Suzhou, a “Veneza” da China

Suzhou, localizada ao Sul da Província de Jiangsu, na China, é daquele tipo de cidade para se fazer mil fotos! Considerada a Veneza do Oriente ou a Veneza Chinesa, possui 42% de água em seu território, constituído por lagoas e riachos. Conta-se que Suzhou foi construída por volta do ano de 514 a.C., ou seja, uma cidade com mais de 2.500, sendo que suas características até hoje são preservadas. Inclusive, alguns de seus jardins foram declarados como Patrimônio Mundial pela Unesco.

Na verdade, Suzhou entrou para nosso roteiro quase dez dias antes do início da nossa viagem. O planejamento inicial era de finalizar os últimos dias da viagem em Shanghai, e assim, demos uma “apertada” em nosso roteiro e incluímos um bate-volta a este lugar interessante e belo!

Mas em virtude do idioma, tivemos dificuldade para elaborar o roteiro, pesquisar pontos turísticos, e colocar tudo literalmente no papel para evitarmos o máximo de problema! Na verdade, a maior de nossas facilidades foi comprar os bilhetes de trem. Vamos explicar o porquê, mas já adiantamos que vale muito a pena conhecer Suzhou!

Localização:

Suzhou está localizada na Província de Jiangsu, que é relativamente perto de Shanghai, cerca de 25 minutos de “trem bala”.

Como chegar em Suzhou?

Suzhou fica a 25 minutos de trem de Shanghai quando você começa a curtir o trem, já está na estação que irá descer. E o engraçado foi que mesmo sendo em pleno Ano Novo Chinês (na verdade, já estava quase no fim do período), tinham bilhetes de sobra!

Compramos os tickets pela Travel China Guide, e o bilhete de ida e volta ficou em menos de 30 dólares por pessoa. Você deve procurar por Suzhou (Jiangsu):

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Esta empresa pede para que você envie alguns dados para confirmação da compra, como passaporte de quem está comprando as passagens de trem. Mas tudo que for necessário eles te encaminham por e-mail. Eles pedem que você não coloque um e-mail do Google, diante do bloqueio que existe na China. Mas para este site, nós colocamos e não tivemos problemas!

Confirme se realmente recebeu o voucher para retirar o ticket na estação de trem. No dia da viagem, chegamos bem mais cedo (apesar do embarque ser permitido em quinze minutos antes do horário), e comparecemos ao guichê para retirada dos bilhetes. Além do voucher, levamos o recibo de pagamento, e tivemos que apresentar os passaportes de todos que viajaram conosco.

Como o trem passa por outras cidades, guarde o bilhete em um lugar mais fácil, pois terá que apresentá-lo no desembarque, para comprovar que você realmente comprou até aquele trecho.

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Depois que você descobre o portão de embarque e vê o número do seu trem, fica tudo mais fácil!

Bom frisar que os trens saem impreterivelmente no horário marcado. Então, logo que o embarque for permitido, acelere seus passos para não ter problemas para encontrar seu vagão, seus assentos, colocar bagagens no compartimento superior, etc. A mesma regra vale para o desembarque: logo que é informada a próxima parada, tudo acontece muito rápido (o nome da estação aparece em Mandarin e em seguida em inglês).

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A Chegada foi na estação de trem Suzhou Railway Station (苏州站). E lá ficamos quase que completamente perdidos. Pelo Google Maps, imaginamos que daria para ir a pé até a maioria dos pontos que pretendíamos visitar. Mas não! Era uma rodovia, estávamos sem internet no celular, não sabíamos nem para que lado seguir. Foi neste ponto também, que vimos vários chineses oferecendo um tour pela cidade. Mas preferimos não fazer por que não tínhamos nenhuma recomendação de como seria este passeio com guia, se tinha algum brasileiro que fez, se deu tudo certo, se valeu a pena. 

Táxi também era impossível! Mesmo com o nome em Mandarim impresso, a maioria dos motoristas prefere não fazer uma corrida para um estrangeiro.

Seguimos para um prédio ao lado da saída da estação de trem, e foi lá que encontramos a solução! Uma agência de turismo que vendia um cartão de um ônibus e realizava um city tour pela cidade. E as atendentes falavam inglês! Bem básico, mas falavam e foram muito gentis!

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Compramos o cartão para cada um de nós, e ele dava direito a descer em todos os pontos turísticos da cidade, que eram delimitados no mapa (em mandarim). Pela foto de alguns dos lugares, marcamos o que a gente pretendia conhecer, e pedimos para que a atendente grifasse no papel o nome da estação de trem que precisávamos retornar para voltar para Shanghai. Ficou mais ou menos assim:

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Tentamos fazer uma lógica do que seria visitado primeiro, mas infelizmente não deu muito certo! O que deu certo foi que paramos no primeiro ponto e de lá fomos seguindo a pé conhecendo a cidade. Depois só pegamos mais uma vez o ônibus até outro ponto.

Obs.: mapa bom são os fornecidos dos hotéis (aqueles turísticos que a gente recebe gratuitamente). Pegar na rua, impossível de entender qualquer coisa devido ao idioma. Se você quiser comprar, não vale muito a pena também por que eles são mapas gigantescos e lindos, do tipo para se fazer um quadro! Ou seja, não são muito práticos.

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A foto abaixo já foi do nosso retorno. Mas é para perceberem o tanto que foi importante pedirmos para que a atendente grifasse o nome da estação de trem. Pouquíssimas pessoas falam inglês na cidade na verdade só vimos uma guia que falava inglês. Como a gente conseguiria voltar para a estação de trem se não tivéssemos grifado o no impresso?????? Mesmo com o papel, tivemos que comparar a escrita do papel com a escrita nos pontos do ônibus turístico (Suzhou Tour). Nenhuma palavra em inglês!

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No ônibus, o motorista e seu assistente não falavam nada em inglês para variar. O que a gente fez foi mostrar no papel onde queríamos descer! Eles entenderam e assim foi feito quando chegamos no local. Mas só isso!

Metrô:

Suzhou possui duas linhas de metrô. Confirma o mapa aqui.

O que fazer em Suzhou?

Os pontos mais visitados são: Lion Grove Garden, Shantang StreetTiger Hill, Humble Administration Garden (Zhuo Zheng Yuan) e Suzhou Silk Museum.

Nossa primeira parada foi próxima ao Lion Grove Garden, que é um jardim bem extenso, e logo na porta, um grande assédio de guias oferecendo seu serviço!

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O Lion Grove Garden é um dos mais famosos jardins em Suzhou. Sua história gira em torno de 650 anos, com muitos bambus, muitas rochas, tudo cheio de significado! O jardim é tão famoso, que em Beijing, um jardim foi inspirado nas belezas do Lion Grove Garden.

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Lion Grove Garden

Endereço: 23, Yuanlin Estrada – Valor: 30 CNY no inverno – 40 CNY nos demais meses.

A rua onde está localizado este Jardim é bem limpa e cheia de lojas de artesanatos, roupas e outras coisinhas, além de vários lugares de alimentação (lanchonetes, restaurantes, etc)!

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Em algumas das ruas não é permitido o trânsito de carro. Mas fiquem atentos! As motos andam até nos passeios! 🙂

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Suzhou é um excelente local para se comprar seda! Lembre-se de negociar o valor!

E a partir dali, você já começa a ver vários canais bastante fotogênicos!!!!!

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Nossa próxima parada foi na Shantang Street, o ponto mais fotografado da cidade. Descemos próximo de uma estação de bicicleta, mas além do frio, era impossível entender como eram as regras de devolução e outras informações importantes (se alguém tiver alugado, conte para a gente como foi, nos comentários abaixo). 😉

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Shantang Street é o ponto mais popular entre os turistas! Trata-se de uma das primeiras ruas de Suzhou,  com cerca de 1.200 anos, e está localizada em um canal de aproximadamente 2,2 milhas. Ali, você pode ver o rio ao longo de pequenas pontes, muitos barcos de madeira, várias lojas, restaurantes, bares.

 

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Em alguns pontos mais largos, mesas dos restaurantes dividem a calçada com os pedestres.

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O interior dos bares e restaurantes são bem fofos. No da foto abaixo, paramos para tomar um café e esquentar um pouco do frio.

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Ficamos muito tempo nesta parte da cidade curtindo a paisagem, vendo os chineses andando de um lado para o outro, alguns turistas… tirando fotos, comprando alguns souvenirs.

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Do outro lado do canal (à esquerda) ficam muitas lojas locais, onde é possível comprar produtos típicos da China. Lembre-se de negociar o valor, e nunca pagar o que é informado de primeira. Faz parte da cultura chinesa estas negociações.

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Fomos caminhando até o ponto em que o leito do rio ficava mais largo. E como na foto abaixo, você vai ver que é muito comum os chineses se exercitarem em qualquer canto da cidade.

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Em Shatang também partem os barcos para passeios pelos canais. Infelizmente não conseguimos fazer este passeio, porque demoramos muito para chegar nos pontos turísticos de Suzhou, além do fato de que os passeios são de, no mínimo, 30 minutos. Para garantir o retorno a Shanghai e evitar qualquer problema, decidimos ficar somente nessa parte da cidade e combinamos de voltar cedo para a Estação de Trem de Suzhou (já que nosso trem partiria às 17h).

O lado oposto de onde começa o canal em Shatang Street (o cartão postal da cidade), fica uma feira local de Suzhou. Vende de tudo que você possa imaginar, desde comida a todo tipo de bugigangas que se possa imaginar. Infelizmente, o cheiro não é muito agradável. Lembra a rua dos espetinhos estranhos em Beijing.

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Humble Administration’s Garden: construído em 1509, possui 2.000 metros e é considerado um dos maiores de Suzhou, e é declarado como Patrimônio Mundial pela Unesco. Este jardim, além do Palácio de Verão, Mountain Resort de Chengde e o Jardim de Ligering são considerados os mais bonitos e impressionantes do país.

Valor: de 70 a 90 CNY, depende da época da visita.

Ligering Garden: construído em 1593 durante a Dinastia MIng (1368-1644), ocupa uma área de 23.300 metros quadrados e é considerado um dos jardins mais famosos da China. Possui estilo Qing, e é bem requintado! Foi declarado como Patrimônio Mundial da Unesco.

Valor: 45 a 55 CNY, dependendo da época.

Tiger Hill: localizado em uma colina de aproximadamente 14.000 metros, possui uma pagoda de 36 metros de altura, e muitas outras atrações para serem admiradas.

Valor: 60 a 80 CNY

 

Considerações Finais sobre Suzhou: valeu muito a pena conhecer esta cidade na China. Parece aquelas pinturas que a gente vê em livros antigos ou de história. Ainda mais na época que fomos (Ano Novo Chinês) estava tudo ornamentado com as belíssimas lanternas vermelhas, muito presentes nesta época do ano. Fora a dificuldade com o idioma e a dificuldade para entender como chegar aos pontos turísticos desde a estação de trem, correu tudo bem!

Apesar de irmos bem abertos a experimentar a comida local, infelizmente não sentimos segurança em nenhum dos restaurantes ou lanchonetes que passamos. Era tudo muito pequeno, e sem desmerecer, mas sabe-se lá como era a cozinha daqueles locais. Então, fizemos um lanche em um mercado que vendia vários produtos industrializados.

Vale a pena pesquisar por pérolas legítimas, o preço é bem vantajoso!

Por fim, como é muito rápido a partir de Shanghai, se fôssemos hoje, teria agendado a volta para mais tarde. Dizem que o anoitecer em Shatang Street é muito lindo!

Minha amiga Christine do Blog China na Minha Vida fez vários posts sobre a cidade. Veja AQUI.

Visitou a cidade? Tem alguma dica? Deixe nos comentários abaixo!

 

Nosso roteiro pela Ásia (China, Hong Kong e Macau)

Preparem-se, pois o post é longo! Quando decidimos que o próximo destino seria a China, o primeiro ponto decidido foi que a viagem deveria durar pelo menos duas semanas, devido à distância, tempo de vôo, inúmeros locais interessantes que poderiam ser visitados, dentre outras variáveis que serão relatados nesse texto. Feitas as contas e levadas em conta todas as variáveis, chegamos à conclusão que 3 semanas seria um número interessante.

Outro ponto importante que sempre devemos considerar: atravessar o mundo para conhecer apenas uma cidade, um lugar? Muito pouco!! Merecíamos mais!! Iniciamos o planejamento pensando em 4 cidades, e terminamos o roteiro com 8. Resultado? Ficamos plenamente satisfeitos com nossa viagem! 🙂

Decidimos iniciar e encerrar nossa viagem por Shanghai, cidade chinesa com os melhores preços de bilhetes partindo do Brasil e alvo constante de promoções. Após a confirmação da compra dos bilhetes, iniciamos a confecção do roteiro, com algumas diretrizes básicas: uma metrópole moderna, uma intermediária e uma no estilo Wild China, muito comum nos nos Documentários da B.B.C ou National Geographic.

Nada melhor que jogar todas as cidades no Google Maps,  não é mesmo? Daí para frente, é só pesquisar sobre a melhor logística para deslocamento. Nosso roteiro ficou dessa maneira:

ShanghaiBeijing – Xí-an – Guilin – Yangshuo – Hong Kong – Macau – Shanghai – Suzhou – Shanghai

Roteiro CHINA MAPA

Hong Kong e Macau são territórios independentes da China, com certa autonomia. Assim, caso decida incluir essas cidades (ou país?) no seu roteiro, observe qual o tipo de visto será necessário, ou seja, com uma, duas, ou entradas múltiplas na China. No nosso caso, decidimos pelo Visto de duas entradas, pois o roteiro englobava uma visita a Hong Kong e Macau, com retorno ao final a Shanghai. Nosso post sobre como tirar o Visto para a China está aqui.

Caso esteja na China apenas de passagem para algum outro País da Ásia, vale a pena verificar se a cidade da sua conexão possui a isenção do visto para 72 horas. Verifique no site da Embaixada da China.

Voltando ao assunto das cidades escolhidas, caso jogue nosso roteiro no Google Maps, é fácil constatar que decidimos por uma viagem em forma de círculo, com início e término em Shanghai. Dependendo da organização do seu roteiro, existe a possibilidade da visita a alguma cidade se tornar inviável, devido à distância, passagens/tickets, preços e outras variáveis importantes.

Recomendamos TODAS as cidades que visitamos! Foi uma viagem incrível, uma experiência que jamais nos esqueceremos. Inclusive recomendamos o acréscimo de mais três lugares: as montanhas coloridas (Rainbow Moutain), que só saíram do nosso roteiro devido ao difícil acesso e à falta de tempo, ; Chengdu, que é a única cidade em que você pode ter a experiência de tocar em um Panda; e Zhangjiajie, na Província de Hunan, local de inspiração para o filme Avatar. Na verdade, existem muitos lugares para visitar na Província de Hunan. A Thaís do Guia Mundo Afora foi em Zhangjiajie e nos deu muitas dicas! Vejam o post dela aqui.

Shanghai:

Shanghai (ou Xangai, em Português): das cidades que visitamos, trata-se do melhor local para conhecer de perto o desenvolvimento pulsante do País. Trata-se de uma renomada metrópole internacional que atrai olhares do mundo inteiro! Pense em uma cidade multicultural, em uma mistura perfeita do moderno com o tradicional, do Ocidente com o Oriente. Ao mesmo tempo que é possível admirar arranha-céus de arquitetura arrojada, é possível visitar construções e arquiteturas antigas, daquelas que conseguimos identificá-las em qualquer parte do mundo! Em Pudong, por exmplo, você com certeza se sentirá no futuro! Já imaginou banheiros de Shoppings Centers com vasos sanitários ultramodernos e digitais, onde você escolhe inclusive o tipo de jato e temperatura da água para se higienizar? Isso é Shanghai, meu amigo!

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Shanghai vista do The Bund
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Yu Yuan Garden

Ficamos hospedados em dois hotéis distintos durante nossa passagem por Shanghai. Eis a dica que sempre repetimos: prefira hotéis próximos às estações de Metrô. Outro aspecto importante: A língua é o maior obstáculo entre turistas e taxistas. Caso consiga pegar um táxi, tenha em mãos o nome do estabelecimento em Mandarim e torça para a boa vontade do motorista. Ou seja, melhor se deslocar a pé da estação de metrô, um dos melhores do mundo, para o hotel.  Ficamos hospedados no  Ibis Lianyang, localizado mais ou menos a uns 20 minutos a pé da estação de metrô  Middle Yanggao Road. E andar 20 minutos com as malas pelas ruas até encontrar o hotel, não é muito agradável, não é mesmo? Como sempre ficamos nos hotéis da rede Accor, achamos que na China eles seriam nossa salvação, já que conhecemos o padrão da rede. Detalhe: a rede Ibis na China é um pouco inferior ao que estamos acostumados na maioria países que já visitamos, e o café-da-manhã é tipicamente chinês, com muitos vegetais e outros quitutes que não estamos acostumados no Brasil. Outro ponto importante que vale destacar é que poucos funcionários falam inglês, e acredite: eis um fator que pode dificultar um pouco na hora do check out, pois é necessário o cancelamento do ” depósito prévio” , uma espécie de ” Crédito Pré-Pago”, muito comum na China.

Já no retorno a Shanghai, que foi nosso primeiro e último destino, ficamos hospedados no Mandarin Oriental Pudong, um maravilhoso hotel que vamos apresentar o review nos próximos posts. Importante ressaltar que quando recebemos o convite para nos hospedarmos em algum hotel, relatamos nossa real experiência. Mas sem sombras de dúvidas, a rede Mandarin Oriental foi uma das mais impressionantes que já hospedamos. O objetivo da rede é de te impressionar! E eles conseguem, acredite! Vejam o post sobre nossa hospedagem AQUI.

Mandarin Oriental Pudong

O Mandarin Oriental Pudong oferece transfer de até 6 km de 30 em 30 min, mas é possível ir a pé a partir da estação Lujiazui, em uma caminhada de cerca de 5 minutos. Quais são os principais benefícios que o MO oferece para os hóspedes? Listamos alguns deles: Staff que fala inglês fluente, café da manhã com grande diversidade ocidental (e o tipicamente chinês, ou inglês se preferir). Veja o post completo da hospedagem AQUI!

Principais pontos turísticos em Shanghai (veja o post AQUI): Oriental Pearl TV Tower; The Bund; Shanghai World Financial Center; French Concession; People Square; Shanghai Museum; Yu Yuan Garden; Shanghai Zoo; Xin Tian Di Shanghai; Shikumen; Tiazinfang; Nanjing Road; Jade Buddha Temple. Veja o post com nossas dicas sobre Shanghai (Xangai) AQUITotal de Dias em Shanghai: 5 dias. Moeda: Yuan.

Nosso segundo destino foi a capital Beijing, e decidimos pela compra das passagens de trem pelo site da Travel China Guide. Os valores do bilhete para o Ano Novo Chinês foram em torno de 100 dólares por pessoa (segunda classe), e a viagem durou cerca de 4h40 a 5h. Ao escolher, preste atenção na quantidade de paradas (pois quanto menos paradas, mais rápida será a sua viagem e até mais barata). Vamos fazer um post contando como foi a experiência no “Trem Bala”.

Beijing: 

Beijing (ou Pequim) é a Capital da República da China e uma das cidades mais populosas do país (em 2013, ultrapassava 20 milhões de habitantes). Está localizada ao Norte do País, e tornou-se uma das cidades mais visitadas no mundo, recebendo mais de 140 milhões de turistas ao ano. Além dos seus inúmeros pontos turísticos, é conhecida, também, por ser ponto de partida para a “Grande Muralha”. Foi a cidade que tivemos a oportunidade de visitar o maior número de templos e locais históricos, além de admirar a belíssima arquitetura chinesa. O que você vê em Beijing, dificilmente verá em outros lugares da China. Então, caso tenha curiosidade ou interesse em experimentar espetinhos de escorpiões ou outras esquisitices, eis o lugar! E já adiantamos: apesar de todo um processo psicológico para experimentarmos pelo menos um apetitoso espetinho de escorpião, simplesmente não conseguimos degustar essa iguaria!

Cidade Proibida, Beijing, China

Em Beijing, ficamos hospedados no Novotel Beijing Xin Qiao, que possui ótimo custo-benefício e excelente localização: fica em frente a estação de metrô Chongwenmen. Pequena descrição do hotel: quarto bem confortável, café-da-manhã delicioso e muito farto (tem de tudo que possa imaginar), além de staff atencioso. Possui inclusive um restaurante que serve pratos bem saborosos com preços justos.

Principais pontos turísticos, dos quais falamos com maiores detalhes AQUI: Tiananmen (Praça da Paz Celestial); The Place (um dos maiores Leds do mundo); Cidade Proibida (Forbidden City); Wangfujing Da Jie (local cheio de lojas, restaurantes e rua dos espetinhos de esquisitices; Behai Parque; Beijing Zoo; Palácio de Verão (Summer Palace); Estádio Ninho do Pássaro (Bird´s Nist) e Cidade Olímpica; Templo do Céu; Mercado das Pérolas; Hutongs.

Mutianyu (Grande Muralha)

Veja o post completo da AQUI.

Grande Muralha da China, Mutianyu

Total de dias em Beijing: 5 dias. Moeda: Yuan.

De Beijing para Xí-an você pode escolher o trajeto de Trem Bala, em torno de 4h50. Mas preferimos fazer o trajeto de avião, diante do horário que chegaríamos na cidade. Para trens, vejam no Travel China Guide (em torno de 129 dólares em primeira classe). Realizamos o trecho com a Air China, através da China High Lights. Vale a pena olhar também na Ctrip e na Travel China Guide

Xí-an: 

Nossa passagem em Xí-an foi rápida, mas extremamente proveitosa, principalmente para visitar os Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota (veja o post da nossa visita AQUI). Ao planejarmos o roteiro, achamos pouquíssimas informações na internet, e tínhamos a impressão que estávamos diante de uma cidade que não tinha sequer estrutura para abrigar turistas, etc. Que nada! A cidade é ótima, bem estruturada e cheia de pontos turísticos bacanas! E outra: nos arrependemos de ter ficado só dois dias na cidade (na verdade foi um dia e meio por causa da locomoção entre as cidades).

Ficamos hospedados no Hotel Ibis Heping Gate, localizado no interior do famoso “quadrado da Muralha da cidade” e bem perto de várias atrações turísticas. Detalhe importante: tivemos dificuldade para fazer o check out, pois os funcionários do hotel demoraram para fazer o cancelamento do depósito prévio, falam um inglês rudimentar, e ainda o tempos era escasso devido o próximo vôo! Mais uma dica: leve em conta tempo para imprevistos durante o check-out, exatamente para evitar problemas e riscos desnecessários. Principais pontos turísticos da cidade: Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota; Musilin Quarter (Quarteirão Árabe); City Wall Xian (Muralha da Cidade); Bell Tower (Torre do Sino); Big Pagoda; Defuxiang Bar Street (rua de 200 m cheia de Bares. Vale muito a pena conhecer!).

Total de Dias em Xí-an: 2 dias. Moeda: Yuan.

De Xí-an para Guilin, o próximo destino, caso decida ir de trem, são quase 24 horas de viagem. Preferimos fazer o trecho de avião, pela Beijing Capital Airlines, e compramos os tickets através da Travel China Guide. Já falamos aqui o motivos da preferência por essas agências.

Guilin: 

Guilin, China
Guilin, China

 

Guilin está localizada no sul da China e entrou para a nosso roteiro para conhecermos um pouco da “Wild China”. E  lá vivemos três experiências incríveis: subir de teleférico até a Yao Mountain, realizar um cruzeiro pelo Rio Li e um Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong, um afluente do Rio Li. Para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, necessariamente você terá que dormir uma noite em Guilin, ou ir bem cedo para a cidade. Por este motivo, preferimos estabelecer Guilin como nossa cidade âncora, e não Yangshuo. Ficamos hospedados no Grand Link Hotel, um hotel bem confortável, com excelente custo-benefício e bem próximo ao centro da cidade (5 min de táxi). Só tivemos um problema: os funcionários do turno da madrugada não falavam uma palavra sequer em inglês e tivemos mais uma vez uma pequena dificuldade durante o “check out”, pois apesar da boa vontade e do esforço para nos atender, foram quase 40 minutos para resolver tudo, com dificuldade para confirmação do cancelamento do depósito prévio, bem como para realizar o pagamento dos valores que gastamos no hotel. Mais uma vez: programe o check out com a antecedência necessária para esses imprevistos.

O que fazer na região (vamos falar detalhadamente de todas as atividades que fizemos em Guilin e Yangshuo):

  • Yaoshan Moutain;
  • Riyue Shuangta Cultural Park;
  • Elephant Runk Hill;
  • Cruzeiro pelo Rio Li;
  • Raft de bambu no Rio Yulong;
  • Passeios pelas plantações de Arroz ou chá.

Total de dias em Guilin: 2 dias (ficaríamos 5 dias tranquilamente). Moeda: Yuan.

De Guilin para Hong Kong tivemos a maior dificuldade durante a fase de planejamento da nossa viagem! Não haviam tickets de trem disponíveis, e por tratar-se de uma viagem internacional, os preços são bem salgados! Pagamos em torno de R$ 1.300,00 por pessoa para o trecho. Se não tivéssemos fechado os hotéis e comprado os tickets para o voo de Macau para Shanghai, havia a grande possibilidade de desistirmos dessas duas cidades, tudo diante da dificuldade de conseguirmos fechar o trecho Guilin/HK. Aos 42 minutos do segundo tempo, conseguimos fechar com a Travel China Guide, num voo pela Shanghai Airlines, com conexão em Shanghai. Saímos bem cedo de Guilin, e com essa conexão, chegamos em Hong Kong quase às 17h.

Veja o post sobre Guilin e Yanghsuo AQUI.

Tanto Guilin quanto Hong Kong foram destinos imperdíveis! O grande detalhe é que viajamos em pleno Ano Novo Chinês, quando acontece a maior migração de pessoas do planeta! Consequência: todos os tickets de trem se esgotaram com muita antecedência. Caso fosse possível, teríamos remanejado as cidades, o que infelizmente não foi possível!

Hong Kong:

Hong Kong foi outra grata surpresa da nossa viagem! Na verdade, todas foram bem acima das expectativas! 🙂 Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Trata-se de um dos Centros Financeiros, Comerciais e Bancários mais importantes do mundo! Detalhes interessantes: A maioria das pessoas fala inglês, no entanto a língua oficial é o cantonês, um pouco diferente do Mandarim. De todas as cidades que visitamos, é a mais cara e a mais agitada, além daquela que voltaríamos fácil, fácil! Organizada, limpa, com excelente gastronomia e uma energia cativante!

Hong Kong

Devido à viagem ser em fevereiro, pegamos um bom pedaço de frio, além do tempo mais nublado, e um pouco de poluição/neblina, que não nos permitiu ter uma visão mais plena da cidade! A cidade ficou o tempo toda encoberta, inclusive no dia que fomos visitar o Big Buda, o que acabou prejudicado! Em Hong Kong, é fácil constatar a enorme influência inglesa, já que a cidade foi colonizada pelos britânicos: a mão de direção é inglesa e até as tomadas são do mesmo tipo daquelas adotadas na Inglaterra.

Hong Kong possui três hotéis da Rede Mandarin Oriental, e nós ficamos hospedados em dois deles: o The Landmark Mandarin Oriental (veja nosso post AQUI) e o Mandarin Oriental Hong Kong (veja nosso post AQUI). E verificamos pontos distintos de cada um destes hotéis que fizeram da nossa estadia única! Hotéis do nível do Mandarin Oriental são mais caros. No entanto trata-se de uma experiência única e inesquecível! E só mais um detalhe: saiba que cada centavo será muito bem gasto! O hotel surpreende! Acredite!

Caso não se hospedem em algum deles, experimentem a alta gastronomia de um dos seus restaurantes. Tanto o Amber, do Landmark, quanto o Pierre, do Mandarin Oriental Hong Kong, são restaurantes estrelados pelo Guia Michelin! O Mandarin Oriental Hong Kong foi o único hotel do mundo a receber status cinco estrelas pelo Forbes Travel Guide, em cinco categorias: hotel, spa e os três restaurantes: Pierre, Mandarin Grill e Bar and The Krug Room.

O que fazer na cidade (vamos falar detalhadamente em outros posts): Victoria Peak (e o Sky Terrace); Peak Tram; Lan Kwai Fong; Star Avenue (Avenida das Estrelas); Sinfonia das Luzes; Landmark; Centro Histórico; Sky 100 Observatório; Ngong Ping 360 (Teleférico); Ngong Ping Village; Big Buddha; Po Lin Monastery; Hong Kong Disneyland; Caseway Bay; The Latest Longevity Bridge; Jumbo Kingdom.

Total de dias em Hong Kong: 4 dias. Moeda: Dólar Hong Kong (HKD).

De Hong Kong para Macau fomos pelo Turbojet, que é um barco rápido e em torno de 50 minutos já estávamos no Porto de Macau. Como a maioria dos hotéis oferece transfer a partir do Ferry Boat, vale a pena conferir antes de chegar na cidade!

Macau 

Se incluir Hong Kong em seu roteiro, tente incluir Macau, que é a outra região administrativa especial da China, e que ficam muito próximas! Macau foi colonizada pelos Portugueses, no entanto só é possível constatar tal influência na  nas placas e nos documentos oficiais do governo, pois apenas 5% da população fala português. Vimos uma senhora que falava português (e mal!) e uma das funcionárias do Mandarin Oriental Macau que também falava poucas palavras.

Macau

Macau tem a parte histórica e a parte moderna, onde estão situados os Hotéis/Cassinos de cair o queixo, muito semelhante à icônica Las Vegas, com canais, passeios de gôndola, shows de águas e uma avenida que será a futura Strip (se já não for!). Apesar de muita gente preferir um bate-volta a partir de Hong Kong, não recomendamos uma estadia tão curta! A cidade é um espetáculo a parte, que vale a pena ficar pelo menos duas noites, sendo o ideal de três a quatro dias, para você curtir mesmo!

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental Macau que possui uma vista incrível e está localizado ao lado do queridinho Hotel Lisboa. Atendimento especial, além de excelente restaurante/bar! E se tiver tempo, aproveite para um delicioso tempo bem gasto no Spa! Tivemos duas horas de tratamento e foi uma excelente oportunidade para descansarmos, desligarmos do corre-corre da viagem, e recarregar as energias! Saímos incrivelmente relaxados! 🙂 Veja nosso post AQUI.

Mandarin Oriental Macau

O que fazer (vamos falar detalhadamente): Conhecer os Cassinos; Ruínas de São Paulo; Largo do Senado; Rua da Felicidade; Rua Cunha e Vila da Taipa; Torre de Macau.

Total de dias em Macau: 2 dias (teríamos ficado 3 dias no total). Moeda: Pataca, mas o Dólar Hong Kong também é utilizado.

De Macau para Shanghai, seguimos pela empresa Macau Airlines. Lembrando que quando você chegar em Shanghai, terá que passar pela imigração novamente.

Suzhou: 

Suzhou foi a última cidade do nosso roteiro, e um dia é mais do que suficiente para um tour muito proveitoso, apesar de mais uma vez a barreira do idioma. Ou seja, saia de manhã bem cedo e retorne no fim do dia. Mais uma vez utilizamos o Trem Bala, em um trajeto de 25 min (com 2 paradas), ao custo de 26 dólares cada bilhete, na Primeira Classe. A cidade é diferente e antiga (cerca de 2.500 anos), cerca de  42% da cidade é banhada por lagoas e riachos, e é possível admirar muitos e muitos canais em estilo chinês, que fazem da cidade a “Veneza Oriental.”

Suzhou, China

O que fazer: Tiger Hill Pagoda ou Huqiu Tower; Shantang Street; Passeio de barco pelos canais; Humble Administrator’s Garden (Zhuo Zheng Yuan); Lion Grove Garden; Suzhou Silk Museum. Veja nosso post sobre Suzhou AQUI.

Total de dias em Suzhou: 1 dia. Moeda: Yuan.

Este foi o nosso roteiro, e esperamos ajudar nossos queridos viajantes! Caso tenha alguma dica, compartilhe nos comentários e deixe nosso blog mais rico de informações e opiniões. A medida que formos confeccionando os outros posts, vamos marcar os links aqui no blog.

Veja todos os posts da nossa viagem:

Os perrengues para preparar uma viagem à China;

As primeiras impressões sobre a China;

Como tirar o visto Chinês;

Como utilizar a internet na China;

Dicas para visitar a Grande Muralha na China;

Onde comer em Hong Kong – Dica 1;

Onde comer em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 1;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Macau;

Onde se hospedar em Shanghai (Xangai);

Suzhou, a Veneza do Oriente;

Wild China (Guilin e Yangshuo);

O que fazer em Shanghai (Xangai);

O que fazer em Beijing (Pequim);

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