Recentemente retornamos à bela cidade de São João Dei Rei, localizada a 185 Km de Belo Horizonte, fundada por bandeirantes paulistas, ocupada pelo menos desde 1701 e alçada à categoria de cidade no longínquo ano de 1838. “São João” respira história, é considerada uma das mais importantes cidades históricas mineiras, possui vasta gama arquitetônica, destacando-se o barroco, é a terra natal do ex-presidente Tancredo Neves e foi um dos palcos da histórica “Guerra dos Emboabas”.
Leia sobre nossa hospedagem em São João Dei Rei aqui.
Mas o post de hoje é específico sobre um lugar que indicaremos com prazer aos viajantes que estiverem de passagem pela cidade: a excelente “Taberna D’omar“, localizada exatamente em frente a uma das mais belas Igrejas da cidade, a Igreja do Carmo(Rua Getulio Vargas, nº 242 A). Obrigado pela indicação, Antônio!
Prost!!
Após uma tarde de caminhada pelo centro histórico da cidade, que vamos compartilhar em outra oportunidade, resolvemos nos esbaldar nos dois ambientes da Taberna D’omar, começando pela cafeteria. Com ambiente aconchegante e decoração encantadora, aproveitamos para degustar o típico café mineiro e experimentar alguns dos deliciosos pães artesanais.
O cheiro do ambiente, por si só, já vai te abrir o apetite! Experimentamos um enrolado de doce de leite com canela (cinnamon), mas existem muitos elogios para o pão de chocolate com nozes, o queijo Catauá com geleia de laranja com pedaços da casca ou ainda o pão de maçã com canela. O ambiente e a decoração são uma homenagem ao matemático persa Omar Khayyam.
Hora do café!Pensamento do dia!
Somos simplesmente viciados em cafeterias, e confesso, há tempos não comíamos iguarias tão saborosas!!
Já era início da noite e resolvemos partir para o segundo tempo, cerca de 5 passos de distância, já no restaurante/bar Taberna D’Omar, afinal de contas, estávamos sedentos por “cevada e lúpulo”. 😉
Trata-se de um bar muito agradável e intimista, com vista privilegiada para a Igreja do Carmo, onde é possível sentar em uma das mesas nas janelas e ficar apreciando a beleza da arquitetura barroca, além de ambiente descontraído, cardápio variado, música ao vivo, petiscos bem elaborados com toque “gourmet” e preço justo.
Música ao Vivo para animar a Festa
Outro detalhe histórico: o “porão” onde funciona atualmente a Taberna já foi uma senzala em tempos imemoriais.
Ambiente informal e descontraído
Abaixo um pequeno vídeo para retratar o ambiente da Taberna.
Experimentamos e recomendamos o espetinho de Kafta e o risoto de limão siciliano com camarão!
Excelente!Quero mais!
Para acompanhar, degustamos 3 versões da excelente cerveja Antuérpia, da nossa querida cidade de Juiz de Fora, criada em 2009 e cujas cervejas são produzidas de acordo com a “Lei de Pureza Alemã”, competindo com muita qualidade no setor de cervejas gourmet.
Começamos com a versão Dunkel (4,5%), que ao contrário da maioria das cervejas escuras nacionais, que é adocicada e escurecida com corantes, é feita com a combinação de maltes torrados importados, que lhe confere sabores e aromas de café e chocolate. Excelente!!
Dunkel
Continuamos com a versão Ale (5,5%), de coloração avermelhada, encorpada pela combinação de três tipos de maltes especiais. Possui leve sabor frutado, proveniente da levedura e da alta fermentação, e amargor atenuado por altas quantidades de lúpulos aromáticos. Nossa avaliação: Fantástica!
Para encerrar as atividades do dia, a versão de trigo (Ale Weizenbier 4,8%), produzida com malte de cevada e malte de trigo. Trata-se de uma cerveja de alta fermentação, com leve sabor frutado, aromas de banana e cravo, baixo amargor, naturalmente bem carbonatada e com espuma densa e cremosa. Perfeita!
Para conhecer mais sobre a cerveja Antuérpia, clique aqui!
Ale Weizenbier 4,8%
Fica a dica!!
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Taberna d’Omar
Rua Getúlio Vargas, 242 A, São João del Rei, Minas Gerais (Em frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo).
Nosso último destino na região do Vale do Douro, em Portugal, foi no grandioso cinco estrelas Six Senses Douro Valley, onde, infelizmente, passamos uma noite (diante da agenda apertada da press trip), mas em compensação, tivemos um inesquecível jantar no Wine Library & Terrace, harmonizado com os vinhos da Quinta Vale D. Maria.
Como nossa passagem pelo Six Senses Douro Valley foi bem curta, não tivemos muito tempo para conhecer os arredores do hotel, até porque tínhamos horários fixados para as atividades da press trip #Douro15. Então, aproveitamos algumas fotos de divulgação do hotel para ilustrar o nosso post.
Vista do Hotel (Foto Divulgação do Hotel)
Nosso último dia no Vale do Douro foi cheio de atividades: acordamos cedo e fizemos um passeio de barco pelo Rio Douro e depois fomos de Trem de Pinhão até Pocinho, veja o post aqui. E em Pocinho, seguimos para conhecer a Quinta do Carrenho, da Dona Berta, onde tivemos um delicioso almoço, veja o post aqui. Então, chegamos no Six Senses por volta das 18h, e tínhamos um jantar às 20h. No outro dia bem cedo, depois do café-da-manhã, já voltamos para o Porto.
Mas com certeza ficaríamos pelo menos dois dias neste grandioso hotel.
Piscina com vista para o Rio Douro (Foto Divulgação)Foto do complexo do Hotel (Foto Divulgação)
Localização: o Six Senses Douro Valley está localizado às margens do Rio Douro, na Quinta do Vale de Abraão, 5100-758 Lamego, Portugal, bem próximo à cidade Peso da Régua, uma das maiores cidades da região.
O Six Senses Douro Valley foi remodelado em uma construção do século XIX, onde a arquitetura foi preservada, mas traços contemporâneos são ressaltados. A área total do hotel abrange 8 hectares, com vinhas, hortas e jardim orgânico.
Logo que chegamos ao hotel, com check in foi rápido, staff atencioso e dinâmico, estávamos bem rápido em nosso quarto:
Primeiro ponto que adoramos do Hotel é que as janelas do nosso quarto eram enormes! Do teto ao chão! Isso, além de valorizar a luz externa, tem uma vista incrível para a região, que nada mais é que Patrimônio Mundial da UNESCO.
Espaço bem distribuído com dormitório, sala de estar integrada, closet, e banho. A decoração é contemporânea, com tons neutros, e contém de tudo que um hóspede precisa para se sentir em casa, com muito conforto! A cama é daquelas que você deseja curtir o dia todo! 🙂
O banheiro é também muito espaçoso, com duas pias, chinelos, roupões e muitas toalhas à disposição.
Os amenities ficam nestes potinhos de porcelana super fofos! Que além de tudo, não deixam de ser uma charmosa decoração, que lembra as belíssimas pinturas em azulejos, muito típico no país.
O Six Senses Douro Valley é um hotel que apoia a pegada e a sustentabilidade ambiental e social para reduzir a emissão de carbono na atmosfera. Desta forma, a água mineral utilizada no hotel pelos hóspedes é produzida e embalada lá mesmo, já que há uma grande preocupação com a produção de embalagens e o transporte de água de qualidade até suas instalações. Excelente iniciativa! Adoramos!
O charme do nosso boas-vindas ao hotel! Agradecemos, Six Senses! 🙂
Nas fotos abaixo, dá para ver o quanto o hotel é confortável e elegante. Infelizmente não tivemos tempo de utilizar vários serviços disponibilizados aos hóspedes! Bom motivo para voltarmos, não é mesmo Joanna? 🙂
Então, como comentamos anteriormente, nosso tempo foi super corrido, tivemos pouco tempo para chegar, tomar banho, e nos preparar para às 20h, impreterivelmente, estarmos à disposição da equipe no Wine Library & Terrace. O jantar, com menu preparado pelo Chef Paulo Matos, e harmonizado com os vinhos da Quinta Vale D. Maria e Van Zellersfoi suntuoso, farto e delicioso! Uma única mesa rústica compartilhada para doze pessoas, onde alguns pratos da entrada também foram compartilhados, o que deixou o momento bem descontraído e divertido.
Todos os pratos da entrada eram à base de peixes, frutos do mar, carne, vegetais e azeite. Já o prato principal, continha uma deliciosa carne de vaca portuguesa (Arouquesa). Assim, para as harmonizações, tivemos oportunidade de degustar os vinhos branco e tinto da vinícola.
Nem todos as entradas estão nas fotos abaixo. Mas saibam que estavam deliciosas! Confiram o menu:
Entradas:
Bolinho de Bacalhau, com aioli picante (aioli é um molho típico da culinária francesa, tendo como principais ingredientes o alho e o azeite). Se aqui no Brasil já amamos os bolinhos de bacalhau, imaginem os originais? Estavam deliciosos!
Pimento Pádron (ou Pimentões) grelhado com sal do mar português, e azeite extra virgem;
Beef de arouquesa à pica pau, com uma conserva de legumes sazonais caseira e mostarda em grãos. É bem parecido com o nosso picadinho de carne, e delicioso!
Escabeche de sardinhas, com salada de ervas sazonais. Escabeche é um molho típico da culinária portuguesa e espanhola, feito para dar sabor aos ingredientes mais simples, como a sardinha, e também é utilizado para conservar alimentos por mais tempo.
Polvo grelhado com cebolas roxa em conserva e batatinhas. Deliciosa entrada!!!
E o mais bacana: o Six Senses Douro Valley também possui horta e jardim orgânicos! E os pratos estavam todos decorados com flores comestíveis.
Polvo grelhadoEscabeche de sardinhaBeef de arouquesa à “pica pau”
Com a entrada, foi servido um VZ Van Zellers Douro 2013, devidamente apresentado pela querida Joana, uma das enóloga da Quinta Vale D. Maria (os outros são o Cristiano Van Zellers e a Sandra Tavares). Ficamos impressionados com os vinhos desta vinícola!
Como prato principal, serviram um beef grelhado de Arouquesa (que é uma vaca portuguesa), aspargos grelhados com tomate coração-de-boi, com adição de Vinho do Porto. Conclusão: os portugueses também fazem carnes deliciosas! A harmonização foi com um Quinta Vale D. Maria – Vinha da Francisca, Douro 2012, excelente vinho e ficou perfeito com o prato!
É certo que, primeiramente, você come com os olhos! Quando vimos a sobremesa, achamos tão convidativo a forma de sua exposição, que já comemos, inicialmente, só com os olhos. E quando experimentamos, vimos o quanto combinou todos os ingredientes selecionados pelo Chef Paulo Matos! Era uma torta de pasteis de nata em camadas, com sorvete de canela! Nem precisamos falar que estava divino não é mesmo?
Para acompanhar a sobremesa, um Vinho do Porto Van Zellers, colheita 2004.
Para ver sobre os outros restaurantes do hotel, clique aqui.
E assim, encerrou nosso jantar no Six Senses Douro Valley com os vinhos harmonizados pela Quinta Vale D. Maria e Van Zellers.
A Quinta Vale D. Maria é uma antiga propriedade localizada no coração da região Demarcada do Douro. Os enólogos da vinícola são: Cristiano Van Zeller, Joana Pinhão e a querida Sandra Tavares da Silva, que conhecemos na Wine & Soul. E são estes enólogos que garantem a qualidade de um vinho tão especial.
Localização da Quinta Vale D. Maria:
Quinta Vale D. Maria, Sarzedinho – 5130-113 – João da Pesqueira – Portugal.
No outro dia, acordamos bem cedo para que, às 9h, já estivéssemos a caminho do Porto. E como dá para ver da foto, o céu começava a ficar com algumas nuvens. Durante nossa visita à região demarcada do Douro, tivemos muita sorte com o tempo!! O céu estava sempre azul! Mas no dia de ir embora, o tempo começou a fechar. Na verdade, Douro estava triste com a nossa partida 😉
Mesmo o Six Senses Douro Valley sendo um hotel cinco estrelas muito elegante, como falamos anteriormente, ele mescla o contemporâneo com traços de um casarão antigo o qual fora preservado. E no salão do café-da-manhã, observamos claramente estes traços.
O piso, as cerâmicas na parede, a mesa, as panelas, tudo lembrava a um casarão antigo. E foi servido frutas, cereais, pães, bolos, pasteis de nata, croissants, sucos, iogurtes… tudo o que a gente precisava para as energias do dia, que seria mais um cheio de atividades, visitas e provas.
E assim, terminamos nossa visita pela região demarcado do Douro, em Portugual.
Gostaríamos de agradecer ao Six Senses Douro Valley por nos receber de forma tão carinhosa e nos oferecer este jantar inesquecível. Também agradecemos a Quinta Vale D. Maria pela harmonização de vinhos tão especiais. Estava tudo perfeito!
Em todas as visitas que realizamos durante nossa press trip pelo Vale do Douro, em Portugal, ficamos apaixonados com a comida, a hospitalidade dos portugueses e os vinhos, é claro! Mas nossa visita à Quinta do Carrenho, da Vinícola Dona Berta, foi como se visitássemos a casa de um parente, ou de um amigo muito próximo. E lá, ter a honra, o privilégio de almoçar sob parreiras, regado a muita conversa boa e a carisma dos proprietários!
Dona Berta nasceu do sonho do tio-avó do Senhor Hernani Verdelho, que acreditava que suas terras um dia se transformariam em uma grande Vinha. Em 2001, junto com sua esposa D. Fernanda, vários profissionais e amigos, Hernani entrou para o mundo vitivinícola. O nome Dona Berta veio de uma homenagem à sua mãe. Senhor Hernani cuidou carinhosamente da sua empresa, até o seu falecimento. A família, mesmo triste com a perda do fundador da vinícola, decidiu continuar seu trabalho da mesma forma dedicada que era antes, honrando o sonho de outrora.
A carismática Isabel, filha do Sr. Hernani, apresentando Dona Berta junto com sua mãe, Fernanda, e seu genro.
Depois da apresentação, fizemos provas de alguns dos vinhos de Dona Berta, e logo partimos para almoço preparado carinhosamente pela família. O que achamos interessante (e curioso) foi que, apesar dos proprietários das vinícolas não terem combinado os pratos que seriam servidos para a equipe da press trip #Douro15, coincidentemente nenhum prato ou ingrediente foi repetido! E cada um foi mais delicioso que o outro, o que se torna difícil escolher qual deles era o melhor!
Antes do almoço, vários petiscos para degustarmos com vinhos da casa, e claro, muita conversa boa!
Depois de muita fartura, sabores e conversa boa, chegou mais um banquete de sobremesas!!!!! Difícil era escolher qual comer, então, fomos um bocadinho de todas! Frutas, pudim e Torta de Tiramissu!
A Dona Berta realiza diversos eventos que valem muito a pena conhecer! Inclusive, o mês da vindima (setembro), é cheio de surpresas e seria uma excelente época para conhecer a região. Sobre a Festa da Vindima, vejam neste link. Quem tem interesse de realizar a pisa das uvas, vale muito a pena ficar atento à programação da Dona Berta!
No começo do mês de março deste ano (05/03), eles fizeram um almoço tendo como prato principal a Lampreia. No convite, eles falam de todo o programa, pratos e vinhos, além de recomendarem hospedagens na região. Vejam aqui.
Vejam também o vídeo da parte final da nossa viagem pelo Vale Douro, antes de voltar para o Porto:
Gostaríamos de agradecer o carinho de todos vocês da Dona Berta! Tivemos momentos especiais, deliciosos e alegres em suas companhias!