Roteiro: Road Trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia (15 dias)

Roteiro de road trip passando pela Eslováquia, Hungria e Polônia em 15 dias.

Compramos as passagens para esta eurotrip (Agosto/2019), com objetivo de fazer uma road trip pela Itália passando pelas mais paradisíacas praias do país. E mesmo sabendo que o calor seria insuportável, as estradas teriam muito congestionamento, as praias estariam lotadas e os preços nas alturas, traçamos um roteiro, fizemos a reserva de carro e de todos os hotéis (sempre reservamos com cancelamento gratuito).

Só que faltando um mês para a viagem, começamos a ver reportagens de que esperavam um dos verões mais quentes na Itália… aí ficamos indecisos se a viagem planejada seria viável. Uma coisa é você sentir calor intenso por um ou dois dias. Mas sentir calor insuportável por 17 dias consecutivos (17 dias por que estou contando os dois que fiquei em Roma antes de começar a road trip), pegar estradas congestionadas, praias cheias de turistas e ainda pagar caro?

Cancelamos todas as reservas e traçamos o roteiro de uma road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia, fizemos novas reservas para hotéis e carro – que sairia por Viena (estivemos na cidade em 2014, veja todos os posts clicando aqui), já que era uma cidade bem estratégica para partida e retorno do roteiro de carro, além de melhores opções de voos ($).

Por que preferimos viajar de carro?

Por que preferimos viajar de carro nesta viagem? Pela liberdade, autonomia, possibilidade de flexibilização do roteiro, ter uma diferente perspectiva, além da facilidade para conhecer outros lugares.

Não necessariamente é o meio mais em conta. O ideal é verificar se é um destino em que outros turistas já fizeram uma viagem de carro, se é seguro, se é permitido, e então, traçar a rota, checar a distância, estabelecer um limite de quilometragem por dia, dividir os dias em cada cidade e fazer a cotação da locação do veículo.

Como ficou nosso roteiro?

E então, nosso roteiro de carro pela Eslováquia, Hungria e Polônia ficou assim:

  • Roma (Itália) – 2 dias (começo da viagem, antes de iniciar a road trip)
  • Viena (Áustria)
  • Bratislava (Eslováquia) – 2 dias
  • Budapeste (Hungria) – 3 dias
  • Cracóvia (Polônia) – 2 dias
  • Auschwitz (Polônia) – 1 dia
  • Varsóvia (Polônia) – 2 dias
  • Gdánsk (Polônia) – 2 dias
  • Poznan (Polônia) – 1 dia
  • Wroclaw (Polônia) – 1 dia
  • Viena (Áustria)

Voo Roma/Viena/Roma

Como nosso voo era São Paulo/Roma/São Paulo (a oferta de promoções para Roma acontece quase sempre), já tínhamos adquirido o voo Roma/Viena/Roma e a companhia aérea fez uma alteração no voo de ida, acabamos ficando dois em Roma.

O nosso voo Roma/Viena/Roma foi pela low cost Laudamotion, que eu nunca tinha ouvido falar e até que ficamos satisfeitos! Não teve atraso, comissários educados, avião novo e bom preço.

Mas como toda low cost, você tem que ficar esperto com a política de bagagem. Primeiro, no voo de ida, compramos o “priority & 2 cabin bags”, que permitiu, além de embarque prioritário, levar uma mochila e uma mala de mão (sim, você paga pela mala de mão).

Na volta, acabei comprando bagagem extra (que custou 40 euros) devido as coisinhas que fui comprando durante a viagem. Pelo “priority & 2 cabin bags”, minha bagagem despachada também teve prioridade.

Aluguel de veículo

Fiz uma pesquisa pela Skyscanner, e o melhor preço para aluguel de carro estava com a empresa “Green Motion“. Retiramos e devolvemos o carro no aeroporto em Viena.

Tem pouco tempo que a empresa está instalada em Viena. E a diferença foi que o horário que coloquei para retirada do veículo, era exatamente o horário que o funcionário da empresa estava no meet point para nos receber. Ou seja, não dá para atrasar ou chegar em horário diferente do que foi marcado.

No meet point, o funcionário fica com uma placa escrita Green Motion, e faz o transfer até o local de retirada – que é a uns 5 minutos do aeroporto. No retorno, eles também fazem o transfer até o aeroporto. Mas confira as informações e orientações do seu voucher, uma vez que isso pode mudar.

Obs.: acho que pelo fato da empresa estar fora do aeroporto, fez com que os preços estivessem mais em conta que as demais locadoras instalados no aeroporto de Viena. Por outro lado, o valor do depósito de garantia foi de 800 euros. Bem salgada.

Carteira de motorista na Áustria:

A pergunta que os seguidores mais fazem é sobre a questão da PID – Permissão Internacional para Dirigir, que nada mais é que uma tradução da nossa carteira, que deve ficar junto com a carteira de motorista.

Eu sempre digo que é melhor você ter e não cobrarem a apresentação dela, que ter que apresentar e não tê-la. Então, confira no Detran do seu estado como emitir a PID e sempre viaje com ela (mesmo que a previsão é de não utilizá-la, pois pode ser que você mude de ideia).

Em Viena, o funcionário da empresa Green Motion cobrou a PID junto com a carteira de motorista, e, além de conferir, tirou cópia e anotou o número de ambos documentos.

Combustível na Europa:

Como nosso carro era muito econômico, ajudou na questão do combustível. Todo nosso trajeto ficou em mais de 2.200km, e abastecemos apenas por 4 vezes. Cada tanque deu em média R$ 150,00.

O valor do combustível variou entre R$ 6,00 a R$ 7,00. E nos postos, geralmente nós mesmos que abastecemos, informávamos a bomba que abastecemos na loja de conveniência e pagamos. Apenas em um posto, na Polônia, que um frentista nos atendeu.

Seguro do veículo:

Nunca deixe de informar que irá com o veículo para outros países, inclusive, com antecedência verifique se sua locadora permite o ingresso do veículo no país de sua viagem. A nossa, por exemplo, constava que nosso carro não era permitido ingressar na Ucrânia e em mais dois países.

Você deve informar que irá a outros países para que o seguro tenha validade lá também. Pois se você não informa, e por falta de sorte acontece algum imprevisto fora do país de origem, você pode não ter a cobertura do seu seguro.

Cross Border Fee na Áustria:

No momento de retirada do veículo na locadora, como informamos a intenção de ir na Eslováquia, Hungria e Polônia, foi informado que deveríamos pagar uma taxa para levar o carro a estes países. Esta taxa chama-se “Cross Border Fee”. E na Green Motion pagamos o valor de 57,50 euros pela CBF – Cross Border Fee.

O valor da CBF pode alterar de valor dependendo da locadora.

Alugar e devolver na mesma cidade:

Alugar e devolver o carro em cidades e até países diferentes, fica bem mais oneroso, já que uma taxa de devolução em local diverso é cobrada (em país diferente é muito mais caro). Sempre fazemos roteiros de forma que retiramos e devolvemos o carro no mesmo lugar.

Vignette na Áustria, Eslováquia, Hungria e República Tcheca:

Vignette é uma taxa para uso da estrada em determinados países. Se você observar pelo mapa da nossa road trip, cortamos a República Tcheca para voltar para Viena, por isso, incluí o país nesta informação.

Como retiramos o veículo na Áustria, ele já tinha a permissão para circular nas estradas do país (o selo estava fixado no canto esquerdo do parabrisa). Mas tanto na Eslováquia, quanto na Hungria e na República Tcheca foi preciso adquirir o Vignette, que é adquirido logo depois de cruzar a fronteira de cada país.

Tanto na Eslováquia, quanto na Hungria, o Vignette era eletrônico. Informamos os dados do veículo (país de origem e placa) e fica registrado no sistema. Logo, você pode conduzir o veículo tranquilamente sem risco de pagamento de multa!

Nestes dois países foi muito fácil de encontrar o Vignette. Logo que cruzamos a fronteira, vimos as placas informativas de venda. E em ambos países (Eslováquia e Hungria) você pode pagar a taxa em dinheiro ou cartão. Eles vão te perguntar também por quantos dias deseja o vignette, sendo que o mínimo é de 10 dias.

E um detalhe importante: saímos da Áustria para a Eslováquia, então pagamos 10 dias de Vignette da Eslováquia (10 euros). Depois saímos da Eslováquia para a Hungria e pagamos o vignette da Hungria para 10 dias (13 euros). Ficamos 2 dias na Eslováquia, depois mais 3 na Hungria. Mas voltamos na Eslováquia no caminho para a Polônia. Entretanto, como o vignette valia por 10 dias, cruzamos o país ainda em seu período de validade. Então, não precisamos comprar outro. Mas se tivesse sido fora do prazo de validade, deveria ser pago novo vignette., ou então, escolher um prazo maior.

Já na República Tcheca, cruzamos a fronteira logo depois de atravessar a cidade de Boboszów, na Polônia. Tinha um ponto de venda logo após, mas ainda estava fechado, pois passamos bem cedo. Então, só para resguardar tirei fotos do ponto fechado, a informação do horário de funcionamento e dei um print no mapa do GPS com nossa localização e horário.

Em menos de 10 minutos depois, encontramos o primeiro posto de gasolina, e conseguimos adquirir o Vignette (também aceita tanto dinheiro quanto cartão, e custou 350 Coroa Tcheca). A única diferença é que tinha o selo (um adesivo mesmo) que deveria ser colado no lado direito do parabrisa – olhe no verso do adesivo que há um desenho explicando o local exato para fixá-lo.

Fronteira entre os países:

Por serem países membros da União Europeia, as fronteiras entre os países são livres. Apenas uma placa marca a fronteira de um país para o outro, e só as vimos devido ao apontamento no GPS, senão, passariam despercebidas.

As estradas:

As estradas entre Áustria, Eslováquia, Hungria, Polônia e Rep. Tcheca são excelentes! A maioria é duplicada, sempre tem área de descanso com banheiro, postos de gasolina com loja de conveniência/banheiros. Uma ou outra estrada a pista não é duplicada e tem que ter mais atenção. No mais, é um tapete!

Existe vignette na Polônia?

Na Polônia não tem Vignette e sim pedágios. Por todo nosso trajeto na Polônia, pegamos apenas três pedágios: na estrada entre Cracóvia e Auschwitiz – ida e volta – que custou 10PLN cada trecho, e na estrada de Gdásnk a Poznan – ida – que custou 30PLN.

Estacionamentos na viagem:

Quando fazemos uma road trip, sempre escolhemos hotéis que possuem estacionamentos. Se for gratuito, melhor ainda! Mas nesta viagem, apenas um dos hotéis não cobrou pelo estacionamento, que foi na cidade de Gdánsk.

Logo que chegamos em cada uma das cidades, deixamos o veículo no estacionamento do hotel, e só tiramos para deslocar para outra cidade, ou no caso de atrações distantes.

No mais, optamos por hotéis na área central, ou próximo de estações de metrô/trem, e fazemos tudo a pé a partir do hotel, ou de metrô.

Chip de internet na Eslováquia, Hungria e Polônia

Usamos o chip da Easysim4you 4G Europa, que realmente é excelente! Funcionou bem em praticamente todos os lugares, seja na cidade ou estrada.

Hospedagem durante a viagem:

Como comentei anteriormente, cancelamos a ideia de ir para o litoral da Itália faltando um mês para a viagem. Então, não tive muito tempo para escolher hotéis. Assim, optei por escolher hotéis da rede Accor, que já conhecemos o padrão de qualidade e forma de atendimento. Apenas os hotéis que pernoitamos em Roma (na ida), Viena, Bratislava e Gdansk que não foram hotéis da rede. Todas as demais cidades nos hospedamos em hotéis da rede Accor.

E lembram que também comentei dos altos preços na Itália? Pois bem, no final das contas, tivemos uma diferença de quase R$ 2.000,00 (para menos) com os hotéis da nossa viagem. E especialmente os hotéis na Polônia possuem preços bem atrativos!

Abaixo, todos os hotéis que ficamos hospedados:

Roma: ficamos hospedados no Hotel Rossi que possui excelente localização e custo. O staff é muito atencioso e gentil. O quarto é simples e não tem ar-condicionado (no site consta a informação de que tem com custo adicional), mas é limpo. Mas a localização do hotel é realmente muito boa! Em frente a estação Termini, ao Mercado Central de Roma, e está situado perto de diversos pontos turísticos. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Fontana di Trevi, Roma

Viena: como só pernoitamos em Viena e o aluguel do nosso carro era no aeroporto de Viena, e relativamente cedo, optamos por pernoitar no Lifehotel Viena (ficamos hospedamos nele da outra vez que estivemos em Viena, mas ele tinha outro nome). Excelente custo benefício para quem pretende ficar perto do aeroporto e tem transfer do/para aeroporto com custo adicional. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava: escolhemos um hotel que tivesse boa localização além de estacionamento. Assim, optamos pelo Film Hotel. O hotel é todo tematizado, e quem curte cinema, filmes etc., vai curtir bastante a decoração. No mais, o quarto é limpo, a cama confortável, ducha boa, mas localização excelente: muito perto da Old Town. Possui estacionamento em frente ao hotel (vagas na rua, em frente ao hotel), e é pago a parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava, Eslováquia

Budapeste: nesta cidade, escolhemos o Ibis Budapest City localizado no antigo bairro dos judeus e área boêmia. O hotel possui o padrão Ibis da Accor, com café-da-manhã muito bom. O estacionamento é privativo e pago à parte. Como os hotéis em Budapeste possuem diárias mais elevadas, o Ibis até que possui um valor relativamente bom. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Budapeste, Hungria

Cracóvia: ficamos no hotel Ibis Krakow Stare Miasto, que mantem o padrão da rede: limpo, staff educado e gentil. A localização é excelente! A poucos metros da estação de trem e em breve caminhada até a Old Town. O estacionamento também é privativo, e pago à parte por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Cracóvia, Polônia
Auschwitz, nunca mais!

Varsóvia: ficamos no hotel Ibis Warszawa Centrum, que também mantém o padrão da rede, com excelente localização sendo uma breve caminhada até Old Town. Estacionamento pago à parte, por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Varsóvia, Polônia

Gdánsk: foi o hotel mais confortável e luxuoso desta viagem, e um verdadeiro deleite para os amantes de cerveja! Ficamos hospedados no Craft Beer Central Hotel, que possui diária um pouco mais salgada. Mas o conforto e comodidade compensam. Anexo ao hotel existe uma cervejaria com excelente restaurante e cerveja. Os hóspedes recebem uma pint de boas vindas, e tem a facilidade de só descer as escadas do hall até a cervejaria. A ducha do hotel é maravilhosa e a cama é dos sonhos! Fica ao lado da estação de trem e a pouco tempo de caminhada da Old Town. Possui estacionamento, e apesar de terem informado que ele seria pago à parte, não cobraram da gente. Super recomendado! Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Gdánsk, Polônia

Póznan: ficamos hospedados no hotel Ibis Poznan Stare Miasto, que está localizado bem próximo do centro histórico, com estacionamento privativo e pago à parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Pznan, Polônia

Wroclaw (Breláquia): nesta cidade, ficamos hospedados no hotel Ibis Wroclaw Centrum, que como todos os outros possui o padrão da rede, excelente localização, estacionamento pago à parte (o estacionamento do hotel estava passando por uma reforma para expansão, então, indicaram o estacionamento em frente ao hotel para os hóspedes). Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Wroclaw, Polônia

Roma: nosso voo era às 11h da manhã, e não queria ter o estresse com o deslocamento do hotel. Assim, escolhi o hotel Mercure Leonardo da Vinci Airport. Para quem tem costume de ficar nos hotéis da rede Accor, sabe que os hotéis da marca Mercure são diferenciados. Não sei como este hotel consegue manter o nome da marca. Não tem nada a ver com o conceito Mercure. Mas possuía transfer do/para aeroporto (com custo adicional), e está localizado bem próximo do aeroporto. Apenas por isso compensa. No mais é caro para um conceito diferente da marca Mercure. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Então, este foi o nosso roteiro de road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia. Foi uma viagem maravilhosa e inesquecível, que nem por um segundo nos arrependemos de ter trocado o primeiro destino, que era para as paradisíacas praias da Itália.

De todos, Bratislava que parece ser mais cara por adotarem o euro, e a cotação não está vantajosa para nós brasileiros. Mas Budapeste possui um bom custo de viagem, e especialmente a Polônia possui preços excelentes!

Para quem gosta de história de segunda guerra mundial (falo que gosta, mas na verdade ninguém gosta desta parte da história da humanidade) é uma excelente oportunidade de ver de perto como aqueles países sofreram com o Nazismo, especialmente a Polônia.

A última viagem parece sempre a melhor! Mas até agora, nenhuma viagem chegou perto da experiência que tivemos nesta.

Espero que o post ajude quem esteja planejando uma viagem como esta! E em breve começarei os posts de cada cidade!

Se tem algo para compartilhar sobre sua experiência, deixe no comentário abaixo que será muito bem-vindo!

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Conhecendo uma das estradas mais cênicas do mundo: a Highway 1, na California/EUA

 

Bixby Creek Bridge
A maioria dos leitores que vem aqui no Blog sabe o quanto nós amamos uma road trip, especialmente se a estrada for de perder o fôlego, como é a Highway 1, Hwy 1, localizada entre São Francisco e Los Angeles, na Califórnia. E quando decidimos fazer nossa road trip pela Costa Oeste dos Estados Unidos, a gente teve certeza de que seria uma excelente oportunidade para conhecer esta estrada tão falada bem como sua região.
E assim, fizemos este trajeto cometendo dois erros, cujos quais compartilhamos com vocês para não cometerem o mesmo. Afinal, compartilhamos nossas Viagens, e nossas Vivências, não é mesmo?

A Highway 1, ou Pacific Coast Highway, ou Route1, ou em alguns pontos Cabrillo Hwy, é uma das mais extensas estradas costeiras dos Estados Unidos, que segue rente ao Oceano Pacífico, e é considerada uma das mais bonitas do mundo. Ao todo, ela tem mais de 400 milhas, mas o trecho mais conhecido e bonito (na nossa opinião e na de muitos outros) é na região conhecida como Big Sur.
Pôr do Sol em Pfeiffer Beach, Big Sur
Mas antes de você escolher as datas, reservar qualquer hotel, ou confeccionar o roteiro, você precisa ter algumas informações básicas sobre a Highway:
Como dá para ver do mapa abaixo, a estrada se estende por um grande trecho da Costa Oeste dos Estados Unidos, e quase sempre seguindo a margem do Oceano Pacífico, em pouquíssimos trechos ela se afasta para se encontrar logo adiante.
– Quando ir?
Escolha conhecer a região entre o final da primavera, verão e começo do outono (de junho a outubro). No Hemisfério Norte, a partir do outono até o inverno, os dias são muito curtos. No inverno, o sol se põe por volta das 16h (4pm). Já no verão, o sol se põe bem mais tarde. Tem lugares que o sol se põe por volta das 21h (9pm).
Infelizmente, nossa viagem foi em meados de novembro (final de outono), e por isso, o sol se punha por volta das 16h/16:30h. E outro ponto negativo, era o vento frio. Até que durante o dia, e com sol, dava para suportar, mas depois que o sol se põe, fica difícil se manter fora do carro ou de ambientes fechados.
Viajar no outono e inverno tem o benefício das belíssimas paisagens! Mas tem que ter ciência de que os dias serão bem mais curtos, motivo pelo qual dá para aproveitar bem menos.
– Quanto tempo destinar à Highway 1?
Segundo ponto que erramos: como a Highway 1 é uma estrada, pensamos que seria mais que suficiente deixar um dia para este trajeto (em torno de 470 milhas). Assim, em torno de 12 horas de viagem a gente pararia nos principais pontos para curtir um pouco, tirar fotos… Erradíssimo!!!! Isso foi a maior loucura da nossa vida!

O nosso dia acabou às 16h, quando o sol se pôs. E dirigir naquela estrada, cheia de curva, com um penhasco a sua direita banhado pelo Pacífico, não tem qualquer graça! E confessamos que o final foi bem trash! De noite, curvas e mais curvas… quando saímos da Hwy1 foi um verdadeiro alívio. E não era para ser assim. Era para a gente ter curtido muito todo o trajeto. O começo e meio foram ótimos! Mas o fim….

Para não passar por isso, faça a Highway 1 em, pelo menos, 3 dias, colocando dois pontos para pernoitar (a menos que você queira curtir mais tempo a charmosa Carmel by the sea, ou Solvang.
– Como ir? 
O bacana desta viagem é realmente dirigir pela Highway 1. Então, alugar um carro pode ser uma das melhores opções! Dirija com os vidros abertos, curtindo uma playlist (na época que fomos, a música da Lorde – Royals estava bombando nas rádios! E ela foi nossa trilha sonora!) e sem preocupação alguma. Sua preocupação deve ser: você, o carro e a estrada!
Mas algumas empresas oferecem este tour, seja privado ou seja para mais pessoas em datas pré-determinadas. Nós indicamos a querida Mônica do Guia California, que faz além deste, outros passeios em Los Angeles, San Diego e São Francisco. Ela trabalha com receptivo para brasileiros na região há 27 anos e é muito requisitada (contato: [email protected] – Whatsapp: 1 626 8220027 – Instagram: @guiacalifornia).
Vimos muitas pessoas também fazendo o trajeto de bicicleta! Se alguém já tiver feito, conte para a gente nos comentários abaixo como foi a experiência!
– Qual a direção/sentido seguir?
O melhor sentido para seguir é de São Francisco para Los Angeles. A paisagem é a mesma! Mas neste sentido, fica mais fácil estacionar o veículo nos diversos mirantes espalhados pelo caminho. Estes mirantes estão quase todos à direita da pista, e mesmo que a gente conte aqui onde são os melhores pontos, estando à direita da pista fica mais fácil uma parada repentina!
– Quais os pontos escolher para pernoitar?
Escolher duas cidades para pernoitar neste percurso é suficiente. Tem gente que gosta de fazer três paradas. Seguem três sugestões de roteiros com pernoite em dois e um pontos:
Primeira Opção para explorar a região:
  • Dia 1: Saída de São Francisco com destino a Monterey para pernoite. Você pode pernoitar em Monterey (Veja as opções de hospedagens neste link) – 123 milhas (em torno de 2h30min);
  • Dia 2: Saída de Monterey com destino a São Luis Obispo para pernoite, passando pela 17 Mile Drives, Big Sur (Veja opções de hospedagens aqui) – 141 milhas (em torno de 2h16min);
  • Dia 3: Saída de São Luís Obispo com destino a Los Angeles, parando em Solvang, uma cidadezinha que lembra a Dinamarca em plena California (66.8 milhas, 1h5min).

Segunda Opção:

  • Dia 1: Saída de São Francisco com destino a Carmel by the Sea (veja opções de hospedagens neste link) – 126 milhas, 2h7min;
  • Dia 2: Saída de Carmel by the Sea com destino a Solvang (veja opções de hospedagens aqui), 210 milhas, 3h22min.
Terceira Opção:
  • Ficar hospedado na região de Big Sur, no Ventana Inn & SPA pode ser uma excelente ideia! Nós não ficamos hospedados neste hotel, mas as fotos são de babar, é típico de Lua de Mel, com preços mais salgados! Se alguém já ficou hospedado nele, conte para a gente nos comentários (156 milhas, 2h57min).
Foto Divulgação do Hotel no Booking.com
Nosso Roteiro de um dia pela Highway 1 (lembre-se que foi muito corrido e não vale a pena fazer isso que a gente fez!!!):
– Saímos bem cedo de São Francisco, e colocamos no GPS a cidade Pacifica (Pacif Coast Highway, Pacifica, CA), que dá mais ou menos 20,1 milhas de São Francisco. Se você colocar o endereço da cidade de Monterey, por exemplo, o GPS vai traçar a rota interna, e você não vai passar por grande parte da Hwy1. Fique atento!
– Como falamos anteriormente, a rota possui muitos mirantes! E sinceramente, a vontade era de parar em todos os mirantes! Nossa primeira parada foi em Montara State Beach (que fica ao lado de Half Moon Bay), que por ter ondas mais fortes, é bem procurada por surfistas.

 

 

Praia vazia devido à época do ano (final do outono, começo de inverno! Águas ainda mais geladas!)
– Um pouco mais adiante, encontramos outro mirante no qual paramos para mais alguns fotinhos, em Bean Hollon State Park, Esta já é uma praia para piqueniques, ou observar alguns animais marinhos, como estrelas do mar, anêmonas e ouriços que ficam nas piscinas naturais formadas por ali. Mas não é uma praia boa para o banho. O mar é muito forte e gelado (Pacífico!), o que torna o banho muito perigoso e arriscado.
E bem perto dali, na verdade a gente nem esperava ver este ponto, porque não colocamos em nosso roteiro, encontramos o Pigeon Point Ligthouse, um farol aceso pela primeira vez, em 1872 (desde 2010 está fechado para reforma, então para saber se a reforma foi liberada no dia da sua visita, acesse aqui). Além da possibilidade de um tour na área do farol (quinta a segunda-feira, das 10h às 16h, existe também uma pequena praia e um Hostel instalado no próprio local do farol, para aqueles que desejarem pernoitar (Pigeon Point Hostel), já pensou em se hospedar em um Hostel assim? Pois é! Ele é bem concorrido, então garanta sua estadia com antecedência.
O Farol e o Hostel (casinhas).
E a Highway 1 continua sempre às margens do Oceano Pacífico. Em apenas alguns poucos pontos, ela se distancia do mar, voltando a se encontrar logo a frente.

– Nossa próxima parada foi em Monterey, apesar de que vale muito a pena uma parada em Santa Cruz, que é um pouco antes. Mas como acabamos curtindo mais do que deveríamos dessa primeira parte, tivemos que acelerar ainda mais para pegar os outros pontos.

Monterey, além de ser uma cidade muito agradável, tem um dos Aquários mais visitados dos Estados Unidos, o Monterey Bay Aquarium (886, Cannery Row). Se você comprar o City Pass São Francisco, você terá direito a entrada.
Foto Divulgação do Aquário

 

Foto Divulgação do Aquário
O Aquário é famoso pela diversidade dos animais, como estrelas-do-mar gigantes, atuns de até 350 quilos, tubarões martelos, águas vivas fluorescentes, e ainda poderá ver os instrutores alimentando os carismáticos pinguins. É uma diversão garantida para crianças e adultos!
Ainda em Monterey, para quem é fã do Bubba Gump, na cidade também tem uma franquia da rede.

 

 

Lovers Point Park
– Saindo de Monterey não coloque o GPS para Carmel by the Sea. Passe antes na 17 Miles Drive, que é uma estrada belíssima dentro de uma pequena cidade chamada Pacific Grove. Você vai pagar um pedágio de uns 10 dólares (nós pagamos em novembro/13, o valor de 9.75$) e sua entrada será permitida.
A estrada tem exatamente a extensão do nome: 17 miles, ou 27 km! E é uma estrada que passa por lugares belíssimos, além de mansões, mirantes, campo de golf! Realmente é um estrada cênica! E vale muito a pena incluí-la no roteiro.
Bird Point: nem foto consegue demonstrar o que é este lugar! Os pontinhos tanto na água quanto nas pedras são aves.

 

 

Muitas árvores Cypress, típicas da região.

 

A árvore cercada, Lone Cypress, é uma das mais famosas e fotogênicas da região.
Nós tivemos muita sorte em não pegar um típico nevoeiro que se põe na região (em inglês, chama-se Fog). Apesar de o tempo estar mais frio, estava bem limpa a região e não estávamos no ver. Isso porque a 17 Mile Drive fica em uma Península (Monterey Peninsula).
Só em 17 Mile Drive a gente ficou bastante tempo, por mais de uma hora! Daí percebe-se que não dá para fazer este trajeto em um único dia.
– As pessoas costumam pernoitar em Carmel By The Sea, ou pelo menos almoçar… mas a gente errou feio em não dividir este trajeto em três partes, e ficou super corrido quando chegamos neste momento da viagem. Mesmo apaixonados com o que tínhamos visto até ali, tínhamos consciência que o melhor ainda estava por vir, que era a Região de Big Sur.
Então, infelizmente, em Carmel a gente praticamente passou e fomos direto para o começo de Big Sur.
–  Logo depois de Carmel, você passará pelo “Point Lobos State Reserve“, que é um lugar ideal para fugir do estresse do mundo para a tranquilidade e serenidade da natureza. Vejam fotos neste link.
– Se tiver oportunidade, almoce no restaurante chamado Rocky Point Restaurant. Era nossa pretensão, mas infelizmente não foi possível cumprir esta parte do roteiro, porque queríamos pegar a Pfeiffer Beach (onde tem a pedra furada) e a famosa cachoeira (McWay Falls) que deságua no mar  e está localizada no Julia Pfeiffer Burns State Park antes do pôr do sol (os dois locais fecham 30 minutos depois do pôr do sol).
Neste trajeto você verá muitos mirantes maravilhosos da região de Big Sur. E por falar em Big Sur, quando confeccionávamos nosso roteiro, vimos alguém dizer que Big Sur é mais que uma região física, é um estado de espírito. E parece ser isso mesmo! Indescritível!
– Em meio a muitos mirantes, na foto acima dá para ver como são os Mirantes (veja no lado inferior direito da foto, é uma entrada de terra onde pode estacionar para tirar fotos e admirar o local), seguimos para o primeiro ponto de parada na Big Sur, a Bixby Creek Bridge.
A Bixby Creek Bridge, ou apenas Bixby Bridge, foi inaugurada em 1932, tem 7 metros de largura, 85 de altura, e 98 de extensão. E realmente sua construção impressiona! Já de longe é possível avistá-la e parar para algumas fotos. Tente fotografá-la dos dois lados, tanto do lado direito, como do lado esquerdo.

 

 

E do outro lado:

 

– Depois de Bixby Bridge, nossa concentração foi para chegar a tempo de pelo menos assistir ao pôr do sol em Pfeiffer Beach. Até que daria para a gente ver a cachoeira que deságua no mar, se não fosse o pôr do sol às por volta das 16h, e o parque segue este horário (abre meia hora antes do nascer do sol, e fecha meia hora depois).

 

Esta parte da estrada tem que ficar bem atento, porque a entrada é um pouco escondida, além de ser em uma estrada bem à diagonal. Logo depois que passar pela Big Sur Station, você verá a placa abaixo, e deverá entrar à direita, seguindo por uma estrada chamada Sycamore Canyon Rd, até o estacionamento do Parque.

 

Você chegará em um ponto, que um empregado do parque cobrará pelo estacionamento, em torno de 5 dólares por carro. E então, é só seguir um pouquinho a pé, e chega-se a este ponto da foto abaixo:

 

 

A pedra acima é famosa durante o pôr do sol, que entra um feixe de luz por esta porta, dando um efeito maravilhoso da paisagem.

 

 

 

 

E como falamos desde o começo deste post, nossa viagem pela Highway 1, acabou com o pôr do sol! Infelizmente, depois da Pfeiffer Beach, não foi possível ver mais nenhuma paisagem, porque logo ficou escuro, e com a estrada cheia de curvas, o nosso único desejo era chegar em Los Angeles.

– Não deixe de passar na Julia Pfeiffer Burns State Park, que tem a Cachoeira McWay, conhecida por desaguar no mar. Não é possível mergulhar nela, mas a visão, por si só, já é o ponto alto da visita.

Foto do Wikipedia

E vocês? Tem alguma informação útil para compartilhar conosco sobre a Highway 1? Coloque nos comentários abaixo sua experiência, enriquecendo assim o nosso post e contribuindo nas dicas para outros viajantes!

Não se esqueça de incluir no seu roteiro as cidades de São Luis Obispo e Solvang. Infelizmente não conseguimos visitá-las! Boa oportunidade para voltar! 🙂

 

Preparando uma Road Trip pela Europa, o que você precisa saber?

Recentemente, fizemos nossa primeira Road Trip pela Europa, passando por três países: Áustria, Alemanha e República Tcheca, o que foi excepcional!

Sempre realizamos road trip (viagem de carro) pelo Canadá e Estados Unidos, e sempre deu muito certo! Mas ouvimos alguns comentários de que para a Europa não valia a pena, pois os hotéis não dispõem de estacionamentos, e os das ruas são caríssimos! Bem, não tivemos qualquer problema durante nossa road trip, e daremos todas nossas dicas aqui!
– Sobre a Carteira Internacional de Habilitação (Permissão Internacional para Dirigir – PID):

Tiramos nossa PID há bastante tempo, quando começamos a fazer Road Trip pelos Estados Unidos, e ainda não tínhamos certeza da exigência ou não. E por incrível que pareça, de todos os lugares que já alugamos carro no exterior, os dois únicos lugares que nos exigiram foi em Chicago e Seattle (EUA). Talvez por não serem lugares tão turísticos, como Orlando, Miami ou Califórnia. 

Na Europa, alugamos carro em Viena, na Áustria, e lá também não foi exigida. Entretanto, em que pese viajantes experientes dizerem que eles vão te alugar um carro, mesmo se você não tiver a PID, eu prefiro não passar por isto. Então, a minha recomendação e que você tenha esta Carteira Internacional, já que o processo de locação fica bem mais fácil! Lembrando que não vale apresentar só a PID, a CNH também deve ser apresentada.
Para retirá-la (PID), só consultar o site do Detran da sua cidade. 
– Como organizar uma road trip?
É interessante alugar e devolver o carro na mesma cidade, já que quando é em outras cidades e até em outros países, há um aumento significante no valor total da locação (e há taxa de devolução em outro país). Então, optamos por alugar em Viena, e devolver também em Viena.
E partindo deste ponto, fizemos um circulo, o que ficou mais ou menos assim (Viena, Salzburg, Hallstatt, Munique, Fussen, Landsberg, Praga, Cesky Krumlov e Viena):
Selo-Pedágio:
O Selo-Pedágio (Vignette, ou em alemão, VignettenVerkauf) é exigido em alguns países do Leste Europeu (no nosso caso, tanto a Áustria quanto a República Tcheca – ou República Checa – exigem), que deve ser adquirido na fronteira de cada país, em Postos de Gasolina. Geralmente, a própria agência de locação já inclui os valores do selo em seu contrato. Entretanto, é bom verificar se estes selos já estão pagos e fixados no vidro do carro. No documento do carro, virá o documento referente ao Selo-Pedágio, cujo qual deverá ser apresentado para o Policial que o exigir. 
O valor destes selos não chega a 10 Euros para 7 ou 10 dias, que é um valor irrisório comparado com o valor que se paga de multa pela não utilização (em torno de 110 Euros).
Consulte a agência de locação de veículos, se os países que você dirigirá exigem este selo. E para não ter dúvida, pare no primeiro Posto de Combustível depois da Fronteira, e consulte novamente a necessidade ou não (rsss). Na Alemanha não é necessário. 
– Estacionamentos:
A primeira regra que se deve ter é de que em cidades grandes sempre vale a pena deixar o carro no hotel, e ir de metrô para a área central, ou até mesmo caminhando, dependendo da distância. 
Quando pesquisamos os hotéis, incluímos na pesquisa a necessidade de estacionamento, e assim, a pesquisa fornecia somente hotéis com estacionamento. O ideal é que seja estacionamento gratuito, mas se não tiver, geralmente custa em torno de 8 a 15 Euros, a diária. 
Em Salzburg, o Hotel possuía estacionamento, mas custava 13,50 Euros por dia. Consultamos o recepcionista do Hotel se poderíamos parar na rua, ele informou que a noite era livre, mas durante o dia, a partir das 9h era pago. 
É sempre bom consultar os locais para estacionar o veículo, vez que alguns deles só é permitido para moradores da região, ou veículos que tenham adesivos como Zona 4, etc. 
Em vários pontos você encontrará uma máquina como abaixo, onde você pagará pelo ticket de estacionamento. Você pode escolher o idioma, e então, colocar as moedinhas pelo tempo que desejar (observando o tempo limite do local). Imprimir o ticket, e colocá-lo em local visível do painel de seu veículo.
A Fronteira entre os países:

Alguns países da União Européia assinaram o Tratado de Schengen, que permite a livre circulação de indivíduos entre as fronteiras. Entretanto, isso não significa que é uma “porteira aberta”. Os países tem o direito de verificar seu passaporte a qualquer momento, e caso esteja regular, você terá livre acesso aquele país. Caso contrário, não.

Conforme a foto abaixo, você percebe que cruzou a fronteira do país quando vê uma placa como essa.

Fronteira República Tcheca com Áustria.

Dicas gerais:

– As estradas são, na grande maioria, excelentes! Alguns pouquíssimos trechos são remendados. Mas tudo muito bem sinalizado, e com as paisagens mais lindas que se possa imaginar. Também tem as áreas de descanso, como nos Estados Unidos (Rest Area). Inclui banheiros, telefones, alguns lanchinhos, e algumas delas até com chuveiro (pago) e WiFi.

– Para uso dos banheiros, geralmente é cobrada uma taxa de 0,50 Euros.

– É você mesmo quem abastece seu veículo no Posto de Gasolina. Então, é só observar o número da bomba, e dirigir-se ao caixa da loja. Informe o número e pague o valor indicado na bomba.

– Antes da viagem, é bom consultar algumas palavras básicas no idioma do país, para não ficar perdido.

– Sempre cheque a quantidade de combustível, e não deixe próximo a reserva. Os postos de gasolina costumam ser distantes um do outro, e alguns trechos (estrada secundárias), caminhamos por bastante tempo até visualizar um posto.

– Os limites de velocidade são sempre indicados, a maioria entre 50km/h, 90km/h, 100km/h, 110km/h ou 130km/h. E diferente do que imaginávamos, que por toda a Alemanha não existia limite de velocidade, existe sim. A Autobahn não possuem limite de velocidade, mas alguns trechos, especialmente os urbanos, conta com o apontamento da velocidade máxima.

– É interessante que nestas pistas de alta velocidade na Alemanha não existe a piscadinha de farol para ceder a pista. O condutor apenas liga o alerta, para mostrar que está em alta velocidade. Vimos pouquíssimos carros em velocidade superior que a normal (e diga-se bem superior!!!!).,

– Como nos Estados Unidos, a questão de atenção ao pedestre é muito respeitada. Deve-se observar a travessia do mesmos, já que, se algum pedestre colocar o pé na faixa para atravessar a via, o veículo que estiver trafegando deve parar imediatamente.

– Não deixe de observar as regras básicas de direção, inclusive de sinal vermelho e amarelo, use o cinto de segurança sempre, obedeça o limite de velocidade, e observe a questão de cadeirinha para crianças, pois na Europa o cumprimento das normas de trânsito é muito rígido.

– Caso você seja multado, saiba que te exigiram o pagamento naquele momento. Sob pena de apreensão dos passaportes.

– Na Alemanha e Áustria, você verá muito a placa AUSFAHRT, que significa saída.

– Para saber sobre a violação de normas e penalidades na Alemanha, acesse aqui.

Alugamos carro pela Europcar, acesse o link aqui.

Por fim, seguem algumas fotos das estradas que encontramos pelo caminho.

Austria
Áustria

Austria

Alemanha

Alemanha

Se alguém tiver mais informações, compartilhe conosco!

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