31 dias em Nova York: Chinatown e Little Italy

No roteiro de hoje, compartilharemos nossa experiência de um dia pelas regiões de Chinatown e Little Italy, terminando com a travessia a pé pela Manhattan Bridge, até o Brooklyn.
Chinatown localiza-se na região conhecida como “Lower East Side”, com 3,2 km quadrados, população estimada em 150 mil pessoas, composto principalmente por imigrantes chineses, e nos últimos anos também por vietnamitas, dominicanos e porto-riquenhos, além de outras nacionalidades.
É delimitada pelas ruas Kenmore e Delancey ao norte, Worth ao sul, Allen ao leste e Broadway ao oeste.
Chinatown e Little Italy no mapa:

 

Como de costume, algumas informações e curiosidades sobre Chinatown:

  • O primeiro imigrante chinês de Chinatown foi Ah Ken, que chegou em Nova York em 1858 e fundou uma bem-sucedida tabacaria em Park Row;
  • A “Chinatown de Manhattan” é um dos 9 “Chinatowns” de Nova York, e um dos 12 da região metropolitana da cidade;
  • Embora o “Mandarin” seja a língua oficial chinesa, apenas 10% dos residentes e comerciantes de Chinatown/Manhattan tem o Mandarin como primeira língua;
  • Décadas atrás, Chinatown era conhecido por seus cortiços sujos e desorganizados. A partir de 2007, alguns condomínios de luxo começaram a aparecer a partir do Soho em direção a Chinatown, modificando significativamente o visual do local.
Pois bem… Andar pelas ruas de Chinatown é realmente uma experiência diferente e marcante.

A sensação é que você não está apenas num país diferente em plena Nova York, mas num continente inusitado, com suas ruas lotadas de barracas com alimentos exóticos (enguias vivas e melancias quadradas são alguns exemplos), lojas de jóias, perfumes, roupas e bugigangas para todo lado.Impressionante também a quantidade de restaurantes de comidas típicas, e me arrisco a dizer que é possível degustar a gastronomia de todas as províncias chinesas nesse pequeno território ao sul de Manhattan.Por qual estação de Metrô chegar?

A estação de metrô mais fácil para conhecer a região é a Canal St (Linha amarela N ou R) ou linha verde.A Canal St é a principalmente rua de Chinatown e a mais turística, e de cara nos deparamos com um.. Mc Donald’s, “Made in China”, em plena Nova York!
Mc Donald’s Made in China – Em plena Nova York!!

É fácil notar que os estabelecimentos por ali são identificados tanto em mandarin quanto na língua inglesa, e é fácil constatar também que boa parte, senão a maioria dos comerciantes, transeuntes não turistas e moradores da região, se comunica também em mandarin… Só para relembrar: estamos em plena Nova York!! Amazing!!

Não se deixe enganar pelos preços baixos de roupas “de grife” e perfumes da moda: Chinatown é o paraíso das falsificações e é muito comum a realização de batidas policiais.
Caminhe sem pressa pela Canal St e delicie-se um pouco pelo mundo oriental nova-iorquino. O mais bacana é a imersão pelas ruas adjacentes, onde recomendamos a Baxter St, Mulberry St e Motty St, sempre sentido Manhattan Bridge.
Chinatown e os típicos ônibus amarelos escolares americanos
As cores e a cultura chinesa presentes em Chinatown
Nossa sugestão: caminhe sem roteiro pré-definido pelos 12 quarteirões de Chinatown, e se a finalidade da sua viagem for aprimorar o inglês, como era o nosso caso, entre nas inúmeras lojas de bugigangas e converse com vendedores e funcionários com seu sotaque inconfundível, deguste as carnes e peixes que são vendidos às pencas, conheça as casas funerárias asiáticas da Mulberry St (imersão é isso!!) e entre rapidamente no parque Columbus (é até possível assistir uma partida de futebol por lá, se der sorte… Acredite!!)

 

Imersão total

 

Apple e Hollywood presentes em Chinatown
Depois de mais de uma hora de caminhada e imersão total pelas ruas adjacentes à Canal St, uma pequena pausa: Little Italy, composta por exatos 3 quarteirões, conhecido pela quantidade de italianos que ali residem e trabalham, além de suas lojas, cafés e restaurantes típicos.
Little Italy foi também a inspiração para o livro “The Godfather” e seus três filmes (impossível não lembrar da família Corleone, não é mesmo?)
No mapa de Nova York, é fácil delimitar esse pequeno pedaço da Itália em plena Big Apple, pois fica a leste do Tribeca e Soho (faremos posts a respeito), norte de Chinatown, oeste do Bowery e Lower East Side e ao sul de Nolita.
Welcome to Little Italy
Separe pelo menos uma hora para Little Italy, começando pela Mulberry St., esquina com Canal St. e aproveite para degustar pizzas, lasanhas e massas em geral, canolli de queijo, e, claro, uma ótima tábua de frios acompanhada de um excelente vinho italiano.
Dica imperdível: anote o endereço 247 Mulberry St! Trata-se do antigo “Ravenite Social Club”, onde a máfia chefiada por John Gotti se reunia periodicamente, até sua prisão em 1990.
Hoje é apenas uma loja com fachada de tijolos ocupada por uma boutique de calçados. Aproveite para muitas fotos nesse ambiente aconchegante e colorido.

 

 

Aproveite para experimentar o Canolli de queijo do “Caffe Roma Pastry“, na esquina da Mulberry St com Grand St. (385. Broome St Suite A).
Fantástico!!
Caminhe pela Grand St, sentido Bowery St,, para um retorno estratégico a Chinatown, e você conseguirá visualizar a partir da Mott St uma mistura entre os dois bairros.
É possível visualizar lado a lado prédios com arquitetura chinesa e italiana convivendo em perfeita harmonia, bem como as cores, língua, cultura, além, é claro, de italianos, chineses, brasileiros, americanos e pessoas de nacionalidades diversas.
Uma verdadeira torre de Babel…

 

 

 

Não deixe de caminhar pelo “quadrado” que envolve a Mott St, Bayard St, Elisabeth St e Bowery, já no final do bairro, sempre sentido Manhattan Bridge, e se delicie com a verdadeira China em plena Nova York: arquitetura, gastronomia, cultura, lojas, especiarias, restaurantes…

 

Na foto abaixo, um pouco da Little Italy misturada com Chinatown. Vê-se a oferta de produtos Italianos na Di Palo, e o reflexos do mundo chinês do outro lado da rua.
China? Itália? NÃO! Nova York!!

 

 

 

Praticamente no início da Manhattan Bridge (133 Canal St), não deixe de visitar o “Mahayana Buddhist Temple“, o maior templo budista de Nova York, devidamente guardado por leões dourados.
No seu interior, uma estátua gigante de um Buda, rodeado de quadros que retratam eventos cruciais da vida do místico indiano.

Enfim, a última parte do nosso passeio: a travessia a pé pela Manhattan Bridge, a famosa ponte suspensa que cruza o East River, ligando Lower Manhattan pela Canal St ao Brooklyn pela Flatbush Avenue, com seus 2.089 metros de comprimento, sendo uma das 4 pontes de ligação pelo East River (Queensboro, Brooklyn e Williamburg são as outras).

Durante a caminhada é possível visualizar a região de Chinatown de forma privilegiada, além de um “skyline” sensacional da região de Manhattan, onde destacamos a Brooklyn Bridge e o One World Trade Center.
Início da travessia da Manhattan Bridge

 

Vista de Chinatown do alto da Manhattan Bridge

 

Seria um brasileiro o autor dessa singela mensagem?

 

Simplesmente “Chinatown”

 

Vista privilegiada de Downtown do alto da Manhattan Bridge

 

Downtown no final do dia – Vista do alto da Manhattan Bridge

Ao final da travessia, seja Bem-Vindo à região de “Downtown Brooklyn”…

Mas isso já é uma outra história…
Por Fábio Almeida

 

O que você precisa saber para fazer os passeios em Bonito e regiões?

Bonito é conhecida mundialmente como a cidade de ecoturismo, belíssimas paisagens naturais, mergulho e flutuação em rios de água cristalina, cachoeiras, grutas e muito mais! Todo o complexo de passeios de “Bonito” inclui as cidades de Bonito, Jardim, Bodoquena e Guia Lopes. E é ideal que você saiba o que cada passeio oferece para ter a certeza de qual deles pretende fazer.
Mas para fazer este tanto de passeio, será que é preciso saber nadar?

É preciso saber nadar?

Não! Não precisa saber nadar para fazer flutuação! Vimos que a dúvida de muitas pessoas era saber se era necessário saber nadar.

Nas flutuações, o uso de roupa neoprene é obrigatório! Ela ajuda em aproximadamente 70% na flutuação, e se você se sentir desconfortável, o pessoal responsável pelo passeio fornece também o colete salva vidas. A roupa ajuda muito na flutuação, mas eu (Fabiane) preferi usar o colete salva vida em todos os passeios, já que não domino a arte de flutuar como o Fábio (que é quase um peixe!), e fiquei temerosa de que fizesse algo de errado ou que encostasse no precioso chão dos rios ou nascentes.Vocês verão que antes dos passeios eles frisam bastante isso de você não tocar com os pés o chão dos rios. Pois assim, evita que a visibilidade e transparência fiquem prejudicadas, já que toda vez que a gente pisa, sobem alguns detritos.

A roupa de Neoprene é assim:
Somente para o Aquário Natural a roupa não é de manga comprida. Todas as demais são assim, acima do joelho, manga comprida e zíper na parte da frente. Elas ficam bem apertadinhas (devem ficar assim!), e só atrapalham para aqueles que desejam fazer as apneias, que são os mergulhos sem qualquer equipamento. O Fábio fez vários, e reclamou da roupa em todos, já que com ela dificultava bastante!

Na época mais quente de Bonito, acredito que seja bem desconfortável andar com estas roupas antes das flutuações. Porque você sempre as veste no ponto de apoio, e depois faz uma caminhada até o ponto de o mergulho/flutuação se iniciará. Fomos em Abril, e mesmo assim, tivemos que andar com o zíper aberto pela trilha, porque o calor já estava bem incômodo.Crianças conseguem fazer os passeios?

As crianças conseguirão fazer os passeios, especialmente os de flutuação, se conseguirem utilizar a máscara e snorkel. Eles sempre fazem um pequeno treinamento antes, e sempre dão muita atenção a todos os que não conseguem aprender de imediato. Mas alguns passeios são permitidos para a partir de 8 anos.Uso óculos, consigo usar a máscara de Snorkel?

Pessoas que usam óculos não poderão usá-lo com a máscara de snorkel. Pois a máscara deve ficar bem vedadinha para não entrar água. Mas existe a possibilidade de graduar as lentes da máscara no grau do seu óculos (mas isso tem que ser bem anterior a viagem, Se alguém tiver indicação de empresas que fazem o serviço, coloquem nos comentários abaixo).Preciso alugar os equipamentos e roupa?

Em todos os passeios eles fornecem roupa neoprene, sapatilha (algumas são neoprene, outros tipo crocs), além da máscara, o snorkel e colete salva vidas (já está incluso no valor do passeio). Nós já falamos sobre a individualidade dos nossos snorkels, mas lá, acabamos usando o deles. O motivo foi porque não embaçava!

Por falar em embaçar, fala-se muito de cuspir nas lentes, uma vez que a enzima da saliva não deixa embaçar. Então, primeiro você passa saliva nas lentes, do lado de dentro, e tira o excesso na água. Então ela está apta para o uso! Mas descobrimos algo muito melhor de um dos guias que nos acompanhou na flutuação da Nascente Azul. Em um vidro de adoçante, coloque um pouco de detergente em maior quantidade de água (1 dedo de detergente e complete com água até que fique bem diluído). Perfeito! Acabou a sensação estranha que eu tinha de ter que passar saliva nas lentes do snorkel.

Esta solução também é ótima para a caixa estanque de mergulho da GoPro, que às vezes fica com umas gotas paradas sobre a lente. É ótimo! Mas se durante o mergulho a lente ficar cheia de gotículas, dê uma lambidinha (nojento mas ninguém precisa ver!) e mergulhe na água!

Onde, quando e como fechar os passeios?

Como falamos no post anterior, fechamos todos os nossos passeios com o pessoal da Águas Turismo, localizada nas dependências do Hotel que ficamos hospedados (Águas de Bonito, pare reserva deste hotel faça aqui). Mas mesmo se você não estiver hospedado neste hotel, você pode fechar os passeios com a empresa Águas Turismo.

Fomos muito bem recebidos antes e durante os passeios que realizamos na nossa viagem. E como foi a que utilizamos sem qualquer problema, é a que recomendamos a vocês!

O que achei mais legal é que você fala quais passeios pretende fazer, e eles montam um logística, deixando tudo da melhor forma para você curtir os locais que escolheu. Você faz o depósito referente à reserva, e o restante paga no momento da sua chegada, quando se apresentar ao pessoal da Agência.

FECHE OS PASSEIOS COM ANTECEDÊNCIA!!!!

Como Bonito é Bonito porque é muito bem cuidado, todos os passeios possuem limite diário de visitantes. O Abismo Ahumas, por exemplo, é um dos que possui pouquíssimas vagas. Então, logo que definir sua viagem, agende todos os passeios! Nós demoramos para fechar e acabamos não conseguindo alguns deles.

No
dia anterior ao passeio, eles vão repassar o voucher do passeio, com
todos os dados necessários. Então, você verá que informam o
horário que você deve sair para chegar no passeio! Muito bacana
isso. E, outro ponto positivo em Bonito foi a pontualidade.
Os passeios começam impreterivelmente no horário marcado. Portanto,
não atrase!

Águas Turismo
Rua 29 de Maio, 1679, Bonito/MS
Telefone: (67) 3255-2332 – (67) 8111-8560 – (67) 9945-6362 – (67) 8112-0616
Email: [email protected]

Todos os passeios são realizados com guias

Todos os passeios, em Bonito e regiões, são realizados com guias. Não há possibilidade de você fazer o passeio sozinho. Isso é tanto para questão de segurança, quanto para preservação dos locais.

O que vestir e levar para os passeios?

Roupa confortável! De preferência roupa de banho com uma saída, e para os homens, sunga com short e camisa/camiseta. Sandálias, chinelos ou Crocs (o passeio em grutas geralmente é obrigatório o uso de tênis ou sapato fechado).

Como a flutuação é o passeio mais procurado de Bonito e regiões, vocês verão que a única coisa que entrará na água com você é a máquina aquática. Se não tiver máquina, não se preocupe! Eles tiram muitas fotos e vendem ao final do passeio.

Em alguns passeios você já deixa o celular, máquina de fotografia e demais pertences no armário do ponto de apoio. E segue já vestido com a roupa neoprene e sapatos próprios para o mergulho.

Não dá para levar dinheiro, documentos, nada mais! Só a máquina aquática (ah! Algumas lojas na rua principal de Bonito vendem a capa aquática para celular).

E é recomendado levar uma roupa para trocar no final do passeio, já que você estará molhado.

Tipos de Passeios:

Em Bonito e região existem vários tipos de passeios, como flutuação, aventura, cachoeira, mergulho, cavalgada, gruta e cavidade, urbano, balneário, e até mesmo um “day use” Pantanal. Falaremos em outro post, detalhadamente, sobre cada passeio que fizemos.

1) Flutuação: são os passeios mais procurados em Bonito e regiões, já que se trata dos rios de águas mais transparentes do mundo! E foi o nosso preferido! Nossa vontade era de fazer o dia todo, e todos os dias! Os passeios que incluem flutuação são:

Nascente Rio Sucuri
Rio da Prata
Aquário Natural
Nascente Azul
Lagoa Misteriosa
Barra do Sucuri
Parque Ecológico
Bonito Aventura

2) Aventura: são aqueles passeios para quem realmente gosta de aventura e adrenalina! Não fizemos nenhum destes passeios, apesar de considerar o Bonito Aventura, como diz o nome, mais um pouco de Aventura. Mas o nosso foco era realmente as flutuações. Os passeios caracterizados como de aventura são:

Passeio de Bote no Rio Formoso;
Boia-Cross;
Abismo Anhumas;
Rapel Boca da Onça;
Cabanas Arvorismo;
Ybirá Pe;
Quadriciclo Zagaia;
Quadriciclo Rota Boiadeira;
Boia Cross Eco Adventure.

3) Cachoeiras: tem muitas cachoeiras para você conhecer por lá! Só no passeio Boca da Onça, você terá acesso a muitas delas!

Estância Mimosa;
Rio do Peixe;
Parque das Cachoeiras;
Ceita Corê;
Boca da Onça.

4) Mergulho: outra categoria de passeios muito procurada em Bonito e região. Infelizmente, por não termos agendado com antecedência, acabamos não fazendo o Abismo Anhumas, o que acabou ficando um ótimo pretexto para voltarmos!

Mergulho no Abismo Anhumas;
Mergulho com Cilindro no Rio da Prata;
Mergulho com Cilindro na Lagoa Misteriosa;
Mergulho com Cilindro no Rio Formoso, operado por duas operadoras.

5) Cavalgada: passeios que proporcionam paisagens muito bonitas.

Cavalgada Estância Mimosa;
Cavalgada Rio da Prata;
Cavalgada Ecológica Rio Formos;
Cavalgada Rio Sucuri.

6) Gruta e Cavidade: belezas de cair o queixo!

Gruta do Lago Azul;
Buraco das Araras;
Grutas São Miguel;
Grutas São Mateus.

7) Alguns passeios urbanos que ficam em Bonito:

Projeto Jiboia;
Taboa Fábrica de Encantos;
Aquário de Bonito.

8) Balneários:

Balneário do Sol;
Balneário Municipal;
Praia da Figueira;
Eco Park Porto da Ilha;
Ilha Bonita;
Lagoa da Capela.

9) Day Use Pantanal:

Day Use São Francisco
Day Use 23 de Março

No próximo post, falaremos sobre todos os passeios que realizamos. Aguardem!

 

31 dias em Nova York: Um dia em Staten Island

Hoje vamos falar um pouco sobre o “borough” menos badalado, às vezes chamado “the forgotten borough” de Nova York: Staten Island.

Grande parte dos turistas e viajantes que visitam a Big Apple, principalmente os marinheiros de primeira viagem, geralmente começam e terminam seu roteiro por Manhattan (foi assim com a gente!!). Em um segundo momento, (se sobrar tempo!!) um tour pelo Brooklyn, e se a viagem durar mais de 10 dias, quem sabe uma visita rápida pelo Queens…e oxalá…o Bronx e sua fama exagerada de terra sem lei.
Staten Island?
“Nunca ouvi falar”, dirá o turista desavisado!!
Imagine uma típica cidade do interior, tranquila, histórica, longe do trânsito infernal das grandes metrópoles, com uma vista privilegiada e sensacional de Manhattan, com transporte público de qualidade, e aquelas residências de subúrbio com uma cesta de basquete e a bandeira americana na entrada, como nos filmes…
Eis Staten Island!!
Nossa experiência relatada nesse post durou um dia inteiro, num sábado ensolarado e de muito frio!! Uma “palhinha” sobre a paisagem ao deixarmos Manhattan:

Mas antes, algumas informações históricas interessantes:

Staten Island é o único “borough” não ligado diretamente a Manhattan e é o mais distante, sendo ligado ao Brooklyn pela Ponte Verrazano-Narrows e a Nova Jérsey pela ponte Goethals.

 

Em 1980 surgiram os primeiros movimentos que desejavam a separação de Staten Island de Nova York, e num referendo em 1993, 65% da população local votou a favor da separação, que não foi aceita pela Assembléia Estadual.O condado tem uma área de 265 Km quadrados, com população de cerca de 500 mil habitantes.

O primeiro passo para visitar Staten Island é chegar até a estação “South Ferry”, bem ao sul de Manhattan, pela linha 1 vermelha. Não tem erro!! Como estávamos hospedados no Harlem, foram apenas 25 minutos de metrô, do norte ao sul de Manhattan. Chegando na South Ferry Station, é só seguir as placas indicativas ou o fluxo de pessoas até o terminal “Whitehall”. O local possui algumas cafeterias e lojas “fast food”.
Agora, é só esperar no máximo 20 minutos e pegar o “ferryboat” gratuito até o terminal Ferry St George, em Staten Island. O serviço é oferecido 24 horas por dia, 365 dias por ano e é considerado a forma mais confiável de transporte de massa, com 21 milhões de passageiros/ano num trajeto de apenas 10km.
Num típico dia útil, 5 barcos fazem 109 viagens, transportando cerca de 70 mil passageiros.
South Ferry Station – Terminal “WhiteHall”
Sábado muito tranquilo!! As pessoas ainda estavam embarcando…
No trajeto de cerca de 25 minutos, você terá a oportunidade de conhecer o “skyline” de  Manhattan sob nova ótica, bem como a Estátua da Liberdade!!
Skyline de Nova York do interior do South Ferry
Vista privilegiada!!
Vista privilegiada da Estátua da Liberdade
Obs: se quiser somente ver a Estátua da Liberdade, tirar algumas fotos e não pagar nada, essa também é uma ótima opção. 
Chegando ao terminal Ferry St George, já em Staten Island, aproveite para se deliciar e tirar muitas fotos do sensacional “skyline” de Manhattan.
Manhattan – Visa de Staten Island

Após uma rápida visualização do mapa abaixo, tem-se a impressão de ser uma pequena ilha!! Mas não é! A ilha é bem extensa e é necessária a utilização de transporte público, e separe pelo menos um dia inteiro para o passeio.

Primeiro “pit stop” em Staten Island: Postcards: The Staten Island September 11 Memorial, localizado praticamente ao lado da estação St George. Trata-se de uma bela escultura ao ar livre, construída em 2004, em homenagem aos 274 moradores de Staten Island mortos nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e no atentando ao WTC em 1993.

O Memorial é chamado de “Postcards” pois suas duas esculturas representam grandes cartões postais, e cada vítima é homenageada com uma placa de granito com nome, data de nascimento e local de trabalho durante os ataques terroristas.
Apos momentos de reflexão e muitas fotos, uma rápida visita ao Staten Island Yankees Stadium, localizado cerca de 400 metros do monumento, conhecida como “filial” do famoso time nova-iorquino de Beisebol New York Yankees. Observem o Estádio completamente congelado!
Uma pequena caminahda de 10 minutos, e separe pelo menos uma hora para uma rápida visita ao “Staten Island Museum”, fundado em 1881, uma verdadeira enciclopédia sobre a história de Staten Island, que inclui ciências naturais e artes cênicas, além de uma excelente biblioteca, mapas, filmes, gravações de áudio, fotografias e documentos que datam do século XVII.
Nas proximidades do Staten Island Museum, temos um pequeno contro comercial com cafés, restaurantes e pequenas lojas.
Ao contrário dos demais “boroughs” de Nova York, Staten Island possui apenas uma linha de metrô, sendo o ônibus o meio de transporte mais utilizado e eficaz.
Retorne até à Estação St George, onde estão localizados diversos pontos de ônibus e a principal e estação de metrô.
Próximo destino: o famoso Historic Richmond Town, um verdadeiro complexo de museus ao ar livre, localizado no bairro de “Richmondtown”.
Para chegar é muito fácil: basta pegar a linha S74, e diga ao motorista que você gostaria de descer o mais próximo da Histroic Richmond Town (eles são muito gentis!), sendo que o trajeto dura cerca de 25 minutos, passando por boa parte da área central de Staten Island. Nesse momento é fácil constatar o diferencial da ilha: uma cidade interiorana em plena Nova York.
Dica preciosa: para os ônibus em Staten Island, basta a utilização do cartão de metrô normalmente utilizado nas demais regiões de Nova York (MetroCard).
O transporte público contra o crime!!
Ao descer no bairro de Richmondtown, você estará diante de um típico bairro suburbano americano, com suas casas sem muros ou grades, cesta de basquete no meio da rua e bandeira americana ao vento. Muito bacana caminhar pelas ruas tranquilas de uma típica cena clichê de filme americano.
Parada obrigada para fotos: a belísima St. Patrick´s Roman Catholic Church.
Dez minutos à pé e finalmente o “Historic Richmond Town“, antiga sede e centro comercial de Staten Island, cujos primeiros moradores eram ferreiros, sapateiros e artesãos holandeses, ingleses e franceses.
Detalhe: as tropas britânicas permaneceram estacionadas no local durante a Revolução Americana.
A “aldeia” é composta por mais de 30 edifícios e casas históricas que datam desde o século XVII ao século XX, além de antigos edifícios comerciais, agrícolas e governamentais, alguns inclusive realocados de outras partes de Staten Island.
Separe pelo menos 3 horas para uma verdadeira viagem no tempo!!
Você terá a opção de visitar o interior das casas e prédios históricos pagando um ticket de 8 dólares (adulto).
Entretanto, se preferir, pode visitá-los somente pelo lado de fora, sem qualquer custo.
O objetivo dessa “vila” a céu aberto é fazer com que os visitantes sintam-se como se estivessem no século XVIX.

 

 

 

 

Outros locais que você também pode conhecer em Staten Island:
Alice Austen House, a casa de um fotógrafo talentoso que realizou muitos registros interessantes ao longo de sua vida;
Conference House Park é uma área bem extensa, que possibilita grande contato com a natureza e com a história revolucionária;
Fort Wadsworth: uma das mais antigas instalações militares dos Estados Unidos;
Staten Island Zoo, dentre outras atrações.
Algumas horas depois de muito frio e um banho de história americana, hora de retornar ao terminal St George, rumo a Manhattan.
Decidimos por uma caminhada de cerca de 45 minutos até a estação de metrô mais próxima, passando pela região residencial e comercial de Richmondtown.
Detalhe importante: A única linha de metrô em Staten Island possui horários bem mais restritos que os de Manhattan e demais “boroughs” de Nova York,  e foi construído ao ar livre.
Região residencial de Staten Island
Estação de metrô
De volta ao terminal Ferry St George, basta aguardar a saída do “ferryboat” e apreciar o maravilhoso “skyline”de Manhattan ao final do dia.
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