Roteiro de viagem pela Escócia de carro e de trem (15 dias)

Um sonho de roteiro de viagem pela Escócia de carro e de trem que realizamos em 15 dias. A viagem foi simplesmente incrível e ficará para sempre na memória! Follow us!

Período da viagem: outubro/2019

Como alguns seguidores devem ter acompanhado nossa viagem em nosso Instagram, acabamos de chegar de uma viagem inesquecível por vários motivos, seja por motivos óbvios de que a Escócia é linda e surpreendente, ou seja por que vivemos um momento de conto de fadas: tivemos um lindo Elopement Wedding em um Castelo na Escócia!

Então, já deu para adiantar que foi bem diferente e especial esta viagem, né?

Roteiro de viagem pela Escócia (carro + trem):

Primeiro, vamos ao nosso roteiro de trem e carro pela Escócia:

  • Dia 1 – Chegada em Edimburgo
  • Dia 2 – Falkland e Culross (carro)
  • Dia 3 – Traquair House (local do casamento – carro)
  • Dia 4 – Traquair House / Falkirk / Stirling (carro)
  • Dia 5 – Stirling (carro)
  • Dia 6 – Loch Lomond / Glencoe / Fort Willian (carro)
  • Dia 7 – Glenffinan / Ilha de Skye (carro)
  • Dia 8 – Ilha de Skye (carro)
  • Dia 9 – Ilha de Skye / Lago Ness / Inverness (carro)
  • Dia 10 – Inverness
  • Dia 11 – Aberdeen (trem)
  • Dia 12 – Dundee (trem)
  • Dia 13 – Edimburgo (trem)
  • Dia 14 – Edimburgo
  • Dia 15 – Londres (trem)
  • Dia 16 – Londres

Alternativa para não utilizar carro fazendo o mesmo roteiro de trem e ônibus (BritRail Pass para 8 dias flexi: 418 Dólares, em torno de R$ 1.750,00):

  • Dia 1 – Edimburgo (trem)
  • Dia 2 – Roteiro Outlander com empresa local
  • Dia 3 – Traquair House (ônibus)
  • Dia 4 – Stirling (trem)
  • Dia 5 – Dundee (trem)
  • Dia 6 – Aberdeen (trem)
  • Dia 7 – Inverness (trem)
  • Dia 8 – Passeio de Barco no Lago Ness
  • Dia 9 – Kyle of Lochalsh (trem)
  • Dia 10 – Ilha de Skye (ônibus)
  • Dia 11 – Ilha de Skye
  • Dia 12 – Armadale Ferry Terminal / Mallaig / Glenfinnan / Fort William (Ferry + trem)
  • Dia 13 – Edimburgo (trem)
  • Dia 14 – Edimburgo
  • Dia 15 – Londres (trem)
  • Dia 16 – Londres

Por que decidimos fazer a viagem de carro e de trem?

Simples. Por que uma parte era mais fácil ser realizada de carro, e a outra parte seria mais fácil que fosse realizada de trem. Explicando melhor…

Um dos destinos que não poderia ficar de fora desta viagem era a Ilha de Skye. E a melhor forma para conhecer a Ilha de Skye é através de carro, já que o transporte público na ilha é escasso e a Uber ainda não atua na região. Existem, é claro, passeios oferecidos por diversas empresas passando pelos principais pontos turísticos da ilha, caso o viajante opte em não alugar carro.

Road Trip na Escócia
Road Trip na Escócia

Mas nós preferimos carro na Ilha de Skye pela liberdade de locomoção. Então, fiz todas as cotações e pesquisas, tanto por Edimburgo, quanto por Inverness, Mallaig, Fort Willian e Fort Augustus (essas três últimas cidades, não tinha nenhuma opção de carro disponível, acredito que nem tenha locadoras). E a melhor opção e possibilidade foi retirando o carro em Edimburgo e devolvendo em Inverness (o valor era o mesmo). Eu poderia devolver em Edimburgo se fizesse todo o roteiro de carro, por exemplo. Mas como íamos seguir de trem, a partir de Inverness, optamos por deixar o carro lá, além do fato que não tinha custo extra.

Pela cotação que fizemos, o melhor preço foi pela Budget, que incluía quilometragem ilimitada e seguro total (ficou em torno de R$ 1.300,00). Agora existem três detalhes importantes que alteram muito o valor na locação do veículo: locadoras em aeroportos possuem preço mais atrativo do que locadoras no centro da cidade; locadoras locais, menores ou desconhecidas costumam cobrar taxa de depósito bem salgada; apesar da mão inglesa de direção na Escócia, o carro manual é muito mais barato que o carro automático.

O preço do combustível na Escócia estava em uma média de 1,30 Libras por Litro (preço de out/2019).

Carteira de Motorista na Escócia:

No momento da retirada do veículo no Aeroporto de Edimburgo, apresentamos a PID – Permissão Internacional para Dirigir junto com a Carteira de Motorista do Brasil, além do Passaporte e cartão de crédito para garantia da locação (eles costumam pedir que o cartão de crédito seja do mesmo titular do aluguel do veículo). Nosso depósito foi de 300 Libras na Budget.

Quanto à questão da exigência da PID, eu sempre sugiro que o viajante possua a PID com validade em dia. A gente nunca sabe qual locadora irá exigir. Já teve lugares que haviam dito que seria necessária a apresentação da PID, mas que no momento da retirada não foi exigida. Então, é sempre bom tê-la em seus documentos e não ter que se preocupar com este item.

Mão Inglesa de direção na Escócia:

A Escócia também adotou a mão inglesa de direção, o que muita gente fica assustada e acaba desistindo de uma road trip. E já falamos isso várias vezes: nosso cérebro é uma máquina incrível que acostuma-se fácil com esta mudança. Os únicos problemas da mão inglesa de direção – e no começo – são a seta, ou a retirada do cinto de segurança que pode demorar um pouquinho mais para se acostumar. Há que se falar também que fazer baliza é mais difícil. Mas como na Escócia o carro pode ser estacionado de ambos lados da via (percebemos mais em vias não duplicadas, tipo em ruas de bairro), procure o lado que for mais fácil.

Mão inglesa de direção na Escócia

Se você nunca dirigiu em mão inglesa, a única dica que tenho é para evitar dirigir em cidades grandes. Comece por cidades do interior até se acostumar com a inversão, depois se arrisque em um trânsito um pouco mais movimentado.

BritRail Pass:

O BritRail Pass é um passe com um valor fixo que pode ser utilizado nos trens do Reino Unido, que garante – dependendo do passe escolher – viagens ilimitadas, consecutivas ou flexíveis, por 3, 4, 8, 15, 22 dias ou até um mês.

Veja alguns dos benefícios de comprar um passe BritRail:

  • Comparando os valores dos passes separadamente, o passe acaba sendo bem mais vantajoso. Mas claro, você deve fazer a comparação de valores para ver se realmente o passe vale a pena para a sua viagem. Só compensa se você for realmente utilizar por muitas vezes os trens do Reino Unido;
  • As crianças viajam gratuitamente com a maioria dos passes, o que significa que uma família de 4 paga apenas para 2 adultos – economizando até £ 798!
  • O transfer para o aeroporto estão incluídas em muitos tipos de passes BritRail, como é o caso do Heathrow Express;
  • Pegue o trem direto sem ter que esperar na fila na bilheteria no início de cada viagem, além de que não é necessário agendamento de ticket;
  • Exclusivo para compra internacional – os passes BritRail estão disponíveis apenas para visitantes estrangeiros. Certifique-se de comprar antes de chegar!

Farei um post exclusivo com todos os detalhes de como o passe funciona na prática!

Chip de internet na Escócia:

Hoje em dia, é quase fora de cogitação viajar para o exterior sem internet móvel. E como íamos viajar um trecho – praticamente a metade da viagem de carro – seria essencial um bom chip de telefone para uso do GPS, e claro, em caso de alguma urgência, perigo ou necessidade.

Nesta viagem, preferimos comprar um chip pré-pago já na Escócia, e escolhemos o da Vodafone, que foi excelente e não nos arrependemos! Alguns pouquíssimos trechos da rota do Loch Lomond para Glencoe, e nos lugares mais afastados da Ilha de Skye, que a internet às vezes não tinha sinal. Mas no mais, foi perfeito!

O chip pré pago da Vodafone com um pacote de 20G de dados custou 30 Libras (outubro de 2019), e possuía validade para um mês. Para terem ideia, utilizamos constantemente a internet (com exceção dos hotéis que possuíam WiFi) durante nossos 17 dias de viagem, e finalizamos a viagem com menos de 15G de consumo.

O bom deste chip também é que ele possui plano de voz, ou seja, tanto meu chip quanto o do Fábio poderiam receber ligações. E apesar de o uso de chamadas pelo WhatsApp ser muito comum em viagens para o exterior, foi extremamente importante e necessário o plano de voz para recebermos a ligação da central do nosso seguro de viagem.

Existem várias lojas da Vodafone na Escócia, especialmente em Edimburgo (só buscar no Google a melhor localização para você). Dependendo do horário, você consegue comprar nas estações de trem.

No caso de esgotar o pacote de dados, você consegue recarregar o chip da Vodafone em supermercados. Há a possibilidade de baixar um app da Vodafone e recarregar pelo próprio aplicativo. Mas não conseguimos baixá-lo, diante da incompatibilidade da região.

Agora se quiser comprar um chip aqui do Brasil, recebê-lo em casa, e já chegar conectado no destino, somos afiliados do Easysim4u, que possui diversos planos para viajante. Só clicar neste link para comprar seu plano.

Seguro de Viagem na Escócia:

Sempre viajamos com seguro viagem. Não dá para arriscar viajando sem contratar um plano de seguro, pois qualquer atendimento médico lá fora, por exemplo, é caríssimo!

O que eu sempre recomendo sobre contratação de seguro viagem: primeiro, veja se o seu cartão de crédito não oferece. O nosso cartão de crédito oferece seguro viagem para seus clientes, e a apólice é emitida com duração de um ano.

E para esta viagem foi dito e feito! Tive uma forte gripe e rinite alérgica e me vi obrigada a acionar o seguro de viagem quando estávamos na última semana de viagem, já em Edimburgo.

E como foi a segunda vez que precisei acionar o seguro, pude comparar o seguro que pagamos por ele, em janeiro de 2017, e o que contratamos gratuitamente pelo nosso cartão de crédito. Não vi qualquer diferença. O do nosso cartão, na verdade, foi menos burocrático.

Liguei para o telefone no Brasil, informei meu problema, eles checaram a validade da apólice, e me pediram tanto o endereço do nosso hotel (para me encaminhar para a clínica mais próxima), quanto solicitaram um telefone para entrarem em contato comigo (não adianta passar WhatsApp, eles tem que ter um telefone para comunicar com você nem que seja o do hotel).

Então, pouco depois me ligaram no número da Vodafone, e me disseram que não havia nenhuma disponibilidade de atendimento nas clínicas próximas ao meu hotel para aquele dia, mas que já haviam solicitado o atendimento de um médico em domicílio – o que era novo para mim. Foi informado o horário previsto de comparecimento do médico, e assim aguardei no Hall do hotel.

Dentro do horário informado, uma médica compareceu, dirigimos ao nosso quarto, e ela realizou meu atendimento. Ao final, nenhum pagamento foi exigido, nem assinatura, preenchimento de formulários, etc. Tudo certinho, fácil e rápido! O único inconveniente para quem não domina outras idiomas é que você deve saber se comunicar, e no meu caso era em inglês.

Mais tarde, o seguro me retornou a ligação perguntando se estava tudo ok, se tinha sido atendida, se tinha sido medicada, etc. E fim de atendimento.

Mas se eu tivesse que pagar pela contratação do seguro, faria com nosso afiliado Seguros Promo, que é uma plataforma que busca a melhor cotação de seguro para o dia, nos termos de sua necessidade. Não tem nem um mês que nossa família viajou para Orlando, contrataram um seguro pelo Seguros Promo, e ficaram super satisfeitos.

Então, seja pelo seu cartão, ou através de contratação de seguro de viagem – que recomendamos o Seguros Promo, não viaje sem seguro de viagem! Nunca se sabe se você precisará de algumas das garantias da apólice de seguro. Então, sempre contrate!

Como é o mês de outubro na Escócia:

A informação que tínhamos da Escócia é de que ela é sempre chuvosa, tempo instável e mais fria. Da outra vez que estivemos no país, foi no mês de janeiro e em pleno inverno. Naquela viagem, pegamos dias de sol, chuva, nublado e muito frio.

Mas desta vez apesar de já estar bem frio (média de 6 graus), podemos dizer que tivemos dias lindos!!! Pelas próprias fotos vocês verão que tivemos muita sorte. Com exceção de algumas instabilidades na Ilha de Skye, em Aberdeen e Dundee. Nosso último dia em Edimburgo também foi de pura chuva. Mas no geral, tivemos muita sorte.

Os dias no inverno são bem curtos. Nesta época que viajamos agora, o sol nascia por volta das 07:30h/8h, e se punha por volta das 17:30h/18h. Ou seja, os dias ainda são um pouco maiores do que no inverno em si.

Essa época que viajamos também (outubro) foi ótimo para a Ilha de Skye no sentido mosquitinhos. No verão, a Ilha fica cheia de mosquitos e as pessoas tem muita dificuldade para fazer os passeios. Agora, em outubro, não vimos um mosquitinho sequer.

Um inconveniente é que as atrações já começam a fechar mais cedo, ou algumas delas já ficam fechadas até a primavera. Tem que ficar atento… fomos no limite mesmo deste fechamento!

Outono na Escócia

E o que eu mais queria compartilhar: foi uma época belíssima. Eu não imaginava que a Escócia fosse tão linda assim no outono. As estradas estavam belíssimas nas cores amarelo, alaranjado e vermelho. Ou seja, compensa! Se está planejando ir em outubro, pode ir sem medo!

Roteiro de 15 dias na Escócia:

Dia 1: Londres a Edimburgo de trem

Chegamos pelo Aeroporto Heathrow, em Londres, e no mesmo dia seguimos para Edimburgo de trem. Foi bem cansativo, mas a gente preferiu chegar e ir direto para Edimburgo, a pernoitar em Londres e ter que seguir no outro dia cedo. Sem falar que se já tínhamos perdido o sábado com a viagem da ida, então, curtiríamos desde o primeiro minuto do domingo já na Escócia.

A viagem de Londres a Edimburgo de trem dura em torno de 5h/5:30h, e o trem parte da estação King Cross. Se você utilizar o Heathrow Express (que é mais rápido, mas mais caro – em torno de 37 Libras – pode utilizar o BritRail Pass no Heathrow Express), você desembarcará na Paddington Station, e deve pegar o metrô até a King Cross.

Apesar de ser mais demorado (em torno de 1h), a linha Piccadilly já sai direto do aeroporto e passa pela King Cross Station depois de 23 paradas, e custa em torno de 5 Libras. Nós achamos muito mais prático assim, pois já pegamos o metrô em Heathrow e fomos direto até a estação de onde partimos para a Escócia.

Agora tem outro detalhe também: muita gente me perguntou porque não fomos de avião. Não achei que compensava financeiramente, e contando tempo de voo, mais deslocamento do aeroporto até o hotel, dava pouco menos do que o horário de trem. Mas como existem várias low costs na Europa, compensa pelo menos fazer a cotação para ver o que é mais vantajoso.

Aproveite que você estará na King Cross Station para ver a Plataforma 9 3/4 do Harry Potter. Se tiver sorte ou se estiver com muito tempo, conseguirá tirar uma fotinho com o famoso carrinho onde começa a aventura de Harry Potter, que é quando os alunos partem no expresso para Hogwarts.

Plataforma 9 3/4 – Harry Potter na Estação King Cross, em Londres

Se você estiver utilizando o BritRail Pass é preciso validar seu passe no Ticket Officer, quando começará a contar seu prazo de validade do passe. Importante lembrar que você deve validar o passe na primeira estação de uso, o agente colocará a data, e depois, em cada uso você mesmo acrescenta a data do dia utilizado.

Com o passe em mãos, sabendo do horário do trem, plataforma de embarque (veja no telão exposto o número da plataforma e horário), e então, é só mostrar o passe para os funcionários da estação que ficam com coletes destacados e próximos da catraca. Eles abrem a catraca para você passar depois de conferido o passe, e então, é só seguir para o local do embarque.

Todos os trens oferecem serviço de bordo, vendendo bebidas, snacks e até alguns lanches mais reforçados. Também possuem WiFi e tomada de energia para carregar notebook, celular ou outro aparelho eletrônico.

Como chegamos bem tarde em Edimburgo, foi o tempo de tomar banho e dormir para acordar cedo no outro dia!

Hotel em Edimburgo: Haymarket Hub Hotel, que possui localização muito boa (em frente à estação de trem Haymarket). E seguindo a rua do hotel, chega-se em breve caminhada na Princes Street. O hotel é limpo, confortável, silencioso. O único inconveniente é que os quartos são bem pequenos e não possuem chaleiras. Mas atendeu nosso objetivo na cidade, e ainda voltamos na última parte da viagem, onde pernoitamos mais dois dias em Edimburgo.

Dia 2: Aluguel do carro, Falkland e Culross

Em nosso segundo dia em Edimburgo, acordamos cedo, pegamos o expresso em frente ao hotel (Haymarket Station) que leva direto ao aeroporto, de onde faríamos a retirada do carro. De lá, compramos o chip em uma loja próxima ao aeroporto, e seguimos nosso roteiro de viagem.

Falkland, a Inverness utilizada como locação de Outlander

Neste dia, o objetivo era conhecer Falkland e Culross, duas cidades lindas, cheias de histórias, e que para o fã clube Outlander, serviu de locação para a série que tem levado tantos turistas ao país. E no caminho entre estas cidades, aproveitar para conhecer outros pontos importantes para Outlander como Craigmillar Castle e Aberdour Castle.

Culross, Escócia – locação de Outlander

Do aeroporto de Edimburgo a Falkland são em torno de 36 milhas – 45 minutos, e depois, de Falkland a Culross são mais 32 milhas, em torno de 40 minutos. O roteiro detalhado de cada cidade, passarei em posts específicos.

Dia 3: Traquair House – casamento

Neste dia, acordamos cedo, preparamos tudo, fizemos check out, buscamos nossa fotógrafa e seu esposo, e de lá seguimos para Traquair House, onde seria nosso Elopement Wedding.

Elopement Wedding, Traquair House, Foto: Ariana Declerck

O trajeto até a Traquair House é de aproximadamente uma hora, percorridos em 31 milhas.

Traquair House, Escócia

A Estrada é belíssima! Mas além de vias não duplicadas, todo cuidado é pouco na condução. Já que, além da mão inglesa, o caminho é cheio de ovelhas! <3

Para ler o post sobre nosso Elopement Wedding na Escócia, clique aqui.

Dia 4: Stirling

No quarto dia, infelizmente deixamos Traquair House para seguir viagem. E o destino final era em Stirling, que a gente praticamente não conheceu no dia que chegamos.

O objetivo era conhecer Hopetoun House (que infelizmente já estava fechada para o inverno), Midhope Castle, Blackness Castle, Linlithgow Palace, Callendar House, The Kelpes – em Falkirk, e domir em Stirling.

Todo este roteiro de carro foi em torno de 86 milhas, e percorremos ao longo de todo o dia. Chegamos em Stirling no final do dia – quando é assim, a gente avisa ao hotel que vamos fazer o check in mais tarde.

Midhope Castle também utilizada como locação em Outlander

Hotel em Stirling: Stirling Court Hotel. Adoramos o hotel! Os pontos turísticos de Stirling são mais espalhados. Mas o hotel era bem localizado, espaçoso, possuía chaleira, estacionamento gratuito, e o quarto era bem confortável. Gostei do preço da diária também comparado a outros hotéis da cidade.

Dia 5: Stirling

Neste dia, eu já tinha agendado de conhecer a Glencorse Parish Church, local do casamento de Claire e Jamie em Outlander. Então, na verdade nós voltamos para perto de Edimburgo, e depois voltamos novamente para Stirling, para conhecer a cidade.

Apesar de termos percorrido neste dia mais de 100 milhas, conseguimos fazer tudo que planejamos e com a luz do sol.

Stirling, na Escócia

Stirling é uma delícia de cidade!

Dia 6: Higlands

Belíssima estrada em Glen Coe para apreciar, utilizada como locação para Skyfall – 007

Este dia foi maravilhoso!!! O objetivo era já ir seguindo para a Ilha de Skye, mas conhecendo pontos altos das Highlands. Assim, começamos o dia passando em Doune Castle, locação de Outlander, e de lá, seguimos para Glencoe passando pela região belíssima de Loch Lomond e finalizando em Fort Willian.

Hotel em Fort Willian: Cruachan Hotel. Que hotel aconchegante, confortável, romântico. Confesso que arrependi de não ter explorado um pouco mais a região de Fort Willian. Teria ficado um dia a mais para ficar apenas na região.

Dia 07: Glenfinnan, Eilean Donan Castle, Portree

Na noite anterior, tinha nevado em alguns pontos da Escócia. Quase todos os picos mais altos (ou seria Munros) estavam nevados. Estava tudo lindo!

Então, aproveitamos nosso trajeto para a Ilha de Skye, passamos por Glenfinnan, voltamos para ir no Eilean Donan Castle, e seguimos para a Ilha de Skye. Parece pouca coisa, mas ficamos o dia todo fazendo estes três lugares. Mas claro, paramos em todos os views possíveis!

Viaduto Glenfinnan – fãs de Harry Potter piram!

Hotel na Ilha de Skye: Medina – B&B. Nossa primeira experiência literalmente em um Bed and Breakfast. E que experiência mais incrível! Ficamos na casa de um casal localizada bem próximo a Portree, com café-da-manhã incluso na diária. O café-da-manhã era tipicamente escocês e era preparado por ambos, servido novinho, feito naquela hora.

Ao final, ainda descobrimos que o Urqhart é do clã da família deles <3. “Me adotem, vai…. “

Dia 8: Ilha de Skye

Neste dia, demos uma volta na Ilha de Skye, e foi um dos dias mais incríveis da viagem! Que lugar mais ímpar, mais especial, mais lindo! Conhecemos bastante coisa, mas o único ponto que não foi possível visitar devido ao horário, foi o Neist Point Lighthouse. Mas acho que se a gente tivesse apertado o passado, teria dado tempo. O problema é que ficamos apaixonados com a Ilha e paramos em todos os lugares para fotos!

Ilha de Skye

Dia 09: Ilha de Skye a Inverness

Nosso último dia com carro e encerramento da primeira parte da viagem. Saímos da Ilha de Skye, mas antes passamos nas Fairy Pools. Depois seguimos para o castelo de Urqhart, às margens do Lago Ness, seguimos para Inverness. E como era nosso último dia de carro, aproveitamos para ir em Culloden Battlefield e Clava Cairns.

Culloden Battlefield

Hotel em Inverness: The Royal Highlands Hotel. Localização excelente, e ao lado da estação de trem, e possui bons preços comparados com outros da cidade, tem chaleira e estacionamento para hóspedes. Dois pontos negativos: o hotel é mais velho, todo com carpete, e os quartos são bem pequenos.

Dia 10: Inverness e Lago Ness

Dia de conhecer Inverness na parte da manhã (Victoria Market, Old High Church, Castelo de Inverness, Highland House of Fraser, Inverness Cathedral), e a tarde fazer um passeio de barco pelo lago Ness com a empresa Loch Ness by Jacobite (farei post exclusivo com os detalhes no blog).

Passeio de barco pelo Lago Ness

Dia 11: Aberdeen

Foi aqui que começou nossa segunda parte da viagem realizada de trem, usando o BritRail Pass Flexi. Farei um post exclusivo sobre o BritRail Pass, e atualizarei aqui. Mas o trajeto durou pouco mais de 2 horas, conforme o mapa abaixo:

Chegamos cedo em Aberdeen, porque decidimos pegar o trem o mais cedo possível. E foi ótimo! Um dia foi suficiente para conhecer a cidade (Town House Aberdeen, The Tolbooth Museum, The Snow Kirk, Powis Gate, King´s College Chapel, The Sir Duncan Rice Library, St. Machar Cathedral, Brig o´Balgownie).

Aberdenn, Escócia

Hotel em Aberdeen: ficamos hospedados no Citi Hotel Abeerden e apesar de ser limpinho, recém-reformado, excelente preço, achei super barulhento por que logo em frente há uma boate. Além disso, a própria acústica do hotel não é boa, então, você ouve tudo dos hóspedes a noite toda! Uma outra opção que eu sempre acho que compensa é o Ibis Aberdenn.

Dia 12 – Dundee

Coisa mais engraçada que se possa imaginar! Quando estávamos confeccionando nosso roteiro, eu não consegui achar muita graça em Dundee, e até tinha planejado conhecer de lá St. Andrews. E foi uma surpresa super agradável, que nem fomos até St. Andrews! Que cidade fofa e gostosa para se conhecer! Outro ponto interessante também é que, como fomos afastando do lado turístico da Escócia, os preços vão ficando muito atrativos (vimos isso tanto em Aberdeen quanto em Dundee).

Dundee, Escócia

Da mesma forma que em Aberdeen, fomos o mais cedo possível, e em pouco mais de 1h já estávamos na cidade.

Hotel em Dundee: Sleeperz Hotel Dundee, simplesmente amamos nosso hotel em Dundee, desde o staff, quanto a localização (na própria estação de trem – um detalhe muito importante para quem está viajando de trem), o tamanho do quarto, conforto e preço. Que hotel bacana! A nota dele é acima de 9 no Booking, então já dá para concluir que realmente é bom.

Dia 13 e 14 – Edimburgo

Voltamos para Edimburgo a partir de Dundee, em um trajeto de trem que durou quase 1:30h.

Nesta viagem, era nossa segunda vez em Edimburgo. Na primeira, conhecemos praticamente tudo do lado turístico. Então, desta vez, focamos em andar sem compromisso pela cidade, passando por alguns pontos bem cênicos na cidade. No post exclusivo do que fazer em Edimburgo, colocarei tudo o que fizemos nas duas vezes em que estivemos na cidade.

Dean Village, em Edimburgo

Hotel em Edimburgo: ficamos hospedados no mesmo hotel em que ficamos quando chegamos, ainda no nosso primeiro dia desta viagem.

Dia 16 e 17 – Londres:

Foi a nossa terceira vez em Londres, e assim como em Edimburgo, gostaríamos de visitar alguns pontos que ainda não tínhamos visitado, e também passar por alguns que sempre gostamos de retornar. Mesmo assim, optamos por sair bem cedo de Edimburgo, e chegar em Londres por volta do horário do almoço.

Londres sempre linda no outono!

Hotel em Londres: desta vez, ficamos hospedados no grandioso Mandarin Oriental Hyde Park, que como o próprio nome diz possui uma localização privilegiada em frente ao Hyde Park.

E assim, nossa viagem chegou ao fim. Começamos com chave de ouro e também finalizamos com ela. Foi uma viagem incrível e que tivemos muita sorte com o tempo, com todos os lugares que visitamos e com a cor das folhas de outono.

Nossa viagem contou novamente com o apoio do Visit Britain, com o qual somos muito gratos. E na pessoa do Malcolm Griffiths, Diretor do Visit Britain Brasil, agradecemos a parceria e apoio de sempre, tanto antes, quanto durante e depois da viagem!

Roteiro: Road Trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia (15 dias)

Roteiro de road trip passando pela Eslováquia, Hungria e Polônia em 15 dias.

Compramos as passagens para esta eurotrip (Agosto/2019), com objetivo de fazer uma road trip pela Itália passando pelas mais paradisíacas praias do país. E mesmo sabendo que o calor seria insuportável, as estradas teriam muito congestionamento, as praias estariam lotadas e os preços nas alturas, traçamos um roteiro, fizemos a reserva de carro e de todos os hotéis (sempre reservamos com cancelamento gratuito).

Só que faltando um mês para a viagem, começamos a ver reportagens de que esperavam um dos verões mais quentes na Itália… aí ficamos indecisos se a viagem planejada seria viável. Uma coisa é você sentir calor intenso por um ou dois dias. Mas sentir calor insuportável por 17 dias consecutivos (17 dias por que estou contando os dois que fiquei em Roma antes de começar a road trip), pegar estradas congestionadas, praias cheias de turistas e ainda pagar caro?

Cancelamos todas as reservas e traçamos o roteiro de uma road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia, fizemos novas reservas para hotéis e carro – que sairia por Viena (estivemos na cidade em 2014, veja todos os posts clicando aqui), já que era uma cidade bem estratégica para partida e retorno do roteiro de carro, além de melhores opções de voos ($).

Por que preferimos viajar de carro?

Por que preferimos viajar de carro nesta viagem? Pela liberdade, autonomia, possibilidade de flexibilização do roteiro, ter uma diferente perspectiva, além da facilidade para conhecer outros lugares.

Não necessariamente é o meio mais em conta. O ideal é verificar se é um destino em que outros turistas já fizeram uma viagem de carro, se é seguro, se é permitido, e então, traçar a rota, checar a distância, estabelecer um limite de quilometragem por dia, dividir os dias em cada cidade e fazer a cotação da locação do veículo.

Como ficou nosso roteiro?

E então, nosso roteiro de carro pela Eslováquia, Hungria e Polônia ficou assim:

  • Roma (Itália) – 2 dias (começo da viagem, antes de iniciar a road trip)
  • Viena (Áustria)
  • Bratislava (Eslováquia) – 2 dias
  • Budapeste (Hungria) – 3 dias
  • Cracóvia (Polônia) – 2 dias
  • Auschwitz (Polônia) – 1 dia
  • Varsóvia (Polônia) – 2 dias
  • Gdánsk (Polônia) – 2 dias
  • Poznan (Polônia) – 1 dia
  • Wroclaw (Polônia) – 1 dia
  • Viena (Áustria)

Voo Roma/Viena/Roma

Como nosso voo era São Paulo/Roma/São Paulo (a oferta de promoções para Roma acontece quase sempre), já tínhamos adquirido o voo Roma/Viena/Roma e a companhia aérea fez uma alteração no voo de ida, acabamos ficando dois em Roma.

O nosso voo Roma/Viena/Roma foi pela low cost Laudamotion, que eu nunca tinha ouvido falar e até que ficamos satisfeitos! Não teve atraso, comissários educados, avião novo e bom preço.

Mas como toda low cost, você tem que ficar esperto com a política de bagagem. Primeiro, no voo de ida, compramos o “priority & 2 cabin bags”, que permitiu, além de embarque prioritário, levar uma mochila e uma mala de mão (sim, você paga pela mala de mão).

Na volta, acabei comprando bagagem extra (que custou 40 euros) devido as coisinhas que fui comprando durante a viagem. Pelo “priority & 2 cabin bags”, minha bagagem despachada também teve prioridade.

Aluguel de veículo

Fiz uma pesquisa pela Skyscanner, e o melhor preço para aluguel de carro estava com a empresa “Green Motion“. Retiramos e devolvemos o carro no aeroporto em Viena.

Tem pouco tempo que a empresa está instalada em Viena. E a diferença foi que o horário que coloquei para retirada do veículo, era exatamente o horário que o funcionário da empresa estava no meet point para nos receber. Ou seja, não dá para atrasar ou chegar em horário diferente do que foi marcado.

No meet point, o funcionário fica com uma placa escrita Green Motion, e faz o transfer até o local de retirada – que é a uns 5 minutos do aeroporto. No retorno, eles também fazem o transfer até o aeroporto. Mas confira as informações e orientações do seu voucher, uma vez que isso pode mudar.

Obs.: acho que pelo fato da empresa estar fora do aeroporto, fez com que os preços estivessem mais em conta que as demais locadoras instalados no aeroporto de Viena. Por outro lado, o valor do depósito de garantia foi de 800 euros. Bem salgada.

Carteira de motorista na Áustria:

A pergunta que os seguidores mais fazem é sobre a questão da PID – Permissão Internacional para Dirigir, que nada mais é que uma tradução da nossa carteira, que deve ficar junto com a carteira de motorista.

Eu sempre digo que é melhor você ter e não cobrarem a apresentação dela, que ter que apresentar e não tê-la. Então, confira no Detran do seu estado como emitir a PID e sempre viaje com ela (mesmo que a previsão é de não utilizá-la, pois pode ser que você mude de ideia).

Em Viena, o funcionário da empresa Green Motion cobrou a PID junto com a carteira de motorista, e, além de conferir, tirou cópia e anotou o número de ambos documentos.

Combustível na Europa:

Como nosso carro era muito econômico, ajudou na questão do combustível. Todo nosso trajeto ficou em mais de 2.200km, e abastecemos apenas por 4 vezes. Cada tanque deu em média R$ 150,00.

O valor do combustível variou entre R$ 6,00 a R$ 7,00. E nos postos, geralmente nós mesmos que abastecemos, informávamos a bomba que abastecemos na loja de conveniência e pagamos. Apenas em um posto, na Polônia, que um frentista nos atendeu.

Seguro do veículo:

Nunca deixe de informar que irá com o veículo para outros países, inclusive, com antecedência verifique se sua locadora permite o ingresso do veículo no país de sua viagem. A nossa, por exemplo, constava que nosso carro não era permitido ingressar na Ucrânia e em mais dois países.

Você deve informar que irá a outros países para que o seguro tenha validade lá também. Pois se você não informa, e por falta de sorte acontece algum imprevisto fora do país de origem, você pode não ter a cobertura do seu seguro.

Cross Border Fee na Áustria:

No momento de retirada do veículo na locadora, como informamos a intenção de ir na Eslováquia, Hungria e Polônia, foi informado que deveríamos pagar uma taxa para levar o carro a estes países. Esta taxa chama-se “Cross Border Fee”. E na Green Motion pagamos o valor de 57,50 euros pela CBF – Cross Border Fee.

O valor da CBF pode alterar de valor dependendo da locadora.

Alugar e devolver na mesma cidade:

Alugar e devolver o carro em cidades e até países diferentes, fica bem mais oneroso, já que uma taxa de devolução em local diverso é cobrada (em país diferente é muito mais caro). Sempre fazemos roteiros de forma que retiramos e devolvemos o carro no mesmo lugar.

Vignette na Áustria, Eslováquia, Hungria e República Tcheca:

Vignette é uma taxa para uso da estrada em determinados países. Se você observar pelo mapa da nossa road trip, cortamos a República Tcheca para voltar para Viena, por isso, incluí o país nesta informação.

Como retiramos o veículo na Áustria, ele já tinha a permissão para circular nas estradas do país (o selo estava fixado no canto esquerdo do parabrisa). Mas tanto na Eslováquia, quanto na Hungria e na República Tcheca foi preciso adquirir o Vignette, que é adquirido logo depois de cruzar a fronteira de cada país.

Tanto na Eslováquia, quanto na Hungria, o Vignette era eletrônico. Informamos os dados do veículo (país de origem e placa) e fica registrado no sistema. Logo, você pode conduzir o veículo tranquilamente sem risco de pagamento de multa!

Nestes dois países foi muito fácil de encontrar o Vignette. Logo que cruzamos a fronteira, vimos as placas informativas de venda. E em ambos países (Eslováquia e Hungria) você pode pagar a taxa em dinheiro ou cartão. Eles vão te perguntar também por quantos dias deseja o vignette, sendo que o mínimo é de 10 dias.

E um detalhe importante: saímos da Áustria para a Eslováquia, então pagamos 10 dias de Vignette da Eslováquia (10 euros). Depois saímos da Eslováquia para a Hungria e pagamos o vignette da Hungria para 10 dias (13 euros). Ficamos 2 dias na Eslováquia, depois mais 3 na Hungria. Mas voltamos na Eslováquia no caminho para a Polônia. Entretanto, como o vignette valia por 10 dias, cruzamos o país ainda em seu período de validade. Então, não precisamos comprar outro. Mas se tivesse sido fora do prazo de validade, deveria ser pago novo vignette., ou então, escolher um prazo maior.

Já na República Tcheca, cruzamos a fronteira logo depois de atravessar a cidade de Boboszów, na Polônia. Tinha um ponto de venda logo após, mas ainda estava fechado, pois passamos bem cedo. Então, só para resguardar tirei fotos do ponto fechado, a informação do horário de funcionamento e dei um print no mapa do GPS com nossa localização e horário.

Em menos de 10 minutos depois, encontramos o primeiro posto de gasolina, e conseguimos adquirir o Vignette (também aceita tanto dinheiro quanto cartão, e custou 350 Coroa Tcheca). A única diferença é que tinha o selo (um adesivo mesmo) que deveria ser colado no lado direito do parabrisa – olhe no verso do adesivo que há um desenho explicando o local exato para fixá-lo.

Fronteira entre os países:

Por serem países membros da União Europeia, as fronteiras entre os países são livres. Apenas uma placa marca a fronteira de um país para o outro, e só as vimos devido ao apontamento no GPS, senão, passariam despercebidas.

As estradas:

As estradas entre Áustria, Eslováquia, Hungria, Polônia e Rep. Tcheca são excelentes! A maioria é duplicada, sempre tem área de descanso com banheiro, postos de gasolina com loja de conveniência/banheiros. Uma ou outra estrada a pista não é duplicada e tem que ter mais atenção. No mais, é um tapete!

Existe vignette na Polônia?

Na Polônia não tem Vignette e sim pedágios. Por todo nosso trajeto na Polônia, pegamos apenas três pedágios: na estrada entre Cracóvia e Auschwitiz – ida e volta – que custou 10PLN cada trecho, e na estrada de Gdásnk a Poznan – ida – que custou 30PLN.

Estacionamentos na viagem:

Quando fazemos uma road trip, sempre escolhemos hotéis que possuem estacionamentos. Se for gratuito, melhor ainda! Mas nesta viagem, apenas um dos hotéis não cobrou pelo estacionamento, que foi na cidade de Gdánsk.

Logo que chegamos em cada uma das cidades, deixamos o veículo no estacionamento do hotel, e só tiramos para deslocar para outra cidade, ou no caso de atrações distantes.

No mais, optamos por hotéis na área central, ou próximo de estações de metrô/trem, e fazemos tudo a pé a partir do hotel, ou de metrô.

Chip de internet na Eslováquia, Hungria e Polônia

Usamos o chip da Easysim4you 4G Europa, que realmente é excelente! Funcionou bem em praticamente todos os lugares, seja na cidade ou estrada.

Hospedagem durante a viagem:

Como comentei anteriormente, cancelamos a ideia de ir para o litoral da Itália faltando um mês para a viagem. Então, não tive muito tempo para escolher hotéis. Assim, optei por escolher hotéis da rede Accor, que já conhecemos o padrão de qualidade e forma de atendimento. Apenas os hotéis que pernoitamos em Roma (na ida), Viena, Bratislava e Gdansk que não foram hotéis da rede. Todas as demais cidades nos hospedamos em hotéis da rede Accor.

E lembram que também comentei dos altos preços na Itália? Pois bem, no final das contas, tivemos uma diferença de quase R$ 2.000,00 (para menos) com os hotéis da nossa viagem. E especialmente os hotéis na Polônia possuem preços bem atrativos!

Abaixo, todos os hotéis que ficamos hospedados:

Roma: ficamos hospedados no Hotel Rossi que possui excelente localização e custo. O staff é muito atencioso e gentil. O quarto é simples e não tem ar-condicionado (no site consta a informação de que tem com custo adicional), mas é limpo. Mas a localização do hotel é realmente muito boa! Em frente a estação Termini, ao Mercado Central de Roma, e está situado perto de diversos pontos turísticos. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Fontana di Trevi, Roma

Viena: como só pernoitamos em Viena e o aluguel do nosso carro era no aeroporto de Viena, e relativamente cedo, optamos por pernoitar no Lifehotel Viena (ficamos hospedamos nele da outra vez que estivemos em Viena, mas ele tinha outro nome). Excelente custo benefício para quem pretende ficar perto do aeroporto e tem transfer do/para aeroporto com custo adicional. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava: escolhemos um hotel que tivesse boa localização além de estacionamento. Assim, optamos pelo Film Hotel. O hotel é todo tematizado, e quem curte cinema, filmes etc., vai curtir bastante a decoração. No mais, o quarto é limpo, a cama confortável, ducha boa, mas localização excelente: muito perto da Old Town. Possui estacionamento em frente ao hotel (vagas na rua, em frente ao hotel), e é pago a parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava, Eslováquia

Budapeste: nesta cidade, escolhemos o Ibis Budapest City localizado no antigo bairro dos judeus e área boêmia. O hotel possui o padrão Ibis da Accor, com café-da-manhã muito bom. O estacionamento é privativo e pago à parte. Como os hotéis em Budapeste possuem diárias mais elevadas, o Ibis até que possui um valor relativamente bom. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Budapeste, Hungria

Cracóvia: ficamos no hotel Ibis Krakow Stare Miasto, que mantem o padrão da rede: limpo, staff educado e gentil. A localização é excelente! A poucos metros da estação de trem e em breve caminhada até a Old Town. O estacionamento também é privativo, e pago à parte por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Cracóvia, Polônia
Auschwitz, nunca mais!

Varsóvia: ficamos no hotel Ibis Warszawa Centrum, que também mantém o padrão da rede, com excelente localização sendo uma breve caminhada até Old Town. Estacionamento pago à parte, por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Varsóvia, Polônia

Gdánsk: foi o hotel mais confortável e luxuoso desta viagem, e um verdadeiro deleite para os amantes de cerveja! Ficamos hospedados no Craft Beer Central Hotel, que possui diária um pouco mais salgada. Mas o conforto e comodidade compensam. Anexo ao hotel existe uma cervejaria com excelente restaurante e cerveja. Os hóspedes recebem uma pint de boas vindas, e tem a facilidade de só descer as escadas do hall até a cervejaria. A ducha do hotel é maravilhosa e a cama é dos sonhos! Fica ao lado da estação de trem e a pouco tempo de caminhada da Old Town. Possui estacionamento, e apesar de terem informado que ele seria pago à parte, não cobraram da gente. Super recomendado! Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Gdánsk, Polônia

Póznan: ficamos hospedados no hotel Ibis Poznan Stare Miasto, que está localizado bem próximo do centro histórico, com estacionamento privativo e pago à parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Pznan, Polônia

Wroclaw (Breláquia): nesta cidade, ficamos hospedados no hotel Ibis Wroclaw Centrum, que como todos os outros possui o padrão da rede, excelente localização, estacionamento pago à parte (o estacionamento do hotel estava passando por uma reforma para expansão, então, indicaram o estacionamento em frente ao hotel para os hóspedes). Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Wroclaw, Polônia

Roma: nosso voo era às 11h da manhã, e não queria ter o estresse com o deslocamento do hotel. Assim, escolhi o hotel Mercure Leonardo da Vinci Airport. Para quem tem costume de ficar nos hotéis da rede Accor, sabe que os hotéis da marca Mercure são diferenciados. Não sei como este hotel consegue manter o nome da marca. Não tem nada a ver com o conceito Mercure. Mas possuía transfer do/para aeroporto (com custo adicional), e está localizado bem próximo do aeroporto. Apenas por isso compensa. No mais é caro para um conceito diferente da marca Mercure. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Então, este foi o nosso roteiro de road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia. Foi uma viagem maravilhosa e inesquecível, que nem por um segundo nos arrependemos de ter trocado o primeiro destino, que era para as paradisíacas praias da Itália.

De todos, Bratislava que parece ser mais cara por adotarem o euro, e a cotação não está vantajosa para nós brasileiros. Mas Budapeste possui um bom custo de viagem, e especialmente a Polônia possui preços excelentes!

Para quem gosta de história de segunda guerra mundial (falo que gosta, mas na verdade ninguém gosta desta parte da história da humanidade) é uma excelente oportunidade de ver de perto como aqueles países sofreram com o Nazismo, especialmente a Polônia.

A última viagem parece sempre a melhor! Mas até agora, nenhuma viagem chegou perto da experiência que tivemos nesta.

Espero que o post ajude quem esteja planejando uma viagem como esta! E em breve começarei os posts de cada cidade!

Se tem algo para compartilhar sobre sua experiência, deixe no comentário abaixo que será muito bem-vindo!

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Quando nossas viagens ficaram escassas…

Quem acompanha o Viagens e Vivências, deve ter observado que estamos bem sumidos. E por este motivo estou passando aqui para contar o porquê disso e quais serão as novidades nos próximos meses.

Desde que começamos a viajar juntos, as viagens se tornaram parte da nossa rotina de tal forma que, em alguns anos, chegamos a fazer mais de 4 viagens internacionais. E eu nunca imaginava que chegaria um dia em que nossas viagens ficariam escassas. Mas chegou! Só para terem ideia, nossa última viagem internacional foi em maio do ano passado, quando fomos para o Japão, Singapura e Malásia.

E mesmo assim, com poucas viagens neste último ano, aprendi muito e sou grata por este momento especial que acabou nos privando de fazer uma das coisas que mais gostamos: viajar.

O Fábio é Policial Militar, e em dezembro de 2017, ele foi promovido a Tenente Coronel, assumindo em Janeiro de 2018 o comando de um dos batalhões da Capital. Isso, por si só, já mudou em muito a nossa rotina. Mais tarde, ele começou um curso de especialização em Segurança Pública, essencial para a promoção ao último posto da Polícia, que é o de Coronel. Logo, este curso + o comando de um batalhão = sem chances de viver a vida de outrora (de aproveitar todos os dias de feriado e férias para viajar).

O curso finalizou agora no mês de maio, e depois de mais de um ano, vamos tirar férias para viajar ao exterior. E esta viagem já está chegando! No começo do próximo mês, estamos embarcando para mais uma road trip pela Europa. Quem vai acompanhar nossas novas aventuras?

Bem, em conjunto com esta etapa de intensa dedicação ao trabalho do Fábio (que tenho orgulho em poder dizer que eu apoiei, mesmo sendo difícil dizer não a algumas viagens e regalias), estamos mexendo com obra, e agora, ela já se encontra na fase final de acabamento. Quem já mexeu ou está mexendo com obras, sabe que isso é um “buraco negro” no orçamento da família – sem falar do estresse.

Eu nunca imaginei que compararia o preço de algo relacionado a nossa viagem, com o preço de algo relacionado a nossa obra. Nem imaginaria que amaria tanto um pequeno objeto chamado “trena” quanto a um passaporte que me apresenta o mundo, ou que me tornaria um PhD em preços de tudo relacionado a construção e acabamentos, mais do que os preços de passagens aéreas ou hotéis de um determinado destino.

Mas o que eu queria compartilhar é que, neste tempo em que ficamos sem viajar, me fez refletir muito sobre como nossa vida é de fases e prioridades (ou prioridade, como tenho tentado fazer).

Há quase um ano sem viajar, com muitas viagens tendo que ser canceladas, nem por isso me lastimei, questionei, nem tampouco fui ingrata. Ao contrário, aproveitei para refletir sobre a maneira com que nossas viagens estavam acontecendo, pois acabava que era uma atrás da outra, e às vezes nem conseguia preparar um roteiro detalhadamente como sempre gostei de fazer. Outras vezes, não conseguia processar tudo o que tínhamos visto em uma viagem, e já estava fazendo outra…

Forçosamente, acabei descansando da rotina estressante de ser blogueiro e de ter que registrar tudo para repassar as melhores dicas, parei de pensar todos os dias em ter uma boa foto para postar nas redes sociais, e aproveitei para fazer um detox deste vício que nos tornou tão reféns.

Compreendi que o momento que eu mais tinha medo de chegar, na verdade chegou, passou, e vi que nem foi tão ruim assim como eu imaginei que iria ser.

Compreendi que a vida é cheia de fases, e que cada uma tem o tempo certo para durar, para trazer seu ensinamento, e para dar lugar a uma nova fase.

Aos que sempre estão aqui, desculpem por minha ausência. Prometo retornar nos próximos dias com muitas novidades e mais viagens!

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