Dicas Gerais sobre a Malásia

O que você precisa saber sobre Kuala Lumpur, na Malásia

Visitar Kuala Lumpur não estava na minha lista de desejos dos últimos anos (confesso). Na verdade, a maioria dos lugares que mais me surpreendeu não estava na minha lista de desejos. Mas como a nossa viagem incluía 10 dias em Singapura, pensei em dividir para conhecer mais um lugar. Então fiz uma breve pesquisa de valores de voos para lugares próximos. E como Kuala Lumpur está localizada a apenas 1 hora de voo de Singapura, e encontrei voos por aproximadamente R$ 300,00 ida e volta, comprei sem pensar!

A escolha das passagens foi para uma viagem de 4 dias, a partir de Singapura, sendo que a gente conheceria apenas Kuala Lumpur. Queria conhecer a cidade com tranquilidade, e já começar a “frear” o ritmo frenético dos dias anteriores da viagem. Sem falar que a gente ficaria no Mandarin Oriental, Kual Lumpur, e eu queria curtir muito cada benefício daquele estupendo hotel!

A Malásia é um país multiétnico e multicultural. Apesar da Constituição declarar o Islamismo como religião oficial, também não proíbe e protege a liberdade de religião. E isso, vimos de perto quando visitamos a cidade: em uma mesma rua, templos hindus, chineses e mesquita…

Para quem nunca visitou um país muçulmano, é ideal que leia um pouco sobre a religião, especialmente sobre os costumes e regras do país que pretende visitar. Até então, só tinha visto mulheres com lenço cobrindo a cabeça, mas nunca tinha visto uma mulher com burca, onde todo o corpo, cabelo e rostos ficam cobertos. Na Malásia, será muito comum ver mulheres se vestindo assim. Sem falar de algumas regras de respeito como não beijar, ou até mesmo, não andar de mãos dadas em determinados locais.

E além de ser um país muçulmano, nossa viagem foi durante o Ramadã – um período em que a maioria dos muçulmanos pratica o jejum, um dos pilares da religião.

Mas afinal, o que é o Islamismo, cultura muçulmana e o Ramadã?

A Cultura Islâmica ou Muçulmana é predominante em algumas regiões da Ásia e da África. A palavra muçulmano significa “submetido a Deus”, e eles são divididos entre Sunitas (que seguiram os ensinamentos do Alcorão e da Suna) e Xiitas (seguem exclusivamente os ensinamentos do Alcorão).

A religião que guia a cultura muçulmana é o islamismo, que é monoteísta (crença em apenas um deus). Os muçulmanos devem basicamente declarar sua fé, fazer orações diárias, serem caridosos, jejuar durante o Ramadã, e peregrinar à cidade de Meca, na Arábia Saudita – a mais sagrada no mundo para os muçulmanos.

O Ramadã é nome que se dá ao nono mês do calendário islâmico. É um período que varia de 29 a 30 dias, de acordo com o calendário lunar. Neste período, os muçulmanos não podem ter relações sexuais, não podem beber, fumar, xingar, são realizadas cinco orações diárias, e fazem jejum do nascer ao pôr do sol.

Informações Gerais sobre a Malásia:

Capital da Malásia: Kuala Lumpur

Independência da Malásia: Foi declarada independente do Reino Unido em 31/08/1957

Língua oficial na Malásia: Malaio e Inglês

Moeda na Malásia: Ringgit (MYR). Optamos por levar Dólar e trocar nas casas de câmbio do aeroporto do país, logo que chegamos. Não sei dizer se eram as melhores cotações, pois não vi casas de câmbio na cidade (se vi, não sabia que eram casas de câmbio). Mas, lugares de cultura muito diferente (ainda mais os asiáticos), prefiro já sair do aeroporto com a moeda local, e evitar qualquer risco.

Fuso Horário da Malásia: UTC+8 (em relação ao Brasil +11 horas)

Tomada na Malásia: tipo G, com três pinos. Se você não tiver um adaptador, os hotéis quase sempre emprestam para os hóspedes. Se não tiver, você também pode comprar um nas lojas de conveniências na cidade.

Visto para a Malásia: brasileiros que visitam a Malásia por até três meses, não precisa de visto de entrada. Apenas passaporte com 6 meses de validade.

Vacina na Malásia: Febre Amarela. Já falei sobre vacinas em outros postos do blog, e volto a falar. Eu acho que é dever de todo e qualquer cidadão manter suas vacinas em dia. E mesmo que um país não cobre pela vacina, você deve estar com as suas em dia. Como estávamos a quase um mês entre Japão e Singapura, o certificado não foi exigido na chegada ao aeroporto. Mas mesmo assim, nossos certificados estavam devidamente guardados nos documentos, caso fosse necessário apresentá-los.

Importante lembrar que para viagens internacionais, é necessário a expedição do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, pela Anvisa. Para requerer a expedição acesse AQUI.

Clima e tempo na Malásia: visitamos apenas Kuala Lumpur em nossa viagem à Malásia, e a cidade foi um dos lugares mais quentes que já visitei na vida! Os termômetros atingem “trinta e poucos graus” facilmente. E as chuvas são muito comum na cidade. Pelo menos na época que visitamos, fim de maio, estava extremamente quente (temperaturas acima de 30 graus, com sensação de 39 graus), o dia amanhecia com céu azul, na parte da tarde, ficava nublado e caia uma chuva torrencial por algum tempo. Depois, quase que instantaneamente, parava de chover. Alguns dias, a noite também teve um pouco de chuva.

Quando ir à Malásia: o clima não vai variar muito do que experimentamos em maio. A Malásia é sempre úmida e quente. Os meses mais quentes costumam ser abril e maio, e os mais chuvosos outubro, novembro, dezembro, março e abril.

Segurança na Malásia: podemos falar apenas de Kuala Lumpur, e achamos bem segura. Mas é a mesma orientação que damos para qualquer lugar do mundo: atenção, não deixe bolsa aberta, não ande em lugares escuros. Para as mulheres, é melhor apenas ter mais atenção com suas vestimentas, pois as mulheres muçulmanas andam bem cobertas (com lenços e burcas)

Para mais informações sobre a Malásia, veja nos Consulados e Embaixada no Brasil.

Como ir do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur ao centro da cidade: 

O Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur está localizado um pouco distante da região central da cidade (cerca de 60Km). Este trajeto pode ser feito de táxi, ônibus ou trem.

De táxi, que foi a nossa escolha tanto na ida quanto na volta, em um trajeto em torno de 45 minutos, e custou entre R$ 85,00 na ida, e R$ 150,00 na volta. Você pode contratar o serviço logo que desembarcar do aeroporto, seguindo as placas para Táxi. Logo, vocês encontrarão guichês oferecendo o serviço, que pode ser pago em dinheiro ou em cartão de crédito.

De ônibus: no terminal 2 (T2) do aeroporto, várias linhas de ônibus oferecem a viagem até KL Sentral (é com S mesmo), em um percurso que dura em torno de uma hora, e custa entre R$ 8,00 e R$ 11,00. Os ônibus partem de 20 em 20 minutos do aeroporto com destino a Kuala Lumpur.

De trem: o trem Klia Ekpress e Klia Transit, partem do Terminal 1 (T1) para KL Sentral, partindo entre 5 e 10 minutos, com percurso de 28 a 35 minutos de duração, pelo valor de R$ 35,00 a R$ 65,00. Veja o KL TravelPass de ida e volta do aeroporto para a região central de KL, por 120 RMB.

Hotel no Aeroporto de Kuala Lumpur: 

Dependendo da hora do seu voo, ou da hora que chegar em Kuala Lumpur, vale a pena pernoitar no aeroporto. Sim! Foi isso mesmo que eu disse! No nosso caso, pernoitamos no aeroporto de KL na volta, pois como nsso voo de retorno para Singapura, era muito cedo (7:00h). Então, contando o horário de antecedência que você deve chegar no aeroporto, contando o deslocamento entre a cidade e o aeroporto, tempo de check out no hotel, etc., teríamos que acordar bem cedo!

Então, optamos por pernoitar no aeroporto no Aerotel Kuala Lumpur | Airport Transit. O Hotel é literalmente dentro do aeroporto, e atingiu perfeitamente nosso objetivo: dormir confortavelmente e em hotel limpo, perto do aeroporto (que na verdade, acabou sendo no interior, a menos de 2 minutos a pé da área de embarque).

Este tipo de hotel cobra a tarifa por quantidade de horas, geralmente por 6 horas, ou por 12 horas, já que são hotéis de trânsito! Chegamos depois do almoço no aeroporto, deixamos as malas no aeroporto, aproveitamos para ir em um outlet bem próximo, e só voltamos no momento de fazer o check in, que contaria apenas 6 horas de estadia no hotel.

O valor referente à estadia que pagamos do hotel, dava direito a um voucher que poderia ser utilizado para uma refeição e bebida na Plaza Premium do aeroporto. A refeição era bem simples, apesar de estar saborosa.

Outro ponto interessante é que achei que o hotel, por ser dentro do aeroporto, seria barulhento e poderia me incomodar para dormir. Claro que eles fizeram uma excelente acústica e nosso sono foi em um ambiente extremamente silencioso.

No outro dia, estávamos com antecedência de um pouco mais de duas horas para o check in do voo. Aí que vi o quanto valeu a pena ficar lá! Estávamos super descansados e prontos para enfrentar a bagunça e demora do check in. No portão de embarque, eles pesaram nossa bagagem, e por quase dois quilos a mais, tivemos que voltar, refazer o check in para despachar uma bagagem. E estava tão cheio! Vocês nem imaginam que confusão que foi para fazer isso, e ainda chegar a tempo de embarcar.

Então, super valeu a pena pernoitar no Aeroporto!

Para fazer uma reserva no Aerotel Kuala Lumpur, clique AQUI.

Hotel em Kuala Lumpur

Já falei em outros posts o quanto vale a pena ficar em hotéis de luxo na Ásia. Geralmente possuem diárias super atrativas, o que é uma excelente oportunidade para conhecer hotéis de grandes marcas, como o Mandarin Oriental.

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, que além de todo o luxo esperado de um hotel cinco estrelas, possui a melhor localização em Kuala Lumpur: da mesa do café-da-manhã, no Club Lounge, eu não queria parar de admirar os detalhes das estupendas Petronas Twin Towers, que estão localizadas literalmente ao lado do hotel.

Já do meu quarto, eu tinha uma belíssima vista para o belíssimo KLCC Park.

E o preço das diárias para o Mandarin Oriental, Kuala Lumpur são bem acessíveis que em outros hotéis do mundo. E se tiver oportunidade de se hospedar pela tarifa do “Club Lounge” é ainda melhor, pois trata-se de uma extensão de benefícios como café-da-manhã em local mais reservado, pequeno buffet de almoço, chá-da-tarde, coquetel no fim do dia. Além de outros benefícios, o hóspede ainda pode lavar até cinco peças de roupas por dia pelo serviço de lavanderia do hotel.

Para fazer uma reserva no Mandarin Oriental, Kuala Lumpur, clique AQUI.

Transporte Público em Kuala Lumpur: como se locomover na cidade

O hotel que ficamos hospedados em Kuala Lumpur possui uma excelente localização. Então, as atrações no entorno às Petronas Twin Towers, fizemos tudo a pé, e tranquilamente.

Mas para as atrações mais distantes das Petronas Twin Towers, nós usamos o Rapid KL, que é o sistema de transporte público que cobre Kuala Lumpur e Klang Valley.

Rapid KL

O Rapid KL abrange tanto transporte sobre trilhos (metrô – LRT, trânsito rápido – MRT e o KL Monorail), quanto ônibus (BRT).

Para turistas, dependendo da quantidade de transporte público que irá utilizar, vale a pena comprar o KL TravelPass – All Transport Ticket. Ele dá direito ao LRT, MRT e KL Monorail por dois dias de forma ilimitada, por 120 MYR (ida e volta).

No metrô, existem placas indicativas do que é proibido com o valor da multa por descumprimento. Não vimos tanta rigidez como é em Singapura. Mas de toda forma, vale a pena cumprir todas as regras e não se ver obrigado a pagar uma multa no país.

Atitudes proibidas no metrô em Kuala Lumpur

Locais para compra do KL TravelPass:

  • Plataforma KLIA, Nível 1
  • KLIA & KLIA2 Sala de Recuperação de Bagagem Internacional
  • Gateway @KLIA2, nível 2
  • Hall de Partida, Nível 1, KL Sentral

Uber/Táxi: há a possibilidade de utilizar Uber, que em KL é o GRAB.  e Táxi em Kuala Lumpur também. Mas achamos muito fácil o deslocamento no transporte público, ou a pé – no entorno ao hotel (ao lado das Petronas Towers). Utilizamos táxi somente para o deslocamento entre aeroporto/centro/aeroporto.

Destinos para visitar na Malásia:

Visitamos apenas Kuala Lumpur e Selangor (aonde fica Batu Caves). Mas se tivéssemos mais tempo, teríamos visitado algum dos lugares abaixo:

Penang (ilha), Malaysian Borneo, Mallaca (Patrimônio Mundial da Unesco), Tioman Island, Langkawi, Perhentian Island, Redang Island, Mabul Island. E para quem estiver com criança, conhecer a LEGOLAND que fica pertíssimo de Singapura.

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Essas são as dicas e informações gerais sobre a Malásia, especialmente sobre Kuala Lumpur, cidade que visitamos, e de onde tiramos a grande maioria de nossa experiência. Logo logo compartilho o post com o nosso roteiro em Kuala Lumpur.

Post-índice do Japão

Compartilho o post-índice do Japão, separados por cidade, onde ficar, o que fazer e o que comer

Para facilitar a localização dos posts com as dicas do Japão, fiz este post-índice com todas as matérias que já foram publicadas, e a medida que for publicando outras, atualizo nos títulos abaixo.

Japão

Tóquio

Kawaguchiko: 

Kyoto:

  • Onde ficar em Kyoto (Hotel em Kyoto)
  • O que fazem em Kyoto (Pontos Turísticos em Kyoto)
  • Onde comer em Kyoto
  • Onde ver Gueixas em Kyoto

Hiroshima:

  • Bate-volta em Hiroshima
  • O que fazer em Hiroshima

Miyajima

  • Bate-volta Miyajima
  • O que fazer em Miyajima

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Roteiro de 10 dias no Japão

Neste post, compartilho como foi o nosso roteiro de 10 dias no Japão, com a escolha das cidades: Tóquio, Kawaguchiko (Monte Fuji), Kyoto, Hiroshima e Miyajima. 

 

Viagem na primeira semana de maio de 2018

Quando a ficha caiu desta viagem, eu comecei a divagar pela internet em busca de quais cidades visitar no Japão. Mas por mais que um país seja compacto e fácil de se locomover, você NUNCA vai conseguir dizer que realmente o reconheceu em pouco tempo. E sinto em começar este post compartilhando esta informação: mas é impossível conhecer o Japão em apenas 10 dias! Você vai ter uma ideia geral que será suficiente para você afirmar: “quero voltar com mais tempo!

Antes de tudo, você já leu o post “o que você precisa saber antes de viajar para o Japão“? Se ainda não leu, clique AQUI.

Eu queria muito conhecer Tóquio, Kyoto, Osaka, Hiroshima, Miyajima e pelo menos ver o Monte Fuji. Isso é o básico que eu considero que deva entrar em roteiro pelo Japão. Além destas, existem inúmeras outras cidades incríveis que você também deve conhecer um dia no Japão.

Então, em um primeiro momento, nosso roteiro de 10 dias no Japão estava assim:

Tóquio – 4 dias

Kyoto – 3 dias

Osaka – 2 dias

Hiroshima e Miyajima – 1 dia

E o Monte Fuji entrava só na passagem de Shinkansen entre Tóquio e Nagoia (para quem não pode ir até o Monte Fuji, pode reservar ou buscar por um assento do lado direito do trem (D ou E) para avistá-lo do próprio trem. No site do JR Pass também é informado que o expresso entre Nagano e Matsumoto, próximo de Kofu, tem-se uma bela vista do trem para o Monte Fuji).

Mas depois de estabelecido este roteiro prévio, minha amiga Michele Mariano estava viajando pelo Japão, exatos um mês antes da nossa viagem. Ela me deu várias dicas para a viagem, e sabendo que eu só veria o Monte Fuji do Shinkansen de Tóquio a Kyoto, me disse: “Fabi, ir no Japão e não ver o Monte Fuji não dá!” E assim, acabou me convencendo de ficar pelo menos um dia em Kawaguchiko e visitar a Chureito Pagoda (cartão postal do Japão).

Entretanto, isso alteraria a distribuição das cidades e consequentemente os dias da nossa viagem. Assim, nosso roteiro de viagem de 10 dias no Japão definiu-se assim:

Tóquio -5 dias

Kawaguchiko – 1 dia

Kyoto – 3 dias

Hiroshima / Miyajima – 1 dias (bate-volta)

Como dá para ver no mapa abaixo, praticamente cruzamos o Japão na parte inferior do país:

E dentro deste roteiro, nos deslocamos assim:

Tóquio a Kawaguchiko: fomos de ônibus, em uma viagem que durou duas horas. Eu gostei deste meio de transporte, porque foi o horário mais cedo para ir para Kawaguchiko. E como a gente só tinha um dia na cidade, quanto mais cedo chegasse, melhor! Às 09:20h já estávamos desembarcando na estação de Kawaguchiko.

Contei NESTE POST, aonde comprar a passagem e todas as informações necessárias.

Kawaguchiko a Kyoto: fomos de ônibus que partia de Kawaguchiko às 09:20h e chegava às 10:58h, em Mishima. Compramos a passagem diretamente na estação da cidade, no dia anterior. Chegando em Mishima, trocamos nosso voucher do JR Pass na estação e foi o único trecho de toda a viagem que agendamos assentos.

O Shinkansen que saia de Mishima para Kyoto, partia às 11:48h e chegou às 13:45h em Kyoto. Da estação, pegamos um metrô até a estação ao lado do nosso hotel.

Kyoto para Hiroshima: fomos de Shinkansen (Hikari 491) de Kyoto, que partia às 07:20h, e chegava às 09:05h na estação de Hiroshima (1:45h a duração do trajeto). De lá, pegamos a linha 2 (vermelho) do elétrico (tipo um bondinho) até o ponto Genbaku Dome-mae (10 paradas, e custou 200 JPY).

Hiroshima a Miyajima: pegamos um ônibus até a estação de Miyajimaguchi, e de lá, utilizando o JR Pass, pegamos uma barco/balsa até o porto de Miyajima. Mas não recomendo este ônibus que pegamos pois ele passou em inúmeros pontos e demorou muito o trajeto. O melhor que acredito, seja pegar o elétrico verde (linha 7) no ponto Genbaku Dome-mae até Yokogawa Station, e de lá, o trem JR San-yo Line até a estação de Miyajima.

Miyajima a Kyoto: pegamos o JR San-yo Line até a estação de Hiroshima, e depois o Shinkansen que partia às 17:22h e chegava às 18:48h, em Kyoto.

Kyoto a Tóquio: pegamos o Shinkansen no fim do dia, pois assim aproveitamos todo o dia todo em Kyoto, e depois de 1:59h chegamos em Tóquio.

1) Tóquio:

A primeira cidade que visitamos no Japão foi Tóquio, um misto de cidade eletrizante com calmaria. Encontrei os dois pólos nesta megalópole de mais de 9 milhões de habitantes (informação de 2015): o antigo e o novo, tradição e modernidade. É um tipo de lugar que 5 dias (como fizemos) é muito pouco para conhecê-lo. Tóquio é cheia de história, centro econômico e político, além de ser a atual capital do Japão. É um dos destinos indispensáveis para um roteiro no Japão. Esqueça a ideia de ir ao Japão e não conhecer Tóquio.

Shibuya, Tóquio – o cruzamento mais movimentado do mundo
Akihabara, em Tóquio: o paraíso dos eletrônicos, mangás e cosméticos japoneses
A tranquilidade dos templos no Parque Ueno, em Tóquio
Templo de Asakusa, em Tóquio

Ficamos em diferentes hotéis em Tóquio. Em um primeiro momento, ficamos hospedados no Mandarin Oriental, Tóquio (a melhor hospedagem em Tóquio). Vocês vão observar que os hotéis em Tóquio são mais caros. Então, se a hospedagem em Tóquio será mais cara, que seja em um excelente hotel. Veja nosso review clicando AQUI.

Outros hotéis em Tóquio que também ficamos hospedados:

Hotel: APA Hotel Ginza Kyobashi – ficamos por duas noites antes de ir para Kawaguchiko. Mas apesar de ter um preço bem mais em conta para o nível de Tóquio, é bem pequeno (pelo menos o quarto que escolhemos tinha uma cama muito pequena). Mas a localização dele é excelente e muito próxima de uma estação de metrô, e a poucos metros da estação de Tóquio.

Hotel: Relief Premium Haneda Aiport – nosso último dia no Japão, antes de viajar para Singapura, optamos por ficar próximo do aeroporto de Haneda. Então, o Relief foi uma excelente escolha! Mas ele só é bom mesmo se for para ficar próximo ao aeroporto de Haneda. Para os demais pontos turísticos de Tóquio, não vale a pena, pois fica muito distante!

Hotel: Narita Tobu Hotel Aiport – e antes de voltar ao Brasil, optamos por ficar neste hotel já no complexo do Aeroporto de Narita. Também gostamos bastante! Possui excelente custo/benefício. Ele é tão perto do aeroporto, que acaba sendo muito utilizado pela tripulação dos aviões.

Outros hotéis em Tóquio:

Mercure Hotel Gynza Tokyo

Hotel Gracery Ginza

Aproveite para ver outros posts que já foram publicados sobre Tóquio:

Onde comer em Tóquio: Sushi Sora

Produtos, cosméticos e maquiagens que comprei no Japão.

2) Kawaguchiko

Nosso principal objetivo de pernoitar em Kawaguchiko foi para ver mais de perto o Monte Fuji, especialmente visitar o cartão postal do Japão, que é na Chureito Pagoda. E acabou, que tivemos a sorte de ir bem na época do Fuji Shibazakura Festival, um festival com mais de 800 mil flores aos pés do Monte Fuji.

O post com todas as dicas de Kawaguchiko já foi publicado no Blog. Para acessar, clique AQUI.

Fuji Shibazakura Festival
Cartão-postal do Japão: Chureito Pagoda – a melhor vista para o Monte Fuji

Em Kawaguchiko, ficamos hospedados no  Fuji View Hotel, que é super aconchegante e possui uma vista incrível para o Monte Fuji.

Vista do Fuji View Hotel em Kawaguchiko – uma vista super romântica para o Monte Fuji

Veja nossas dicas sobre Kawaguchiko clicando AQUI.

3) Kyoto:

Não tem como imaginar Kyoto sem pensar na essência do Japão. Kyoto mantém tradições e o principal da arquitetura japonesa. Diferente de Tóquio, onde se vê inúmeros arranhas-céus, em Kyoto, as construções não são tão altas e você não encontra tanta modernidade.

Andar por Gion, um dos bairros históricos da cidade, é mergulhar no mundo das Gueixas e na cultura de um Japão antigo, que ainda insiste em manter as tradições. Kyoto vai ganhar seu coração!

Pontocho, em Gion – bairro das Gueixas em Kyoto
Kinkaku-ji, ou como é conhecido Pavilhão Dourado, em Kyoto
Fushimi Inari, em Kyoto, e Torii até perder de vista

Em Kyoto, ficamos hospedados no Daiwa Roynet Hotel Kyoto Shijo Karasuma, e super recomendamos o hotel! O quarto é confortável, super limpo, possui excelentes tarifas, e está a um minuto da estação de metrô Shijo. Ao lado dele tem Starbucks, farmácias, lojas e restaurantes.

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Veja nosso post sobre como ver Gueixas no Japão clicando AQUI.

Arashiyama Bamboo Grove – uma pequena e impactante floresta de bambu

4) Hiroshima

Hiroshima foi uma cidade devastada por uma bomba atômica em 06 de agosto de 1945. Quando ouvia falar sobre a cidade, estudava sobre a história, jamais imaginaria que veria tudo de perto, com meus próprios olhos. A cidade não só foi reconstruída, como se tornou simbolo de superação! Não foi fácil visitá-la! O sentimento de incapacidade e frustração tomou conta, e e fiquei com o coração partido por ver o lado negro da humanidade.

Quem tiver com mais tempo, vale muito a pena pelo menos pernoitar na cidade e conhecer tudo com mais calma. Em um mesmo dia visitamos o Memorial da Paz de Hiroshima e fomos até Miyajima. Apesar de termos visto com calma tudo no memorial, acho que poderia ter sido ainda melhor se tivéssemos pernoitado na cidade. Mas com apenas dez dias de viagem no Japão, não dá para fazer tanta coisa!

Memorial da Paz em Hiroshima

5) Miyajima:

Nosso último destino visitado no Japão. Ir em Hiroshima e não visitar a ilha de Miyajima é praticamente fora de cogitação! É aquele casadinho que combina super bem para quem tem apenas um dia na região.

O principal ponto turístico em Miyajima, que traz tantos turistas à ilha, é o Torii que parece flutuar quando a maré está alta. Daqueles lugares impressionantes, de uma energia incrível, e que definitivamente vale a pena curtir ao longo de um dia.

Torii do Santuário Itsukushima, em Miyajima

Este foi nosso roteiro de dez dias no Japão. Aos poucos vamos acrescentando dicas de todas as cidades e atualizando neste post.

Outras cidades para conhecer no Japão:

  • Yamanouchi (Shibu Onsen): famosa pelos macacos que, durante o inverno japonês, curtem as fontes termais para se aquecerem do frio;
  • Osaka: terceira cidade mais populosa do Japão, e além de possuir muita história, também é conhecida por seu entretenimento;
  • Nara: a cidade dos cervos que caminham lado a lado com os visitantes;
  • Hakone: além dos inúmeros ryokans, também é considerada um belíssimo ponto para avistar o Monte Fuji;
  • Nagasaki: não ficou tão turística como Hiroshima. Mas todo mundo já ouviu falar em “Hiroshima e Nagasaki”. Infelizmente, foi a outra cidade que sofreu com a consequência da bomba atômica.
  • Gokayama e Shirakawa-go: aldeias rurais que se tornaram patrimônio mundial da Unesco.

Veja todos os posts sobre o Japão clicando AQUI.

 

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