeda sofreu uma desvalorização e está bem vantajoso o momento para nós brasileiros. Voltamos apaixonados pela África do Sul!

E se ainda não conseguimos te convencer, saiba que a África do Sul é um destino que está super em alta, e foi eleito um dos destinos para conhecer em 2017, além de ser um excelente destino de lua-de-mel, destino de família e destino de aventura. Então, acredite: você vai amar!

Visto:

Brasileiros não precisam de visto até 90 dias (tanto para turismo quanto para negócios). Basta que apresente o passaporte com validade de até um mês da data do retorno ao Brasil, com página em branco, e em conjunto seja apresentado o CIV – Certificado Internacional da Vacina – contra Febre Amarela.

Vacina contra Febre Amarela:

Em conjunto com o passaporte, deve ser apresentado o CIV – Certificado Internacional de Vacina – contra Febre Amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da data do embarque. E isso é tão sério que já no check in, a companhia aérea solicitou a apresentação do Certificado. Se não tivéssemos apresentado, não teríamos embarcado.

Antes de viajar para a África do Sul, verifique se está tudo ok com seu Certificado de Vacina. Por que mesmo viajantes experientes podem confundir a data de validade. E apesar de agora o Certificado constar a validade como “a life”, ou seja, para a vida toda, é mais que uma obrigação manter nossas vacinas em dia.

  • Como tirar o Certificado Internacional de Vacina? Vacine contra a febre amarela em um posto de saúde, hospital ou outro ponto de vacinação, se possível, preencha este formulário online (para antecipar o atendimento), e procure um dos postos de atendimento da ANVISA da sua cidade para expedição do Certificado. Leia mais AQUI.

Fuso Horário:

A África do Sul possui 5 horas à frente do Brasil, quando não estamos em horário de verão (UTC+2).

Idioma:

A África do Sul possui 11 idiomas oficiais: africanêr, inglês, sesoto, tsonga, tswana, suási, xhosa, sepedi, ndebele do sul, zulu e venda. Mas o inglês é falado em todos os lugares: restaurantes, hotéis, lojas, atrações, artesãos, até aqueles que pedem gorjeta para olhar seu carro na rua. Mas o que você observa é que eles falam com você em inglês, mas entre eles (família, amigos, etc.) falam na maioria das vezes em africanêr, o que não dá para entender nada!

Moeda:

A moeda na África do Sul é o Rand sul-africano (singular), Rands (plural). Para ver a cotação atual da moeda, veja AQUI ou AQUI. O código da moeda é ZAR, e o símbolo R.

Levamos Dólar do Brasil, e trocamos no aeroporto logo depois que retiramos as bagagens da esteira (American Express). Mas a cotação estava mais vantajosa nas casas de câmbio depois da área de desembarque (pelo menos naquele dia, pois isso varia muito!). Se possível, troque um pouco do dinheiro no aeroporto, pois outras moedas não são aceitas na cidade, e então, dá pelo menos para pegar um Uber, ou um táxi, por exemplo, caso você necessitar. No Waterfront, você também pode trocar Dólar em ZAR, depois de pesquisar com calma uma casa de câmbio com a cotação mais vantajosa.

Atualmente, o Rand encontra-se bem desvalorizado com relação à nossa moeda, o que deixa os preços no país bem vantajosos para nós brasileiros. E uma conta bem usual utilizada durante esta época que visitamos a África do Sul, devido a cotação, é dividir qualquer preço por 4, então chega-se próximo ao valor em Real.

Cartão de crédito é amplamente aceito, e mesmo com o IOF de 6,38%, também não vimos desvantagem em utilizá-lo.

Internet:

Apesar de muitos estabelecimentos e hotéis na África do Sul possuírem Wi-Fi, preferimos comprar um chip da Vodacom. Compramos o chip na hora que saímos da sala de desembarque à direita, e foi super simples! Na verdade, lemos que precisava apresentar comprovante de endereço (no nosso caso seria uma reserva de hotel). Mas como eles devem vender para turistas o tempo todo, acabaram não cobrando o endereço, apenas o Passaporte.

No balcão da Vodacom, fica uma tabela com os valores dos planos expostos. Já tínhamos recebido a tabela do South Africa Tourism por e-mail, e então já tínhamos escolhido o nosso plano. Para 15 dias, compramos 5G (399 ZAR), além do chip (105 ZAR), que é obrigatório. O valor da internet para 15 dias, neste plano, saiu em torno de R$ 126,00.

É muito simples, eles cadastram, colocam o chip no aparelho para você e você já sai com a internet funcionando.

Faltando uns 4 dias para acabar nossa viagem, chegou uma mensagem informando que já tínhamos menos de 500 Mb do plano (uma dica é evitar assistir vídeos desnecessários, o que consome muitos dados do plano), e então compramos mais 2G em um mercado em frente ao nosso hotel em Swellendam. Caso seu plano acabe, é muito fácil adquirir “créditos” para o Vodacom, que vende em qualquer supermercado, mercadinhos… só pedir por “recharge vodacom“. Eles te dão um voucher com um número que deverá ser digitado no celular, e imediatamente o pacote adquirido é creditado em seu telefone (chega uma mensagem automática).

E foi lá também, na mesma loja da Vodacom, que aproveitamos e compramos o adaptador de tomada para utilizar lá (149 ZAR). Mas só compramos na Vodacom por que estávamos com pouco carga, e precisávamos carregar o telefone antes de sair do hotel. Mas nos mercados da cidade, o mesmo carregador custa em torno de 75ZAR.

Tomada

A tomada na África do Sul é de três pinos redondos e mais grossos, conforme a foto abaixo (a tomada de cima, ao lado do interruptor, nós não vimos lá, somente a com os três pinos grossos):

Fonte: aqui
Adaptador na África do Sul

Você observará que as tomadas tem um pequeno interruptor para ser ligado e desligado. Se você colocar um aparelho e não carregar, tente mudar a posição do interruptor, ou observe se está escrito on/off nele. O adaptador compramos no loja do Vodacom, como falamos, na saída do aeroporto, custou 149 ZAR (mas o mesmo carregador nos mercados da cidade custam 75 ZAR ou menos).

Aluguel de Carro:

Se você vai ficar só em Cape Town, Stellenboch e Joanesburgo, talvez você consiga ficar sem aluguel de carro, e utilizar somente o serviço de Uber. Viajamos com mais dois casais de amigos, e eles não alugaram carro, ficaram somente nestas cidades durante 12 dias, utilizaram somente o serviço de Uber, e o valor ficou mais em conta do que o aluguel do nosso carro (isso se somar o valor do aluguel do carro e do combustível).

Nosso carro alugado na África do Sul

No nosso caso foi essencial o aluguel de carro, pois saímos nosso roteiro foi: Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai (depois pernoitamos em Albertinia) – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve -Stellenbosch. Ficaria totalmente sem condições fazermos este trajeto sem alugar um carro.

Na África do Sul, também é utilizada a mão inglesa de direção (volante do lado direito e pista do lado esquerdo). E pode parecer estranho e confuso para nós brasileiros, mas segundo especialistas a mão inglesa facilita a dirigibilidade e a visibilidade. Isso a gente não sabe! Mas já tivemos a experiência de dirigir em outros países que também adotam a mão inglesa de direção (Barbados e Inglaterra), e tivemos a sorte de acostumar muito rápido!

Na verdade, o nosso cérebro é muito incrível e acostuma-se muito rápido com esta situação invertida! Se você tem medo o receio, evite dirigir no começo em Cape Town até se acostumar, e tente pegar o veículo somente quando for sair da cidade. Mas realmente não tem erro! É só lembrar que é tudo ao contrário, inclusive a seta! Por falar em seta, é a parte mais chata desta história! Você vai demorar um pouco a se acostumar com a seta no lugar do limpador de para-brisa, e vice-versa.

Agora como eles sabem que as pessoas costumam ter dificuldade com a mão inglesa, e muitas acabam achando difícil trocar de marcha com a mão esquerda (mas elas continuam do mesmo jeito, só que do lado esquerdo), os preços do aluguel de carro automático são bem mais caros que os preços dos carros com câmbios manuais. É quase o dobro do preço! Quanto ao combustível é mais ou menos a mesma coisa dos preços aqui do Brasil.

Apesar de sempre carregarmos nossa PID – Permissão Internacional de Dirigir, e ler em alguns sites sobre a exigência, o atendente no locadora só olhou o documento junto com a Carteira de Habilitação Brasileira e estava tudo ok. Mas isso não significa que todos os casos serão assim. Então, melhor levar. Pois a PID é a única que contém as informações em inglês.

Alugamos nosso carro pela Europcar que estava com um preço ótimo na época, retiramos o carro no aeroporto em Cape Town e devolvemos no mesmo lugar. Se você alugar em um lugar e devolver em outro, o valor sofre alteração.

As estradas na África do Sul, pelo menos nesta parte da Província do Cabo Ocidental que foi o foco dessa nossa viagem, são excelentes!

Estrada na Província do Cabo Ocidental na África do Sul

Os estacionamentos na África do Sul também eram muito em conta! Ficamos impressionados com os valores que pagamos, especialmente na cidade de Cape Town, próximo ao Waterfront (em torno de R$ 2,00). Sempre optamos por estacionar em estacionamentos pagos, só quando não encontrávamos algum estacionamento pago, parávamos o carro na rua, e sempre tinha algum “tomador de conta”. A gente deixava uma gorjeta quando retornávamos, de uns 10 ZAR, e eles ficavam muito gratos!

Usamos o Waze todos os dias e funcionou muito bem! Mas é essencial que tenha internet. Então, se não tiver internet, o ideal alugar o carro com um GPS.

Uber:

Não utilizamos o serviço! Mas com base no que nossos amigos nos disseram podemos dizer que o Uber funciona muito bem em Cape Town e Stellenbosch! Eles não esperavam mais que dez minutos, era bem em conta, e foi muito cômodo, especialmente para degustar tantos vinhos como existem na região! Em Stellenbosch, por exemplo, foi muito útil para eles visitarem as vinícolas.

Para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, indicamos o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

Se preferir pode usar o serviço de transporte público MyCiti.

Gastronomia:

Saímos completamente apaixonados pela gastronomia sul-africana! Ahhhh! Na verdade, só temos elogios para a África do Sul! Mas o que vocês vão observar é que a gastronomia na África do Sul, além de ser deliciosa e farta, possui excelente preço! Você vai comer muito bem pagando muito pouco por isso!

Gorjetas

É usual gratificar os serviços na África do Sul, em 10%, 15% ou 20%. E nós ficamos tão satisfeitos, que em nenhum lugar deixamos menos de 20% de gorjetas. Eles realmente merecem por que se esforçam para te dar um atendimento maravilhoso!

Tax Refund

Turistas podem solicitar reembolso do imposto pago (VAT – Imposto sobre valor agregado) sobre bens adquiridos no país (quase tudo, exceto alimentação, e desde que apresente a nota fiscal), através de um serviço chamado Tax Refund. No aeroporto, antes de voltar ao Brasil, o local para solicitar a devolução fica à esquerda, logo que entrar no aeroporto. E é bom que os produtos estejam fáceis de serem mostrados para o fiscal, que pode exigir a apresentação no momento da fiscalização.

Então, depois de concedido o ressarcimento do VAT, isso será feito através de um cartão de crédito que funciona em qualquer parte do mundo! Muito prático! A dor de cabeça é juntar, guardar as notas, e lembrar de apresentá-las no aeroporto.

Segurança:

Visitamos (Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai, pernoitamos em Albertinia – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve) não tivemos ou vimos qualquer coisa de anormal ou sequer nos sentimos inseguros! No mais, tomamos os cuidados necessários que tomamos em qualquer lugar do mundo.

Como falamos anteriormente, optamos por deixar o carro sempre estacionamento e evitávamos deixar qualquer coisa no interior do veículo.

Cidades que visitamos:

Nos próximos posts, vamos falar detalhadamente sobre cada cidade que visitamos, mas para terem uma ideia e uma amostra simplificada do país, vejam as fotos abaixo de alguns pontos que visitamos durante esta viagem incrível:

Cape Town (Cidade do Cabo):

Cape Town (Cidade do Cabo), África do Sul

Chapman Peak Drive, uma rota de 9 km a caminho de Cape Point de tirar o fôlego!

Chapman Peak Drive, África do Sul

Boulders Beach, a praia mais fofa da África do Sul, pois está cheia de Pinguins:

Boulders Beach, África do Sul

Cape of Good Hope (Cabo da Boa Esperança):

Cape of Good Hope, África do Sul

Cape Point:

Cape Point, África do Sul

Passamos rapidamente em Stellenbosch antes de seguir viagem para a Garden Route.

Stellenbosch, África do Sul

Gansbaai (Mergulho com Tubarão Branco), veja o post da nossa experiência AQUI.

Mergulho com tubarão branco em Gansbaai, África do Sul

Conhecemos um pouco da Garden Route, que começa da cidade de Moseel Bay e vai até a região de Storms River. Mas nós fomos somente até a região de Plettenberg Bay, para nos hospedar por dois dias no Kurland Hotel!

Kurland Hotel

A região de Plettenberg Bay é cheia de atrações, lá, aproveitamos para conhecer o Santuário dos Elefantes:

Santuário dos Elefantes, África do Sul

Tem a ponte onde os aventureiros pulam de Bungy Jump:

Bloukrans Bridge, África do Sul

Um pouco da Garden Route:

Garden Route, África do Sul

Plettenberg Bay (Garden Route):

Plettenberg Bay, África do Sul

Knysna (Garden Route):

Knysna, África do Sul

Wilderness (Garden Route):

Wilderness, África do Sul

Escolhemos um Safari próximo à Cidade do Cabo (Cape Town), por que realmente não preferimos não sair da Província do Cabo Ocidental. Assim, ficamos no Sanbona Wildlife Reserve:

Sanbona Wildlife Reserve

Fechamos nosso roteiro pela África do Sul, em Stellenboch, mais uma vez, para encontramos novamente nossos amigos.

Stellenbosch, África do Sul

Se estiver preparando sua viagem à África do Sul, aconselhamos que visite o South Africa Tourism o site oficial do turismo da África do Sul no Brasil que está cheio de dicas, informações e sugestões de roteiros, e para a Cidade do Cabo, visite o site Cape Town, do turismo oficial da cidade. Você vai amar!

Em breve vamos postamos os outros posts sobre a viagem, e colocando os links aqui.

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