Como utilizar a internet na China é a maior dúvida para os visitantes no país!
Hoje em dia, a internet tornou-se tão essencial em nossas vidas, que o WiFi passou a ser uma das palavras mais utilizadas no meio social. E as perguntas: “Tem WiFi?” ou “Qual a senha do WiFi, por favor?” estão cada vez mais comuns. Ficar sem internet durante a viagem é praticamente um caos para mim e para o Fábio, já que temos que estar sempre alimentando as redes sociais, lendo e respondendo e-mails do blog, e ainda, continuamos conectados, também, com algumas situações da nossa profissão (que não podem ficar de lado).
O WiFi já ficou tão essencial, que a gente quase não preocupa mais se os hotéis disponibilizam WiFi. Pois a maioria deles oferece gratuitamente este benefício aos seus hóspedes.
Se precisamos fazer alguma ligação que seja para algum número que não tenha WhatsApp, utilizamos o Skype (colocamos crédito, que no nosso caso dura uma eternidade para ligações no exterior). Mas mesmo assim, precisaremos da tal da Internet para utilizar tanto o Whatsapp quanto o Skype!
E quando começamos a preparar nossa viagem à China, ficamos receosos de como seria a utilização da internet por lá, já que o Google (ainda) é bloqueado pelo Governo Chinês, consequentemente todas as redes sociais além de alguns sites. Gmail, Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Google Maps, etc… são impossíveis de acessar! Whatsapp (ainda) não é bloqueado.
Hong Kong e Macau, por serem territórios autônomos da China, não possuem bloqueio a internet.
Você deve estar questionando o porquê deste bloqueio, não é mesmo? Trata-se de questões políticas, onde um País Comunista, que controla sua população e uso da internet, teve alguns impasses com o Google quanto ao fornecimento de dados e informações de acesso.
Só que para tudo tem-se um jeito, não é mesmo? Vimos muitos chineses que aceitam esta situação imposta pelo governo, e outros que dão um jeito de burlar este sistema. Mas aos que são obedientes ao governo Chinês, existem outras redes sociais, que não são do Google, e que são mais febre por lá, que as redes que já estamos acostumados. Vejam algumas delas:
Como utilizar o Google e as redes sociais na China?
Na verdade, é um pouco desconcertante darmos dicas de como burlar este sistema de censura do governo chinês. É o mesmo que postarmos uma dica de uma igreja, com uma foto do seu interior, onde não é permitido tirar fotos. Coisa feia isso, não é mesmo? Se é regra, a gente sempre cumpre! Mas utilizar o VPN é algo de conhecimento da própria China, e bobo é quem pensa que mesmo assim eles não estão de olho em tudo o que você posta, comenta e compartilha! Vai achando!
Para utilizar o Google, as redes sociais e alguns sites bloqueados pelo Governo Chinês, você deverá baixar um VPN para o seu celular antes da sua viagem. O VPN (Virtual Private Network)é uma forma de inibir seu IP, quando você conecta através do provedor do aplicativo. É como se você ficasse invisível aos olhos da China (só que não!). Mas mesmo com este inibidor de IP, alguns estabelecimentos bloqueiam o VPN (nem imaginamos como), e consequentemente o bloqueio aos sites e redes sociais continuará em seu aparelho. E isso é bem lógico quando você entende que aquela empresa realmente não quer burlar o sistema.
Mas infelizmente, como nada é perfeito, os dois VPN´s que baixamos foram muito instáveis, e tivemos um pouco de dificuldade para conectar, mesmo com internet de altíssima velocidade.
A Christine, nossa Guru da China, nos indicou dois VPN´s: o VPN Express e o Betternet. O primeiro é pago de acordo com o plano que você escolher, e o segundo é gratuito.
VPN Express (pago):
Você pode baixá-lo tanto pela Apple Store, quanto pelo Google Play Store. É só digitar “vpn express”, baixá-lo, cadastrar, escolher o plano, e conectá-lo quando estiver na China.
VPN Express
VPN Express
VPN Express
Betternet (gratuito):
Você também pode baixá-lo tanto pela Apple Store, quanto pelo Google Play Store. É só digitar “betternet”, baixá-lo e conectá-lo quando estiver na China.
Entretanto, como falamos anteriormente, ambos estavam muito instáveis. Se você tiver dica de algum outro VPN que usou e foi bom, ou razoavelmente bom, conte para a gente nos comentários abaixo. 🙂
Qual Chip Comprar na China?
Infelizmente não compramos nenhum Chip na China. Preferimos utilizar somente o WiFi dos estabelecimentos e hotéis, e assim curtir mais a viagem sem ficar muito tempo conectado à internet.
Mas você pode comprar o chip da Easysim4U para a China, que possui roaming para mais de 140 países, inclusive a China. Amigos que já testaram, afirmaram que o chip funciona razoavelmente bem nas principais cidades, e falhava um pouco em alguns lugares menos conhecidos. Acho melhor do que ficar sem né?
Para comprar o chip da Easysim4U, você pode clicar neste link, escolher o plano DATA PLAN, escolher a quantidade de dias, marcar o roaming para 140 países, colocar a data de ativação e ok! Você receberá o chip ainda no Brasil, e então é só seguir as informações para a instalação do chip, e já vai chegar com internet na China!
Se preferir também, ao sair do Aeroporto na China (ai você poderá ter a dificuldade do idioma), você pode comprar três chips que são bem parecidos entre si, ou seja, oferecem mais ou menos os mesmos benefícios: China Mobile, China Únicon e China Telecon.
Hoje, quando lembro que viajamos para a China sem internet disponível no celular, penso que fomos bem loucos!
Não viaje para a China, também, sem seguro viagem. Para fazer sua cotação dos melhores valores para o seguro de viagem China, clique AQUI, e utilizando o cupom de desconto VIVENCIAS5 você recebe 5% de desconto, que já é um descontinho bom, né?
Quais aplicativos baixar na China?
Existem alguns aplicativos que nos ajudaram muito durante nossa viagem, e que podem ser usados offline: Shanghai Travel Guide Offline, Hong Kong Travel Guide e Beijing Travel Guide and Offline City Map (são gratuitos, e possuem um ícone vermelho com a palavra Ulmon). Pleco: tradutor chinês. China Metro: baixe os mapas das cidades que for visitar (este aplicativo mostra a estação de metrô mais próxima, através do GPS, e é possível traçar o trajeto entre as estações).
Se tiver mais alguma dica sobre os temas deste post, que foram uteis em suas viagens, contem para a gente nos comentários abaixo. 🙂
Hong Kong é surpreendente! Lemos muito sobre a cidade durante a confecção do nosso roteiro, mas mesmo assim acabamos nos surpreendendo com vários aspectos, que compartilharemos oportunamente. Um deles é a excelente gastronomia da cidade! É um local para se comer bem, ou melhor, muito bem! Em conjunto com os excelentes restaurantes, vem os maravilhosos hotéis! A Ásia é um dos melhores lugares para você se hospedar em grandes redes que possuem hotéis cinco estrelas, já que são mais acessíveis que em outras cidades do mundo.
Tivemos oportunidade de nos hospedar em dois hotéis da rede Mandarin Oriental, o The Landmark Mandarin Oriental e o Mandarin Oriental Hong Kong. O primeiro, que vamos apresentar o review agora, trata-se de um dos hotéis de luxo mais exclusivos do mundo, um cinco estrelas com design contemporâneo, todo novo, em especial a suíte que ficamos acomodados, a L600 Deluxe.
O The Landmark Mandarin Oriental está localizado em pleno coração empresarial e da moda, em Hong Kong, além de ser adjacente ao luxuoso complexo do Landmark. Logo na chegada, você já percebe as inúmeras lojas de grifes do Shopping, como Louis Vuitton, Tiffany, dentre outras grandes marcas. E é neste mesmo complexo, que também existem várias opções de restaurantes premiados com estrelas Michelin. Tudo deslumbrante!
Ainda sobre a localização do hotel, o The Landmark Mandarin Oriental também é adjacente à Central Station, o que facilitou em muito a nossa chegada, (já comentamos em outros posts sobre a dificuldade de comunicação com os taxistas, já que muitos não entendem o inglês). E logo que saímos do metrô, e localizamos qual seria a saída para o complexo Landmark, já começamos a ver várias placas indicativas para o The Landmark Mandarin Oriental. Foi muito fácil e rápido! Não precisamos nem sair da estação e andar pelas ruas, e logo já estávamos confortavelmente fazendo nosso check in.
E é exatamente aí que você já começa a surpreender-se com a rede Mandarin Oriental: o Staff era extremamente atencioso e gentil, desde o mensageiro ao atendente do check in e demais funcionários. E apesar de ser uma rede muito requintada, fina e chique, não sentimos qualquer tipo de desconforto. Ao contrário, todos cuidam para que você se sinta a vontade, como se estivesse em casa.
Outro ponto que merece destaque: todos falam inglês! E isso facilita muito! 🙂
A chegada à nossa suite L600 Deluxe foi triunfal! Mimos e mais mimos para o Blog Viagens e Vivências! Agradecemos desde já o carinho e atenção por parte do Gerente Geral do Hotel e da equipe de Marketing.
Nosso “Boas-vindas” continha cilindros com vinho Francês Château Bellerose Figeac, que achamos super interessante diante da praticidade de manuseio: é só abrir e o conteúdo de um frasco serve uma taça! Para acompanhar, fatias de linguiça francesa, e tortilhas de chocolate com framboesa. E aí vem o único ponto negativo: como conseguir sair do hotel para conhecer a cidade? 🙂
Nosso quarto, o L600 Deluxe possui 56m² distribuídos em uma sala de estar, dormitório e banheiro, distribuídos de maneira aconchegante. Achamos super interessante, também, que ele possui duas entradas para o banheiro, uma pela sala de estar e outra pelo dormitório, assim, você não precisa incomodar quem está no quarto, ou na sala.
A entrada para a suite L600 Deluxe se dá pela sala de estar, que possui mesa de trabalho, sofás, mesa de centro, televisor LED em alta definição, tudo em um ambiente que mescla estilo, conforto e modernidade.
E para sua comodidade, o hotel oferece vários tipos de adaptadores e entradas USB, tanto na mesa de trabalho, quanto nos criados da cama.
E é na entrada que também fica o Mini Bar (que não tem nada de mini), já que possui diversas bebidas, snacks, máquina de Café Nespresso, taças, etc.
O dormitório possui uma cama King (ou duas camas de casal, se você preferir), com Ganso para baixo by Ploh. Hotéis como o Mandarin Oriental utilizam este tipo de roupas de cama de luxo, para que o momento de descanso dos hóspedes seja um verdadeiro paraíso! E foi! 🙂
Guardamos nossas malas com bastante espaço no Closet do quarto. Aliás, o mensageiro do The Landmark Mandarin Oriental cuidou disso tudo, e até nossos casacos foram cuidadosamente pendurados nos cabides. Geralmente, é o mensageiro quem faz a apresentação do quarto. Mas como estávamos à convite do Hotel, tivemos o privilégio da apresentação ser realizada pelas queridas Gladis e Carolyn.
Destaque para as confortáveis pantufas dos hóspedes! Dá para ter ideia de quão exclusivo é este hotel, não é mesmo?
O banheiro é outro caso à parte! Maravilhoso, aconchegante e moderno!
Banheira e chuveiro são separados, assim como o sanitário fica em um lugar mais privado e com porta. Possui ainda duas pias, o que facilita muito a vida de um casal, roupões confortáveis, elegantes e felpudos, também da marca Ploh. E muitos, muitos amenities. Para terem ideia, o kit de costura inclui até tesoura. O MO pensa de tudo tudo para seu conforto!
Adoramos a televisão embutida no espelho: super moderno e excelente para assistir enquanto se degusta uma taça de vinho da banheira.
Shampoo, condicionador, loção para o corpo e sabonetes são da marca inglesa Sodashi. Entretanto, trata-se de uma linha feita exclusivamente para o The Landmark Mandarin Oriental.
Bem, depois de tudo isso, se você conseguir sair da cama para tomar café-da-manhã, antes das 10:30h, ele será servido tanto no Amber, quanto no MO Bar. Mas caso isso não seja possível, você pode solicitar o serviço de quarto.
Mesmo com dificuldade para deixar este quarto maravilhoso, tomamos nosso café-da-manhã, foi no MO Bar, que é um renomado ponto para coquetéis e bebidas em Hong Kong. Mas o local também oferece café-da-manhã, almoço, chá-da-tarde, jantar e drinks (das 07h às 23h).
O buffet de café-da-manhã no MO Bar é super completo! Possui desde comida continental, à comida chinesa (cantonesa) e o típico English Breakfast, já que a cidade foi colonizada pelos ingleses. Pães, bolos, frutas, cereais, iogurte, tortas, muffin, croissant, tortas com vários berries, ovos de todos os tipos, noodles, Dim Sum, e várias outras delícias! Preparem para muitas fotos, pois melhor que falar, às vezes é demostrar, não é mesmo?!
O The Landmark Mandarin Oriental possui ainda o Amber, restaurante renomado e premiado com duas estrelas pelo Guia Michelin. Tivemos um delicioso almoço no local, e vamos contar para vocês em outro post! Mas resumindo, foi daqueles momentos para se guardar para sempre na memória!
O SPA do The Landamark Mandarin Oriental é considerado como um dos melhores da Ásia, e recebeu recentemente o prêmio de um dos melhores spas pela Forbes Travel Guide. Distribuído em dois andares, o SPA oferece tratamento holístico, centro fitness, boutique Spa, piscina interior, mais 15 salas de tratamento incluindo suite VIP.
Infelizmente não utilizamos o serviço para contar mais detalhes para vocês. Mas não temos dúvidas de que é uma excelente oportunidade para se desligar um pouco da eletrizante Hong Kong! Mais detalhes acesse aqui.
Outras comodidades que observamos no The Landmark Mandarin Oriental:
Internet de alta velocidade gratuita para os hóspedes;
Serviço de quarto duas vezes ao dia;
Cortesia de água nas suítes;
Hospitalidade do Staff;
Logo que você chama o elevador, ele imediatamente aponta qual dos elevadores chegará primeiro. Parece irrelevante, mas quantas vezes já paramos em frente ao elevador que não chegou primeiro, e tivemos que correr para o outro elevador que acabou fechando antes da hora? Detalhes que somam e facilitam a vida de um hóspede!
Rouparia de luxo;
Amenities de excelente qualidade;
E todo o hotel é realmente exclusivo!
Agradecemos o carinho que nos receberam, e não conseguimos achar nenhum problema ou defeito para apresentar a vocês! E mesmo que a gente tenha recebido cortesias, isso em nada influenciou para nossa opinião sobre este hotel é realmente incrível!
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The Landmark Mandarin Oriental
The Landmark, 15 Queen’s Road Central – Hong Kong – China
Preparem-se, pois o post é longo! Quando decidimos que o próximo destino seria a China, o primeiro ponto decidido foi que a viagem deveria durar pelo menos duas semanas, devido à distância, tempo de vôo, inúmeros locais interessantes que poderiam ser visitados, dentre outras variáveis que serão relatados nesse texto. Feitas as contas e levadas em conta todas as variáveis, chegamos à conclusão que 3 semanas seria um número interessante.
Outro ponto importante que sempre devemos considerar: atravessar o mundo para conhecer apenas uma cidade, um lugar? Muito pouco!! Merecíamos mais!! Iniciamos o planejamento pensando em 4 cidades, e terminamos o roteiro com 8. Resultado? Ficamos plenamente satisfeitos com nossa viagem! 🙂
Decidimos iniciar e encerrar nossa viagem por Shanghai, cidade chinesa com os melhores preços de bilhetes partindo do Brasil e alvo constante de promoções. Após a confirmação da compra dos bilhetes, iniciamos a confecção do roteiro, com algumas diretrizes básicas: uma metrópole moderna, uma intermediária e uma no estilo Wild China, muito comum nos nos Documentários da B.B.C ou National Geographic.
Nada melhor que jogar todas as cidades no Google Maps, não é mesmo? Daí para frente, é só pesquisar sobre a melhor logística para deslocamento. Nosso roteiro ficou dessa maneira:
Hong Kong e Macau são territórios independentes da China, com certa autonomia. Assim, caso decida incluir essas cidades (ou país?) no seu roteiro, observe qual o tipo de visto será necessário, ou seja, com uma, duas, ou entradas múltiplas na China. No nosso caso, decidimos pelo Visto de duas entradas, pois o roteiro englobava uma visita a Hong Kong e Macau, com retorno ao final a Shanghai. Nosso post sobre como tirar o Visto para a China está aqui.
Caso esteja na China apenas de passagem para algum outro País da Ásia, vale a pena verificar se a cidade da sua conexão possui a isenção do visto para 72 horas. Verifique no site da Embaixada da China.
Voltando ao assunto das cidades escolhidas, caso jogue nosso roteiro no Google Maps, é fácil constatar que decidimos por uma viagem em forma de círculo, com início e término em Shanghai. Dependendo da organização do seu roteiro, existe a possibilidade da visita a alguma cidade se tornar inviável, devido à distância, passagens/tickets, preços e outras variáveis importantes.
Recomendamos TODAS as cidades que visitamos! Foi uma viagem incrível, uma experiência que jamais nos esqueceremos. Inclusive recomendamos o acréscimo de mais três lugares: as montanhas coloridas (Rainbow Moutain), que só saíram do nosso roteiro devido ao difícil acesso e à falta de tempo, ; Chengdu, que é a única cidade em que você pode ter a experiência de tocar em um Panda; e Zhangjiajie, na Província de Hunan, local de inspiração para o filme Avatar. Na verdade, existem muitos lugares para visitar na Província de Hunan. A Thaís do Guia Mundo Afora foi em Zhangjiajie e nos deu muitas dicas! Vejam o post dela aqui.
Shanghai:
Shanghai (ou Xangai, em Português): das cidades que visitamos, trata-se do melhor local para conhecer de perto o desenvolvimento pulsante do País. Trata-se de uma renomada metrópole internacional que atrai olhares do mundo inteiro! Pense em uma cidade multicultural, em uma mistura perfeita do moderno com o tradicional, do Ocidente com o Oriente. Ao mesmo tempo que é possível admirar arranha-céus de arquitetura arrojada, é possível visitar construções e arquiteturas antigas, daquelas que conseguimos identificá-las em qualquer parte do mundo! Em Pudong, por exmplo, você com certeza se sentirá no futuro! Já imaginou banheiros de Shoppings Centers com vasos sanitários ultramodernos e digitais, onde você escolhe inclusive o tipo de jato e temperatura da água para se higienizar? Isso é Shanghai, meu amigo!
Ficamos hospedados em dois hotéis distintos durante nossa passagem por Shanghai. Eis a dica que sempre repetimos: prefira hotéis próximos às estações de Metrô. Outro aspecto importante: A língua é o maior obstáculo entre turistas e taxistas. Caso consiga pegar um táxi, tenha em mãos o nome do estabelecimento em Mandarim e torça para a boa vontade do motorista. Ou seja, melhor se deslocar a pé da estação de metrô, um dos melhores do mundo, para o hotel. Ficamos hospedados no Ibis Lianyang, localizado mais ou menos a uns 20 minutos a pé da estação de metrô Middle Yanggao Road. E andar 20 minutos com as malas pelas ruas até encontrar o hotel, não é muito agradável, não é mesmo? Como sempre ficamos nos hotéis da rede Accor, achamos que na China eles seriam nossa salvação, já que conhecemos o padrão da rede. Detalhe: a rede Ibis na China é um pouco inferior ao que estamos acostumados na maioria países que já visitamos, e o café-da-manhã é tipicamente chinês, com muitos vegetais e outros quitutes que não estamos acostumados no Brasil. Outro ponto importante que vale destacar é que poucos funcionários falam inglês, e acredite: eis um fator que pode dificultar um pouco na hora do check out, pois é necessário o cancelamento do ” depósito prévio” , uma espécie de ” Crédito Pré-Pago”, muito comum na China.
Já no retorno a Shanghai, que foi nosso primeiro e último destino, ficamos hospedados no Mandarin Oriental Pudong, um maravilhoso hotel que vamos apresentar o review nos próximos posts. Importante ressaltar que quando recebemos o convite para nos hospedarmos em algum hotel, relatamos nossa real experiência. Mas sem sombras de dúvidas, a rede Mandarin Oriental foi uma das mais impressionantes que já hospedamos. O objetivo da rede é de te impressionar! E eles conseguem, acredite! Vejam o post sobre nossa hospedagem AQUI.
O Mandarin Oriental Pudong oferece transfer de até 6 km de 30 em 30 min, mas é possível ir a pé a partir da estação Lujiazui, em uma caminhada de cerca de 5 minutos. Quais são os principais benefícios que o MO oferece para os hóspedes? Listamos alguns deles: Staff que fala inglês fluente, café da manhã com grande diversidade ocidental (e o tipicamente chinês, ou inglês se preferir). Veja o post completo da hospedagem AQUI!
Principais pontos turísticos em Shanghai (veja o post AQUI): Oriental Pearl TV Tower; The Bund; Shanghai World Financial Center; French Concession; People Square; Shanghai Museum; Yu Yuan Garden; Shanghai Zoo; Xin Tian Di Shanghai; Shikumen; Tiazinfang; Nanjing Road; Jade Buddha Temple. Veja o post com nossas dicas sobre Shanghai (Xangai) AQUI. Total de Dias em Shanghai: 5 dias. Moeda: Yuan.
Nosso segundo destino foi a capital Beijing, e decidimos pela compra das passagens de trem pelo site da Travel China Guide. Os valores do bilhete para o Ano Novo Chinês foram em torno de 100 dólares por pessoa (segunda classe), e a viagem durou cerca de 4h40 a 5h. Ao escolher, preste atenção na quantidade de paradas (pois quanto menos paradas, mais rápida será a sua viagem e até mais barata). Vamos fazer um post contando como foi a experiência no “Trem Bala”.
Beijing:
Beijing (ou Pequim) é a Capital da República da China e uma das cidades mais populosas do país (em 2013, ultrapassava 20 milhões de habitantes). Está localizada ao Norte do País, e tornou-se uma das cidades mais visitadas no mundo, recebendo mais de 140 milhões de turistas ao ano. Além dos seus inúmeros pontos turísticos, é conhecida, também, por ser ponto de partida para a “Grande Muralha”. Foi a cidade que tivemos a oportunidade de visitar o maior número de templos e locais históricos, além de admirar a belíssima arquitetura chinesa. O que você vê em Beijing, dificilmente verá em outros lugares da China. Então, caso tenha curiosidade ou interesse em experimentar espetinhos de escorpiões ou outras esquisitices, eis o lugar! E já adiantamos: apesar de todo um processo psicológico para experimentarmos pelo menos um apetitoso espetinho de escorpião, simplesmente não conseguimos degustar essa iguaria!
Em Beijing, ficamos hospedados no Novotel Beijing Xin Qiao, que possui ótimo custo-benefício e excelente localização: fica em frente a estação de metrô Chongwenmen. Pequena descrição do hotel: quarto bem confortável, café-da-manhã delicioso e muito farto (tem de tudo que possa imaginar), além de staff atencioso. Possui inclusive um restaurante que serve pratos bem saborosos com preços justos.
Principais pontos turísticos, dos quais falamos com maiores detalhes AQUI: Tiananmen (Praça da Paz Celestial); The Place (um dos maiores Leds do mundo); Cidade Proibida (Forbidden City); Wangfujing Da Jie (local cheio de lojas, restaurantes e rua dos espetinhos de esquisitices; Behai Parque; Beijing Zoo; Palácio de Verão (Summer Palace); Estádio Ninho do Pássaro (Bird´s Nist) e Cidade Olímpica; Templo do Céu; Mercado das Pérolas; Hutongs.
De Beijing para Xí-an você pode escolher o trajeto de Trem Bala, em torno de 4h50. Mas preferimos fazer o trajeto de avião, diante do horário que chegaríamos na cidade. Para trens, vejam no Travel China Guide (em torno de 129 dólares em primeira classe). Realizamos o trecho com a Air China, através da China High Lights. Vale a pena olhar também na Ctripe na Travel China Guide.
Xí-an:
Nossa passagem em Xí-an foi rápida, mas extremamente proveitosa, principalmente para visitar os Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota (veja o post da nossa visitaAQUI). Ao planejarmos o roteiro, achamos pouquíssimas informações na internet, e tínhamos a impressão que estávamos diante de uma cidade que não tinha sequer estrutura para abrigar turistas, etc. Que nada! A cidade é ótima, bem estruturada e cheia de pontos turísticos bacanas! E outra: nos arrependemos de ter ficado só dois dias na cidade (na verdade foi um dia e meio por causa da locomoção entre as cidades).
Ficamos hospedados no Hotel Ibis Heping Gate, localizado no interior do famoso “quadrado da Muralha da cidade” e bem perto de várias atrações turísticas. Detalhe importante: tivemos dificuldade para fazer o check out, pois os funcionários do hotel demoraram para fazer o cancelamento do depósito prévio, falam um inglês rudimentar, e ainda o tempos era escasso devido o próximo vôo! Mais uma dica: leve em conta tempo para imprevistos durante o check-out, exatamente para evitar problemas e riscos desnecessários. Principais pontos turísticos da cidade: Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota; Musilin Quarter (Quarteirão Árabe); City Wall Xian (Muralha da Cidade); Bell Tower (Torre do Sino); Big Pagoda; Defuxiang Bar Street (rua de 200 m cheia de Bares. Vale muito a pena conhecer!).
Total de Dias em Xí-an: 2 dias. Moeda: Yuan.
De Xí-an para Guilin, o próximo destino, caso decida ir de trem, são quase 24 horas de viagem. Preferimos fazer o trecho de avião, pela Beijing Capital Airlines, e compramos os tickets através da Travel China Guide. Já falamos aqui o motivos da preferência por essas agências.
Guilin:
Guilin está localizada no sul da China e entrou para a nosso roteiro para conhecermos um pouco da “Wild China”. E lá vivemos três experiências incríveis: subir de teleférico até a Yao Mountain, realizar um cruzeiro pelo Rio Li e um Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong, um afluente do Rio Li. Para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, necessariamente você terá que dormir uma noite em Guilin, ou ir bem cedo para a cidade. Por este motivo, preferimos estabelecer Guilin como nossa cidade âncora, e não Yangshuo. Ficamos hospedados no Grand Link Hotel, um hotel bem confortável, com excelente custo-benefício e bem próximo ao centro da cidade (5 min de táxi). Só tivemos um problema: os funcionários do turno da madrugada não falavam uma palavra sequer em inglês e tivemos mais uma vez uma pequena dificuldade durante o “check out”, pois apesar da boa vontade e do esforço para nos atender, foram quase 40 minutos para resolver tudo, com dificuldade para confirmação do cancelamento do depósito prévio, bem como para realizar o pagamento dos valores que gastamos no hotel. Mais uma vez: programe o check out com a antecedência necessária para esses imprevistos.
Suite no Grand Link Hotel
Suite no Grand Link Hotel
O que fazer na região (vamos falar detalhadamente de todas as atividades que fizemos em Guilin e Yangshuo):
Yaoshan Moutain;
Riyue Shuangta Cultural Park;
Elephant Runk Hill;
Cruzeiro pelo Rio Li;
Raft de bambu no Rio Yulong;
Passeios pelas plantações de Arroz ou chá.
Total de dias em Guilin: 2 dias (ficaríamos 5 dias tranquilamente). Moeda: Yuan.
De Guilin para Hong Kong tivemos a maior dificuldade durante a fase de planejamento da nossa viagem! Não haviam tickets de trem disponíveis, e por tratar-se de uma viagem internacional, os preços são bem salgados! Pagamos em torno de R$ 1.300,00 por pessoa para o trecho. Se não tivéssemos fechado os hotéis e comprado os tickets para o voo de Macau para Shanghai, havia a grande possibilidade de desistirmos dessas duas cidades, tudo diante da dificuldade de conseguirmos fechar o trecho Guilin/HK. Aos 42 minutos do segundo tempo, conseguimos fechar com a Travel China Guide, num voo pela Shanghai Airlines, com conexão em Shanghai. Saímos bem cedo de Guilin, e com essa conexão, chegamos em Hong Kong quase às 17h.
Tanto Guilin quanto Hong Kong foram destinos imperdíveis! O grande detalhe é que viajamos em pleno Ano Novo Chinês, quando acontece a maior migração de pessoas do planeta! Consequência: todos os tickets de trem se esgotaram com muita antecedência. Caso fosse possível, teríamos remanejado as cidades, o que infelizmente não foi possível!
Hong Kong:
Hong Kong foi outra grata surpresa da nossa viagem! Na verdade, todas foram bem acima das expectativas! 🙂 Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Trata-se de um dos Centros Financeiros, Comerciais e Bancários mais importantes do mundo! Detalhes interessantes: A maioria das pessoas fala inglês, no entanto a língua oficial é o cantonês, um pouco diferente do Mandarim. De todas as cidades que visitamos, é a mais cara e a mais agitada, além daquela que voltaríamos fácil, fácil! Organizada, limpa, com excelente gastronomia e uma energia cativante!
Devido à viagem ser em fevereiro, pegamos um bom pedaço de frio, além do tempo mais nublado, e um pouco de poluição/neblina, que não nos permitiu ter uma visão mais plena da cidade! A cidade ficou o tempo toda encoberta, inclusive no dia que fomos visitar o Big Buda, o que acabou prejudicado! Em Hong Kong, é fácil constatar a enorme influência inglesa, já que a cidade foi colonizada pelos britânicos: a mão de direção é inglesa e até as tomadas são do mesmo tipo daquelas adotadas na Inglaterra.
Hong Kong possui três hotéis da Rede Mandarin Oriental, e nós ficamos hospedados em dois deles: o The Landmark Mandarin Oriental(veja nosso post AQUI)e o Mandarin Oriental Hong Kong(veja nosso post AQUI). E verificamos pontos distintos de cada um destes hotéis que fizeram da nossa estadia única! Hotéis do nível do Mandarin Oriental são mais caros. No entanto trata-se de uma experiência única e inesquecível! E só mais um detalhe: saiba que cada centavo será muito bem gasto! O hotel surpreende! Acredite!
The Landmark
Mandarin Oriental Hong Kong
Caso não se hospedem em algum deles, experimentem a alta gastronomia de um dos seus restaurantes. Tanto o Amber, do Landmark, quanto o Pierre, do Mandarin Oriental Hong Kong, são restaurantes estrelados pelo Guia Michelin! O Mandarin Oriental Hong Kong foi o único hotel do mundo a receber status cinco estrelas pelo Forbes Travel Guide, em cinco categorias: hotel, spa e os três restaurantes: Pierre, Mandarin Grill e Bar and The Krug Room.
O que fazer na cidade (vamos falar detalhadamente em outros posts): Victoria Peak (e o Sky Terrace); Peak Tram; Lan Kwai Fong; Star Avenue (Avenida das Estrelas); Sinfonia das Luzes; Landmark; Centro Histórico; Sky 100 Observatório; Ngong Ping 360 (Teleférico); Ngong Ping Village; Big Buddha; Po Lin Monastery; Hong Kong Disneyland; Caseway Bay; The Latest Longevity Bridge; Jumbo Kingdom.
Total de dias em Hong Kong: 4 dias. Moeda: Dólar Hong Kong (HKD).
De Hong Kong para Macau fomos pelo Turbojet, que é um barco rápido e em torno de 50 minutos já estávamos no Porto de Macau. Como a maioria dos hotéis oferece transfer a partir do Ferry Boat, vale a pena conferir antes de chegar na cidade!
Macau
Se incluir Hong Kong em seu roteiro, tente incluir Macau, que é a outra região administrativa especial da China, e que ficam muito próximas! Macau foi colonizada pelos Portugueses, no entanto só é possível constatar tal influência na nas placas e nos documentos oficiais do governo, pois apenas 5% da população fala português. Vimos uma senhora que falava português (e mal!) e uma das funcionárias do Mandarin Oriental Macau que também falava poucas palavras.
Macau tem a parte histórica e a parte moderna, onde estão situados os Hotéis/Cassinos de cair o queixo, muito semelhante à icônica Las Vegas, com canais, passeios de gôndola, shows de águas e uma avenida que será a futura Strip (se já não for!). Apesar de muita gente preferir um bate-volta a partir de Hong Kong, não recomendamos uma estadia tão curta! A cidade é um espetáculo a parte, que vale a pena ficar pelo menos duas noites, sendo o ideal de três a quatro dias, para você curtir mesmo!
Ficamos hospedados no Mandarin Oriental Macau que possui uma vista incrível e está localizado ao lado do queridinho Hotel Lisboa. Atendimento especial, além de excelente restaurante/bar! E se tiver tempo, aproveite para um delicioso tempo bem gasto no Spa! Tivemos duas horas de tratamento e foi uma excelente oportunidade para descansarmos, desligarmos do corre-corre da viagem, e recarregar as energias! Saímos incrivelmente relaxados! 🙂 Veja nosso post AQUI.
O que fazer (vamos falar detalhadamente): Conhecer os Cassinos; Ruínas de São Paulo; Largo do Senado; Rua da Felicidade; Rua Cunha e Vila da Taipa; Torre de Macau.
Total de dias em Macau: 2 dias (teríamos ficado 3 dias no total). Moeda: Pataca, mas o Dólar Hong Kong também é utilizado.
De Macau para Shanghai, seguimos pela empresa Macau Airlines. Lembrando que quando você chegar em Shanghai, terá que passar pela imigração novamente.
Suzhou:
Suzhou foi a última cidade do nosso roteiro, e um dia é mais do que suficiente para um tour muito proveitoso, apesar de mais uma vez a barreira do idioma. Ou seja, saia de manhã bem cedo e retorne no fim do dia. Mais uma vez utilizamos o Trem Bala, em um trajeto de 25 min (com 2 paradas), ao custo de 26 dólares cada bilhete, na Primeira Classe. A cidade é diferente e antiga (cerca de 2.500 anos), cerca de 42% da cidade é banhada por lagoas e riachos, e é possível admirar muitos e muitos canais em estilo chinês, que fazem da cidade a “Veneza Oriental.”
O que fazer: Tiger Hill Pagoda ou Huqiu Tower; Shantang Street; Passeio de barco pelos canais; Humble Administrator’s Garden (Zhuo Zheng Yuan); Lion Grove Garden; Suzhou Silk Museum. Veja nosso post sobre Suzhou AQUI.
Total de dias em Suzhou: 1 dia. Moeda: Yuan.
Este foi o nosso roteiro, e esperamos ajudar nossos queridos viajantes! Caso tenha alguma dica, compartilhe nos comentários e deixe nosso blog mais rico de informações e opiniões. A medida que formos confeccionando os outros posts, vamos marcar os links aqui no blog.