Conhecendo Itacaré, na Bahia

Aproveitamos o feriado da Semana Santa para dar uma esticadinha em Itacaré, na Bahia, e a vontade foi de permanecer por lá! Lugar super tranquilo, não vimos nada de furtos e roubos a turistas (como foi relatado há um tempo pela mídia), praias com muito verde, ideal para quem quer tranquilidade conjugado com ecoturismo. Conheça um pouquinho da Cidade com o Viagens e Vivências:
Quando ir:
A melhor época para visitar Itacaré é de setembro a abril, período não chuvoso. E apesar de irmos em Abril, tivemos um único dia chuvoso. O período de chuvas se estende de maio a agosto. 
Se quer saber a previsão do tempo em Itacaré, acesse aqui.
Quanto tempo ficar:
Ficamos cinco dias em Itacaré, e confesso que foi pouco. O ideal é de cinco a sete dias, para conseguir fazer tudo que a Cidade e regiões oferecem. 
Como chegar:
Itacaré está localizada entre Porto Seguro e Salvador, sendo que as distâncias principais são:
– Porto Seguro: 370 Km 
– Salvador: 397 Km 
– Ilhéus: 70 Km
O aeroporto mais próximo é em Ilhéus, que está a 70 Km de Itacaré. E você pode fazer o traslado de ônibus (Águia Branca e Cidade do Sol). Estas empresas são indicadas no próprio site da Cidade. 
Ou você pode fazer o trajeto com empresas idôneas que oferecem o serviço. Fechamos com a equipe do Glauber da Empresa Itacaré Intertour. Os carros são novos, com ar-condicionado, bons motoristas, e tem inclusive cadeirinha de bebê ou bebê conforto. Diante do profissionalismo que nos trataram por email ([email protected]), optamos por esta empresa mesmo sem conhecê-los e sem qualquer indicação, e em nada sua equipe nos decepcionou. 
O valor do traslado em uma Doblô, já que éramos cinco adultos e uma criança, foi de R$ 180,00 por trecho (valor do serviço em abril/2014). O pagamento é feito no local, em moeda corrente. Você não precisa pagar nenhum valor no ato da reserva, e depois de confirmado o serviço, eles te recepcionam no Aeroporto de Ilhéus, impreterivelmente no horário de chegado do seu voo.
A estrada de Ilhéus a Itacaré é asfaltada e sem buracos, o que permite um trajeto tranquilo e com mais segurança. Durante o percurso, uma parada no Mirante da Serra é imperdível! Trata-se de uma visão panorâmica onde a maioria dos motoristas faz um parada para uma bela foto, e uma deliciosa água de coco gelada!
É necessário o aluguel de carro?
Não achamos necessário, já que existem inúmeras empresas que fazem os traslados para os passeios em praias mais distantes, por um preço acessível.
As ruas de Itacaré
Itacaré possui a rua principal com calçamento e todas as demais são de terra. Então, para mulheres, impossível locomover-se de saltos. Sempre sapatos confortáveis e baixos.
Como este local nos cativou!
Onde se Hospedar:
Itacaré é uma cidade de muito verde. O Centro comercial com lojas, restaurantes, etc, concentra-se próximo a Praia da Concha e da Coroinha, conforme mapa abaixo, extraído do próprio site da cidade. 
Mapa cedido no site da Cidade
Escolhemos a Praia da Concha para nos hospedar na Pousada Porto dos Casais Guest House Itacaré, que possui nota 8,4 no Booking.com. Além da excelente localização, de frente para o mar, na Praia da Concha, a Pousada é bem confortável, limpa e equipe é excepcional! Todos nos trataram bem, e quase todos os dias tínhamos um mimo no quarto (bombons e chocolates locais). Só um ponto que é bom esclarecer da Pousada é que os banheiros são de vidro. Então, para o quarto de família, que suporta até 4 pessoas, pode ficar um pouco constrangedor. Mas mesmo assim, caso você sinta incomodado com isso, eles colocam uma cortina nos vidros. Um ponto negativo da nossa hospedagem, é que no primeiro dia a água estava mais escura (mais barrenta), já que a maioria das instalações da cidade, utilizam a água do próprio rio ou de poço artesiano (pedi informações ao hotel, e logo que tiver o retorno, atualizarei aqui) (Atualização: a resposta do Hotel está ao final do Post). Mas a partir do segundo dia, essa situação melhorou.
O café da manhã é delicioso, com frutas, bolos, pães e até pães-de-queijo. Gentilmente eles também oferecem panquecas doce e salgada. 
A piscina é de frente para uma espécie de bangalô (ou varanda), com colchões e almofadas que possibilitam um delicioso descanso pós praia. 
A Pousada conta ainda com WiFi e Estacionamento gratuito para hóspedes.
As Praias
Praia da Concha: é a que possui maior infra-estrutura, com várias barracas e restaurantes (ouvimos um boato de que em breve todos as barracas serão retirados da praia). A praia da Concha é o encontro do mar com o Rio de Contas, que faz das águas bem calmas, ideais para a prática de Stand Up. Uma parte da praia conta com água mais movimentada, próxima a Ponta do Xaréu (inclusive há uma área mais perigosa onde é o encontro do rio com o mar, então a corrente fica mais forte). E a outra parte, mais próxima do Farol Quadrado, é mais barrenta. 

Um dos poucos Faróis Quadrados do Brasil

De frente mesmo para a Pousada onde ficamos hospedados existe uma barraca muito boa, onde comemos um delicioso peixe com molho de camarão. 
1ª Foto: casquinha de Siri. 2ª e 3ª Foto: Peixe com molho de camarão, serve 4 pessoas (R$ 100,00)
Outra parada imperdível na Praia da Concha é na Barraca Maré Alta, da proprietária Luzitânia. Fica localizada antes do Mirante da Ponta do Xaréu. Comemos um delicioso peixe com pirão. 

Praia da Engenhoca:
Praia linda, deserta, sem infra-estrutura, de muito verde, ideal para surfistas, já que as ondas são bem fortes. Conforme se percebe da foto, há um riacho que desemboca no mar, e acaba fazendo uma paisagem diferente deste local.
Infelizmente, escolhemos para o passeio às praias um dia nublado e de chuva! 🙁
Mas seu acesso somente é possível após uma caminhada de 25 a 30 minutos em trilha leve, na qual sugiro que seja feita com Guia. Mais abaixo falarei sobre a equipe do Bicho Preguiça Ecoturismo que nos acompanhou durante o passeio às quatro praias. 

A praia da Engenhoca tem somente uma barraca que vende algumas bebidas. Nada de barracas com peixes etc. Então, não é uma praia para passar o dia. A menos que você se prepare para isso, levando lanches, bebidas, cadeiras, guarda-sol e afins.
A única barraca do local

Riacho que desemboca no Mar.
Praia do Havaizinho:
Da própria Engenhoca, segue-se para a Praia do Havaizinho, que fica em uma trilha de mais 15 minutos de caminhada. A trilha é bem diferente da trilha para a Engenhoca, mas não foi nada difícil, mesmo para nós que não éramos, até então, praticantes de Ecoturismo. 
A Praia é também deserta, com ondas fortes, mas menos frequentadas por surfistas. Paisagem com muitos coqueiros, muito verde, e o que separa da Praia de Camboa, ao lado, é uma área de pedras que forma muitas piscininhas naturais. Mais uma vez vimos a necessidade do guia, já que ele sabe o momento exato de atravessarmos para a outra praia, preservando a segurança do grupo (há pedras no local, cuidado!!!!).

Nesta foto, atrás das três pessoas ao centro, percebe-se o local das pedras onde se formam piscinas naturais.

Praia Camboa ou Camboinhas:
Logo a partir da pedra onde se formam as piscininhas, está Camboinha. Ela realmente é muito pequena, mas tem todo o seu charme! Sem qualquer infra-estrutura, e quase não se vê alguém turistando por lá!

Praia de Itacarezinho:
Pelo que percebemos, só o nome é em diminutivo. A praia é enorme, a orla extensa, e tem uma infra-estrutura de cair o queixo. 
Diferente das demais praias, essa é a única que você pode chegar de carro, com uma caminhada de apenas alguns metros até chegar a estrutura do Restaurante Itacarezinho (no local, há estacionamento).
Exatamente nesta placa é onde começa o Estacionamento. 
Mas para quem escolher o Ecoturismo, vale a pena fazer o que optamos: uma trilha “meio puxada”, de 20 a 30 minutos, que sai de Camboa a Itacarezinho, com subidas e descidas fortes, caminho estreitos, e em um determinado ponto é necessário o auxílio de cordas para descer. Para a gente que não está acostumado, foi uma aventura e tanto! E serviu de incentivo para outras trilhas e trekkings (Circuito W, por que não?). 
Nesta foto, dá para ver como o caminho é diferente e mais difícil

E então, depois desta caminhada, o prêmio:

Lá tem o Restaurante Itacarezinho, no qual você paga uma taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais) convertido em consumação mínima, e pode utilizar toda a estrutura! O local é ideal para quer estiver com crianças, já que tem um espaço seguro, que inclui até mesmo trocador de fraldas. Tem duchas de água doce, banheiros, e as comidas são deliciosas! Apesar de serem comidas caras, o atendimento é muito rápido! (Obs.: a comida para crianças deixou a desejar, já que inexiste prato infantil, somente os pratos para adultos e caros!)

Camarão Engenhoca, que tem creme de abóbora com queijos, arroz de coco e farofa de maracujá (Valor: R$ 63,00), e serve uma pessoa.

Peixe assado na folha de banana, acompanhado de tomate assado, purê de banana da terra e arroz. O peixe é assado com uma farofa, o que fica delicioso, meio crocante e diferente! (Valor: R$ 51,00, serve uma pessoa)
Para este passeio que fizemos às quatro praias, contratamos o pessoal da Bicho Preguiça Ecoturismo, que dá show de atenção e profissionalismo! Contate a Carla pelo Telefone/Whatsapp: (073-9170-5260), e ela informará tudo sobre os passeios que a empresa oferece.
Este passeio custa R$ 45,00 por pessoa, e inclui o traslado de van até o início da trilha, na Praia da Engenhoca, acompanhamento com guia, traslado da Praia de Itacarezinho à Cachoeira do Tijuipe, e depois, traslado até o Hotel.

O que levar para fazer esta trilha às quatro praias: roupa leves (short, camisa, e roupa de banho, sandália firme no pé, sapatilha ou tênis para caminhadas. Não esquecer de passar protetor solar e levar água para hidratação!).

O passeio à Cachoeira de Tijuipe contarei no próximo post. Mas já adianto que valeu muito a pena!
Outras praias que você pode conhecer e que valem a pena é a Praia de Resende, que fica a uns 15 minutos a pé da Praia da Concha. A praia não tem infra-estrutura, somente uma senhora que vende cocos, mas a visão é imperdível, além de que se trata de uma praia de mar aberto, onde os surfistas também fazem a festa! Mas o mar é mais forte, o que se deve ter cuidado com crianças.

Infelizmente, nosso tempo foi curto para conhecer a Prainha e uma das praias mais belas da região, a Jeribucaçu, relatadas pelo site da Cidade.

A primeira parte sobre nossa viagem a Itacaré encerra aqui. No próximo post, contaremos sobre a Cachoeira de Tijuipe, o Pôr do Sol mais lindo que já assistimos e os restaurantes maravilhosos da cidade!

Atualização: segue a resposta do Hotel sobre a questão da água em Itacaré:

Algumas atrações imperdíveis de San Andrés (Johnny Cay, Acuário, West View e La Piscinita)

Continuando a série de posts sobre a Ilha de San Andrés, já comentamos sobre as dicas gerais aqui, e sobre a volta à Ilha e o passeio a ilhota de Cayo Bolivar aqui. Agora, vamos continuar com as demais atrações deste paraíso Caribenho.
Relatamos anteriormente que o ideal é fazer uma logística dos passeios que você pretende fazer, dentro dos dias disponíveis para passeios, incluindo aqueles mais longes, como passeios em outras ilhotas próximas. 
O passeio ao Acuário, a Johnny Cay, a Cayo Bolivar necessitam de um pouco mais tempo. E para não ficar cansativo, é até recomendado que se faça um em cada dia, especialmente a Cayo Bolivar, que necessita de um dia inteiro. O passeio a Ilha de Providência acabamos desistindo. Pois, Providência só vale a pena se for, pelo menos, mais de dois dias de permanência na ilha. E nosso objetivo era fazer um Day Trip (um dia de passeio). Logo, além do valor ser bem alto, pois teríamos de ir de avião, curtiríamos muito pouco o lugar. 
Caso pretenda conhecer Providência, reserve pelo menos três dias para este passeio, além de uns cinco ou mais para San Andrés. O ideal é que você tenha dez dias para conhecer San Andrés e arredores (quando fomos a St. Maarten, ficamos onze dias, foi perfeito! Conhecemos Anguilla e St. Barth, além de desfrutarmos de tudo da ilha).
Johnny Cay
É uma ilhota que é facilmente vista da Praia Peatonal, que está localizada no Centro. É muito pequena, como dá para ver da imagem abaixo, mas possui infra-estrutura. Tem barracas/restaurantes, banheiros, mesas, cadeiras e guarda-sol. Apesar de ser oferecido um passeio em conjunto com o Acuário, não vale a pena! Pois fica muito corrido ir ao Acuário e depois ao Johnny Cay. Você acaba curtindo muito pouco de cada atração.
Apesar de termos fechado o passeio separadamente, acabaram confundindo e nos colocando nos dois passeios para o mesmo dia. E só percebemos o equívoco depois que chegamos ao Acuário. Foi muito corrido, e na verdade, acabamos curtindo apenas Johnny Cay. (Compramos da mesma agência de turismo localizada dentro do nosso hotel, e o passeio sai de onde parte a maioria dos barcos, que é ao lado do nosso hotel).
Outro detalhe sobre Johnny Cay é que, apesar de ter muita criança por lá, o mar é muito agitado e forte. Mas existem algumas piscinas naturais, como das fotos acima, e é um verdadeiro paraíso para os pequenos! Aliás, para os grandes também, já que ficam curtindo a massagem natural dos peixinhos.
O valor do passeio é em torno de 15.000 COP por pessoa, além da taxa de Turismo no valor de 4.000 COP. É obrigatório apresentar o boleto de pagamento na entrada da ilha. Existe o passeio que inclui o almoço, que é um pouco mais caro. E acabou valendo a pena no nosso caso, já que há um grande assédio quando se chega lá, e quando falamos que já estava incluso, eles acabaram saindo rapidinho da “perseguição”! 
Para chegar a Johnny Cay utiliza-se uma lancha rápida, cujo trajeto dura cerca de 15 minutos de San Andrés. Por ser bastante rápido, é um passeio que se molha bastante. Então, é ideal que você coloque objetos que não poderão molhar em uma sacola de plástico, ou protegido em alguma embalagem aprova de água.
Acuário
Acuário de San Andrés é um pequeno banco de areia, cercado de corais com muitos peixes lindos! Como fomos pela manhã, infelizmente fica bastante cheio, o que foi alvo de reclamações de várias pessoas que conheceram a Ilha. Mas há a possibilidade de ir na parte da tarde, quando acontece o show das arraias. É mais seletivo e menos cheio. O  show das arraiais custa em torno de 26.000 COP por pessoa. 
Para o Acuário é imprescindível o uso das sapatilhas e de Snorkel, é claro! O lugar é lindo e percebe-se os diversos tons de azul do mar.
Praticamente colado ao Acuário existe a Haynes Cay, uma ilhota que tem restaurantes, e um outro excelente local para a prática de Snorkel (na primeira foto do quadro acima, dá para vê-la). Apesar de oferecerem a travessia do Acuário para a ilhota numa espécie de pedalinho, por 5.000 COP, não foi necessário. A água chega por volta do abdômen. Apenas foi preciso que tomássemos cuidado com câmera, celulares, carteiras, etc.
West View 
É um lugar maravilhoso para fazer Snorkel, mergulho com cilindro ou o escafandro. A profundidade é de 4 a 10 ou 12 metros, com uma clareza absurda! Gostamos tanto deste lugar que voltamos outra vez, mas depois das 13h, quando já estava bem vazio. 
O valor da entrada é de 3.000COP por pessoa, sendo que eles repassam algumas fatias de pão de forma para alimentar os peixes, o que acaba por chamá-los para perto, além de evitar que ofereçam outros alimentos.
West View, que está situada mais ao sul da ilha, além do visual que fala por si só, tem um trampolim e um toboágua que você pode utilizar. O toboágua vai direto para o mar! Não tive coragem, mas o Fábio, meu primo e prima, pularam tranquilamente e adoraram a aventura! 
Para quem não sabe nadar, eles oferecem coletes salva vidas por um preço bem pequeno, além de aluguel de snorkel. Já disse no Instagram que acho isso muito pessoal, e que cada um deve ter o seu.
West View pela manhã é mais cheio, e a tarde fica mais tranquilo para visitar e curtir a piscina natural. O único ponto negativo é o sol excessivo nas costas e nádegas, que podem causar insolação. Então, é bom se preparar e ficar bem protegido.

Em West View, não tem restaurantes. Apenas uma barraquinha que vende bebidas. Mas em frente ao local, existe um restaurante com comida muito gostosa, com estacionamentos (inclusive, foi lá que estacionamos nosso carro de golf).
La Piscinita
Um pouco inferior que West View possibilita uma visão mais próxima dos peixes, já que a profundidade é a partir de 2 ou 3 metros. É um azul inacreditável! E nem seria necessário o mergulho, já que de cima mesmo é possível ver os peixes. 
O valor da entrada é de 2.000 COP e também dá direito a alguns pães para alimentar os peixes. No local, tem um pequeno restaurante, banheiros, além de realizar o aluguel de snorkel e coletes salva-vidas. 
Como fomos na parte da tarde, também, estava bem mais vazio.
Aguardem pelo próximo post com as dicas das praias de San Andrés! 

Uma volta pela Ilha de San Andrés e um passeio incrível a Cayo Bolivar

Quem não viu nosso post anterior, falamos das dicas gerais para quem deseja conhecer San Andrés, um paraíso caribenho, na Colômbia. Agora, vamos revelar detalhes de todas as atrações e passeios que são imperdíveis por lá. Vamos fazer em partes para não ficar um post cansativo e extenso!
Alugue um carrinho de Golf para dar uma volta na Ilha:
Volta à Ilha de San Andrés. Foto de Fabiane Teixeira
A ilha tem ao todo 27km de extensão. E um dia é o bastante para dar uma volta na ilha com os famosos carrinhos de Golf. Na Ilha, não é muito usual alugar veículos comuns, é muito comum ver turistas com estes carrinhos de Golf. O valor varia entre o tipo, e vai desde o mais simples, com dois lugares, até o que possui quatro lugares e a extensão para bolsas (valores de R$ 80,00 a 150,00). Preferimos o com 4 lugares e extensão, porque estávamos em 4 adultos e um bebê. Existe um tipo que é para 4 pessoas, entretanto, um dos bancos é de costas para o outro. Não sei vocês, mas acho super desagradável andar de costas, costumo ficar até enjoada.
Para alugar estes carrinhos, não é necessário ter carteira de habilitação, basta que seja maior de idade, e tenha noções de direção. O combustível na ilha, por mais incrível que parece, é bem barato. Por exemplo: andamos o dia inteiro com o carrinho, percorremos toda a ilha, no final reabastecemos e pagamos 20.000 COP (em torno de R$ 26,00). Estes carrinhos podem ser alugados em quase todos os hotéis da Ilha, ou seja, existem muitos pontos.
Dar a volta na Ilha, não foi o que fizemos em nosso primeiro dia. Mas acho interessante fazer esta volta no primeiro dia, porque você poderá ter uma visão geral da Ilha, e até saber em quais pontos parar. Mas nós aproveitamos para ir nas atrações mais distantes do nosso Hotel, como West View e Piscinita, o que acabou nos atendendo muito bem.
A estrada é boa, não tem buracos, e seguindo a direção da mesma estrada, é possível contornar a ilha com precisão e sem se perder!
Durante este passeio na Ilha de San Andrés, você vê quatro atrações que são oferecidos pelos nativos no decorrer da estrada: a Island House ou Casa Museo Isleña, a Cueva de Morgan, Ojo Soprador (ou Olho Soprador), e a Laguna Big Pond. Fomos apenas no Museu da Ilha e a Cueva de Morgan.
O Ojo Soprador é um buraco na pedra, que acaba soprando a água do mar que passa por debaixo das pedras. Estávamos até animados em conhecer o local, mas quando passávamos, vimos um nativo dizendo “Venham conhecer o Olho Soprador que não sopra mais…” Imediatamente perdemos a vontade de conhecer o local, ainda mais diante do assédio dos guias que oferecem o passeio.
Quando a Laguna Big Pond é uma lagoa de água doce formada no meio da Ilha de San Andrés. Chegamos a parar no local para conhecer, mas mesmo de longe, não sentimos tanta atração pelo local, e como estávamos com bebê e um guia oferecia o trekking, acabamos desistindo também.
A Island House ou Casa Museo Isleña é a primeira casa de San Andrés, habitada pelos primeiros habitantes ingleses que descobriram a Ilha, há 200 anos, e lá mantém alguns pertences pessoais desses moradores. O ingresso custa em torno de R$ 10,00, é acompanhado por um guia, e foi bem interessante ver o estilo da casinha, dos objetos, e ao final, tem uma apresentação de dança da cultura local. O lugar é muito limpo, conservado e organizado.
Cueva de Morgan nós não gostamos. Trata-se da visita a casa de um Pirata do Caribe, além de um barco, no Museu do Coco, numa galeira de arte e na própria Cova, ou caverna, onde o Pirata Morgan guardava seus tesouros. O lugar estava muito mal cuidado e sujo! Infelizmente, achamos que o passeio não valeu a pena, apesar de sermos muito bem recebidos por cada um dos guias que mostra o local. O valor do ingresso foi de 15.000 COP por pessoa.

 

Cayo Bolivar:
Cayo Bolivar é uma pequena ilhota a menos de 40 minutos, em lancha rápida, de San Andrés. Só que a dica é de reservar este passeio logo no primeiro dia que chegar em San Andrés, pois o lugar tem números determinados de visita por dia, e é um passeio super procurado pelos turistas. Custa 180.000 COP (em torno de 250,00), o que não é barato. Mas é passeio de um dia inteiro, incluso transporte em lancha rápida, bebidas, lanchinhos e almoço. A lancha sai de San Andrés às 08:30h, e deixa a ilha por volta das 15:30h/16h.
O objetivo do passeio é te levar a um lugar sem qualquer infra-estrutura, mas paradisíaco e de extremo relaxamento e contato com a natureza. Não tem bares, restaurantes, barraquinhas, nem tampouco banheiro! Nem mesmo sombreiros ou espreguiçadeiras… Cayo Bolivar tem algumas árvores que você pode se proteger do sol, a própria areia para se sentar, uma piscina infinita para nadar, e um lugar perfeito e extenso para prática de snorkel.
Só percebemos um único inconveniente para visitar este lugar: por ser necessário uma lancha rápida para fazer o transporte até o local (de escuna fica praticamente inviável fazer este passeio, não haveria tempo hábil), há muitas batidas da lancha com o mar, que dá um impacto não aconselhado para gestantes, pessoas com problemas na coluna, e até mesmo crianças ou bebês (apesar deles acomodarem estas pessoas em lugares de menos impacto). O passeio é muito seguro, e realmente não precisa ter medo. Todos os passageiros da lancha vão com colete salva-vidas, e apesar da rapidez do percurso, a lancha é conduzida com muita segurança.
As fotos abaixo são da parte da ilha que se pode nadar (não colocamos nenhum filtro para mostrar a realidade da cor da água neste lugar.)

 

Esta parte, bem na pontinha da ilha, a correnteza é bem forte!

 

 

 

E há o outro lado da ilha para se fazer snorkel:

 

 

Neste local, durante o snorkel, o Fábio teve um encontro inesperado com um tubarão!!! Mas era uma espécie que não ataca seres humanos (não sei se era o Tubarão Gato)… e apesar dessa informação, de que não precisava ter medo, foi difícil manter a tranquilidade anterior e permanecer vendo os corais em Cayo Bolivar! Lá é possível ver inúmeros peixes de todas as cores. É aconselhável o uso das sapatilhas.
Aguardem pelo próximo post!
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