Onde ficar em Kuala Lumpur: Mandarin Oriental, Kuala Lumpur (Review)

Tem dúvidas para escolher um hotel em Kuala Lumpur? Neste post, compartilho a dica de onde ficar em Kuala Lumpur: Mandarin Oriental, Kuala Lumpur.

Eu poderia começar a escrever este post falando que você deve se hospedar no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur pelo fato de que ele possui a melhor localização na cidade. Ou então, dizer que, por sua categoria de luxo, o hotel possui excelentes tarifas. Ou, posso dizer também que ele possui uma piscina maravilhosa, um simulador de golf, uma equipe atenciosa, quartos espaçosos, etc. Mas prefiro dizer, inicialmente, que você deve se hospedar no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur por que acredito que seja um dos melhores (senão o melhor) hotel da cidade. E é exatamente sobre isso, que compartilho neste review.

Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Mandarin Oriental Club

Primeiro, antes de falar sobre o hotel em si, gostaria de apresentar o Mandarin Oriental Club e o porquê você deve optar pela hospedagem com os benefícios do Club.

Já tivemos o prazer de nos hospedar no Mandarin Oriental Club na China (Mandarin Oriental, Pudong) e confesso que não aproveitei tanto quanto deveria. Como perdemos o voo de ida e acabamos chegando um dia depois do previsto, acabamos ficando com o roteiro e dias bem corridos. Mas desta vez, em Kuala Lumpur, foi muito diferente!

O Mandarin Oriental Club possui benefícios exclusivos para aqueles hóspedes que escolhem a tarifa Club (Vip). O Mandarin Oriental Club é um estilo “all inclusive” chique, e é ideal para aqueles que gostam de exclusividade e privacidade.

E só para terem ideia, no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur como em outros hotéis do grupo, a tarifa pelo Club vale muito a pena, como dá para ver da comparação abaixo:

Tarifa para cada tipo de hotel, em um determinado mês do ano (lembrando que as tarifas podem mudar para cada mês, dia, etc).
Tarifas dos mesmos quartos acima, mas pelo Club (as tarifas podem ser diferentes dependendo do período pesquisado)

Como podem observar da pesquisa que fiz acima – período de setembro/2018, a tarifa do “Deluxe Park View Room”, por exemplo, é em torno de 699 MYR (em torno de 666 Reais). O mesmo tipo de quarto para o Club sai por 926 MYR (em torno de 883 reais). Ou seja, você vai pagar aproximadamente R$ 200,00 a mais na diária, por quarto, para ter todos os benefícios do Mandarin Oriental Club.

E quais são estes benefícios, afinal?

  • Tanto o check in quanto o check out são realizados no Lounge do Mandarin Oriental Club;
  • Os quartos do Mandarin Oriental Club são nos andares mais altos (em Kuala Lumpur, eles estavam localizados do 25 ao 30º andar);
  • Somente os hóspedes do Club podem acessar suas dependências (área dos quartos e lounge);
  • Café-da-manhã servido no Lounge do Mandarin Oriental Club, de 6:30h às 10:30h;
  • Deli Lunch (pequeno almoço) servido de segunda a sexta-feira, de 12h às 14h;
  • Chá da tarde servido das 14:30h às 16:30h;
  • Coquetéis à noite, de 17h às 19h;
  • Uso da sala de reuniões do Club Floor por duas horas por dia;
  • Cinco peças de limpeza a seco por dia na Lavanderia do hotel;
  • Banda larga e acesso à internet sem fio;
  • Economia de 20% para tratamentos de spa no The Spa (não aplicável a produtos de varejo do The Spa).

Como pode observar, o valor que se paga a mais para a diária no Mandarin Oriental Club vale muito a pena se comparada com as outras tarifas. Pois só a alimentação para cada pessoa ao longo do dia (almoço, lanches e jantar), pode ser bem mais cara que o valor da diferença das tarifas. Sem falar que a gente sabe, também, como a lavagem de roupas em hotel costuma ser cara. No Mandarin Oriental Club, o hóspede pode lavar até 5 peças por dia!

Então, só para concluir, em Shanghai, quando ficamos no MO Pudong, eu não tinha parado para fazer as contas deste benefício. Mas depois de usar praticamente todos os benefícios em Kuala Lumpur, cheguei a conclusão que realmente vale muito a pena! O pior é que só quero me hospedar pelo Mandarin Oriental Club a partir de agora 🙂

Nas reservas pelo Booking.com, estes quartos aparecem como Vip. Para reservar pelo Booking.com, clique AQUI.

Ao longo deste post, compartilho um pouco de cada um destes benefícios do Mandarin Oriental Club do MO Kuala Lumpur.

O Hotel 

O Mandarin Oriental, Kuala Lumpur é um luxuoso hotel cinco estrelas, localizado entre as icônicas Torres Petronas e o Parque KLCC – Parque Municipal de Kuala Lumpur. Além dos quartos serem confortáveis e espaçosos, o hotel possui ainda piscina com borda infinita e vista para a cidade, simulador indoor de golf, Spa, academia espaçosa, bar e restaurantes.

O hotel possui nota 9,3 no Booking.com, e é considerado como melhor custo benefício em Kuala Lumpur, além de ser um dos mais escolhidos para hospedagem de casal.

Uma das peculiaridades dos hotéis do grupo é a identificação local para o hóspede. E logo que chegamos ao Mandarin Oriental, Kuala Lumpur já nos ambientamos à cidade malaia, já que os mensageiros do hotel possuem vestimenta característica.

Chegando no hall de entrada do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, nos apresentamos na recepção e já subimos para o 24º andar, aonde está localizado o Lounge do Mandarin Oriental Club e seria realizado nosso check in.

Já falei várias vezes do tratamento diferenciado dos hotéis do grupo. Mas no Mandarin Oriental Club, o tratamento é ainda mais especial! O recepcionista que nos atendeu, o Zahir, é um doce de pessoa! Muito atencioso, gentil, educado… além de fazer nosso check in, nos acompanhou até o quarto, e na hora do check out, nos levou até o táxi. São detalhes que te fazem sentir especiais e não apenas um hóspede.

E como chegamos dentro do horário do “pequeno” almoço que é servido no Club Lounge, já aproveitamos para fazer uma pequena refeição, antes de sair para conhecer a cidade. Como o espaço é elegante e sofisticado:

Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

O Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur possui várias poltronas e sofás, além das mesas para refeição. E como falei acima, tudo é muito exclusivo e íntimo.

Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Acomodações no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur:

Ficamos hospedados no Club Park View Room, no 30º andar. O quarto possui vista para o famoso KLCC – Parque Municipal de Kuala Lumpur, e como as janelas amplas, do chão ao teto, proporcionou vistas incríveis!

Club Park View Room do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

O quarto possui 40m², cama king, possui um carpete elegante e confortável (daqueles muito macios e deliciosos para andar descalço), sofá com uma pequena mesa de centro, mesa de trabalho, bancada com Smart TV, radio Bluetooth, minibar completo.

E como sempre, o Mandarin Oriental, Kuala Lumpur deixava alguns mimos no quarto para os hóspedes: no primeiro dia, tinha um refrigerante natural (um era de maçã e baunilha, o outro era de toranja e camomila), mais tarde tinha frutas frescas, e depois do serviço noturno de quarto, sempre deixavam dois bombons. A água mineral também é cortesia e todos os dias era reposta.

Outra posição do nosso quarto (Club Park View Room), com o minibar, televisão e mesa de trabalho.

Outra característica dos hotéis do grupo Mandarin Oriental que eu adoro é que sempre tem espelhos amplos e mais de um em todos os quartos.

Já o banheiro, em mármore, com casa de banho separada e uma ducha para esquecer da vida, uma banheira espaçosa, vaso sanitário separado, e uma pia, também espaçosa, com muitos amenities. O Mandarin Oriental sempre fornece vários itens que os hóspedes podem precisar, como aparelho de barbear, cotonetes, escovas de dente, pente, dentre outros.

Outro ponto que adorei no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur é o sistema de audio no banheiro que possibilita conectar com o quarto. Em um dos dias, depois de um dia bem cansativo (quente), aproveitei para relaxar na banheira ouvindo minhas músicas preferidas.

A vista do quarto é excelente! E por este motivo, nem senti necessidade de ir na KL Tower. Tanto do nosso quarto, quanto do Club Lounge, tivemos vistas maravilhosas da cidade – apesar da torre proporcionar a experiência no piso de vidro.

Vista do nosso quarto no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur (Club Park View Room)

A primeira vez que utilizei o serviço de lavanderia do Mandarin Oriental foi em Kuala Lumpur. Como falei dos benefícios do Mandarin Oriental Club, um deles é que todos os dias pode ser enviado até 5 peças para lavagem gratuita (por quarto, não por hóspede).

Tudo muito simples de fazer: coloquei na sacola da lavandeira as peças para lavar, preenchi o formulário e avisei em uma campainha – logo na entrada do quarto – que tinha serviço para a lavanderia. O serviço de quarto buscava e devolvia de acordo com os horários do envio. E no retorno, deixavam minhas roupas limpas e passadas no closet, com um aviso e uma flor natural. Que fofo!

Bilhete de retorno da Lavanderia no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Ah! E sobre o serviço de quarto: impecável e cuidadoso!

Café-da-manhã no Club Lounge:

O café-da-manhã para os hóspedes do Mandarin Oriental Club é servido das 06:30h às 10:30h, em um lugar específico – para acesso somente a hóspedes do Club, que é no Club Lounge. Mas o hóspede também pode ter o café-da-manhã no quarto (mediante pedido anterior), ou no restaurante que serve o café-da-manhã para os demais hóspedes do hotel.

Ficamos três noites no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, e em um dos dias, quis tomar o café-da-manhã no Mosaic, só para confirmar o elogio de tantos outros hóspedes (e por curiosidade também). Mas nos outros dois dias, nosso café-da-manhã foi no Club Lounge.

O café-da-manhã no Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur era bem completo com itens orientais e ocidentais: frutas conhecidas e frutas especiais/locais, queijos, frios e saladas. Também tinha pães, donuts, bagel, patês e pastas, alguns legumes e pratos quentes da culinária local, geleias, iogurtes, sucos naturais, omeletes, cafés,  capuccino, chás da marca TWG Tea, etc…

Café-da-manhã no Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Vista do Café-da-manhã no Club Lounge Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

E só para constar sobre o café-da-manhã no Mosaic, restaurante do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur. Como falei acima, em um dos dias da nossa estadia, aproveitamos para ter nosso café-da-manhã no restaurante para os demais hóspedes. É perfeito! São várias ilhas com todos os tipos de comidas que se possa imaginar. Tudo fresquinho e muito diversificado!

Uma diferença que observei no café-da-manhã no Mosaic, é que o salão está sempre cheio de hóspedes! E mesmo que o atendimento do Mandarin Oriental seja diferenciado, os atendentes devem dividir a atenção para muita gente! Então, a diferença para o Club Lounge (do Mandarin Oriental Club) é exatamente a de estar em um lugar mais reservado, íntimo, além da exclusividade do serviço. O Mandarin Oriental Club é como se você estivesse em uma primeira classe de um avião! 🙂

Almoço no Club Lounge:

No primeiro dia que chegamos no hotel, como fizemos o check in por volta do horário do almoço, aproveitamos para almoçar no Lounge Club, que é servido das 12h às 14h, exceto aos finais de semana e feriados públicos. Na descrição dos benefícios do Mandarin Oriental Club, consta que há o “Deli Lunch” – um pequeno almoço. E como o “lunch” no exterior é um pouco diferente do almoço que estamos acostumados, não sabia como poderia ser.

Fiquei impressionada como, de fato, é este ALMOÇO! Pães, queijos, frios, saladas, legumes refogados, noodles, sopa, carnes, frutas e sobremesas, além de deliciosos sucos naturais. O que eles chamam de “pequeno almoço”, para mim, foi um delicioso almoço e completo!

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Chá-da-tarde no Club Lounge:

Outro benefício do Club é o chá-da-tarde, servido todos os dias, das 14:30h às 16:30h, no Club Lounge. Os hóspedes podem degustar mini sanduíches frios, bolos, frutas, tortas, dentre outras guloseimas, além de sucos, refrigerantes, cafés e claro, chás, lembrando que os do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur são os conceituados TWG Tea, uma marca de luxo criada em Singapura.

Infelizmente foi o único serviço do Club que não consegui experimentar, pois cheguei já no finalzinho do serviço, quando eles já estavam recolhendo.

Chá-da-tarde no Club Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Chá-da-tarde no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Evening Cocktails do Club Lounge:

Com toda a sinceridade: serviço impecável que já valeria o Club! Infelizmente fomos apenas no último dia da nossa estadia, pois no dia anterior, tivemos um jantar no hotel, e no dia que chegamos, saímos para conhecer um pouco da cidade.

Se optarem pela estadia pelo Club, adeque seu horário para ir todos os dias no coquetel da noite no Club Mandarin!

Servido das 17h às 19:30h, é um momento super agradável para o fim do dia na cidade! Fica à disposição dos hóspedes do Club, de forma livre e à vontade: vinhos branco e tinto, espumante, cervejas, whisky, vodka e “hors d’oeuvres” (aperitivos), sucos, refrigerantes, cafés, chás, além de pães e bagels, antepastos, frios, saladas, dumplings, carnes, legumes, pratos especiais e locais, além de muitas sobremesas. Tudo isso, com uma vista incrível e ao som agradável de um piano:

Club Longe no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Vista do Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Vista do Club Lounge do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Que momento agradável no Club Lounge de Mandarin Oriental, Kuala Lumpur!

Piscina do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur:

A área da piscina é super agradável, com piscina de borda infinita e vista para a cidade. Na área da piscina ficam algumas cabanas deliciosas e ideais para quem deseja mais privacidade. O AQUA Restaurant e Bar fica na área da piscina, oferecendo bebidas e snacks para os hóspedes. No fundo do restaurante, existe uma área com mesa de sinuca em um espaço ótimo para família com crianças.

E piscina é um item obrigatório para quem visita a cidade. Fomos em maio de 2018, e o calor já estava quase insuportável (em torno de 30/33 graus). Então, pode ter certeza de que depois das andanças pela cidade, você vai desejar curtir o fim do dia na piscina do hotel.

Piscina do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur
Piscina do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Spa, Espaço Fitness e Golf Indoor:

O Hotel também oferece serviço de Spa, que é sempre um serviço exclusivo e especial, incluindo um tratamento de bem estar digital, que é uma fuga do mundo virtual (para ver todos os tratamentos, clique aqui), além de espaço fitness moderno e diversificado. Fábio aproveitou para se exercitar em todos os dias da nossa hospedagem (não tirei fotos, para não comprometer a intimidade de outros hóspedes).

E para os amantes de Golf, o MO Kuala Lumpur oferece um sistema de Golf Indoor com simuladores de 48 campos de Golf! Eu que entendo pouco do esporte, mas achei que oferece uma experiência incrível!

Restaurantes do Mandarin Oriental, Kuala Lumpur: 

O Mandarin Oriental, Kuala Lumpur oferece vários tipos de culinária em seus restaurantes:

  • Mandarin Grill é o lugar certo para os amantes de cozinha internacional e steak house, servido almoço e juntar;
  • Mosaic, que oferece cozinha local e internacional, servindo café-da-manhã, almoço e jantar;
  • Aqua Restaurant & Bar que oferece tapas, pizzas assadas em forno a lenha. É um lugar ideal para relaxar na piscina, almoço de lazer, happy hour e jantar com amigos;
  • Wasabi Bistro oferece culinária japonesa de inspiração californiana. Serve tanto almoço quanto jantar;
  • Lounge on the Park oferece café-da-manhã e chá-da-tarde,
  • Lai Po Heen, de comida cantonesa (chinesa), foi o restaurante que tivemos o prazer de jantar no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur. Vamos compartilhar o review em outro post e atualizar aqui. O restaurante Lai Po Heen serve almoço e jantar;
  • MO Bar é o lugar certo para bebidas e snacks;
  • kyoren oferecem coquetéis artesanais;
  • The Mandarin Cake Shop oferece bolos, pães, bebidas, inclusive chás premium.
The Mandarin Cake Shop, Kuala Lumpur
AQUA Restaurant & Bar

Então, esta é a nossa sugestão de hospedagem em Kuala Lumpur! E todos os elogios (não vi nenhum ponto negativo) são próprios para os hotéis do grupo Mandarin Oriental, que prezam pela bem-estar e exclusividade dos hóspedes.

Para fazer uma reserva diretamente com o Hotel, clique AQUI. E para fazer uma reserva pelo Booking.com, clique AQUI.

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Mandarin Oriental, Kuala Lumpur

Kuala Lumpur City Centre, 50088 Kuala Lumpur, Malásia

Para ver a localização no Goole Maps, clique AQUI

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Agradecemos ao Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, através da Sra. Bel, Diretora de Comunicações, pela parceria e pelo carinho ao nos receber no Hotel, e pelo gentil “hotel tour” realizado pela Srta. Lee. E aos nossos parceiros da Xmar Viaja, que cuida dos clientes mais exigentes e luxuosos do mundo, seja no Caribe, na Europa, ou na Ásia! Obrigada!

 

O que você precisa saber antes de viajar para o Japão

Neste post, compartilho algumas dicas e informações para quem pretende viajar para o Japão.

Eu sabia, mesmo antes de viajar para o Japão, que seria uma das viagens que mais mexeria comigo. Fiquei muito impressionada também quando viajei para a China, pois foi a minha primeira viagem para Ásia. Então o choque cultural foi grande! Mas desta vez, foi mais do que um choque de cultura, de tecnologia, de costumes, de beleza. O Japão me fez refletir sobre vários aspectos da minha vida, especialmente aonde eu deveria acelerar e aonde eu deveria desacelerar.

Mas cada pessoa reage de uma forma com suas viagens. Pode ser que você não vai achar nada do que eu achei. Para mim, esta viagem foi especial e voltei com minha bagagem cheia de vivências 🙂

Então, ao longo deste post, compartilho algumas informações importantes sobre a viagem para o Japão, além de alguns costumes e curiosidades que vão ajudar bastante aquele que pretende viajar em breve par ao país, e para aqueles que pretendem viajar para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020.

Programando a viagem para o Japão

A gente tinha muitos planos de conhecer o Japão, especialmente durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020. Mas como o país fica do outro lado do mundo, as passagens costumam ser caríssimas! Até que vi uma passagem imperdível por pouco mais de três mil reais para cada, que na verdade eram dois destinos: Japão e Singapura. Liguei imediatamente para o Fábio, só vimos uma data que seria viável para ambos, e nunca comprei uma passagem tão rápido! 🙂

Este preço era muito bom porque eram seis trechos: Rio/Houston/Tóquio/Singapura/Tóquio/Houston/Rio, pelo período de 29/04 a 23/05, ou seja, quase um mês, o que daria para a gente programar direitinho e curtir bastante nossa viagem.

Mas pela distância longa, não existem voos diretos do Brasil para o Japão, o que significa que sempre será necessário fazer uma conexão no exterior (que seja nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em algum dos países árabes). Antes de comprar a passagem, você deverá observar o local do conexão (que depende da companhia aérea) e se será necessário visto de trânsito, como nos Estados Unidos ou Canadá, por exemplo. O nosso voo durou cerca de 31 horas no total, com uma escala em Houston. Então, necessariamente, deveríamos ter o visto para fazer a conexão nos Estados Unidos. Inclusive, para evitar qualquer problema, durante o embarque no Aeroporto do Rio de Janeiro, o pessoal da Companhia Aérea já verificou se nosso visto dos Estados Unidos estava Ok.

Eu achei o voo super longo e cansativo! Especialmente na volta que tive voos para Kuala Lumpur (decidi colocar outro país na viagem, vou explicar depois o porquê), Singapura, Tóquio, Houston (conexão de quase 15 horas), Rio, Belo Horizonte. Foram dois dias de viagem no retorno, o que achei mega desgastante e no final eu não aguentava mais ficar dentro de avião. Mas a ida foi relativamente melhor que a volta.

Então, fico um pouco em dúvida se seria melhor fazer a conexão mais longa em alguma cidade e já começar a quebrar os efeitos do fuso-horário, ou se seria melhor ir direto só fazendo uma breve conexão. O parar em alguma cidade, tomar banho, dormir em uma cama é algo muito confortante para uma viagem longa. Mas tem o lance também de descer com bagagem, pegar táxi/uber até algum hotel, fazer check in, depois check out, voltar para o aeroporto, embarcar novamente e tal. O desgaste com este “vai e vem” pode não valer a pena e acabar sendo ainda mais cansativo do que uma breve conexão.

Resumindo: olhe o tempo de duração do voo (até umas 30/31 horas acho o ideal), o local da conexão, tempo da conexão, a necessidade de visto de trânsito e verifique o aeroporto de desembarque no Japão.

E por falar em Aeroporto, apesar do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, ser o maior aeroporto do Japão e mais perto do Centro de Tokyo, o Aeroporto de Narita, que é o segundo maior do Japão e mais distante do Centro, é o que recebe maior quantidade de voos internacionais. O nosso voo de ida e volta para o Japão foi via Narita, só utilizamos o Aeroporto de Haneda para o voo de Singapura.

Depois de fechar seu voo, hora de ver as questões do Visto Japonês, a aquisição do JRPass (se você utilize o trem), a escolha das cidades para visitar, reservas em hotéis, etc., que vamos falar em outros posts no blog e atualizar aqui.

Visto para o Japão

Sim. É necessário visto para visitar o Japão, que deve ser requerido em uma Embaixada ou Consulados do Japão conforme o local de residência, mediante pagamento de taxa e apresentação de vários documentos juntos com o passaporte. No nosso caso, como residimos em Minas Gerais (com exceção para o Triângulo Mineiro), nosso local de solicitar o visto é na Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro.

O visto poderá ser de uma entrada, de duas entradas ou de múltiplas entradas. Isso é o outro detalhe que você deverá ter muita atenção! Como saímos do Japão para Singapura, e depois voltamos ao Japão para nosso voo de retorno ao Brasil, o nosso visto foi de duas entradas.

Como falei acima, pelo fato de morarmos em Minas Gerais, sendo que o local para entregar os documentos e solicitar o visto do Japão é fora de Belo Horizonte, no Consulado-Geral do Rio de Janeiro, optamos por fazer com a mesma empresa que tiramos o visto para a China, a Despachatur. O valor para ir ao Rio de Janeiro seria mais caro que o valor  do despachante, então, foi por este motivo que optei em fazer com a empresa e não ir pessoalmente.

Vou deixar todas as dicas sobre como o tirar o visto Japonês em outro post e compartilharei aqui.

Vacina contra a Febre Amarela para viajar para o Japão:

Independe de ser ou não exigida a Vacina contra a Febre Amarela no Japão, é uma obrigação do ser humano manter suas vacinas em dia. Faz pouco tempo, fiz uma pesquisa no Instagram do Blog para saber quantas pessoas já se vacinaram Contra a Febre Amarela e fiquei chocada com a quantidade de viajante que ainda não tinha se vacinado. Alguns nem sabiam da importância desta vacina.

O primeiro ponto importante para você tomar a vacina contra a febre Amarela é para não contrair a doença, que pode até matar. Segundo, por que você pode perder uma viagem por não ter tomado a Vacina e consequentemente o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela da Anvisa.

Mas no Japão, não é exigida a Vacina contra Febre Amarela. Mas nunca se sabe quanto poderá ocorrer um surto da doença em qualquer lugar do mundo. Então, além de manter sua vacinação em dia e como esta informação pode mudar com o aparecimento de um surto, consulte sempre sobre a necessidade da Vacina contra a Febre Amarela para o Japão clicando AQUI.

Passe de trem – JRPass:

Depois do visto, é o segundo ponto que você deve ter atenção. No começo, fiquei por um longo tempo tentando entender se seria necessário adquirir o JRPass ou não. E como faríamos o trajeto de trem de Mishima até Kyoto, Kyoto até Hiroshima, Hiroshima até Miyajima, Miyajima a Kyoto, Kyoto a Tóquio, entendemos que seria necessário. O site da JRPass até faz uma pesquisa dos valores das passagens para cada trecho, e então dá para ter ideia se vale a pena ou não.

O JRPass é um passe somente para os Turistas com vistos de 15 ou 90 dias, que vão viajar de trem pelo Japão (inclusive os Shinkansens – o famoso trem-bala no Japão), garantindo viagens ilimitadas pelo sistema do JRPass durante o período de 7 dias, 14 dias ou 21 dias.

Infelizmente é um passe bem caro! Para mim e para o Fábio ficou em aproximadamente 514 Dólares (para 7 dias) + 31 Dólares de taxa de envio Fedex (em torno de R$ 2.018,00*, cotação realizada em julho/2018). Mas fica muito mais barato do que comprar os trechos separadamente.

Compramos pelo próprio site da JRPass, e eles informaram que o prazo de entrega era de 3 dias, que eu até cheguei a duvidar. Mas gente, a pontualidade dos japoneses é uma coisa de louco! Comprei o passe e pouco depois recebi um e-mail falando que meu passe já tinha sido postado para envio ao Brasil.

Vou fazer um post específico sobre o JRPass também, e compartilho aqui. Mas só para adiantar, solicitei nosso passe por este site, chegou exatamente nos dias que eles informaram que chegaria. Você começa a ver a eficiência do serviço japonês por ai (do FedEx também). Os bilhetes chegaram exatamente no dia informado, e eu recebi todos os passos da entrega por e-mail, em tempo real.

Que eficiência!

Seguro de Viagem no Japão:

Não tem como falar em viajar para fora do país sem fazer um seguro de saúde/viagens. Nosso cartão de crédito (American Express), fornece gratuitamente um excelente seguro.

Se o seu cartão de crédito não oferece o seguro gratuitamente, é extremamente recomendada a aquisição de um seguro de viagem para o Japão. Neste post, compartilhei o porquê de contratar um seguro de viagem. Vale a pena ler!

Somos afiliados ao Seguros Promo, que é uma empresa de Belo Horizonte que faz a cotação dos melhores preços na modalidade que você escolheu. Para fazer uma cotação de seguro, clique AQUI e aproveite para usar o código de desconto VIVENCIAS5 para ganhar 5% de desconto.

Internet no Japão (Wi-Fi)

Durante uma viagem para o exterior, ter uma internet no celular é extremamente cômodo, útil, tornando as coisas muito mais fáceis. Ainda mais para a Ásia que você já tem uma barreira com o idioma, e consequentemente para pedir informações ou até lê-las. Mas até que dá para viajar sem internet no celular, mas depois que comecei a viajar com a internet, nunca mais viajei sem.

Chip: Somos parceiros da Easysim4you que é um dos maiores revendedores da T-mobile e oferece um chip com pacote de dados em mais de 140 países pelo mundo. Já utilizamos o chip em vários países e foi muito satisfatório (motivo da nossa parceria). Mas para ser sincera, perguntei a uma amiga que viajou recentemente para o Japão, e ela me informou que o chip da Easysim4you por lá ainda está bem instável. Então, decidi não comprar o chip desta vez.

No Japão, existem inúmeras opções de chip que você encontrará logo que desembarcar. Inclusive nossa amiga Michele Mariano, que viajou um mês antes da gente, comprou um destes chips e ficou bem satisfeita.

Wi-Fi portátil: optamos por comprar junto com o JRPass, o Ninja Wi-Fi, que é um Wi-Fi móvel/portátil com internet ilimitada, e pode ser compartilhado com até 10 aparelhos. Quando nosso JRPass chegou, junto estava um voucher para retirar o aparelho no aeroporto de Narita (você escolhe em qual local deseja retirar o aparelho).

E chegando lá, foi a coisa mais simples do mundo: no desembarque, procurei o quiosque da Ninja Wi-Fi, conforme o mapa que eles encaminharam na confirmação pelo e-mail, mostrei o voucher ao funcionário junto com meu passaporte, e então recebi o aparelho em uma pequena necessaire. O funcionário me mostrou aonde ligar o aparelho, como carregá-lo, aonde estava o nome do usuário, a senha e pronto! Estávamos super conectados, ilimitadamente, durante todos os dias da nossa viagem ao Japão.

Para 11 dias, a internet ilimitada pelo Ninja Wi-Fi ficou em 87 dólares, lembrando que poderíamos compartilhar com até 10 aparelhos simultaneamente. Então, se fosse fosse dividir o valor para nós dois, seria menos de 44 dólares para cada, o que valeu muito a pena!

A internet no Japão é umas das mais rápidas do mundo! Na galeria abaixo, dá para ver a velocidade da nossa internet durante a viagem ao Japão: 66Mbps. Com o Ninja Wi-Fi, em pouquíssimos lugares durante o deslocamento do trem (túnel ou lugar mais inabitado) que ele ficava instável. Mas praticamente todos os lugares funcionou muito bem! Quanto à bateria, eu colocava para carregar todos os dias à noite enquanto dormia, e no outro dia cedo já estava completamente carregada. Ela durava o dia todo, mesmo nós dois utilizando o aparelho. Dá para ver da foto abaixo, ele é pequeno e bem leve!

Para devolver o Wi-Fi mais simples ainda: colocamos o aparelho na necessaire, e depositamos em um ponto de recolhimento no aeroporto de Haneda, que também foi escolhido na hora da compra. Simples demais! Adoro estas comodidades.

App Wi-Fi Free: Em alguns pontos das cidades que visitamos no Japão, vi esta plaquinha indicativa do “Japan Connected-free Wi-Fi”, que é um aplicativo que você baixa no celular (tem para Apple Store e Google Play), e no local onde é um ponto (spot) de Wi-Fi para os turistas, você consegue utilizar. Mas como utilizei o Ninja Wi-Fi, não sei dizer se é bom ou não.

Wi-Fi nas lojas de conveniências: Você pode usar a internet na grande maioria das lojas de conveniências (Konbinis), que é relativamente boa. A de melhor acesso é nas lojas de conveniência da 7 eleven. Esta dica foi do Gustavo Tsuboy, que trabalhava no Mandarin Oriental, Tokyo aonde ficamos hospedados. Ele deu esta e várias outras dicas super bacanas que vou contar ao longo deste post.

De todas estas formas de utilizar a internet no Japão, realmente indico o Ninja Wi-Fi, pois ficamos muito satisfeitos!

Tomada no Japão

 

O padrão da Tomada no Japão é a Tipo A, conforme desenho abaixo. Todos os hotéis que ficamos hospedados forneceram um adaptador, mas se você tiver um adaptador universal, vale a pena levar (acabei esquecendo o meu nesta viagem). Observe que não são dois furos do mesmo tamanho, um deles é maior que o outro.

Na pior das hipóteses, se o hotel não fornecer um adaptador, dá para comprá-lo em lojas de conveniências no Japão, e não é tão caro.

A voltagem no Japão também é 110v, não vimos nenhum lugar diferente disso. Mas é importante sempre confirir a voltagem das tomadas antes de ligar qualquer aparelho.

Moeda no Japão

A moeda no Japão é o Iene. O símbolo da moeda do Japão é ¥, e o código internacional da moeda do Japão é JPY.

Infelizmente, nossa moeda é mais desvalorizada em comparação com a moeda do Japão: 1 Iene equivale a R$ 0,34 (cotação de julho/2018).  Para fazer a conversão do Iene para Real, clique aqui.

O que a gente fazia para calcular algum preço rapidamente era tirar um último dígito do valor e dividir por três. Ou você pode apenas dividir por 30, em uma conta redonda. Ex.: 1.000 ienes = 100 / 3 = 33 (aproximadamente), ou então, 1.000 / 30 = 33. Mas para saber o valor mais certinho, melhor fazer a conversão em aplicativos ou sites especializados.

Idioma no Japão

O idioma no Japão é o japonês. Nas cidades e lugares mais turísticos que visitamos, não tivemos qualquer problemas com o inglês. Em Kawaguchiko, um dos atendentes do hotel que ficamos hospedados tinha um inglês um pouco mais difícil de entender, com um sotaque mais puxado. Mas mesmo assim, conseguimos “sobreviver”.

Então, quanto mais turístico o lugar, mais pessoas que falam o inglês você verá. Mas quanto menos turístico, claro, menos possibilidade de falarem o inglês.

Por outro lado, achei os japoneses muito atenciosos e educados. Sempre nos ajudaram em tudo que precisamos e perguntamos, nem que fosse por gestos.

Sobre o nosso voo para o Japão – Companhia ANA:

O nosso voo para o Japão foi pela ANA – All Nipon Airways, uma das melhores companhias aéreas Japonesas. Do Rio de Janeiro até Houston, fomos de United Airlines, assim como no retorno de Houston para o Rio de Janeiro. E logo que chegamos no portão de embarque da ANA, em Houston, já começamos a nos impressionar com a prestação de serviços do Japão.

Quando nos aproximávamos do portão, escutamos uma atendente nos chamando pelo microfone. Chegou a dar um frio na barriga até saber o que estava acontecendo. Mas na verdade, ela queria conferir nossos documentos, e gentilmente informou que as últimas fileiras e poltronas do avião estavam vazias, e como a grande maioria dos passageiros já tinha feito check in, não haveria mais mudanças de assentos. Então, se a gente quisesse, poderia mudar para um assento em uma fileira para cada, o que daria para tirar aquela soneca e deitados!

Na hora do embarque, todos os atendentes foram para a frente do portão, nos cumprimentando com a reverência oriental – o ojigi. Sem falar que o embarque foi exatamente no horário previsto assim como a decolagem.

Atendentes da ANA cumprimentando com a reverência oriental todos os passageiros do voo

Os atendentes do avião eram muito atenciosos, falavam baixinho e de forma discreta. E algo que observei muito dos japoneses é o fato deles curvarem-se da altura dos nossos olhos para nos ouvir e nos dizer algo. Parece algo tão simples, mas na verdade, traduz a atenção e respeito que eles nos tratam.

O cardápio das refeições servidas no avião era impresso, e continha tanto as descrições do prato quanto uma foto ilustrativa. E para agradar a todos os gostos, há sempre uma opção oriental e outra ocidental:

Uma das opções de jantar servida pela ANA, durante o voo Houston/Narita Tóquio

Imigração no Japão: 

Chegamos no Japão pelo aeroporto Narita, em Tóquio. E logo que entramos na imigração, vários atendentes estavam recepcionando e atendendo aos turistas. Primeiro passamos por um aparelho de reconhecimento facial (para ver a foto da máquina, clique aqui). Mas os atendentes fazem quase tudo para você, basta entregar seu passaporte e seguir suas instruções.

Depois disso, você aguarda para passar no guichê. Quando o atendente me chamou (um de cada vez, casal não pode ir junto), apresentei o passaporte e um dos formulários com informações básicas da viagens e dados pessoais (o outro é da Alfândega), que os comissários da ANA entregaram ainda no avião (eu também já tinha preenchido este formulário antes de desembarcar). O atendente não fez nenhuma pergunta, somente checou meu passaporte, conferiu algumas informações do formulário e colocou um adesivo com a permissão de entrada, como se fossem aqueles carimbos que já estamos acostumados no passaporte. Por fim, destacou um parte do formulário, que você deve deixar no passaporte, pois irá devolvê-lo no momento em que deixar o país.

Aguardei pelo Fábio, que teve o mesmo procedimento, e então passamos pela alfândega. Lá entregamos o formulário da alfândega que deve ser preenchido um para cada casal/família.

Quando ir ao Japão

O japão possui as quatro estações bem definidas. Entretanto, o inverno é frio demais, enquanto o verão é quente demais. Eu prefiro a época mais fresca, ou até mais fria para viajar. E como nossa viagem foi no começo de maio, pegamos uma temperatura mais fria, que variava entre 6º a 15º, e às vezes, até em 20º.

Na minha opinião, a melhor época para viajar para o Japão é na primavera (março, abril e maio), e depois, no outono (setembro, outubro e novembro). Mas infelizmente no outro podem acontecer alguns tufões no Japão, apesar das paisagens serem belíssimas!

Dois meses bem complicados para ir ao Japão é em Junho e julho, pois chove bastante. Inclusive este ano, a chuva castigou bastante algumas cidades do Japão, causando várias mortes 🙁

Resumindo:

Primavera (de março a maio): temperaturas mais amenas. Nem tão frio, nem tão quente. Época de muitas flores, inclusive das Sakuras (cerejeiras), que é uma das épocas mais bonitas para visitar o Japão.

Verão (junho a agosto): apesar de ser uma excelente época para curtir as praias, é uma das épocas mais quentes (inclui temperaturas acima de 30º), sendo que junho e julho são os meses que mais chovem.

Outono (setembro a novembro): temperaturas amenas, e paisagens em tons incríveis do outono. Assim como os japoneses se deslocam para ver as sakuras, durante a primavera, eles também se deslocam para lugares lindos aonde é possível apreciar a beleza das cores das folhas. Mas também, nesta época, acontecem os tufões em alguns lugares do Japão. Fique atento!

Inverno (dezembro a fevereiro): apesar das temperaturas mais baixas, especialmente no norte do país, existem várias atividades para fazer durante o inverno no Japão. Com exceção das regiões montanhosas, que geralmente nevam e ficam com os picos nevados, não é muito fácil de ver neve no Japão. Mas não é impossível. Inclusive não tem muito tempo que chegou a nevar em Tóquio.

Época das Cerejeiras no Japão

Mas se você está com o objetivo de visitar o Japão durante a época de floração das cerejeiras, elas ocorrem do final de março ao começo de maio. Assim, você deverá planejar sua viagem de modo que você esteja na época certa da floração em cada cidade, já que elas não acontecem ao mesmo tempo em todos os lugares do Japão.

Mas geralmente, as primeiras flores de cerejeiras abrem no final de março e na parte mais inferior do japão (sul), em  torno da região de Kagoshima, sendo que as últimas flores de cerejeiras são na região de Sapporo, já na parte de cima do Japão (norte). Se você pretende ver as cerejeiras em Tóquio, invista em viajar entre a última semana de março até a primeira semana de maio.

Fiz um mapinha para vocês entenderem como é o mapa das cerejeiras no Japão:

Mapa da época das cerejeiras no Japão

Neste site, eles informam as datas aproximadas da época das cerejeiras no Japão, por cidade.

Quanto tempo ficar no Japão:

O tempo ideal para ficar no Japão depende de quantas cidades você vai visitar. Ficamos 11 dias e achamos muito pouco. Então, por este motivo, não incluímos tantas cidades em nosso roteiro e assim ficaria muito corrido, e, ao final, a gente acabaria não conhecendo nada.

O nosso roteiro ficou assim: Tóquio: 5 dias / Kawaguchiko: 1 dia / Kyoto: 3 dias / Hiroshima e Miyajima: 1 dia.

O último dia (que era o 11º) já foi nosso retorno para Tóquio, pois estávamos em Kyoto, pegaríamos o trem para Tóquio, para embarcarmos no outro dia para o próximo destino (Singapura).

Um tempo razoável para conhecer o Japão seria em torno de 20 Dias. E destes 20 dias, eu incluiria ficar pelo menos uma semana em Tóquio e uns 5 dias em Kyoto. Mas se tiver pouco tempo, como sete dias, por exemplo, tente visitar pelo menos Tóquio e Kyoto 🙁

E apesar de ter sido uma viagem um pouco corrida, conhecemos razoavelmente bem de cada cidade, mas com a sensação de “precisamos voltar ao Japão muito em breve“.

Transporte Público no Japão

Optamos por conhecer um pouco do Japão utilizando o transporte público: trem, ônibus, metrô e barco. E ficamos muito satisfeitos! O Japão possui um dos melhores transportes públicos do mundo! O único ponto negativo que achamos, é que os trens utilizados para o deslocamento entre as cidades, são bem caros (contei mais acima, sobre a necessidade de adquirir o JRPass, que pagamos mais de dois mil reais para nós dois, no passe para 7 dias – mas lembrando que as viagens são ilimitadas neste prazo).

Trem: apesar do preço do trem ser mais alto, eles são incrivelmente seguros (eles levam muito a sério isso de segurança), são pontuais e práticos. Também não achamos difícil de usar. Farei um post exclusivo para o trem-bala e o metrô no Japão, e atualizarei aqui.

Shinkasen (trem-bala) no Japão

Metrô: ele chega em diversos pontos das cidades. E diferente de outros lugares no mundo, você paga por trecho e não um preço único dentro de uma determinada região. Apesar de parecer difícil entender as placas em japonês (tem muitas em inglês também), como na foto abaixo, é só no começo mesmo. Logo você se acostuma, pega o jeito e acha super tranquilo, como em qualquer outra cidade do mundo.

Metrô em Tóquio, no Japão: está em japonês? Só observar o número da estação que pretende descer

Ônibus: não utilizamos nenhuma linha dentro da cidade. Utilizamos ônibus apenas quatro vezes, no trajeto entre Tóquio e Kawaguchiko, entre Kawaguchiko e o Shibazakura Festival, depois no retorno para Kawaguchiko, e por fim, entre Kawaguchiko e Mishima. Geralmente, o ônibus é a melhor forma de chegar em um lugar que não passa uma linha de trem. Com ônibus, senti um pouco mais de dificuldade para a comunicação, era na base dos gestos mesmo, pois os motoristas geralmente não falam inglês. Para saber aonde iria descer, eu sempre acompanha minha localização/deslocamento pelo GPS do Google Maps. Sem estresse!

Os ônibus que vão de uma cidade para a outra geralmente possuem um banco removível no corredor. Quando todas as poltronas são ocupadas, eles vão baixando os bancos de trás para a frente. E na hora de descer é uma maravilha: todo mundo fica tranquilinho esperando o coleguinha da frente descer! 🙂

Táxi no Japão:

Utilizamos apenas duas vezes e achei super caro! Caro mesmo! Recomendo utilizar só em uma grande necessidade. Fora isso, opte pelo transporte público. Outra diferença que vi nos táxis japoneses é que geralmente o motorista abre e fecha a porta automaticamente (ele deve apertar algum botão). Então, caso chame um táxi, observe se os táxis são desses que abrem a porta.

Uber no Japão:

Algumas cidades possuem, e outras não. Na verdade, das que visitamos, parece que somente Tóquio tem Uber e o preço é mais barato que táxi. Se alguém utilizou Uber em outras cidades do Japão, deixe no comentário abaixo para ajudar outros viajantes.

App Hyperdia no Japão

O Hyperdia foi o único aplicativo que baixei para usar no Japão. Ele é o aplicativo para quem utilizará os trens. Então, para quem comprou o JRPass, vale super a pena baixar este aplicativo. Mas tem único problema: pelo menos para iPhone, que é o meu caso, somente é possível baixá-lo pela Apple Store Americana. Então, eu tive que converter minha conta para a Apple Store para americana, e só então consegui baixar o aplicativo. Depois deste procedimento, voltei a conta para a brasileira sem maiores dificuldades.

Já para Android, eu não sei se tem que mudar a conta também, nem sei se tem esta diferença entre países ou se é uma conta global. Quem souber, deixe nos comentários abaixo 🙂

O Hyperdia é um aplicativo que fornece todas as informações sobre os trens no Japão, horário, parada, número do trem, da plataforma… e como a gente só reservou passagem/assento quando fizemos o deslocamento entre Mishima e Kyoto, ele foi muito útil para nossa viagem. Eu sabia tudo em tempo real (por isso é ideal ter internet no telefone!).

E uma dica que quero dar que para mim ajuda muito: se você tem medo de passar da hora de descer, ou se não sabe se falta muito da viagem, acompanhe pelo Google Maps. Eu via em tempo real aonde eu estava, e se estava perto para desembarcar do trem.

Lockers no Japão: 

Confesso que eu não prestava muita atenção em lockers até pouco tempo. Mas comecei a observar depois de uma viagem para os Estados Unidos, onde o locker seria muito útil, e não conseguimos informações ou descobrir se havia algum deles na cidade.

E no Japão, observamos que existem lockers em quase todas as estações de trem e metrô. E não é tão caro! Em Kawaguchiko, por exemplo, pagamos 2000 ienes para deixar nossas malas (dois armários, sendo um grande e outro pequeno). Então, se tem a intenção de deixar a mala nas estações de trem para aproveitar o tempo enquanto aguarda o check in, por exemplo, ou no caso de ter que fazer check out e o hotel não ter espaço para deixar as malas, vale super a pena deixar em um locker.

Lockers nas estações de Metrô e Trem no Japão

Compras no Japão:

Infelizmente não achei que vale a pena fazer compras no Japão. Na verdade, eu ainda não encontrei um lugar melhor para comprar do que nos Estados Unidos 🙁 Achei quase tudo no Japão super caro, com exceção de produtos de beleza, cosméticos e maquiagens. Mas roupas, bolsas, eletrônicos, objetos de decoração… infelizmente eram bem caros!

Para saber sobre os produtos que comprei no Japão, acesse AQUI.

Tax-Free no Japão:

O Japão possui Tax-Free para turistas, que significa uma isenção de imposto correspondente a 8% do valor das compras que sejam acima de 5.000 ienes. Geralmente, você verá uma filha especial para quem vai utilizar o Tax-Free. Então, só apresentar seu passaporte, eles vão colocar um formulário que você não deve retirar do seu passaporte até passar pela imigração. Eles também colocam os produtos em sacos plásticos lacrados. Mas um vendedor nos contou que isso é somente para a burocracia das câmeras. Depois você pode retirar do plástico normalmente, colocar na mala, que eles não vão conferir no aeroporto.

Então, no momento que o vendedor preenche o formulário, ele já te dá o valor da compra descontando os 8% do imposto. A diferença do Tax-Free no Japão é que eles não devolvem dinheiro, eles descontam no momento do pagamento.

Tax-Free no Japão: ao invés de devolver dinheiro, eles desconto o valor correspondente ao imposto no momento da compra

Conta no Japão:

Muitos dos restaurantes forneciam a conta em inglês. Mas a grande maioria das contas é em japonês. E como faz para saber se está certo? Você vai ter que confiar na boa-fé dos japoneses que valorizam muito a honestidade. Mas se não quiser ter dúvida, você pode olhar no cardápio o valor, e tentar lembrar a ordem que realizou os pedidos.

Conta de restaurantes no Japão: vai na boa-fé mesmo!

Ainda sobre as contas em restaurantes no Japão, o melhor que se faz é observar antes de pedir qualquer coisa se o mesmo aceita cartões de crédito. Alguns costumam não aceitar. Geralmente tem escrito na entrada, ou tem as placas perto do caixa, ou, ainda, fica expresso no cardápio. Pior das hipóteses, se não conseguir descobrir por conta própria, pergunte ao atendente.

Os cartões de crédito mais utilizados no Japão são Visa, Mastercard e Amex. Não vimos um lugar que aceitasse o Diners Club. Mas utilizamos as outras três bandeiras em todas as cidades que visitamos.

Gorjeta no Japão:

Não é usual dar gorjetas no Japão. Dependendo da situação, você pode até causar um constrangimento se quiser gratificar alguém com uma gorjeta. Optamos por deixar gorjetas apenas para os mensageiros e serviço de quarto nos hotéis. Nos táxis, também, acabamos deixando o troco para o motorista, mas mais pela dificuldade com o troco, do que como uma forma de gorjeta.

Como o Gustavo Tsuboy contou, os japoneses mesmo não pagam gorjetas porque eles acreditam que a pessoa que está prestando o serviço tem mais do que a obrigação de prestá-lo, ou que elas não estão fazendo nada além da obrigação Mas não quer dizer, também, que todos os japoneses não vão aceitar. Sugiro repassar gorjeta somente para os mensageiros e serviço de quarto em hotéis, e de maneira discreta. Se for passar em restaurantes, que também seja de maneira discreta para não ferir costumes e causar constrangimentos entre os presentes.

Comida no Japão:

Comemos muito bem no Japão. Diferente da China, você não precisa ter medo dos restaurantes japoneses, dos food trucks, etc. É tudo muito limpinho e eles valorizam muito isso.

Você vai ver muito restaurante com fotos dos pratos em cardápios, ou expostos em banners, ou, ainda, a composição de pratos no balcão.

Exemplo de pratos expostos e fotografia de comida nos restaurantes japoneses

Banheiros no Japão:

São sempre muito limpos. E vai ser muito comum ver deste vaso sanitário automatizado (além do que já estamos acostumados aqui no Brasil). Geralmente, a descarga é automática e logo que você se afasta, ela é acionada. Se quiser usar estes botõezinhos de água, prestar atenção nos desenhos já ajuda bastante. Eles são geralmente para higiene íntima depois da utilização, ou seja, funcionam como um bidê.

Vaso sanitário automatizado no Japão

Alguns dos banheiros no Japão também possuem esta caixinha de som para o usuário ter privacidade durante o uso.

Privacidade nos banheiros do Japão

Fumar no Japão:

Parece muito contraditório: muitas ruas e atrações possuem uma placa, como a da foto abaixo, informando que não é permitido fumar naquela região. Mas em contrapartida, muitos restaurantes permitem o fumo em seu interior. Não dá para entender esta lógica. Então, apenas fique atento se pode ou não fumar.

Placa proibindo fumar em uma rua de Tóquio

Máquinas automáticas no Japão (Hanbaiki):

Estima-se que existem mais de 5 milhões de máquinas automáticas no Japão. A maioria delas vendem bebidas quentes e frias, mas existem várias outras que vendem desde barra de ouro a outras bizarrices pelas ruas do Japão. Ao lado delas, sempre tem uma lixeira – coisa rara no Japão. Então, aproveite para descartar seu lixo lá.

Hanbaiki: máquinas automáticas no Japão

Alguns Costumes, curiosidades e informações sobre o Japão:

O Japão é um país de muitos costumes, tradições e regras. Observei muitas curiosidades e informações que compartilho abaixo:

  • Lixo: Tudo é muito limpo, e dificilmente você verá uma lixeira. Então, a primeira regra é para nunca jogar lixo no chão. Depois que constatei a escassez de lixeiras no Japão, passei a levar uma sacola plástica na bolsa, aonde armazenava o lixo, e no final do dia, ou logo que via uma lixeira, eu dispensava a sacola. Mas por quê o Japão quase não tem lixeiras? Primeiro, pelo fato de que eles temem ataques terroristas. Segundo, porque é um obrigação do japonês não jogar lixo no chão. Até os Food truck colocam lonas embaixo dos pneus para não sujar a rua. Em Tóquio, por exemplo, não existe gari. Os próprios vizinhos juntam-se para pegar juntar o lixo da rua. Um lugar que você sempre vai encontrar uma lata de lixo e é ao lado das máquinas automáticas.
  • A “mão-inglesa” no Japão: apesar do Japão adotar o lado esquerdo para a direção dos veículos, isso não tem nada a ver com a Inglaterra, já que o Japão nunca foi uma Colônia Britânica. A direção esquerda no Japão parece ter vindo do fato de que as espadas dos Samurais ficavam do lado esquerdo, e se eles andassem pelo lado direito, as espadas iriam se cruzar. Então, eles passaram a andar do lado esquerdo das vias. Isso não só influenciou a mão de direção dos veículos, como o sentido dos pedestres na rua, nas escadas rolantes, etc. Escadas, passeios, tudo! Sempre do lado esquerdo da via. (Alguns falam que esta influência veio de um Primeiro-Ministro Inglês que conseguiu convencer que o lado oposto era melhor que o outro).
O lado esquerdo no Japão
  • As máscaras no Japão: na China, você até entende o uso das máscaras. Mas por qual motivo a maioria dos Japoneses também usam máscaras? Resume-se ao fato de que alguns receiam contrair doenças, enquanto outros, que já estão doentes, receiam repassar a doença aos outros.
Uso de máscaras no Japão: para não contrair nem tampouco repassar a doença
  • Dinheiro, cartão de crédito, cartão de visitas são entregues com as duas mãos. O Gustavo Tsuboy disse, também, que depois de recebido, você não deve colocar imediatamente no bolso e guardá-lo (especialmente cartão de visita).
  • Dinheiro e cartão de crédito na bandeja dos caixas: nos locais onde você paga diretamente no caixa, eles informam o valor (ou mostram no visor da máquina), e você deve colocar o dinheiro ou cartão de crédito em uma pequena bandeja que fica à sua frente. Geralmente, eles até empurram um pouco a bandeja, para que os turistas entendam que você deve colocar lá. O troco e recibo serão entregues com as duas mãos diretamente na sua mão.
Bandeja para colocar cartões e dinheiro nos caixas do Japão
  • Lenços umedecidos antes das refeições no Japão: Antes de todas as refeições, eles vão fornecer um lenço umedecido que se chama “Oshibori”. Elas serão fornecidas na maioria das vezes em temperatura ambiente, embrulhada em um saco plástico. Durante o inverno, alguns lugares fornecem o oshibori quente, enquanto no verão, fornecem o oshibori frio. Alguns restaurantes mais requintados, servem toalhas de pano, ao invés de toalhas/lenços de papel.
  • Alguns costumes das Japonesas ao saírem de casa: as japonesas usam saias. E geralmente elas são midi ou no joelho. E sempre usam as saias ou vestidos com meia calça. Se não estão com meia calça, estão de meia curta (mesmo com sandálias, e chinelos). Fiquei pensando se isso se dá pelo fato de que as gueixas tem como tradição não mostrar os pés, ou se na verdade as gueixas tiveram influência de um costume antigo das japonesas. Não sei dizer! Mas é fato que as japonesas sempre estão de meia. Vi uma ou outra japonesas de sandália, elas também não costumam usar sandálias (também não sei se era pelo fato de estar na primavera, e a temperatura ainda mais fresca…). Confesso que fiquei algumas vezes até sem graça de usar sandálias, pois vi algumas japonesas e japoneses observando os meus pés. Vi também que elas costumam usar as golas das blusas caídas para as costas, também como as gueixas fazem. As japonesas consideram a nuca uma parte sensual do corpo. Observei que elas quase não usam óculos de sol. Mesmo em lugares com muita claridade, uma ou outra usa óculos. Por fim, outro detalhe que observei das japonesas, elas sempre estão muito bem arrumadas: cabelo no lugar e sempre com uma base ou um cushion.
  • Não atravessam a rua se o sinal para pedestres está fechado, mesmo que não tenha nenhum carro passando na rua. Eles aguardam até o momento em que ele fica verde para atravessar, e também não atravessam a rua fora da faixa.
  • Palito de dente: é costume para os japoneses palitar os dentes depois das refeições. Até os restaurantes mais chiques fornecem palitos no final do jantar (e alguns já avisam para os turistas que é um costume… rsss)
  • Demonstração de afeto nas ruas: você não vê casais demonstrando afeto em lugares públicos. Inclusive, são poucos casais que andam de mãos-dadas. Então, fica no bom senso do turista para saber o limite deste costume, o que não quer dizer que você não pode andar de mãos dadas na rua. Acredito que dosar a demonstração de afeto seja interessante. Mas eu falo isso porque eu sou muito sistemática e discreta com estas coisas;
  • Silêncio no metrô: apesar da quantidade de pessoas, você não verá os japoneses conversando no metrô. Geralmente estão ligados nos telefones. Turistas que costumam conversar no metrô. Mas é interessante seguir o costume deles. Outro detalhe, é que não pode ouvir música no metrô, ou seu telefone tocar com campanhia, nem tampouco conversam ao telefone;
  • Comida no metrô e no trem: não comem para não sujar o trem.
  • Mochilas e sacolas no metrô: colocar para baixo para não incomodar os outros passageiros;
  • Ao deixar o metrô, o trem, as mesas de restaurantes: os japoneses tentam deixar tudo o mais organizado e limpo possível para receber o próximo usuário;
  • Ojigi: fazem a reverência (curvam-se perante os outros) tanto para agradecer quanto para cumprimentar-se;
  • É gentil cumprimentá-los e agradecê-los em Japonês: assim como nós adoramos quando um gringo se esforça para dizer “olá” e “obrigado” em português, os japoneses também acham muito gentil nos esforçarmos para cumprimentá-lo e agradecê-los também. Para saudar um japonês, você diz “Konnichiwa“, que é algo como “oi”, “olá”. E para agradecê-lo, você pode dizer o conhecido “Arigatou“, ou simplesmente fazer o Ojigi, que é a reverência de curvar-se perante o outro.
  • Conversam baixo: os japoneses sempre conversam baixo, e enquanto o outro fala, escuta até o final sem interromper. Geralmente ouve olhando nos olhos e só fazendo um sinal com a cabeça de que está ouvindo, concordando;
  • Menu em inglês: sem sombra de dúvidas é melhor um restaurante com menu em inglês. Até se você ver um restaurante com placas em inglês, significa que eles são bem receptivos aos turistas estrangeiros. Mas os que não possuem menu em inglês, geralmente possuem menu com foto ou os pratos expostos no balcão;
  • Foto  sem permissão: observe sempre se é permitido tirar fotos do lugar. Algumas vitrines e alguns estabelecimentos não permitem fotos;
  • Tatuagem no Japão: por fim, uma das coisas que talvez gere mais polêmica no Japão. As tatuagens não são muito bem vistas por lá. Isso pelo fato de que antigamente, somente os membros da Yakusa, a antiga máfia japonesa, utilizavam as tatuagens. Então os mais tradicionais no Japão ou alguns lugares ainda veem as tatuagens como algo ligada ao crime. Não significa que você não verá tatuagens quando visitar o país. Mas este conceito é ainda muito enraizado no Japão. Assim, alguns lugares como praias, piscinas ou casas de banho, você poderá ver uma placa dizendo que não é permitido, ou que é proibido as tatuagens. Você vai espernear por isso? Não acho a melhor saída. Apenas cubra-a e não crie problemas, especialmente fora do seu país de origem.

Estas são as dicas e informações gerais para quem pretende viajar para o Japão. Em breve vou compartilhando os outros posts.

Aproveite para ver o site da Embaixada do Japão no Brasil, que fez uma cartilha com tudo o que você precisa saber antes de visitar o país. Leia clicando AQUI.

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Cherry Garden: excelente dica de restaurante de comida cantonesa em Singapura

Neste post, compartilhamos uma dica de restaurante de comida cantonesa em Singapura. Anexo ao Mandarin Oriental, Singapore, Cherry Garden foi uma grande surpresa.

Você pode achar estranho ir em Singapura e optar por um restaurante de comida chinesa, mais especificamente de comida cantonesa. Mas ter uma refeição no Cherry Garden, restaurante anexo ao Mandarin Oriental, Singapore, é mais do que ter a certeza (por óbvio) de uma cozinha extremamente limpa: é ter a certeza de experimentar uma das comidas chinesas mais sofisticadas e inovadoras de Singapura.

Hospedagem em Singapura: Mandarin Oriental, Singapore

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental, Singapore em maio deste ano, durante nossa viagem em Singapura, e fomos convidados para conhecer um pouco da gastronomia do hotel, no restaurante Cherry Garden. Confiram todos os detalhes desta experiência.

Cherry Garden

Já na entrada do restaurante, um portão de entrada antigo com revestimento de pedra, um telhado inspirado na arquitetura chinesa, te fazem acreditar que você está em uma casa tipicamente oriental. Mas quem pode acreditar que o Cherry Garden está localizado no 5º andar de um edifício?

Entrada do Cherry Garden (Foto: Mandarin Oriental, Singapore)

O Cherry Garden foi projetado de acordo com o Feng Shui, e utilizou os cincos elementos (fogo, terra, metal, água e madeira), para deixar o ambiente de forma mais harmoniosa e agradável.

Entrada do Cherry Garden, em Singapura

O Cherry Garden possui, além do salão principal (onde ficamos, inclusive), mais quatro salas privativas, sendo que uma delas atende até 24 pessoas. As porcelanas chinesas são belíssimas, e tenho certeza que, assim como eu, você vai ficar impressionado com cada detalhe!

Cherry Garden, Mandarin Oriental, Singapore
Foquem no delicado porta-guardanapo sobre a porcelana chinesa
Uma das salas privativas do Cherry Garden, em Singapura

Ainda pela entrada, o Cherry Garden é ornamentado com flores naturais, Bonsai, algumas peças tipicamente chinesas, e este maravilhoso fermentado chinês, a base de arroz glutinoso e trigo, armazenado em um belíssimo pote de cerâmica! Uma taça de 150ml custa em torno de 22SGD, em torno de R$ 62,00.

Detalhes do Cherry Garden, em Singapura

E como era de se esperar, a recepcionista já sabia nosso nome, e logo que chegamos, nos encaminhou para a nossa mesa que era de frente para uma janela, com vista para um lindo jardim. E para encenar ainda mais nosso almoço, o dia estava chuvoso e a janela ficou parecendo uma pintura, ou uma fotografia de uma bela paisagem.

Um chá para começar nosso almoço no Cherry Garden, em Singapura

As atendentes usavam um típico vestido chinês que continha uma fenda na lateral, deixando, de forma elegante, um pouco da perna descoberta. E tanto as atendentes quanto os atendentes eram muito gentis, prestativos e educados. O que me admirou foi o fato de que eles se curvavam ou abaixavam até a altura dos nossos olhos, e só então, falavam de forma mansa e baixa. Isso demonstra como o hóspede, visitante ou cliente é importante e respeitado para o restaurante.

Como nosso almoço foi exatamente no dia das mães, tinha um menu especial era para o dia “Mother´s Day Dim Sum Brunch“, no valor de 78SGD (em torno de R$ 220,00 reais por pessoa). E, para nossa experiência, poderíamos escolher qualquer um dos pratos deste menu (e quantos quiséssemos), que todos viriam em uma pequena porção de degustação. Então tentamos escolher entradas, prato principal e sobremesas.

Para acompanhar nossa refeição, escolhemos um delicioso e refrescante vinho branco francês do Vale do Loire: Sancerre Blanc, da Henri Bourgeois Les Baronnes – 2016.

Diferença entre Comida Chinesa x Comida Cantonesa: a comida chinesa é o gênero, o que podemos dizer no geral de toda comida proveniente da China (que na verdade é bem diferente da comida chinesa que estamos acostumados no Brasil, falei isso quando fui à China). A comida chinesa é representada por quatro grupos: Beijing, que simboliza o Norte do país; Shanghai, que simboliza o Leste; Szenchwan, que presenta o Oeste; e Guangdong (Cantão) que simboliza o sul do país, e acaba influenciando a gastronomia em Hong Kong e Macau. Então, a comida do Cherry Garden (cantonesa), refere-se ao sul da China.

Brunch Cherry Garden:

Então, para nosso brunch no Cherry Garden, escolhemos os seguintes pratos:

  • Entrada: viera crocante com lichia e gema de ovo salgada (Crispy-fried scallop with lychee and salted egg yolk): costumo ser resistente a frituras de peixes e frutos do mar. Mas este estava sequinho, crocante, e consequentemente delicioso!
Viera crocante com lichia e gema de ovo salgada, entrada do Menu Especial do dia das Mães do Cherry Garden
  • Fried yam puff with minced chicken with chives (Uma espécie de purê de Inhame frito com frango e cebolinha): Eu sou fã de Inhame, e sempre o comi em ensopados. Desta vez, em um purê frito foi surpreendente!
Inhame frito com franco e cebolinha, do menu especial para o dia das mães no Cherry Garden

Depois pedimos três tipos diferentes de pratos:

  • Barriga de porco assada em estilo cantonês (Cantonese-style roasted pork belly): pensa em uma casquinha crocante deliciosa, com uma carne macia e saborosa? Perfeito! Este é o primeiro que mais gostei (à esquerda da foto);
  • Pato assado no carvão (Charcoal-roasted duck): todo mundo conhece o pato de pequim, ou pelo menos já ouviu falar. Mas como o Cherry Garden é de comida cantonesa, eles fizeram um estilo diferente de pato  que era assado no carvão. Muito saboroso também, mas é o meu terceiro preferido destes três pratos (do meio);
  • Porco Kurobuta assado com cobertura de mel (Kurobuta Honey-glazed Kurobuta chari siev): o meu segundo preferido dos três! O sabor era de um agridoce perfeito com o gosto da carne de porco.
Barriga de porco, pato assado ou porco com cobertura de mel, do menu especial para o Dia das Mães no Cherry Garden
  • Dumpling é um dos principais pratos da comida chinesa, que é uma espécie de bolinho/pastelzinho recheado. Já o Dim Sum é uma espécie de Dumpling, tipicamente da comida cantonesa, que é cozido a vapor e servidos em cesto. Pedimos um muito especial que também traz um símbolo da China: Dumpling de arroz selvagem no Lótus Perfumado (Fragrant lotus chicken and wild rice dumpling). 
Dumpling de arroz selvagem no Lótus Perfumado, do Menu especial do Dia das Mães no Cherry Garden

Confesso que não foi tão fácil desembrulhar estas folhas com o hashi. Mas nada que a equipe do Cherry Garden não tenha me auxiliado e tornado a tarefa mais simples. Uma das características da equipe do Mandarin Oriental, que sempre elogiei em meus reviews, foi o fato deles nunca te deixaram constrangido ou envergonhado.

Dumpling de arroz selvagem no Lótus Perfumado, do Menu Especial do Dia das Mães no Cherry Garden
  • Sobremesa: as sobremesas chinesas geralmente são muito leves. E esta não poderia ser diferente. Pedi uma Geleia de Osmanthus com Goji Berry (Osmanthus jelly with wolfberry): Osmanthus é um arbusto raro de origem asiática, com um sabor floral exótico. E Wolfberry é o Goji Berry. A sobremesa era extremamente leve e na medida certa para fechar com chave de ouro nosso Brunch no Cherry Garden.
Geleia de Osmanthus com Goji Berry, do Menu Especial do Dia das Mães no Cherry Garden
  • A sobremesa do Fábio, tão leve e deliciosa quanto a minha (claro que eu experimentei a dele!), era um sorbet de lichia com geleia de coquetel de vinho e cerejas (Cherries in nui er hong and aged kuei hua wine cocktail jelly served with lychee sorbet). 
Sorbet de lichia com geleia de coquetel de vinho e cerejas, do Menu Especial para o Dia das Mães no Cherry Garden.

E assim, encerramos nosso almoço no Cherry Garden do Mandarin Oriental, Singapore, que era um Brunch especial para o Dia das Mães. O almoço foi delicioso e especial, com serviço impecável, rapidez no atendimento e qualidade tanto na apresentação do prato quanto em seu sabor.

O Cherry Garden é aberto a não-hóspedes e recomenda-se que a reserva seja realizada com antecedência. Apesar do Dia das Mães ser um dia mais movimentado, o restaurante está quase sempre cheio (assim como todos do Mandarin Oriental, Singapore).

Aproveitamos para agradecer ao convite do almoço pelo Mandarin Oriental, Singapore, através da querida Usha, e aos nosso parceiros da Xmart Consultoria & Marketing, que confia e acredita em nosso trabalho.

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Cherry Garden – Mandarin Oriental, Singapore

Funcionamento: almoço (12h às 14:30h) e jantar (18:30h às 22:30h)

Brunch: sábados, domingos e feriados públicos

Reservas pelo e-mail [email protected] ou clicando AQUI.

Localização do Cherry Garden em Singapura (5 Raffles Ave, 5º andar, Singapura):

** O convite em nada influenciou na nossa avaliação. E na verdade, é difícil apontar algum erro, falha ou ponto negativo dos serviços oferecidos pelo grupo Mandarin Oriental.

 

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