Qual e a melhor forma de ir da Escócia para a Irlanda do Norte? Não fomos nem de trem, nem de avião, fomos de ônibus e balsa que possui excelente custo-benefício. Confira todas as dicas neste post.
Durante nossa viagem de um mês pelo Reino Unido, em que percorremos várias cidades de trem, o maior objetivo era de não usar avião em nenhuma das cidades. A gente queria realmente ficar longe de aeroporto, check in, despachar bagagem, retirar bagagem da esteira, desembarcar… etc. Mas sem ser através de avião, qual seria a melhor opção?
Balsa é, sem sombra de dúvidas, a melhor opção para ir da Escócia à Irlanda do Norte sem utilizar o transporte aéreo. A balsa parte da cidade de Cairnryan com destino a Belfast, em um trajeto que dura cerca de 2:15h.
Se você estiver viajando de carro pela Escócia, pode até pensar em seguir a viagem de carro para a Irlanda do Norte, o que pode ser uma excelente ideia! Afinal, a Irlanda do Norte é um país maravilhoso para fazer uma road trip, e você terá muito mais liberdade para visitar os principais pontos turísticos.
Como nossa última cidade na Escócia era em Glasgow, então, nosso trajeto foi ir de ônibus de Glasgow até Cairnryan, e de lá, atravessar o Irish Sea de balsa até Belfast – a capital da Irlanda do Norte.
Onde comprar a passagem de ônibus de Glasgow, na Escócia, para Belfast, na Irlanda do Norte?
Como disse acima, nosso trajeto foi de Glasgow a Belfast, sendo que utilizamos ônibus de Glasgow a Cairnryan, e depois, atravessamos de balsa até Belfast.
Comprei todo o trajeto, tanto de Ônibus quanto de Balsa, através da mesma empresa que se chama Citylink. Vi que esta mesma empresa oferece tickets a partir de Edimburgo a Belfast, também utilizando ônibus + balsa.
E foi muito tranquilo! Nosso objetivo era de não perder tempo, já que os dias eram curtos. Então, optamos por sair de Glasgow, no ônibus das 16:40h, por quê era o horário que o sol se punha. E de Glasgow Buchanan Bus Station até Cairnryan Stena Ferry Terminal foi em torno de 2h10 de ônibus normal.
Para comprar o ticket de ônibus de Glasgow a Cainryan, clique AQUI.
O combo “ônibus + balsa” saiu por 64 Libras para dois (preço de janeiro/2017). Depois de adquirir neste site. recebemos um e-mail de confirmação, levamos impresso e apresentamos no dia do embarque.
Como foi o trajeto de Glasgow, na Escócia, até Belfast, na Irlanda do Norte:
Nosso deslocamento de ônibus de Glasgow até Cairnryan ficou assim:
Já a travessia de balsa de Cairnryan até Befast é feita neste trecho:
Chegando em Cairnryan Stena Ferry Terminal, retiramos nossas bagagens do ônibus e nos dirigimos até o local de “check in” da balsa. Apresentamos passaportes, comprovante da compra das passagens e recebemos os tickets de embarque. O policial da imigração fez algumas perguntas bem básicas, e muito gentil finalizou o diálogo com um OBRIGADO, nos indicando onde deveríamos colocar nossas bagagens (pelo menos naquela época, não teve carimbo em passaporte de novo não). E então pronto! Colocamos as bagagens para despachar, seguimos as indicações e logo já estávamos naquela balsa enorme, que mais parecia um navio!!!
Sobre a questão da checagem de passaporte/imigração: há uma espécie de “posto de checagem” – não é bem uma imigração propriamente dita (apesar de isso provavelmente mudar com o Brexit), mas sim uma forma de checar a identidade dos passageiros e garantir que estejam todos dentro dos conformes – ou seja, ninguém procurado pela polícia, por exemplo. Estes procedimentos de segurança entre a ilha da Grã-Bretanha e as Irlandas vem se intensificando pois perceberam quer muitos imigrantes estavam entrando justamente por Dublin – Belfast, e então pegavam um ferry até o Reino Unido.
Como tínhamos pouco tempo disponível para curtir a viagem, já que os dias de inverno são bem curtos, optamos por fazer esta travessia à noite. Mas não temos dúvidas de que dia seja um passeio bem bacana! Então, se tiver com mais tempo, opte pelo dia!
Se tiver problemas com enjoo, melhor tomar um remédio antes do embarque. Pois mesmo com o tamanho da balsa, em alguns pontos sentimos um pequeno chacoalhar… (e mesmo sem nada ver lá fora).
O Stena Line é um navio uma balsa que vai da Escócia à Irlanda do Norte, e vice-versa, em aproximadamente 2:15h. E, por ser uma balsa, ela leva tanto pessoas, quanto carros, ônibus e caminhões. Só que no dia que viajamos, além do frio, era noite, tarde e estávamos bem cansados. Portanto, nem conhecemos muito para mostrarmos a vocês. Mas ele é enorme, tem Free Shop, Lanchonete, sala de jogos, parece um navio de cruzeiro!
Free Shop do Stena Line
Sala de Jogos do Stena Line
Corredor para o Stena Line
Se quiser acompanhar os cinco horários diários do Stena Line para Belfast, são estes (veja os horários atualizados AQUI):
Se alguém teve outra experiência, ou sabe de outra dica para ir da Escócia à Irlanda do Norte, compartilhe nos comentários abaixo, e vamos ajudar outros viajantes com sua experiência.
Compartilho o post-índice do Japão, separados por cidade, onde ficar, o que fazer e o que comer
Para facilitar a localização dos posts com as dicas do Japão, fiz este post-índice com todas as matérias que já foram publicadas, e a medida que for publicando outras, atualizo nos títulos abaixo.
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Neste post, compartilho como foi o nosso roteiro de 10 dias no Japão, com a escolha das cidades: Tóquio, Kawaguchiko (Monte Fuji), Kyoto, Hiroshima e Miyajima.
Viagem na primeira semana de maio de 2018
Quando a ficha caiu desta viagem, eu comecei a divagar pela internet em busca de quais cidades visitar no Japão. Mas por mais que um país seja compacto e fácil de se locomover, você NUNCA vai conseguir dizer que realmente o reconheceu em pouco tempo. E sinto em começar este post compartilhando esta informação: mas é impossível conhecer o Japão em apenas 10 dias! Você vai ter uma ideia geral que será suficiente para você afirmar: “quero voltar com mais tempo!“
Antes de tudo, você já leu o post “o que você precisa saber antes de viajar para o Japão“? Se ainda não leu, clique AQUI.
Eu queria muito conhecer Tóquio, Kyoto, Osaka, Hiroshima, Miyajima e pelo menos ver o Monte Fuji. Isso é o básico que eu considero que deva entrar em roteiro pelo Japão. Além destas, existem inúmeras outras cidades incríveis que você também deve conhecer um dia no Japão.
Então, em um primeiro momento, nosso roteiro de 10 dias no Japão estava assim:
Tóquio – 4 dias
Kyoto – 3 dias
Osaka – 2 dias
Hiroshima e Miyajima – 1 dia
E o Monte Fuji entrava só na passagem de Shinkansen entre Tóquio e Nagoia (para quem não pode ir até o Monte Fuji, pode reservar ou buscar por um assento do lado direito do trem (D ou E) para avistá-lo do próprio trem. No site do JR Pass também é informado que o expresso entre Nagano e Matsumoto, próximo de Kofu, tem-se uma bela vista do trem para o Monte Fuji).
Mas depois de estabelecido este roteiro prévio, minha amiga Michele Mariano estava viajando pelo Japão, exatos um mês antes da nossa viagem. Ela me deu várias dicas para a viagem, e sabendo que eu só veria o Monte Fuji do Shinkansen de Tóquio a Kyoto, me disse: “Fabi, ir no Japão e não ver o Monte Fuji não dá!” E assim, acabou me convencendo de ficar pelo menos um dia em Kawaguchiko e visitar a Chureito Pagoda (cartão postal do Japão).
Entretanto, isso alteraria a distribuição das cidades e consequentemente os dias da nossa viagem. Assim, nosso roteiro de viagem de 10 dias no Japão definiu-se assim:
Tóquio -5 dias
Kawaguchiko – 1 dia
Kyoto – 3 dias
Hiroshima / Miyajima – 1 dias (bate-volta)
Como dá para ver no mapa abaixo, praticamente cruzamos o Japão na parte inferior do país:
E dentro deste roteiro, nos deslocamos assim:
Tóquio a Kawaguchiko: fomos de ônibus, em uma viagem que durou duas horas. Eu gostei deste meio de transporte, porque foi o horário mais cedo para ir para Kawaguchiko. E como a gente só tinha um dia na cidade, quanto mais cedo chegasse, melhor! Às 09:20h já estávamos desembarcando na estação de Kawaguchiko.
Contei NESTE POST, aonde comprar a passagem e todas as informações necessárias.
Kawaguchiko a Kyoto: fomos de ônibus que partia de Kawaguchiko às 09:20h e chegava às 10:58h, em Mishima. Compramos a passagem diretamente na estação da cidade, no dia anterior. Chegando em Mishima, trocamos nosso voucher do JR Pass na estação e foi o único trecho de toda a viagem que agendamos assentos.
O Shinkansen que saia de Mishima para Kyoto, partia às 11:48h e chegou às 13:45h em Kyoto. Da estação, pegamos um metrô até a estação ao lado do nosso hotel.
Hiroshima a Miyajima: pegamos um ônibus até a estação de Miyajimaguchi, e de lá, utilizando o JR Pass, pegamos uma barco/balsa até o porto de Miyajima. Mas não recomendo este ônibus que pegamos pois ele passou em inúmeros pontos e demorou muito o trajeto. O melhor que acredito, seja pegar o elétrico verde (linha 7) no ponto Genbaku Dome-mae até Yokogawa Station, e de lá, o trem JR San-yo Line até a estação de Miyajima.
Kyoto a Tóquio: pegamos o Shinkansen no fim do dia, pois assim aproveitamos todo o dia todo em Kyoto, e depois de 1:59h chegamos em Tóquio.
1) Tóquio:
A primeira cidade que visitamos no Japão foi Tóquio, um misto de cidade eletrizante com calmaria. Encontrei os dois pólos nesta megalópole de mais de 9 milhões de habitantes (informação de 2015): o antigo e o novo, tradição e modernidade. É um tipo de lugar que 5 dias (como fizemos) é muito pouco para conhecê-lo. Tóquio é cheia de história, centro econômico e político, além de ser a atual capital do Japão. É um dos destinos indispensáveis para um roteiro no Japão. Esqueça a ideia de ir ao Japão e não conhecer Tóquio.
Ficamos em diferentes hotéis em Tóquio. Em um primeiro momento, ficamos hospedados no Mandarin Oriental, Tóquio (a melhor hospedagem em Tóquio). Vocês vão observar que os hotéis em Tóquio são mais caros. Então, se a hospedagem em Tóquio será mais cara, que seja em um excelente hotel. Veja nosso review clicando AQUI.
Outros hotéis em Tóquio que também ficamos hospedados:
Hotel: APA Hotel Ginza Kyobashi – ficamos por duas noites antes de ir para Kawaguchiko. Mas apesar de ter um preço bem mais em conta para o nível de Tóquio, é bem pequeno (pelo menos o quarto que escolhemos tinha uma cama muito pequena). Mas a localização dele é excelente e muito próxima de uma estação de metrô, e a poucos metros da estação de Tóquio.
Hotel: Relief Premium Haneda Aiport – nosso último dia no Japão, antes de viajar para Singapura, optamos por ficar próximo do aeroporto de Haneda. Então, o Relief foi uma excelente escolha! Mas ele só é bom mesmo se for para ficar próximo ao aeroporto de Haneda. Para os demais pontos turísticos de Tóquio, não vale a pena, pois fica muito distante!
Hotel: Narita Tobu Hotel Aiport – e antes de voltar ao Brasil, optamos por ficar neste hotel já no complexo do Aeroporto de Narita. Também gostamos bastante! Possui excelente custo/benefício. Ele é tão perto do aeroporto, que acaba sendo muito utilizado pela tripulação dos aviões.
Nosso principal objetivo de pernoitar em Kawaguchiko foi para ver mais de perto o Monte Fuji, especialmente visitar o cartão postal do Japão, que é na Chureito Pagoda. E acabou, que tivemos a sorte de ir bem na época do Fuji Shibazakura Festival, um festival com mais de 800 mil flores aos pés do Monte Fuji.
O post com todas as dicas de Kawaguchiko já foi publicado no Blog. Para acessar, clique AQUI.
Em Kawaguchiko, ficamos hospedados no Fuji View Hotel, que é super aconchegante e possui uma vista incrível para o Monte Fuji.
Fuji View Hotel, Kawaguchiko
Fuji View Hotel, Kawaguchiko
Veja nossas dicas sobre Kawaguchiko clicando AQUI.
3) Kyoto:
Não tem como imaginar Kyoto sem pensar na essência do Japão. Kyoto mantém tradições e o principal da arquitetura japonesa. Diferente de Tóquio, onde se vê inúmeros arranhas-céus, em Kyoto, as construções não são tão altas e você não encontra tanta modernidade.
Andar por Gion, um dos bairros históricos da cidade, é mergulhar no mundo das Gueixas e na cultura de um Japão antigo, que ainda insiste em manter as tradições. Kyoto vai ganhar seu coração!
Em Kyoto, ficamos hospedados no Daiwa Roynet Hotel Kyoto Shijo Karasuma, e super recomendamos o hotel! O quarto é confortável, super limpo, possui excelentes tarifas, e está a um minuto da estação de metrô Shijo. Ao lado dele tem Starbucks, farmácias, lojas e restaurantes.
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Veja nosso post sobre como ver Gueixas no Japão clicando AQUI.
4) Hiroshima
Hiroshima foi uma cidade devastada por uma bomba atômica em 06 de agosto de 1945. Quando ouvia falar sobre a cidade, estudava sobre a história, jamais imaginaria que veria tudo de perto, com meus próprios olhos. A cidade não só foi reconstruída, como se tornou simbolo de superação! Não foi fácil visitá-la! O sentimento de incapacidade e frustração tomou conta, e e fiquei com o coração partido por ver o lado negro da humanidade.
Quem tiver com mais tempo, vale muito a pena pelo menos pernoitar na cidade e conhecer tudo com mais calma. Em um mesmo dia visitamos o Memorial da Paz de Hiroshima e fomos até Miyajima. Apesar de termos visto com calma tudo no memorial, acho que poderia ter sido ainda melhor se tivéssemos pernoitado na cidade. Mas com apenas dez dias de viagem no Japão, não dá para fazer tanta coisa!
5) Miyajima:
Nosso último destino visitado no Japão. Ir em Hiroshima e não visitar a ilha de Miyajima é praticamente fora de cogitação! É aquele casadinho que combina super bem para quem tem apenas um dia na região.
O principal ponto turístico em Miyajima, que traz tantos turistas à ilha, é o Torii que parece flutuar quando a maré está alta. Daqueles lugares impressionantes, de uma energia incrível, e que definitivamente vale a pena curtir ao longo de um dia.
Este foi nosso roteiro de dez dias no Japão. Aos poucos vamos acrescentando dicas de todas as cidades e atualizando neste post.
Outras cidades para conhecer no Japão:
Yamanouchi (ShibuOnsen): famosa pelos macacos que, durante o inverno japonês, curtem as fontes termais para se aquecerem do frio;
Osaka: terceira cidade mais populosa do Japão, e além de possuir muita história, também é conhecida por seu entretenimento;
Nara: a cidade dos cervos que caminham lado a lado com os visitantes;
Hakone: além dos inúmeros ryokans, também é considerada um belíssimo ponto para avistar o Monte Fuji;
Nagasaki: não ficou tão turística como Hiroshima. Mas todo mundo já ouviu falar em “Hiroshima e Nagasaki”. Infelizmente, foi a outra cidade que sofreu com a consequência da bomba atômica.
Gokayama e Shirakawa-go: aldeias rurais que se tornaram patrimônio mundial da Unesco.