Nosso roteiro pela Ásia (China, Hong Kong e Macau)

Preparem-se, pois o post é longo! Quando decidimos que o próximo destino seria a China, o primeiro ponto decidido foi que a viagem deveria durar pelo menos duas semanas, devido à distância, tempo de vôo, inúmeros locais interessantes que poderiam ser visitados, dentre outras variáveis que serão relatados nesse texto. Feitas as contas e levadas em conta todas as variáveis, chegamos à conclusão que 3 semanas seria um número interessante.

Outro ponto importante que sempre devemos considerar: atravessar o mundo para conhecer apenas uma cidade, um lugar? Muito pouco!! Merecíamos mais!! Iniciamos o planejamento pensando em 4 cidades, e terminamos o roteiro com 8. Resultado? Ficamos plenamente satisfeitos com nossa viagem! 🙂

Decidimos iniciar e encerrar nossa viagem por Shanghai, cidade chinesa com os melhores preços de bilhetes partindo do Brasil e alvo constante de promoções. Após a confirmação da compra dos bilhetes, iniciamos a confecção do roteiro, com algumas diretrizes básicas: uma metrópole moderna, uma intermediária e uma no estilo Wild China, muito comum nos nos Documentários da B.B.C ou National Geographic.

Nada melhor que jogar todas as cidades no Google Maps,  não é mesmo? Daí para frente, é só pesquisar sobre a melhor logística para deslocamento. Nosso roteiro ficou dessa maneira:

ShanghaiBeijing – Xí-an – Guilin – Yangshuo – Hong Kong – Macau – Shanghai – Suzhou – Shanghai

Roteiro CHINA MAPA

Hong Kong e Macau são territórios independentes da China, com certa autonomia. Assim, caso decida incluir essas cidades (ou país?) no seu roteiro, observe qual o tipo de visto será necessário, ou seja, com uma, duas, ou entradas múltiplas na China. No nosso caso, decidimos pelo Visto de duas entradas, pois o roteiro englobava uma visita a Hong Kong e Macau, com retorno ao final a Shanghai. Nosso post sobre como tirar o Visto para a China está aqui.

Caso esteja na China apenas de passagem para algum outro País da Ásia, vale a pena verificar se a cidade da sua conexão possui a isenção do visto para 72 horas. Verifique no site da Embaixada da China.

Voltando ao assunto das cidades escolhidas, caso jogue nosso roteiro no Google Maps, é fácil constatar que decidimos por uma viagem em forma de círculo, com início e término em Shanghai. Dependendo da organização do seu roteiro, existe a possibilidade da visita a alguma cidade se tornar inviável, devido à distância, passagens/tickets, preços e outras variáveis importantes.

Recomendamos TODAS as cidades que visitamos! Foi uma viagem incrível, uma experiência que jamais nos esqueceremos. Inclusive recomendamos o acréscimo de mais três lugares: as montanhas coloridas (Rainbow Moutain), que só saíram do nosso roteiro devido ao difícil acesso e à falta de tempo, ; Chengdu, que é a única cidade em que você pode ter a experiência de tocar em um Panda; e Zhangjiajie, na Província de Hunan, local de inspiração para o filme Avatar. Na verdade, existem muitos lugares para visitar na Província de Hunan. A Thaís do Guia Mundo Afora foi em Zhangjiajie e nos deu muitas dicas! Vejam o post dela aqui.

Shanghai:

Shanghai (ou Xangai, em Português): das cidades que visitamos, trata-se do melhor local para conhecer de perto o desenvolvimento pulsante do País. Trata-se de uma renomada metrópole internacional que atrai olhares do mundo inteiro! Pense em uma cidade multicultural, em uma mistura perfeita do moderno com o tradicional, do Ocidente com o Oriente. Ao mesmo tempo que é possível admirar arranha-céus de arquitetura arrojada, é possível visitar construções e arquiteturas antigas, daquelas que conseguimos identificá-las em qualquer parte do mundo! Em Pudong, por exmplo, você com certeza se sentirá no futuro! Já imaginou banheiros de Shoppings Centers com vasos sanitários ultramodernos e digitais, onde você escolhe inclusive o tipo de jato e temperatura da água para se higienizar? Isso é Shanghai, meu amigo!

IMG_7193
Shanghai vista do The Bund
IMG_9981
Yu Yuan Garden

Ficamos hospedados em dois hotéis distintos durante nossa passagem por Shanghai. Eis a dica que sempre repetimos: prefira hotéis próximos às estações de Metrô. Outro aspecto importante: A língua é o maior obstáculo entre turistas e taxistas. Caso consiga pegar um táxi, tenha em mãos o nome do estabelecimento em Mandarim e torça para a boa vontade do motorista. Ou seja, melhor se deslocar a pé da estação de metrô, um dos melhores do mundo, para o hotel.  Ficamos hospedados no  Ibis Lianyang, localizado mais ou menos a uns 20 minutos a pé da estação de metrô  Middle Yanggao Road. E andar 20 minutos com as malas pelas ruas até encontrar o hotel, não é muito agradável, não é mesmo? Como sempre ficamos nos hotéis da rede Accor, achamos que na China eles seriam nossa salvação, já que conhecemos o padrão da rede. Detalhe: a rede Ibis na China é um pouco inferior ao que estamos acostumados na maioria países que já visitamos, e o café-da-manhã é tipicamente chinês, com muitos vegetais e outros quitutes que não estamos acostumados no Brasil. Outro ponto importante que vale destacar é que poucos funcionários falam inglês, e acredite: eis um fator que pode dificultar um pouco na hora do check out, pois é necessário o cancelamento do ” depósito prévio” , uma espécie de ” Crédito Pré-Pago”, muito comum na China.

Já no retorno a Shanghai, que foi nosso primeiro e último destino, ficamos hospedados no Mandarin Oriental Pudong, um maravilhoso hotel que vamos apresentar o review nos próximos posts. Importante ressaltar que quando recebemos o convite para nos hospedarmos em algum hotel, relatamos nossa real experiência. Mas sem sombras de dúvidas, a rede Mandarin Oriental foi uma das mais impressionantes que já hospedamos. O objetivo da rede é de te impressionar! E eles conseguem, acredite! Vejam o post sobre nossa hospedagem AQUI.

Mandarin Oriental Pudong

O Mandarin Oriental Pudong oferece transfer de até 6 km de 30 em 30 min, mas é possível ir a pé a partir da estação Lujiazui, em uma caminhada de cerca de 5 minutos. Quais são os principais benefícios que o MO oferece para os hóspedes? Listamos alguns deles: Staff que fala inglês fluente, café da manhã com grande diversidade ocidental (e o tipicamente chinês, ou inglês se preferir). Veja o post completo da hospedagem AQUI!

Principais pontos turísticos em Shanghai (veja o post AQUI): Oriental Pearl TV Tower; The Bund; Shanghai World Financial Center; French Concession; People Square; Shanghai Museum; Yu Yuan Garden; Shanghai Zoo; Xin Tian Di Shanghai; Shikumen; Tiazinfang; Nanjing Road; Jade Buddha Temple. Veja o post com nossas dicas sobre Shanghai (Xangai) AQUITotal de Dias em Shanghai: 5 dias. Moeda: Yuan.

Nosso segundo destino foi a capital Beijing, e decidimos pela compra das passagens de trem pelo site da Travel China Guide. Os valores do bilhete para o Ano Novo Chinês foram em torno de 100 dólares por pessoa (segunda classe), e a viagem durou cerca de 4h40 a 5h. Ao escolher, preste atenção na quantidade de paradas (pois quanto menos paradas, mais rápida será a sua viagem e até mais barata). Vamos fazer um post contando como foi a experiência no “Trem Bala”.

Beijing: 

Beijing (ou Pequim) é a Capital da República da China e uma das cidades mais populosas do país (em 2013, ultrapassava 20 milhões de habitantes). Está localizada ao Norte do País, e tornou-se uma das cidades mais visitadas no mundo, recebendo mais de 140 milhões de turistas ao ano. Além dos seus inúmeros pontos turísticos, é conhecida, também, por ser ponto de partida para a “Grande Muralha”. Foi a cidade que tivemos a oportunidade de visitar o maior número de templos e locais históricos, além de admirar a belíssima arquitetura chinesa. O que você vê em Beijing, dificilmente verá em outros lugares da China. Então, caso tenha curiosidade ou interesse em experimentar espetinhos de escorpiões ou outras esquisitices, eis o lugar! E já adiantamos: apesar de todo um processo psicológico para experimentarmos pelo menos um apetitoso espetinho de escorpião, simplesmente não conseguimos degustar essa iguaria!

Cidade Proibida, Beijing, China

Em Beijing, ficamos hospedados no Novotel Beijing Xin Qiao, que possui ótimo custo-benefício e excelente localização: fica em frente a estação de metrô Chongwenmen. Pequena descrição do hotel: quarto bem confortável, café-da-manhã delicioso e muito farto (tem de tudo que possa imaginar), além de staff atencioso. Possui inclusive um restaurante que serve pratos bem saborosos com preços justos.

Principais pontos turísticos, dos quais falamos com maiores detalhes AQUI: Tiananmen (Praça da Paz Celestial); The Place (um dos maiores Leds do mundo); Cidade Proibida (Forbidden City); Wangfujing Da Jie (local cheio de lojas, restaurantes e rua dos espetinhos de esquisitices; Behai Parque; Beijing Zoo; Palácio de Verão (Summer Palace); Estádio Ninho do Pássaro (Bird´s Nist) e Cidade Olímpica; Templo do Céu; Mercado das Pérolas; Hutongs.

Mutianyu (Grande Muralha)

Veja o post completo da AQUI.

Grande Muralha da China, Mutianyu

Total de dias em Beijing: 5 dias. Moeda: Yuan.

De Beijing para Xí-an você pode escolher o trajeto de Trem Bala, em torno de 4h50. Mas preferimos fazer o trajeto de avião, diante do horário que chegaríamos na cidade. Para trens, vejam no Travel China Guide (em torno de 129 dólares em primeira classe). Realizamos o trecho com a Air China, através da China High Lights. Vale a pena olhar também na Ctrip e na Travel China Guide

Xí-an: 

Nossa passagem em Xí-an foi rápida, mas extremamente proveitosa, principalmente para visitar os Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota (veja o post da nossa visita AQUI). Ao planejarmos o roteiro, achamos pouquíssimas informações na internet, e tínhamos a impressão que estávamos diante de uma cidade que não tinha sequer estrutura para abrigar turistas, etc. Que nada! A cidade é ótima, bem estruturada e cheia de pontos turísticos bacanas! E outra: nos arrependemos de ter ficado só dois dias na cidade (na verdade foi um dia e meio por causa da locomoção entre as cidades).

Ficamos hospedados no Hotel Ibis Heping Gate, localizado no interior do famoso “quadrado da Muralha da cidade” e bem perto de várias atrações turísticas. Detalhe importante: tivemos dificuldade para fazer o check out, pois os funcionários do hotel demoraram para fazer o cancelamento do depósito prévio, falam um inglês rudimentar, e ainda o tempos era escasso devido o próximo vôo! Mais uma dica: leve em conta tempo para imprevistos durante o check-out, exatamente para evitar problemas e riscos desnecessários. Principais pontos turísticos da cidade: Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota; Musilin Quarter (Quarteirão Árabe); City Wall Xian (Muralha da Cidade); Bell Tower (Torre do Sino); Big Pagoda; Defuxiang Bar Street (rua de 200 m cheia de Bares. Vale muito a pena conhecer!).

Total de Dias em Xí-an: 2 dias. Moeda: Yuan.

De Xí-an para Guilin, o próximo destino, caso decida ir de trem, são quase 24 horas de viagem. Preferimos fazer o trecho de avião, pela Beijing Capital Airlines, e compramos os tickets através da Travel China Guide. Já falamos aqui o motivos da preferência por essas agências.

Guilin: 

Guilin, China
Guilin, China

 

Guilin está localizada no sul da China e entrou para a nosso roteiro para conhecermos um pouco da “Wild China”. E  lá vivemos três experiências incríveis: subir de teleférico até a Yao Mountain, realizar um cruzeiro pelo Rio Li e um Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong, um afluente do Rio Li. Para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, necessariamente você terá que dormir uma noite em Guilin, ou ir bem cedo para a cidade. Por este motivo, preferimos estabelecer Guilin como nossa cidade âncora, e não Yangshuo. Ficamos hospedados no Grand Link Hotel, um hotel bem confortável, com excelente custo-benefício e bem próximo ao centro da cidade (5 min de táxi). Só tivemos um problema: os funcionários do turno da madrugada não falavam uma palavra sequer em inglês e tivemos mais uma vez uma pequena dificuldade durante o “check out”, pois apesar da boa vontade e do esforço para nos atender, foram quase 40 minutos para resolver tudo, com dificuldade para confirmação do cancelamento do depósito prévio, bem como para realizar o pagamento dos valores que gastamos no hotel. Mais uma vez: programe o check out com a antecedência necessária para esses imprevistos.

O que fazer na região (vamos falar detalhadamente de todas as atividades que fizemos em Guilin e Yangshuo):

  • Yaoshan Moutain;
  • Riyue Shuangta Cultural Park;
  • Elephant Runk Hill;
  • Cruzeiro pelo Rio Li;
  • Raft de bambu no Rio Yulong;
  • Passeios pelas plantações de Arroz ou chá.

Total de dias em Guilin: 2 dias (ficaríamos 5 dias tranquilamente). Moeda: Yuan.

De Guilin para Hong Kong tivemos a maior dificuldade durante a fase de planejamento da nossa viagem! Não haviam tickets de trem disponíveis, e por tratar-se de uma viagem internacional, os preços são bem salgados! Pagamos em torno de R$ 1.300,00 por pessoa para o trecho. Se não tivéssemos fechado os hotéis e comprado os tickets para o voo de Macau para Shanghai, havia a grande possibilidade de desistirmos dessas duas cidades, tudo diante da dificuldade de conseguirmos fechar o trecho Guilin/HK. Aos 42 minutos do segundo tempo, conseguimos fechar com a Travel China Guide, num voo pela Shanghai Airlines, com conexão em Shanghai. Saímos bem cedo de Guilin, e com essa conexão, chegamos em Hong Kong quase às 17h.

Veja o post sobre Guilin e Yanghsuo AQUI.

Tanto Guilin quanto Hong Kong foram destinos imperdíveis! O grande detalhe é que viajamos em pleno Ano Novo Chinês, quando acontece a maior migração de pessoas do planeta! Consequência: todos os tickets de trem se esgotaram com muita antecedência. Caso fosse possível, teríamos remanejado as cidades, o que infelizmente não foi possível!

Hong Kong:

Hong Kong foi outra grata surpresa da nossa viagem! Na verdade, todas foram bem acima das expectativas! 🙂 Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Trata-se de um dos Centros Financeiros, Comerciais e Bancários mais importantes do mundo! Detalhes interessantes: A maioria das pessoas fala inglês, no entanto a língua oficial é o cantonês, um pouco diferente do Mandarim. De todas as cidades que visitamos, é a mais cara e a mais agitada, além daquela que voltaríamos fácil, fácil! Organizada, limpa, com excelente gastronomia e uma energia cativante!

Hong Kong

Devido à viagem ser em fevereiro, pegamos um bom pedaço de frio, além do tempo mais nublado, e um pouco de poluição/neblina, que não nos permitiu ter uma visão mais plena da cidade! A cidade ficou o tempo toda encoberta, inclusive no dia que fomos visitar o Big Buda, o que acabou prejudicado! Em Hong Kong, é fácil constatar a enorme influência inglesa, já que a cidade foi colonizada pelos britânicos: a mão de direção é inglesa e até as tomadas são do mesmo tipo daquelas adotadas na Inglaterra.

Hong Kong possui três hotéis da Rede Mandarin Oriental, e nós ficamos hospedados em dois deles: o The Landmark Mandarin Oriental (veja nosso post AQUI) e o Mandarin Oriental Hong Kong (veja nosso post AQUI). E verificamos pontos distintos de cada um destes hotéis que fizeram da nossa estadia única! Hotéis do nível do Mandarin Oriental são mais caros. No entanto trata-se de uma experiência única e inesquecível! E só mais um detalhe: saiba que cada centavo será muito bem gasto! O hotel surpreende! Acredite!

Caso não se hospedem em algum deles, experimentem a alta gastronomia de um dos seus restaurantes. Tanto o Amber, do Landmark, quanto o Pierre, do Mandarin Oriental Hong Kong, são restaurantes estrelados pelo Guia Michelin! O Mandarin Oriental Hong Kong foi o único hotel do mundo a receber status cinco estrelas pelo Forbes Travel Guide, em cinco categorias: hotel, spa e os três restaurantes: Pierre, Mandarin Grill e Bar and The Krug Room.

O que fazer na cidade (vamos falar detalhadamente em outros posts): Victoria Peak (e o Sky Terrace); Peak Tram; Lan Kwai Fong; Star Avenue (Avenida das Estrelas); Sinfonia das Luzes; Landmark; Centro Histórico; Sky 100 Observatório; Ngong Ping 360 (Teleférico); Ngong Ping Village; Big Buddha; Po Lin Monastery; Hong Kong Disneyland; Caseway Bay; The Latest Longevity Bridge; Jumbo Kingdom.

Total de dias em Hong Kong: 4 dias. Moeda: Dólar Hong Kong (HKD).

De Hong Kong para Macau fomos pelo Turbojet, que é um barco rápido e em torno de 50 minutos já estávamos no Porto de Macau. Como a maioria dos hotéis oferece transfer a partir do Ferry Boat, vale a pena conferir antes de chegar na cidade!

Macau 

Se incluir Hong Kong em seu roteiro, tente incluir Macau, que é a outra região administrativa especial da China, e que ficam muito próximas! Macau foi colonizada pelos Portugueses, no entanto só é possível constatar tal influência na  nas placas e nos documentos oficiais do governo, pois apenas 5% da população fala português. Vimos uma senhora que falava português (e mal!) e uma das funcionárias do Mandarin Oriental Macau que também falava poucas palavras.

Macau

Macau tem a parte histórica e a parte moderna, onde estão situados os Hotéis/Cassinos de cair o queixo, muito semelhante à icônica Las Vegas, com canais, passeios de gôndola, shows de águas e uma avenida que será a futura Strip (se já não for!). Apesar de muita gente preferir um bate-volta a partir de Hong Kong, não recomendamos uma estadia tão curta! A cidade é um espetáculo a parte, que vale a pena ficar pelo menos duas noites, sendo o ideal de três a quatro dias, para você curtir mesmo!

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental Macau que possui uma vista incrível e está localizado ao lado do queridinho Hotel Lisboa. Atendimento especial, além de excelente restaurante/bar! E se tiver tempo, aproveite para um delicioso tempo bem gasto no Spa! Tivemos duas horas de tratamento e foi uma excelente oportunidade para descansarmos, desligarmos do corre-corre da viagem, e recarregar as energias! Saímos incrivelmente relaxados! 🙂 Veja nosso post AQUI.

Mandarin Oriental Macau

O que fazer (vamos falar detalhadamente): Conhecer os Cassinos; Ruínas de São Paulo; Largo do Senado; Rua da Felicidade; Rua Cunha e Vila da Taipa; Torre de Macau.

Total de dias em Macau: 2 dias (teríamos ficado 3 dias no total). Moeda: Pataca, mas o Dólar Hong Kong também é utilizado.

De Macau para Shanghai, seguimos pela empresa Macau Airlines. Lembrando que quando você chegar em Shanghai, terá que passar pela imigração novamente.

Suzhou: 

Suzhou foi a última cidade do nosso roteiro, e um dia é mais do que suficiente para um tour muito proveitoso, apesar de mais uma vez a barreira do idioma. Ou seja, saia de manhã bem cedo e retorne no fim do dia. Mais uma vez utilizamos o Trem Bala, em um trajeto de 25 min (com 2 paradas), ao custo de 26 dólares cada bilhete, na Primeira Classe. A cidade é diferente e antiga (cerca de 2.500 anos), cerca de  42% da cidade é banhada por lagoas e riachos, e é possível admirar muitos e muitos canais em estilo chinês, que fazem da cidade a “Veneza Oriental.”

Suzhou, China

O que fazer: Tiger Hill Pagoda ou Huqiu Tower; Shantang Street; Passeio de barco pelos canais; Humble Administrator’s Garden (Zhuo Zheng Yuan); Lion Grove Garden; Suzhou Silk Museum. Veja nosso post sobre Suzhou AQUI.

Total de dias em Suzhou: 1 dia. Moeda: Yuan.

Este foi o nosso roteiro, e esperamos ajudar nossos queridos viajantes! Caso tenha alguma dica, compartilhe nos comentários e deixe nosso blog mais rico de informações e opiniões. A medida que formos confeccionando os outros posts, vamos marcar os links aqui no blog.

Veja todos os posts da nossa viagem:

Os perrengues para preparar uma viagem à China;

As primeiras impressões sobre a China;

Como tirar o visto Chinês;

Como utilizar a internet na China;

Dicas para visitar a Grande Muralha na China;

Onde comer em Hong Kong – Dica 1;

Onde comer em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 1;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Macau;

Onde se hospedar em Shanghai (Xangai);

Suzhou, a Veneza do Oriente;

Wild China (Guilin e Yangshuo);

O que fazer em Shanghai (Xangai);

O que fazer em Beijing (Pequim);

Como tirar o Visto para a China

A China exige visto de entrada para turistas, com exceção do Visto de Trânsito de 72 horas. O processo para concessão do visto tem aquelas mesmas situações onde você deve apresentar formulários preenchidos, documentos, comprovantes, depois encaminhá-los ao Consulado e aguardar pelo deferimento.

Apesar do procedimento consular ser quase sempre mais delicado, o Visto Chinês possibilita que você entregue os documentos pessoalmente ou que outra pessoa faça isso para você. E estes documentos deverão ser entregues em um dos dois Consulados no Brasil, que ficam no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mesmo assim, como somos de Belo Horizonte, e não poderíamos ir em nenhuma daquelas cidades para retirar o Visto, preferimos fazer tudo mediante a Despachatur, que é uma empresa de assessoria para vistos aqui da nossa cidade. E através deles, foi tudo mais fácil e não tivemos problemas!

Lembrando que você mesmo pode fazer todo o procedimento, preenchendo o formulário e juntamente com os documento solicitados entregar no Consulado. Mas se morar em uma cidade que não seja Rio ou São Paulo, o ideal é que procure uma assessoria de vistos em sua cidade, pois os gastos para ir até lá serão muito mais caros.

O visto chinês é concedido em um prazo de aproximadamente 7 dias úteis. Então, você pode tirá-lo quando estiver mais próximo da sua viagem, já que geralmente é emitido com validade de 90 dias. Mas não deixe para tão próximo a ponto de correr riscos desnecessários. E só depois que traçar seu roteiro de cidades, e tiver as reservas de hotéis e passagens de trem ou voo, que poderá solicitar o visto.

Quando retiramos nosso visto, ainda era necessário escolher qual tipo de visto tirar: de 1, 2 ou múltiplas entradas. Mas atualmente isso mudou. O tipo de visto para turistas é o L, destinado para quem vai à China “turistar”, ou visitar algum parente, ou amigo.

Veja todos os tipos de visto para a China, clicando aqui.

Visto de Turismo China

A documentação que você precisará apresentar é (apesar de algumas pessoas informarem que não precisou apresentar tantos documentos, mas melhor voltar com algum documento para casa, do que eles pedirem e você não ter):

  • Formulário de solicitação do visto, baixe aqui, que deverá ser totalmente preenchido e assinado da mesma forma que o seu passaporte. Você verá que no próprio formulário pedem para preencher todos os campos, e mesmo aqueles que você não tem resposta, ou não se aplica ao seu caso, você deve escrever: NÃO SE APLICA ou NÃO APLICÁVEL.
  • Passaporte: original, com validade de no mínimo de seis meses e páginas para vistos em brancos, bem como, uma cópia da página com dados e foto.

  • Formulário de visto e foto: um formulário preenchido com uma foto colorida (fundo branco) e recente, cabeça descoberta e de frente.

  • Materiais sobre itinerário contendo reserva de passagem aérea (ida e volta), e voucher do hotel, ou carta de convite emitida por órgão ou indivíduo da China com seguintes dados:

  • Nome, sexo, data de nascimento do convidado.

  • Data da chegada e saída, local(is)de visita.

  • Nome, telefone, endereço de órgão ou indivíduo convidante, carimbo de órgão e assinatura da representante legal de órgão ou indivíduo convidante.

  • Comprovante de renda.

Estes são os documentos que encaminhamos para o Consulado Chinês para concessão do nosso visto de duas entradas. Lembrando que estes documentos podem alterar de acordo com seu caso e sua viagem.

Valores taxa consular a partir de janeiro/2018:

  • R$ 460,00 por pessoa para a Taxa Consular.

Para maiores informações sobre o visto chinês, clique aqui.

As primeiras impressões sobre a China

Acabamos de voltar de uma viagem que, com certeza, entrou para nossa lista de “melhores viagens”! A China nos surpreendeu em tudo! Passamos alguns perrengues no período pré-viagem e durante os quase 25 dias do outro lado do mundo, é claro, nada mais natural, mas nada que não entrasse para nosso livro de “coisas para contar para amigos e família”. Quando decidimos que nosso próximo destino seria a China, fomos questionados muitas e muitas vezes: porque não Paris ou as Maldivas? “vão fazer o que na China? Comer espetinho de rato?” Putz!! Santa ignorância! Estamos falando de uma das civilizações mais antigas do mundo, de um dos países que mais cresce no mundo, a taxas de 7 a 12% ao ano nas últimas décadas, e que possui paisagens incríveis, sempre contrastando o velho com o novo, o antigo com o moderno!

IMG_9783

IMG_9981

E nossa aventura começou assim: perdemos nosso voo para a China, no trajeto São Paulo/Shanghai! Inacreditável, não é mesmo? Mas por incompetência da companhia aérea responsável pelo voo doméstico Belo Horizonte/São Paulo (que não é a United!), com atraso de mais de quatro horas e o pior: sem qualquer assistência, com funcionários sendo até irônicos questionando “mas como vocês não conseguiram pegar o voo?”. Pois é, Senhora empresa aérea: “Não conseguimos pegar nosso voo, porque simplesmente a Cia Aérea não cumpriu com sua obrigação!”

Conseguimos embarcar somente no dia seguinte, ou seja, roteiro com um dia a menos! Mas em contra-partida, o trecho internacional foi feito em menos de 30 horas, com 3 horas de conexão em Chicago/USA. Trata-se de um voo cansativo, mas poderia ter sido muito pior, se tivessem outras conexões ou escalas. Anote a primeira dica: observar o número de conexões, priorizando Chicago e Newark, as mais rápidas.

Outro detalhe: Fomos beneficiados com os assentos economyplus da United Airlines, bem mais confortáveis que os assentos comuns (Thanks United). Assistimos vários filmes, dormimos bastante, mas mesmo assim, o primeiro dia foi praticamente nulo, e dentro do planejado, tudo para encarar o fuso-horário (+11) e os efeitos do Jet-Lag.

12803024_1133912879976742_1622515292490508334_n

E quais foram nossas primeiras impressões sobre a China? Tem coisa aqui que a gente pode dizer que outras pessoas não vão concordar. Mas é a nossa opinião sincera! Ficamos quase um mês nesta viagem, e pode até ser que a gente não tenha vivido da forma que outras pessoas. Friso, é a nossa real impressão!

  • Táxi não é nada fácil para estrangeiros na China: por mais que você mostre ao motorista o endereço escrito em Chinês, etc., a comunicação será um problema. Alguns balançam a cabeça como se não entendessem, outros mostram o tamanho de pequeno com os dedos, como se não enxergassem o que está escrito no papel, e alguns nem param o carro. Nossa dica: escolha hotéis próximo às estações de metrô, ou combinem um transfer antes da sua chegada.

Aproveite para usar bastante o transporte público, que é um dos mais eficientes do mundo!!! Os únicos lugares que realmente contamos com o transfer e taxistas (mas reservamos com antecedência) foi em Xí-an e Guilin. Xí-an, tem um metrô que ainda está em expansão, portanto, somente duas linhas (em formato de cruz) para toda a cidade. Já em Guilin, ainda não existe metrô. Em Macau, também ainda não existe metrô, mas utilizamos ônibus, táxi e transfer.

  • Extremamente essencial e necessário ter o nome e endereço do local em Mandarim: apesar da barreira da língua, os chineses são muito gentis e sempre estão dispostos a ajudar. Evite mostrar o nome ou endereço em inglês em um primeiro momento, pois a maioria deles simplesmente não entende. Por isso, planeje seu roteiro com nomes e endereços em inglês e em Mandarim. Por diversos momentos tivemos que perguntar a algum chinês informações sobre lugares, deslocamentos e outras informações essenciais. E quando mostrávamos o local ou endereço em Inglês, nada de nada. Já em Mandarim, era de imediato pelo menos um aceno, uma direção, ou qualquer forma de ajuda.
  • Os costumes dos chineses têm mudado: quando começamos a pesquisar sobre a China, era comum lermos que os chineses são mal educados, que cuspiam/escarravam/peidavam em qualquer lugar, arrotavam à mesa e não obedeciam as filas. Primeiro, é uma questão cultural. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, não é saudável engolir a própria saliva. Por outro lado, arrotar é sinônimo de aprovação da comida. Não temos dúvidas que isso tenha acontecido um dia. Mas a verdade é que isso tem mudado muito entre os chineses, sendo que estes costumes ficam para os mais velhos ou aquele jovem “mal educado” por natureza. Mas cá entre nós: no Brasil também temos os escarros nas ruas, e em grande quantidade! Só que estamos tão acostumados que sequer observamos mais. Passamos por Shanghai, Beijing, Xí-an, Guilin, Hong Kong, Macau e Suzhou. Os lugares que observamos as tais “escarradas”, e em quantidades pequenas foram Xí-an, Guilin e Suzhou. Nas demais cidades, raramente! Puns… não tivemos o desprazer de sentir algum, graças a Deus! Quanto aos fura-filas, pouquíssimos casos. No metrô, acontece com certa frequência aglomerações, mas mesmo assim, as placas de entrada e saída indicativas no chão são, na maioria das vezes, respeitadas. Outro costume muito comum: quando os chineses estão cansados, ficam de cócoras no metrô, na rua, ou em qualquer lugar que seja. Mas isso é só uma curiosidade mesmo! 😉
IMG_1144
Viu? Tem fila!
  • Você não vai passar fome na China, nem tampouco viver só de Fast Food: outro ponto que todo mundo acredita é que você vai viajar para a China para comer cachorro, rato, escorpião, ou qualquer outro bicho ou animal estranho. Não! Na China, come-se muito bem! As comidas mais estranhas ficam por conta da Wang Fu Jing Da Jie, em Beijing. Alguns lugares, como a própria feirinha da Wang Fu Jing Da Jie, não cheiram bem! Mas gente… Temos que parar de reclamar da cultura dos outros! Eles adoram o cheiro estranho e ponto final! Quem garante que outros povos, de outras culturas também não gostam do cheiro da nossa feijoada, que a gente adora? Ou quem sabe ao se depararem com o nosso delicioso feijão tropeiro ou a dobradinha, pensem: “que nojo!” Cultura tem que ser respeitada! E se você viaja para o outro lado do mundo para descobrir novas culturas, vai ficar falando mal disso? Melhor não viajar! O tempo que estivemos na China comemos muito bem! E você tem a liberdade de escolher onde e o que comer! Dá para ver de cara qual  restaurante é confiável, ou prefira comer naqueles indicados por outros viajantes ou sites especializados.
  • Banheiros públicos são sujos, não têm papel higiênico nem sabonete para lavar as mãos: mas alguns banheiros na China nos surpreenderam de tão limpos e tamanha tecnologia. Em Shanghai, vimos banheiros com controles digitais para ducha (quente ou fria e o tipo de jato!), com vasos tradicionais, papel higiênico, sabonete, e até com cheirinho! Já os banheiros públicos são bem sujos e com muito mal cheiro! O ideal é comprar lenços de papel (não precisa comprar aqui, em toda esquina vende-se lenços a 1 RMB), lenços umedecidos, álcool em gel para assepsia, e ter cuidado para não encostar em nada na hora de urinar. E os vasos sanitários são rentes ao chão.
Este banheiro estava até limpo! ;)
Este banheiro estava até limpo! 😉

Agora espere aí! No Brasil, tem banheiros públicos tão sujos quanto os da China, não é mesmo?

  • Prefira hotéis de grandes redes e próximos a estações de metrô: Geralmente os hotéis de grandes redes servem café-da-manhã continental (mas confirme esta informação antes de fechar os hotéis), e geralmente, estes hotéis também possuem funcionários que falam inglês. Em Guilin, ficamos em um ótimo hotel, mas de madrugada, quando fizemos o check out, o funcionário não falava absolutamente nada em inglês, mesmo o básico! E como todos os hotéis exigem um depósito prévio, ao final, você tem que confirmar o cancelamento daquele depósito, bem como realizar o pagamento de suas despesas. E se o funcionário do Hotel não fala inglês, eis mais um problema!
  • Tudo é sempre muito cheio: todo mundo sabe que tudo que envolve a China é superlativo, começa no milhão! Ou seja, qualquer atração turística estará sempre cheia, especialmente nos feriados locais, quando os chineses aproveitam para visitar as atrações da cidade! Em horários de pico, o Metrô parece um formigueiro!

IMG_0813

IMG_1342

Portanto, é imprescindível chegar com antecedência em tudo! Primeiro, para não se perder no trajeto e segundo, devido à quantidade de gente e possíveis filas, etc., você pode acabar perdendo um voo, um trem, ou uma reserva. Quando era solicitado que chegássemos no aeroporto uma hora e meia antes do embarque, chegávamos três! Na estação de trem, você deve chegar com 30 minutos de antecedência, e para não corrermos riscos desnecessários, buscamos no dia anterior, e chegamos com mais de uma hora de antecedência. Melhor prevenir que remediar! Com todo este cuidado, não perdemos nenhum voo ou trem!

  • Toda atenção para atravessar as ruas é pouco: a mão-direita é livre. Ou seja, os veículos podem convergir à direita mesmo que o sinal esteja fechado, e aberto para os pedestres! Então, sempre olhe para todos os lados antes de atravessar, e tente seguir os outros chineses! Não é muito comum eles pararem em faixas de pedestres. Em ruas que não tiverem semáforos, fique bem esperto para atravessar a rua, senão não conseguirá atravessar nunca! Em Macau e Hong Kong, que apesar de serem regiões administrativas especiais da China, possuem mão inglesa de direção. Logo, ocorre da mesma forma que em Londres: volante e sentido de direção contrários! O uso de moto elétrica é muito comum nas cidades da China. E elas andam sobre os passeios, na contra-mão, de todas as formas possíveis! Fiquem atentos!
  • Vai ser quase impossível utilizar o Wi-Fi nas ruas: na China, a maioria dos lugares pede para enviar um código para o número do seu celular, e só depois a internet é liberada. Isso somente para quem tiver o roaming ativo! Mas para quem não ativar o roaming, ou seja, não tiver acesso às mensagens nem ligações, não vão ter acesso ao código que será enviado para o seu telefone, e consequentemente não poderá utilizá-lo para concluir o cadastro. O Wi-Fi era liberado em pouquíssimos lugares! Alguns sem senha, e alguns pedíamos para os próprios chineses (que trabalhavam no local) digitarem a senha em nosso celular.
  • Mesmo com o VPN, em alguns lugares você não terá acesso ao Google e redes sociais: demoramos um pouco para entender. Mas alguns lugares para cumprirem o determinado pelo Governo Chinês, que proíbe o acesso ao Google e redes sociais, realmente bloqueiam o uso do VPN. Também achamos o VPN muito instável! Demora para conectar e cai por diversas vezes. (O WhatsApp é liberado, e independe de VPN para ser utilizado).
  • A viagem para a China é cara! Apesar dos hotéis serem relativamente baratos, não é uma viagem barata! E se você acha que vale a pena comprar na China, está enganado! Não achamos nada barato! Ao contrário, achamos tudo muito caro! Se alguém tem alguma dica de compra na China, conte para a gente!
  • Você não precisa ter medo de violência e de crimes na China: Você não precisa ter medo de tirar celular da bolsa, de tirar fotos com máquinas, etc. Em nenhum momento sentimos medo ou qualquer receio durante nossa viagem! Você verá que é comum o raio-x em todas as estações de metrô e atrações turísticas. Por outro lado, o policial chinês não usa armas! Estranho isso? Não! É porque diante da severidade das penas para aqueles que cometerem crimes, o índice de criminalidade, na China, é baixíssimo! Ah! E os chineses são muito honestos! Só para exemplificar, logo que chegamos na China, ainda sem saber distinguir as notas, comprei duas águas que daria 10 RMB. Passei sem perceber uma nota de 100 RMB, achando que era de 10 e saí como se o valor das águas estivesse pago! A vendedora me chamou novamente para devolver o troco.
  • Não existe gorjetas na China: sabe o tal dos 10, 15, 18 ou 20% sobre o valor da conta de gorjeta? Não tem isso por lá! Em alguns lugares, os chineses sentem-se até constrangidos caso você deixar alguma gorjeta. Já em hotéis, os mensageiros sempre recebiam as gorjetas e demonstravam bem satisfeitos por recebê-la. 🙂
  • A China está em constante crescimento econômico: vimos pouquíssimos pedintes nas grandes cidades da China. Mas a verdade é que vimos a grande maioria dos chineses (ou quase todos) com o iPhone mais recente, carros do ano e os mais modernos possíveis! E muitas, muitas, muitas construções!

IMG_3493

  • Os aplicativos indispensáveis utilizados na nossa viagem foram: VPN Express, apesar de não ser tão estável e não ser gratuito; Betternet: é outro tipo de VPN mas gratuito (também, não achamos tão bom); China Metro, você baixa os mapas de metrô das cidades a serem visitadas (ajudou muito! Pois o GPS localiza a estação mais próxima, e você vê quais estações pegar até determinado lugar.); e os Guias offlines: Shanghai Travel Guide and Offline map, Hong Kong Travel Guide and Offilne map e Beijing Travel Guide and Offline map (eles são gratuitos, e a logo é uma flor branca com fundo vermelho, escrito Ulmon). São muito bons!

No próximo post, compartilharemos o esboço do nosso roteiro!

Translate »