Elopement Wedding na Escócia | Traquair House

Elopement Wedding na Escócia: um casamento intimista, romântico, lindo e abençoado no castelo habitado mais antigo do país!

Quando começamos a organizar nossa viagem para a Escócia, estava no topo da minha wish list ter a experiência de dormir em um Castelo. Mas nem todo Castelo permite pernoite, ou se permite, costuma ser caríssimo a experiência. Entretanto, comecei a pesquisar castelos para pelo menos pernoitarmos na Escócia.

E foi aí que descobri a Traquair House, que, em um primeiro momento, me chamou bastante a atenção pela sua história: um castelo/casa habitado mais antigo da Escócia, por mais de 500 anos continua a ser habitado pela família Stuart, além do fato de que foi visitada por 27 Reis e Rainhas, inclusive Mary Queen of Scots

A belíssima cor do outono na Traquair House

Enquanto lia a história do castelo, vi pela primeira vez a expressão “Wedding for Two“. Casamento para dois? Mas como assim? Comecei a ler sobre este estilo de casamento, que também é conhecido como “Elopement Wedding“, que vem ganhando espaço entre noivos e achei a proposta super interessante!

Apesar de não termos nos casado no religioso aqui no Brasil, também nunca cheguei a me imaginar de noiva, ter que preocupar com vestido, penteado, maquiagem, fotógrafo… mas fiquei bem empolgada com a proposta deste castelo. Contei sobre este estilo de casamento religioso para o Fábio, e então pensamos: por quê não?

Entrei em contato com a Traquair House e eles me passaram todos os detalhes e valores do pacote do Wedding for Two, que foi quando eu vi que era muito mais possível do que eu imaginava, que era uma excelente oportunidade para Deus abençoar nossa união, e melhor ainda bem do nosso estilo: casar viajando!

Elopement Wedding

Como disse acima, o Elopement Wedding tem se tornado um estilo de casamento muito comum, especialmente por nós brasileiros. “Elope”, do inglês, significa ‘fugir’. E no sentido do “Elopement Wedding” significa literalmente fugir para se casar. Apesar de estar bem atual este estilo de casamento, a expressão teve origem no Reino Unido, em meados do século XVI!!!

Naquela época, os casais começaram a fugir para se casarem na Escócia, exatamente para fugir das altas taxas de impostos advindos especialmente depois de promulgado o Marriage Act 1753, na Inglaterra.

Nunca tinha ouvido falar deste estilo de casamento, muito menos que ele teve origem na Escócia. Engraçado que no Wikipedia conta inclusive que Jane Austen escreve sobre o Elopement Wedding no seu livro “Orgulho e Preconceito”: “a personagem Elizabeth fala sobre o elope de sua irmã com Wickham: “My youngest sister has left all her friends — has eloped; has thrown herself into the power of Mr. Wickham”.

Nos dias de hoje, o Elopement Wedding é um estilo de casamento para casais maduros, que já convivem juntos há algum tempo, que prezam a companhia um do outro e que desejam uma relação intimista, reservada, fugindo para algum lugar do mundo. Fala se não tem tudo a ver com um casal viajante?

Nosso casamento foi apenas uma benção (mas a benção mais linda que já vi, fico até confusa para apontar a diferença de uma benção para o casamento mesmo, por que pelo menos para mim, a benção do Padre Tony pareceu completa!).

Para quem deseja realmente se casar no religioso no exterior, é um mais pouco complicado. O cartório local pede uma lista de documentos e exigências. A Traquair House fornece as testemunhas necessárias para o casamento, e o oficial de Peebles se desloca até lá, se for o caso. Depois, com a certidão de casamento em mãos, você deve registrá-la no Consulado do Brasil em UK, para ser considerada válida no Brasil.

Bem, como vocês observaram, o Elopement Wedding é uma linda e romântica oportunidade de se casar, fugindo para algum catinho especial do mundo. E no nosso caso, coincidência ou não, foi aonde este estilo de casamento começou e em um dos países que mais amo no mundo: a Escócia!

Traquair House

A Traquair House é a casa habitada mais antiga da Escócia, sendo que sua construção remota-se ao ano de 1107, quando era utilizado como um pavilhão de caça. É habitado pela família Stuart desde 1491, e já foi visitada por 27 Reis e Rainhas, inclusive pela querida Mary Queen of Scots.

Na verdade, não se sabe ao certo quando suas fundações foram iniciadas. Mas há um registro de uma carta real assinada pelo Alexandre I, em 1107, no local. Ou seja, ela pode ser ainda mais velha! A construção foi sendo acrescida de algumas dependências, e hoje conta com 50 cômodos.

Traquair House – a casa habitada mais antiga da Escócia

Atualmente a Traquair House é habitada pela família de Catherine Maxwel Stuart, que é a 21ª Lady of Traquair, e ao ler seu depoimento no site, um turbilhão de imagens e emoções me passou pela cabeça. Imagine nascer, crescer, brincar, se tornar adulto e uma Lady, casar-se e ter seus filhos em um castelo, e continuar com uma tradição que perdura desde 1491, pela família Stuart?

Nesta foto, observa-se a parte mais antiga da Traquair House, onde está localizada a bandeira

A história de Traquair House é incrível e três delas me chamaram a atenção:

Primeiro, que há muitos registros impressionantes arquivados na Traquair House. Um deles, por exemplo, assinado em 1175, autorizando Guilherme, o Leão, a fundar um Burgh’s Bishop com o direito de realizar um mercado na quinta-feira. Este pequeno povoado mais tarde se tornaria a cidade de Glasgow.

Segundo, que por volta dos anos 1500, os Lairds de Traquair desempenharam papéis importantes na vida pública com John Stuart, o quarto Laird de Traquair, que havia se tornado o capitão da guarda-costas da rainha de Mary Queen of Scots. Ele foi anfitrião da rainha quando ela visitou Traquair com seu marido e filho James, em 1566. O berço onde ela balançou seu bebê, sua cama e algumas outras posses ainda podem ser vistos no local (e olha que especial: nosso quarto de núpcias era separado apenas por dois cômodos do quarto onde Mary Queen of Scots ficou naquela época).

Os detalhes da cama de Mary Queen of Scots, na Traquair House

Terceiro, foi com relação a causa jacobita. Na Traquair House, em 1738, foi construído o Bear Gates. Entretanto, depois de seis anos de uso, conta-se uma lenda de que foram fechados após uma visita do príncipe Charles Edward Stuart (Bonnie Prince Charlie). O conde de Traquair naquela época prometeu que nunca mais seria aberto até que um rei Stuart fosse coroado em Londres. Os portões continuam fechados até a presente data.

Bear Gates, Traquair House

A parte mais antiga de Traquair é aonde se situa o quarto de Mary Queen of Scots, que olhando de frente fica no canto esquerdo do prédio central. Duas “asas” foram adicionadas em 1694, que são chamadas de alas modernas. A Capela que nos casamos fica em uma destas alas, mas foi estabelecida em 1829. O labirinto é mais recente, de 1983.

O Labirinto de Traquair House (Foto Divulgação Traquair House)

Veja mais sobre a história de Traquair House clicando aqui.

Traquair House, apesar de ser habitada, oferece três quartos para hóspedes na modalidade “Bed & Breakfast”, onde qualquer viajante também pode pernoitar (você não precisa necessariamente se casar para ter a experiência de pernoite em um castelo – lembre-se que minha intenção inicial era de apenas pernoitar em um castelo).

Se também não é sua intenção se casar, ou pernoitar na Traquair House, há a possibilidade de apenas visitá-la. O que já compensa muito! Aproveite sua visita para conhecer a cervejaria local e o charmoso Garden Café at Traquair! Veja mais detalhes clicando aqui.

Localização da Traquair House:

A Traquair House está localizada a 29 milhas de Edimburgo, em direção ao sul do país, região que é chamada de Borders, ou seja, as Fronteiras da Escócia.

Nosso Elopement Wedding na Traquair House

Traquair House oferece diversos tipos de casamentos, seja para cerimônias religiosas, seja para cerimônias civis, seja intimista – como foi a nossa, ou para mais pessoas com recepções grandiosas!

Os valores dos pacotes de casamento na Traquair House variam de 800 Libras a 6.400 Libras. 

Nosso pacote incluía:

  • Cerimônia religiosa em uma das dependências do Castelo, nós escolhemos a Capela (que é de 1829) com o Padre Tony Lappin;
  • Decoração com flores na Capela;
  • Jantar para duas pessoas com entrada, prato principal e sobremesa;
  • Pernoite em uma das acomodações (Pink Room, Blue Room ou White Room) com uma garrafa de Cuvée para os noivos;
  • Café-da-manhã para os noivos.

Depois que eu fechei este pacote com a Traquair House, assinei um contrato que foi encaminhado via e-mail, e eles encaminharam um link para realizar o pagamento de 50% do valor. Na verdade, você pode fazer o pagamento via link ou via depósito. Mas é tudo muito seguro!

Confirmado o pagamento, eles confirmaram o “Wedding”, e somente a um mês do dia do casamento, eu deveria acertar o restante. Quando acertado o valor o remanescente, eles encaminham um menu com três opções para entrada, prato principal e sobremesa. Você escolhe seus pratos, e não tem que se preocupar com mais nada na Traquair House!

O dia do Elopement Wedding na Escócia:

Cabelo e make:

Preferi eu mesma fazer meu cabelo e maquiagem. Para isso, treinei por vários dias a mesma maquiagem além do penteado que usaria. Queria tudo simples, fácil, e que eu pudesse ter o mínimo possível – ou nenhum – problema.

A minha sobrinha Marcela Vinhal, que é maquiadora profissional, me deu um curso de automaquiagem, mas me treinou para a maquiagem que eu queria usar no dia. E amei o resultado: discreta, simples mas romântica. Obrigada, minha linda! Seu carinho, atenção e profissionalismo foram essenciais!

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Para o cabelo, usei solto com algumas ondas, e coloquei uma presilha feita pela minha prima Renata Bessa, que é design de joias, e fez uma verdadeira obra de arte para noivas usarem no cabelo: uma orquídea cravejada em zircônias.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

O Bouquet:

O bouquet de noiva eu mesma fiz! Queria tudo simples, que não me desgastaste, mas que fosse lindo e romântico. No dia anterior, em Edimburgo, comprei três ramos de Gypsophila paniculata – conhecida como flor mosquitinho – em um supermercado próximo ao hotel. Juntei todas em um ramo só, cortei um pouco do cabo, e com a renda que sobrou da bainha do meu vestido, passei no lugar de segurar e fiz um pequeno laço.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Nosso casamento foi às 14h, e chegamos na Traquair house quase às 13h. Isso por quê além de ter feito a maquiagem em Edimburgo, tínhamos que buscar nossa fotógrafa Ariana Declerck e seu esposo Victor Morelo, que é filmmaker, no hotel em que estavam hospedados em Edimburgo, depois buscar nosso bolo na confeitaria também em Edimburgo, e só depois seguimos para a Traquair House.

Agora abro um parênteses para falar da nossa fotógrafa e do bolo de casamento.

Fotógrafa Brasileira no Reino Unido:

Isso foi fundamental! A querida Gillian, meu contato na Traquair House, me passou sua lista de fornecedores, incluindo os fotógrafos que recomendava na região. Mas eu preferia ter um/uma fotógrafo(a) que fosse brasileiro(a), o que seria mais fácil de nos entender para fotografia.

Foi então que descobri a Ariana Declerck, que é brasileira de Campo Grande, na época morava em Londres, e hoje, ela e o marido – também brasileiro – moram em Cambridge, UK. Mandei um e-mail contando o meu propósito e ela não só topou, como embarcou neste sonho de casamento na Escócia!

Ariana foi super atenciosa antes, durante e depois. Tem uma energia contagiante e tornou o momento muito mais especial! Ela realiza ensaios fotográficos para famílias, casais, crianças, ou individual, e trabalha com elopement weddings. E mesmo se você não tiver um elopement wedding para fotografar, sugiro que faça um ensaio fotográfico com ela quando estiver no Reino Unido, especialmente se tiver em Londres, pois além de fotógrafa incrível, ela conhece os melhores cantinhos de Londres para fotografar.

Os pacotes da Ariana para casamento variam a partir de 300 Libras, entretanto, os ensaios fotográficos normais (que não são para casamento) variam a partir de 120 Libras. Mas como cada ensaio é de uma forma, sugiro que preencha o formulário clicando aqui, ou mande um e-mail ([email protected]) solicitando um orçamento de acordo com suas peculiaridades ou um WhatsApp para +44 7 894 133 404.

Bolo de Casamento:

Acompanhei algumas confeitarias em Edimburgo, e uma delas me chamou a atenção. Não tinha nenhuma recomendação desta confeitaria a não ser as do TripAdvisor. Mas mesmo assim, encomendei um bolo da Cuckos Bakery, e por coincidência, o bolo que escolhemos foi vencedor por duas vezes como o melhor bolo da Escócia: que foi o bolo de framboesa com buttercream de chocolate branco.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Eu pedi apenas um bolo com a cobertura – buttercream, sem nada no topo. E confesso que queria ter utilizado as mesmas flores do bouquet de noiva. Mas como não encontrei no caminho para Traquair House, acabei comprando as que estão na foto, e mesmo assim fiquei muito satisfeita com o resulto: simples, lindo, e o mais importante: estava muito gostoso! 

O bolo fez o maior sucesso entre todos que participaram do nosso brinde! E eu gostei tanto, que quando estávamos em Edimburgo novamente, voltei lá só para comer um versão do mesmo sabor no cupcake.

A Cerimônia:

Mas antes, acompanhe nossa chegada na Traquair House em fotos:

Elopement Wedding – Traquair House
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a porta talhada em 1601!!!!!)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a escada de 1500 para o segundo andar)
Elopement Wedding – Traquair House (porta de entrada para o Pink Room, quarto em que escolhemos para a noite de núpcias)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a fechadura do quarto)
Elopement Wedding – Traquair House (chegada no Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhes do Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (vista do Pink Room para o labirinto)
Elopement Wedding – Traquair House (Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (Pink Room)

O caminho da porta de entrada do castelo até a capela foi feito com o John – tocador de gaita de foles tocando a tradicional música escocesa de casamentos, Highland Cathedral (veja abaixo). Foi a coisa mais linda do mundo! Logo que tiver o vídeo oficial postarei aqui.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – detalhe para a placa na porta da Capela (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto Divulgação)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – com as queridas Lygia e Gillian (Foto: Ariana Declerck)
Enfim, com a benção mais linda que já vi na minha vida! Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (depois da cerimônia com o querido John) Foto Ariana Declerck

Depois da cerimônia, fomos para a sala de estar inferior da Traquair House, que está localizada em uma das alas modernas. Eles acenderam a lareira, fizemos um brinde com um delicioso cuvée, comemos bolo, rimos e celebramos este momento especial em nossas vidas. 

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Divulgação)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

Depois do brinde, tiramos umas fotos no entorno ao Castelo. O dia estava lindo, apesar de muito frio! Nem acreditamos que Deus foi tão generoso com o tempo na Escócia. Mas também, ele foi meu único e especial convidado!

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

No dia do elopement wedding, o  tempo estava maravilhoso na região! Céu azul, sol e sem chuva! Mas o frio estava intenso! O dia amanheceu com 3º em Edimburgo. Depois, no momento da benção, às 14h, estava por volta dos 5º Graus. É muito comum as noivas usarem uma manta depois da cerimônia. Convenhamos… ninguém merece ficar passando frio, né? 

Usei a minha mantinha da porta do Castelo até a entrada da Capela, e depois, em alguns momentos enquanto tirávamos as fotos. 

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – local onde realizamos nossos votos (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

O Jantar dos Noivos:

O jantar dos noivos é servido na Still Room, que era originalmente era um salão de jardim nos anos 1700, mas mais tarde se tornou o quarto da empregada quando a sala foi dividida. A sala também estava situada em um local próximo dos sinos para que ela pudesse ouvi-los quando tocados pelos “patrões”.

Os sinos de Traquair House foram mantidos como anteriormente. Detalhe para o sino do “Lord Traquairs Room” era o do quarto onde ficamos hospedados (Pink Room)

Há uma bela exibição de porcelana, tanto em inglês quanto em chinês do século XVIII, que deixa a sala ainda mais bela:

Still Room na Traquair House: local do jantar especial para os noivos

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No dia seguinte, o café-da-manhã também foi servido na Still Room, mas já com outros hóspedes (Traquair House possui 3 quartos para Bed and Breakfast).

Escolhemos nosso café-da-manhã na noite anterior, e no horário agendado, a Sarah, a governanta da Traquair, estava colocando a nossa mesa. 

Isso não é um quadro ou pintura! É a janela da Still Room com vista para o Labirinto

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Fornecedores: 

Vestido de noiva: Villa Noiva

Sandália: Constance

Presilhas do cabelo: Renata Bessa

Curso de automaquiagem: Marcela Vinhal

Local do Elopement Wedding: Traquair House

Fotografia: Ariana Declerck

Bolo: Cucko´s Bakery

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Roteiro: Road Trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia (15 dias)

Roteiro de road trip passando pela Eslováquia, Hungria e Polônia em 15 dias.

Compramos as passagens para esta eurotrip (Agosto/2019), com objetivo de fazer uma road trip pela Itália passando pelas mais paradisíacas praias do país. E mesmo sabendo que o calor seria insuportável, as estradas teriam muito congestionamento, as praias estariam lotadas e os preços nas alturas, traçamos um roteiro, fizemos a reserva de carro e de todos os hotéis (sempre reservamos com cancelamento gratuito).

Só que faltando um mês para a viagem, começamos a ver reportagens de que esperavam um dos verões mais quentes na Itália… aí ficamos indecisos se a viagem planejada seria viável. Uma coisa é você sentir calor intenso por um ou dois dias. Mas sentir calor insuportável por 17 dias consecutivos (17 dias por que estou contando os dois que fiquei em Roma antes de começar a road trip), pegar estradas congestionadas, praias cheias de turistas e ainda pagar caro?

Cancelamos todas as reservas e traçamos o roteiro de uma road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia, fizemos novas reservas para hotéis e carro – que sairia por Viena (estivemos na cidade em 2014, veja todos os posts clicando aqui), já que era uma cidade bem estratégica para partida e retorno do roteiro de carro, além de melhores opções de voos ($).

Por que preferimos viajar de carro?

Por que preferimos viajar de carro nesta viagem? Pela liberdade, autonomia, possibilidade de flexibilização do roteiro, ter uma diferente perspectiva, além da facilidade para conhecer outros lugares.

Não necessariamente é o meio mais em conta. O ideal é verificar se é um destino em que outros turistas já fizeram uma viagem de carro, se é seguro, se é permitido, e então, traçar a rota, checar a distância, estabelecer um limite de quilometragem por dia, dividir os dias em cada cidade e fazer a cotação da locação do veículo.

Como ficou nosso roteiro?

E então, nosso roteiro de carro pela Eslováquia, Hungria e Polônia ficou assim:

  • Roma (Itália) – 2 dias (começo da viagem, antes de iniciar a road trip)
  • Viena (Áustria)
  • Bratislava (Eslováquia) – 2 dias
  • Budapeste (Hungria) – 3 dias
  • Cracóvia (Polônia) – 2 dias
  • Auschwitz (Polônia) – 1 dia
  • Varsóvia (Polônia) – 2 dias
  • Gdánsk (Polônia) – 2 dias
  • Poznan (Polônia) – 1 dia
  • Wroclaw (Polônia) – 1 dia
  • Viena (Áustria)

Voo Roma/Viena/Roma

Como nosso voo era São Paulo/Roma/São Paulo (a oferta de promoções para Roma acontece quase sempre), já tínhamos adquirido o voo Roma/Viena/Roma e a companhia aérea fez uma alteração no voo de ida, acabamos ficando dois em Roma.

O nosso voo Roma/Viena/Roma foi pela low cost Laudamotion, que eu nunca tinha ouvido falar e até que ficamos satisfeitos! Não teve atraso, comissários educados, avião novo e bom preço.

Mas como toda low cost, você tem que ficar esperto com a política de bagagem. Primeiro, no voo de ida, compramos o “priority & 2 cabin bags”, que permitiu, além de embarque prioritário, levar uma mochila e uma mala de mão (sim, você paga pela mala de mão).

Na volta, acabei comprando bagagem extra (que custou 40 euros) devido as coisinhas que fui comprando durante a viagem. Pelo “priority & 2 cabin bags”, minha bagagem despachada também teve prioridade.

Aluguel de veículo

Fiz uma pesquisa pela Skyscanner, e o melhor preço para aluguel de carro estava com a empresa “Green Motion“. Retiramos e devolvemos o carro no aeroporto em Viena.

Tem pouco tempo que a empresa está instalada em Viena. E a diferença foi que o horário que coloquei para retirada do veículo, era exatamente o horário que o funcionário da empresa estava no meet point para nos receber. Ou seja, não dá para atrasar ou chegar em horário diferente do que foi marcado.

No meet point, o funcionário fica com uma placa escrita Green Motion, e faz o transfer até o local de retirada – que é a uns 5 minutos do aeroporto. No retorno, eles também fazem o transfer até o aeroporto. Mas confira as informações e orientações do seu voucher, uma vez que isso pode mudar.

Obs.: acho que pelo fato da empresa estar fora do aeroporto, fez com que os preços estivessem mais em conta que as demais locadoras instalados no aeroporto de Viena. Por outro lado, o valor do depósito de garantia foi de 800 euros. Bem salgada.

Carteira de motorista na Áustria:

A pergunta que os seguidores mais fazem é sobre a questão da PID – Permissão Internacional para Dirigir, que nada mais é que uma tradução da nossa carteira, que deve ficar junto com a carteira de motorista.

Eu sempre digo que é melhor você ter e não cobrarem a apresentação dela, que ter que apresentar e não tê-la. Então, confira no Detran do seu estado como emitir a PID e sempre viaje com ela (mesmo que a previsão é de não utilizá-la, pois pode ser que você mude de ideia).

Em Viena, o funcionário da empresa Green Motion cobrou a PID junto com a carteira de motorista, e, além de conferir, tirou cópia e anotou o número de ambos documentos.

Combustível na Europa:

Como nosso carro era muito econômico, ajudou na questão do combustível. Todo nosso trajeto ficou em mais de 2.200km, e abastecemos apenas por 4 vezes. Cada tanque deu em média R$ 150,00.

O valor do combustível variou entre R$ 6,00 a R$ 7,00. E nos postos, geralmente nós mesmos que abastecemos, informávamos a bomba que abastecemos na loja de conveniência e pagamos. Apenas em um posto, na Polônia, que um frentista nos atendeu.

Seguro do veículo:

Nunca deixe de informar que irá com o veículo para outros países, inclusive, com antecedência verifique se sua locadora permite o ingresso do veículo no país de sua viagem. A nossa, por exemplo, constava que nosso carro não era permitido ingressar na Ucrânia e em mais dois países.

Você deve informar que irá a outros países para que o seguro tenha validade lá também. Pois se você não informa, e por falta de sorte acontece algum imprevisto fora do país de origem, você pode não ter a cobertura do seu seguro.

Cross Border Fee na Áustria:

No momento de retirada do veículo na locadora, como informamos a intenção de ir na Eslováquia, Hungria e Polônia, foi informado que deveríamos pagar uma taxa para levar o carro a estes países. Esta taxa chama-se “Cross Border Fee”. E na Green Motion pagamos o valor de 57,50 euros pela CBF – Cross Border Fee.

O valor da CBF pode alterar de valor dependendo da locadora.

Alugar e devolver na mesma cidade:

Alugar e devolver o carro em cidades e até países diferentes, fica bem mais oneroso, já que uma taxa de devolução em local diverso é cobrada (em país diferente é muito mais caro). Sempre fazemos roteiros de forma que retiramos e devolvemos o carro no mesmo lugar.

Vignette na Áustria, Eslováquia, Hungria e República Tcheca:

Vignette é uma taxa para uso da estrada em determinados países. Se você observar pelo mapa da nossa road trip, cortamos a República Tcheca para voltar para Viena, por isso, incluí o país nesta informação.

Como retiramos o veículo na Áustria, ele já tinha a permissão para circular nas estradas do país (o selo estava fixado no canto esquerdo do parabrisa). Mas tanto na Eslováquia, quanto na Hungria e na República Tcheca foi preciso adquirir o Vignette, que é adquirido logo depois de cruzar a fronteira de cada país.

Tanto na Eslováquia, quanto na Hungria, o Vignette era eletrônico. Informamos os dados do veículo (país de origem e placa) e fica registrado no sistema. Logo, você pode conduzir o veículo tranquilamente sem risco de pagamento de multa!

Nestes dois países foi muito fácil de encontrar o Vignette. Logo que cruzamos a fronteira, vimos as placas informativas de venda. E em ambos países (Eslováquia e Hungria) você pode pagar a taxa em dinheiro ou cartão. Eles vão te perguntar também por quantos dias deseja o vignette, sendo que o mínimo é de 10 dias.

E um detalhe importante: saímos da Áustria para a Eslováquia, então pagamos 10 dias de Vignette da Eslováquia (10 euros). Depois saímos da Eslováquia para a Hungria e pagamos o vignette da Hungria para 10 dias (13 euros). Ficamos 2 dias na Eslováquia, depois mais 3 na Hungria. Mas voltamos na Eslováquia no caminho para a Polônia. Entretanto, como o vignette valia por 10 dias, cruzamos o país ainda em seu período de validade. Então, não precisamos comprar outro. Mas se tivesse sido fora do prazo de validade, deveria ser pago novo vignette., ou então, escolher um prazo maior.

Já na República Tcheca, cruzamos a fronteira logo depois de atravessar a cidade de Boboszów, na Polônia. Tinha um ponto de venda logo após, mas ainda estava fechado, pois passamos bem cedo. Então, só para resguardar tirei fotos do ponto fechado, a informação do horário de funcionamento e dei um print no mapa do GPS com nossa localização e horário.

Em menos de 10 minutos depois, encontramos o primeiro posto de gasolina, e conseguimos adquirir o Vignette (também aceita tanto dinheiro quanto cartão, e custou 350 Coroa Tcheca). A única diferença é que tinha o selo (um adesivo mesmo) que deveria ser colado no lado direito do parabrisa – olhe no verso do adesivo que há um desenho explicando o local exato para fixá-lo.

Fronteira entre os países:

Por serem países membros da União Europeia, as fronteiras entre os países são livres. Apenas uma placa marca a fronteira de um país para o outro, e só as vimos devido ao apontamento no GPS, senão, passariam despercebidas.

As estradas:

As estradas entre Áustria, Eslováquia, Hungria, Polônia e Rep. Tcheca são excelentes! A maioria é duplicada, sempre tem área de descanso com banheiro, postos de gasolina com loja de conveniência/banheiros. Uma ou outra estrada a pista não é duplicada e tem que ter mais atenção. No mais, é um tapete!

Existe vignette na Polônia?

Na Polônia não tem Vignette e sim pedágios. Por todo nosso trajeto na Polônia, pegamos apenas três pedágios: na estrada entre Cracóvia e Auschwitiz – ida e volta – que custou 10PLN cada trecho, e na estrada de Gdásnk a Poznan – ida – que custou 30PLN.

Estacionamentos na viagem:

Quando fazemos uma road trip, sempre escolhemos hotéis que possuem estacionamentos. Se for gratuito, melhor ainda! Mas nesta viagem, apenas um dos hotéis não cobrou pelo estacionamento, que foi na cidade de Gdánsk.

Logo que chegamos em cada uma das cidades, deixamos o veículo no estacionamento do hotel, e só tiramos para deslocar para outra cidade, ou no caso de atrações distantes.

No mais, optamos por hotéis na área central, ou próximo de estações de metrô/trem, e fazemos tudo a pé a partir do hotel, ou de metrô.

Chip de internet na Eslováquia, Hungria e Polônia

Usamos o chip da Easysim4you 4G Europa, que realmente é excelente! Funcionou bem em praticamente todos os lugares, seja na cidade ou estrada.

Hospedagem durante a viagem:

Como comentei anteriormente, cancelamos a ideia de ir para o litoral da Itália faltando um mês para a viagem. Então, não tive muito tempo para escolher hotéis. Assim, optei por escolher hotéis da rede Accor, que já conhecemos o padrão de qualidade e forma de atendimento. Apenas os hotéis que pernoitamos em Roma (na ida), Viena, Bratislava e Gdansk que não foram hotéis da rede. Todas as demais cidades nos hospedamos em hotéis da rede Accor.

E lembram que também comentei dos altos preços na Itália? Pois bem, no final das contas, tivemos uma diferença de quase R$ 2.000,00 (para menos) com os hotéis da nossa viagem. E especialmente os hotéis na Polônia possuem preços bem atrativos!

Abaixo, todos os hotéis que ficamos hospedados:

Roma: ficamos hospedados no Hotel Rossi que possui excelente localização e custo. O staff é muito atencioso e gentil. O quarto é simples e não tem ar-condicionado (no site consta a informação de que tem com custo adicional), mas é limpo. Mas a localização do hotel é realmente muito boa! Em frente a estação Termini, ao Mercado Central de Roma, e está situado perto de diversos pontos turísticos. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Fontana di Trevi, Roma

Viena: como só pernoitamos em Viena e o aluguel do nosso carro era no aeroporto de Viena, e relativamente cedo, optamos por pernoitar no Lifehotel Viena (ficamos hospedamos nele da outra vez que estivemos em Viena, mas ele tinha outro nome). Excelente custo benefício para quem pretende ficar perto do aeroporto e tem transfer do/para aeroporto com custo adicional. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava: escolhemos um hotel que tivesse boa localização além de estacionamento. Assim, optamos pelo Film Hotel. O hotel é todo tematizado, e quem curte cinema, filmes etc., vai curtir bastante a decoração. No mais, o quarto é limpo, a cama confortável, ducha boa, mas localização excelente: muito perto da Old Town. Possui estacionamento em frente ao hotel (vagas na rua, em frente ao hotel), e é pago a parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Bratislava, Eslováquia

Budapeste: nesta cidade, escolhemos o Ibis Budapest City localizado no antigo bairro dos judeus e área boêmia. O hotel possui o padrão Ibis da Accor, com café-da-manhã muito bom. O estacionamento é privativo e pago à parte. Como os hotéis em Budapeste possuem diárias mais elevadas, o Ibis até que possui um valor relativamente bom. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Budapeste, Hungria

Cracóvia: ficamos no hotel Ibis Krakow Stare Miasto, que mantem o padrão da rede: limpo, staff educado e gentil. A localização é excelente! A poucos metros da estação de trem e em breve caminhada até a Old Town. O estacionamento também é privativo, e pago à parte por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Cracóvia, Polônia
Auschwitz, nunca mais!

Varsóvia: ficamos no hotel Ibis Warszawa Centrum, que também mantém o padrão da rede, com excelente localização sendo uma breve caminhada até Old Town. Estacionamento pago à parte, por noite. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Varsóvia, Polônia

Gdánsk: foi o hotel mais confortável e luxuoso desta viagem, e um verdadeiro deleite para os amantes de cerveja! Ficamos hospedados no Craft Beer Central Hotel, que possui diária um pouco mais salgada. Mas o conforto e comodidade compensam. Anexo ao hotel existe uma cervejaria com excelente restaurante e cerveja. Os hóspedes recebem uma pint de boas vindas, e tem a facilidade de só descer as escadas do hall até a cervejaria. A ducha do hotel é maravilhosa e a cama é dos sonhos! Fica ao lado da estação de trem e a pouco tempo de caminhada da Old Town. Possui estacionamento, e apesar de terem informado que ele seria pago à parte, não cobraram da gente. Super recomendado! Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Gdánsk, Polônia

Póznan: ficamos hospedados no hotel Ibis Poznan Stare Miasto, que está localizado bem próximo do centro histórico, com estacionamento privativo e pago à parte. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Pznan, Polônia

Wroclaw (Breláquia): nesta cidade, ficamos hospedados no hotel Ibis Wroclaw Centrum, que como todos os outros possui o padrão da rede, excelente localização, estacionamento pago à parte (o estacionamento do hotel estava passando por uma reforma para expansão, então, indicaram o estacionamento em frente ao hotel para os hóspedes). Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Wroclaw, Polônia

Roma: nosso voo era às 11h da manhã, e não queria ter o estresse com o deslocamento do hotel. Assim, escolhi o hotel Mercure Leonardo da Vinci Airport. Para quem tem costume de ficar nos hotéis da rede Accor, sabe que os hotéis da marca Mercure são diferenciados. Não sei como este hotel consegue manter o nome da marca. Não tem nada a ver com o conceito Mercure. Mas possuía transfer do/para aeroporto (com custo adicional), e está localizado bem próximo do aeroporto. Apenas por isso compensa. No mais é caro para um conceito diferente da marca Mercure. Para reservar, clique no nome do hotel acima – em azul, que será direcionado para o Booking, que somos afiliados. Ao reservar por aquele link, você não paga nada, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog.

Então, este foi o nosso roteiro de road trip pela Eslováquia, Hungria e Polônia. Foi uma viagem maravilhosa e inesquecível, que nem por um segundo nos arrependemos de ter trocado o primeiro destino, que era para as paradisíacas praias da Itália.

De todos, Bratislava que parece ser mais cara por adotarem o euro, e a cotação não está vantajosa para nós brasileiros. Mas Budapeste possui um bom custo de viagem, e especialmente a Polônia possui preços excelentes!

Para quem gosta de história de segunda guerra mundial (falo que gosta, mas na verdade ninguém gosta desta parte da história da humanidade) é uma excelente oportunidade de ver de perto como aqueles países sofreram com o Nazismo, especialmente a Polônia.

A última viagem parece sempre a melhor! Mas até agora, nenhuma viagem chegou perto da experiência que tivemos nesta.

Espero que o post ajude quem esteja planejando uma viagem como esta! E em breve começarei os posts de cada cidade!

Se tem algo para compartilhar sobre sua experiência, deixe no comentário abaixo que será muito bem-vindo!

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Conheça York: uma cidade medieval com herança Viking na Inglaterra

York é uma cidade Medieval com herança Viking e de suma importância histórica para o Reino Unido. Neste post, veja todas as dicas para conhecer uma das mais charmosas cidades da Inglaterra.

Sabe aquela cidade apaixonante, cheia de ruelas e construções medievais, com uma bagagem histórica de cair o queixo? York é tudo isso e muito mais. Neste post, compartilho várias informações para quem deseja visitar a cidade, especialmente em um dia.

Breve histórico de York

Mas antes de tudo, é essencial conhecer um pouco da história de York para compreender cada um dos pontos turísticos que você irá visitar na cidade.

York é uma cidade do condado de Yorkshire, e apesar de existir evidências arqueológicas de que povos mesolíticos estabeleceram-se na região entre os anos 4.000 e 2.000 a.C., a cidade foi fundada pelos romanos em 71 d.C., quando era chamada de Eboracum.

Mas na época em que a cidade foi fundada, diante de instabilidade dos romanos com líderes hostis de uma tribo chamada “Brigantes”, foi construída uma fortaleza militar de madeira para defesa e guarda da região, que foi exercida pela legião VI.

Mais tarde, esta fortaleza construída em madeira teve suas paredes reconstruídas em pedras, sendo que o local conhecido como Principia – sede onde a administração da legião e de cerimônias religiosas – pode ser visto atualmente na fundação da York Minster.

Os Romanos não só fundaram York (ou Eboracum, naquela época), como nos três séculos seguintes a transformaram em um centro de grande importância mundial. Durante este período, o Imperador Romano Constâncio Cloro faleceu na cidade, quando seu filho o Imperador Romano Constantino – O Grande – assumiu o poder (tem até uma estátua dele nas imediações da York Minster).

Ruelas medievais em York

Depois da queda do império romano, a cidade passou por um período anglo-saxão, mas pouco se sabe desta época. Sabe-se apenas que a igreja teve um importante papel em York, e que neste período foi considerada um lugar “iluminado” por toda a Europa.

Em 866, York (ou Jorvik, como passou a ser chamada) foi invadida por Vikings que a tomaram, mas depois fizeram que a cidade se tornasse um importante porto fluvial, devido às extensas rotas de comércio Viking do norte da Europa. York permaneceu sob o domínio Viking até 954 d.C. (quase cem anos!!!!) quando a tentativa de unificação da Inglaterra, pelo Rei Eadred, foi positiva, e os Vikings “perderam o”poder” sobre a cidade.

Durante a invasão normanda, York teve muitas construções destruídas, mas inúmeras outras construções foram erguidas. Os comerciantes começavam a prosperar, e a cidade foi finalmente chamada de York.

Já na Idade Média (1199 a 1485), York “cresceu como um importante centro de comércio de lã e tornou-se a capital da província eclesiástica do norte da Church of England, um papel que ela manteve” (Wikipédia).

E é exatamente desta época, que se vê inúmeras construções na cidade além das balburdias – ruelas medievais, como é o caso da famosa “The Shambles” que deixam a cidade com aquele toque especial característico da Idade Média. 

Bem mais tarde, em 1839 (mas em uma história mais recente), a cidade recebeu uma ferrovia, o que, com sua localização estratégica entre Londres e Edimburgo, na Escócia, York se tornou um importante centro ferroviário, e dividia o progresso da cidade com a indústria e a produção de chocolate.

E aos poucos a cidade se tornou uma das mais visitadas na Inglaterra. 

Quando ir e quanto tempo ficar em York

York é linda o ano inteiro: seja no inverno, primavera, verão ou outono. O único inconveniente de ir no inverno é que os dias são mais curtos, o que, para quem vai ficar só um dia, acaba ficando um pouco corrido.

Se tiver como programar sua viagem durante algum dos festivais que a cidade realiza, melhor ainda! Em fevereiro, por exemplo, acontece o JORVIK Viking Festival inspirado nas grandes celebrações chamadas “Jolabot”, que era uma forma de celebrar a entrada da primavera e o término de uma época de dificuldades com o inverno. Não sei vocês, mas eu sou alucinada com estas coisas Vikings, nórdicas… e se o cenário for medieval, melhor ainda! 

Para verificar os Festivais que acontecem anualmente em York, acesse o link oficial da cidade clicando AQUI.

Nós fomos em janeiro de 2017, com dias curtos, frio, mas não pegamos nem chuva, nem neve. O frio era bem tolerável.

Depois de escolhida a época em que visitará York, recomendo ficar pelo menos um dia na cidade com pernoite. No cair da noite, essas cidades medievais ficam ainda mais incrível! 

Como chegar em York:

Chegamos em York a partir de Manchester devido ao nosso roteiro de 30 dias no Reino Unido. Mas a maioria das pessoas chegam em York a partir de Londres ou de Edimburgo, já que ela está entre as duas cidades.

A partir de Londres, são menos de duas horas de trem. Já de Edimburgo, de trem, são quase 2:30h.

Comprei a maioria dos tickets de trem pela Virgin Train. Mas de tanto em tanto tempo, por questões de segurança interna de sites, eles bloqueiam a compra para determinados países. Então, o Brasil é a bola da vez! 

Nada impede que você compre quando estiver em Londres ou Edimburgo. Mas comprando com antecedência os preços são bem melhores. Então, recomendo o site da National Rail.

Onde se hospedar em York:

Para quem vai pernoitar na cidade, recomendo o hotel que ficamos hospedados que possui excelente custo-benefício: Jorvik House

O hotel é super charmoso, confortável e está localizado em frente a uma das partes do muro medieval, a poucos minutos da Galeria de Arte de York e da York Minster. 

York e suas muralhas medievais

 

York e suas muralhas medievais

 

York Pass: vale a pena comprar?

York Pass é o cartão que dá acesso a grande maioria das atrações de York, (são 26 atrações inclusas neste passe). 

York Pass – o cartão de entrada em 26 atrações de York

Todo mundo questiona se estes passes valem a pena, e eu sempre respondo a mesma coisa: some o valor de todas as atrações que pretende visitar. Se o valor dos tickets separados ultrapassar o valor do passe, sem sombra de dúvidas que vale a pena! 

O York Pass (em abril de 2019) custa 45 Libras. E você pode adquiri-lo, clicando AQUI.

O que fazer em York

Apesar de ser uma cidade aparentemente pequena, York possui muitas atrações. Para um dia na cidade, listo as principais que você deve visitar e valem muito a pena:

  • York Minster: 

Deangate, York 

Funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 09am às 04:30pm

Ticket: 11 Libras (incluso no York Pass)/ Torre: 5 Libras

York Minster – a belíssima Catedral de York

Simplesmente impressionante! York Minster é a Catedral de York e a maior catedral em estilo gótico do norte Europeu. Sua história e fundação remota-se ao século VII. Para ser mais precisa, o registro mais antigo, de 625, faz referência a uma igreja de madeira que realizou o batizado de um Rei. 

Mas a igreja passou por muita destruição, incêndio e reconstrução. A construção que vimos hoje, começou a ser realizada por volta de 1080, e demorou em torno de 400 anos para chegar ao ponto que vimos hoje. 

Interior da York Minster

 

Nave da York Minster, em York

A título de curiosidade, a Nave da igreja demorou 60 anos para ser construída, medindo 63m de cumprimento, 32m de largura e 29m de altura, o que a torna a maior Nave Gótica medieval em uma catedral inglesa.

Aproveite para observar os vitrais da Catedral de York. Alguns deles remontam ao século XII. 

A Janela chamada “coração de Yorkishire” no interior da Catedral de York

Na foto acima, uma belíssima janela concluída em 1340 que carinhosamente é apelidada como o “coração de Yorkshire”, que tacitamente repassa a mensagem do propósito da igreja.

Outro ponto que chama muito a atenção na York Minster é o “coro alto”, que possui quinze esculturas dos reis ingleses feitas em pedra durante o século XV. Elas dividem o coro e o santuário da nave da igreja, e representam os reis ingleses desde Guilherme, o Conquistador a Henrique VI.

Coro Alto na Catedral de York – 15 imagens dos Reis da Inglaterra

 

Coro Alto na Catedral de York – 15 imagens dos Reis da Inglaterra

Observe todos os detalhes. E se possível veja antes os detalhes do mapa interativo que lhe ajudará a entender todos os significados de cada parte da construção de York Minster. 

Existem visitas guiadas gratuitamente de segunda-feira a sábado, das 10am às 3pm. Às 1:30pm, acontece também o passeio guiado e gratuito para explorar os vitrais medievais da Catedral. 

  • Torre Central de York Minster:

5 Libras

Horário pré-agendado

Sempre que possível, gostamos de apreciar a vista da cidade do alto das torres das igrejas, ou campanários. E estávamos ansiosos para visitar a torre de York Minster, que é acessível depois de 275 degraus. 

Confesso que, em um primeiro momento, a quantidade de degraus nem me assustou. Compramos o ingresso para a visita à torre, e falaram o horário que a gente deveria retornar. E naquele horário, inicia o tour para todas as pessoas que agendaram no mesmo horário.

Então, começa a parte difícil da visita que eu não sabia: você sobe, junto com outros turistas, os 275 degraus sem parar até o topo da torre, em escadas apertadas e pouquíssimas janelas – péssimas para quem é claustrofóbico. 

Escada de acesso a torre da York Minster

 

Durante a subida para a Torre de York Minster

A vista lá de cima é incrível! Valeu o esforço, mas eu não teria passado sufoco se tivesse lido com atenção as precauções da visita! Então compartilho esta informação aqui, para que você se prepare mentalmente e fisicamente, além de ir com roupa e sapatos adequados, caso pretenda visitar a torre 😉

Vista de York da torre da York Minster

 

Vista de York da torre da York Minster

Lembram-se da história de York que contei no começo deste post, que quando York foi fundada pelos romanos em 71 d.C., diante de uma instabilidade dos romanos com líderes hostis de uma tribo chamada “Brigantes”, foi construída uma fortaleza militar de madeira para defesa e guarda da região, que foi exercida pela legião VI? E que mais tarde, esta fortaleza construída em madeira teve suas paredes reconstruídas em pedras, sendo que o local conhecido como Principia – sede onde a administração da legião e de cerimônias religiosas? Então é exatamente isso que vê no Undercroft Museum.

Foto Divulgação: York Minster

Undercroft Museum conta a história de dois mil anos de York através de telas interativas e artefatos de coleção da catedral. Para amantes de história, um verdadeiro deleite! 

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  • Muralhas Medievais de York (York City Walls):

Gratuito

Funcionamento: das 8h até o anoitecer. Exceto quando em reparos ou em condições climáticas que não garantam a segurança dos visitantes.

Distância: 3,4km (ou 2 milhas)

Site Oficial: York Walls

Desde a época da fundação de York, pelos romanos, a cidade tem sido vigiada pelos muralhas medievais. Você poderá encontrá-las em York como “muralhas medievais”, “muralhas da cidade de York”, “Bar Walls” ou “Muralhas Romanas”, apesar de que as muralhas, da época romana, eram construídas em madeira, o que contradiz com a situação que visitamos hoje. 

Google Maps do City Walls (em vermelho)

Abaixo, a entrada “Bootham Bar” que foi nosso ponto de partida para caminhar pelas Muralhas Medievais em York. 

Bootham Bar – na Muralha Medieval em York

As portarias das muralhas são chamadas de Bar, e as quatro principais são: “Bootham Bar, Monk Bar, Walmgate Bar e Micklegate Bar”. Conta-se que as partes mais originais das muralhas são as que estão localizadas nas portarias, ou “Bares”. 

Na High Petergate, quase em frente para a Galeria de Arte de York, subimos a Bootham Bar e seguimos até Monk Bar. Assim, conseguimos contornar a York Minster, o Dean’s Park, além de ter uma visão bem bacana do que estes muros representavam/representam para a cidade. 

Muralha Medieval de York

 

Muralha Medieval de York

 

Monk Bar, na Muralha Medieval de York

Como só tínhamos um dia na cidade, andamos bem pouco da Muralha. Mas quem tiver com mais tempo, vale a pena caminhar os 3,4km de toda a trilha, já que ele passa por vários pontos importantes da cidade, além dos Rios Foss e Ouse.

  • The Shambles:

The Shambles é uma antiga rua dos açougueiros de York, no estilo medieval mais conservado que já vi. Shambles vem da palavra “Shamel” que significa bancas ou bancos em que a carne era exibida (consigo imaginar um pouco deste cenário medieval). E apesar de que no passado The Shambles teve muitos açougues no local, hoje a rua é cheia de lojinhas muito charmosas.

The Shambles, York

O que vimos hoje das “The Shambles” foi reconstruído por volta de 1400, e apesar de ser bem curta, ela é um exemplo real do que é uma rua medieval, uma verdadeira balburdia!

Observe as construções medievais da famosa The Shambles: quanta história! 

The Shambles, York

Imperdível visitar The Shambles em York! 

  • Caminhe pelo centro histórico de York: aproveite que está na The Shambles, e caminhe descompromissadamente pelas ruas do centrinho de York. Você vai amar! 

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3-4 Kings Square, York YO1 7LD, Reino Unido

Funcionamento: diariamente das 10am às 4pm

Valor da visita: 12,95 Libras (está incluso no York Pass, mas se quiser comprar à parte e reservar com antecedência, clique aqui.

O chocolate é muito importante para a cidade de York. No passado, enquanto outras cidades se enriqueciam de lã, algodão ou aço, York se desenvolvia através do chocolate. Algumas marcas como KitKat, Smarties e Aero (da Rowntree), Chocolate Oragen e All Gold (da Terry´s) e Mary Ann Toffes (da Craven´s) saíram de York e foram muito importantes para o desenvolvimento social e industrial da cidade.

York´s Chocolate Story

A visita guiada ao York´S Chocolate Story mostra a história por trás dos maiores nomes do chocolate, revela detalhes da produção de chocolate e, ao final dá para divertir um bocado tentando aprender a fazer o nosso próprio chocolate!

(Na verdade, o chocolate já está pronto. Você só brinca que está decorando… mas mesmo assim é muito divertido!)

 

  • Roman Bath:

St Sampsons Square, York

Valor do ticket: 3,50 Libras (incluso no York Pass)

Funcionamento: diariamente, das 11am às 17pm

Imagine uma situação: no lugar de uma pousada, em York, por volta de 1929/1930, começam a construir um Pub. Mas então, durante estas obras, foi descoberto que no porão deste futuro Pub tinha uma casa de banho romano datado dos século 1 d.C. 

O Roman Bath é, provavelmente, um dos lugares mais antigos de York (da época que a cidade ainda era Eboracum), e que verdadeiramente retrata um pouco da época romana da cidade.

Ao que tudo indica, os banhos romanos foram construídos pela Nona Legião por volta de 71d.C.

Como a gente foi mais cedo, não esperamos para conhecer o Pub, que fica acima da casa de banho romana.

19 Coppergate, York YO1 9WT, Reino Unido

Funcionamento: de abril a outubro, das 10h às 5pm / de novembro a março, das 10h às 16h.

Valor: a partir de 12,50 Libras  (incluso no York Pass)

Regras e outras informações, clique aqui.

Como contei mais acima, os Vikings (apesar de toda sua reputação temida por muitos na Europa) ajudaram muito no progresso de York, e a cidade ficou bastante tempo sob o domínio Viking. E o Jorvik Vking Centre é uma atração que compartilha um pouco da história dos Vikings em York. 

Por volta de 1976 a 1981, York Archaeological Trust realizou extensas escavações em uma área que seria construído um shopping. Foi aí, então, que descobriram uma construção de madeira de Jórvik – a cidade viking. E junto com esta descoberta, encontraram cercas, poços, currais… e mais de 40.000 objetos de aproximadamente 900 d.C.

Foto Divulgação: JORVIK Viking Centre

Infelizmente não conseguimos chegar a tempo, pois em janeiro a atração fecha às 4pm. Mas é uma atração IMPERDÍVEL na cidade, ainda mais para quem ama a história viking.

Tower Street, York, North Yorkshire, YO1 9SA

Valor do Ticket: a partir de 5,70 Libras (incluso no York Pass)

Funcionamento: todos os dias com exceção de segunda-feira, das 10am às 6pm.

Castelo de York foi construído, em 1068 por Guilherme, o Conquistador, e serviu como uma prisão e uma casa da moeda real em seu tempo.

Outras atrações: visite o site do Visit York.

Para apaixonados por cerveja:

12 Toft Green, York YO1 6JT, Reino Unido

Visitas guiadas (em torno de 40min), quatro vezes por dia, 8 Libras, reservas pelo e-mail [email protected]

York Brewery
  • Ye Olde Starre Inne:

40 Stonegate, York YO1 8AS, Reino Unido

Funcionamento: das 11am até meia noite

Ye Olde Starre Inne é um dos Pubs mais antigos de York, datado em 1644. Uma delícia de pub tipicamente inglês. 

Ye Olde Starre Inne, York UK

 

Ye Olde Starre Inne, York UK

E se até agora não consegui te convencer a conhecer York, a última tentativa está nesta foto:

York UK

Apoio: Visit Britain Br e Visit York.

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Para cotar e reservar hotéis: somos parceiros do Booking.com. Quase sempre as reservas podem ser canceladas, sem cobrança de nenhuma taxa, o que possibilita que o viajante altere sem ser prejudicado. Ao reserva pelos links do blog, a gente ganha uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog. Para reservar hotéis na Inglaterra, clique AQUI.

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