Vinícolas para visitar no Vale do Douro, em Portugal: Quinta do Noval

A Quinta do Noval é uma das vinícolas mais antigas do Vale do Douro, em Portugal, uma vez referenciada pela primeira vez em 1715. Foi adquirida em 1894 por Antônio José da Silva, que cuidou para seu desenvolvimento nas décadas seguintes, sendo adquirida, posteriormente, pelo atual proprietário Axa Millésimes. Outro ponto interessante  e também inovador, é que, em 1997, sobre a Quinta do Noval foi pioneira a centralizar todas suas atividades na região do Vale do Douro, e não apenas em Vila Nova de Gaia.

Nas suas vinhas e lagares foi produzido o Quinta do Noval Nacional 1963, eleito um dos 12 melhores vinhos do século XX pela publicação americana Wine Spectator.

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Fizemos um tour super agradável por suas dependências, inclusive, o caminho para as vinhas, lembra uma daquelas cidadezinhas europeias encantadoras! Com becos, casinhas e escadas!

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O bacana de fazer este tipo de tour, especialmente em Portugal, é porque os portugueses são muito gentis e carismáticos! Então, a visita é como se fosse uma visita em sua própria casa! O tempo todo que estivemos na Quinta do Noval, imaginávamos quando seria oferecido um café, que acabara de ser passado! Mas a verdade é que não fora servido café, mas sim especiais Vinhos do Porto para prova.

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Em um todos pontos da visita, quando fomos conhecer as vinhas e degustar as mais especiais uvas ainda no parreira, tivemos esta bela vista da paisagem formada pela Rio Douro.

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Durante a visita, tivemos a oportunidade única de experimentar as uvas mais especiais (e caras) da casa, como na foto abaixo:

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Ana Carvalho explicava cuidadosamente sobre a plantação das uvas, cuidado e colheita, que fazem da Quinta do Noval uma vinícola diferenciada em Douro.

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Paulo Russell também dava uma aula privada e especial sobre vinhos do porto para o Fábio!

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Conhecemos um pouco do local onde é, de fato, produzido o vinho. E observamos o cuidado em todo o processo, até mesmo atendendo a questões de superstições!

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Nos Lagares abaixo, as uvas aguardavam o início do processo de fermentação.

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E depois de conhecer toda a especialidade do processo de produção de vinhos na Quinta do Noval, passamos para a prova dos vinhos da casa.

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Cedro do Noval (2012): possui o nome de uma árvore plantada no terraço da Quinta do Noval. Este vinho é produzido a base de tradicionais uvas portuguesas, com uma proporção da Uva Syrah.

Quinta do Noval Douro DOC (2010), Touriga Nacional: esta uva, Touriga Nacional, é um pérola e uma das mais nobres do Vale do Douro. Vinho intenso e conseguimos imaginar o quão perfeito deve ser com uma carne assada! Perfeito!

Depois, passamos à degustação dos Vinhos do Porto. Importante mencionar que os Vinhos do Porto são vinhos fortificados, e de alto teor alcoólico. Alguns podem pensar que por ser do Porto ele será doce e “fraco”. Engana-se! Quanto mais velho, mais estas características se acentuam. Então, dá para ver dos vinhos que degustamos abaixo que, quanto mais velho, maior seu teor alcoólico, podendo chegar até a 22%.

Porto LBV-Late Bottled Vintage – 2009 (19,5%): envelhece quatro anos ou cinco em toneis, em vez de dois anos como o Vinho do Porto Vintage. Além de envelhecer  muito bem em garrafa! Ou seja, quanto mais velho, melhor é este vinho. 🙂

Porto Tawny 10 anos (19,5%): O Noval Tawny 10 anos é uma mistura de Vinhos do Porto Velhos de diferentes colheitas, que envelheceram sempre em casco de carvalho, com idade média de 10 anos.

Porto Tawny 20 anos (20,5%): mesmo procedimento do Tawny 10 anos. Entretanto, este vinho possui idade média de 20 anos, com o teor alcoólico acima de 20%!

Porto Tawny (Colheita 2000) 20,5%: Diferente do Tawny 10, 20 e 40 anos, os vinhos de Colheita possuem a personalidade do ano em que foi produzido. Cada Colheita é distinta ainda que sempre marcada pelo «terroir» da Noval. São vinhos do Portos raríssimos — entre os melhores da região do Douro

Porto Tawny (Colheita 1995) 21,5%: e como grand finale, provamos um Porto Tawny Colheita 1995. Raríssimo e especial!

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Agradecemos, uma vez mais, ao carinho da equipe Quinta do Noval, especialmente a querida Ana, que nos acompanhou durante o tour, e, claro, ao querido IVDP, que nos proporcionou uma viagem tão incrível à Portugal.

Você também pode agendar uma visita à Quinta do Noval. Envie um e-mail para [email protected] ou pelo telefone +351933770281

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Veja nossos outros posts sobre nossa press trip #Douro15:

 

Restaurante O Paparico, em Porto, excelente comida portuguesa!

Não precisamos repetir sobre a excelente culinária portuguesa, não é mesmo? Portugal é mundialmente conhecido por seu Vinho do Porto e pela deliciosa gastronomia. O Instituto de Vinhos do Douro e Porto nos apresentou três maravilhosos restaurantes, sendo que dois deles estão localizados em Porto, e um em Matosinhos, cidade bem próxima a Porto, que também vale a pena dar uma esticadinha.

Leia sobre os 10 Motivos para você conhecer Portugal.

Leia sobre Que tal conhecer a região do Vinho do Porto, em Portugal.

A Gastronomia Portuguesa sofreu influência de diversos lugares, especialmente depois que os navegadores partiam em busca do descobrimento de outras regiões, e aí, retornavam ao país com comida, especiarias, temperos, etc., que iam somando aos pratos portugueses. A comida portuguesa é sempre muito bem temperada com pimenta do reino, alho, coentro, salsa… Você observará que os portugueses fazem muito uso de pães, azeite, de queijo, vinho, bacalhau, especialmente de peixes e frutos do mar devido à extensão do país que é banhada pelo mar. Geralmente, ou quase sempre, no final de cada refeição, é servido queijo com um delicioso Vinho do Porto, seguido de uma sobremesa doce, e do café ou chá. Tudo sempre muito farto! É uma deliciosa tradição portuguesa!

O primeiro restaurante que visitamos foi tipicamente Português. Conheça um pouco sobre ele agora, e não perca tempo em incluí-lo em seu roteiro quando estiver em Porto.

O Paparico (culinária portuguesa)

Rua de Costa Cabra, 2343, Porto.

Reserve aqui.

Localização:

O o Jantar de Boas-vindas ao #Douro15 foi no renomado O Paparico, recomendado pelo Guia Michelin 2015, o que é uma grande honra para qualquer estabelecimento. Paparico significa “carícia, afago, presente dedicado a pessoa querida, iguaria saborosa, guloseima“. Ele realmente é tudo isso! E nossa primeira surpresa do dia foi que para anunciar sua chegada ao restaurante, você deve bater à porta. Para isso uma delicada Aldrava em bronze “mãos de dama”.

Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem Divulgação do Restaurante
Imagem divulgação do restaurante O Paparico
Imagem divulgação do restaurante O Paparico

Bem intimista, com salões e salas em decoração clássica, o restaurante o Paparico está localizado em um imóvel antigo que foi recuperado e recebe em torno de 40 pessoas. Enquanto eles preparam os detalhes finais de sua mesa, você aguarda no bar, pensando no que está por vir e bebericando uma bebida qualquer.

Imagem divulgação do Restaurante O Paparico
Imagem divulgação do Restaurante O Paparico

Logo, Sergio Cambas, um homem jovem e muito simpático, apresenta-se para acompanhá-lo até a mesa. Para nossa sua surpresa, ele é o proprietário do local!

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A mesa estava muito bem posta, com o menu impresso “Sampling Portugal” e exposto sob a mesa. Viveríamos ali uma pequena e intensa amostra de Portugal.

Outro ponto muito interessante do O Paparico é que cada prato servido era apresentado por Sergio Cambas (ele faz questão que todos se sintam como se estivessem em casa), e as refeições geralmente servem duas pessoas. O bacana disso é que você entra em um ambiente intimista, requintado e elegante, e esta forma de partilhar as refeições quebra aquela impressão de “muito chique”, e torna mais suave e simples seu momento.

No Menu, alguns itens com a informação de DOP (Denominação de Origem Protegida), que significa que se trata de produtos únicos, que não há no mundo outro igual, e por isso são protegidos por uma Lei da União Europeia. Geralmente são protegidos por esta Lei os Vinhos, Queijos, Presuntos, Embutidos, Azeites e Cervejas. No nosso menu, tinham três destes produtos! E realmente a impressão que tivemos era de que aquela refeição seria um momento único, e que jamais experimentaríamos outro sabor igual.

Entradas:

  • Queijo Cremoso “Azeitão” DOP (em torno de 5 Euros), produzido a base de leite de ovelha e produzido na região de Azeitão, em Portugal. Este queijo possui uma casca amarelada e seu interior é bem pastoso. É um tipo de queijo de aroma e gosto mais forte;
  • Terrina de Vitela Arouquesa, vinho do Porto e erva doce (5,50 Euros por pessoa)!
  • Salada de bacalhau com crocante de broa de Avintes, cebola e salsa (em torno de 7,50 Euros)
  • Um delicioso Ceviche de Polvo com coentro, e um ceviche de Bacalhau.
  • Salsicha defumada de Porco Preto da região de Barrancos DOP;
  • Prosciutto (um tipo de presunto curado e seco) de Porco Preto de Barrancos DOP.

**Couver por pessoa (azeitona, pães e azeite, em torno de 2,50 Euros por pessoa)

Entrada Quente:

  • Scallop grelhada com manteiga coral. Scallop é um tipo de frutos do mar, chamado “Vieira”, e estava extremamente macia e carnuda.  Esta entrada foi a única servida individual (em torno de 5 Euros).

Pratos Principais:

  • Arroz “Malandrinho” de Tamboril (Monkfish, em torno de 40 Euros), um peixe muito saboroso que às vezes é comparado com a carne de lagosta, que foi servido com um Lombo de Vitela com molho de Tutano e cogumelos (32 euros por pessoa). O molho de Tutano era de uma textura extremamente suave, e era simplesmente perfeita esta combinação! Como dizem “de comer rezando!”

Pré-sobremrsa/Sobremesa

  • Como pré-sobremesa foi servido um sorvete de cereja com uma cama de cereja seca. Delicioso!!!!!!!!! Depois, como a grand finale, foi servido uma Tart de Amêndoa com sorvete de limão e Toucinho do Céu, um delicioso doce Português, a base de ovos e açúcar.

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Os vinhos do jantar foram levados e apresentados pelo Paulo Russell-Pinto, do IVDP:

  • Quinta de Cidrô Rufete 2011 – Douro: vinho fresco, leve e aroma marcante.
  • Vinho Meruge Branco 2011 – Douro: adoramos este vinho! Super delicioso! Bem frutado e de acidez equilibrada! Aquele tipo de vinho para degustar batendo papo!
  • Quinta do Porta Grande Reserva 2000 – DOC – Douro: o Vinho de 2003! É um vinho mais complexo, para paladares mais experientes como o de nossos amigos Tom, Bill, Marie ou Ryan. Mas mesmo sem sabermos caracterizá-lo, apreciamos muito seu paladar.
  • Quinta da Gaivosa – Vinha de Lordelo – 2005 – DOC – Douro.
  • Por fim, Vinhos do Porto.

Mas a casa possui uma excelente carta de vinhos, com um grande destaque para os vinhos portugueses. Além de vinhos, oferece coquetéis, Gins, Vodkas e Whisky.

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Durante o agradável momento em que passamos no O Paparico, constamos a eficiência no atendimento de todos da casa, com o sempre tratar bem do Português. A comida muito saborosa, criativa e estritamente ligada à culinária portuguesa. Apesar de não ser um restaurante barato, acredite que será uma experiência memorável!

Já assistiram ao primeiro vídeo da nossa viagem?

 

Agradecemos ao IVDP por nos presentear e proporcionar este momento único!

 

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