A escolha certa: Mandarin Oriental, Tokyo

Escolher um hotel em Tóquio não é uma tarefa fácil! Mas com este post, vamos te dar uma forcinha para escolher uma das melhores hospedagens na cidade.

Quando se pensa em uma viagem para o Japão, sabe-se que o orçamento será mais alto, especialmente quando você fala de hospedagens e transporte público. Vão ver que hotéis básicos, sem muito conforto, extremamente pequenos ou com o mínimo de serviço ao hóspede, possuem valores bem acima da média que estamos acostumados para este tipo de hospedagem. Então, já que vamos pagar um preço mais alto por um hotel em Tóquio, que seja em um hotel confortável, bem localizado e com excelência no serviço prestado. E é por este motivo, que recomendamos o Mandarin Oriental, Tokyo.

Veja nossas fotos do Japão publicadas no Instagram e Stories destacados no Feed.

Já ficamos hospedados em hotéis do grupo em Shanghai, Hong Kong e Macau, além de conhecermos o serviço do hotel de Londres e de Miami, motivo pelo qual nos tornamos grandes fãs. E, em Tokyo, tudo o que já sabemos sobre os hotéis do grupo acabou se confirmando e se mantendo intacto.

Localização do Mandarin Oriental, Tokyo:

O Mandarin Oriental, Tokyo possui localização privilegiada para um hotel em Tokyo: na região comercial de Nihonbashi.

Como se vê do mapa acima, o Mandarin Oriental, Tokyo está localizado no coração de Tokyo, com acesso direto da estação de metrô Mitsukoshimae, servida pelas linhas Ginza e Hanzomon, o que traz uma grande facilidade para os hóspedes. E antes de você pensar qualquer coisa, tenha certeza de que você utilizará bastante este meio de transporte, já que com facilidade e rapidez abrange todos os pontos da cidade.

Inclusive, como chegamos pelo Aeroporto Internacional de Narita, que é mais afastado que o Aeroporto de Haneda, pegamos o Skyliner até a estação Ueno, e de lá, a linha Ginza do metrô até a estação Mitsukoshimae, e já saímos na entrada do edifício onde o hotel está instalado (em torno de 50min a 1h todo o trajeto, valor aproximado de 3.000 JPY, Skyliner + metrô). Mas isso foi fácil, claro, porque escolhemos viajar apenas com uma mala de mão para cada, por ser prático para nos locomovermos nos aeroportos, estações de trens e metrôs.

Mas se você prefere comodidade, o Mandarin Oriental, Tokyo fornece transporte diário entre o aeroporto Narita e o hotel, em um trajeto que dura em torno de 1h30. Necessário agendar previamente com o concierge, bem como verificar previamente os valores e veículos.

O Hotel

Uma entrada discreta, mas no nível dos hotéis do grupo, te levará ao mensageiro que já saberá o seu nome (isso porque ele possui a lista dos hóspedes que chegarão naquele dia, além do horário aproximado da chegada de cada um): “Mr. Almeida and Mrs. Teixeira, you are welcome!” e nos conduziu ao belíssimo lobby do hotel, localizado no 38º andar do edifício. Parece detalhes tão pequenos, mas na verdade, isso é somente uma amostra da forma personalizada que você será tratado no hotel.

Lobby do Mandarin Oriental, Tokyo, no 38º andar do edifício
Lobby do Mandarin Oriental, Tokyo, no 38º andar do edifício

Chegando lá, um espaço com janelas amplas que vão do chão ao teto e que possibilitam vistas incríveis da cidade: de um lado, a Tokyo Skytree, e do outro, em um dia com melhor visibilidade, o Monte Fuji. No mesmo espaço, poltronas confortáveis em um ambiente inspirado em detalhes japoneses, cercado por restaurantes intimistas e três deles estrelados pelo Guia Michelin. E algo sensacional que o Mandarin Oriental, Tokyo consegue fazer é trazer um misto de tranquilidade e calma, em um ambiente moderno e luxuoso.

Lobby do Mandarin Oriental, Tokyo
Lobby do Mandarin Oriental, Tokyo

Mas infelizmente preciso compartilhar um ponto negativo de se hospedar lá: você não vai precisar colocar no roteiro para visitar a Tokyo Skytree, que possui um deck de observação da cidade. Isso pelo fato de que ficará bem satisfeito com a vista que o Mandarin Oriental, Tokyo oferece, mesmo sendo um pouco mais baixo que o observatório. Na verdade, só quero dizer que isso também foi uma grande sorte, pois como tivemos pouco tempo em Tokyo, ficar no Mandarin Oriental, Tokyo e ter uma excelente vista da cidade, ajudou muito. Assim, aproveitamos que não subimos na Tokyo Skytree e conhecemos outros pontos.

Acomdoações no Mandarin Oriental, Tokyo

O Mandarin Oriental, Tokyo possui 157 quartos e 22 suítes espaçosas, contrastando o que se vê em outras hospedagens em Tokyo que economizam espaço. Interessante, também, é que cada hotel do grupo Mandarin Oriental traz detalhes marcantes do local onde se encontra. E é assim com o Mandarin Oriental, Tokyo que traz a essência do Japão em pequenos detalhes, como por exemplo, o piso de madeira em bambu branco e as delicadas Yucatas disponibilizadas para os hóspedes aos pés da cama, que tive o prazer de utilizar durante a nossa hospedagem (Veja a foto abaixo):

Yukata é uma modalidade de Kimono confeccionado com tecidos mais finos, para ser utilizado em ambientes interiores (como se fosse o pijama dos japoneses)

Logo que chegamos em nosso quarto, já fiquei encantada com as caixas em laca aos pé da cama com duas Yukatas, uma para mim e outra para o Fábio. Mas isso não era um privilégio para o blog! É uma comodidade disponibilizada para todos os hóspedes, o que faz com que você se sinta como os próprios japoneses 🙂

Os quartos no Mandarin Oriental, Tokyo possuem diárias que iniciam em 58.000 JPY (veja a cotação de iene para reais clicando aqui), e nós ficamos hospedados no Mandarin Grand Room, que dentre inúmeras comodidades, que compartilharei abaixo, possui vista para o Monte Fuji!

Os quartos do tipo Mandarin Grand Room estão localizados entre os andares 30 ao 36, possuem 60m², com cama King size (ou duas de solteiro, se preferir), mesa de escritório, sofá e banheiro tipo Spa (além da banheira com televisão, a ducha de efeito chuva simplesmente incrível!), com ambientes separados para o vaso sanitário (aqueles ultra modernos japoneses, todo automatizado, com assento aquecido, vários tipos de duchas, inclusive som de água corrente). E o espelho que não embaça? Detalhes surpreendentes que fazem dos hotéis do grupo tão especiais!

A cama é extremamente confortável, com roupa de cama de algodão egípcio de 450 fios! E na cabeceira da cama, tudo automatizado, inclusive o fechamento das cortinas.

Os amenities são da marca italiana Bottega Veneta. E além de shampoo, condicionador e loção para o corpo, também disponibilizam tudo que se possa imaginar de útil ao hóspede, como: cotonetes, algodão, lixa de unha, aparelho e creme de barbear, escova e pasta de dente, enxaguante bucal, escova para pentear.

O serviço de quarto é realizado duas vezes por dia. E todos os dias, eles deixam um mimo para os hóspedes no quarto, que eram frutas típicas da região, além de uma garrafa de água para cada, que também é cortesia do hotel.

O mini bar também é super completo e abastecido diariamente com produtos mais luxuosos, inclusive champagne.

A internet é incrivelmente rápida e gratuita em todos os quartos, lobby e restaurantes do hotel!

E outro detalhe que achamos tão especial: um bonsai de 30 anos de uma árvore Yezo Spruce foi deixado em nosso quarto para admirarmos durante nossa estadia no hotel. Trata-se de uma árvore de uma montanha situada a 1.500 metros sobre o nível do mar localizada na Província de Hokkaido, uma das quatro ilhas mais importantes ao norte do Japão. De três em três anos, o mestre de bonsai repassa a árvore para um vaso, para mantê-la deste tamanho, que é aproximadamente do tamanho da palma da minha mão.

Gratidão define o que sentimos ao ter este bonsai de Yezo Spruce em nosso quarto durante nossa estadia no Mandarin Oriental Tokyo

Como falamos anteriormente, nosso quarto era com vista para o Monte Fuji. E quando recebemos a confirmação dos nossos queridos parceiros da Xmart Viaja, e vimos esta informação, ficamos tão empolgados! Imagine ver o Monte Fuji do quarto do seu hotel em Tóquio? Mas depois acabei desanimando quando li alguns comentários que isso era meio relativo, já que nem sempre a visibilidade da cidade permite esta visão.

Em nosso penúltimo dia no hotel, tivemos um pôr-do-sol de cair o queixo, e começamos a ver um pontinha de algo que parecia ser o Monte Fuji (e era!). Mas logo ficou de noite e não conseguimos mais ver. Só que no outro dia cedo, logo que acordamos, tivemos esta vista estupenda do nosso quarto: ele, tímido ao fundo e entre os prédios, tentava se fazer presente.

Vista do Monte Fuji do nosso quarto no Mandarin Oriental, Tokyo

E não é que ele apareceu? Que sorte a nossa! Anexei duas fotos para vocês terem noção da distância do hotel ao Monte Fuji: a de cima, em tamanho original, sem zoom. E a abaixo, com zoom, para vermos este belíssimo vulcão ainda ativo e cartão postal do Japão.

Monte Fuji visto do nosso quarto no Mandarin Oriental, Tokyo

O hotel também disponibiliza binóculos para apreciarmos ainda mais a vista de Tóquio!

Pôr-do-sol em Tóquio, visto do nosso quarto no Mandarin Oriental, Tokyo

Mais uma vez, gratidão define o começo da nossa viagem pelo Japão! 🙂

O quarto também possui balança, secador de cabelo, maquina de café Nespresso, chaleira, guarda-chuva, jornal diário gratuito, chinelo, tapete de yoga, TV com canais internacionais e locais.

Aproveitem para ver este vídeo de apresentação dos hotéis do Grupo, e que fica passando na TV depois que o serviço de quarto é realizado. É simplesmente prazeroso chegar depois de um dia cansativo, curtir seu quarto aconchegante e assistir a este vídeo do Mandarin Oriental. Somos muito fãs!

Spa e Espaço Fitness do Mandarin Oriental, Tokyo

O espaço e espaço fitness é ideal para quem não abre mão de exercitar-se durante suas viagens, ainda há a possibilidade de aulas sessão particular de Pilates. Ele também está localizado no mesmo andar do Lobby do hotel, no 38º andar, e há vários aparelhos modernos, com vista para a cidade. São disponibilizados para os hóspedes água mineral e aromatizada, além de toalhas.

Já o Spa, possui variados tratamentos e massagens disponíveis 24 horas para os hóspedes, com preços a partir de 24.000 JPY. Para ver a lista completa de tratamentos, clique aqui.

A nossa diária incluía acesso às instalações de calor e água do Spa (saúna e casas de banho), que não deixa de ser um tratamento maravilhoso. As casas de banho dos homens são separadas das mulheres, então, você deixa suas roupas no armário, passa pela ducha, entra na jacuzzi aquecida e fica por um tempo admirando a vista da cidade, depois entra na saúna, passa pelo banho novamente, depois jacuzzi… e assim vai!

Vista para Tokyo Skytree do Spa do Mandarin Oriental, Tokyo
Vista para Tokyo Skytree do Spa do Mandarin Oriental, Tokyo
Vista para o Monte Fuji do Spa do Mandarin Oriental, Tokyo

Café-da-manhã no Mandarin Oriental, Tokyo

O nosso café-da-manhã foi servido no Pizza Bar, que é um restaurante italiano localizado no 38º andar do Mandarin Oriental, Tokyo, apesar de também ser servido no Kshiki. Um buffet com comida ocidental e oriental dispõe de vários tipos alimentos, que vão agradar todo tipo de hóspede: pães, croissants, muffins, bagel, donuts, tortas, bolos, frios, frutas super frescas, iogurtes deliciosos, sucos de diversas frutas (vai ver tipo suco de maçã Fuji, de uma fazenda da Província de Nagano, suco de Mikan – uma espécie de mexerica típica do Japão, sucos detox…)!

Café-da-manhã no Mandarin Oriental, Tokyo (sem o Monte Fuji na foto, pois no dia estava encoberta, mas com a água Fuji)
Observem a textura deste croissant recheado de presunto! Tudo feito no próprio hotel e no dia em que é servido
Diversos tipos de frios e embutidos, inclusive salmão frescos
O melhor iogurte da vida! Provem o de manga com calda!

E você ainda pode pedir alguns pratos à la carte, como omelete (Fábio disse que foi um dos omeletes mais incríveis que ele já comeu! E olha que ele come omelete todos os dias), ovos benedict, panquecas, French Toasted…

Café-da-manhã no Mandarin Oriental, Tokyo

Restaurantes e bares do Mandarin Oriental, Tokyo

O Mandarin Oriental, Tokyo possui restaurantes e bares, sendo que três deles são estrelados pelo Guia Michelin: Signature (culinária francesa), Sense (culinária cantonesa), Tapas Molecular Bar (culinária molecular).

Ainda possui o intimista Sushi Sora (agora como Sushi Shin) que tivemos o prazer de conhecer e degustar a comida japonesa mais original  e tradicional que poderíamos pensar. Em um balcão apenas para oito lugares, feito de um cipreste japonês de 350 anos, admiramos e experimentamos uma verdadeira obra de arte realizada pelos Chefs do restaurante. Uma experiência totalmente diferente da comida japonesa que estamos acostumados no Brasil.

hMas o jantar merece tamanho destaque, que iremos falar detalhadamente sobre ele no próximo post, e compartilharemos aqui.

Sashimi feito no Sushi Sora, restaurante do Mandarin Oriental, Tokyo

O hotel possui ainda o Sense Tea Corner que é especializado em chás finos; o K’ishiki, de comida italiana; o Ventaglio, de comida mediterrânea; o Oriental Lounge, que serve além de café-da-manhã, bebidas ao longo do dia onde o hóspede pode receber uma visita, fazer uma pequena reunião; o elegante e luxuoso Mandarin Bar;  The Pizza Bar, também bastante intimista, a pista sai do forno de barro e é diretamente servida no balcão exclusivo para apenas 8 pessoas.

The Pizza Bar (ainda com o buffet do café-da-manhã)

Por fim, adorei o Gourmet Shop do Mandarin Oriental, Tokyo, localizado no térreo do prédio. Geralmente, os hotéis do Grupo contam com um Cake Shop, uma loja de doces, bolos e tortas finais. Mas neste, há uma pequena loja gourmet, onde você pode comprar lanches rápidos, frescos e especiais.

Staff do Mandarin Oriental, Tokyo

Sempre ficamos impressionados com a forma que os funcionários do Mandarin Oriental tratam seus hóspedes. E no Japão, isso foi ainda mais impressionante, já que o país é conhecido por um pessoal extremamente educado, atencioso e respeitoso. Durante a nossa hospedagem, tivemos oportunidade de conhecer um brasileiro que trabalha no hotel, o Gustavo, que reafirma, ainda mais, a impressão que temos dos funcionários dos hotéis do grupo: Funcionários discretos, atenciosos, bem treinados.

Lembro-me do último dia no hotel, quando fomos fazer o check out, desci com um pequeno embrulho que foi colocado ao lado de nossa cama, para perguntar o nome daquele doce que não conhecia e é tipicamente japonês. Logo que me explicaram e comi o doce, imediatamente uma das atendentes da recepção trouxe uma garrafa de água mineral e me disse: “agora, você vai precisar desta água!”

Que atitude mais gentil! Ela sabia que depois que eu comesse o doce, ficaria com um pouco de sede. Nem precisei pedir, ela praticamente leu os meus pensamentos! E antes que você fale qualquer coisa, não é porque somos blogueiros! Na verdade, como somos blogueiros, a gente observa se o hotel trata aos hóspedes exatamente como somos tratados. E o tratamento é o mesmo para todos os hóspedes do Mandarin Oriental!

Bem, acredito que este post vai ajudar aquele viajante que valoriza um serviço especial, um hotel confortável e bem localizado em Tóquio.

Para reservar o Mandarin Oriental, Tokyo, via Booking.com, clique AQUI.

O Blog Viagens e Vivências agradece ao Mandarin Oriental, Tokyo por ter nos recebido, especialmente ao Sr. Shunichi Kikuchi por todo o suporte durante nossa estadia em Tóquio. Agradecemos, ainda, à Xmart Viaja pela parceria em mais uma viagem 🙂

Depois que conhecemos a excelência dos hotéis do grupo Mandarin Oriental, nunca mais fomos os mesmos para hospedagens!

Como visitar os Guerreiros de Terracota (Terracotta Army) – Xian, China

Xian foi a terceira cidade da nossa viagem à China. E o principal objetivo de visitarmos a cidade foi para ver de perto o Exército de Terracota (ou Guerreiros de Terracota, ou ainda Terracotta Army, como também é conhecido). Trata-se de uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX, além de atrair milhares de visitantes (turistas e chineses) por ano!

Quando confeccionamos o roteiro, estabelecemos dois dias na cidade, sendo que um deles era para conhecer o Exército de Terracota, e outro para conhecer a cidade de Xian, que também possui atrações bem interessantes. Ocorre que, por um equívoco, adquirimos as passagens de avião Xian/Guilin com a data errada, e só descobrimos isso quando chegamos em Xian. Como estávamos em pleno Ano Novo Chinês, e a maioria das passagens estavam esgotadas, passamos quase que o restante do dia tentando resolver esta situação. Quando resolvemos, já era tarde e então só demos uma volta nos arredores do hotel para ver um pouco da cidade.

Mas se você tiver disponibilidade, tente separar pelo menos dois dias inteiros para visitar a cidade, vai ser bem bacana e você vai adorar!

Exército de Terracota, Xian: os soldados feitos de argila para guardarem o mausoléu do Primeiro Imperador da China

História sobre o Exército de Terracota:

Por volta do ano 246 a.C., um Imperador muito jovem (com apenas 13 anos) assumiu seu trono, e mais tarde, famoso por unificar a China, ficou conhecido como o Imperador Qin (Qin Shi Huang Di) ou o Primeiro Imperador da China. Mas preocupado como seria sua vida pós-morte, começou a preparar o seu mausoléu que demorou cerca de 11 anos para ser concluído.

E assim, em 210 a.C., foi enterrado em seu Mausoléu localizado a poucos quilômetros da atual cidade de Xian, capital da Província de Shaanxi, onde é estimado que exista muito tesouro do antigo Imperador (talvez todo o seu tesouro!). Mas há uma grande discussão entre os arqueólogos, historiadores e especialistas se o Mausoléu deve ser aberto ou continuar lacrado, apesar de muita curiosidade e especulações sobre o que tem em seu interior.

De um lado, acreditam que as condições de hoje e ausência do conhecimento de como era a técnica de preservação daquela época, todo o tesouro pode ser perdido. Por outro lado, há uma lenda que deixa os chineses temerosos da abertura da tumba: o espírito do Imperador ser libertado e as consequências disso para a sociedade. Assim, ela permanece, por enquanto e por prazo indeterminado, lacrada e todos curiosos com o seu interior. Bem, vamos deixar o Imperador descansar em paz!

Entretanto, como se não bastasse todo este mistério acerca do interior da tumba do Imperador Qin, em 1974, um grupo de trabalhadores que cavava um poço na região (em torno de 1.500 metros do Mausoléu de Qin) descobriu o maior sítio arqueológico do século XX: soldados feitos de argila, em tamanho real, cada um com uma fisionomia (alguns ainda com um pouco de tinta), além de cavalos, armas, espadas, todos apostos como se fosse para uma batalha! Um espetáculo da história, bem ali, intactos, depois de tantos anos!

Apesar de nem tudo ainda ter sido escavado, e já terem contado mais de 7.000 soldados, arqueólogos estimam que o local abriga em torno de 8.000 soldados!

Como chegar no Exército de Terracota:

Enquanto preparávamos o roteiro, vimos vários relatos de que era bem fácil visitar o Museu dos Guerreiros de Terracota através do transporte público de Xian. E realmente! Foi bem tranquilo e não tivemos qualquer problema!

O Museu do Exército de Terracota está localizado a 43,4 km do centro de Xian, conforme mapa abaixo.

Atualização da viajante Anna (novembro/2019): desde outubro de 2019, os ônibus 306 partem da saída A da estação de fangzhicheng (metrô).

Para visitar o Museu dos Guerreiros de Terracota (Museum of Qin Terracotta Warrios and Horses), pegue qualquer uma das linhas 914, 915 ou 5 (306). Mas parece o 306 ser a melhor opção.

Ponto de embarque: saída A da estação de fangzhicheng (metrô)
Horário: das 07:00 h às 19:00 h da Estação de Xian para o Exército de Terracota / das 08: 10h – 19: 00h do Exército de Terracota para Xian
Intervalo: 10 a 30 minutos, ou quando os assentos estão totalmente ocupados  
Tempo de viagem: 1 hora
Tarifa do bilhete: em torno de CNY7 /10 por pessoa

Nós tiramos uma foto desta placa, para qualquer inconveniente, e mostramos para alguns chineses que estavam próximos aos ônibus. Então, eles indicaram qual era o ônibus que estava saindo naquela hora, entramos, mostrei novamente para a cobradora o nome do Museu (eles não falam nada em inglês, tudo na base de apontar e contar com a boa vontade!), e ela fez um sinal de joia.

O percurso da estação de trem de Xian até o Museu dos Guerreiros de Terracota dura cerca de uma hora, e a passagem custou 7 CNY por pessoa. Logo que chegou ao ponto do Museu, a cobradora nos avisou e descemos do ônibus. Se não estamos enganados, é o ponto final da linha.

Não se esqueça de observamos o lugar que você desceu para ficar fácil na hora de voltar.

Há outras formas para ir até o Museu, como pegar um táxi (em torno de 200 CNY), ou contratar empresas que realizam o passeio como a Travel China Guide. O passeio custa em torno de 69 CNY e dura o dia todo.

Depois que descemos do ônibus, seguimos para a bilheteria que estava lotada! Mas colocando em prática a cultura chinesa, fomos nos infiltrando na fila furando fila sem nenhuma vergonha, e na nossa vez de comprar o bilhete, um chinês fura a fila e compra na nossa frente! Super normal! Nem ficamos com raiva! 🙂

O valor do ticket para visitar o Museu dos Guerreiros de Terracota é 120 CNY, de 01 de dezembro até o fim de fevereiro, e 150 CNY de 01 de março a 30 de novembro. No inverno, os tickets de atrações na China são mais baratos.

Bilheteria para visitar o Museu dos Guerreiros de Terracota

Esquecemos de contar que estava nevando no dia da nossa visita ao Museu, que foi em fevereiro de 2016, durante o inverno chinês.

Fábio, Marcelo, Alessandra e eu

O Museu dos Guerreiros de Terracota é dividido em três principais partes, que eles chamam de Pit 1, Pit 2 e Pit 3. Mas ainda possui um anexo de exibição dos carros (carruagens) e cavalos, além de um anexo de exibição das armas, conforme mapa abaixo:

Fonte: Top China Travel
Entrada do Museu dos Guerreiros de Terracota

P1: é o maior de todos os sítios, com 38 fileiras, sendo que desenterraram aproximadamente 6.000 soldados. A parte da frente é composta pelos soldados e a parte ao fundo dos carros (carruagens). Historiadores acreditam que seja o próprio exército de Qinshihuang.

O maior pavilhão com cerca de 6 mil soldados, sendo que mil estão à mostra, e os outros tantos ainda para restauração.

A restauração de cada soldado encontrado dura cerca de 6 meses! É um processo lento e delicado!

Guerreiros de Terracota
Mais detalhes dos Guerreiros de Terracota
Inacreditável estar ali!

Pit 2: trata-se de uma escavação mais lenta, pois alguns dos soldados são coloridos (diferente dos primeiros que são todos cinzas), e ainda não encontraram uma forma de não prejudicá-los. Acredita-se que é uma tropa especial.

Ainda em processo de escavação

Ainda há uma exibição de alguns dos soldados, em que é possível observar os detalhes de cada um deles. Lembrando que cada soldado é único, já que o Imperador mandava construir uma estátua para cada um de seus soldados.

Soldado de Terracota visto de perto
Mais um soldado com seu cavalo
Soldado de Terracota

Já no Pit 3, bem menor, encontram-se 68 soldados que acreditam ser de um comando militar.

Imagine a riqueza cultural do povo chinês depois de visitar este Museu com peças feitas há mais de 2.000 anos! E o detalhe que mais impressiona é que não se trata de qualquer peça ou objeto: trata-se de um exército inteiramente enterrado junto com seu Imperador.

Mas por quê Qin construiu o Exército de Terracota (ou os Guerreiros de Terracota)? Por que ele acreditava que estes soldados poderiam garantir seu poder, seu tesouro e sua segurança eternamente!

Depois da saída do museu, tem uma parte com um calçadão com várias lojinhas de souvenirs, produtos tipicamente chineses, além de algumas barraquinhas de comida. Mas no Museu tem restaurante (uma espécie de lanchonete) com café, capuccino, chocolate quente, biscoitos, chocolates, sorvetes…

Informações adicionais do Museum of Qin Terracotta Warriors and Horses:

  • Horário de Funcionamento: 16 de Março a 15 de Novembro: 08:30h às 18:00h (bilheteria fecha às 17h) / 16 de novembro a 15 de março: 08:30h às 17:30h (bilheteria fecha às 16:30h)
  • Valor dos tickets: 1 de março a 30 de novembro: 150 CNY / 01 de dezembro a último dia de fevereiro: 120 CNY
  • Site Oficial, clique AQUI (mas está em Mandarim).
  • Como chegar: ônibus 914, 915 e 5(306). Observe o último horário do ônibus que sai do Museu para Xian, às 19h.

Em Xian, não deixe de visitar:

  • City Wall (Muralha da Cidade);
  • Bell Tower (Torre do Sino);
  • Mulin Quarter (Quarteirão Árabe);
  • Big Wild Goose Pagoda;
  • Qin Shin Huang Mausoléu.
  • Xian Bar Street: uma rua ótima cheia de bares, pubs e restaurantes.

Sugestões de Hospedagem em Xian: Hotel Ibis Xi’an Heping ou Sofitel Legend People ‘s Grand Hotel Xi’an.

O que fazer em Beijing (Pequim), na China (4 dias)

Beijing (ou Pequim, como falamos em português) é o centro político, econômico e cultural do país. É uma dasmetrópoles mais populosas do mundo, uma das seis cidades mais antigas da China com mais de 3.000 anos de história registrada, sem falar do “homem de Pequim”, onde estudos revelam que o material encontrado data em torno de 700.ooo a 800.000 anos! Beijing também cediou os Jogos Olímpicos em 2008, construindo um dos estádios mais incríveis e modernos, o “Ninho do Pássaro”, um verdadeiro contraste em meio a tantos templos antigos e de arquitetura tipicamente chinesa.

Estivemos em Beijing em pleno ano novo chinês, o conhecido Festival da Primavera, que acontece no final de janeiro ou até meados do mês de fevereiro (a data é flexível de acordo com o calendário lunar). E apesar de Beijing estar bem ao norte do país e estarmos na cidade durante o inverno, os dias não estavam tão frios quanto imaginávamos. Podemos dizer que a temperatura estava tolerável.

Outra surpresa durante a nossa visita foi que, mesmo durante a maior migração do Planeta, Beijing continuava cheia. De onde pode sair tanta gente???? Então, como deve ser a cidade em dias comuns??? No dia que visitamos o Palácio de Verão, por exemplo, aconteceu algo inédito em nossas vidas: fomos literalmente levados pela multidão rumo à saída do pavilhão.

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Na saída do Palácio de Verão, em Beijing

Como ir de Shanghai a Beijing?

Como estávamos em Shanghai, seguimos no famoso trem bala em uma viagem que durou em torno de 5h/5h30, e foi tão tranquila que nem vimos o tempo passar!

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Trem bala de Shanghai a Beijing

Vamos fazer um post exclusivo para contar como foi nossa experiência no trem bala, como funciona, os tipos de assentos, etc. E quando publicarmos, a gente atualiza com o link aqui.

Onde se hospedar?

Adoramos nosso hotel em Beijing! Não poderia ter melhor custo x benefício! O Novotel Beijing Xinqiao está localizado em frente à estação de metrô Chongwenmen, que passa as Linhas 2 e 5, e está a 5 minutos a pé da estação de trem da cidade. O hotel também está localizado muito próximo da Rua Wangfujing e da Praça da Paz Celestial. Outros pontos que adoramos no hotel foram o conforto do quarto e a variedade do café-da-manhã. Tinha para todos os gostos, desde o café continental, ao english breakfast e o tipicamente chinês. As diárias são em torno de R$ 265,00 reais.

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Nosso quarto no Novotel Beijing Xinqiao

Para reservas no Novotel Beijing Xinqiao clique AQUI (somos afiliados do Booking.com e recebemos uma pequena comissão que não aumenta em nada o valor da sua reserva e ajuda na manutenção do blog!)

Como foi a noite do Ano Novo Chinês?

Chegamos exatamente no dia da virada para o Ano Novo Chinês, o que seria o nosso Reveillon. Mas os chineses tem costumes e tradições muito diferentes dos nossos! Não encontramos nada na internet que mencionava como era esta virada, se tinha alguma festa, jantar, comemorações, etc. Então, escolhemos um lugar que é conhecido por ser cheio de restaurantes e ter um dos maiores Leds da Ásia, The Place – Beijing Shopping Mall (End. 9 Guanghua Rd, Chaoyang, Beijing). E assim, nos dirigimos para o local. Detalhe: as estações de metrô fecham mais cedo neste dia. Ao chegarmos lá, tudo vazio, fechado, apenas um segurança que não falava uma palavra sequer em inglês só acenava com as mãos sinalizando “não”. Voltamos para a estação, que já estava fechada, e aí começou nossa missão impossível de conseguir um táxi para voltar para o hotel, que era bem longe de onde estávamos. Depois de inúmeras tentativas frustradas, tivemos a ideia de pedir o atendente de um hotel próximo para pedir um táxi para a gente. Nada! Nenhum táxi parava! Nem para os próprios chineses! Os poucos que passavam estavam cheios ou tinham finalizado seu trabalho naquela noite. Então, tivemos a ideia de chamar o Uber (que também opera na China), e assim, fomos auxiliados pelo mesmo atendente, já que também é uma missão impossível digitar o nome do local. Foi a nossa grande salvação! Em poucos minutos já estávamos em nosso hotel, e durante o caminho, não vimos nada que pudesse parecer festa, comemorações de virada de ano, etc… somente alguns chineses soltavam fogos de artifício na rua, por ser uma tradição e necessidade, de acordo com suas crenças. No final das contas, tivemos sorte que o restaurante do hotel estava aberto e ainda pudemos jantar por ali mesmo!

Se for sair, prefira roupa vermelha que é a cor da sorte, prosperidade, fartura na China.

Leia mais sobre o Festival de Primavera (Spring Festival) ou também como é conhecido “Ano Novo Chinês” aqui.

Como se locomover em Beijing?

O metrô é um excelente meio de transporte em Beijing. Utilizamos todos os dias, para todos os nossos passeios e foi muito útil! É como qualquer metrô no mundo: observe sempre o sentido da linha (destinos finais), e fique de olho na estação que irá descer. As estações são sinalizadas em Mandarim e em Inglês.

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Mapa metrô em Pequim (Beijing)

O que vocês vão observar na China é que o metrô possui “raio x”em todas as estações. Se você estiver com uma bolsa bem pequena, pode ser que eles nem peçam para você colocá-la na esteira. Mas se for mochila, ou bolsa grande, pode ter a certeza de que terá que passar pelo raio x.

Quanto tempo ficar em Beijing (Pequim)?

Pelo menos 5 dias na cidade, mas 7 estaria de bom tamanho! A cidade tem muitas atrações gigantescas, com o Palácio de Verão, por exemplo, ou a Cidade Proibida, que exigem quase um dia para conhecê-las. Lembrando, também, que é a partir de Beijing que a maioria das pessoas visitam a Grande Muralha. Nós ficamos 5 dias em Beijing, incluindo 1 dia para visitar a Grande Muralha.

Sugestão de Roteiro em Beijing para 04 (quatro) dias (nosso roteiro em Beijing):

Apesar de termos ficado 5 dias na cidade, acabou que aproveitamos somente 4 dias. Pois o primeiro dia, mesmo chegando depois do almoço, foi um dia praticamente perdido devido ao Ano Novo Chinês.

Dia 1: 

  • Praça da Paz Celestial;
  • Cidade Proibida;
  • Como sobrou tempo, conseguimos visitar o Beihai Park no mesmo dia, pois fica bem próximo da Cidade Proibida;
  • Rua dos espetinhos bizarros, Wangfujing St.;
  • E finalizamos o dia na Great Leap Brewing (uma das melhores cervejarias artesanais que conhecemos durante nossa viagem);

Dia 2:

  • Grande Muralha da China – Mutianyu (fomos bem cedo e voltamos por volta das 14h);
  • Zoo de Beijing (fomos exclusivamente para ver os Pandas, mas se tiver com crianças, vale a pena explorar melhor o Zoológico de Beijing)
  • Mao’her Hutong;
  • Yandaixie Street;
  • Qianhai Lake (o lago estava congelado, e os chineses faziam a festa!)

Dia 3:

  • Palácio de Verão;
  • Ninho do Pássaro;
  • National Stadion;
  • Vila Olímpica;
  • Finalizamos o dia na Lush Beijing (hamburguer, cervejas e coqueteis).

Dia 4:

  • Templo do Céu;
  • Mercado das Pérolas (Hongqiao Pearl Market);
  • Beijing Confucian Temple (Templo de Confucio);
  • Lama Temple (Templo Yongle);
  • Guanshuyuan Hutong;
  • Finalizar na Wangfujing St. para comer o famoso Pato de Pequim.

O que fazer em Beijing?

Beijing é uma cidade cheia de atrações, que foi até difícil de escolher qual delas iríamos visitar. Tentamos pegar os principais pontos turísticos da cidade, visitando atrações próximas no mesmo dia. Mas praticamente todas atrações são daquelas gigantescas, com vários detalhes importantes para ver. Abaixo, listamos as atrações imperdíveis em Beijing para te ajudar a confeccionar o roteiro.

1 – Cidade Proibida (Forbidden City – Palace Museum ou GuGong)

Quem poderia imaginar que o Centro Político da China Imperial um dia se transformaria em uma das maiores atrações turísticas do país? A Cidade Proibida serviu como Palácio Imperial para 24 Imperadores durante as dinastias Ming e Qing (1368 a 1911), sendo que sua construção demorou 14 anos para ser concluída. Por outro lado, pensem na quantidade de serviçais necessários para servir a família do Imperador, suas concubinas e herdeiros, em uma construção que ocupa uma área de 720 mil metros quadrados?

O nome de “Cidade Proibida” se deu pela rigidez do sistema de segurança que controlava tanto a entrada quanto a saída das pessoas do local. Portanto, a grande maioria dos funcionários que vivia na cidade nunca saíam de lá, já que, cercada por um muro com mais de 10 metros de altura, além de um fosso cheio de água com mais de 6 metros de profundidade, era literalmente uma Cidade Proibida.

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Foto de Mao Tse Tung na entrada da Cidade Proibida, em Beijing.

Por 500 anos, a Cidade Proibida seguiu com toda a sua funcionalidade. Até que uma revolução no país fez com que o Imperador Pyui fosse o último a usufruir do local. E quem diria que, em 1925, a Cidade Proibida tornou-se o Museu do Palácio, e pela primeira vez na história aberta ao público. Em 1987 foi declarada como Patrimônio Mundial pela Unesco.

Para visitar a Cidade Proibida você deve procurar o Portão Sul da Cidade, chamado Meridian Gate, ou seja, o portão com acesso pela Praça da Paz Celestial. Por isso, a maioria dos turistas aproveitam para conhecer a praça no mesmo dia. Já para a saída da Cidade Proibida, somente é possível pela parte norte, no chamado “Gate of Divine Prowess“. E até lá, o caminho é longo, com mais de 900 edifícios para sua apreciação (980 para ser mais exata) .

Como chegar de Metrô na Cidade Proibida: a maneira mais fácil é pela linha 1, e descer na estação Tiananmen East, saída A, ou descer na estação Tiananmen West, saída B. Então é só procurar o Portão Meridional. Este portão fica próximo à foto de Tao Tse Tung. Fique atento! Logo que chegamos nas proximidades da Cidade Proibida, a gente não sabia onde era a entrada e acabamos entrando em um portão mais à direita da foto. Lá, fomos gentilmente guiados por um chinês que nos auxiliou para comprar os tickets de entrada, e depois, nos convidou para conhecer uma espécie de ateliê com manuscritos chineses… depois escreveu meu nome em um papel que poderia ser usado para um quadro, e por fim queria vender o papel que estava só demonstrando como era a escrita.

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Um dos leões de guarda da Cidade Proibida, em Beijing
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Torre do canto Noroeste da Cidade Proibida, Beijing

Para ler sobre a história e maiores informações da Cidade Proibida, clique AQUI e no site da Chris do China na Minha vida.

Informações adicionais:

  • De abril a outubro: 08:30h às 17h – 60 CNY
  • De novembro a março: 08:30h às 16:30h – 40 CNY
  • Obs.: existem algumas salas pagas à parte, como a sala do tesouro (10 CNY).
  • Obs.2: na saída da Cidade Proibida, está localizado o Jingshan Park que possui uma belíssima vista para a Cidade Proibida (entrada 2 CNY).

2 – Praça Tiananmen (ou Praça da Paz Celestial)

Podemos dizer que foi o nosso primeiro contato com a cidade de Beijing, já que na noite anterior andamos, andamos até lugar nenhum, já que não achamos nada para que pudéssemos passar a noite da virada do Ano Novo Chinês. Como falamos no tópico anterior, sobre a Cidade Proibida, acaba que todo mundo concilia a visita à Cidade Proibida com a visita à Praça de Tiananmen, já que esta é a porta de entrada para aquela. Quando desembarcamos na estação de metrô, e já saímos para aquela imensidão de praça, já ficamos surpresos com tanta segurança. Já não bastava termos passado pelo raio-x do metrô, também tivemos que passar novamente pelo raio-x da Praça. Mas o que faz desta Praça tão segura, tão importante?

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Praça Tiananmen (ou Praça da Paz Celestial)

Para os Chineses, a praça é conhecida como o coração simbólico do país. Mas para o mundo, ficou conhecida como o local dos Protestos dos Estudantes, em 1989, marcada pela imagem de um misterioso homem com sacolas nas mãos, impedindo que os tanques de guerra passassem em um dos maiores protestos contra o Partido Comunista no País.

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Fonte: Estudo Prático

Com o fim da União Soviética e a China voltando-se para o lado do capitalismo, inúmeros descontentamentos e protestos começaram a tomar conta do país por parte dos chineses que, na verdade, não viam mudanças do antigo regime de governo para o atual. Mas tudo acabava abafado pelos líderes do momento. Até que em 15 de abril de 1989, faleceu Hu Yaobang, líder destituído pelo presidente e que lutava pela reforma política (o que angariou inúmeros inimigos). Com o líder morto, milhares de estudantes da Universidade de Beijing saíram para a rua, acamparam na Praça Tiananmen, e o que era um protesto de luto, acabou tornando-se um dos maiores protestos políticos. As tentativas para desocupação da praça causaram inúmeros mortos, sendo que, nas noites dos dias 3 e 4 de junho de 1989, o governo chinês usou de toda a sua força para massacrar aproximadamente 1.300 pessoas indefesas que estavam no local. E assim, as imagens marcaram o mundo, como a imagem abaixo:

A Praça da Paz Celestial, ou Praça Tiananmen é uma das maiores praças públicas do mundo, sendo superada apenas pela Praça Merdeka, localizada na Indonésia, e pela Praça dos Girassóis, em Palmas, no Brasil. A sensação que tive, quando estava lá, era a de ser uma formiga em meio a lugar tão extenso! Será que este era o objetivo? Que as pessoas se sentissem pequenas perante a imensidão do Governo, do País?

O que mais é possível encontrar na Praça da Paz Celestial? Além de servir de porta de entrada para a Cidade Proibida, também é possível encontrar Tiananmen Torre (paga 10 CNY para subir em seu topo), Monumento aos Heróis do Povo, Grande Salão do Povo, Museu Nacional da China e o Memorial Hall do Presidente Mao (Mausoleu de Mao Zedong).

Estando lá, você verá muitos guardas chineses que não são nada simpáticos para uma foto. Ao contrário, dizem taxativamente, em alto e bom tom: NO!

Para chegar na Praça de Tiananmen é da mesma forma que utilizamos para chegar na Cidade Proibida. Veja no item 1 (Cidade Proibida).

3 – Palácio de Verão (Summer Palace ou Yiheyuan)

O Palácio de Verão é um vasto conjunto de lagos, jardins e palácios, que juntos formam um dos maiores e mais bem preservados jardim real da China. Sua construção começou em 1750 como um jardim real de luxo para famílias reais descansarem e se entreterem, e mais tarde se tornou a principal residência dos membros reais no final da Dinastia Qing. Merecidamente foi declarada como Patrimônio Mundial pela Unesco, em 1998.

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Palácio de Verão, Beijing

O Palácio de Verão possui uma beleza singular composta principalmente pela Montanha da Longevidade (Longevity Hill, ou Wanshou Shan) e pelo Kunming Lake, que juntos ocupam uma área de 300,59 hectares. Ao longo do Palácio de Verão existem mais de 3.000 estruturas antigas, além de pavilhões, torres, pontes e corredores.

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Palácio de Verão e uma fila quase indiana para acesso à Colina da Longevidade

Ficamos impressionados com a extensão e beleza do Palácio de Verão! E foi lá que vimos que realmente os números da China começam em milhões: nunca vimos tanta gente concentrada em um único lugar! Em alguns momentos, fomos literalmente levados pela multidão.

Vale muito a pena subir até a Torre do Incenso Budista localizada no alto da Colina da Longevidade. Paga-se uma a taxa a parte (10 CNY), depois vários degraus até o topo. E de lá, o prêmio: uma belíssima vista para o Lago, pavilhões e jardins.

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Colina da Longevidade ao fundo e o Torre do Incenso Budista, do Palácio de Verão
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Torre de Incenso Budista, do Palácio de Verão

Abaixo, um Longo Corredor que leva até a Torre de Incenso Budista. Nele, muitas pessoas descansando, curtindo a vista, ou fazendo exercícios físicos.

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Palácio de Verão, Beijing

Teria sido melhor se tivéssemos visitado o Palácio de Verão, durante o verão, claro. Mas no inverno, ele ganha muito charme com seu lago congelado. Só que algumas atrações/atividades ficam fechadas, como é o caso do passeio de barco pelo Lago. Então, nossa visita acabou sendo mais rápida.

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Ao fundo, a ponte dos dezessete arcos, que em dias de verão é uma das atrações mais procuradas do Palácio de Verão

Informações adicionais:

  • De abril a outubro: 30 CNY
  • De novembro a março: 20 CNY
  • Existem outros valores de entrada, como na Torre do Incenso Budista, por exemplo (10 CNY). Pagando 60 CNY, você pode acessar todas as dependências do Palácio.
  • Como chegar no Palácio de Verão? Pegue a Linha 4 do Metrô, desça na estação Beigongmen.
  • Leia sobre o Palácio de Verão AQUI.

4 – Beihai Park

O Beihai Park está localizado bem próximo à Cidade Proibida e Jingshan Park. Logo que saímos da Cidade Proibida, viramos à esquerda, passando pela Torre Noroeste da Cidade Proibida, e dali, você já avistará placas indicativas para o Beihai Park. Trata-se de um dos maiores e mais bem preservados jardins imperiais da China. Com história de mais de 1.000 anos, é uma integração perfeita entre palácios imperiais e templos religiosos.

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Beihai Park, Beijing

Beihai Park possui 69 hectares, incluindo um lago de 39 hectares e foi aberto ao público somente em 1925! No dia que visitamos, estava cheio de lanternas vermelhas devido o Ano Novo Chinês, formando uma paisagem ainda mais bela! Depois desta ponte e Portal Chinês, fica a “Jade Flowery Islet” (ou Ilha Qiónghuá), uma ilhota que abriga a principal atração do parque, uma Dagoba Branca que se destaca nas fotos.

Beihai Parque é um joia de jardim imperial chinês!

O parque possui um lago que ocupa mais da metade da área. E neste lago tem uma ilha (Jade Isle) que é o local onde está localizada a principal atração do parque, a Dagoba Branca, que também é avistada logo na entrada do parque.

O que ver no Beihai Park são:

  • Dagoba Branca (ou Pagoda Branca): construída, em 1651, no antigo local onde Kublai Khan (o quinto grande Khan do Império Mongol, 1260-1294, o fundador da Dinastia Yuan) se encontrou com o mercador Marco Polo. É o lugar mais alto de Beihai, que permite uma bela vista do parque. Aproveitamos para dar uma volta nesta ilha, que é cheia de outros pontos interessantes. Inclusive tem alguns lugares para refeição. Mas não sentimos muita segurança para comer lá não…
  • O Jardim Hao Pu Creek (Haopujian) foi criado em 1757 com o objetivo de ser um lugar de tranquilidade e felicidade.
  • Quiet Heart (Jingxin) Studio: é um jardim independente criado durante a Dinastia Ming (1368-1644) e ampliado durante a Dinastia Qing. Nele há palácios, salões, torres, pavilhões, corredores, colinas artificiais, além de muitas pedras artisticamente colocadas.
  • Pavilhão dos Cinco Dragões (Five-Dragon Pavillions): são cinco pavilhões construídos em 1602 de maneira conexa, sendo que a metade fica sobre a água.
  • Circular City (Cidade Circular): também com salões, torres e pavilhões, onde você poderá ver muita obra da pedra jade.

Informações para visitar o Beihai Park:

  • Como chegar: metrô linha 4, estação Ping’anli. Mas se você conseguir conciliar a visita ao parque para o mesmo dia da visita à Cidade Perdida (gastamos em torno de 2 horas para visitar o parque), logo que sair da Cidade Perdida, vire a esquerda e continue até o fim do quarteirão. De lá mesmo já avistará umas placas indicando a direção do parque. É muito perto!
  • Valor da entrada: 10 CNY (fora do inverno), e 5 CNY (inverno), mas se comprar o ticket completo, por 20 CNY e 15 CNY, você pode entrar tanto no Beihai Park, quanto na Ilha de Jade e na Cidade Circular.
  • Horário: 06:30h às 21h (de abril a novembro) e 06:30h às 20h (dezembro a março).

5 – Beijing Zoo

Quando começamos a fazer nosso roteiro da viagem à China, verificamos todas as cidades que a gente poderia visitar os Pandas. E como não visitamos a Reserva dos Pandas em ChengDu, e a viagem seria apertadíssima de atrações para visitar, achamos melhor na primeira oportunidade já visitar estas fofuras e não perder a chance. Assim, no dia que visitamos a Grande Muralha da China, já voltamos direto para o Zoológico de Beijing.

O Beijing Zoo foi o primeiro do tipo a ser aberto na China, e possui atualmente uma grande quantidade de animais, sendo cerca de 450 espécies e de aproximadamente 5.000 animais. Mas os Pandas acaba sendo um dos maiores motivos das visitas tanto dos chineses quanto dos turistas. Você identifica que está indo para o pavilhão dos Pandas, quando vê um aglomerado sem fim de pessoas 🙂 Mas também existem outros animais como o macaco dourado, tigres, ursos polares, zebras, girafas, etc…

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Só no broto de bambu!

Nunca vi uma criatura mais fofa que os pandas! Mas também nunca vi tanta gente aglomerada em um único lugar! Foi super difícil conseguir um espaço para tirar uma foto. E o pior é que quando eu consegui me infiltrar na multidão, queria ficar ali parada só olhando e pegando todos as poses e fofuras possíveis! Mas quando tive que ir embora do pavilhão dos pandas, tudo perdeu a graça no zoológico. Será por quê? 😉

Informações para visitar o Zoológico de Beijing:

  • Como chegar: metrô linha 4, desça na estação Dongwuyuan, saída B.
  • Horário: de 01 de Abril a 31 de Outubro – 07:30h às 18:00h – 15 CNY
  • De 01 de novembro a 31 de Março: 07:30h às 17:00h – 10 CNY

6 – Hutong

É a melhor forma conhecer a história, a cultura e ver de perto como é a vida dos nativos em Beijing! Apesar da China ter crescido muito nos últimos anos, com muitas construções que, inclusive, parecem ter mudado tudo, ainda é possível encontrar algumas dessas vilas antigas ao longo da cidade. Elas tiveram origem na Dinastia Yuan (1271-1368), e seu nome, em Mongol, significa Poço de água. Naquela época, os mongóis davam muita importância à água, por isso, todas as comunidades eram construídas no entorno destes poços para houvesse o abastecimento da população. No começo da Dinastia Yuan, era em torno de 29 Hutongs. No decorrer dos anos, este número chegou a 3.250, e hoje, existem em torno de 1.000.

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Mao’her Hutong

Descendo na estação de Metrô Chichahai, viramos à esquerda e logo nas primeiras ruas já começa a Mao’her Hutong. Contam que algumas celebridades chinesas já moraram lá, como a Wan Rong, a última imperatriz, e o Hong Chengchou, um general da Dinastia Ming.

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Mao’her Hutong

Apesar de parecer um lugar meio estranho, não tivemos qualquer receio de caminhar pelas ruelas da vila antiga. Vimos muitas pessoas caminhando tranquilamente, além do fato de que as Hutongs estão sendo um lugar bastante procurado para restaurantes, cervejarias, etc. Inclusive degustamos uma das melhores cervejas da viagem nesta Hutong: Great Leap Brewing (6, Doujiao Hutong).

Em frente a Mao’her Hutong, ou melhor, do outro lado da rua da estação Chichahai, você verá um destes portais chineses que praticamente te convida a entrar por aquela rua. A Skewed Tobacco Pouch Street é considerada a Hutong mais antiga de Beijing. E apesar disso, achamos a mais bem cuidada e organizada! Tudo muito limpo, cheio de lojinhas, restaurantes e turistas para todo lado! Mas parece uma Hutong mais cinematográfica, sabe? Vale a pena conhecer o estilo das outras vilas, como a Mao’her.

Skewed Tobacco Pouch Street (Hutong), Beijing

Continuando pela rua principal desta Hutong, chega-se em frente ao Houhai Lake, que quando visitamos estava completamente congelado! O lugar é lindo e lembra uma pintura:

Houhai Lake, Beijing

Imperdível! Não deixem de conhecer!

7 – Heaven Temple (Templo do Céu)

Imaginem um templo construído em uma área de 2.500.000m²? A área é enorme e é maior que a Cidade Proibida!! O Templo do Céu foi construído para que os imperadores da Dinastia Ming (1368-1644) e Dinastia Qing (1644-1911) realizassem a cerimônia de culto ao céu. Além de ser a maior, é a mais representativa obra-prima existente entre os edifícios de sacrifício da China. Começou a ser construído em 1420, e somente em 1988, foi aberto ao público como um parque.

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(Hall of Prayer for Good Harvests) Templo do Céu, Beijing

Mas claro que é quase impossível conhecer toda a área do Templo. Por isso, recomenda-se conhecer pelo menos os lugares mais importantes, ou considerados os principais. E diferente do que a gente pensa, que é este Templo da foto acima, o principal é na verdade o “Circular Mound Altar“, pois ele é o Templo do Céu, propriamente dito.

A área do Templo do Céu possui mais de 600.000 árvores, e uma delas é super querida: um Cypress Nine-Dragon, de 500 anos de idade!

  • Como chegar? Pela Linha 5 do Metrô, desça na Estação Dongmen Tiantan, e pela saída A, você chegará ao Portão Leste do Parque (East Gate).
  • Tickets: no inverno, a partir de 10 CNY o ticket mais simples, enquanto nos demais meses, 15 CNY.
  • Funcionamento: varia bastante, mas as principais atrações estão abertas das 08h às 17:30h.

8 – HongQiao Pearl Market (Mercado das Pérolas) 

Em frente ao Templo do Céu, mais precisamente do outro lado da rua, está localizado o Mercado das Pérolas, que é mundialmente conhecido pelas pérolas verdadeiras a um preço de bijuterias. Claro que também tem muita pérola falsa e por isso você deve estar atento. O que os turistas costumam fazer é comprar as pérolas, e colocar o corrente de ouro aqui no Brasil.

Mas ele não é só de pérolas que vive o Mercado das Pérolas! Ele também tem lenços de seda, produtos digitais e eletrônicos, bolsas, roupas, e muitas as outras coisas! Mas infelizmente não tivemos como visitá-lo (só vimos da porta). Como estávamos em pleno Ano Novo Chinês, ele estava fechado e só abriria no dia seguinte, quando deixaríamos Beijing para seguir viagem. 🙁

Mas minha cunhada, a irmã do Fábio, comprou muitos produtos lá, além das pérolas originais e lindas! Lembrando que para tudo de compras na China, pechinche! 😉

  • Como chegar? Linha 5 do Metrô, desça na Estação Tiantan Dongmen, saída A.
  • Funcionamento: diariamente das 09:30h às 19h.
  • Endereço: 9 Tiantan E Road, Dongcheng Qu.

9 – Templo de Confúcio

Tínhamos tempo para conhecer apenas mais um Templo: ou o Templo de Confúcio ou o Lama Temple. E como a fila estava enorme, acabamos optando pelo Templo de Confúcio. E que sorte! Foi um dos que mais gostamos durante toda a viagem da China e dos diversos templos que visitamos. O Templo Lama é também muito recomendado e quem tiver tempo, vale a pena conhecer.

Trata-se do lugar onde as pessoas prestavam homenagem a Confúcio, durante a Dinastia Yuan (1271-1368), da Dinastia Ming (1368-1644) e da Dinastia Qing (1644-1911). Começou a ser construído em 1302, é o segundo maior templo construído para Confúcio, e foi melhorando e aumentando durante as Dinastias Ming e Qing.

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Em frente ao “Evil Touch Cypress”, com 700 anos, turistas escutam sobre a lenda de que a árvore sabe distinguir as boas e más pessoas
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Estátua de Confúcio, em Beijing

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos. Confúcio

  • Como chegar? Metrô linha 2, desça na Estação Yonghegong, saída C.
  • Funcionamento: 1 de maio a 31 de outubro – das 08:30h às 18:00h / 1 de novembro a 30 de abril – das 08:30h às 17h.
  • Valor: 30 CNY.

10 – Estado Nacional (Ninho do Pássaro ou Bird’s Nest)

Outro ponto para quem está em Beijing que vale a pena conhecer é Ninho do Pássaro, localizado no Olympic Green, onde aconteceu os Jogos Olímpicos de 2008, e onde será palco dos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2022. Depois do término dos jogos de 2008, foi aberto ao público como atração turística, e é o atual centro das atividades internacionais ou nacionais de competições e de recreações.

O “Ninho do Pássaro”, como é chamado, é realmente impressionante e realmente parece o formato de um ninho. Quanto foi projetado, a intenção era de que parecesse um ninho que abraça a humanidade, ou um berço que espera o melhor para o futuro. Sua construção começou em 24 de dezembro de 2003, ficou interrompida por um tempo, devido a uma alteração do projeto, e depois de reiniciadas as obras foi finalizada apenas em março de 2008. Sua construção gerou em torno de 33 milhões de dólares!

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Bird Nest, o Estádio Nacional, em Beijing

Durante o inverno, o Ninho do Pássaro abriga o “Ice Bird’s Nest”, quando se transforma em uma estação de esqui, onde os turistas podem participar de mais de 30 atividades/atrações do inverno, como patinação no gelo, saltos de esqui, dentre outros.

Como chegar? Metrô linha 8, desça na Estação Sports Center Station, e então é só seguir em um caminhada leve em direção ao estádio.

  • Ticket: 50 CNY, ticket de visita comum, e 80 CNY o VIP. Já no inverno, durante o Ice Bird’s Nest, é a partir de 120 CNY.
  • Funcionamento: abril a outubro, das 09h às 19h / novembro a março, das 09h às 17:30h.

10 – Wangfujing Street 

Foi um dos locais que mais preparamos para visitar durante nossa viagem à China. Em um dos becos da Wangfujing Street abriga os espetinhos mais estranhos já falados no mundo. Pensamos: “ah! Vamos lá na China e não vamos esperar os espetinhos de escorpiões? Pelo menos um para contar como foi a experiência!” 🙁 Não rolou! Foi impossível tanto para mim, quanto para o Fábio, quanto para os nossos amigos Marcelo e Alessandra, e vamos contar o porquê!

Wangfujing Street é uma das principais ruas do comércio em Beijing, com grande variedade de lojas, boutiques, restaurantes, e tudo o mais que imaginar! E foi lá, também, que entramos em um loja de óculos com preços especialíssimos de óculos RayBan (em torno de 100 reais). Até que a vendedora falou que aqueles óculos não eram originais, e se tínhamos interesse de ver os originais, que possuem preços semelhantes aos dos Estados Unidos.

Foi em Wangfujing Street, também, que comemos o famoso “Pato de Pequim”. Mas infelizmente o principal objetivo da visita a esta rua, era para tentar os “benditos” espetinhos de tudo o que os Chineses pensam que pode colocar em uma panela, não conseguimos cumprir!

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Wangfujing Street, Beijing

Logo que você desembarca na estação de Wangfujing Street, você já avista uma rua cheia de chineses e lojas. E logo no primeiro “beco” ou  “ruela” à esquerda, você encontra a feirinha de Wangfujing, com os espetinhos, além de artesanatos e souvenirs.

Tem espetinho de tudo que você imaginar, e no começo, você já vê alguns escorpiões vivos nos espetinhos, e os chineses te oferecendo, outros comendo com a boca melhor do mundo! Mas o cheiro do lugar não é nem um pouco convidativo. Confesso que em alguns momentos cheguei a fazer vômito. E então, não deu! Não conseguimos experimentar e vir aqui contar para vocês! 🙁

Se você já foi em Beijing e está lendo este post agora, teve coragem de comer um desses espetinhos? E quem ainda não foi, depois volte aqui e conte se teve coragem! Por que nós não tivemos! 🙁

Não conseguimos comer os espetinhos de escorpiões em Wangfujing Street! 🙁
  • Como chegar na Wangfujing Street? Pegue a Linha 1 do Metrô e desça na Wangfujing Station. Ande poucos quarteirões e já avistará o comércio (e o portal da rua, que não tem como confundir).

Onde comer o Pato de Pequim em Beijing?

A gente tinha lido bastante sobre onde comer o famoso “Pato de Pequim”, e já tínhamos uma definição de onde seria. Mas o nosso motorista Michael, para a Grande Muralha, deu uma dica bem bacana que valeu para o restante da nossa viagem à China: coma sempre nos grandes restaurantes e não precisará ter medo da procedência da carne. Já nos pequenos, só Deus sabe de onde vem! Outra dica também é para não ficar olhando a cozinha dos restaurantes, ou tentando ver alguma coisa, senão…

E foi assim que comemos no Quanjude, facilmente identificado por este pato em frente à entrada:

Quanjude, Beijing (Pato de Pequim)

É um restaurante bem turístico, onde há uma rotatividade enorme! Não reservamos mesa, e ao chegarmos lá, avisamos que gostaríamos de uma mesa para dois. Já fomos encaminhados imediatamente (pode ser que tenha fila de espera, mas no dia que visitamos não tinha).

O Quanjude Roast Duck (Qianmen Quanjude) é um tradicional restaurante em Beijing, onde você tem a possibilidade de assistir ao garçom cortar o prato e trazê-lo para sua mesa.

Cozinheiro preparando nosso Pato de Pequim (pedimos meia porção para nós dois e foi mais que suficiente!)

Depois do garçom cortar em nossa frente, outro atendente nos serviu e mostrou brevemente como era comido, por que na verdade, a gente nem pediu e ele gentilmente nos ensinou.

O Pato de Pequim, sim, vale a pena experimentar! A refeição para duas pessoas fica em torno de 120 CNY, e eles aceitam cartões de crédito.

  • Endereço: clique aqui para ver a localização próxima a Wangfujing Street.

11 – Grande Muralha

Contamos sobre nossa visita à Grande Muralha AQUI.

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Estas são as nossas dicas sobre a cidade de Beijing (Pequim). Se tiver alguma dica que não colocamos aqui, escreva nos comentários abaixo e vamos deixar o post mais rico em detalhes!

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Vejam nossos outros posts sobre a China:

 

 

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