Dicas Gerais sobre a Malásia

O que você precisa saber sobre Kuala Lumpur, na Malásia

Visitar Kuala Lumpur não estava na minha lista de desejos dos últimos anos (confesso). Na verdade, a maioria dos lugares que mais me surpreendeu não estava na minha lista de desejos. Mas como a nossa viagem incluía 10 dias em Singapura, pensei em dividir para conhecer mais um lugar. Então fiz uma breve pesquisa de valores de voos para lugares próximos. E como Kuala Lumpur está localizada a apenas 1 hora de voo de Singapura, e encontrei voos por aproximadamente R$ 300,00 ida e volta, comprei sem pensar!

A escolha das passagens foi para uma viagem de 4 dias, a partir de Singapura, sendo que a gente conheceria apenas Kuala Lumpur. Queria conhecer a cidade com tranquilidade, e já começar a “frear” o ritmo frenético dos dias anteriores da viagem. Sem falar que a gente ficaria no Mandarin Oriental, Kual Lumpur, e eu queria curtir muito cada benefício daquele estupendo hotel!

A Malásia é um país multiétnico e multicultural. Apesar da Constituição declarar o Islamismo como religião oficial, também não proíbe e protege a liberdade de religião. E isso, vimos de perto quando visitamos a cidade: em uma mesma rua, templos hindus, chineses e mesquita…

Para quem nunca visitou um país muçulmano, é ideal que leia um pouco sobre a religião, especialmente sobre os costumes e regras do país que pretende visitar. Até então, só tinha visto mulheres com lenço cobrindo a cabeça, mas nunca tinha visto uma mulher com burca, onde todo o corpo, cabelo e rostos ficam cobertos. Na Malásia, será muito comum ver mulheres se vestindo assim. Sem falar de algumas regras de respeito como não beijar, ou até mesmo, não andar de mãos dadas em determinados locais.

E além de ser um país muçulmano, nossa viagem foi durante o Ramadã – um período em que a maioria dos muçulmanos pratica o jejum, um dos pilares da religião.

Mas afinal, o que é o Islamismo, cultura muçulmana e o Ramadã?

A Cultura Islâmica ou Muçulmana é predominante em algumas regiões da Ásia e da África. A palavra muçulmano significa “submetido a Deus”, e eles são divididos entre Sunitas (que seguiram os ensinamentos do Alcorão e da Suna) e Xiitas (seguem exclusivamente os ensinamentos do Alcorão).

A religião que guia a cultura muçulmana é o islamismo, que é monoteísta (crença em apenas um deus). Os muçulmanos devem basicamente declarar sua fé, fazer orações diárias, serem caridosos, jejuar durante o Ramadã, e peregrinar à cidade de Meca, na Arábia Saudita – a mais sagrada no mundo para os muçulmanos.

O Ramadã é nome que se dá ao nono mês do calendário islâmico. É um período que varia de 29 a 30 dias, de acordo com o calendário lunar. Neste período, os muçulmanos não podem ter relações sexuais, não podem beber, fumar, xingar, são realizadas cinco orações diárias, e fazem jejum do nascer ao pôr do sol.

Informações Gerais sobre a Malásia:

Capital da Malásia: Kuala Lumpur

Independência da Malásia: Foi declarada independente do Reino Unido em 31/08/1957

Língua oficial na Malásia: Malaio e Inglês

Moeda na Malásia: Ringgit (MYR). Optamos por levar Dólar e trocar nas casas de câmbio do aeroporto do país, logo que chegamos. Não sei dizer se eram as melhores cotações, pois não vi casas de câmbio na cidade (se vi, não sabia que eram casas de câmbio). Mas, lugares de cultura muito diferente (ainda mais os asiáticos), prefiro já sair do aeroporto com a moeda local, e evitar qualquer risco.

Fuso Horário da Malásia: UTC+8 (em relação ao Brasil +11 horas)

Tomada na Malásia: tipo G, com três pinos. Se você não tiver um adaptador, os hotéis quase sempre emprestam para os hóspedes. Se não tiver, você também pode comprar um nas lojas de conveniências na cidade.

Visto para a Malásia: brasileiros que visitam a Malásia por até três meses, não precisa de visto de entrada. Apenas passaporte com 6 meses de validade.

Vacina na Malásia: Febre Amarela. Já falei sobre vacinas em outros postos do blog, e volto a falar. Eu acho que é dever de todo e qualquer cidadão manter suas vacinas em dia. E mesmo que um país não cobre pela vacina, você deve estar com as suas em dia. Como estávamos a quase um mês entre Japão e Singapura, o certificado não foi exigido na chegada ao aeroporto. Mas mesmo assim, nossos certificados estavam devidamente guardados nos documentos, caso fosse necessário apresentá-los.

Importante lembrar que para viagens internacionais, é necessário a expedição do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, pela Anvisa. Para requerer a expedição acesse AQUI.

Clima e tempo na Malásia: visitamos apenas Kuala Lumpur em nossa viagem à Malásia, e a cidade foi um dos lugares mais quentes que já visitei na vida! Os termômetros atingem “trinta e poucos graus” facilmente. E as chuvas são muito comum na cidade. Pelo menos na época que visitamos, fim de maio, estava extremamente quente (temperaturas acima de 30 graus, com sensação de 39 graus), o dia amanhecia com céu azul, na parte da tarde, ficava nublado e caia uma chuva torrencial por algum tempo. Depois, quase que instantaneamente, parava de chover. Alguns dias, a noite também teve um pouco de chuva.

Quando ir à Malásia: o clima não vai variar muito do que experimentamos em maio. A Malásia é sempre úmida e quente. Os meses mais quentes costumam ser abril e maio, e os mais chuvosos outubro, novembro, dezembro, março e abril.

Segurança na Malásia: podemos falar apenas de Kuala Lumpur, e achamos bem segura. Mas é a mesma orientação que damos para qualquer lugar do mundo: atenção, não deixe bolsa aberta, não ande em lugares escuros. Para as mulheres, é melhor apenas ter mais atenção com suas vestimentas, pois as mulheres muçulmanas andam bem cobertas (com lenços e burcas)

Para mais informações sobre a Malásia, veja nos Consulados e Embaixada no Brasil.

Como ir do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur ao centro da cidade: 

O Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur está localizado um pouco distante da região central da cidade (cerca de 60Km). Este trajeto pode ser feito de táxi, ônibus ou trem.

De táxi, que foi a nossa escolha tanto na ida quanto na volta, em um trajeto em torno de 45 minutos, e custou entre R$ 85,00 na ida, e R$ 150,00 na volta. Você pode contratar o serviço logo que desembarcar do aeroporto, seguindo as placas para Táxi. Logo, vocês encontrarão guichês oferecendo o serviço, que pode ser pago em dinheiro ou em cartão de crédito.

De ônibus: no terminal 2 (T2) do aeroporto, várias linhas de ônibus oferecem a viagem até KL Sentral (é com S mesmo), em um percurso que dura em torno de uma hora, e custa entre R$ 8,00 e R$ 11,00. Os ônibus partem de 20 em 20 minutos do aeroporto com destino a Kuala Lumpur.

De trem: o trem Klia Ekpress e Klia Transit, partem do Terminal 1 (T1) para KL Sentral, partindo entre 5 e 10 minutos, com percurso de 28 a 35 minutos de duração, pelo valor de R$ 35,00 a R$ 65,00. Veja o KL TravelPass de ida e volta do aeroporto para a região central de KL, por 120 RMB.

Hotel no Aeroporto de Kuala Lumpur: 

Dependendo da hora do seu voo, ou da hora que chegar em Kuala Lumpur, vale a pena pernoitar no aeroporto. Sim! Foi isso mesmo que eu disse! No nosso caso, pernoitamos no aeroporto de KL na volta, pois como nsso voo de retorno para Singapura, era muito cedo (7:00h). Então, contando o horário de antecedência que você deve chegar no aeroporto, contando o deslocamento entre a cidade e o aeroporto, tempo de check out no hotel, etc., teríamos que acordar bem cedo!

Então, optamos por pernoitar no aeroporto no Aerotel Kuala Lumpur | Airport Transit. O Hotel é literalmente dentro do aeroporto, e atingiu perfeitamente nosso objetivo: dormir confortavelmente e em hotel limpo, perto do aeroporto (que na verdade, acabou sendo no interior, a menos de 2 minutos a pé da área de embarque).

Este tipo de hotel cobra a tarifa por quantidade de horas, geralmente por 6 horas, ou por 12 horas, já que são hotéis de trânsito! Chegamos depois do almoço no aeroporto, deixamos as malas no aeroporto, aproveitamos para ir em um outlet bem próximo, e só voltamos no momento de fazer o check in, que contaria apenas 6 horas de estadia no hotel.

O valor referente à estadia que pagamos do hotel, dava direito a um voucher que poderia ser utilizado para uma refeição e bebida na Plaza Premium do aeroporto. A refeição era bem simples, apesar de estar saborosa.

Outro ponto interessante é que achei que o hotel, por ser dentro do aeroporto, seria barulhento e poderia me incomodar para dormir. Claro que eles fizeram uma excelente acústica e nosso sono foi em um ambiente extremamente silencioso.

No outro dia, estávamos com antecedência de um pouco mais de duas horas para o check in do voo. Aí que vi o quanto valeu a pena ficar lá! Estávamos super descansados e prontos para enfrentar a bagunça e demora do check in. No portão de embarque, eles pesaram nossa bagagem, e por quase dois quilos a mais, tivemos que voltar, refazer o check in para despachar uma bagagem. E estava tão cheio! Vocês nem imaginam que confusão que foi para fazer isso, e ainda chegar a tempo de embarcar.

Então, super valeu a pena pernoitar no Aeroporto!

Para fazer uma reserva no Aerotel Kuala Lumpur, clique AQUI.

Hotel em Kuala Lumpur

Já falei em outros posts o quanto vale a pena ficar em hotéis de luxo na Ásia. Geralmente possuem diárias super atrativas, o que é uma excelente oportunidade para conhecer hotéis de grandes marcas, como o Mandarin Oriental.

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, que além de todo o luxo esperado de um hotel cinco estrelas, possui a melhor localização em Kuala Lumpur: da mesa do café-da-manhã, no Club Lounge, eu não queria parar de admirar os detalhes das estupendas Petronas Twin Towers, que estão localizadas literalmente ao lado do hotel.

Já do meu quarto, eu tinha uma belíssima vista para o belíssimo KLCC Park.

E o preço das diárias para o Mandarin Oriental, Kuala Lumpur são bem acessíveis que em outros hotéis do mundo. E se tiver oportunidade de se hospedar pela tarifa do “Club Lounge” é ainda melhor, pois trata-se de uma extensão de benefícios como café-da-manhã em local mais reservado, pequeno buffet de almoço, chá-da-tarde, coquetel no fim do dia. Além de outros benefícios, o hóspede ainda pode lavar até cinco peças de roupas por dia pelo serviço de lavanderia do hotel.

Para fazer uma reserva no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, clique AQUI.

Transporte Público em Kuala Lumpur: como se locomover na cidade

O hotel que ficamos hospedados em Kuala Lumpur possui uma excelente localização. Então, as atrações no entorno às Petronas Twin Towers, fizemos tudo a pé, e tranquilamente.

Mas para as atrações mais distantes das Petronas Twin Towers, nós usamos o Rapid KL, que é o sistema de transporte público que cobre Kuala Lumpur e Klang Valley.

Rapid KL

O Rapid KL abrange tanto transporte sobre trilhos (metrô – LRT, trânsito rápido – MRT e o KL Monorail), quanto ônibus (BRT).

Para turistas, dependendo da quantidade de transporte público que irá utilizar, vale a pena comprar o KL TravelPass – All Transport Ticket. Ele dá direito ao LRT, MRT e KL Monorail por dois dias de forma ilimitada, por 120 MYR (ida e volta).

No metrô, existem placas indicativas do que é proibido com o valor da multa por descumprimento. Não vimos tanta rigidez como é em Singapura. Mas de toda forma, vale a pena cumprir todas as regras e não se ver obrigado a pagar uma multa no país.

Atitudes proibidas no metrô em Kuala Lumpur

Locais para compra do KL TravelPass:

  • Plataforma KLIA, Nível 1
  • KLIA & KLIA2 Sala de Recuperação de Bagagem Internacional
  • Gateway @KLIA2, nível 2
  • Hall de Partida, Nível 1, KL Sentral

Uber/Táxi: há a possibilidade de utilizar Uber, que em KL é o GRAB.  e Táxi em Kuala Lumpur também. Mas achamos muito fácil o deslocamento no transporte público, ou a pé – no entorno ao hotel (ao lado das Petronas Towers). Utilizamos táxi somente para o deslocamento entre aeroporto/centro/aeroporto.

Destinos para visitar na Malásia:

Visitamos apenas Kuala Lumpur e Selangor (aonde fica Batu Caves). Mas se tivéssemos mais tempo, teríamos visitado algum dos lugares abaixo:

Penang (ilha), Malaysian Borneo, Mallaca (Patrimônio Mundial da Unesco), Tioman Island, Langkawi, Perhentian Island, Redang Island, Mabul Island. E para quem estiver com criança, conhecer a LEGOLAND que fica pertíssimo de Singapura.

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Essas são as dicas e informações gerais sobre a Malásia, especialmente sobre Kuala Lumpur, cidade que visitamos, e de onde tiramos a grande maioria de nossa experiência. Logo logo compartilho o post com o nosso roteiro em Kuala Lumpur.

Como fazer uma mala de viagem de mão para a praia

Neste post, compartilho dicas de como fazer uma mala de mão para uma viagem de uma semana para a praia

Não é tão simples! Mas não é impossível fazer apenas uma mala de mão (ou de bordo, como também é chamada) para viajar. Inclusive, nossa viagem para a Ásia deste ano (Japão, Singapura e Malásia) fomos apenas com um mala de mão para um período de quase um mês! O que dá para concluir que é possível! Claro que tivemos alguns desconfortos que não se tem para quem despacha mala.

Na verdade, viajar com mala de mão nunca foi tão prático e a cada dia mais pessoas se adaptam a este estilo minimalista e prático de viajar. Eu confesso que gosto de viajar apenas com mala de mão para evitar filas de despachar bagagem e espera para retirar a bagagem da esteira, além de evitar o risco de uma mala despachada se extraviar. Mas como já disse, não é nada fácil e tem que ter todo um jogo de cintura para conseguir levar este plano adiante.

Então, neste post, compartilho algumas das dicas que angariamos ao longo dos anos para viajar apenas com uma mala de mão.

O que você precisa saber sobre a mala de mão:

  • Nem toda mala pequena é necessariamente uma mala de mão (é preciso verificar todas as dimensões da mala, e se ela é realmente uma mala de bordo);
  • Quanto mais leve a mala, melhor para acomodar seus pertences de acordo com o peso permitido pela companhia aérea;
  • Mesmo viajando com uma mala de mão, não deixe de etiquetar sua bagagem com seu contato (um dos grandes objetivos de viajar com mala de mão, é para evitar o extravio de bagagens. Mas mesmo assim, pode acontecer de você perdê-la, esquecê-la em algum lugar do aeroporto, ou até mesmo ter que despachá-la por falta de espaço no compartimento superior do avião. A etiqueta será essencial para identificá-la);
  • Não deixe de levar um lacre de bagagens (nós utilizamos há bastante tempo, os lacres de segurança da sealbag, que evitam e acusam o golpe da cesárea). Isso porque pode acontecer do compartimento superior da aeronave estar sem espaço e ser necessário que você despache sua bagagem. O lacre de segurança será essencial para a segurança de seus pertences;
  • É ideal que você tenha uma balança portátil para malas (compre uma balança clicando no site da AllBags). Pois a checagem do peso será sempre imprescindível para que você não corra o risco de passar do que é permitido, e ter que despachar a mala.

Qual o melhor tipo para mala de mão:

No site do nosso parceiro AllBags, existem várias opção de mala de mão que você pode verificar clicando aqui. Mas nem sempre é uma escolha fácil, pois, para viajar apenas com uma mala de mão, você deve ter conforto acima de tudo. Então, uma mala sem rodinhas, por exemplo, pode te trazer muito desconforto e ao final, você nunca mais vai querer viajar desta forma.

Como nosso ritmo de viagens é mais intenso, nossas malas são sempre de melhor qualidade (não adianta comprar mala “tabajara”). Mas a mala tem que ser de boa qualidade, o que vai garantir uma maior durabilidade às mesmas.

Nota: para despachar eu até prefiro malas que sejam de tecido (mas também de qualidade), já que o staff das companhias aéreas não costuma ser tão gentis com as bagagens. Então, sugiro que ela seja de qualidade, mas que não custe uma fortuna! Pois na primeira viagem você pode ter uma grande decepção! Veja alguns tipos de mala para despachar clicando aqui. 

Já na mala de mão, você pode investir para que ela seja de ainda melhor qualidade e pode até ser mais cara, já que você mesmo será seu grande guardião.

Então, o ideal é que a mala de mão seja de rodinha, de preferência 4 rodas com giro de 360º. Todas as nossas malas são de 4 rodas com giro de 360º (aquelas que você pode carregar em pé, virando em todas as posições, sem ser necessário abaixá-la para se locomover).

Também gosto que a mala de mão seja uma mala rígida, apesar de que, para as malas rígidas, não é possível dar aquela apertadinha para caber mais. Você vai conseguir colocar exatamente o seu tamanho fechado e nem um centímetro a mais!

Por fim, a mala de mão deve ter um compartimento interno com zíper para isolar alguns pertences dos demais itens da mala.

Onde comprar mala de viagens no Brasil:

Acabamos de fechar uma parceria com uma empresa de malas, bolsas, mochilas e acessórios de viagens, e estamos realmente surpresos com a qualidade dos produtos e serviço. A AllBags é uma loja online e com 09 lojas físicas em algumas cidades do país: Manaus, Fortaleza, São Paulo, São Caetano do Sul (SP), Campinas (SP), Curitiba, Brasília, Uberlândia e Recife, que realiza a venda de diversos produtos de grandes marcas como a Kipling, Caterpillar, BMW, GoTravel, JanSport, It Luggage, Fata, Delsey, The North Face, dentre outras que você pode ver clicando aqui.

A mala vem ainda em uma capa de proteção para você guardá-la, enquanto não estiver viajando. Achei isso muito bacana, já que a conservação da mala também é muito importante.

E a boa surpresa é que você pode comprar as malas com nosso cupom de desconto de 20% sobre o valor das seguintes marcas: Kipling, JanSport, Delsey, It Luggage, Wenger (exceto relógios), Caran D’ache, Caterpillar, CCL e Go Travel. Para adquirir o produto com desconto, por prazo limitado, clique no site www.allbags.com.br e depois que escolher o produto, no carrinho, coloque o cupom de desconto BLOGVIAGENS.

Realmente vale muito a pena este cupom, e espero que vocês consigam comprar. Uma mala da Kipling, por exemplo, tem um desconto de quase R$ 400,00 e ainda divide em até 6x no cartão! Ninguém pode perder esta oportunidade para adquirir uma mala, mochila, bolsa e acessórios de viagem no site da AllBags.

Mala de Bordo Turbo Spinner P da Caterpillar

Meu exemplo e indicação de mala de mão/bordo é a que estamos utilizando atualmente da marca Caterpillar. O material da mala é polipropileno, um estilo mais emborrachado, com 4 rodas com giro de 360º, que possui as seguintes dimensões: 50 x 36 x 23 cm, 1,8 kgs, e suporta até 30 Litros. Usamos um “casadinho” para casal  nas cores preto e amarelo. Acho lindo e elegante. Concordam?

Mala de Bordo Turbo Spinner P da Caterpillar Amarela, compre clicando AQUI,

Mala de Bordo Trubo Spinner P da Caterpillar Preta, compre clicando AQUI.

O melhor tipo de mala de mão para viajar
O melhor tipo de mala de mão para viajar: mala com 4 rodinhas de giro de 360º

Como fazer uma mala de mão para uma viagem de uma semana para a praia:

Como disse anteriormente, não é fácil fazer uma mala de mão não! Ainda mais para nós, mulheres, que sempre gostamos de levar um monte de coisas – que geralmente nem chegam a ser usadas, mas precisamos levar! Mas dá para fazer, e depois que você acostuma, não vai querer mais viajar com mala para despachar.

Antes, gostaria de dizer que viajar com mala de mão também tem seus pontos negativos, que compartilho alguns deles abaixo. E o pior de tudo acredito que seja a restrição para a escolha dos itens.

Algumas dicas gerais para viajar apenas com uma mala de mão:

  • Use roupas leves;
  • Use tons neutros que possam combinar entre si, que sejam fáceis de você mesmo lavar no hotel, se for o caso;
  • Aproveite para viajar (fazer os deslocamentos de avião) com suas roupas mais pesadas;
  • Seja minimalista. Leve apenas o essencial e que será utilizado.

Abaixo, compartilho algumas dicas para fazer uma mala de mão para uma viagem à praia – mulher (na ousadia de sete dias!!!!):

    • Separe roupas e itens leves para levar na mala de mão;
    • Coloque os maiôs, biquínis, roupas íntimas (01 calcinha para cada dia e 02 sutiãs) e pijamas em uma embalagem fechada, que possa também ser colocada na parte de compartimento com zíper (imagine você ter que abrir sua bagagem, e os fiscais mexendo/tocando em suas roupas íntimas!) Não dá certo! Então, eu gosto de colocar nestas embalagens especiais com a frente de plástico transparente, e depois coloco na parte com o zíper da mala (conforme lado esquerdo da foto abaixo);
    • Separe uma bolsa de praia que seja bem leve e não ocupe espaço (veja a bolsa do lado esquerdo: ela é de telinha, não deve pesar nem 100g, é de cor neutra e combina com todas as cores de biquínis e maiôs);
    • Contando que serão 6 dias de praia, descartando os dias de chegada e partida, separe 4 maiôs (já faz um bom tempo que não uso biquínis, mas quem gosta, só separar a mesma quantidade). No meu caso, optei por dois maiôs pretos, que podem ser lavados e reutilizados durante a viagem;
    • Uma canga/toalha de praia (mas dependendo de onde for se hospedar nem precisa, já que as toalhas de piscina fornecidas por alguns hotéis exercem perfeitamente o papel da canga;
    • Um pijama ou camisola leve, que possa ser lavado no próprio banheiro do hotel (depois que você utilizá-lo durante uma noite, lave-o pela manhã e deixe-o secando no interior do quarto). Nada de colocar em varandas, pelo amor de Deus! rssss;
    • 01 chinelo para usar na piscina, duas sandálias para usar enquanto não estiver com roupa de banho, 01 tênis para prática de esportes (caso pratique esportes). Eu coloco estes quatro itens no interior da mala, dentro de sacos próprios. Deixo para usar um sapato/sandália mais pesado e com salto, por exemplo, para a ida e volta da viagem. Assim, como é mais pesado, estará fora da mala de mão, e também poderei usá-lo durante a viagem;
    • 01 Short para usar na piscina, que pode ser usado como saída de praia;
    • 01 ou 02 saídas de praia (prefira as cores neutras, que podem ser utilizadas com mais maiôs e biquínis) e sejam fáceis para ser lavadas no quarto.
    • 6 conjuntos de roupas leves (levei 5 vestidos e um conjuntinho) para serem usados no fim do dia e jantar;
    • 02 pares de meias, para o uso do tênis – se não for levar tênis, desnecessário levá-las;
    • 01 bolsinha leve (usei uma transversal nude, só para colocar o celular, a chave do quarto e um batom durante o jantar);
    • 01 short, 01 camiseta e 01 top de academia (para quem for fazer esporte);
    • Neste caso, como não teve camadas de roupas, eu fiz rolinhos mesmo e confirmei se no hotel tinha ferro de passar para arrumar uma roupa ou outra que ficasse amarrotada). Mas quando coloco em camadas, sempre coloco as mais pesadas por baixo, e as leves – que amassam – eu coloco sempre por cima das demais.;
    • Viajando em casal, também, peso tanto a minha bagagem quanto a do Fábio. Se a dele ainda possui um espaço/peso, coloco alguma coisa minha na mala dele. E vice-versa. Mas sempre a dele tem mais espaço que a minha.
  • Sempre levo uma jaquetinha para o frio do ar condicionado no avião ou alguma eventualidade durante a viagem (mesmo para lugares quentes). Ela vai geralmente no meu braço, ou na alça da minha mala até o embarque no avião.

Dicas para fazer uma mala de mão para uma viagem à praia, de sete dias, para homem:

  • 02 sungas;
  • 02 shorts de banho;
  • 03 shorts para o fim do dia/jantar;
  • 06 camisas (uma para cada dia);
  • 06 cuecas, 2 pares de meia;
  • 01 calça;
  • 01 chinelo, 01 alpagarta/sapatênis, 01 tênis.
  • 01 jaqueta para o ar condicionado do avião ou para uma eventualidade.

E ele faz do mesmo jeito, vai com a peça mais pesada durante a viagem de ida de avião e no retorno: calça e sapato.

Montagem da mala de mão para uma viagem para a praia (veja que a bolsa de praia está à esquerda)
Montagem da mala de mão para uma viagem para a praia (uma bolsinha de cor neutra para usar no fim da tarde e jantar)
Montagem da mala de mão para uma viagem para a praia
Montagem da mala de mão para uma viagem para a praia (parte com as roupas íntimas e maiôs fechada com o zíper)

Como observaram da mala acima, nesta mala não tem nenhum item de higiene pessoal (escova de dente, pasta de dente), além de protetor solar, shampoo e condicionador, pente, perfume, maquiagens, etc. Para fazer uma mala de mão, você tem algumas restrições, como eu disse. Então, quando estamos só com mala de mão, levo alguns itens em uma mochila ou na bolsa de mão. Se sobrar espaço na mala, eu coloco a necessaire nela (ou na do Fábio).

O direito para quem viaja com mala de mão é: mala de mão de até 10 kgs mais um item pessoal (mochila – não pode ser aquelas mochilas gigantescas de trilha, por óbvio – ou bolsa de item pessoal). Eu sempre levo a mala de mão, a bolsa (ou mochila) e minha case da máquina. Nunca tive problema! Acomodo a mala de mão no compartimento superior, e a mochila/bolsa e case debaixo da poltrona à minha frente.

E neste caso, também, costumo levar um chapéu na mão (se for para mais distante, coloco o chapéu em uma embalagem própria e penduro na alça da mala). Também nunca tive problemas… se me perguntarem ou questionarem, coloco ele na cabeça.

Pontos positivos para viajar apenas com uma mala de mão:

  • Você não corre risco de ter sua mala extraviada;
  • Você evitará filas para despachar e retirar bagagens;
  • É ótimo para uma conexão de voo mais curta (na verdade, para qualquer conexão);

Pontos negativos para viajar apenas com uma mala de mão:

  • Você vai ter que viajar com o limite de peso indicado pela companhia aérea (em voos domésticos: 10kgs. Em voos internacionais: depende da cia;
  • Você ficará mais restrito ao que levar na viagem;
  • Não poderá levar líquidos acima de 100ml, caso a viagem seja para o exterior;
  • Poderá acontecer de ter que lavar uma ou outra peça de roupa no hotel;
  • Não poderá realizar muitas compras durante a viagem (um ou outro souvenir, apenas).

E você? Como gosta de viajar? Gosta de mala de mão? Conte para a gente sua dica nos comentários abaixo.

O que você precisa saber antes de viajar para o Japão

Neste post, compartilho algumas dicas e informações para quem pretende viajar para o Japão.

Eu sabia, mesmo antes de viajar para o Japão, que seria uma das viagens que mais mexeria comigo. Fiquei muito impressionada também quando viajei para a China, pois foi a minha primeira viagem para Ásia. Então o choque cultural foi grande! Mas desta vez, foi mais do que um choque de cultura, de tecnologia, de costumes, de beleza. O Japão me fez refletir sobre vários aspectos da minha vida, especialmente aonde eu deveria acelerar e aonde eu deveria desacelerar.

Mas cada pessoa reage de uma forma com suas viagens. Pode ser que você não vai achar nada do que eu achei. Para mim, esta viagem foi especial e voltei com minha bagagem cheia de vivências 🙂

Então, ao longo deste post, compartilho algumas informações importantes sobre a viagem para o Japão, além de alguns costumes e curiosidades que vão ajudar bastante aquele que pretende viajar em breve par ao país, e para aqueles que pretendem viajar para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020.

Programando a viagem para o Japão

A gente tinha muitos planos de conhecer o Japão, especialmente durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020. Mas como o país fica do outro lado do mundo, as passagens costumam ser caríssimas! Até que vi uma passagem imperdível por pouco mais de três mil reais para cada, que na verdade eram dois destinos: Japão e Singapura. Liguei imediatamente para o Fábio, só vimos uma data que seria viável para ambos, e nunca comprei uma passagem tão rápido! 🙂

Este preço era muito bom porque eram seis trechos: Rio/Houston/Tóquio/Singapura/Tóquio/Houston/Rio, pelo período de 29/04 a 23/05, ou seja, quase um mês, o que daria para a gente programar direitinho e curtir bastante nossa viagem.

Mas pela distância longa, não existem voos diretos do Brasil para o Japão, o que significa que sempre será necessário fazer uma conexão no exterior (que seja nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em algum dos países árabes). Antes de comprar a passagem, você deverá observar o local do conexão (que depende da companhia aérea) e se será necessário visto de trânsito, como nos Estados Unidos ou Canadá, por exemplo. O nosso voo durou cerca de 31 horas no total, com uma escala em Houston. Então, necessariamente, deveríamos ter o visto para fazer a conexão nos Estados Unidos. Inclusive, para evitar qualquer problema, durante o embarque no Aeroporto do Rio de Janeiro, o pessoal da Companhia Aérea já verificou se nosso visto dos Estados Unidos estava Ok.

Eu achei o voo super longo e cansativo! Especialmente na volta que tive voos para Kuala Lumpur (decidi colocar outro país na viagem, vou explicar depois o porquê), Singapura, Tóquio, Houston (conexão de quase 15 horas), Rio, Belo Horizonte. Foram dois dias de viagem no retorno, o que achei mega desgastante e no final eu não aguentava mais ficar dentro de avião. Mas a ida foi relativamente melhor que a volta.

Então, fico um pouco em dúvida se seria melhor fazer a conexão mais longa em alguma cidade e já começar a quebrar os efeitos do fuso-horário, ou se seria melhor ir direto só fazendo uma breve conexão. O parar em alguma cidade, tomar banho, dormir em uma cama é algo muito confortante para uma viagem longa. Mas tem o lance também de descer com bagagem, pegar táxi/uber até algum hotel, fazer check in, depois check out, voltar para o aeroporto, embarcar novamente e tal. O desgaste com este “vai e vem” pode não valer a pena e acabar sendo ainda mais cansativo do que uma breve conexão.

Resumindo: olhe o tempo de duração do voo (até umas 30/31 horas acho o ideal), o local da conexão, tempo da conexão, a necessidade de visto de trânsito e verifique o aeroporto de desembarque no Japão.

E por falar em Aeroporto, apesar do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, ser o maior aeroporto do Japão e mais perto do Centro de Tokyo, o Aeroporto de Narita, que é o segundo maior do Japão e mais distante do Centro, é o que recebe maior quantidade de voos internacionais. O nosso voo de ida e volta para o Japão foi via Narita, só utilizamos o Aeroporto de Haneda para o voo de Singapura.

Depois de fechar seu voo, hora de ver as questões do Visto Japonês, a aquisição do JRPass (se você utilize o trem), a escolha das cidades para visitar, reservas em hotéis, etc., que vamos falar em outros posts no blog e atualizar aqui.

Visto para o Japão

Sim. É necessário visto para visitar o Japão, que deve ser requerido em uma Embaixada ou Consulados do Japão conforme o local de residência, mediante pagamento de taxa e apresentação de vários documentos juntos com o passaporte. No nosso caso, como residimos em Minas Gerais (com exceção para o Triângulo Mineiro), nosso local de solicitar o visto é na Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro.

O visto poderá ser de uma entrada, de duas entradas ou de múltiplas entradas. Isso é o outro detalhe que você deverá ter muita atenção! Como saímos do Japão para Singapura, e depois voltamos ao Japão para nosso voo de retorno ao Brasil, o nosso visto foi de duas entradas.

Como falei acima, pelo fato de morarmos em Minas Gerais, sendo que o local para entregar os documentos e solicitar o visto do Japão é fora de Belo Horizonte, no Consulado-Geral do Rio de Janeiro, optamos por fazer com a mesma empresa que tiramos o visto para a China, a Despachatur. O valor para ir ao Rio de Janeiro seria mais caro que o valor  do despachante, então, foi por este motivo que optei em fazer com a empresa e não ir pessoalmente.

Vou deixar todas as dicas sobre como o tirar o visto Japonês em outro post e compartilharei aqui.

Vacina contra a Febre Amarela para viajar para o Japão:

Independe de ser ou não exigida a Vacina contra a Febre Amarela no Japão, é uma obrigação do ser humano manter suas vacinas em dia. Faz pouco tempo, fiz uma pesquisa no Instagram do Blog para saber quantas pessoas já se vacinaram Contra a Febre Amarela e fiquei chocada com a quantidade de viajante que ainda não tinha se vacinado. Alguns nem sabiam da importância desta vacina.

O primeiro ponto importante para você tomar a vacina contra a febre Amarela é para não contrair a doença, que pode até matar. Segundo, por que você pode perder uma viagem por não ter tomado a Vacina e consequentemente o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela da Anvisa.

Mas no Japão, não é exigida a Vacina contra Febre Amarela. Mas nunca se sabe quanto poderá ocorrer um surto da doença em qualquer lugar do mundo. Então, além de manter sua vacinação em dia e como esta informação pode mudar com o aparecimento de um surto, consulte sempre sobre a necessidade da Vacina contra a Febre Amarela para o Japão clicando AQUI.

Passe de trem – JRPass:

Depois do visto, é o segundo ponto que você deve ter atenção. No começo, fiquei por um longo tempo tentando entender se seria necessário adquirir o JRPass ou não. E como faríamos o trajeto de trem de Mishima até Kyoto, Kyoto até Hiroshima, Hiroshima até Miyajima, Miyajima a Kyoto, Kyoto a Tóquio, entendemos que seria necessário. O site da JRPass até faz uma pesquisa dos valores das passagens para cada trecho, e então dá para ter ideia se vale a pena ou não.

O JRPass é um passe somente para os Turistas com vistos de 15 ou 90 dias, que vão viajar de trem pelo Japão (inclusive os Shinkansens – o famoso trem-bala no Japão), garantindo viagens ilimitadas pelo sistema do JRPass durante o período de 7 dias, 14 dias ou 21 dias.

Infelizmente é um passe bem caro! Para mim e para o Fábio ficou em aproximadamente 514 Dólares (para 7 dias) + 31 Dólares de taxa de envio Fedex (em torno de R$ 2.018,00*, cotação realizada em julho/2018). Mas fica muito mais barato do que comprar os trechos separadamente.

Compramos pelo próprio site da JRPass, e eles informaram que o prazo de entrega era de 3 dias, que eu até cheguei a duvidar. Mas gente, a pontualidade dos japoneses é uma coisa de louco! Comprei o passe e pouco depois recebi um e-mail falando que meu passe já tinha sido postado para envio ao Brasil.

Vou fazer um post específico sobre o JRPass também, e compartilho aqui. Mas só para adiantar, solicitei nosso passe por este site, chegou exatamente nos dias que eles informaram que chegaria. Você começa a ver a eficiência do serviço japonês por ai (do FedEx também). Os bilhetes chegaram exatamente no dia informado, e eu recebi todos os passos da entrega por e-mail, em tempo real.

Que eficiência!

Seguro de Viagem no Japão:

Não tem como falar em viajar para fora do país sem fazer um seguro de saúde/viagens. Nosso cartão de crédito (American Express), fornece gratuitamente um excelente seguro.

Se o seu cartão de crédito não oferece o seguro gratuitamente, é extremamente recomendada a aquisição de um seguro de viagem para o Japão. Neste post, compartilhei o porquê de contratar um seguro de viagem. Vale a pena ler!

Somos afiliados ao Seguros Promo, que é uma empresa de Belo Horizonte que faz a cotação dos melhores preços na modalidade que você escolheu. Para fazer uma cotação de seguro, clique AQUI e aproveite para usar o código de desconto VIVENCIAS5 para ganhar 5% de desconto.

Internet no Japão (Wi-Fi)

Durante uma viagem para o exterior, ter uma internet no celular é extremamente cômodo, útil, tornando as coisas muito mais fáceis. Ainda mais para a Ásia que você já tem uma barreira com o idioma, e consequentemente para pedir informações ou até lê-las. Mas até que dá para viajar sem internet no celular, mas depois que comecei a viajar com a internet, nunca mais viajei sem.

Chip: Somos parceiros da Easysim4you que é um dos maiores revendedores da T-mobile e oferece um chip com pacote de dados em mais de 140 países pelo mundo. Já utilizamos o chip em vários países e foi muito satisfatório (motivo da nossa parceria). Mas para ser sincera, perguntei a uma amiga que viajou recentemente para o Japão, e ela me informou que o chip da Easysim4you por lá ainda está bem instável. Então, decidi não comprar o chip desta vez.

No Japão, existem inúmeras opções de chip que você encontrará logo que desembarcar. Inclusive nossa amiga Michele Mariano, que viajou um mês antes da gente, comprou um destes chips e ficou bem satisfeita.

Wi-Fi portátil: optamos por comprar junto com o JRPass, o Ninja Wi-Fi, que é um Wi-Fi móvel/portátil com internet ilimitada, e pode ser compartilhado com até 10 aparelhos. Quando nosso JRPass chegou, junto estava um voucher para retirar o aparelho no aeroporto de Narita (você escolhe em qual local deseja retirar o aparelho).

E chegando lá, foi a coisa mais simples do mundo: no desembarque, procurei o quiosque da Ninja Wi-Fi, conforme o mapa que eles encaminharam na confirmação pelo e-mail, mostrei o voucher ao funcionário junto com meu passaporte, e então recebi o aparelho em uma pequena necessaire. O funcionário me mostrou aonde ligar o aparelho, como carregá-lo, aonde estava o nome do usuário, a senha e pronto! Estávamos super conectados, ilimitadamente, durante todos os dias da nossa viagem ao Japão.

Para 11 dias, a internet ilimitada pelo Ninja Wi-Fi ficou em 87 dólares, lembrando que poderíamos compartilhar com até 10 aparelhos simultaneamente. Então, se fosse fosse dividir o valor para nós dois, seria menos de 44 dólares para cada, o que valeu muito a pena!

A internet no Japão é umas das mais rápidas do mundo! Na galeria abaixo, dá para ver a velocidade da nossa internet durante a viagem ao Japão: 66Mbps. Com o Ninja Wi-Fi, em pouquíssimos lugares durante o deslocamento do trem (túnel ou lugar mais inabitado) que ele ficava instável. Mas praticamente todos os lugares funcionou muito bem! Quanto à bateria, eu colocava para carregar todos os dias à noite enquanto dormia, e no outro dia cedo já estava completamente carregada. Ela durava o dia todo, mesmo nós dois utilizando o aparelho. Dá para ver da foto abaixo, ele é pequeno e bem leve!

Para devolver o Wi-Fi mais simples ainda: colocamos o aparelho na necessaire, e depositamos em um ponto de recolhimento no aeroporto de Haneda, que também foi escolhido na hora da compra. Simples demais! Adoro estas comodidades.

App Wi-Fi Free: Em alguns pontos das cidades que visitamos no Japão, vi esta plaquinha indicativa do “Japan Connected-free Wi-Fi”, que é um aplicativo que você baixa no celular (tem para Apple Store e Google Play), e no local onde é um ponto (spot) de Wi-Fi para os turistas, você consegue utilizar. Mas como utilizei o Ninja Wi-Fi, não sei dizer se é bom ou não.

Wi-Fi nas lojas de conveniências: Você pode usar a internet na grande maioria das lojas de conveniências (Konbinis), que é relativamente boa. A de melhor acesso é nas lojas de conveniência da 7 eleven. Esta dica foi do Gustavo Tsuboy, que trabalhava no Mandarin Oriental, Tokyo aonde ficamos hospedados. Ele deu esta e várias outras dicas super bacanas que vou contar ao longo deste post.

De todas estas formas de utilizar a internet no Japão, realmente indico o Ninja Wi-Fi, pois ficamos muito satisfeitos!

Tomada no Japão

 

O padrão da Tomada no Japão é a Tipo A, conforme desenho abaixo. Todos os hotéis que ficamos hospedados forneceram um adaptador, mas se você tiver um adaptador universal, vale a pena levar (acabei esquecendo o meu nesta viagem). Observe que não são dois furos do mesmo tamanho, um deles é maior que o outro.

Na pior das hipóteses, se o hotel não fornecer um adaptador, dá para comprá-lo em lojas de conveniências no Japão, e não é tão caro.

A voltagem no Japão também é 110v, não vimos nenhum lugar diferente disso. Mas é importante sempre confirir a voltagem das tomadas antes de ligar qualquer aparelho.

Moeda no Japão

A moeda no Japão é o Iene. O símbolo da moeda do Japão é ¥, e o código internacional da moeda do Japão é JPY.

Infelizmente, nossa moeda é mais desvalorizada em comparação com a moeda do Japão: 1 Iene equivale a R$ 0,34 (cotação de julho/2018).  Para fazer a conversão do Iene para Real, clique aqui.

O que a gente fazia para calcular algum preço rapidamente era tirar um último dígito do valor e dividir por três. Ou você pode apenas dividir por 30, em uma conta redonda. Ex.: 1.000 ienes = 100 / 3 = 33 (aproximadamente), ou então, 1.000 / 30 = 33. Mas para saber o valor mais certinho, melhor fazer a conversão em aplicativos ou sites especializados.

Idioma no Japão

O idioma no Japão é o japonês. Nas cidades e lugares mais turísticos que visitamos, não tivemos qualquer problemas com o inglês. Em Kawaguchiko, um dos atendentes do hotel que ficamos hospedados tinha um inglês um pouco mais difícil de entender, com um sotaque mais puxado. Mas mesmo assim, conseguimos “sobreviver”.

Então, quanto mais turístico o lugar, mais pessoas que falam o inglês você verá. Mas quanto menos turístico, claro, menos possibilidade de falarem o inglês.

Por outro lado, achei os japoneses muito atenciosos e educados. Sempre nos ajudaram em tudo que precisamos e perguntamos, nem que fosse por gestos.

Sobre o nosso voo para o Japão – Companhia ANA:

O nosso voo para o Japão foi pela ANA – All Nipon Airways, uma das melhores companhias aéreas Japonesas. Do Rio de Janeiro até Houston, fomos de United Airlines, assim como no retorno de Houston para o Rio de Janeiro. E logo que chegamos no portão de embarque da ANA, em Houston, já começamos a nos impressionar com a prestação de serviços do Japão.

Quando nos aproximávamos do portão, escutamos uma atendente nos chamando pelo microfone. Chegou a dar um frio na barriga até saber o que estava acontecendo. Mas na verdade, ela queria conferir nossos documentos, e gentilmente informou que as últimas fileiras e poltronas do avião estavam vazias, e como a grande maioria dos passageiros já tinha feito check in, não haveria mais mudanças de assentos. Então, se a gente quisesse, poderia mudar para um assento em uma fileira para cada, o que daria para tirar aquela soneca e deitados!

Na hora do embarque, todos os atendentes foram para a frente do portão, nos cumprimentando com a reverência oriental – o ojigi. Sem falar que o embarque foi exatamente no horário previsto assim como a decolagem.

Atendentes da ANA cumprimentando com a reverência oriental todos os passageiros do voo

Os atendentes do avião eram muito atenciosos, falavam baixinho e de forma discreta. E algo que observei muito dos japoneses é o fato deles curvarem-se da altura dos nossos olhos para nos ouvir e nos dizer algo. Parece algo tão simples, mas na verdade, traduz a atenção e respeito que eles nos tratam.

O cardápio das refeições servidas no avião era impresso, e continha tanto as descrições do prato quanto uma foto ilustrativa. E para agradar a todos os gostos, há sempre uma opção oriental e outra ocidental:

Uma das opções de jantar servida pela ANA, durante o voo Houston/Narita Tóquio

Imigração no Japão: 

Chegamos no Japão pelo aeroporto Narita, em Tóquio. E logo que entramos na imigração, vários atendentes estavam recepcionando e atendendo aos turistas. Primeiro passamos por um aparelho de reconhecimento facial (para ver a foto da máquina, clique aqui). Mas os atendentes fazem quase tudo para você, basta entregar seu passaporte e seguir suas instruções.

Depois disso, você aguarda para passar no guichê. Quando o atendente me chamou (um de cada vez, casal não pode ir junto), apresentei o passaporte e um dos formulários com informações básicas da viagens e dados pessoais (o outro é da Alfândega), que os comissários da ANA entregaram ainda no avião (eu também já tinha preenchido este formulário antes de desembarcar). O atendente não fez nenhuma pergunta, somente checou meu passaporte, conferiu algumas informações do formulário e colocou um adesivo com a permissão de entrada, como se fossem aqueles carimbos que já estamos acostumados no passaporte. Por fim, destacou um parte do formulário, que você deve deixar no passaporte, pois irá devolvê-lo no momento em que deixar o país.

Aguardei pelo Fábio, que teve o mesmo procedimento, e então passamos pela alfândega. Lá entregamos o formulário da alfândega que deve ser preenchido um para cada casal/família.

Quando ir ao Japão

O japão possui as quatro estações bem definidas. Entretanto, o inverno é frio demais, enquanto o verão é quente demais. Eu prefiro a época mais fresca, ou até mais fria para viajar. E como nossa viagem foi no começo de maio, pegamos uma temperatura mais fria, que variava entre 6º a 15º, e às vezes, até em 20º.

Na minha opinião, a melhor época para viajar para o Japão é na primavera (março, abril e maio), e depois, no outono (setembro, outubro e novembro). Mas infelizmente no outro podem acontecer alguns tufões no Japão, apesar das paisagens serem belíssimas!

Dois meses bem complicados para ir ao Japão é em Junho e julho, pois chove bastante. Inclusive este ano, a chuva castigou bastante algumas cidades do Japão, causando várias mortes 🙁

Resumindo:

Primavera (de março a maio): temperaturas mais amenas. Nem tão frio, nem tão quente. Época de muitas flores, inclusive das Sakuras (cerejeiras), que é uma das épocas mais bonitas para visitar o Japão.

Verão (junho a agosto): apesar de ser uma excelente época para curtir as praias, é uma das épocas mais quentes (inclui temperaturas acima de 30º), sendo que junho e julho são os meses que mais chovem.

Outono (setembro a novembro): temperaturas amenas, e paisagens em tons incríveis do outono. Assim como os japoneses se deslocam para ver as sakuras, durante a primavera, eles também se deslocam para lugares lindos aonde é possível apreciar a beleza das cores das folhas. Mas também, nesta época, acontecem os tufões em alguns lugares do Japão. Fique atento!

Inverno (dezembro a fevereiro): apesar das temperaturas mais baixas, especialmente no norte do país, existem várias atividades para fazer durante o inverno no Japão. Com exceção das regiões montanhosas, que geralmente nevam e ficam com os picos nevados, não é muito fácil de ver neve no Japão. Mas não é impossível. Inclusive não tem muito tempo que chegou a nevar em Tóquio.

Época das Cerejeiras no Japão

Mas se você está com o objetivo de visitar o Japão durante a época de floração das cerejeiras, elas ocorrem do final de março ao começo de maio. Assim, você deverá planejar sua viagem de modo que você esteja na época certa da floração em cada cidade, já que elas não acontecem ao mesmo tempo em todos os lugares do Japão.

Mas geralmente, as primeiras flores de cerejeiras abrem no final de março e na parte mais inferior do japão (sul), em  torno da região de Kagoshima, sendo que as últimas flores de cerejeiras são na região de Sapporo, já na parte de cima do Japão (norte). Se você pretende ver as cerejeiras em Tóquio, invista em viajar entre a última semana de março até a primeira semana de maio.

Fiz um mapinha para vocês entenderem como é o mapa das cerejeiras no Japão:

Mapa da época das cerejeiras no Japão

Neste site, eles informam as datas aproximadas da época das cerejeiras no Japão, por cidade.

Quanto tempo ficar no Japão:

O tempo ideal para ficar no Japão depende de quantas cidades você vai visitar. Ficamos 11 dias e achamos muito pouco. Então, por este motivo, não incluímos tantas cidades em nosso roteiro e assim ficaria muito corrido, e, ao final, a gente acabaria não conhecendo nada.

O nosso roteiro ficou assim: Tóquio: 5 dias / Kawaguchiko: 1 dia / Kyoto: 3 dias / Hiroshima e Miyajima: 1 dia.

O último dia (que era o 11º) já foi nosso retorno para Tóquio, pois estávamos em Kyoto, pegaríamos o trem para Tóquio, para embarcarmos no outro dia para o próximo destino (Singapura).

Um tempo razoável para conhecer o Japão seria em torno de 20 Dias. E destes 20 dias, eu incluiria ficar pelo menos uma semana em Tóquio e uns 5 dias em Kyoto. Mas se tiver pouco tempo, como sete dias, por exemplo, tente visitar pelo menos Tóquio e Kyoto 🙁

E apesar de ter sido uma viagem um pouco corrida, conhecemos razoavelmente bem de cada cidade, mas com a sensação de “precisamos voltar ao Japão muito em breve“.

Transporte Público no Japão

Optamos por conhecer um pouco do Japão utilizando o transporte público: trem, ônibus, metrô e barco. E ficamos muito satisfeitos! O Japão possui um dos melhores transportes públicos do mundo! O único ponto negativo que achamos, é que os trens utilizados para o deslocamento entre as cidades, são bem caros (contei mais acima, sobre a necessidade de adquirir o JRPass, que pagamos mais de dois mil reais para nós dois, no passe para 7 dias – mas lembrando que as viagens são ilimitadas neste prazo).

Trem: apesar do preço do trem ser mais alto, eles são incrivelmente seguros (eles levam muito a sério isso de segurança), são pontuais e práticos. Também não achamos difícil de usar. Farei um post exclusivo para o trem-bala e o metrô no Japão, e atualizarei aqui.

Shinkasen (trem-bala) no Japão

Metrô: ele chega em diversos pontos das cidades. E diferente de outros lugares no mundo, você paga por trecho e não um preço único dentro de uma determinada região. Apesar de parecer difícil entender as placas em japonês (tem muitas em inglês também), como na foto abaixo, é só no começo mesmo. Logo você se acostuma, pega o jeito e acha super tranquilo, como em qualquer outra cidade do mundo.

Metrô em Tóquio, no Japão: está em japonês? Só observar o número da estação que pretende descer

Ônibus: não utilizamos nenhuma linha dentro da cidade. Utilizamos ônibus apenas quatro vezes, no trajeto entre Tóquio e Kawaguchiko, entre Kawaguchiko e o Shibazakura Festival, depois no retorno para Kawaguchiko, e por fim, entre Kawaguchiko e Mishima. Geralmente, o ônibus é a melhor forma de chegar em um lugar que não passa uma linha de trem. Com ônibus, senti um pouco mais de dificuldade para a comunicação, era na base dos gestos mesmo, pois os motoristas geralmente não falam inglês. Para saber aonde iria descer, eu sempre acompanha minha localização/deslocamento pelo GPS do Google Maps. Sem estresse!

Os ônibus que vão de uma cidade para a outra geralmente possuem um banco removível no corredor. Quando todas as poltronas são ocupadas, eles vão baixando os bancos de trás para a frente. E na hora de descer é uma maravilha: todo mundo fica tranquilinho esperando o coleguinha da frente descer! 🙂

Táxi no Japão:

Utilizamos apenas duas vezes e achei super caro! Caro mesmo! Recomendo utilizar só em uma grande necessidade. Fora isso, opte pelo transporte público. Outra diferença que vi nos táxis japoneses é que geralmente o motorista abre e fecha a porta automaticamente (ele deve apertar algum botão). Então, caso chame um táxi, observe se os táxis são desses que abrem a porta.

Uber no Japão:

Algumas cidades possuem, e outras não. Na verdade, das que visitamos, parece que somente Tóquio tem Uber e o preço é mais barato que táxi. Se alguém utilizou Uber em outras cidades do Japão, deixe no comentário abaixo para ajudar outros viajantes.

App Hyperdia no Japão

O Hyperdia foi o único aplicativo que baixei para usar no Japão. Ele é o aplicativo para quem utilizará os trens. Então, para quem comprou o JRPass, vale super a pena baixar este aplicativo. Mas tem único problema: pelo menos para iPhone, que é o meu caso, somente é possível baixá-lo pela Apple Store Americana. Então, eu tive que converter minha conta para a Apple Store para americana, e só então consegui baixar o aplicativo. Depois deste procedimento, voltei a conta para a brasileira sem maiores dificuldades.

Já para Android, eu não sei se tem que mudar a conta também, nem sei se tem esta diferença entre países ou se é uma conta global. Quem souber, deixe nos comentários abaixo 🙂

O Hyperdia é um aplicativo que fornece todas as informações sobre os trens no Japão, horário, parada, número do trem, da plataforma… e como a gente só reservou passagem/assento quando fizemos o deslocamento entre Mishima e Kyoto, ele foi muito útil para nossa viagem. Eu sabia tudo em tempo real (por isso é ideal ter internet no telefone!).

E uma dica que quero dar que para mim ajuda muito: se você tem medo de passar da hora de descer, ou se não sabe se falta muito da viagem, acompanhe pelo Google Maps. Eu via em tempo real aonde eu estava, e se estava perto para desembarcar do trem.

Lockers no Japão: 

Confesso que eu não prestava muita atenção em lockers até pouco tempo. Mas comecei a observar depois de uma viagem para os Estados Unidos, onde o locker seria muito útil, e não conseguimos informações ou descobrir se havia algum deles na cidade.

E no Japão, observamos que existem lockers em quase todas as estações de trem e metrô. E não é tão caro! Em Kawaguchiko, por exemplo, pagamos 2000 ienes para deixar nossas malas (dois armários, sendo um grande e outro pequeno). Então, se tem a intenção de deixar a mala nas estações de trem para aproveitar o tempo enquanto aguarda o check in, por exemplo, ou no caso de ter que fazer check out e o hotel não ter espaço para deixar as malas, vale super a pena deixar em um locker.

Lockers nas estações de Metrô e Trem no Japão

Compras no Japão:

Infelizmente não achei que vale a pena fazer compras no Japão. Na verdade, eu ainda não encontrei um lugar melhor para comprar do que nos Estados Unidos 🙁 Achei quase tudo no Japão super caro, com exceção de produtos de beleza, cosméticos e maquiagens. Mas roupas, bolsas, eletrônicos, objetos de decoração… infelizmente eram bem caros!

Para saber sobre os produtos que comprei no Japão, acesse AQUI.

Tax-Free no Japão:

O Japão possui Tax-Free para turistas, que significa uma isenção de imposto correspondente a 8% do valor das compras que sejam acima de 5.000 ienes. Geralmente, você verá uma filha especial para quem vai utilizar o Tax-Free. Então, só apresentar seu passaporte, eles vão colocar um formulário que você não deve retirar do seu passaporte até passar pela imigração. Eles também colocam os produtos em sacos plásticos lacrados. Mas um vendedor nos contou que isso é somente para a burocracia das câmeras. Depois você pode retirar do plástico normalmente, colocar na mala, que eles não vão conferir no aeroporto.

Então, no momento que o vendedor preenche o formulário, ele já te dá o valor da compra descontando os 8% do imposto. A diferença do Tax-Free no Japão é que eles não devolvem dinheiro, eles descontam no momento do pagamento.

Tax-Free no Japão: ao invés de devolver dinheiro, eles desconto o valor correspondente ao imposto no momento da compra

Conta no Japão:

Muitos dos restaurantes forneciam a conta em inglês. Mas a grande maioria das contas é em japonês. E como faz para saber se está certo? Você vai ter que confiar na boa-fé dos japoneses que valorizam muito a honestidade. Mas se não quiser ter dúvida, você pode olhar no cardápio o valor, e tentar lembrar a ordem que realizou os pedidos.

Conta de restaurantes no Japão: vai na boa-fé mesmo!

Ainda sobre as contas em restaurantes no Japão, o melhor que se faz é observar antes de pedir qualquer coisa se o mesmo aceita cartões de crédito. Alguns costumam não aceitar. Geralmente tem escrito na entrada, ou tem as placas perto do caixa, ou, ainda, fica expresso no cardápio. Pior das hipóteses, se não conseguir descobrir por conta própria, pergunte ao atendente.

Os cartões de crédito mais utilizados no Japão são Visa, Mastercard e Amex. Não vimos um lugar que aceitasse o Diners Club. Mas utilizamos as outras três bandeiras em todas as cidades que visitamos.

Gorjeta no Japão:

Não é usual dar gorjetas no Japão. Dependendo da situação, você pode até causar um constrangimento se quiser gratificar alguém com uma gorjeta. Optamos por deixar gorjetas apenas para os mensageiros e serviço de quarto nos hotéis. Nos táxis, também, acabamos deixando o troco para o motorista, mas mais pela dificuldade com o troco, do que como uma forma de gorjeta.

Como o Gustavo Tsuboy contou, os japoneses mesmo não pagam gorjetas porque eles acreditam que a pessoa que está prestando o serviço tem mais do que a obrigação de prestá-lo, ou que elas não estão fazendo nada além da obrigação Mas não quer dizer, também, que todos os japoneses não vão aceitar. Sugiro repassar gorjeta somente para os mensageiros e serviço de quarto em hotéis, e de maneira discreta. Se for passar em restaurantes, que também seja de maneira discreta para não ferir costumes e causar constrangimentos entre os presentes.

Comida no Japão:

Comemos muito bem no Japão. Diferente da China, você não precisa ter medo dos restaurantes japoneses, dos food trucks, etc. É tudo muito limpinho e eles valorizam muito isso.

Você vai ver muito restaurante com fotos dos pratos em cardápios, ou expostos em banners, ou, ainda, a composição de pratos no balcão.

Exemplo de pratos expostos e fotografia de comida nos restaurantes japoneses

Banheiros no Japão:

São sempre muito limpos. E vai ser muito comum ver deste vaso sanitário automatizado (além do que já estamos acostumados aqui no Brasil). Geralmente, a descarga é automática e logo que você se afasta, ela é acionada. Se quiser usar estes botõezinhos de água, prestar atenção nos desenhos já ajuda bastante. Eles são geralmente para higiene íntima depois da utilização, ou seja, funcionam como um bidê.

Vaso sanitário automatizado no Japão

Alguns dos banheiros no Japão também possuem esta caixinha de som para o usuário ter privacidade durante o uso.

Privacidade nos banheiros do Japão

Fumar no Japão:

Parece muito contraditório: muitas ruas e atrações possuem uma placa, como a da foto abaixo, informando que não é permitido fumar naquela região. Mas em contrapartida, muitos restaurantes permitem o fumo em seu interior. Não dá para entender esta lógica. Então, apenas fique atento se pode ou não fumar.

Placa proibindo fumar em uma rua de Tóquio

Máquinas automáticas no Japão (Hanbaiki):

Estima-se que existem mais de 5 milhões de máquinas automáticas no Japão. A maioria delas vendem bebidas quentes e frias, mas existem várias outras que vendem desde barra de ouro a outras bizarrices pelas ruas do Japão. Ao lado delas, sempre tem uma lixeira – coisa rara no Japão. Então, aproveite para descartar seu lixo lá.

Hanbaiki: máquinas automáticas no Japão

Alguns Costumes, curiosidades e informações sobre o Japão:

O Japão é um país de muitos costumes, tradições e regras. Observei muitas curiosidades e informações que compartilho abaixo:

  • Lixo: Tudo é muito limpo, e dificilmente você verá uma lixeira. Então, a primeira regra é para nunca jogar lixo no chão. Depois que constatei a escassez de lixeiras no Japão, passei a levar uma sacola plástica na bolsa, aonde armazenava o lixo, e no final do dia, ou logo que via uma lixeira, eu dispensava a sacola. Mas por quê o Japão quase não tem lixeiras? Primeiro, pelo fato de que eles temem ataques terroristas. Segundo, porque é um obrigação do japonês não jogar lixo no chão. Até os Food truck colocam lonas embaixo dos pneus para não sujar a rua. Em Tóquio, por exemplo, não existe gari. Os próprios vizinhos juntam-se para pegar juntar o lixo da rua. Um lugar que você sempre vai encontrar uma lata de lixo e é ao lado das máquinas automáticas.
  • A “mão-inglesa” no Japão: apesar do Japão adotar o lado esquerdo para a direção dos veículos, isso não tem nada a ver com a Inglaterra, já que o Japão nunca foi uma Colônia Britânica. A direção esquerda no Japão parece ter vindo do fato de que as espadas dos Samurais ficavam do lado esquerdo, e se eles andassem pelo lado direito, as espadas iriam se cruzar. Então, eles passaram a andar do lado esquerdo das vias. Isso não só influenciou a mão de direção dos veículos, como o sentido dos pedestres na rua, nas escadas rolantes, etc. Escadas, passeios, tudo! Sempre do lado esquerdo da via. (Alguns falam que esta influência veio de um Primeiro-Ministro Inglês que conseguiu convencer que o lado oposto era melhor que o outro).
O lado esquerdo no Japão
  • As máscaras no Japão: na China, você até entende o uso das máscaras. Mas por qual motivo a maioria dos Japoneses também usam máscaras? Resume-se ao fato de que alguns receiam contrair doenças, enquanto outros, que já estão doentes, receiam repassar a doença aos outros.
Uso de máscaras no Japão: para não contrair nem tampouco repassar a doença
  • Dinheiro, cartão de crédito, cartão de visitas são entregues com as duas mãos. O Gustavo Tsuboy disse, também, que depois de recebido, você não deve colocar imediatamente no bolso e guardá-lo (especialmente cartão de visita).
  • Dinheiro e cartão de crédito na bandeja dos caixas: nos locais onde você paga diretamente no caixa, eles informam o valor (ou mostram no visor da máquina), e você deve colocar o dinheiro ou cartão de crédito em uma pequena bandeja que fica à sua frente. Geralmente, eles até empurram um pouco a bandeja, para que os turistas entendam que você deve colocar lá. O troco e recibo serão entregues com as duas mãos diretamente na sua mão.
Bandeja para colocar cartões e dinheiro nos caixas do Japão
  • Lenços umedecidos antes das refeições no Japão: Antes de todas as refeições, eles vão fornecer um lenço umedecido que se chama “Oshibori”. Elas serão fornecidas na maioria das vezes em temperatura ambiente, embrulhada em um saco plástico. Durante o inverno, alguns lugares fornecem o oshibori quente, enquanto no verão, fornecem o oshibori frio. Alguns restaurantes mais requintados, servem toalhas de pano, ao invés de toalhas/lenços de papel.
  • Alguns costumes das Japonesas ao saírem de casa: as japonesas usam saias. E geralmente elas são midi ou no joelho. E sempre usam as saias ou vestidos com meia calça. Se não estão com meia calça, estão de meia curta (mesmo com sandálias, e chinelos). Fiquei pensando se isso se dá pelo fato de que as gueixas tem como tradição não mostrar os pés, ou se na verdade as gueixas tiveram influência de um costume antigo das japonesas. Não sei dizer! Mas é fato que as japonesas sempre estão de meia. Vi uma ou outra japonesas de sandália, elas também não costumam usar sandálias (também não sei se era pelo fato de estar na primavera, e a temperatura ainda mais fresca…). Confesso que fiquei algumas vezes até sem graça de usar sandálias, pois vi algumas japonesas e japoneses observando os meus pés. Vi também que elas costumam usar as golas das blusas caídas para as costas, também como as gueixas fazem. As japonesas consideram a nuca uma parte sensual do corpo. Observei que elas quase não usam óculos de sol. Mesmo em lugares com muita claridade, uma ou outra usa óculos. Por fim, outro detalhe que observei das japonesas, elas sempre estão muito bem arrumadas: cabelo no lugar e sempre com uma base ou um cushion.
  • Não atravessam a rua se o sinal para pedestres está fechado, mesmo que não tenha nenhum carro passando na rua. Eles aguardam até o momento em que ele fica verde para atravessar, e também não atravessam a rua fora da faixa.
  • Palito de dente: é costume para os japoneses palitar os dentes depois das refeições. Até os restaurantes mais chiques fornecem palitos no final do jantar (e alguns já avisam para os turistas que é um costume… rsss)
  • Demonstração de afeto nas ruas: você não vê casais demonstrando afeto em lugares públicos. Inclusive, são poucos casais que andam de mãos-dadas. Então, fica no bom senso do turista para saber o limite deste costume, o que não quer dizer que você não pode andar de mãos dadas na rua. Acredito que dosar a demonstração de afeto seja interessante. Mas eu falo isso porque eu sou muito sistemática e discreta com estas coisas;
  • Silêncio no metrô: apesar da quantidade de pessoas, você não verá os japoneses conversando no metrô. Geralmente estão ligados nos telefones. Turistas que costumam conversar no metrô. Mas é interessante seguir o costume deles. Outro detalhe, é que não pode ouvir música no metrô, ou seu telefone tocar com campanhia, nem tampouco conversam ao telefone;
  • Comida no metrô e no trem: não comem para não sujar o trem.
  • Mochilas e sacolas no metrô: colocar para baixo para não incomodar os outros passageiros;
  • Ao deixar o metrô, o trem, as mesas de restaurantes: os japoneses tentam deixar tudo o mais organizado e limpo possível para receber o próximo usuário;
  • Ojigi: fazem a reverência (curvam-se perante os outros) tanto para agradecer quanto para cumprimentar-se;
  • É gentil cumprimentá-los e agradecê-los em Japonês: assim como nós adoramos quando um gringo se esforça para dizer “olá” e “obrigado” em português, os japoneses também acham muito gentil nos esforçarmos para cumprimentá-lo e agradecê-los também. Para saudar um japonês, você diz “Konnichiwa“, que é algo como “oi”, “olá”. E para agradecê-lo, você pode dizer o conhecido “Arigatou“, ou simplesmente fazer o Ojigi, que é a reverência de curvar-se perante o outro.
  • Conversam baixo: os japoneses sempre conversam baixo, e enquanto o outro fala, escuta até o final sem interromper. Geralmente ouve olhando nos olhos e só fazendo um sinal com a cabeça de que está ouvindo, concordando;
  • Menu em inglês: sem sombra de dúvidas é melhor um restaurante com menu em inglês. Até se você ver um restaurante com placas em inglês, significa que eles são bem receptivos aos turistas estrangeiros. Mas os que não possuem menu em inglês, geralmente possuem menu com foto ou os pratos expostos no balcão;
  • Foto  sem permissão: observe sempre se é permitido tirar fotos do lugar. Algumas vitrines e alguns estabelecimentos não permitem fotos;
  • Tatuagem no Japão: por fim, uma das coisas que talvez gere mais polêmica no Japão. As tatuagens não são muito bem vistas por lá. Isso pelo fato de que antigamente, somente os membros da Yakusa, a antiga máfia japonesa, utilizavam as tatuagens. Então os mais tradicionais no Japão ou alguns lugares ainda veem as tatuagens como algo ligada ao crime. Não significa que você não verá tatuagens quando visitar o país. Mas este conceito é ainda muito enraizado no Japão. Assim, alguns lugares como praias, piscinas ou casas de banho, você poderá ver uma placa dizendo que não é permitido, ou que é proibido as tatuagens. Você vai espernear por isso? Não acho a melhor saída. Apenas cubra-a e não crie problemas, especialmente fora do seu país de origem.

Estas são as dicas e informações gerais para quem pretende viajar para o Japão. Em breve vou compartilhando os outros posts.

Aproveite para ver o site da Embaixada do Japão no Brasil, que fez uma cartilha com tudo o que você precisa saber antes de visitar o país. Leia clicando AQUI.

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