Impossível visitar Munique e não escrever um post exclusivo sobre cervejas, ainda mais quando estamos diante de um blogueiro apaixonado por esse precioso líquido. Então, nessas poucas linhas, vamos compartilhar nossas experiências de 4 dias pelas cervejeiras da capital da Baviera.
Inicialmente, vale relembrar que na maior festa cervejeira do mundo, a Oktoberfest, que ocorre anualmente no final de setembro e início de outubro, apenas 6 fabricantes de cerveja estão autorizadas a participar do evento: Augustiner, Hacker-Pschorr, Lowenbrau, Paulaner, Spatenbrau e Hofbrau. Daí nossa opção por visitar (ou pelo menos tentar!!) a maioria delas.
Típica vendedora de Pretzel, na HB de Munique.
A caminho da HB
Hofbräuhaus
Platz 9, Munique, Alemanha
Horário de funcionamento: diariamente das 09h às 23:30h
Site: http://www.hofbraeuhaus.de/
Vamos começar pela maior e mais imponente cervejaria da cidade, e uma das marcas mais tradicionais da Alemanha: Hofbrauhaus.
Em grande estilo!!
A origem da cerveja
O Duque da Baviera (Wilhelm V. – 1579-1597) estava insatisfeito com as cervejas fabricadas em Munique, motivo pelo qual importava cervejas a partir de Einbeck, na Baixa Saxônia.
Com a finalidade de conciliar custo e qualidade, resolveu fabricar a própria cerveja, recrutando o mestre cervejeiro do Mosteiro Geisenfeld (Heimeran Pongraz), dando origem ao primeiro lote da Hofbrau, em 1589.
Para chegar na cervejaria é muito fácil: ela fica localizada a menos de 400 metros da Marienplatz, principal ponto de referência de Munique, bem no meio do circuito turístico da cidade.
Trata-se de um dos lugares mais turísticos da cidade, no interior de um prédio imponente datado de 1589, com grandes salões no interior e suas mesas enormes compartilhadas por turistas do mundo todo, música ao vivo, danças típicas, ambiente descontraído e o mais importante: cerveja de qualidade e sem limite para moderação!! Destaque para a pintura no teto:
Em pesquisas na internet, lemos vários posts e relatos de viajantes criticando o excesso de pessoas que normalmente frequentam o lugar, que consequentemente causam desconforto e péssimo atendimento. No dia de nossa visita, a cervejaria contava com cerca de 70% de lotação e não tivemos qualquer motivo para criticar o atendimento, com garçons sempre solícitos e bem humorados.
Como a “sede” era quase insuportável, priorizamos a caneca de 1 litro, ao preço de 8 Euros cada (pode sofrer alteração), acompanhado do melhor joelho de porco que já devoramos na vida! Depois do que a Fabiane faz, claro!
Prost com nossa amiga Diana, do Blog Histórias da Di, que estava morando em Munique, à época!
Estando lá, aproveite para degustar alguns dos pratos típicos da Baviera, como o já citado joelho de porco, o lombo de porco e vários tipos de salsichas, como a Weisswurst.
Uma banda toca música alemã deixando o ambiente bem descontraído e divertido, dá para ver que eles se divertem bastante com o trabalho!
Observe, ainda, que além dos garçons que carregam inúmeras canecas de 1 litro (imaginem o peso!) ao mesmo tempo, as vendedoras/vendedores de Pretzel, que é muito consumido pelos alemães e outras guloseimas.
A cervejaria possui uma loja onde é possível comprar copos e canecas da HB, oportunidade única de aumentar nossa coleção com esse ícone de um litro do mundo cervejeiro!!
Enfim: se está em Munique, não deixe de visitar a HB!!
Prost!!
Augustiner Bräu
A Augustiner Bräu é a mais antiga cervejaria de Munique, datada de 1328, e possui diversos endereços em Munique. Escolhemos a unidade da Augustiner Am Platzl, situada no coração de Munique, com sua atmosfera agradável que atrai clientes de todas as idades.
Para chegar é muito fácil: basta pegar o metrô até Marienplatz (Linhas U3, U6/S-Bahn Linha S1, S2, S4-S8 até Kammerspiele, Bonde Linha 19)
Início das atividades do dia!!
Ao contrário da HB, a cervejaria não é tão espaçosa, mas apresenta uma decoração diferenciada e ambiente bastante descontraído, além de ótimo atendimento.
Os clientes dividem-se entre turistas de todas as partes do mundo e moradores da cidade, ávidos para degustar uma típica breja bávara!! Nossa sugestão: As versões Lager, Dunkell e Weiss (essa bem avermelhada e muito saborosa).
A cervejaria possui ainda cardápio variado e preços na média da cidade.
Weiss Bier para matar a sede!!
Ao final das atividades, adquirimos, como de costume, duas canecas de um litro para nossa coleção.
Novamente com nossa amiga Diana, do Histórias da Di.
Aproveitamos para comprar a Augustiner Lagerbier Hell (Nome sugestivo, não??). Uma Augustiner simples, básica, com líquido dourado bem claro e creme bem formado. Possui aroma levemente maltado com notas florais no final.
Recomendamos!!
Paulaner
Agora é hora de visitarmos uma das diversas cervejarias da Paulaner em Munique, a famosa cervejaria conhecida pelas raízes na Ordem do Mínimos (Paulaner Orden, em Alemão), uma ordem religiosa fundada por São Francisco de Paula em Neuhauser Strabe, Munique, no século XVI. Basta olhar o rótulo atual das cervejas Paulaner para entender porque.
Curiosidade: os monges da Ordem dos Mínimos elaboravam sua própria cerveja desde 1634.
Escolhemos a cervejaria localizada na PaulanerPlatz, localizada cerca de 15 minutos a pé da Marienplatz.
Apesar do preço salgado até mesmo para os altos padrões de Munique, vale a pena experimentar essa preciosidade, acompanhado dos já citados excepcionais pratos típicos alemães, especialmente a enorme variedade de salsichas, tudo servido por garçons vestidos a caráter, com atendimento rápido e eficaz.
Nada como degustar uma bela caneca de um litro de Paulaner, sentado em uma das mesas da calçada, curtindo um fim de tarde no coração de Munique (isso, claro, se você for fora do inverno ou do final de outono, quando a cidade fica gelada).
BiergartenAgora uma excelente dica para a hora do almoço ou para degustar uma breja gelada no meio da tarde: Biergarten Am Viktualienmarkt, localizado ao lado do Mercado Central de Munique e apenas 10 minutos de caminhada a partir da Marienplatz, que abriga diversos restaurantes, um mercado muito interessante e um “biergarten” bem espaçoso.
Ótima oportunidade para degustar uma típica breja bávara ao ar livre acompanhado de petiscos alemães, após uma intensa e proveitosa caminhada pelo centro da cidade. Lembre-se: nos Biergartens de Munique, geralmente os bancos são enormes e de madeira, para 10 a 12 pessoas, onde todos se sentam juntos lado a lado, mesmo sem se conhecerem.
A praça é cercada por barracas, onde é possível comprar pães, petiscos dos mais variados, azeitonas, queijos de todos os tipos, salsichas, peixes, e o mais importante, é claro: CERVEJA!!
Turistas de todos os lugares do mundo costumam frequentar o lugar, além de moradores de Munique, jovens, velhos, homens, mulheres, crianças…
Imperdível!!
Biergarten do Englischer Garten
Enfim, no último dia em Munique, visitamos o Englischer Garten (Jardim Inglês), localizado cerca de 3 Km da Marienplatz, um enorme parque público no centro de Munique, criado em 1789 por Sir Benjamin Thompson (1753-1814), e onde acontece o famoso surf de rio, em Munique.
Possui uma área de 3,7 Km quadrados e é um dos maiores parques públicos urbanos do mundo, maior até que o Central Park, em Nova York.
Ótima opção para um passeio junto da natureza no fim de semana, seja a pé ou a bicicleta, onde é possível inclusive apreciar “surfistas” de ondas artificiais praticando o esporte no meio do parque. No verão, o lugar é vibrante e cheio de jovens, e sentar para um piquenique é programa obrigatório.
Após uma rápida caminhada pelo parque, chegamos até o Biergarten localizado ao lado de uma belíssima torre Chinesa (Chinesischer Turm).
Prepare-se: o lugar é completamente lotado, é necessário enfrentar uma fila razoável para a compra da caneca de chopp HB, acompanhado de petiscos (decidimos por uma das inúmeras versões alemãs de salsicha e pelo já histórico e tradicional joelho de porco).
Já armados e equipados, outro desafio: conseguir um lugar ao sol, no caso, dois lugares entre os inúmeros bancos de madeira compartilhados por dezenas de pessoas. Já adianto: a tarefa não será fácil!!
Prost??
Ao final do dia, após muita cerveja, petiscos e músicas tipicamente alemãs, encerramos as atividades com uma certeza: cumprimos com vibração e afinco as missões confiadas!!
Hora de reabastecer!!
E para aqueles que desejarem um ambiente mais sofisticado, estilo um Eataly, vá ao Scharnnenhalle! Trata-se um espaço com bares, delicatessen, restaurantes e mercados gourmet (e lá também está localizada uma loja da Milka).
Agradecemos nossa amiga Diana, do Blog Histórias da Di, que estava morando em Munique na época da nossa viagem, e além de nos apresentar lugares incríveis na cidade, nos deu dicas e informações únicas!
Sempre que procuramos informações sobre a belíssima cidade de Munique, somos bombardeados por 9 entre 10 blogs especializados e agências de viagem sobre o Campo de Concentração de Dachau, a cervejaria Hofbrauhaus, a Igreja de Nossa Senhora (Frauenkirche), Igreja de St Peter ou o English Garden e a Marienplatz como pontos turísticos da cidade.
Sim, são pontos turísticos imperdíveis!!
Mas se você é um apaixonado por futebol como eu, eis um programa imprescindível para o seu roteiro: Visita ao antológico Estádio Allianz Arena, atual “casa” do poderoso Bayern de Munique.
Já vou adiantando: separe pelo menos 4 horas para um tour inesquecível envolvendo um dos mais famosos templos do futebol mundial.
Traje de Gala para a visita ao Allianz Arena
Localizado na parte norte da cidade, no distrito de Fronttmaning, chegamos ao Estádio de carro. Apesar das facilidades proporcionadas pelo GPS, o trajeto até o Allianz Arena é muito bem sinalizado e as avenidas largas e o trânsito ajudaram.
Para chegar utilizando o metrô também é fácil. Da Marienplatz (local onde existe concentração maciça de torcedores após os jogos), basta pegar a linha U6 na direção Garching-Hochbruck e descer em Frottmaning. Depois é só seguir a bolinha escrita “Arena”. Não tem erro.
Algumas informações relevantes: É o estádio oficial dos times TSV 1860 Munique (hoje decadente) e do poderoso Bayern de Munique, e foi construído para substituir o famoso Olympiastadion (que também visitamos e merece outro post). Sediou 6 jogos na Copa do Mundo de 2006, destacando-se a abertura, uma das Semi-Finais e o jogo Brasil 2×0 Austrália.
Possui capacidade de até 71 mil espectadores em pé ou 67.812 sentados, sendo dividido em sete pavimentos e três níveis de arquibancadas.
Allianz Arena
O Estádio possui amplo estacionamento, ao preço de 5 Euros, sem limite de tempo, pago ao final da visita.
Ansioso pelo início das atividades, deslocamos rapidamente para a área de visitas, dividida em 2 partes: O museu do Bayern e o tour guiado pelas dependências do Estádio, ao preço de 19 Euros.
E o show vai começar.
Confesso que o Bayern de Munique nunca foi um dos meus clubes europeus prediletos, ao contrário do Nápoli de Maradona, Milan de Van Basten, Real Madrid de Zidane ou o Barcelona de Ronaldinho, e mais recentemente da dupla Guardiola/Messi. Mas com a chegada de Pep Guardiola ao clube alemão, praticamente acompanhei todos os jogos do Bayern na última temporada e o interesse chegou ao nível dos times citados acima.
Logo na entrada do museu, as primeiras taças do clube e a escalação dos primeiros times campeões, onde destacamos o primeiro título alemão, na temporada 1931/1932.
A primeira taça – Campeão Alemão
Campeões históricos
Uma verdadeira aula de história sobre o clube. Os primórdios em 1900 quando de sua fundação, com nome original “Schwabinger Bayern”, modificado anos depois, os inúmeros títulos, onde destacamos as cinco conquistas na Liga dos Campeões da UEFA (1973/74, 1974/75, 1975/76, 2000/01 e 2012/13), os uniformes, os craques como Beckenbauer, Gerd Muller, Sepp Meier, Breitner, Robben, dentre tantos outros…
Campeão do mundo em 1976, após derrotar o Cruzeiro
Taças e Mais Taças, e claro, o patrocinador do clube
Bayern Campeão – Inglória rotina!!
As primeiras câmeras que registraram o gigante europeu em campo!!
A temporada de ouro 2012/2013 – O clube ganhou tudo!!
O museu do Bayern possui duas “seções”, se é que podemos assim dizer, sobre dois dos maiores ídolos do clube : Franz Beckenbauer e o goleiro Sepp Meier, com fotos, relatos, entrevistas, estatísticas, vídeos…
Fato pitoresco: um dos funcionários do museu, aficcionado por futebol, ao ver que eu estava vestindo o manto sagrado atleticano, puxou conversa, e assim permanecemos por cerca de 20 minutos papeando sobre futebol, inclusive sobre os motivos que impediram a final dos sonhos durante o último Mundial de Clubes em 2013, entre Bayern Munique x Atlético Mineiro.
Essa é especificamente para os almanaques ambulantes: O museu possui diversas telas “touch screen” ligadas a computadores! Basta um toque e você terá acesso a números infindáveis sobre jogadores do passado e atuais, formações, jogos, títulos e tudo que você imaginar!! É possível permanecer por horas a fio consultando tantas curiosidades.
Cronologia de um campeão – de 1900 até os dias atuais
Permanecemos por cerca de 2 horas no museu, e só encerramos as atividades devido ao início do tour guiado, às 1630hs, segunda e última parte do passeio.
Fique atento para os horários das visitas, isso se você fizer questão do guia em inglês (tivemos sorte!!), que são muito restritos.
A visita pelas dependências do Estádio dura cerca de 45 minutos, dividida em 5 partes: Arquibancadas, Sala de Imprensa, Vestiários, Gramado e Zona Mista (Local de contato dos jogadores com a imprensa após os jogos).
Infelizmente visitamos o Allianz Arena exatamente na época da troca do gramado, pois tratava-se de final de temporada, o que impossibilitou “pisarmos” no tapete alemão…Como consequência previsível, fotos não tão sensacionais!!
Visão privilegiada
Ano que vem tem mais!!
Sala de Imprensa
Acho que existe lugar pra mim nesse time!!
Prontos para mais uma batalha!!
O tapete verde é logo ali
Instrução pós-jogo
Torcida organizada??
Torcida VIP
Ao final do passeio, presença obrigatória na lanchonete do Bayern, onde você terá a oportunidade de degustar uma bela breja alemã acompanhado de diversos “quitutes”, e a loja do “Allianz Arena, para a compra de “souveniers”.
Além da loja do Allianz, existe a loja do Bayern de Munique, que infelizmente estava fechada durante nossa visita.”
Uma breja alemã, por favor!!
Minhas impressões finais: Visita imperdível, museu sensacional!! No entanto, falo sem medo de errar: o Estádio do Bayern na parte externa ganha de goleada da maioria dos Estádios do mundo, no entanto, o nosso Mineirão, na parte interna, após as reformas pré-Copa, é mais bonito e confortável!!
Recentemente, fizemos nossa primeira Road Trip pela Europa, passando por três países: Áustria, Alemanha e República Tcheca, o que foi excepcional!
Sempre realizamos road trip (viagem de carro) pelo Canadá e Estados Unidos, e sempre deu muito certo! Mas ouvimos alguns comentários de que para a Europa não valia a pena, pois os hotéis não dispõem de estacionamentos, e os das ruas são caríssimos! Bem, não tivemos qualquer problema durante nossa road trip, e daremos todas nossas dicas aqui!
– Sobre a Carteira Internacional de Habilitação (Permissão Internacional para Dirigir – PID):
Tiramos nossa PID há bastante tempo, quando começamos a fazer Road Trip pelos Estados Unidos, e ainda não tínhamos certeza da exigência ou não. E por incrível que pareça, de todos os lugares que já alugamos carro no exterior, os dois únicos lugares que nos exigiram foi em Chicago e Seattle (EUA). Talvez por não serem lugares tão turísticos, como Orlando, Miami ou Califórnia.
Na Europa, alugamos carro em Viena, na Áustria, e lá também não foi exigida. Entretanto, em que pese viajantes experientes dizerem que eles vão te alugar um carro, mesmo se você não tiver a PID, eu prefiro não passar por isto. Então, a minha recomendação e que você tenha esta Carteira Internacional, já que o processo de locação fica bem mais fácil! Lembrando que não vale apresentar só a PID, a CNH também deve ser apresentada.
Para retirá-la (PID), só consultar o site do Detran da sua cidade.
– Como organizar uma road trip?
É interessante alugar e devolver o carro na mesma cidade, já que quando é em outras cidades e até em outros países, há um aumento significante no valor total da locação (e há taxa de devolução em outro país). Então, optamos por alugar em Viena, e devolver também em Viena.
E partindo deste ponto, fizemos um circulo, o que ficou mais ou menos assim (Viena, Salzburg, Hallstatt, Munique, Fussen, Landsberg, Praga, Cesky Krumlov e Viena):
– Selo-Pedágio:
O Selo-Pedágio (Vignette, ou em alemão, VignettenVerkauf) é exigido em alguns países do Leste Europeu (no nosso caso, tanto a Áustria quanto a República Tcheca – ou República Checa – exigem), que deve ser adquirido na fronteira de cada país, em Postos de Gasolina. Geralmente, a própria agência de locação já inclui os valores do selo em seu contrato. Entretanto, é bom verificar se estes selos já estão pagos e fixados no vidro do carro. No documento do carro, virá o documento referente ao Selo-Pedágio, cujo qual deverá ser apresentado para o Policial que o exigir.
O valor destes selos não chega a 10 Euros para 7 ou 10 dias, que é um valor irrisório comparado com o valor que se paga de multa pela não utilização (em torno de 110 Euros).
Consulte a agência de locação de veículos, se os países que você dirigirá exigem este selo. E para não ter dúvida, pare no primeiro Posto de Combustível depois da Fronteira, e consulte novamente a necessidade ou não (rsss). Na Alemanha não é necessário.
– Estacionamentos:
A primeira regra que se deve ter é de que em cidades grandes sempre vale a pena deixar o carro no hotel, e ir de metrô para a área central, ou até mesmo caminhando, dependendo da distância.
Quando pesquisamos os hotéis, incluímos na pesquisa a necessidade de estacionamento, e assim, a pesquisa fornecia somente hotéis com estacionamento. O ideal é que seja estacionamento gratuito, mas se não tiver, geralmente custa em torno de 8 a 15 Euros, a diária.
Em Salzburg, o Hotel possuía estacionamento, mas custava 13,50 Euros por dia. Consultamos o recepcionista do Hotel se poderíamos parar na rua, ele informou que a noite era livre, mas durante o dia, a partir das 9h era pago.
É sempre bom consultar os locais para estacionar o veículo, vez que alguns deles só é permitido para moradores da região, ou veículos que tenham adesivos como Zona 4, etc.
Em vários pontos você encontrará uma máquina como abaixo, onde você pagará pelo ticket de estacionamento. Você pode escolher o idioma, e então, colocar as moedinhas pelo tempo que desejar (observando o tempo limite do local). Imprimir o ticket, e colocá-lo em local visível do painel de seu veículo.
– A Fronteira entre os países:
Alguns países da União Européia assinaram o Tratado de Schengen, que permite a livre circulação de indivíduos entre as fronteiras. Entretanto, isso não significa que é uma “porteira aberta”. Os países tem o direito de verificar seu passaporte a qualquer momento, e caso esteja regular, você terá livre acesso aquele país. Caso contrário, não.
Conforme a foto abaixo, você percebe que cruzou a fronteira do país quando vê uma placa como essa.
Fronteira República Tcheca com Áustria.
Dicas gerais:
– As estradas são, na grande maioria, excelentes! Alguns pouquíssimos trechos são remendados. Mas tudo muito bem sinalizado, e com as paisagens mais lindas que se possa imaginar. Também tem as áreas de descanso, como nos Estados Unidos (Rest Area). Inclui banheiros, telefones, alguns lanchinhos, e algumas delas até com chuveiro (pago) e WiFi.
– Para uso dos banheiros, geralmente é cobrada uma taxa de 0,50 Euros.
– É você mesmo quem abastece seu veículo no Posto de Gasolina. Então, é só observar o número da bomba, e dirigir-se ao caixa da loja. Informe o número e pague o valor indicado na bomba.
– Antes da viagem, é bom consultar algumas palavras básicas no idioma do país, para não ficar perdido.
– Sempre cheque a quantidade de combustível, e não deixe próximo a reserva. Os postos de gasolina costumam ser distantes um do outro, e alguns trechos (estrada secundárias), caminhamos por bastante tempo até visualizar um posto.
– Os limites de velocidade são sempre indicados, a maioria entre 50km/h, 90km/h, 100km/h, 110km/h ou 130km/h. E diferente do que imaginávamos, que por toda a Alemanha não existia limite de velocidade, existe sim. A Autobahn não possuem limite de velocidade, mas alguns trechos, especialmente os urbanos, conta com o apontamento da velocidade máxima.
– É interessante que nestas pistas de alta velocidade na Alemanha não existe a piscadinha de farol para ceder a pista. O condutor apenas liga o alerta, para mostrar que está em alta velocidade. Vimos pouquíssimos carros em velocidade superior que a normal (e diga-se bem superior!!!!).,
– Como nos Estados Unidos, a questão de atenção ao pedestre é muito respeitada. Deve-se observar a travessia do mesmos, já que, se algum pedestre colocar o pé na faixa para atravessar a via, o veículo que estiver trafegando deve parar imediatamente.
– Não deixe de observar as regras básicas de direção, inclusive de sinal vermelho e amarelo, use o cinto de segurança sempre, obedeça o limite de velocidade, e observe a questão de cadeirinha para crianças, pois na Europa o cumprimento das normas de trânsito é muito rígido.
– Caso você seja multado, saiba que te exigiram o pagamento naquele momento. Sob pena de apreensão dos passaportes.
– Na Alemanha e Áustria, você verá muito a placa AUSFAHRT, que significa saída.
– Para saber sobre a violação de normas e penalidades na Alemanha, acesse aqui.