O que você precisa saber para preparar sua viagem à África do Sul

Pensa na surpresa mais agradável que você possa ter em uma viagem? Foi assim com a África do Sul! Não estava muito em nossos planos conhecer o país depois de uma viagem de um mês pelo Reino Unido. Mas sabe aquelas promoções de passagens aéreas imperdíveis que você não pensa e logo compra? Então, não perdemos tempo e compramos sem pensar as passagens para Cape Town de ida e volta, onde teríamos duas semanas para programar uma super trip, onde não poderia faltar Cape Town + Praia + Vinícolas + Safari.

Parece uma tarefa super fácil programar uma viagem pela África do Sul! Mas quando você começa a planejar a viagem, vê que não é tão simples assim. Por que, na verdade, você vai querer conhecer tudo, ainda mais quando estiver lá!

Mas o que você precisa saber antes de viajar para a África do Sul?

Sobre a África do Sul

Diferente do que todo mundo imagina, a África não é um país. A África é um continente e nele existem 54 países. E a África do Sul é um dos países localizados no Continente Africano 🙂 Entenda os mapas abaixo:

As principais cidades turísticas da África do Sul são: Cape Town (em português, Cidade do Cabo), Joanesburgo, Port Elizabeth e as pequenas Stellenbosch and Franschhoek. E se você incluir Cabo da Boa Esperança, Cabo das Agulhas e a famosa Garden Route, você terá conhecido grande parte deste grandioso país.

Outra curiosidade muito interessante, é que o país possui três capitais sendo Cape Town (a capital legislativa), Pretória (a capital executiva) e Bloemfontein (a capital judiciária).

Nelson Mandela. Fonte IDA

A África do Sul passou por uma fase muito difícil que foi o apartheid, quando uma minoria branca oprimiu a maioria negra, com muita injustiça, desigualidade, repressão, arbitrariedade. Inclusive foi durante o apartheid que Nelson Mandela, principal lema da luta antiapartheid, ficou preso por 27 anos 🙁

Mas como falamos no começo do post, esta viagem foi uma grata surpresa! Tanto no que se refere à beleza das cidades que visitamos na África do Sul, quanto à deliciosa gastronomia, à hospitalidade do povo, além do preço vantajoso, já que a Moeda sofreu uma desvalorização e está bem vantajoso o momento para nós brasileiros. Voltamos apaixonados pela África do Sul!

E se ainda não conseguimos te convencer, saiba que a África do Sul é um destino que está super em alta, e foi eleito um dos destinos para conhecer em 2017, além de ser um excelente destino de lua-de-mel, destino de família e destino de aventura. Então, acredite: você vai amar!

Visto:

Brasileiros não precisam de visto até 90 dias (tanto para turismo quanto para negócios). Basta que apresente o passaporte com validade de até um mês da data do retorno ao Brasil, com página em branco, e em conjunto seja apresentado o CIV – Certificado Internacional da Vacina – contra Febre Amarela.

Vacina contra Febre Amarela:

Em conjunto com o passaporte, deve ser apresentado o CIV – Certificado Internacional de Vacina – contra Febre Amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da data do embarque. E isso é tão sério que já no check in, a companhia aérea solicitou a apresentação do Certificado. Se não tivéssemos apresentado, não teríamos embarcado.

Antes de viajar para a África do Sul, verifique se está tudo ok com seu Certificado de Vacina. Por que mesmo viajantes experientes podem confundir a data de validade. E apesar de agora o Certificado constar a validade como “a life”, ou seja, para a vida toda, é mais que uma obrigação manter nossas vacinas em dia.

  • Como tirar o Certificado Internacional de Vacina? Vacine contra a febre amarela em um posto de saúde, hospital ou outro ponto de vacinação, se possível, preencha este formulário online (para antecipar o atendimento), e procure um dos postos de atendimento da ANVISA da sua cidade para expedição do Certificado. Leia mais AQUI.

Fuso Horário:

A África do Sul possui 5 horas à frente do Brasil, quando não estamos em horário de verão (UTC+2).

Idioma:

A África do Sul possui 11 idiomas oficiais: africanêr, inglês, sesoto, tsonga, tswana, suási, xhosa, sepedi, ndebele do sul, zulu e venda. Mas o inglês é falado em todos os lugares: restaurantes, hotéis, lojas, atrações, artesãos, até aqueles que pedem gorjeta para olhar seu carro na rua. Mas o que você observa é que eles falam com você em inglês, mas entre eles (família, amigos, etc.) falam na maioria das vezes em africanêr, o que não dá para entender nada!

Moeda:

A moeda na África do Sul é o Rand sul-africano (singular), Rands (plural). Para ver a cotação atual da moeda, veja AQUI ou AQUI. O código da moeda é ZAR, e o símbolo R.

Levamos Dólar do Brasil, e trocamos no aeroporto logo depois que retiramos as bagagens da esteira (American Express). Mas a cotação estava mais vantajosa nas casas de câmbio depois da área de desembarque (pelo menos naquele dia, pois isso varia muito!). Se possível, troque um pouco do dinheiro no aeroporto, pois outras moedas não são aceitas na cidade, e então, dá pelo menos para pegar um Uber, ou um táxi, por exemplo, caso você necessitar. No Waterfront, você também pode trocar Dólar em ZAR, depois de pesquisar com calma uma casa de câmbio com a cotação mais vantajosa.

Atualmente, o Rand encontra-se bem desvalorizado com relação à nossa moeda, o que deixa os preços no país bem vantajosos para nós brasileiros. E uma conta bem usual utilizada durante esta época que visitamos a África do Sul, devido a cotação, é dividir qualquer preço por 4, então chega-se próximo ao valor em Real.

Cartão de crédito é amplamente aceito, e mesmo com o IOF de 6,38%, também não vimos desvantagem em utilizá-lo.

Internet:

Apesar de muitos estabelecimentos e hotéis na África do Sul possuírem Wi-Fi, preferimos comprar um chip da Vodacom. Compramos o chip na hora que saímos da sala de desembarque à direita, e foi super simples! Na verdade, lemos que precisava apresentar comprovante de endereço (no nosso caso seria uma reserva de hotel). Mas como eles devem vender para turistas o tempo todo, acabaram não cobrando o endereço, apenas o Passaporte.

No balcão da Vodacom, fica uma tabela com os valores dos planos expostos. Já tínhamos recebido a tabela do South Africa Tourism por e-mail, e então já tínhamos escolhido o nosso plano. Para 15 dias, compramos 5G (399 ZAR), além do chip (105 ZAR), que é obrigatório. O valor da internet para 15 dias, neste plano, saiu em torno de R$ 126,00.

É muito simples, eles cadastram, colocam o chip no aparelho para você e você já sai com a internet funcionando.

Faltando uns 4 dias para acabar nossa viagem, chegou uma mensagem informando que já tínhamos menos de 500 Mb do plano (uma dica é evitar assistir vídeos desnecessários, o que consome muitos dados do plano), e então compramos mais 2G em um mercado em frente ao nosso hotel em Swellendam. Caso seu plano acabe, é muito fácil adquirir “créditos” para o Vodacom, que vende em qualquer supermercado, mercadinhos… só pedir por “recharge vodacom“. Eles te dão um voucher com um número que deverá ser digitado no celular, e imediatamente o pacote adquirido é creditado em seu telefone (chega uma mensagem automática).

E foi lá também, na mesma loja da Vodacom, que aproveitamos e compramos o adaptador de tomada para utilizar lá (149 ZAR). Mas só compramos na Vodacom por que estávamos com pouco carga, e precisávamos carregar o telefone antes de sair do hotel. Mas nos mercados da cidade, o mesmo carregador custa em torno de 75ZAR.

Tomada

A tomada na África do Sul é de três pinos redondos e mais grossos, conforme a foto abaixo (a tomada de cima, ao lado do interruptor, nós não vimos lá, somente a com os três pinos grossos):

Fonte: aqui
Adaptador na África do Sul

Você observará que as tomadas tem um pequeno interruptor para ser ligado e desligado. Se você colocar um aparelho e não carregar, tente mudar a posição do interruptor, ou observe se está escrito on/off nele. O adaptador compramos no loja do Vodacom, como falamos, na saída do aeroporto, custou 149 ZAR (mas o mesmo carregador nos mercados da cidade custam 75 ZAR ou menos).

Aluguel de Carro:

Se você vai ficar só em Cape Town, Stellenboch e Joanesburgo, talvez você consiga ficar sem aluguel de carro, e utilizar somente o serviço de Uber. Viajamos com mais dois casais de amigos, e eles não alugaram carro, ficaram somente nestas cidades durante 12 dias, utilizaram somente o serviço de Uber, e o valor ficou mais em conta do que o aluguel do nosso carro (isso se somar o valor do aluguel do carro e do combustível).

Nosso carro alugado na África do Sul

No nosso caso foi essencial o aluguel de carro, pois saímos nosso roteiro foi: Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai (depois pernoitamos em Albertinia) – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve -Stellenbosch. Ficaria totalmente sem condições fazermos este trajeto sem alugar um carro.

Na África do Sul, também é utilizada a mão inglesa de direção (volante do lado direito e pista do lado esquerdo). E pode parecer estranho e confuso para nós brasileiros, mas segundo especialistas a mão inglesa facilita a dirigibilidade e a visibilidade. Isso a gente não sabe! Mas já tivemos a experiência de dirigir em outros países que também adotam a mão inglesa de direção (Barbados e Inglaterra), e tivemos a sorte de acostumar muito rápido!

Na verdade, o nosso cérebro é muito incrível e acostuma-se muito rápido com esta situação invertida! Se você tem medo o receio, evite dirigir no começo em Cape Town até se acostumar, e tente pegar o veículo somente quando for sair da cidade. Mas realmente não tem erro! É só lembrar que é tudo ao contrário, inclusive a seta! Por falar em seta, é a parte mais chata desta história! Você vai demorar um pouco a se acostumar com a seta no lugar do limpador de para-brisa, e vice-versa.

Agora como eles sabem que as pessoas costumam ter dificuldade com a mão inglesa, e muitas acabam achando difícil trocar de marcha com a mão esquerda (mas elas continuam do mesmo jeito, só que do lado esquerdo), os preços do aluguel de carro automático são bem mais caros que os preços dos carros com câmbios manuais. É quase o dobro do preço! Quanto ao combustível é mais ou menos a mesma coisa dos preços aqui do Brasil.

Apesar de sempre carregarmos nossa PID – Permissão Internacional de Dirigir, e ler em alguns sites sobre a exigência, o atendente no locadora só olhou o documento junto com a Carteira de Habilitação Brasileira e estava tudo ok. Mas isso não significa que todos os casos serão assim. Então, melhor levar. Pois a PID é a única que contém as informações em inglês.

Alugamos nosso carro pela Europcar que estava com um preço ótimo na época, retiramos o carro no aeroporto em Cape Town e devolvemos no mesmo lugar. Se você alugar em um lugar e devolver em outro, o valor sofre alteração.

As estradas na África do Sul, pelo menos nesta parte da Província do Cabo Ocidental que foi o foco dessa nossa viagem, são excelentes!

Estrada na Província do Cabo Ocidental na África do Sul

Os estacionamentos na África do Sul também eram muito em conta! Ficamos impressionados com os valores que pagamos, especialmente na cidade de Cape Town, próximo ao Waterfront (em torno de R$ 2,00). Sempre optamos por estacionar em estacionamentos pagos, só quando não encontrávamos algum estacionamento pago, parávamos o carro na rua, e sempre tinha algum “tomador de conta”. A gente deixava uma gorjeta quando retornávamos, de uns 10 ZAR, e eles ficavam muito gratos!

Usamos o Waze todos os dias e funcionou muito bem! Mas é essencial que tenha internet. Então, se não tiver internet, o ideal alugar o carro com um GPS.

Uber:

Não utilizamos o serviço! Mas com base no que nossos amigos nos disseram podemos dizer que o Uber funciona muito bem em Cape Town e Stellenbosch! Eles não esperavam mais que dez minutos, era bem em conta, e foi muito cômodo, especialmente para degustar tantos vinhos como existem na região! Em Stellenbosch, por exemplo, foi muito útil para eles visitarem as vinícolas.

Para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, indicamos o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

Se preferir pode usar o serviço de transporte público MyCiti.

Gastronomia:

Saímos completamente apaixonados pela gastronomia sul-africana! Ahhhh! Na verdade, só temos elogios para a África do Sul! Mas o que vocês vão observar é que a gastronomia na África do Sul, além de ser deliciosa e farta, possui excelente preço! Você vai comer muito bem pagando muito pouco por isso!

Gorjetas

É usual gratificar os serviços na África do Sul, em 10%, 15% ou 20%. E nós ficamos tão satisfeitos, que em nenhum lugar deixamos menos de 20% de gorjetas. Eles realmente merecem por que se esforçam para te dar um atendimento maravilhoso!

Tax Refund

Turistas podem solicitar reembolso do imposto pago (VAT – Imposto sobre valor agregado) sobre bens adquiridos no país (quase tudo, exceto alimentação, e desde que apresente a nota fiscal), através de um serviço chamado Tax Refund. No aeroporto, antes de voltar ao Brasil, o local para solicitar a devolução fica à esquerda, logo que entrar no aeroporto. E é bom que os produtos estejam fáceis de serem mostrados para o fiscal, que pode exigir a apresentação no momento da fiscalização.

Então, depois de concedido o ressarcimento do VAT, isso será feito através de um cartão de crédito que funciona em qualquer parte do mundo! Muito prático! A dor de cabeça é juntar, guardar as notas, e lembrar de apresentá-las no aeroporto.

Segurança:

Visitamos (Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai, pernoitamos em Albertinia – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve) não tivemos ou vimos qualquer coisa de anormal ou sequer nos sentimos inseguros! No mais, tomamos os cuidados necessários que tomamos em qualquer lugar do mundo.

Como falamos anteriormente, optamos por deixar o carro sempre estacionamento e evitávamos deixar qualquer coisa no interior do veículo.

Cidades que visitamos:

Nos próximos posts, vamos falar detalhadamente sobre cada cidade que visitamos, mas para terem uma ideia e uma amostra simplificada do país, vejam as fotos abaixo de alguns pontos que visitamos durante esta viagem incrível:

Cape Town (Cidade do Cabo):

Cape Town (Cidade do Cabo), África do Sul

Chapman Peak Drive, uma rota de 9 km a caminho de Cape Point de tirar o fôlego!

Chapman Peak Drive, África do Sul

Boulders Beach, a praia mais fofa da África do Sul, pois está cheia de Pinguins:

Boulders Beach, África do Sul

Cape of Good Hope (Cabo da Boa Esperança):

Cape of Good Hope, África do Sul

Cape Point:

Cape Point, África do Sul

Passamos rapidamente em Stellenbosch antes de seguir viagem para a Garden Route.

Stellenbosch, África do Sul

Gansbaai (Mergulho com Tubarão Branco), veja o post da nossa experiência AQUI.

Mergulho com tubarão branco em Gansbaai, África do Sul

Conhecemos um pouco da Garden Route, que começa da cidade de Moseel Bay e vai até a região de Storms River. Mas nós fomos somente até a região de Plettenberg Bay, para nos hospedar por dois dias no Kurland Hotel!

Kurland Hotel

A região de Plettenberg Bay é cheia de atrações, lá, aproveitamos para conhecer o Santuário dos Elefantes:

Santuário dos Elefantes, África do Sul

Tem a ponte onde os aventureiros pulam de Bungy Jump:

Bloukrans Bridge, África do Sul

Um pouco da Garden Route:

Garden Route, África do Sul

Plettenberg Bay (Garden Route):

Plettenberg Bay, África do Sul

Knysna (Garden Route):

Knysna, África do Sul

Wilderness (Garden Route):

Wilderness, África do Sul

Escolhemos um Safari próximo à Cidade do Cabo (Cape Town), por que realmente não preferimos não sair da Província do Cabo Ocidental. Assim, ficamos no Sanbona Wildlife Reserve:

Sanbona Wildlife Reserve

Fechamos nosso roteiro pela África do Sul, em Stellenboch, mais uma vez, para encontramos novamente nossos amigos.

Stellenbosch, África do Sul

Se estiver preparando sua viagem à África do Sul, aconselhamos que visite o South Africa Tourism o site oficial do turismo da África do Sul no Brasil que está cheio de dicas, informações e sugestões de roteiros, e para a Cidade do Cabo, visite o site Cape Town, do turismo oficial da cidade. Você vai amar!

Em breve vamos postamos os outros posts sobre a viagem, e colocando os links aqui.

Conheça o Café Central, em Viena/Áustria

Imagine a seguinte cena: um revolucionário (Trotsky), um psicanalista (Freud), vários escritores e poetas (podemos citar Polgar, Zweig e Altenberg) e um famoso arquiteto (Loos), todos na mesma cafeteria. Impossível? Não!! Aquilo que pode soar como brincadeira ou piada, realmente aconteceu neste ponto imperdível de Viena: “Cafe Central“, aberto desde 1.876!!

Freud esteve aqui? Fábio e Fabiane também estiveram!!

Localizado na “Corner Herrengasse / Strauchgasse 1010″, trata-se de parada obrigatória seja para o café da manhã, almoço ou o indispensável “café da tarde”, onde é possível se esbaldar com a vasta seleção de pratos clássicos vienenses do menu, degustar os “quitutes” tradicionais da Áustria, um delicioso café ou ainda as delícias de sua confeitaria.

Abaixo, uma pequena amostra do nosso “pit stop” após um dia de intensas atividades turísticas.

Dieta?

Para efeito de comparação, eis a versão austríaca da “Confeitaria Colombo“, no Rio de Janeiro, ou ainda do “Café Tortoni“, de Buenos Aires: muito luxo, um ar de nostalgia e doces deliciosos!

Vale a visita!!

Para mais informações sobre o “Café Central”, clique AQUI.

Para outras dicas de Viena, clique AQUI.

Servidos?

Para ver todos os nossos posts de Viena, clique AQUI.

Roteiro de trem pelo Reino Unido (Inglaterra, Gales e Escócia e Irlanda do Norte), finalizando em Dublin, na Irlanda

Quem nos acompanhou nas redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter) viu que viajamos de trem pelo Reino Unido/Grã Bretanha e Irlanda ao longo de um mês, onde passamos por mais de 20 destinos, incluindo 15 cidades base, onde ou pernoitamos ou passamos alguns dias. O único trecho que não utilizamos trem foi de Glasgow (na Escócia) a Belfast (na Irlanda do Norte), onde optamos por utilizar ônibus e balsa. Então, compartilhamos agora nosso Roteiro de trem pelo Reino Unido.

Antes de explicar o motivo pelo qual decidimos realizar esta viagem de trem, vejam abaixo o mapa das cidades e como ficou a logística entre cada uma delas:

Londres -> Windsor -> Londres -> Oxford -> Bath -> Cardiff -> Pembroke -> Cardiff -> Caerphilly -> Cardiff -> Liverpool -> Manchester -> York -> Edimburgo -> (Fort William) Lago Ness e Highlands -> Edimburgo -> Glasgow -> Belfast -> Causeway Coast -> Belfast -> Dublin.

Foi uma viagem incrível, onde pudemos conhecer bastante de cada um dos países. É claro que alguns deles precisaremos voltar para conhecer outras cidades. Mas conseguimos visitar as capitais de cada país, e um pouco do que cada um deles oferece.

Veja também um roteiro de 15 dias de trem na Inglaterra, clicando AQUI.

Veja dicas para economizar em uma viagem pelo Reino Unido clicando AQUI.

Quanto tempo separar para cada cidade? 

Decidir quanto tempo ficar em cada cidade é sempre uma questão tão difícil! Apesar de termos conhecido muita coisa, sentimos a necessidade de conhecer um pouco mais de algumas cidades (como Oxford, York, Edimburgo, Glasgow, Belfast e arredores de Dublin).

Mas nosso roteiro de dias em cada cidade ficou assim:

Londres: 4 dias (teríamos encaixado Cambridge a partir de Londres)

Windsor: 1 dia sem pernoite

Oxford: 1 dia com pernoite (teríamos ficado dois dias)

Bath: 1 dia com pernoite (teria ido até Castle Comble)

Cardiff: 2 dias

Pembroke: 1 dia sem pernoite

Caerphilly: 1 dia sem pernoite

Liverpool: 3 dias

Manchester: 3 dias

York: 1 dia com pernoite (teríamos ficado 2 dias)

Edimburgo: 2 dias (teríamos ficado 3 ou 4 dias, mas optamos para conhecer o Lago Ness e acabou sobrando apenas dois dias para a cidade)

Lago Ness e Highlands: 1 dia sem pernoite (teríamos explorado melhor a região, como por exemplo pernoitar na cidade de Inverness, ou ficar por mais tempo na região das Highlands).

Glasgow: 2 dias (teríamos ficado 3 dias)

Belfast: 1 dia (teríamos ficado 2 dias, mas optamos por em um dos dias disponíveis conhecer o Norte do País)

Game of Thrones Tour e Calçada dos Gigantes: 1 dia (mas ficamos empolgadíssimos em fazer um roteiro de carro por esta rodovia cênica da Irlanda do Norte, parando em vários pontos ao longo do caminho).

Dublin: 3 dias (mas teríamos ficado mais tempo e realizado passeios até Wicklow, Cork e Cliffs of Moher).

Por que fazer a viagem de trem pelo Reino Unido?

Na verdade, o motivo inicial foi que gostaríamos de ficar longe de aeroporto durante este tempo. Aeroporto cansa sim! Chegar com antecedência, fazer check in, despachar bagagem, desembarcar, retirar bagagem de esteira… etc.

Estação de Trem em Oxford
Letreiro da Estação de Trem em Oxford
Local destinado para bagagens em alguns dos trens no Reino Unido

Nosso objetivo era mais facilidade, mais comodidade. E foi muito mais do que a gente imaginava! Veja por quê:

    • A linha ferroviária no Reino Unido é extensa, ou seja, vai em todos os lugares que vocês imaginarem (Acessem o mapa oficial da National Rail clicando AQUI);
  • O custo é excelente! Alguns trechos pagamos menos de 10 Libras;
  • Não tem nenhuma burocracia! Compramos as passagens pelo site, recebemos o comprovante pelo e-mail, chegamos 30 minutos de antecedência na estação, retiramos os bilhetes na máquina que se chama Ticket Collection (nenhum dia enfrentamos fila para isso), observamos qual a plataforma de partida do trem, esperamos o trem chegar, entramos em nosso vagão, colocamos as malas no lugar destinado, viajamos até o nosso destino, dois minutos antes levantamos para retirar as bagagens do local de armazenamento (pois é tudo muito rápido em viagens de trem), descemos na estação, e pronto;
  • Não tem atrasos como em aeroportos. Apenas um dia tivemos um atraso de dois minutos, pois tinha acontecido algum problema na linha;
  • Você curte a paisagem no interior do país e se inspira em inúmeros outros destinos (ficamos apaixonados por algumas cidades que passamos e que até então nunca tínhamos ouvido falar);
  • Os trechos foram muito rápidos, sendo que os mais longos foram de Cardiff a Liverpool, e de York a Edimburgo.

Então, se tiverem oportunidade, vale muito a pena conhecer o Reino Unido de Trem!

Onde comprar as passagens de trem no Reino Unido?

Inicialmente, você pode optar por um passe de trem pelo Reino Unido (BritRail Pass). Ele pode sair muito mais em conta que comprar os tickets separadamente. Veja os tipos de passes e valores, clicando AQUI.

Você pode comprar as passagens de trem pelo site oficial da National Rail, mas nós compramos todos os trechos pela Virgin Trains (atualizando sobre a Virgin Trains abaixo):  Chega um e-mail de confirmação com um número FastTicket para coletar na estação de trem, isto por quê, com endereço no Brasil, é a maneira mais fácil para recebermos os tickets. E lá, no Ticket Collection é só seguir o passo-a-passo.

Atualizando março/2019: recentemente, comecei a receber mensagens sobre o bloqueio para compras da Virgin Trains para a região do Brasil. Apesar deles indicarem outra empresa, eu não usei o serviço desta outra empresa então não sei dizer sobre a sua eficiência. Mas provavelmente é.

O bloqueio parece que é temporário. Enquanto isso, sugiro que comprem pelo site da National Rail. 

Com quanto tempo de antecedência é possível comprar os tickets de trem no Reino Unido? 

Você conseguirá comprar o ticket de trem no Reino Unido normalmente com 12 semanas antes da viagem – é possível comprar antes deste tempo, mas os preços podem não ser tão atrativos, pois acabam sendo do tipo flexíveis – sem hora marcada. Os melhores preços costumam sair 12 semanas antes da viagem. Mais informações:

National Rail: http://www.nationalrail.co.uk/times_fares/ticket_types/44703.aspx

Virgin Trains: https://www.virgintrains.co.uk/our-blog/tickets/2016/09/save-with-24-week-advance-bookings

Onde comprar a passagem de ônibus de Glasgow, na Escócia, para Belfast, na Irlanda do Norte?

Como falamos, da Escócia, optamos por ir de Ônibus e Balsa para a Irlanda do Norte e não de avião (Para comprar o ticket de ônibus, clique AQUI). E foi muito tranquilo! Nosso objetivo era não perder tempo, já que os dias eram curtos. Então, optamos por sair de Glasgow no ônibus das 16:40h, por quê era o horário que o sol se punha. E de Glasgow Buchanan Bus Station até Cairnryan Stena Ferry Terminal foi em torno de 2h10 de ônibus normal. A gente até tentou tirar fotinho da estação, mas tinha uma placa informando que não era permitido naquele local do embarque (então vamos respeitar né?). Mas era uma estação comum. Nada demais!

Como estávamos em Glasgow, encontramos uma empresa que vende todo o pacote “ônibus + balsa” que saiu por 64 Libras para dois, compramos clicando neste site, recebemos e-mail de confirmação, levamos impresso e apresentamos no dia do embarque. Lembrando que o deslocamento de ônibus ficou assim:

Já a travessia de balsa é feita neste trecho:

Chegando em Cairnryan Stena Ferry Terminal, retiramos nossas bagagens do ônibus e nos dirigimos até o local de “check in” da balsa. Apresentamos passaportes, comprovante da compra das passagens e recebemos os tickets de embarque. O policial da imigração fez algumas perguntas bem básicas, e muito gentil finalizou o diálogo com um OBRIGADO, nos indicando onde deveríamos colocar nossas bagagens. E pronto! Colocamos, seguimos as indicações e logo já estávamos naquela balsa enorme!!!

Importante esclarecer que há uma espécie de “posto de checagem” – não é bem uma imigração propriamente dita (apesar de isso provavelmente mudar com o Brexit), mas sim uma forma de checar a identidade dos passageiros e garantir que estejam todos dentro dos conformes – ou seja, ninguém procurado pela polícia, por exemplo. Estes procedimentos de segurança entre a ilha da Grã-Bretanha e as Irlandas vem se intensificando pois perceberam quer muitos imigrantes estavam entrando justamente por Dublin – Belfast, e então pegavam um ferry até o Reino Unido.

Como tínhamos pouco tempo disponível para estas locomoções, optamos por fazer esta travessia à noite. Mas não temos dúvidas que de dia seja um passeio bem bacana! Então, se tiver tempo, opte pelo dia!

Se tiver problemas com enjoo, melhor tomar um remédio antes do embarque. Pois mesmo com o tamanho da balsa, em alguns pontos sentimos um balanço muito pequeno (e mesmo sem nada ver lá fora).

O Stena Line é uma balsa que vai da Escócia à Irlanda do Norte, e vice-versa, com um tempo de 2:15h, e, como uma balsa, leva pessoas, carros, ônibus e caminhões. Só que no dia que viajamos, além do frio, era noite, tarde e estávamos bem cansados. Portanto, nem conhecemos muito para mostrarmos a vocês. Mas ele é enorme, tem Free Shop, Lanchonete, sala de jogos, parece um navio de cruzeiro!

Interior do Stena Line de Cairnryan Stena Line Ferry até Belfast

Se estiver em outro ponto da Escócia e quiser acompanhar os cinco horários diários do Stena Line para Belfast, são estes (veja os horários atualizados AQUI):

Onde comprar a passagem de trem de Belfast, na Irlanda do Norte, para Dublin, na Irlanda?

A empresa que faz a ida de Dublin para Belfast (Irish Rail), não é a mesma que faz a ida de Belfast para Dublin. Coisa mais estranha que já vimos! E custamos a descobrir! Compramos pela empresa Enterprise, que vende tickets com tarifas promocionais. Mas eles não realizam troca, nem cancelam. Por isso, vocês devem ter o dia e horário bem correto da viagem da viagem para não perder dinheiro!

Você deve comprar de Belfast Central para Dublin Connolly.

Outro ponto importante: não existe assento reservado. Então, é bom chegar com antecedência na estação para se posicionar e não perder tempo para entrar no trem. Mas não é aquela confusão, corre-corre, empurra-empurra. É só para te explicar para ficar mais esperto, ok?

Antes da viagem:

  • Plano de Internet (chip de internet no Reino Unido):

Não dá para viajar sem plano de Internet ilimitada no Celular. Pela terceira vez, viajamos com o plano ilimitado da Easysim4u e amamos! Já contamos neste post como ele funciona, e temos a dizer que em todos os países (Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda do Norte e Irlanda) e cidades ele funcionou plenamente. A única cidade que ele funcionou um pouco mais reduzido foi em Pembroke, interior do País de Gales. Super recomendamos!!!!!

Para contratar um plano, acesse AQUI.

  • Seguro de Viagem:

Vocês não imaginam o quanto o Seguro de Viagem (ou Seguro Saúde) é importante. Já viajamos muito antigamente sem contratar um plano. E de um tempo para cá, não viajamos sem. Só que até então nunca tínhamos precisado. E desda vez, tive um problema de saúde e tive que acionar o seguro. Foi tão prático, rápido, seguro e eficaz, que ficamos impressionados! O suporte foi em menos de duas horas, e até pouco depois do dia eu já tinha consultado e já estava medicada!

Somos parceiros do Seguros Promo, que é uma plataforma que busca as melhores cotações de seguro, conforme sua busca. Para fazer sua cotação, clique AQUI. e use o cupom VIVENCIAS5 (em maiúsculo, sem acento) para conseguir 5% de desconto.

Então, um pouco sobre cada cidade, o deslocamento e nossas hospedagens:

  • Londres, Inglaterra:

Londres sempre estará em nosso roteiro de viagens pelo Reino Unido. Primeiramente, pela quantidade de voos diários a partir de qualquer cidade da Europa. Segundo, pelo fato de que Londres é porta de entrada para qualquer outra cidade do Reino Unido. E por último, por que Londres sempre será Londres, uma das cidades mais incríveis do mundo!

Vista para o Big Ben, em Londres

Nossa primeira viagem a Londres foi em novembro de 2015 (vejam os posts que já escrevemos sobre a cidade AQUI, quando ficamos 5 dias na cidade (o que é suficiente para conhecer apenas o básico), mas o desejo por desbravá-la continuou tão forte, que depois de pouco mais de um ano, conseguimos retornar e conhecer muito mais. Mas ainda ficou um gostinho de quero mais! 🙂

Londres é a maior metrópole da União Europeia, com uma bagagem histórica de vários séculos, possui quatro Patrimônios Mundiais da Unesco (Palácio de Westminster/Abadia de Westminster, Torre de Londres, Greenwich Marítima e o Royal Botanic Gardens. Além disso, possui uma infinidade de atividades e atrações para fazer, sendo que a grande maioria dos Museus é gratuita.

E desta vez, ficamos surpresos com os excelentes descontos oferecidos nas lojas, que acontecem depois do Boxing Day (um dia depois do Nata), mas acaba se arrastando por todo o mês de janeiro.

Veja o que fazer em Londres AQUI.

Onde se hospedar em Londres:

  • Luxo

Shangri-la Hotel, At The Shard London, The Arch London, St. James Court, a Taj Hotel, Mandarin Oriental Hyde Park (apesar de não termos nos hospedado, tivemos a oportunidade de conhecer as acomodações durante um chá-da-tarde, e que show!)

  • Intermediário

The Melita

  • Básico

Ibis London Blackfriars: amamos a localização deste hotel e o custo benefício! Ficamos nele apenas por um dia deste última vez e adoramos!

  • Outros hotéis

Caso não se interessem pelos hotéis recomendados, reservem nosso link de afiliados do Booking.com recebemos uma pequena comissão, você não paga nada por isso, e ajuda na manutenção do blog! 😉

  • Windsor, Inglaterra:

O principal objetivo de visitarmos à cidade era para conhecer o Castelo de Windsor que não tínhamos conseguido visitar da última vez em que estivemos em Londres. Mas a cidade também tem várias atrações que valem a pena conhecer. Fizemos um bate-volta a Windsor com o London-Pass fornecido pelo VisitBritain a partir de Londres (incluso trem ida e volta, além do ticket de entrada do Castelo). Foi muito cômodo e prático! O Castelo de Windsor é digno de uma Rainha e a cidade é vale a visita! Lembrando que vamos contar todos os detalhes nos posts específicos de cada cidade!

Leia sobre nossa visita ao Castelo de Windsor clicando AQUI.

Windsor, Inglaterra

Leia como visitar o Castelo de Windsor AQUI.

  • Oxford, Inglaterra:

Oxford está localizada a 1 hora de trem de Londres, e, na verdade, passamos na cidade em novembro de 2015, quando voltamos de Stonehenge. O objetivo era de conhecer os dois lugares no mesmo dia. Mas gostamos e curtimos tanto Stonehenge, que chegamos bem mais tarde em Oxford, e acabamos só dando uma voltinha na cidade. Mas para terem ideia do tanto que a cidade é bacana, nossa vontade foi de ter ficado por mais um dia, apesar de termos pernoitado na cidade. Oxford abriga a Universidade mais antiga da Grã-Bretanha, e serviu de palco para várias cenas dos filmes da saga Harry Potter. Perca-se pelas ruas da cidade!

Oxford, Inglaterra
Oxford, Inglaterra

Onde se hospedar em Oxford:

As hospedagens são mais caras em Oxford, especialmente quanto mais no Centro da cidade. Ficamos hospedados no Best Western Oxford Linton Lodge, que fica em torno de 20 minutos a pé do Centro. Mas gostamos tanto deste hotel. Pois além do preço, o quarto é super aconchegante, a equipe super atenciosa. E existem alguns pequenos detalhes que cativam muito os hóspedes, como por exemplo, deixaram um lip gloss de bálsamo, um toalha, água e isotônico de cortesia no quarto.

É uma cidade muito conhecida por suas águas termais, que os Romanos apaixonados pelos Banhos Romanos e querendo fazer algo parecido na cidade, construíram esta belezura abaixo, que hoje está aberta somente para visitação. Mas Bath não é famosa somente pelos Banhos Romanos, dentre várias outras atrações, destaca-se também, o fato de ter sido a cidade onde viveu Jane Austen, uma famosa autora britânica do romance “Orgulho e Preconceito”. Ficamos um dia na cidade, e conseguimos conhecer bastante coisa. Mas claro, andando sem parar! 🙂

Banhos Romanos de Bath, Inglaterra

Onde se hospedar em Bath:

Ficamos hospedados no Holliday Inn Express Bath, fora do Centro Histórico também, mas muito perto a ponto de irmos a pé, em uma caminhada de 20 a 30 minutos.

Holliday Inn Express Bath

Para conhecer Stonehenge veja nosso post completo AQUI.

  • Cardiff, País de Gales

Outro objetivo desta viagem era de pelo menos conhecer a capital de cada país. A viagem de trem a partir de Bath foi de 1:20h, bem rápido e sem burocracia a questão de passar da fronteira da Inglaterra para o País de Gales, pelo fato de que fizemos os trâmites da imigração em Londres, e o visto concedido foi de 6 meses de entrada no Reino Unido. O País de Gales poissui mais de 600 Castelos, sendo que o Norte do País foi eleito pelo Lonely Planet como um dos melhores destinos em 2017. Adoramos Cardiff, a capital do País de Gales, e ela é a porta de entrada para conhecer o restante do país. E como ficamos com vontade conhecer o restante do país!

Castelo de Cardiff, em pleno Centro da cidade

Onde se hospedar em Cardiff:

Ficamos hospedados no Ibis Budget Cardiff Centre, excelente localização, a dez minutos da estação central, além de excelente custo benefício, e ainda possui funcionários que falam em português! Adoramos!

  • Pembroke, País de Gales

Apesar de um mês ao redor do Reino Unido, não tínhamos muito tempo para conhecer o País de Gales, e a logística e o tempo (estação do ano, inverno) não estava tão favorável para fazer alguns passeios que gostaríamos muito. Mas a gente queria conhecer mais do país, e descobrimos a cidade de Pembroke, no Condado de Pembrokeshire, e conseguimos adquirir as passagens de trem e fazer um bate-volta até lá. A cidade é cheia de história e foi muito importante para o país. Também serviu de cena para as filmagens do filme “Como eu era antes de você”. Apesar do trem que escolhemos ser super lento, a paisagem valeu a pena as quase 4 horas de ida e o mesmo horário para a volta. A cidade de Pembroke, uma vila medieval, em nada deixou a desejar! Fofa e ficamos encantados! Em breve colocaremos todos os detalhes aqui no blog para vocês!

Pembroke City, Pembrokeshire, Wales

  • Caerphilly, País de Gales

Bem próximo a Capital do País de Gales, nem parece que é outra cidade, compramos as passagens lá mesmo em Cardiff e em menos de 30 minutos estávamos a poucos quarteirões do majestoso Castelo de Caerphilly, um dos mais belos que visitamos durante a viagem. E ao final da visita, ainda curtimos um pouco da cidade, e da loja chamada “Poundland” que possui produtos a 1 Pound (1 Libra)!!!! Uma delícia para comprar uns presentinhos e lembrancinhas da viagem!

Castelo de Caerphilly, Wales

  • Liverpool, Inglaterra

Foi um dos trechos mais longos de trem da nossa viagem. Foram quase 4 horas de trem a partir da estação Central de Cardiff, mas também foi um dos dias mais lindos, já que foi em um dia de neve na região, e estava tudo branquinho. Foi muito lindo!

Mas é impossível a magia dos garotos de Liverpool não te contagiar na cidade, mesmo que você não goste dos Beatles, mesmo que você não goste de música. Mas nem tudo gira em torno da banda, a cidade oferece muito mais atrações, vários museus gratuitos (o Museu Marítimo é excelente!!!), inclusive, a Catedral de Liverpool é uma das mais impressionantes que já vimos!! Você vai querer ficar para sempre em Liverpool!

Veja todas as nossas matérias sobre Liverpool clicando AQUI.

Ficamos hospedados em um hotel bem diferente que já foi um presídio: Caro Short Stay Main Bridewell. Foi no mínimo muito diferente! Excelente localização, a pouquíssimas quadras da Cavern Quarter, o Staff muito atencioso, só um único inconveniente: a acústica! Um quarto para o outro, assim como para os corredores sem comunicam bastante no barulho. Então, os fanfarrões que chegam de madrugada acordam todo mundo! E a gente que acorda cedo para fazer um monte de coisa, também acaba acordando que dorme tarde 🙁

Nem todos os quartos também são aqueles das celas. Observem na hora que forem reservar no site. O nosso infelizmente não era e não observamos isso… ah, blogueira! Mas o hotel é limpo e a cama super confortável!

Caro Hotel, Liverpool
  • Manchester, Inglaterra:

Uma das cidades que mais nos surpreendemos na viagem. Fica bem próximo de Liverpool, em torno de 1 hora de trem até a estação Central de Manchester. E como chegamos bem cedinho, logo começamos a curtir o dia. A cidade é bem fácil de se locomover seja a pé ou de tram. É a casa de um dos times mais queridos do mundo, o Manchester United. Descobrimos o Museu do Futebol que foi uma missão quase impossível tirar o Fábio de lá. E dentre várias atrações incríveis que visitamos, destaque para a Catedral de Manchester e as duas bibliotecas mais incríveis que já visitamos no mundo, pelo menos até agora!

Onde se hospedar em Manchester:

Ficamos hospedados Ibis Manchester Centre Portland Street e nos surpreendemos muito com este tipo de Ibis! Este Ibis vai mudar totalmente seu conceito de Ibis, e sua localização é perfeita! Poucas quadras do City Hall.

  • York, Inglaterra

Nossa última cidade na Inglaterra antes de partir para a Escócia, o terceiro país do Reino Unido. Que cidade fofa! Fábio não gosta que eu chame as cidades de fofas! Ele fala que este é um vocabulário meu e não dele. Mas não tenho uma palavra para caracterizar a cidade. York já foi capital de um território Viking, e somos vidrados nestes temas, nestes assuntos, nestas cidades… Foi ótimo ter conhecido e gostamos tanto da cidade, que teríamos fácil ficado por mais um dia, apesar de termos pernoitado! York está a apenas 1h30 de Trem a partir de Manchester. Daquelas cidades pequenas fáceis de explorar a pé. No post detalhado, vamos contar todos os detalhes, como por exemplo, um tour delicioso do chocolate de York que realizamos, onde pudemos inclusive fazer nosso próprio chocolate. Amamos a cidade! A cidade oferece o York Pass que vale muito a pena. Compre AQUI.

York, UK

Onde se hospedar em York:

Nos hospedamos no Jorvik Hotel, um hotel super aconchegante e também muito bem localizado na cidade. Como falamos no começo deste post, esta viagem foi muito bem planejada, e graças a Deus, tivemos muita sorte! Nossos hotéis foram ótimos!!!!

Jorvik Hotel, York, UK
  • Edimburgo, Escócia:

De York seguimos para Edimburgo, na Escócia, numa viagem de trem que durou cerca de 2:40h. Foi o segundo trecho mais longo da viagem. Mas estávamos tão empolgados com o trecho belíssimo da Escócia, que nem vimos o tempo passar. Conforme o determinado no roteiro, passagens compradas para bem cedo, chegamos bem cedo na cidade também, e logo começamos a conhecer o destino. Edimburgo é a capital da Escócia e um dos melhores lugares para conhecer um pouco da história do país. A cidade é marcante e logo no começo nos emocionamos com os tocadores de gaita de fole, que de longe é possível escutar em vários pontos da cidade. Ficamos apenas dois dias intensos na cidade, mas teríamos ficado três ou quatro! Ansiosos para compartilhar tudo que visitamos na cidade!

Vista de Edimburgo da Câmera Obscura

Onde se hospedar em Edimburgo:

Mais uma excelente escolha na viagem: o Motel One Edinburgh-Royal. Excelente custo-benefício e localização!

Motel One Edinburgh-Royal
  • Lago Ness (Fort William), Escócia:

Quando ouvíamos falar em Escócia, logo pensávamos em Edimburgo, Highlands, Lago Ness, Inverness e Glasgow. Ir em Edimburgo e não conhecer o Lago Ness estava fora de cogitação. Como vimos na Loja do Visit Britain um passeio de um dia até o Lago Ness passando pelas Highlands, e vimos que isso era possível, mesmo que de forma bem breve, conversamos com a equipe e eles concederam o passeio ao Blog. Pensem na alegria do casal que desde pequenos eram empolgados com a tal história sobre o monstro do Lago Ness! Para quem tem pouco tempo, como era o nosso caso, o passeio vale muito a pena! Mas quem puder e tiver mais tempo para conhecer a região, vale a pena estabelecer como base a cidade de Inverness, ou até até mesmo Fort William. A região tem muito turismo de aventura, trilhas e caminhas! Ficamos loucos para retornar e conhecer melhor!

O nosso passeio saiu bem cedo de Edimburgo, às 07:45h, e voltou quase às 20h. Chegando no Lago Ness, há a possibilidade de fazer um cruzeiro pelo Lago Ness, pago à parte, que vale muito a pena. Vamos contar todos os detalhes no post detalhado oportunamente.

Lago Ness, Escócia

Para comprar o passeio pelo Visit Britain, veja AQUI.

  • Glasgow, Escócia

A apenas uma hora de Edimburgo de trem chegamos em Glasgow, uma cidade que nem muitos brasileiros acabam vistando. A cidade é excelente! Muita atrações interessantes, muito museu de arte, e uma Escócia bem diferente de Edimburgo para conhecer!

Kelvingrove Museum and Art Gallery, Glasgow

Onde se hospedar em Glasgow:

Em Glasgow, ficamos hospedados no Hallmark Hotel Glasgow, em torno de 10 minutos do centro da cidade. O quarto bem espaçoso e confortável, staff atencioso e dedicado.

Hallmark Hotel Glasgow
  • Belfast, Irlanda do Norte

Contamos no começo do post como foi que chegamos da Escócia à Irlanda do Norte de ônibus e Balsa (veja o ticket para ônibus e balsa clicando AQUI). Apesar de termos tido apenas um dia para conhecer Belfast, conseguimos conhecer bastante da cidade. Mas teríamos ficado por mais um dia. A maioria dos turistas fazem bate-volta. Mas a cidade merece mais pelo menos dois dias. Belfast está em plena ascensão. É até estranho falar, mas é uma cidade muito amistosa apesar de ainda existir um muro que impõe de maneira silenciosa uma crise política-religiosa. A capital da Irlanda do Norte foi o local de nascimento do Titanic, e de onde o mesmo partiu para nunca mais voltar. A cidade também é porta de entrada para inúmeros passeios para o Norte do país e é um dos lugares mais procurados pelos turistas.

Museu do Titanic, em Belfast

Onde se hospedar em Belfast:

Nos hospedamos no Ibis Belfast City Centre, que também possui excelente localização e custo benefício. E como sempre o padrão da rede Accor que nunca desaponta!

Vista do sol nascendo do quarto do Hotel em Belfast
  • Game of Thrones e Calçada dos Gigantes Tour:

O intuito maior deste passeio foi realmente de conhecer um pouco do Norte da Irlanda do Norte. E você nem precisa necessariamente ser amante do seriado Game of Thrones (como nós) para fazer este passeio, que foi uma cortesia do Visit Britain e que você pode adquirir sem nenhuma burocracia e receio AQUI. Foi um dia incrível onde tivemos uma pequena amostra das belezas da Irlanda do Norte. Vale a pena o passeio, por quê você passa pela Causeway Coastal Route, uma das estradas mais cênicas do mundo, conhecemos as falésias brancas da Irlanda do Norte (Ballintoy Harbour), que estão ao lado da famosa ponte de cordas, Carrick-a-Rede Rope Bridge, caminhamos pela Calçada dos Gigantes, vimos e tiramos um milhão de fotos das belíssimas e bucólicas Dark Hedges, dentre outros pontos que vamos contar no post específico deste passeio.

Veja a matéria completa do nosso tour AQUI.

Dark Hedges, Irlanda do Norte

  • Dublin, Irlanda

E por fim, nossa última cidade da viagem, antes de voltar para o Brasil. Ficamos três dias em Dublin, na Irlanda, e não quisemos fazer nenhum passeio bate-volta por quê realmente estávamos muito cansados depois de 30 dias ziguezagueando por quatro países. E com três dias em Dublin, nem dá para falar nos principais passeios que as pessoas fazem quando estão na cidade. Foi a melhor decisão. Curtimos muito a cidade, com calma, encontramos os amigos do Perca a Novela, que moram atualmente em Dublin, e deixamos para uma outra oportunidade.

Dublin é uma cidade bem “abrasileirada”. Escutamos muito o português do Brasil na cidade. Tanto que é cheio de lojas e restaurantes brasileiros espalhados por todos os cantos. A cidade tem um clima super gostoso e amistoso. O Pubs são super divertidos… fechamos com chave de ouro, mas com um super gostinho de querer conhecer Wicklow, Cork e Cliffs of Moher. 

O trem a partir de Belfast até Dublin durou cerca de 2:15h, e também rendeu belíssimas imagens.

Onde se hospedar em Dublin:

Ficamos hospedados mais próximos do Aeroporto, já pensando no voo de volta ao Brasil. Mas foi tão tranquilo que se voltarmos em Dublin, é provável que a gente fique novamente lá. O Metro Hotel Dublin Airport está localizado em torno de 25 minutos de ônibus até o Centro de Dublin. A passagem custou 2,40 Euros por pessoa. E pelo preço do hotel, conforto, valeu a pena!

Então, nosso roteiro é este! Esperamos que seja útil para todos vocês e em breve vamos liberar os posts com as informações sobre cada cidade.

Cheers!

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Agradecemos ao Apoio do Visit Britain durante nossa viagem pela Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte.

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