Road Trip pela Costa Oeste do Canadá e Estados Unidos

Acabamos de retornar de uma Road Trip espetacular pela Costa Oeste do Canadá e Estados Unidos. Ao todo foram 8 Cidades e um total de quase 5.000km, rodados no decorrer de 21 dias. 

No caminho para Crater Lake, no Estado de Oregon (EUA)

O nosso objetivo era realizar uma Road Trip, ou seja, percorrer todo este trajeto de carro, conhecendo as belíssimas paisagens que a Costa Oeste destes países oferece. Então, em algumas cidades, a estadia foi muito curta, menor que o recomendado. Na hora do Check out, a perguntava que pairava era: “será que dá para diminuir um dia ali, e aumentar aqui?”
Mas ao final, não conseguimos caracterizar qual das cidades foi a mais especial. Gostamos de todas, e com certeza todas foram muito bem colocadas no roteiro.
Por falar em roteiro, acho que foi o mais difícil de todos! Foram quase 6 meses de confecção! Disponibilizarei oportunamente aqui no Blog.

Vancouver, British Columbia (Canadá) é um destino que atrai principalmente estudantes em busca de intercâmbios. Possui excelente infraestrutura e um dos melhores níveis de segurança do mundo. Lá, você encontra um pouco de tudo! Praias, parques, montanhas, e no inverno, belíssimas estações de esqui. Como fomos no final do outono, começo de inverno (novembro/2013), degustamos as mais belas paisagens de outono que se possa imaginar! As cores das árvores variavam entre amarelo, alaranjado e vermelho. A temperatura é amena durante quase todo o ano, e quase nunca neva. No verão, as temperaturas variam de 20ºC, podendo chegar a 30ºC. Já no inverno, varia de 0º a 5ºC. O ponto negativo da época que fomos foi o fato do sol se pôr por volta das 4pm (16horas), enquanto no verão, o sol se põe por volta das 10pm (22h). Então, nosso dia era bastante corrido. Acordávamos muito cedo, por que o dia também acabaria mais cedo. 
Bairro residencial de Vancouver em pleno outono (novembro/2013)

Whistler, British Columbia (Canadá): uma cidade muito aconchegante, que tem como ponto forte os esportes de inverno. Em 2010, a cidade dividiu palco com Vancouver para as Olimpíadas de Inverno. Como Whistler é próximo a Vancouver (em torno de 126 km), é possível conhecê-la em um dia, nas modalidades bate-e-volta. Mas caso pretenda ficar mais tempo, a cidade possui acolhedores hotéis. Passamos por apenas um dia em Whistler, e tivemos a sorte de encontrar a cidade em um dia de neve e muito frio. Mas não tivemos sorte com o Peak to Peak e outras atrações que se encontravam fechadas. 
Foto de Whistler Village.
Seattle, WA (Estados Unidos): situada em uma região de clima rigoroso, e aparentemente longe de tudo, a cidade nos surpreendeu. Para começo de conversa, tivemos a sorte de passar por dias de sol com um céu azul sem nenhuma nuvem, apesar de frio intenso! Seattle foi palco do movimento grunge, que surgiu no final da década de 80, e portanto, tudo é sinônimo de música por lá! Um dos museus mais interessantes que já visitamos está em Seattle, o EMP Museum. E como não era de se surpreender, a cidade conta com outras inúmeras atrações interessantíssimas, o que fez com que nossa estadia fosse curta demais! Mas inesquecível! 
Vista de Seattle da Elliot Bay
Portland, OR (Estados Unidos) foi outra cidade que nos deixou impressionados! Conhecida como “o segredo mais bem guardado da América”. Não é pequena, nem grande. Downtown é super charmosa, e é o local certo para degustar cafés e cervejas especiais. A cidade valoriza o ecologicamente correto, e os moradores são extremamente gentis. Outro ponto interessante é que Portland está no Estado do Oregon, onde o Tax é free! Ou seja, aquele imposto de percentual diferenciado em todos os Estados Americanos, que é acrescentado ao final de sua conta, não existe por lá! Pense num dos melhores lugares para fazer compras: chama-se Oregon! Ah… e ainda, para enfeitar a Cidade, um vulcão de cartão postal ao fundo, ou quem sabe, um guardião da cidade. Dizem que a cidade é quase sempre nublada. Mas também tivemos sorte por pegar dias de sol.

Mount Hood, o guardião da cidade de Portland.


Crater Lake, OR (Estados Unidos): não tinha ouvido falar até que li o livro de Cheryl Strayed, Livre. A autora relata sua experiência de ter caminhado desde o deserto de Mojave a Portland, pela Pacific Crest Trail. E em determinado momento, ela relata sua passagem pelo Crater Lake. E desde então, tornou-se um desejo por lá, também. A paisagem abaixo fora formada pelo colapso do vulcão Monte Mazama, em torno de 7 mil anos atrás (não consegui precisar a data, diante das divergentes informações). Tal colapso é considerado um dos maiores pelo período de 10 mil anos. Para se ter ideia da extensão deste colapso, as cinzas do vulcão alcançaram até mesmo o Canadá. Após sua extinção, uma enorme cratera se formou, em torno de 8 x 10 km. E por tratar-se de um local que recebe muita neve, seu derretimento ao longo dos anos formou um extenso lago, um dos mais profundos do mundo (com quase 600m de profundidade). O interessante é que se trata, também, de um dos lagos mais puros do mundo, e sua transparência atinge até 26 metros de profundidade, o que faz com que a água limpa e transparente, reflita o azul do céu, causando uma das mais belas paisagens que se possa imaginar! O monte que se vê ao lado esquerdo da imagem, trata-se do Wizzard, que é o cone de cinza que cresceu após a formação da caldeira. O local é sagrado e indescritível!

Vista do Crater Lake, em novembro de 2013, já com o acúmulo de bastante neve, antes mesmo da abertura do inverno.

São Francisco, CA (Estados Unidos): a cidade encanta em todos os aspectos que se possa imaginar. As colinas, a Golden Gate, o Cable Car, a arquitetura, o clima, as ladeiras… em cada canto um pouco de romantismo. Dizem que “a vida é curta demais para não viver em São Francisco.” E entendemos bem o que esta expressão quis dizer. O clima sempre é mais frio, além de variar significativamente. Possui inúmeras atrações para o ano inteiro, e uma das que caracterizamos como imperdível é a visita a Ilha de Alcatraz, onde abrigou a famosa, temida e já extinta prisão dos Estados Unidos, conhecida como A Rocha.

Vista para a Golden Gate Bridge, linda e imponente!

Highway 1 (San Francisco to Los Angeles): considerada uma das estradas mais belas do mundo. É uma rota cênica que te leva por caminhos a beira do Pacífico, com inúmeros mirantes de paisagens estonteantes. Passa por cidades conhecidas como Monterey, Carmel-by-the-sea, 17 Mile Drive, Pfeiffer Beach, Big Sur e outras mais.

Na região de Big Sur, a famosa Bixby Bridge.

Los Angeles, CA (Estados Unidos): é uma excelente opção de viagem em família, já que possui atrações para todas as idades. Não tem só o famoso letreiro com a palavra “Hollywood” como único atrativo da cidade. Além de te deixar em constante estado de atenção, com a esperança de se deparar com um famoso pelas calçadas, você vai querer mergulhar nos studios das grandes gravadoras, e estar de frente com o set do seu filme ou seriado favorito. Sem falar das praias com paisagens de cair o queixo, como Venice Beach, que possui um pôr do sol inigualável.

Sign Hollywood, em Los Angeles.

Las Vegas, NV (Estados Unidos): última cidade de nossa Road Trip. Conhecida como a Capital Internacional do Entretenimento, abriga Resorts com estrutura impressionante, Cassinos e muita diversão. Cada um dos gigantescos hotéis que enfeitam a Strip, fornece uma atração visitada por inúmeros turistas dia-a-dia, como a fonte do Belaggio (palco do filme Onze Homens e um segredo), o vulcão do Hotel Miriage, que literalmente cospe fogo, os passeios de gôndola pelas réplicas dos canais de Veneza, no Hotel Venitian, ou a cópia da Big Apple no Hotel New York New York, que tem até mesmo uma Estátua da Liberdade, e com todo o encantamento de você poder se hospedar na réplica do Empire State Building.

Vista da Strip, em Las Vegas, para o Hotel Paris Las Vegas.

Foi uma viagem maravilhosa! E como sempre, superou todas as nossas expectativas.

Em breve, compartilharemos todas os detalhes, dicas e vivências desta viagem inesquecível!

Algumas informações importantes para quem deseja fazer uma Road Trip dos Estados Unidos ao Canadá

Existem muitas vantagens de realizar uma Road Trip (viagem de carro), como por exemplo, observar as belíssimas paisagens, ter a oportunidade de fotografar calmamente o local, além de conhecer culturas e locais diferentes. 
Desde que começamos a realizar nossa primeira Road Trip, tomamos um gosto enorme por este tipo de viagem, e só conseguimos ver pontos positivos! É claro que quem não gosta deste tipo de viagem, não dá simplesmente para forçar a barra e fazer. Viajar tem que ser algo prazeroso, acima de tudo. Quando viajamos para o Machu Picchu não via outra possibilidade a não ser viajar de trem de Cusco até Águas Calientes. Entretanto, apesar de ter sido muito confortável o percurso no trem Vistadome, me senti presa. Eram paisagens bonitas demais para ver e tirar uma foto rapidamente pelo vidro da janela. Eu queria curtir, sentir o cheiro, sentir o geladinho das gramas molhadas, viver mais intenso aquele momento. Mas, especialmente, neste caso, não tive escolha, pois não conseguiria jamais fazer aquela trilha inca, sob os malefícios da altitude elevada, ou melhor, não tenho qualquer experiência e preparo com trilhas. Mas se tivesse como ir de carro… 
Para a decisão de realizar uma Road Trip entre Estados Unidos e Canadá levamos em conta alguns pontos:
Tempo de duração da viagem
– Avião: levando em consideração toda aquela burocracia de táxi para aeroporto, chegar com antecedência, check in, despachar bagagens, esperar, voar, ver nuvens, retirar bagagens, pegar táxi. Isso tem me cansado muito! Cansado e estressado. Gastaríamos em torno de 4 a 5 horas com este processo, no mínimo.
Trem: em torno de 5 horas por trecho, no mínimo, levando em consideração toda a burocracia de táxi para estação, táxi para hotel, etc.
Carro: o maior trecho seria em torno de 8 horas. Mas poderíamos fracioná-lo, com paradas de 2 em 2 horas, ou aproveitar um almoço em alguma cidade estratégica.
Valores: 
Avião: as passagens estavam bem caras;
Trem: o bilhete por trecho era caríssimo;
Carro: diária de carro nos Estados Unidos é bem em conta, assim como o combustível. 
A decisão foi tomada de fazer todo o roteiro de carro. 
Dica: Existe uma taxa exorbitante de devolução do veículo em outro País. E como alugamos o veículo nos Estados Unidos, devolvemos também nos Estados Unidos, entretanto, em aeroporto distinto (que também tem uma taxa extra para devolução em aeroporto distinto, mas nem tão cara como a de entrega em outro país).
Mas como é atravessar a barreira dos Estados Unidos e Canadá de carro? (Legalmente!!!)
Claro que você tem que estar com todos os documentos legais de entrada em ambos países, que é o passaporte com visto válido
Já possuíamos o Visto Americano, e requeremos o Visto Canadense quatro meses antes da viagem, que é bastante burocrático. Meu pedido foi realizado através da Rubi Operadora de Turismo, que é uma empresa muita séria, além de ser especialista em vistos canadenses. Depois de termos todas as orientações, encaminhamos os documentos por Sedex, realizamos o pagamento das taxas, e no prazo de mais ou menos um mês, recebemos a resposta da concessão do Visto. Não vou dar maiores informações sobre o Visto Canadense, pois este tipo de serviço costuma mudar sempre. Então, para não ficar desatualizado o post, sugiro que as informações sejam retiradas do próprio site do requerimento. Acesse aqui
Além do Passaporte com Visto Americano e Canadense, estávamos ainda com a PID – Permissão Internacional para Dirigir, Carteira de Motorista, Contrato de Locação do Carro nos Estados Unidos, além de todas as reservas de hotéis impressas, inclusive o bilhete de retorno para o Brasil.

Ponte antes da Fronteira do Canadá, em Sarnia.

 Já na Fronteira dos Estados Unidos com o Canadá:

Eu pensei que, por estarmos atravessando a fronteira do País, seria mais burocrático que a chegada na imigração em aeroportos. Mas tudo foi da mesma forma, mesmas perguntas, e necessidade de comprovação da legalidade dos documentos. Como estava tudo legal em nossa documentação, nossa entrevista não durou cerca de 3 minutos. E como já relatamos anteriormente, ficamos impressionados com a educação do Policial Canadense que nos entrevistou. 
No retorno para os Estados Unidos, tivemos o mesmo procedimento, e o mesmo tempo de entrevista.

Conclusão: vale muito a pena! É uma experiência única! É super divertido e a gente não perdeu nenhum segundo sequer da nossa Road Trip pelos EUA e Canadá!

Hoje, revendo as fotos da viagem, que totalizaram mais de 4mil, estou contando os segundos para realizar o lado Oeste, que terá um super roteiro, iniciando também nos EUA. Mas até lá, muuuuuuita água vai passar debaixo da ponte (ou melhor, muitas outras viagens especiais vão acontecer!).

Programando uma Road Trip pelos Estados Unidos

Como comentei no Post anterior, recentemente realizamos uma Road Trip pelos Estados Unidos, que entrou na minha lista de viagens prediletas. No total foram 6.000km de trajeto, incluindo as locomoções dentro das cidades que permanecemos mais tempo. 
O que você precisa saber e fazer para realizar uma viagem destas pelos Estados Unidos?
1º Passo – Estabeleça o Trajeto:
Não adianta tentar fazer um roteiro maravilhoso, mas que seja impossível de se realizar. Tem que ser algo viável, que seja confortável para o motorista e que traga diversão, em conjunto. 
Estabelecemos um limite de rodar no máximo 700km por dia, ou no máximo 8 horas por dia. Mais que isso, acredito que tornará a viagem bastante cansativa.
Desta forma, traçamos nosso roteiro de acordo com as cidades que gostaríamos de visitar. Mas encaixamos a rota de forma que contornássemos o Golfo do México, e conhecêssemos os Estados Unidos de forma diferente. E posso dizer que valeu a pena.

Nosso trajeto foi confeccionado de forma que partimos de onde foi a chegada do nosso Voo, com término na mesma cidade.
2º Passo – Estabeleça a quantidade de dias em cada Cidade:
Nossas cidades “âncoras” foram: Miami, Tampa, New Orleans, Atlanta, Orlando e Miami. Entretanto, como apenas algumas das Cidades permanecemos mais dias, como New Orleans, Atlanta e Orlando, as demais apenas dormimos para descansar e a viagem não ficar pesada demais.
Depois de estabelecida a quantidade de dias em cada Cidade, o ideal é que sejam realizadas as reservas dos Hotéis.

3º Passo – Reserva de Hotéis:
Depois que inventaram a tal da Decolar.com, infelizmente não utilizamos os agentes de viagem, apenas para alguma modalidade especial, ou que a circunstância exija. 
O site da Decolar.com é pratico, rápido e seguro. Até hoje, não tivemos qualquer problema nas reservas e pagamentos realizados. Diferente do que todo mundo acredita, eles prestam assistência! E em alguns dias anteriores à viagem, eles lhe encaminham uma cartilha com dicas do local, telefones para contato do Exterior, ou seja, vale a pena! 
– Em Miami (cidade que visitamos pela terceira vez), ficamos no mesmo Hotel da primeira vez, cujo custo benefício é excelente: o Thunderbird Beach Resort. Localizado na Collins Avenue, de fácil acesso, quarto com duas camas de casal, cozinha integrada, piscina, bar, restaurante, estacionamento e alguns quartos fazem frente para o mar.

Em ambos os dias, estávamos bem cansados (chegada e partida), então, acabei me esquecendo de tirar fotos. As fotos acimas são do Google. 
As diárias no Hotel são a partir de U$ 109.
– Em Tampa, escolhemos a rede Red Roof Inn, que é um estilo dos conhecidos “Motéis” Americanos (Hotéis de beira de estrada). As diárias variam a partir de U$ 46, com estacionamento:

As fotos também são do site do Hotel. Para permanência de um dia, como foi nosso caso, também recomendo esta rede.
– Em Bainbridge, já no Estado da Georgia, caminho para New Orleans, ficamos em outra rede Americana, a Jameson Inn, o qual achei super fofo! Estava um frio tão gostoso, e o hotel bastante aconchegante, mereceu até mesmo algumas fotos nossas:

As diárias variam a partir de U$ 69, com café da manhã. O hotel também conta com estacionamento, piscina, e recomendo a estadia nesta rede. Bem aconchegante!
– Em New Orleans, já no Estado da Louisiana, ficamos em outra rede conhecida nos EUA, o Super 8. E de todos foi o mais fraquinho. Bem básico, com estacionamento, estilo Red Roof Inn, apesar de ter um café da manhã estilo americano, o que poucos hotéis lá oferecem. 

Ele está a 15 minutos de carro do “miolinho” de New Orleans, da famosa French Quarter. E apesar de ser bem básico, nosso objetivo foi atingido: tomar banho e dormir, já que ficamos praticamente o dia todo fora até bem tarde da noite.
As diárias variam a partir de U$ 59.
– Já em Atlanta, na Georgia, foi a melhor de todas as estadias: ficamos na rede Marriot, que na verdade fica na cidade de Norcross, a 40 minutos do Centro de Atlanta.

Esta cama é dos sonhos!!!!! De todos os hotéis que já ficamos até hoje, esta cama foi a melhor de todas! Imagine um colchão que tem vários edredons? É mais ou menos assim a sensação.

Apesar de a diária estar em uma promoção bem bacana, pagamos em torno de U$ 45 (o único que reservamos através do Hotéis.com), o valor não incluía café da manhã. O valor do café da manhã é bem salgado, em torno de R$ 40,00 por pessoa. 
– Em Orlando, ficamos em um Hotel diferente da primeira vez que visitamos. Da rede Americana Rodeway Inn Maingate, o hotel é básico, como a maioria nos arredores. O preço é absurdamente barato: em torno de R$ 53,00 a diária, sem café da manhã. E para aqueles que se interessam em apenas curtir os parques temáticos, vale a pena! #hotelparadormiretomarbanho!

Compartilhando uma dica: eu sempre confiei nos Hotéis que ficamos, mas sem exageros. Sempre deixo minha mala fechada, com as coisas mais caras. O Fábio gosta de colocá-las no cofre. Nesta viagem, uma brasileira de Natal/RN, nos contou que sua máquina semi profissional foi furtada no Hotel, além de outras coisas como cremes, perfumes, etc. Então, fica a dica: todo cuidado é pouco.

4º Passo – Reserva de Veículos:

Nossa última tarefa da programação desta viagem, foi a reserva do veículo. Lembre-se sempre que, em viagens para os Estados Unidos, cujo limite de bagagem é de 2 malas por pessoa no peso de até 64kg, para despacho, e uma de mão, você vai ter muita bagagem! E como éramos 4 pessoas, seriam, no mínimo 8 malas grandes. Então, decidimos alugar uma Minivan, Dodge Gran Caravan, com 6 lugares. Mas na verdade, os dois últimos bancos foram utilizados para bagagem. Gente é perfeito!

Imagem da Internet

Durante o check in na Locadora, fique atento porque eles oferecem inúmeros serviços que você acha necessário. O único na verdade que é necessário é o seguro total. Além do GPS, claro. Para uma Road Trip é extremamente necessário!

Outra dica é para você sempre conferir o código PIN do GPS. Ele geralmente fica no contrato da locação. Em caso de Reset no GPS, você precisará dele.

O aluguel de veículo nos EUA não é caro, comparado com o Brasil. Mas vale a pena fazer uma cotação.

5º Passo – Cheque sua Carteira de Motorista:

A Carteira de Motorista é sempre exigida durante o check in, e com exceção da Flórida, que aceita a carteira de motorista dos Brasileiros, os outros Estados exigem a PID – Permissão Internacional para Dirigir (R$ 114,15). Ela é bem simples de retirar, quando solicitei a minha, em menos de 15 dias, ela já chegou pelo Correio. Ela é exigida em conjunto com a Carteira de Habilitação e Passaporte.

Conduzir sem habilitação nos EUA, gera uma multa de U$ 500, além de processo.

Maiores detalhes acesse aqui.

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Estes são os procedimentos que você deve checar antes de realizar sua viagem. Agora quero compartilhar com vocês sobre a questão das estradas Americanas e sobre a Rest Area.

As Estradas Americanas:

Durante toda a nossa viagem, ficamos impressionados com as estradas Americanas. São perfeitas, o que viabiliza que você faça uma viagem bem mais rápida que o normal. Não vimos um buraco sequer, e em todo o percurso, apenas um “remendo” no asfalto, no Estado do Mississipi.

As rodovias “Interstates” são compostas de no mínimo 5 pistas para cada mão. Sem falar de um extenso canteiro que divide as pistas, causando um grande conforto e segurança, pois você não corre o risco de se deparar com um veículo na contra-mão de direção.

Postos de Combustível e Restaurantes:

Não é comum você visualizar Postos de Combustíveis, ou restaurantes na Estrada. Eles sempre ficam nas saídas. De tempo em tempo, você visualiza a placa informando quais restaurantes e Postos de combustíveis você encontrará naquela saída. Não precisa seguir com a esperança de que você encontrará alguma na estrada, porque você não encontrará! #fizemosisso!

A Rest Area

De 50 em 50 milhas, você encontra o melhor de tudo na estrada: a Rest Area.

A Res Area é uma área de descanso para o viajante. Você pode utilizar os banheiros (super limpos), telefones, contém mapas da região, máquinas de lanches e bebidas, além de bebedouros públicos. É tudo de bom e super bem cuidado!!!!!



As Rádios:

Durante toda a viagem, ouvimos as rádios via satélite. Ou seja, não tem aquele risco de você ficar sem ouvir um som, porque a rádio não atinge a transmissão.

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Por enquanto é isso que tenho a dizer sobre nossa Road Trip pelos EUA. E adianto que gostamos tanto, mas tanto, que já estamos pensando na próxima!

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