O que você precisa saber antes de viajar para o Japão

Neste post, compartilho algumas dicas e informações para quem pretende viajar para o Japão.

Eu sabia, mesmo antes de viajar para o Japão, que seria uma das viagens que mais mexeria comigo. Fiquei muito impressionada também quando viajei para a China, pois foi a minha primeira viagem para Ásia. Então o choque cultural foi grande! Mas desta vez, foi mais do que um choque de cultura, de tecnologia, de costumes, de beleza. O Japão me fez refletir sobre vários aspectos da minha vida, especialmente aonde eu deveria acelerar e aonde eu deveria desacelerar.

Mas cada pessoa reage de uma forma com suas viagens. Pode ser que você não vai achar nada do que eu achei. Para mim, esta viagem foi especial e voltei com minha bagagem cheia de vivências 🙂

Então, ao longo deste post, compartilho algumas informações importantes sobre a viagem para o Japão, além de alguns costumes e curiosidades que vão ajudar bastante aquele que pretende viajar em breve par ao país, e para aqueles que pretendem viajar para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020.

Programando a viagem para o Japão

A gente tinha muitos planos de conhecer o Japão, especialmente durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio-2020. Mas como o país fica do outro lado do mundo, as passagens costumam ser caríssimas! Até que vi uma passagem imperdível por pouco mais de três mil reais para cada, que na verdade eram dois destinos: Japão e Singapura. Liguei imediatamente para o Fábio, só vimos uma data que seria viável para ambos, e nunca comprei uma passagem tão rápido! 🙂

Este preço era muito bom porque eram seis trechos: Rio/Houston/Tóquio/Singapura/Tóquio/Houston/Rio, pelo período de 29/04 a 23/05, ou seja, quase um mês, o que daria para a gente programar direitinho e curtir bastante nossa viagem.

Mas pela distância longa, não existem voos diretos do Brasil para o Japão, o que significa que sempre será necessário fazer uma conexão no exterior (que seja nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em algum dos países árabes). Antes de comprar a passagem, você deverá observar o local do conexão (que depende da companhia aérea) e se será necessário visto de trânsito, como nos Estados Unidos ou Canadá, por exemplo. O nosso voo durou cerca de 31 horas no total, com uma escala em Houston. Então, necessariamente, deveríamos ter o visto para fazer a conexão nos Estados Unidos. Inclusive, para evitar qualquer problema, durante o embarque no Aeroporto do Rio de Janeiro, o pessoal da Companhia Aérea já verificou se nosso visto dos Estados Unidos estava Ok.

Eu achei o voo super longo e cansativo! Especialmente na volta que tive voos para Kuala Lumpur (decidi colocar outro país na viagem, vou explicar depois o porquê), Singapura, Tóquio, Houston (conexão de quase 15 horas), Rio, Belo Horizonte. Foram dois dias de viagem no retorno, o que achei mega desgastante e no final eu não aguentava mais ficar dentro de avião. Mas a ida foi relativamente melhor que a volta.

Então, fico um pouco em dúvida se seria melhor fazer a conexão mais longa em alguma cidade e já começar a quebrar os efeitos do fuso-horário, ou se seria melhor ir direto só fazendo uma breve conexão. O parar em alguma cidade, tomar banho, dormir em uma cama é algo muito confortante para uma viagem longa. Mas tem o lance também de descer com bagagem, pegar táxi/uber até algum hotel, fazer check in, depois check out, voltar para o aeroporto, embarcar novamente e tal. O desgaste com este “vai e vem” pode não valer a pena e acabar sendo ainda mais cansativo do que uma breve conexão.

Resumindo: olhe o tempo de duração do voo (até umas 30/31 horas acho o ideal), o local da conexão, tempo da conexão, a necessidade de visto de trânsito e verifique o aeroporto de desembarque no Japão.

E por falar em Aeroporto, apesar do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, ser o maior aeroporto do Japão e mais perto do Centro de Tokyo, o Aeroporto de Narita, que é o segundo maior do Japão e mais distante do Centro, é o que recebe maior quantidade de voos internacionais. O nosso voo de ida e volta para o Japão foi via Narita, só utilizamos o Aeroporto de Haneda para o voo de Singapura.

Depois de fechar seu voo, hora de ver as questões do Visto Japonês, a aquisição do JRPass (se você utilize o trem), a escolha das cidades para visitar, reservas em hotéis, etc., que vamos falar em outros posts no blog e atualizar aqui.

Visto para o Japão

Sim. É necessário visto para visitar o Japão, que deve ser requerido em uma Embaixada ou Consulados do Japão conforme o local de residência, mediante pagamento de taxa e apresentação de vários documentos juntos com o passaporte. No nosso caso, como residimos em Minas Gerais (com exceção para o Triângulo Mineiro), nosso local de solicitar o visto é na Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro.

O visto poderá ser de uma entrada, de duas entradas ou de múltiplas entradas. Isso é o outro detalhe que você deverá ter muita atenção! Como saímos do Japão para Singapura, e depois voltamos ao Japão para nosso voo de retorno ao Brasil, o nosso visto foi de duas entradas.

Como falei acima, pelo fato de morarmos em Minas Gerais, sendo que o local para entregar os documentos e solicitar o visto do Japão é fora de Belo Horizonte, no Consulado-Geral do Rio de Janeiro, optamos por fazer com a mesma empresa que tiramos o visto para a China, a Despachatur. O valor para ir ao Rio de Janeiro seria mais caro que o valor  do despachante, então, foi por este motivo que optei em fazer com a empresa e não ir pessoalmente.

Vou deixar todas as dicas sobre como o tirar o visto Japonês em outro post e compartilharei aqui.

Vacina contra a Febre Amarela para viajar para o Japão:

Independe de ser ou não exigida a Vacina contra a Febre Amarela no Japão, é uma obrigação do ser humano manter suas vacinas em dia. Faz pouco tempo, fiz uma pesquisa no Instagram do Blog para saber quantas pessoas já se vacinaram Contra a Febre Amarela e fiquei chocada com a quantidade de viajante que ainda não tinha se vacinado. Alguns nem sabiam da importância desta vacina.

O primeiro ponto importante para você tomar a vacina contra a febre Amarela é para não contrair a doença, que pode até matar. Segundo, por que você pode perder uma viagem por não ter tomado a Vacina e consequentemente o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela da Anvisa.

Mas no Japão, não é exigida a Vacina contra Febre Amarela. Mas nunca se sabe quanto poderá ocorrer um surto da doença em qualquer lugar do mundo. Então, além de manter sua vacinação em dia e como esta informação pode mudar com o aparecimento de um surto, consulte sempre sobre a necessidade da Vacina contra a Febre Amarela para o Japão clicando AQUI.

Passe de trem – JRPass:

Depois do visto, é o segundo ponto que você deve ter atenção. No começo, fiquei por um longo tempo tentando entender se seria necessário adquirir o JRPass ou não. E como faríamos o trajeto de trem de Mishima até Kyoto, Kyoto até Hiroshima, Hiroshima até Miyajima, Miyajima a Kyoto, Kyoto a Tóquio, entendemos que seria necessário. O site da JRPass até faz uma pesquisa dos valores das passagens para cada trecho, e então dá para ter ideia se vale a pena ou não.

O JRPass é um passe somente para os Turistas com vistos de 15 ou 90 dias, que vão viajar de trem pelo Japão (inclusive os Shinkansens – o famoso trem-bala no Japão), garantindo viagens ilimitadas pelo sistema do JRPass durante o período de 7 dias, 14 dias ou 21 dias.

Infelizmente é um passe bem caro! Para mim e para o Fábio ficou em aproximadamente 514 Dólares (para 7 dias) + 31 Dólares de taxa de envio Fedex (em torno de R$ 2.018,00*, cotação realizada em julho/2018). Mas fica muito mais barato do que comprar os trechos separadamente.

Compramos pelo próprio site da JRPass, e eles informaram que o prazo de entrega era de 3 dias, que eu até cheguei a duvidar. Mas gente, a pontualidade dos japoneses é uma coisa de louco! Comprei o passe e pouco depois recebi um e-mail falando que meu passe já tinha sido postado para envio ao Brasil.

Vou fazer um post específico sobre o JRPass também, e compartilho aqui. Mas só para adiantar, solicitei nosso passe por este site, chegou exatamente nos dias que eles informaram que chegaria. Você começa a ver a eficiência do serviço japonês por ai (do FedEx também). Os bilhetes chegaram exatamente no dia informado, e eu recebi todos os passos da entrega por e-mail, em tempo real.

Que eficiência!

Seguro de Viagem no Japão:

Não tem como falar em viajar para fora do país sem fazer um seguro de saúde/viagens. Nosso cartão de crédito (American Express), fornece gratuitamente um excelente seguro.

Se o seu cartão de crédito não oferece o seguro gratuitamente, é extremamente recomendada a aquisição de um seguro de viagem para o Japão. Neste post, compartilhei o porquê de contratar um seguro de viagem. Vale a pena ler!

Somos afiliados ao Seguros Promo, que é uma empresa de Belo Horizonte que faz a cotação dos melhores preços na modalidade que você escolheu. Para fazer uma cotação de seguro, clique AQUI e aproveite para usar o código de desconto VIVENCIAS5 para ganhar 5% de desconto.

Internet no Japão (Wi-Fi)

Durante uma viagem para o exterior, ter uma internet no celular é extremamente cômodo, útil, tornando as coisas muito mais fáceis. Ainda mais para a Ásia que você já tem uma barreira com o idioma, e consequentemente para pedir informações ou até lê-las. Mas até que dá para viajar sem internet no celular, mas depois que comecei a viajar com a internet, nunca mais viajei sem.

Chip: Somos parceiros da Easysim4you que é um dos maiores revendedores da T-mobile e oferece um chip com pacote de dados em mais de 140 países pelo mundo. Já utilizamos o chip em vários países e foi muito satisfatório (motivo da nossa parceria). Mas para ser sincera, perguntei a uma amiga que viajou recentemente para o Japão, e ela me informou que o chip da Easysim4you por lá ainda está bem instável. Então, decidi não comprar o chip desta vez.

No Japão, existem inúmeras opções de chip que você encontrará logo que desembarcar. Inclusive nossa amiga Michele Mariano, que viajou um mês antes da gente, comprou um destes chips e ficou bem satisfeita.

Wi-Fi portátil: optamos por comprar junto com o JRPass, o Ninja Wi-Fi, que é um Wi-Fi móvel/portátil com internet ilimitada, e pode ser compartilhado com até 10 aparelhos. Quando nosso JRPass chegou, junto estava um voucher para retirar o aparelho no aeroporto de Narita (você escolhe em qual local deseja retirar o aparelho).

E chegando lá, foi a coisa mais simples do mundo: no desembarque, procurei o quiosque da Ninja Wi-Fi, conforme o mapa que eles encaminharam na confirmação pelo e-mail, mostrei o voucher ao funcionário junto com meu passaporte, e então recebi o aparelho em uma pequena necessaire. O funcionário me mostrou aonde ligar o aparelho, como carregá-lo, aonde estava o nome do usuário, a senha e pronto! Estávamos super conectados, ilimitadamente, durante todos os dias da nossa viagem ao Japão.

Para 11 dias, a internet ilimitada pelo Ninja Wi-Fi ficou em 87 dólares, lembrando que poderíamos compartilhar com até 10 aparelhos simultaneamente. Então, se fosse fosse dividir o valor para nós dois, seria menos de 44 dólares para cada, o que valeu muito a pena!

A internet no Japão é umas das mais rápidas do mundo! Na galeria abaixo, dá para ver a velocidade da nossa internet durante a viagem ao Japão: 66Mbps. Com o Ninja Wi-Fi, em pouquíssimos lugares durante o deslocamento do trem (túnel ou lugar mais inabitado) que ele ficava instável. Mas praticamente todos os lugares funcionou muito bem! Quanto à bateria, eu colocava para carregar todos os dias à noite enquanto dormia, e no outro dia cedo já estava completamente carregada. Ela durava o dia todo, mesmo nós dois utilizando o aparelho. Dá para ver da foto abaixo, ele é pequeno e bem leve!

Para devolver o Wi-Fi mais simples ainda: colocamos o aparelho na necessaire, e depositamos em um ponto de recolhimento no aeroporto de Haneda, que também foi escolhido na hora da compra. Simples demais! Adoro estas comodidades.

App Wi-Fi Free: Em alguns pontos das cidades que visitamos no Japão, vi esta plaquinha indicativa do “Japan Connected-free Wi-Fi”, que é um aplicativo que você baixa no celular (tem para Apple Store e Google Play), e no local onde é um ponto (spot) de Wi-Fi para os turistas, você consegue utilizar. Mas como utilizei o Ninja Wi-Fi, não sei dizer se é bom ou não.

Wi-Fi nas lojas de conveniências: Você pode usar a internet na grande maioria das lojas de conveniências (Konbinis), que é relativamente boa. A de melhor acesso é nas lojas de conveniência da 7 eleven. Esta dica foi do Gustavo Tsuboy, que trabalhava no Mandarin Oriental, Tokyo aonde ficamos hospedados. Ele deu esta e várias outras dicas super bacanas que vou contar ao longo deste post.

De todas estas formas de utilizar a internet no Japão, realmente indico o Ninja Wi-Fi, pois ficamos muito satisfeitos!

Tomada no Japão

 

O padrão da Tomada no Japão é a Tipo A, conforme desenho abaixo. Todos os hotéis que ficamos hospedados forneceram um adaptador, mas se você tiver um adaptador universal, vale a pena levar (acabei esquecendo o meu nesta viagem). Observe que não são dois furos do mesmo tamanho, um deles é maior que o outro.

Na pior das hipóteses, se o hotel não fornecer um adaptador, dá para comprá-lo em lojas de conveniências no Japão, e não é tão caro.

A voltagem no Japão também é 110v, não vimos nenhum lugar diferente disso. Mas é importante sempre confirir a voltagem das tomadas antes de ligar qualquer aparelho.

Moeda no Japão

A moeda no Japão é o Iene. O símbolo da moeda do Japão é ¥, e o código internacional da moeda do Japão é JPY.

Infelizmente, nossa moeda é mais desvalorizada em comparação com a moeda do Japão: 1 Iene equivale a R$ 0,34 (cotação de julho/2018).  Para fazer a conversão do Iene para Real, clique aqui.

O que a gente fazia para calcular algum preço rapidamente era tirar um último dígito do valor e dividir por três. Ou você pode apenas dividir por 30, em uma conta redonda. Ex.: 1.000 ienes = 100 / 3 = 33 (aproximadamente), ou então, 1.000 / 30 = 33. Mas para saber o valor mais certinho, melhor fazer a conversão em aplicativos ou sites especializados.

Idioma no Japão

O idioma no Japão é o japonês. Nas cidades e lugares mais turísticos que visitamos, não tivemos qualquer problemas com o inglês. Em Kawaguchiko, um dos atendentes do hotel que ficamos hospedados tinha um inglês um pouco mais difícil de entender, com um sotaque mais puxado. Mas mesmo assim, conseguimos “sobreviver”.

Então, quanto mais turístico o lugar, mais pessoas que falam o inglês você verá. Mas quanto menos turístico, claro, menos possibilidade de falarem o inglês.

Por outro lado, achei os japoneses muito atenciosos e educados. Sempre nos ajudaram em tudo que precisamos e perguntamos, nem que fosse por gestos.

Sobre o nosso voo para o Japão – Companhia ANA:

O nosso voo para o Japão foi pela ANA – All Nipon Airways, uma das melhores companhias aéreas Japonesas. Do Rio de Janeiro até Houston, fomos de United Airlines, assim como no retorno de Houston para o Rio de Janeiro. E logo que chegamos no portão de embarque da ANA, em Houston, já começamos a nos impressionar com a prestação de serviços do Japão.

Quando nos aproximávamos do portão, escutamos uma atendente nos chamando pelo microfone. Chegou a dar um frio na barriga até saber o que estava acontecendo. Mas na verdade, ela queria conferir nossos documentos, e gentilmente informou que as últimas fileiras e poltronas do avião estavam vazias, e como a grande maioria dos passageiros já tinha feito check in, não haveria mais mudanças de assentos. Então, se a gente quisesse, poderia mudar para um assento em uma fileira para cada, o que daria para tirar aquela soneca e deitados!

Na hora do embarque, todos os atendentes foram para a frente do portão, nos cumprimentando com a reverência oriental – o ojigi. Sem falar que o embarque foi exatamente no horário previsto assim como a decolagem.

Atendentes da ANA cumprimentando com a reverência oriental todos os passageiros do voo

Os atendentes do avião eram muito atenciosos, falavam baixinho e de forma discreta. E algo que observei muito dos japoneses é o fato deles curvarem-se da altura dos nossos olhos para nos ouvir e nos dizer algo. Parece algo tão simples, mas na verdade, traduz a atenção e respeito que eles nos tratam.

O cardápio das refeições servidas no avião era impresso, e continha tanto as descrições do prato quanto uma foto ilustrativa. E para agradar a todos os gostos, há sempre uma opção oriental e outra ocidental:

Uma das opções de jantar servida pela ANA, durante o voo Houston/Narita Tóquio

Imigração no Japão: 

Chegamos no Japão pelo aeroporto Narita, em Tóquio. E logo que entramos na imigração, vários atendentes estavam recepcionando e atendendo aos turistas. Primeiro passamos por um aparelho de reconhecimento facial (para ver a foto da máquina, clique aqui). Mas os atendentes fazem quase tudo para você, basta entregar seu passaporte e seguir suas instruções.

Depois disso, você aguarda para passar no guichê. Quando o atendente me chamou (um de cada vez, casal não pode ir junto), apresentei o passaporte e um dos formulários com informações básicas da viagens e dados pessoais (o outro é da Alfândega), que os comissários da ANA entregaram ainda no avião (eu também já tinha preenchido este formulário antes de desembarcar). O atendente não fez nenhuma pergunta, somente checou meu passaporte, conferiu algumas informações do formulário e colocou um adesivo com a permissão de entrada, como se fossem aqueles carimbos que já estamos acostumados no passaporte. Por fim, destacou um parte do formulário, que você deve deixar no passaporte, pois irá devolvê-lo no momento em que deixar o país.

Aguardei pelo Fábio, que teve o mesmo procedimento, e então passamos pela alfândega. Lá entregamos o formulário da alfândega que deve ser preenchido um para cada casal/família.

Quando ir ao Japão

O japão possui as quatro estações bem definidas. Entretanto, o inverno é frio demais, enquanto o verão é quente demais. Eu prefiro a época mais fresca, ou até mais fria para viajar. E como nossa viagem foi no começo de maio, pegamos uma temperatura mais fria, que variava entre 6º a 15º, e às vezes, até em 20º.

Na minha opinião, a melhor época para viajar para o Japão é na primavera (março, abril e maio), e depois, no outono (setembro, outubro e novembro). Mas infelizmente no outro podem acontecer alguns tufões no Japão, apesar das paisagens serem belíssimas!

Dois meses bem complicados para ir ao Japão é em Junho e julho, pois chove bastante. Inclusive este ano, a chuva castigou bastante algumas cidades do Japão, causando várias mortes 🙁

Resumindo:

Primavera (de março a maio): temperaturas mais amenas. Nem tão frio, nem tão quente. Época de muitas flores, inclusive das Sakuras (cerejeiras), que é uma das épocas mais bonitas para visitar o Japão.

Verão (junho a agosto): apesar de ser uma excelente época para curtir as praias, é uma das épocas mais quentes (inclui temperaturas acima de 30º), sendo que junho e julho são os meses que mais chovem.

Outono (setembro a novembro): temperaturas amenas, e paisagens em tons incríveis do outono. Assim como os japoneses se deslocam para ver as sakuras, durante a primavera, eles também se deslocam para lugares lindos aonde é possível apreciar a beleza das cores das folhas. Mas também, nesta época, acontecem os tufões em alguns lugares do Japão. Fique atento!

Inverno (dezembro a fevereiro): apesar das temperaturas mais baixas, especialmente no norte do país, existem várias atividades para fazer durante o inverno no Japão. Com exceção das regiões montanhosas, que geralmente nevam e ficam com os picos nevados, não é muito fácil de ver neve no Japão. Mas não é impossível. Inclusive não tem muito tempo que chegou a nevar em Tóquio.

Época das Cerejeiras no Japão

Mas se você está com o objetivo de visitar o Japão durante a época de floração das cerejeiras, elas ocorrem do final de março ao começo de maio. Assim, você deverá planejar sua viagem de modo que você esteja na época certa da floração em cada cidade, já que elas não acontecem ao mesmo tempo em todos os lugares do Japão.

Mas geralmente, as primeiras flores de cerejeiras abrem no final de março e na parte mais inferior do japão (sul), em  torno da região de Kagoshima, sendo que as últimas flores de cerejeiras são na região de Sapporo, já na parte de cima do Japão (norte). Se você pretende ver as cerejeiras em Tóquio, invista em viajar entre a última semana de março até a primeira semana de maio.

Fiz um mapinha para vocês entenderem como é o mapa das cerejeiras no Japão:

Mapa da época das cerejeiras no Japão

Neste site, eles informam as datas aproximadas da época das cerejeiras no Japão, por cidade.

Quanto tempo ficar no Japão:

O tempo ideal para ficar no Japão depende de quantas cidades você vai visitar. Ficamos 11 dias e achamos muito pouco. Então, por este motivo, não incluímos tantas cidades em nosso roteiro e assim ficaria muito corrido, e, ao final, a gente acabaria não conhecendo nada.

O nosso roteiro ficou assim: Tóquio: 5 dias / Kawaguchiko: 1 dia / Kyoto: 3 dias / Hiroshima e Miyajima: 1 dia.

O último dia (que era o 11º) já foi nosso retorno para Tóquio, pois estávamos em Kyoto, pegaríamos o trem para Tóquio, para embarcarmos no outro dia para o próximo destino (Singapura).

Um tempo razoável para conhecer o Japão seria em torno de 20 Dias. E destes 20 dias, eu incluiria ficar pelo menos uma semana em Tóquio e uns 5 dias em Kyoto. Mas se tiver pouco tempo, como sete dias, por exemplo, tente visitar pelo menos Tóquio e Kyoto 🙁

E apesar de ter sido uma viagem um pouco corrida, conhecemos razoavelmente bem de cada cidade, mas com a sensação de “precisamos voltar ao Japão muito em breve“.

Transporte Público no Japão

Optamos por conhecer um pouco do Japão utilizando o transporte público: trem, ônibus, metrô e barco. E ficamos muito satisfeitos! O Japão possui um dos melhores transportes públicos do mundo! O único ponto negativo que achamos, é que os trens utilizados para o deslocamento entre as cidades, são bem caros (contei mais acima, sobre a necessidade de adquirir o JRPass, que pagamos mais de dois mil reais para nós dois, no passe para 7 dias – mas lembrando que as viagens são ilimitadas neste prazo).

Trem: apesar do preço do trem ser mais alto, eles são incrivelmente seguros (eles levam muito a sério isso de segurança), são pontuais e práticos. Também não achamos difícil de usar. Farei um post exclusivo para o trem-bala e o metrô no Japão, e atualizarei aqui.

Shinkasen (trem-bala) no Japão

Metrô: ele chega em diversos pontos das cidades. E diferente de outros lugares no mundo, você paga por trecho e não um preço único dentro de uma determinada região. Apesar de parecer difícil entender as placas em japonês (tem muitas em inglês também), como na foto abaixo, é só no começo mesmo. Logo você se acostuma, pega o jeito e acha super tranquilo, como em qualquer outra cidade do mundo.

Metrô em Tóquio, no Japão: está em japonês? Só observar o número da estação que pretende descer

Ônibus: não utilizamos nenhuma linha dentro da cidade. Utilizamos ônibus apenas quatro vezes, no trajeto entre Tóquio e Kawaguchiko, entre Kawaguchiko e o Shibazakura Festival, depois no retorno para Kawaguchiko, e por fim, entre Kawaguchiko e Mishima. Geralmente, o ônibus é a melhor forma de chegar em um lugar que não passa uma linha de trem. Com ônibus, senti um pouco mais de dificuldade para a comunicação, era na base dos gestos mesmo, pois os motoristas geralmente não falam inglês. Para saber aonde iria descer, eu sempre acompanha minha localização/deslocamento pelo GPS do Google Maps. Sem estresse!

Os ônibus que vão de uma cidade para a outra geralmente possuem um banco removível no corredor. Quando todas as poltronas são ocupadas, eles vão baixando os bancos de trás para a frente. E na hora de descer é uma maravilha: todo mundo fica tranquilinho esperando o coleguinha da frente descer! 🙂

Táxi no Japão:

Utilizamos apenas duas vezes e achei super caro! Caro mesmo! Recomendo utilizar só em uma grande necessidade. Fora isso, opte pelo transporte público. Outra diferença que vi nos táxis japoneses é que geralmente o motorista abre e fecha a porta automaticamente (ele deve apertar algum botão). Então, caso chame um táxi, observe se os táxis são desses que abrem a porta.

Uber no Japão:

Algumas cidades possuem, e outras não. Na verdade, das que visitamos, parece que somente Tóquio tem Uber e o preço é mais barato que táxi. Se alguém utilizou Uber em outras cidades do Japão, deixe no comentário abaixo para ajudar outros viajantes.

App Hyperdia no Japão

O Hyperdia foi o único aplicativo que baixei para usar no Japão. Ele é o aplicativo para quem utilizará os trens. Então, para quem comprou o JRPass, vale super a pena baixar este aplicativo. Mas tem único problema: pelo menos para iPhone, que é o meu caso, somente é possível baixá-lo pela Apple Store Americana. Então, eu tive que converter minha conta para a Apple Store para americana, e só então consegui baixar o aplicativo. Depois deste procedimento, voltei a conta para a brasileira sem maiores dificuldades.

Já para Android, eu não sei se tem que mudar a conta também, nem sei se tem esta diferença entre países ou se é uma conta global. Quem souber, deixe nos comentários abaixo 🙂

O Hyperdia é um aplicativo que fornece todas as informações sobre os trens no Japão, horário, parada, número do trem, da plataforma… e como a gente só reservou passagem/assento quando fizemos o deslocamento entre Mishima e Kyoto, ele foi muito útil para nossa viagem. Eu sabia tudo em tempo real (por isso é ideal ter internet no telefone!).

E uma dica que quero dar que para mim ajuda muito: se você tem medo de passar da hora de descer, ou se não sabe se falta muito da viagem, acompanhe pelo Google Maps. Eu via em tempo real aonde eu estava, e se estava perto para desembarcar do trem.

Lockers no Japão: 

Confesso que eu não prestava muita atenção em lockers até pouco tempo. Mas comecei a observar depois de uma viagem para os Estados Unidos, onde o locker seria muito útil, e não conseguimos informações ou descobrir se havia algum deles na cidade.

E no Japão, observamos que existem lockers em quase todas as estações de trem e metrô. E não é tão caro! Em Kawaguchiko, por exemplo, pagamos 2000 ienes para deixar nossas malas (dois armários, sendo um grande e outro pequeno). Então, se tem a intenção de deixar a mala nas estações de trem para aproveitar o tempo enquanto aguarda o check in, por exemplo, ou no caso de ter que fazer check out e o hotel não ter espaço para deixar as malas, vale super a pena deixar em um locker.

Lockers nas estações de Metrô e Trem no Japão

Compras no Japão:

Infelizmente não achei que vale a pena fazer compras no Japão. Na verdade, eu ainda não encontrei um lugar melhor para comprar do que nos Estados Unidos 🙁 Achei quase tudo no Japão super caro, com exceção de produtos de beleza, cosméticos e maquiagens. Mas roupas, bolsas, eletrônicos, objetos de decoração… infelizmente eram bem caros!

Para saber sobre os produtos que comprei no Japão, acesse AQUI.

Tax-Free no Japão:

O Japão possui Tax-Free para turistas, que significa uma isenção de imposto correspondente a 8% do valor das compras que sejam acima de 5.000 ienes. Geralmente, você verá uma filha especial para quem vai utilizar o Tax-Free. Então, só apresentar seu passaporte, eles vão colocar um formulário que você não deve retirar do seu passaporte até passar pela imigração. Eles também colocam os produtos em sacos plásticos lacrados. Mas um vendedor nos contou que isso é somente para a burocracia das câmeras. Depois você pode retirar do plástico normalmente, colocar na mala, que eles não vão conferir no aeroporto.

Então, no momento que o vendedor preenche o formulário, ele já te dá o valor da compra descontando os 8% do imposto. A diferença do Tax-Free no Japão é que eles não devolvem dinheiro, eles descontam no momento do pagamento.

Tax-Free no Japão: ao invés de devolver dinheiro, eles desconto o valor correspondente ao imposto no momento da compra

Conta no Japão:

Muitos dos restaurantes forneciam a conta em inglês. Mas a grande maioria das contas é em japonês. E como faz para saber se está certo? Você vai ter que confiar na boa-fé dos japoneses que valorizam muito a honestidade. Mas se não quiser ter dúvida, você pode olhar no cardápio o valor, e tentar lembrar a ordem que realizou os pedidos.

Conta de restaurantes no Japão: vai na boa-fé mesmo!

Ainda sobre as contas em restaurantes no Japão, o melhor que se faz é observar antes de pedir qualquer coisa se o mesmo aceita cartões de crédito. Alguns costumam não aceitar. Geralmente tem escrito na entrada, ou tem as placas perto do caixa, ou, ainda, fica expresso no cardápio. Pior das hipóteses, se não conseguir descobrir por conta própria, pergunte ao atendente.

Os cartões de crédito mais utilizados no Japão são Visa, Mastercard e Amex. Não vimos um lugar que aceitasse o Diners Club. Mas utilizamos as outras três bandeiras em todas as cidades que visitamos.

Gorjeta no Japão:

Não é usual dar gorjetas no Japão. Dependendo da situação, você pode até causar um constrangimento se quiser gratificar alguém com uma gorjeta. Optamos por deixar gorjetas apenas para os mensageiros e serviço de quarto nos hotéis. Nos táxis, também, acabamos deixando o troco para o motorista, mas mais pela dificuldade com o troco, do que como uma forma de gorjeta.

Como o Gustavo Tsuboy contou, os japoneses mesmo não pagam gorjetas porque eles acreditam que a pessoa que está prestando o serviço tem mais do que a obrigação de prestá-lo, ou que elas não estão fazendo nada além da obrigação Mas não quer dizer, também, que todos os japoneses não vão aceitar. Sugiro repassar gorjeta somente para os mensageiros e serviço de quarto em hotéis, e de maneira discreta. Se for passar em restaurantes, que também seja de maneira discreta para não ferir costumes e causar constrangimentos entre os presentes.

Comida no Japão:

Comemos muito bem no Japão. Diferente da China, você não precisa ter medo dos restaurantes japoneses, dos food trucks, etc. É tudo muito limpinho e eles valorizam muito isso.

Você vai ver muito restaurante com fotos dos pratos em cardápios, ou expostos em banners, ou, ainda, a composição de pratos no balcão.

Exemplo de pratos expostos e fotografia de comida nos restaurantes japoneses

Banheiros no Japão:

São sempre muito limpos. E vai ser muito comum ver deste vaso sanitário automatizado (além do que já estamos acostumados aqui no Brasil). Geralmente, a descarga é automática e logo que você se afasta, ela é acionada. Se quiser usar estes botõezinhos de água, prestar atenção nos desenhos já ajuda bastante. Eles são geralmente para higiene íntima depois da utilização, ou seja, funcionam como um bidê.

Vaso sanitário automatizado no Japão

Alguns dos banheiros no Japão também possuem esta caixinha de som para o usuário ter privacidade durante o uso.

Privacidade nos banheiros do Japão

Fumar no Japão:

Parece muito contraditório: muitas ruas e atrações possuem uma placa, como a da foto abaixo, informando que não é permitido fumar naquela região. Mas em contrapartida, muitos restaurantes permitem o fumo em seu interior. Não dá para entender esta lógica. Então, apenas fique atento se pode ou não fumar.

Placa proibindo fumar em uma rua de Tóquio

Máquinas automáticas no Japão (Hanbaiki):

Estima-se que existem mais de 5 milhões de máquinas automáticas no Japão. A maioria delas vendem bebidas quentes e frias, mas existem várias outras que vendem desde barra de ouro a outras bizarrices pelas ruas do Japão. Ao lado delas, sempre tem uma lixeira – coisa rara no Japão. Então, aproveite para descartar seu lixo lá.

Hanbaiki: máquinas automáticas no Japão

Alguns Costumes, curiosidades e informações sobre o Japão:

O Japão é um país de muitos costumes, tradições e regras. Observei muitas curiosidades e informações que compartilho abaixo:

  • Lixo: Tudo é muito limpo, e dificilmente você verá uma lixeira. Então, a primeira regra é para nunca jogar lixo no chão. Depois que constatei a escassez de lixeiras no Japão, passei a levar uma sacola plástica na bolsa, aonde armazenava o lixo, e no final do dia, ou logo que via uma lixeira, eu dispensava a sacola. Mas por quê o Japão quase não tem lixeiras? Primeiro, pelo fato de que eles temem ataques terroristas. Segundo, porque é um obrigação do japonês não jogar lixo no chão. Até os Food truck colocam lonas embaixo dos pneus para não sujar a rua. Em Tóquio, por exemplo, não existe gari. Os próprios vizinhos juntam-se para pegar juntar o lixo da rua. Um lugar que você sempre vai encontrar uma lata de lixo e é ao lado das máquinas automáticas.
  • A “mão-inglesa” no Japão: apesar do Japão adotar o lado esquerdo para a direção dos veículos, isso não tem nada a ver com a Inglaterra, já que o Japão nunca foi uma Colônia Britânica. A direção esquerda no Japão parece ter vindo do fato de que as espadas dos Samurais ficavam do lado esquerdo, e se eles andassem pelo lado direito, as espadas iriam se cruzar. Então, eles passaram a andar do lado esquerdo das vias. Isso não só influenciou a mão de direção dos veículos, como o sentido dos pedestres na rua, nas escadas rolantes, etc. Escadas, passeios, tudo! Sempre do lado esquerdo da via. (Alguns falam que esta influência veio de um Primeiro-Ministro Inglês que conseguiu convencer que o lado oposto era melhor que o outro).
O lado esquerdo no Japão
  • As máscaras no Japão: na China, você até entende o uso das máscaras. Mas por qual motivo a maioria dos Japoneses também usam máscaras? Resume-se ao fato de que alguns receiam contrair doenças, enquanto outros, que já estão doentes, receiam repassar a doença aos outros.
Uso de máscaras no Japão: para não contrair nem tampouco repassar a doença
  • Dinheiro, cartão de crédito, cartão de visitas são entregues com as duas mãos. O Gustavo Tsuboy disse, também, que depois de recebido, você não deve colocar imediatamente no bolso e guardá-lo (especialmente cartão de visita).
  • Dinheiro e cartão de crédito na bandeja dos caixas: nos locais onde você paga diretamente no caixa, eles informam o valor (ou mostram no visor da máquina), e você deve colocar o dinheiro ou cartão de crédito em uma pequena bandeja que fica à sua frente. Geralmente, eles até empurram um pouco a bandeja, para que os turistas entendam que você deve colocar lá. O troco e recibo serão entregues com as duas mãos diretamente na sua mão.
Bandeja para colocar cartões e dinheiro nos caixas do Japão
  • Lenços umedecidos antes das refeições no Japão: Antes de todas as refeições, eles vão fornecer um lenço umedecido que se chama “Oshibori”. Elas serão fornecidas na maioria das vezes em temperatura ambiente, embrulhada em um saco plástico. Durante o inverno, alguns lugares fornecem o oshibori quente, enquanto no verão, fornecem o oshibori frio. Alguns restaurantes mais requintados, servem toalhas de pano, ao invés de toalhas/lenços de papel.
  • Alguns costumes das Japonesas ao saírem de casa: as japonesas usam saias. E geralmente elas são midi ou no joelho. E sempre usam as saias ou vestidos com meia calça. Se não estão com meia calça, estão de meia curta (mesmo com sandálias, e chinelos). Fiquei pensando se isso se dá pelo fato de que as gueixas tem como tradição não mostrar os pés, ou se na verdade as gueixas tiveram influência de um costume antigo das japonesas. Não sei dizer! Mas é fato que as japonesas sempre estão de meia. Vi uma ou outra japonesas de sandália, elas também não costumam usar sandálias (também não sei se era pelo fato de estar na primavera, e a temperatura ainda mais fresca…). Confesso que fiquei algumas vezes até sem graça de usar sandálias, pois vi algumas japonesas e japoneses observando os meus pés. Vi também que elas costumam usar as golas das blusas caídas para as costas, também como as gueixas fazem. As japonesas consideram a nuca uma parte sensual do corpo. Observei que elas quase não usam óculos de sol. Mesmo em lugares com muita claridade, uma ou outra usa óculos. Por fim, outro detalhe que observei das japonesas, elas sempre estão muito bem arrumadas: cabelo no lugar e sempre com uma base ou um cushion.
  • Não atravessam a rua se o sinal para pedestres está fechado, mesmo que não tenha nenhum carro passando na rua. Eles aguardam até o momento em que ele fica verde para atravessar, e também não atravessam a rua fora da faixa.
  • Palito de dente: é costume para os japoneses palitar os dentes depois das refeições. Até os restaurantes mais chiques fornecem palitos no final do jantar (e alguns já avisam para os turistas que é um costume… rsss)
  • Demonstração de afeto nas ruas: você não vê casais demonstrando afeto em lugares públicos. Inclusive, são poucos casais que andam de mãos-dadas. Então, fica no bom senso do turista para saber o limite deste costume, o que não quer dizer que você não pode andar de mãos dadas na rua. Acredito que dosar a demonstração de afeto seja interessante. Mas eu falo isso porque eu sou muito sistemática e discreta com estas coisas;
  • Silêncio no metrô: apesar da quantidade de pessoas, você não verá os japoneses conversando no metrô. Geralmente estão ligados nos telefones. Turistas que costumam conversar no metrô. Mas é interessante seguir o costume deles. Outro detalhe, é que não pode ouvir música no metrô, ou seu telefone tocar com campanhia, nem tampouco conversam ao telefone;
  • Comida no metrô e no trem: não comem para não sujar o trem.
  • Mochilas e sacolas no metrô: colocar para baixo para não incomodar os outros passageiros;
  • Ao deixar o metrô, o trem, as mesas de restaurantes: os japoneses tentam deixar tudo o mais organizado e limpo possível para receber o próximo usuário;
  • Ojigi: fazem a reverência (curvam-se perante os outros) tanto para agradecer quanto para cumprimentar-se;
  • É gentil cumprimentá-los e agradecê-los em Japonês: assim como nós adoramos quando um gringo se esforça para dizer “olá” e “obrigado” em português, os japoneses também acham muito gentil nos esforçarmos para cumprimentá-lo e agradecê-los também. Para saudar um japonês, você diz “Konnichiwa“, que é algo como “oi”, “olá”. E para agradecê-lo, você pode dizer o conhecido “Arigatou“, ou simplesmente fazer o Ojigi, que é a reverência de curvar-se perante o outro.
  • Conversam baixo: os japoneses sempre conversam baixo, e enquanto o outro fala, escuta até o final sem interromper. Geralmente ouve olhando nos olhos e só fazendo um sinal com a cabeça de que está ouvindo, concordando;
  • Menu em inglês: sem sombra de dúvidas é melhor um restaurante com menu em inglês. Até se você ver um restaurante com placas em inglês, significa que eles são bem receptivos aos turistas estrangeiros. Mas os que não possuem menu em inglês, geralmente possuem menu com foto ou os pratos expostos no balcão;
  • Foto  sem permissão: observe sempre se é permitido tirar fotos do lugar. Algumas vitrines e alguns estabelecimentos não permitem fotos;
  • Tatuagem no Japão: por fim, uma das coisas que talvez gere mais polêmica no Japão. As tatuagens não são muito bem vistas por lá. Isso pelo fato de que antigamente, somente os membros da Yakusa, a antiga máfia japonesa, utilizavam as tatuagens. Então os mais tradicionais no Japão ou alguns lugares ainda veem as tatuagens como algo ligada ao crime. Não significa que você não verá tatuagens quando visitar o país. Mas este conceito é ainda muito enraizado no Japão. Assim, alguns lugares como praias, piscinas ou casas de banho, você poderá ver uma placa dizendo que não é permitido, ou que é proibido as tatuagens. Você vai espernear por isso? Não acho a melhor saída. Apenas cubra-a e não crie problemas, especialmente fora do seu país de origem.

Estas são as dicas e informações gerais para quem pretende viajar para o Japão. Em breve vou compartilhando os outros posts.

Aproveite para ver o site da Embaixada do Japão no Brasil, que fez uma cartilha com tudo o que você precisa saber antes de visitar o país. Leia clicando AQUI.

**************

Para cotar e reservar hotéis: somos parceiros do Booking.com. Quase sempre as reservas podem ser canceladas, sem cobrança de nenhuma taxa, o que possibilita que o viajante altere sem ser prejudicado. Ao reserva pelos links do blog, a gente ganha uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog. Para reservar hotéis no Japão, clique AQUI.

Para cotar e contratar seguros de viagem: já falamos várias vezes sobre a importância de contratar um seguro de viagem quando viaja para o exterior. Se o seu cartão de crédito não fornecesse o seguro de viagem gratuitamente, faça sua cotação com nosso parceiro Seguros Promo, uma empresa de BH que cota os melhores preços de seguro para a modalidade que você pesquisa. Para fazer sua cotação clique AQUI, e digite o código VIVENCIAS5 para ganhar 5% de desconto.

Para comprar chip de dados para viagem internacional: não dá para viajar para o exterior sem internet no celular. Até que dá… mas torna tudo mais difícil. Se a gente pode simplificar, então vamos simplificar. Somos parceiros do Easysim4you, que é um revendedor da T-mobile e oferece chips de dados com internet ilimitada para mais de 140 países. Para comprar seu chip, clique AQUI.

 

Produtos, cosméticos e maquiagens que comprei no Japão

Que a pele das japonesas é perfeita, a gente sabe! Mas o que comprar e aonde comprar maquiagens, produtos e cosméticos japoneses é uma dúvida comum entre as mulheres que viajam para o país. Neste post, vou dar algumas dicas dos produtos que comprei no Japão.

Atualizado em 02/01/2018*

Desde que entendo por gente e comecei a me preocupar com estas questões de vaidade e cuidados com a pele, sempre era encantada com a pele das japonesas (e agora com a das coreanas, também). Nunca vi uma japonesa com espinha, com manchas ou com “ruguinhas” mais aparentes. E o que é que elas fazem para manter uma pele tão saudável?

Infelizmente sofro faz um bom tempo com o maldito melasma (e acnes em regiões isoladas – sempre entre a bochecha e o queixo). E o engraçado é que nunca fui de curtir clube, piscina, ou ficar exposta ao sol, que justificasse as malditas manchas. Mas elas vieram, e quem tem sabe o quanto é difícil chegar a uma pele uniforme, e principalmente de mantê-la.

Até então, não descobri nada ainda que “combatesse definitivamente” o melasma (se alguém sabe, por favor, me conte!). Consegui apenas suavizá-lo, deixar menos marcante, e isso fazendo um tratamento constante com minha dermatologista. Mas sempre que viajo, ele acaba ficando mais marcante novamente (claro, que devido a uma maior exposição ao sol, mesmo com protetor solar)

E quando definimos nossa viagem, vi uma oportunidade de adquirir alguns produtos japoneses. Só que acabei desanimando, pois viajamos apenas com mala de mão (uma para mim e outra para o Fábio), além das mochilas. Qualquer produto que eu comprasse, ou teria que ser menor que 100ml, ou então, ele não passaria no Rx e teria que despachar a bagagem. Então, desencanei da ideia de fazer comprinhas para esta viagem.

Mas enquanto estava lá, minha amiga Carolina Olbert deu umas dicas de algumas coisas imperdíveis que ela tinha comprado por lá, e decidi comprar pelo menos um Gel de limpeza (tipo um peeling mais leve) e um sabonete para usar durante a viagem ao Japão. Então, se eu gostasse mesmo, daria um jeito de comprar e trazer em outra bagagem.

Gente! Sério!!!! Fiquei simplesmente alucinada com o tal gelzinho de limpeza e o sabonete. Minha pele ficou numa textura incrível, num brilho… e muito hidratada. Aí, acabei não resistindo, comprando outras coisas, o que me obrigou a comprar outra mala para despachar as benditas comprinhas.

Dicas práticas para comprar produtos cosméticos no Japão:

  • Tenha em mente o que pretende comprar;
  • Leve a foto do produto para a atendente te ajudar com a localização;
  • As farmácias são os lugares que mais gostei para comprar estes produtos. Mas você encontra muita coisa bacana em lojas como a Daiso, que vende de tudo, inclusive produtos cosméticos;
  • Tem alguns produtos que são top de vendas no Japão, tente observar aonde estão localizados estes produtos na loja (geralmente estão na frente da loja, e alguns possui um adesivo com o número 1, veja nas fotos mais abaixo);
  • Se seus produtos ficarem acima de 5.000 JPY, você tem direito ao Tax Free (geralmente as filas são separadas – tem um caixa específico para Tax Free, você apresenta o passaporte e ganha o desconto do imposto no momento do pagamento. É muito prático e farei um post exclusivo para este tema depois);
  • Você pode pensar: “vou comprar estes produtos lá e depois?” Comprei três unidades de cada produto, dos que imaginei que iria gostar mais. E quando acabar, há a possibilidade de comprar pela internet (Amazon, Ebay, etc.). Uma amiga do Fábio, a Cleuda Moscardini, indicou duas “lojinhas” para comprar pela internet: make, moda e cia (demora um pouco para chegar, mas tem a loja com alguns produtos já no Brasil, que chega mais rápido), e a Loja da Paulinha (que apesar de ter menos produtos, pelo menos por agora, chega com mais rapidez). Ainda não comprei em nenhuma delas. A Cleuda já comprou da Loja da Paulinha e gostou. Outra lojinha que tenho observado e gostado bastante da forma que vende e o retorno positivo das clientes é loja da Tammy Miura. Vou testar em breve o serviço delas e conto para vocês. Se alguém já usou, conte para a gente nos comentários. E para nossa alegria, muitos produtos da Bioré já são vendidos na Droga Raia;
  • Não sou uma especialista em produtos de beleza e cuidados para a pele. Os produtos que menciono aqui, são produtos muito utilizados e testados tanto por japoneses quanto estrangeiros, e que gostaram bastante. Mas se for usar alguma dica, SEMPRE PERGUNTE PARA SEU DERMATOLOGISTA antes de adquirir qualquer um deles.

Mas então vamos lá: o que comprei no Japão de produtos de beleza!

Senka é uma marca do grupo Shiseido (uma gigante japonesa), que tem um sabonete que é super queridinho no Japão. Trata-se de um “sabonete facial hidratante que age para prevenir danos e securas durante a remoção de sebo, células mortas e outras impurezas na pele”. Os principais componentes são sericina, seda hidrolisada, glicerina (hidratante) e ácido hialurônico. No primeiro uso, você não observa muita diferença. Mas usando por alguns dias já é possível observar os benefícios na pele.

Cosmético Japonês: Senka Perfect Whip

No Japão, comprei por aproximadamente R$ 14,00 (407 JPY). E é impressionante o tanto que ele rende. No site da marca, eles falam para colocar aproximadamente 2cm na palma da mão para cada uso. E eu tenho usado um centímetro menos de um centímetro e dá bastante espuma. O meu está durando uma eternidade! 

Eu coloco uma pequena quantidade (veja na foto abaixo) no dedo, molho a palma da mão, e depois espalho até que se forme uma espuma. Com a espuma feita, passo no rosto e pescoço, e não tenho usado na área dos olhos (por dica da Fran Matheson). Por fim, enxáguo em água corrente.

Espuma Senka Perfect Whip

Na make, moda e cia, achei o produto neste link

Na Tammy Miura, achei o produto na versão com colágeno (ainda não testei, mas minha amiga Renata que mora no Canadá, mandou uma versão rosinha do sabonete para mim.

Indicado para lavar o rosto pela manhã, logo que acordamos. Ele retira o sebo da pele que é “armazenado” ou “formado” durante o sono. Tem uma tecnologia que retira a sujeira da profundeza dos poros, trazendo-a até a superfície. O azul (moisture) é para deixar a pela mais úmida e lisa.

Cosmético Japonês: Bioré Skin Care Facial Foam Moisture

Da mesma forma que o sabonete anterior, esta espuma rende muito! Comprei por aproximadamente R$ 13,00 (377 JPY) Make, moda e cia e Loja da Paulinha. Na loja da Tammy Miura, está neste link.

Estou tentando acabar com o Senka Perfect Whip antes de usar este. Testei algumas vezes, mas não foi o suficiente para falar o que achei. Vou atualizando aqui.

  • Kosé Softy Mo White Makeup Cleansing and Facial Foam:

É outro tipo de sabonete (ou espuma) de lavar o rosto. Ele também promete remover o sebo da pele, além de deixar a pele mais uniforme (ação clareadora). Eu ainda estou tentando entendê-lo melhor. Mas gostei muito para remover maquiagens. Remove com muita facilidade, e deixa a pele super macia. Encontrei para comprar apenas na Amazon.

Ele está meio de lado enquanto uso o Senka Perfect Whip. Gosto dele apenas quando estou com muita maquiagem.

Cosmético Japonês: KOSE Softy Mo White Makeup Cleansing and Facial Foam
  • Tsururi – Pore Cleasing:

Quando vi este produto escrito “morocco”, acreditei que ele não seria japonês. Talvez fui induzida pelo termo “morocco” e por este camelo na marca. Mas ele é Japonês sim! O Tsururi – Pore Cleasing atua limpando as impurezas da pele e aqueles pontinhos negros do nariz, do contorno da boca e entre as sobrancelhas. Comprei em Kyoto, por menos de R$ 20,00, e ainda estou testando. Mas senti os poros do nariz mais limpos. Encontrei para comprá-lo somente pela Amazon.

Usei umas três vezes até agora. E como tenho mantido uma rotina diária de cuidado com a pele (limpeza, hidratação e proteção / ou limpeza, ácido glicólico + óleo de rosa mosqueta), meus poros tem ficado bem limpos, e aqueles pontos negros desapareceram). Então, não sei atestar se vale ou não a pena, já que o que efetivamente tem deixado minha pele limpa é a rotina diária).

Cosmético Japonês: Tsururi – Pore Cleasing
  • Cure Natural Aqua Gel:

Junto com o Senka Perfect Whip, foi este produto que fez com que eu tivesse a certeza de que deveria despachar uma bagagem, para trazer alguns produtos japoneses para o Brasil. Este gel é milagroso! Dá um efeito maravilhoso na pele imediatamente! Ele atua como um peeling, puxando a sujeira mais profunda da pele e removendo a pele morta. Você começa a massagear a pele levemente, e logo percebe várias bolinhas, ou tipo uma areia na pele. É a sujeira sendo removida. Depois de retirá-lo completamente com água, a pele fica macia, limpa e mais uniforme. Deve ser usado de uma a duas vezes por semana para quem não está acostumado com peeling. O Cure Natural Aqua Gel tem na Make, Moda e Cia. Na Tammy Miura está neste link.

Cosmético Japonês: Cure Natural Aqua Gel

É uma máscara para linhas finas de expressão na área dos olhos. Mas também pode ser usada na área da boca. Ele melhora a elasticidade e dá aquele efeito de juntar/apertar a pele para diminuir as linhas. Possui retinol, colágeno, ácido hialurônico, elastina, glicerina e outros produtos. Comprei por aproximadamente R$ 24,00 (710 JPY) em Tóquio.

Usei umas duas vezes até agora, pois estou esperando o Whitening Eye Cream – também na área dos olhos – acabar. Mas logo atualizo aqui.

  • Whitening Eye Cream – Meishoku

É um creme que funciona como clareador e anti-idade para a área dos olhos, que também pode ser usado para a área da boca. Ele penetra na pele impedindo a produção de melanina, agindo gradualmente sem manchá-la. Por conter colágeno, também, promove a hidratação e elasticidade das áreas aplicadas. Na make, moda e cia, pode ser comprado neste link.

Estou gostando muito dele. Minhas linhas de expressões na área dos olhos, e vejo que a pele está mais firme, e um pouco mais claras as olheiras.

Cosméticos Japoneses: Whitening Eye Cream – Meishoku
  • Transino Whitening Essence EX:

Conversando com a atendente de uma farmácia, ela explicou que os produtos da marca Transino são excelentes para o tratamento de melasma e manchas na pele. E por recomendação dela, comprei o Transino Whitening Essence EX que atua clareando a mancha, e inibindo a produção de melanina. Estou muito no começo ainda, mas sinto um sutil clareamento nas manchas. Quando eu observar mais mudança, vou atualizar o post com um antes e depois. Encontrei o produto no site da make, moda e cia.

Ele suavizou a mancha, mas chegou em um ponto que ele não clareou mais. 

Cosmético Japonês: Transino Whitening Essence EX

Eu comprei este kit da Transino com várias amostras para testar. E vale a pena para ter uma noção geral dos produtos da Transino, e depois poder comprar somente os preferidos ou os que fizeram efeitos.

  • Protetor solar Skin Aqua Tone Up UV Essence – SPF 50 PA++++:

Existe uma infinidade de protetores solar japoneses. Mas quis experimentar o Skin Aqua Tone Up UV Essence, que age corrigindo a cor da pele. Ele é meio roxinho (azul-rosa) e neutraliza o amarelo da pele, além de deixá-la bem hidratada, mas sem parecer pegajosa. O protetor solar é resistente a água e suor. Encontrei no site da make, moda e cia.

Sabia a diferença entre FPS e PPD ou PA+++? Existem os protetores FPS – Fator de Proteção Solar, que protegem contra os raios UVB, que sáo responsáveis por queimaduras, ardência e vermelhidão. Eles possuem maior incidência durante o verão. Já os protetores PPD – Persistent Pigment Darkening, também conhecido como PA +++, é responsável pela proteção dos raios UVA, que afetam nossa pele durante todo o ano, e são os maiores causadores de manchas e câncer de pele. 

Então, para o dia-a-dia, eu prefiro os protetores PA+++. E é exatamente por isso que gostei muito dos protetores japoneses. 

Protetor solar japonês: Skin Aqua Tone Up UV Essence
  • Protetor Solar Bioré UV Aqua Rich Watery Gel, Fator 50 PA++++

É o próximo protetor que estou aguardando para começar a usar, que foi enviado pela minha amiga Renata, do Canadá, no final do ano passado. Ele é ideal para o dia-a-dia, para proteção tanto do rosto quanto do corpo, e a pele fica bem hidratada, sem parecer oleosa. 

E para nossa alegria ele é vendido na DrogaRaia, farmácia aqui do Brasil.

  • Transino Whitening CC Cream – SPF50+:

É um CC Japonês que trata as manchas escuras. Ele atua como uma base, um protetor solar, ajudando ainda na inibição da melatonina na pele. Gostei bastante deste produto, porque a pele fica bem uniforme. Sem falar que é da marca Transino, que como falei, é super eficiente para o tratamento de manchas no Japão. Apesar de ser mais um creme de tratamento para melasma/manchas, este pode sair durante o dia (claro), e ainda possui SPF50+. Encontrei dele na make, moda e cia.

Amei este produto e vale muito a pena comprá-lo!

Cosméticos Japoneses: Transino Whitening CC Cream (SPF50+)

Na foto abaixo, dá para ver como fica a cobertura da pele com o Transino Whitening CC Cream.

Cosméticos Japoneses: efeito do Transino Whitening CC Cream SPF50+ na pele
  • Missha – Magic Cushion SPF50+

Uma das coisas que observei foi isso das japonesas sempre estarem com a pele preparada, mas sem ser pesado. A maioria delas gosta de usar um cushion, sempre que saem de casa. E a Carol, mais uma vez, me indicou o cushion desta marca, mas o dourado, que vou compartilhar com vocês mais abaixo. Então, quando fui comprar, a atendente me apresentou este prateado, que foi o primeiro da linha. Puxa! Como arrependi por não ter trazido pelo menos mais uns três de reserva (por causa do preço e da qualidade).

Magic Cushion SPF50+

Ele é uma base facial fluida que é aplicada com uma esponjinha (veja foto abaixo). Ele tem uma cobertura perfeita, e dura praticamente o dia todo. E ainda tem SPF50+!!!

Comprei dele no aeroporto de Tóquio, e claro, como todo aeroporto, acabou sendo mais caro. Mas sem sombra de dúvidas muito mais barato do que o valor que é vendido aqui. Não paguei nem R$ 50,00 nele em Tóquio (e no aeroporto, heim?). Aqui, o mais barato que encontrei foi de R$ 240,00. Então, vale muito a pena comprar este produto por lá. E ele é realmente incrível! Encontrei dele para comprar aqui nas Lojas Americanas, na Época Cosméticos, na Sephora, e no Mercado Livre (preço bem em conta também para refil!).

  • Missha – Magic Cushion Moisture SPF50+ 

A diferença deste cushion dourado para o prateado é que ele vem com a promessa de deixar a pele mais úmida, com aparência mais molhadinha/hidratada. Também é excelente! Mas para cobertura, amei o prateado! Como este ainda é novo, não o encontrei em lojas que podemos comprar daqui do Brasil. Mas dá para comprar pelo Mercado Livre.

Missha – Magic Cushion Moisture SPF50+

Então, estes foram os produtos japoneses que comprei na nossa última viagem (maio/2018). Se tiverem feedback de algum destes produtos, por favor, deixem nos comentários abaixo. Serão muito bem-vindos!

Estou testando a maioria deles ainda, já sentindo uma pequena melhora, mas que ainda não me sinto segura em mostrar um antes e depois para vocês. São coisas que talvez vocês não consigam enxergar ainda, mas que eu sinto 🙂

De todos estes, os que eu realmente não deixaria de trazer: o Cure Aqua Gel, o Senka Perfect Whip, estes cushions da Missha e o protetor solar da Bioré UV Aqua Rich Watery Gel Fator 50 PA ++++. Os outros, dá até para sobreviver sem. Mas estes, vou usar por um bom tempo, e acredito que tenha sido minha melhor compra!

Agora, para finalizar, só tem um problema destes produtos japoneses: o “como usar” estar em japonês! Nenhum deles estava com as recomendações de uso em inglês. Mas olhei no site do próprio produto e traduzi.

Produtos japoneses: como usar?

Espero que tenham gostado deste post! E lembrem-se: não sou especialista ou blogueira de moda, make e afins. Mas quis muito compartilhar estes produtos que comprei no Japão, e espero em breve voltar para compartilhar como foram os benefícios de forma mais concreta (ou não), em minha pele.

Sobre a minha rotina de cuidados com a pele:

Tenho um grande arrependimento: ter aprendido a gostar de cuidar da pele tão tarde! Depois desta minha viagem ao Japão, voltei apaixonada pelos cuidados com a pele. Comecei a seguir dicas de algumas pessoas que são referência neste assunto, e o resultado tem sido surpreendente.

Eu sou super tímida com isso, até mesmo por quê, meu blog é de dicas de viagem, e não de dicas de beleza. Mas como tive tanta dificuldade em encontrar uma listinha do que comprar no Japão, me senti obrigada a compartilhar um pouco da minha experiência com vocês. E acabou que as dicas foram se estendendo e aqui estou eu, compartilhando uma foto para mostrar como está a minha pele.  

Foto sem filtro de fotografia. Estou apenas com a pele limpa, hidratada e com protetor solar. Ainda quero achar uma foto minha antes de começar os cuidados diários para compartilhar com vocês.

Minha rotina noturna:

  • Lavo com sabonete Senka Perfect Whip, cuido para não passar na área dos olhos. Depois enxáguo em água corrente;
  • Com um disco de algodão, limpo a pele com Água Micelar da Loreal (na grande maioria das vezes, mas também uso tônico de limpeza da Nívea);
  • Passo dia sim e dia não o creme hidratante da Nívea Soft (aproveito e passo nos lábios). Nos outros dias, uso o Whitening Eye Cream (que falei acima);
  • Com outro disco de algodão, uso o Ácido Glicólico 7%, da The Ordinary, uma marca Canadense (The Ordinary Glycolic Acid 7% Toning Solution. Ele oferece uma esfoliação suave para maior brilho da pele e clareza visível. Na primeira vez que passei no meu rosto, senti uma leve ardência, mas depois não senti mais. Uso todos os dias, não mais que uma vez por dia;
  • Depois que o ácido seca completamente, passo uma camada de óleo de Rosa Mosqueta, da Trilogy (Rosehip Oil, antioxidant) tanto no rosto, quanto no pescoço e colo. Este óleo passo somente a noite, e foi influência total da pele maravilhosa da @fran_mk.

Rotina de cuidados com a pele durante a manhã:

  • Pela manhã, lavo o rosto com o sabonete Senka Perfect Whip, não passo na área dos olhos e enxáguo em água corrente;
  • Com um disco de algodão, limpo todo o rosto, boca, pescoço e orelhas com Água Micelar da Loreal, que limpa os resíduos que ficaram na pele, até mesmo da água que enxaguei o rosto. Este passo na área dos olhos (tanto a noite, quanto pela manhã);
  • Passo hidratante Nívea por todo o rosto, olhos, boca, pescoço e colo;
  • Passo Protetor Solar PA ++++, fator 50, ou da Aqua Rich, ou da Bioré (veja acima);
  • Finalizo com outra camada de Protetor Solar da Epsol 70, com cor para pele clara. 

Ao longo do dia, reaplico mais uma vez o protetor solar. Com esta rotina, sinto a minha pele muito mais hidratada, sem aqueles pontinhos negros no nariz, e acabaram os acnes que insistiam em residir entre minha bochecha e queixo. Eu tenho certeza de que isso é devido a trilogia: limpeza + hidratação + proteção diárias.

Daqui um tempo, atualizo novamente o post com mais um retorno sobre a minha pele. E se eu achar uma foto que expresse a realidade da minha pele antes cuidados diários, eu posto aqui para vocês verem. 

Por fim, dicas são muito bem-vindas!

A experiência ímpar de comer edomae sushi em Tóquio: Sushi Sora (agora como Sushi Shin)

O melhor sushi em estilo edo para comer em Tóquio está localizado no 38º andar de um edifício com vista surpreendente para a cidade

Ao visitar o Japão, com certeza você ficará empolgado em comer uma típica comida japonesa! E para nós, brasileiros, comida japonesa refere-se basicamente ao sushi. Aliás, sushi é a comida japonesa mais famosa do mundo! Mas comer um sushi em seu país de origem é muito diferente do que realmente sabemos ou estamos acostumados.

Como posso dizer isso melhor para vocês? É o mesmo que comermos comida brasileira em qualquer parte do mundo. Por mais que o chef tente ser fiel à receita, nunca será como a nossa. E é exatamente assim com o sushi de Tóquio, onde tudo começou!

Um pouco da História do Edomae Sushi

Durante o período Edo, que se deu entre 1603 a 1868, o Japão era governado pelo xogum (um comandante do exército indicado pelo Imperador) da família Tokugawa. E a sede deste governo, que marcou o início de um período moderno no Japão, era em Tóquio, motivo pelo qual a metrópole era chamada naquela época de Edo.

O povo da antiga Edo (a Tóquio de hoje) era conhecido por ser um povo sem tempo, de vida corrida e agitada. E foi bem aí que muitas empresas de fast foods fizeram sucesso, pois os japoneses queriam comidas rápidas e que não tomassem muito do seu tempo. Então, em meados da década de 1820, o sushi foi criado.

O edomae sushi era uma especialidade da Baía de Tóquio (Edo), já que a proximidade com baía fazia com que os peixes fossem extremamente frescos. E naquela época, refrigeração era um grande problema! Logo, para tentar manter o peixe fresco, acabavam fervendo alguns deles em um caldo (com exceção do Atum, Bonito e Alabote), e depois passaram a usar o molho de soja.

Mas graças a constante modernidade e processo de refrigeração, este estilo de sushi passou a ser também realizado em outras cidades do Japão, e mais tarde, em outras regiões do mundo.

O sushi estilo edo tenta conservar e apreciar o sabores de cada peixe e ingredientes, sem misturas e modernidade.

E foi exatamente no Sushi Sora, restaurante do Mandarin Oriental, Tokyo, que tivemos uma experiência de sushi no estilo edomae, mesclando a antiga tradição com a modernidade de Tóquio. Já adianto que foi ímpar!

Sushi Sora (agora Sushi Shin by Miyakawa)

O Sushi Sora (agora como Sushi Shin by Miyakawa) é uma excelente oportunidade para conhecer e experimentar o sushi no estilo edo em Tóquio. Localizado no 38º andar do edifício onde está instalado o Mandarin Oriental, Tokyo com uma vista incrível para a cidade na direção da Tokyo, é um restaurante exclusivo para apenas 8 lugares (para não hóspedes, aconselhável reserva com pelo menos com dois meses de antecedência). O Blog Viagens e Vivências esteve no Sushi Sora (agora como Sushi Shin by Miyakawa) a convite do Mandarin Oriental, Tokyo, e é a experiência que vamos compartilhar agora.

Logo que recebemos a confirmação do dia e horário da reserva, um delicado pedido para que não utilizássemos perfume forte ou marcante, com o objetivo de não confundir/dificultar nossa experiência sensorial (na verdade, trata-se de uma recomendação comum para quem participará de uma refeição com edomae sushi). E desde então, ficamos curiosos e ansiosos para que este dia chegasse.

O ambiente do restaurante é bem reservado com uma atmosfera zen: você passa por uma espécie de biombo e já se depara com um balcão imponente, construído de madeira de cipreste japonês de 350 anos:

Vista do Sushi Sora (agora como Sushi Shin by Miyakawa) para Tokyo Skytree

O balcão, com apenas 8 lugares, fica de frente para o Sushi Chef (como é comumente chamado por lá) que, com maestria e elegância, prepara os sushis de acordo com o menu escolhido pelo cliente, sempre feito com os peixes sazonais mais frescos da extensa rede de pescadores em Hokkaido, Okinawa, Osaka, Baía de Tóquio e o próprio mercado de peixes de Tsukiji.

E é com uma frase do Chef do Sushi Sora (agora como Sushi Shin by Miyakawa) que apresento o restaurante: “It’s not just about the money you are willing to pay.” Não é apenas sobre o dinheiro que você está disposto a pagar.

Tomamos nosso assento, e já observamos este pequeno embrulho à nossa frente que, ao desembrulhá-lo, percebemos que era o nosso guardanapo. Será que eu não poderia ter este embrulho como lembrança para sempre?

Embrulho do nosso guardanapo e hashi no Sushi Sora

Para garantir a qualidade do serviço no Sushi Sora (agora como Sushi Shin by Miyakawa), são dois chefs que cuidam do jantar, sendo um para cada quatro pessoas. E o Sushi Chef responsável por nosso jantar foi o Chef Sato, que além de falar o inglês muito bem, nos explicou tudo o que foi servido, de forma simples e nos deixando bastante à vontade. Ao final do jantar, aproveitando um pequeno e descontraído momento, Chef Sato compartilhou uma paixão comum com os brasileiros: o futebol!

Sushi Chef Sato preparando nosso edomae Sushi

Existe uma farta opções de saquê, vinhos e cervejas. Claro que o Saquê é uma harmonização clássica, mas com cerveja também combina muito bem, já que ambos derivam de fermentação de cereais. No começo do jantar, optamos por não beber nenhuma bebida alcoólica, já que ainda estávamos acostumando com o fuso horário, e a viagem de quase 31 horas do Brasil. Mas no final, pedimos uma cerveja que caiu super bem!

Quanto ao menu, o nosso seria entre o Muromachi e o Sui, o intermediário e o mais completo do jantar, já que foi um menu degustação incluindo entrada, sashimi, 9 peças de sushi, sopa e sobremesa.

Entradas: 

O jantar começou com duas peças de legumes tipicamente japonesas: a primeira, um vegetal selvagem chamado “Urui“, também conhecida como “Hosta” fora do Japão, que depois de colhido, lembra um pouco o formato do aspargo. Foi servido uma parte delicada da folhagem de Urui sobre um molho levemente salgado. A folhagem não tem gosto forte e foi realmente uma deliciosa entrada, na medida certa para aguardamos os tão famosos sushis.

A delicadeza da entrada no Sushi Sora: Urui, um vegetal muito famoso no Japão

E a segunda entrada do nosso jantar foi um “Soromame“, um feijão-fava típico durante a primavera no Japão. Confesso que quando vi estes “feijões” pensei que poderiam parecer com o gosto de uma vagem. E enquanto observava os detalhes do prato, o Chef Sato me ensinou como comê-lo, já que não era com o hashi: você deve pegá-lo com as próprias mãos, colocar a pontinha dele no sal ao fundo do prato, colocá-lo na boca, sugando o interior ligeiramente macio. Para minha surpresa era muito bom e bem diferente de vagem!

“Soromame” feijão-fava como entrada do nosso jantar

As entradas do jantar, como viram, são pequenas peças de vegetais que possuem um gosto bem leve e discreto, para não interferirem na experiência da estrela da noite: o edomae sushi!

Sashimi:

O Sashimi era um prato belíssimo com quatro tipos de peixe: Bonito, Beltfish “Tachiuo”, “Isaki” White Fish, Firefly Squid (lula vaga-lume, que jamais imaginei degustar um dia! Assistir ao vídeo).

Uma pequena obra de arte do Sushi Chef Sato: Sashimi de quatro peixes frescos e típicos da primavera no Japão

E então, os tão esperados sushis no estilo edo, ou edomae sushi:

  • Kinmedai Sushi (Golden Eye SnapperAlfonsino): nossa primeira surpresa! Um sushi de Kinmedai ou como também é conhecido, Alfonsino. É um peixe pequeno com pele vermelha, localizado em águas mais profundas. O gosto dele é bastante delicado e leve.
Sushi Kinmedai (ou Alfonino). Ao fundo, uma flor feita de gengibre para auxiliar na limpeza do paladar
  • Striped Jack Sushi: também conhecido como “Cocinero“, é um peixe pequeno listrado, encontrado no Oceano Pacífico Oriental, um peixe caro e bem mais difícil de se encontrar. Achei o sabor delicioso! Comeria uns 10! Sem falar que foi um dos sushis mais lindos que já vi 🙂
Striped Jack Sushi, no Sushi Sora
  • Medium Marbled Tuna Sushi: ir em Tóquio e não comer um sushi de atum, não tem graça! Lembram dos famosos leilões de atum que acontecem em Tsukiji? Pois é… e esta foi a primeira peça de atum da noite que degustamos. O Atum Marmorizado é um peixe que possui pequenos chifres na cabeça, e é um tipo de peixe para ser consumido rapidamente, devido ao fato de sua aparência de peixe fresco se perder em pouco tempo. Esta parte do corte do Atum tem um pouco de gordura que as demais que temos o costume de ver. Dá até para ver levemente os pontinhos brancos na cor avermelhada da carne.
Medium Marbled Tuna Sushi
  • Marbled Sole Sushi (ou Flounder Sushi, ou Sushi de Linguado): o Linguado é um tipo de peixe que pertence a várias espécies de peixes. Diferentes dos primeiros que saboreamos, o Linguado não possui coloração, e foi um dos sushis surpreendentes da noite!
Flounder Sushi ou Sushi de Linguado
  • Horse Mackerel Sushi (ou Sushi de Cavala Atlântica): um peixe prateado que tem fama do sabor forte. Mas não sei qual a mágica utilizada pelo Chef Sato, mas na verdade, achei seu sabor mais sutil (ou menos forte) do que eu imaginava. Este sushi foi levemente maçaricado e mostrou-se muito saboroso, justificando sua popularidade no Japão.
Horse Mackerel Sushi
  • Marbled Tuna Sushi (ou Sushi de Atum Marmorado): este atum já foi bem diferente do primeiro sushi de atum. Este atum já era mais sequinho, e com uma leve pincelada de molho de soja, deu todo o toque. Outro ponto que achei muito diferente, foi que quase não se usa o molho soja como estamos acostumados, nem o Wasabi (raiz forte). Em um outro, o Chef coloca pequenas porções, que eu nem vi, apenas senti um pouquinho no paladar. Isso porquê, na verdade, os peixes são muito frescos e de excelente qualidade.
Marbled Tuna Sushi
  • Prawns Sushi (Sushi de Camarão): quando chegou este sushi, antes do Chef apresentá-lo, acreditei que se tratava de sushi de camarão. Mas na verdade, era um Sushi de Prawn, que traduzindo em português é nada mais nada menos que camarão. Só que Prawns possuem algumas diferenças para camarão: são diferentes animais, possuem anatomia e tamanhos diferentes, camarão é mais famoso/conhecido enquanto prawn nem tanto… e ainda, camarões são criaturas marinhas, enquanto os prawns são criaturas que vivem em água doce. Também não senti muita diferença no paladar.
Prawns Sushi
  • Clear Soup (Miso Soup): quase finalizando nosso jantar, que durou cerca de duas horas, serviram uma Miso Soup para limpar nosso paladar antes do último sushi. A Miso Soup é comumente consumida pelos Japoneses, sendo preparada com um caldo de pescado, soja, hondashi, tofu, cebolinha. Eu, particularmente, não sou muito fã. Mas experimentamos a do Sushi Sora para testar o sabor.
Clear Soup (Miso Soup)
  • Sea Eel Sushi (Sushi de Enguia): enguia não faz parte do sushi no estilo edomae. Como dá para ver da foto abaixo, não foi servido cru. O Sushi de Enguia é sempre cozido, e nunca preparado por qualquer Chef. O Sushi Chef deve saber prepará-lo muito bem! A textura desce sushi era incrivelmente macia! Além de comer um sushi muito diferente, tive a certeza de que o Sushi Chef realmente tinha experiência para prepará-lo.
Sea Eel Sushi

O Sushi Chef Sato, em uma maestria surpreendente, tem todo o cuidado na execução de cada Sushi. Observei que desde a forma que molda e aperta o arroz, à forma que o coloca no prato, cuidando para que tudo fique perfeito (uma gotinha ou grãozinho sequer desnecessários ali, são retirados), faz parecer uma verdadeira obra de arte. Confesso que alguns dos sushis tive pena de comê-lo diante da sua aparência tão bem feita. Também tive vontade de fazer como a tradição, quer permite comer o sushi com as mãos.

A habilidade do Chef Sato preparando o último sushi da noite – e o seu favorito
  • Lean Tuna Roll: o último sushi era o preferido do Chef. Recebemos três sushis de atum, que com facilidade foram moldados em nossa frente. Delicioso e singular, como era de se esperar.
Lean Tuna Roll

Sobremesa:

A sobremesa do jantar no Sushi sora é sempre uma sobremesa tipicamente japonesa e sazonal. E a leveza e suavidade predomina no último prato do jantar: uma mistura de creme, fruta, suspiro e cacau em pó. Fechou com chave de ouro nossa experiência no renomado Sushi Sora, que não entendo como ainda não foi premiado pelo Guia Michelin.

Sobremesa sazonal tipicamente japonesa no Sushi Sora

O Jantar no Sushi Sora foi uma das melhores experiências gastronômicas que tivemos no Japão. E para quem realmente enxerga um jantar assim como um investimento, ou que ama a gastronomia e cultura japonesa, devem reservar um jantar ou almoço no Sushi Sora. O preço justifica-se pela alta qualidade dos ingredientes, que são peixes muito caros, sem falar da maestria do Sushi Chef que prepara mais que uma refeição em pedaços, mas verdadeira obra de arte.

Por fim, tenho duas dicas para compartilhar com quem pretende experimentar o sushi em estilo edo, especialmente no Sushi Sora:

    • Vocês podem pedir o menu à la carte, ou reservar a experiência no Sushi Sora para o almoço, que possui valores mais em conta que os valores para o jantar;
  • E se reservar a experiência do edomae sushi para o jantar (que dura em torno de duas horas), sugiro que tente conciliar com o fim da tarde e começo da noite. Assim, será possível apreciar a vista da cidade tanto no entardecer, quanto com as luzes já acesas.

Por fim, agradeço ao convite do Mandarin Oriental, Tokyo para ter esta experiência ímpar de experimentar o edomae sushi, e dos nossos parceiros do Xmart Viaja por interceder, confiar e acreditar em nosso trabalho.

———————————————

Sushi Sora ((agora como Sushi Shin by Miyakawa)

2-1-1 Nihonbashi Muromachi, Chuo-ku, Tokyo 103-8328, Japan – +81 (3) 3270 8188

Almoço: 11:30h/14:30h – Jantar: 17:30h/22h

[email protected]

Translate »