O que fazer em Shanghai (Xangai), na China

Viajar para a China, envolve preparar um roteiro com bastante detalhe e informação para que nada saia errado, e o viajante não passe nenhum ou o mínimo de perrengue possível. Quanto a Shanghai (ou Xangai, em português), até que não tivemos tanta dificuldade em elaborar o roteiro, já que uma cidade bem turística e uma das mais visitadas por brasileiros. Mas outras cidades da China, como Yanghsuo e Guilin, não encontramos nenhuma informação em português, ou outras cidades, como Xí-an, posts com pouquíssimas informações.

Então, antes de compartilhar nossas dicas do que fazer na cidade, vejam algumas informações básicas.

Informações básicas sobre Shanghai (Xangai):

Shanghai é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes. A cidade é famosa por seus marcos históricos e por sua reputação como um centro cosmopolita cultural. É o maior centro comercial e financeiro da China Continental e tem sido descrita como exemplo de avanço e progresso da economia chinesa.

Estivemos na cidade em pleno inverno chinês, no mês de fevereiro, mas apesar de frio, a temperatura estava bem tolerável. Entretanto, as melhores épocas para visitar a cidade é durante a primavera e o outono, que são estações bem definidas com temperaturas amenas e a cidade fica bem agradável.

Clima Xangai

A moeda utilizada na cidade, assim como no restante da China (com exceção de Hong Kong e Macau) é o Renminbi (RMB), que significa “moeda do povo”, sendo que sua unidade básica é o Yuan. Então, você verá RMB, CNY, ou os símbolos ¥ ou 元. Mas todos representam a mesma moeda. Levamos Dólar e trocamos pela moeda local ainda no Aeroporto em Pudong quando desembarcamos. E mesmo antes de sair no portão de desembarque, você já pode trocar a moeda. Não vimos muita diferença de uma casa de câmbio para a outra, apenas teve uma pequena diferença o câmbio de uma cidade para a outra.

A língua oficial é o Mandarim, mas em Shanghai também deu para nos virarmos com o inglês.

O Fuso Horário é de + 11 horas com relação ao horário de Brasília (Brasil), sem o horário de verão. Para ver o mapa mundial de Fuso Horário, acesse AQUI.

Quanto à nossa hospedagem, ficamos hospedados em dois hotéis distintos de acordo com o nosso roteiro, já que ficamos na cidade logo que chegamos de viagem, e depois, no final da viagem, antes de retornar ao país. O primeiro foi no Hotel Ibis Shanghai Lianyang, e o segundo no Mandarin Oriental Pudong, Shangaique possui excelente localização e bem próximo a uma estação de Metrô. E apesar de ser um hotel cinco estrelas, na China, este tipo de acomodação é bem mais em conta e acessível que em outros lugares do mundo, além de que, sempre fazem alguma promoção.

Melhor forma de se locomover em Shanghai:

Você não vai precisar de táxi com um dos melhores e mais novos metrôs do mundo! Shanghai foi a terceira cidade a construir um sistema de transporte subterrâneo, a partir do ano de 1993. E em 2007, já tinha ultrapassado o metrô de Hong Kong. É incrível a quantidade de estações e linhas que te levam, desde o aeroporto, a todos os cantos da cidade. Veja o site do Metrô de Shanghai AQUI.

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A linha 2, ou verde, é a que os turistas acabam utilizando com maior frequência, até por quê, passa pelos principais pontos que visitamos na cidade.

Para “burlar” o sistema de bloqueio do Google na China, e consequentemente conseguir acessar as redes sociais, veja AQUI.

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Para acessar o site oficial de Shanghai AQUI.

O que fazer em Shanghai (Xangai)?

Shanghai possui muitas atrações turísticas e interessantes para visitar. Mas as principais que não podem ficar fora do seu roteiro são basicamente: The Bund, Yu Garden, Pearl Tower, Shanghai World Financial Center, Nanjing Road (famosa rua de compras), People Square, Jade Buddha Temple, Xintiandi e French Concession (que é um excelente pólo gastronômico).

A Torre Pérola Oriental ou Torre Pérola do Oriente é um torre de televisão localizada em Pudong, às margens do Rio Huangpu, ao lado oposto ao The Bund (de onde se tem a melhor vista da cidade). Como nossa viagem seria extensa e teríamos mais gastos, decidimos escolher para subir em apenas uma das duas torres, ou a Pearl Tower ou a Shanghai World Financial Center, que oferecem vistas panorâmicas da cidade. De todos os comentários que lemos, ambos eram unânimes em dizer que a vista do observatório da Shanghai World Financial Center era a mais bonita, até por quê, você tem a vista para a própria Pearl Tower.

Na foto, parece que a Pearl Tower é maior que a Shanghai World Financial Center, mas não. A Pearl Tower possui 468 metros, enquanto a outra possui 492 metros.

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Pearl Tower, Shanghai
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Pearl Tower, Shanghai, vista durante o dia
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Pearl Tower, Shanghai, vista durante a noite

A Pearl Tower impressiona de dia e à noite, quando as luzes dão um toque bem futurista. E sinceramente, todas as vezes que olhávamos para ela, era que realmente acreditávamos que aquela viagem não era um sonho. 🙂

O visitante pode adquirir o mais caro e completo dos tickets, que custa 220 RMB, subir nas três esferas além de visitar o Museu Histórico Municipal. E, ainda, quem desejar, pode ter um almoço (em torno de 298 RMB o buffet) ou um jantar (em torno de 328 RMB o Buffet) no restaurante localizado na segunda esfera da Torre. O único ponto que arrependemos por não ter subido na Pearl Tower é o fato dela ter um piso de vidro, que até mesmo para o mais corajoso dos visitantes, sempre dá aquele friozinho na barriga.

Finalizada em 2008, é o segundo maior prédio da China Continental, e possui escritórios, hotel, observatório e lojas em seu primeiro andar. Aliás! Que primeiro andar!!!! Quando começamos a pesquisar sobre a China, os pontos mais negativos que ouvimos foram sobre os banheiros. E para nossa surpresa, no primeiro dia na China, mais especificamente em Shanghai, ficamos impressionados com os banheiros no primeiro andar deste edifício. Pense em algo muito tecnológico, no qual você pode, além de higienizar o vaso sanitário, escolher o tipo de jato da ducha, temperatura da água, tudo através de um controle digital.

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Pudong, Shanghai

O prédio da Shanghai World Financial Center é o da esquerda da foto, que parece um abridor de garrafas. Seu observatório fica na parte superior da abertura. E apesar da vista não nos decepcionar em nada, o piso do observatório deixa um pouco a desejar (isso se comparado a um dos pisos da Pearl Tower, que é todo de vidro). Pois apesar de uma pequena parte ser de vidro, ele fica em cima do teto daquela parte inferior da abertura. Então, por mais que você tente, ou queira, não dá aquele medinho que já tivemos em outros pisos como da CN Tower, em Toronto, ou o Skydeck, em Chicago.

O deck de observação da Shanghai World Financial Center fica a 474 metros acima do solo, no centésimo andar, e oferece uma vista incrível para a cidade de Shanghai. E tivemos muita sorte com a visibilidade no dia da nossa visita, por que como era Ano Novo Chinês, as Fábricas começavam a paralisar suas atividades para as festividades da data. Então, até que a vista do deck de Observatório da Shanghai World Financial Center estava excelente para o conceito China!

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Vista da Shanghai World Financial Center para a Pear Tower
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Selfie diretamente da Shanghai World Financial Center

O ticket mais completo para visitação do F94, F97 e F100 (F = Floor) custou 180 RMB (em fevereiro de 2016).

Pudong, até 1990, era uma área de cultivo no meio rural, quando o governo Chinês decidiu implementar zonas onde o investimento direto com o estrangeiro é incentivado. E assim, tornou-se o centro comercial e financeiro de Shanghai. Na foto abaixo, dá para ver o empenho e o que os chineses são capazes de fazer em curto espaço de tempo:

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Fonte: clique AQUI.

E se você visitar a Shanghai World Financial Center, um dos principais prédios de Pudong, você pode tomar um café na Starbucks do térreo (se já estiver com saudade do mundo capitalista), ou passear pelos shoppings próximos, que são incríveis, inclusive tem uma belíssima Apple Store.

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Interior de um dos shoppings em Pudong, ao lado Apple Store

E, ainda, uma loja da Disney, recém inaugurada na cidade, em homenagem a Shanghai Disney.

Na verdade, não achamos nada barato por ali. Isso por que viajamos em fevereiro de 2016, quando nossa moeda estava bem desvalorizada, o que não deixou nenhum preço atrativo. E, também, definitivamente não é ali em Pudong que estão aquelas mercadorias com a etiqueta “Made in China” e que valem a pena pelos seus baixos preços.

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Um contraste do novo com o velho bem atrás da Pearl Tower, em Pudong
  • The Bund (Metrô linha 2 ou 10, descer em East Nanjing Road):

É o lugar de onde se tem a vista do cartão postal da cidade de Shanghai! Trata-se de um “point” à beira rio, sempre cheio de turistas e dos próprios locais. O mais interessante é caminhar na beira do rio observando aqueles dois mundos: um deles, moderno, cheio de arranha-céus na região que comentamos no item anterior; e do outro, com histórias por volta do ano de 1800, mais de cinquenta construções góticas, neoclássicas, barrocas e art deco que foram, na grande maioria, restauradas.

O Travel China Guide, que nos ajudou muito nesta viagem, compartilhou um mapa muito informativo sobre os prédios do The Bund:

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Vale a visita tanto à noite, quanto durante o dia.

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Shanghai vista do The Bund
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Shanghai vista do The Bund

A maioria dos prédios possui uma placa com identificação e uma pequena descrição da sua história.

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Arquitetura do The Bund, em Shanghai. Isso é China?

Para conhecer o The Bund, desça na estação East Nanjing Road. Inclusive, você pode aproveitar, ainda, para andar por esta famosa rua da cidade, que comentaremos melhor mais abaixo.

  • The Bund Sightseeing Tunel (Metrô linha 2, desça na Estação Luijiazui):

Trata-se de um túnel com 646,7 metros de cumprimento, que liga a área do The Bund ao Lujiazui Pudong District. O túnel possui efeitos multimídia, com até 360 graus de visão, além de sons com efeitos especiais, e custa 50 RMB. Depois de ler alguns comentários de que não valia muito a pena, acabamos desistindo!

  • Passeio de Barco pelo Rio Huangpu:

Atrás da Pearl Tower, no sentido oposto ao The Bund, é de onde partem os barcos para cruzeiros curtos e mais longos. Fizemos um passeio de barco mais curto que possibilitou a vista para o Skyline de Shanghai, Pudong e do The Bund. Apesar de ser bem turístico, é bem básico e não precisa esperar tanto. Faça-o apenas se estiver com mais tempo. Valor: 100 RMB por pessoa. Veja mais sobre este passeio de barco AQUI.

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Saída para o passeio de Barco pelo Rio Huangpu
  • French Concession (Metrô linhas 1, 9 e 11, desça na estação Xujiahui):

É uma área em Shanghai (do mesmo lado do The Bund), como se fosse um bairro, com uma grande concentração de restaurantes, cafeterias, bares, galerias de arte, boutiques e lojas de antiguidades. O French Concession foi obra das famílias ricas europeias que, desde o século 19 até pouco antes da Segunda Guerra Mundial, tinham como objetivo construir uma espécie de óasis em pleno coração de Shanghai. Atualmente, French Concession tornou-se um local muito procurado por estrangeiros que vivem em Shanghai, além do destaque turístico e gastronômico na cidade.

É um bairro delicioso para realizar uma caminhada, e, aproveitando também, dá para realizar um tour gastronômico, incluindo deliciosos e aconchegantes lugares de vinhos e cervejas especiais. Tente concentrar e explorar as seguintes ruas: Wukang Lu, Fuxing Lu, Tai’an Lu, Dongping Lu, Julu Lu, Taojiang Lu, Wulumuqi Lu, Yongfu Lu, Xinle Lu e Changle Lu.

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Pelas ruas de French Concession, em Shanghai

E é nesta região que estão duas ruas bem turísticas e procuradas na cidade: Tianzifang e Xintiandi (bem turística mesmo!). E por mais que a gente tenha tentado, acabamos não localizando nenhuma das duas. O Google Maps não funciona na China, e o aplicativo com o mapa offline da cidade, apesar de ajudar muito e ser imprescindível, nem sempre era tão preciso. A rua Tianzifang é a que possui decoração sazonal, e que recentemente teve muita foto com decoração de sombrinhas coloridas e penduradas circulando na internet e que acabou influenciando outros lugares com a mesma decoração.

No final deste post, tem indicação dos lugares que estivemos na French Concession (gostamos tanto deste lugar, que passamos mais da metade do dia caminhando pelas ruas, observando, parando em vários estabelecimentos de cervejas especiais, vinhos e gastronomia). 🙂

  • Yuyuan Garden (ou Yu Garden) – (Endereço: 218 Anren St, Huangpu, Shanghai – Metrô linha 10, desça na Yu Garden)

Quase não conseguimos visitar o Yu Garden, pois absurdamente perdemos nosso voo de ida para a China, por culpa exclusiva de uma companhia aérea doméstica. Então, conseguimos embarcar para a China somente no dia seguinte ao planejado. Com isso, perdemos um dia do nosso roteiro na cidade de Shanghai. Pode parecer pouco, mas para a gente que faz roteiro quase “cronometrado”, isso foi um verdadeiro caos e super corrido! Apertamos o tempo de quase todas as atrações, e mesmo assim conseguimos visitar este jardim tão incrível na parte da manhã do dia que voltaríamos ao Brasil. Ou seja, chegamos do Yuyuan Garden às 12:00h no Hotel, e às 12:10h já estávamos no lobby para fazer check out e ir para o Aeroporto. Foi cansativo, mas valeu muito a pena!

O Yuyuan Garden foi um jardim privado da família Pan na Dinastia Ming, finalizado em 1577. Yu, em chinês, significa agradável e gratificante, e assim, foi o maior e mais prestigiado jardim da sua era em Shanghai, logo depois de ter sido concluído. Já visitamos outros jardins chineses pelo mundo e inúmeros outros durante esta viagem de quase um mês pela China, mas nada se comparou ao que este oferece e proporciona: uma verdadeira paz, harmonia e tranquilidade!

Apesar de descermos na estação Yu Garden, ainda caminhamos por algumas quadras até sua entrada. E no caminho, nos deparamos com este lindo Pórtico, ainda, ornamentado para o Ano Novo Chinês.

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Já chegando no Yu Garden, em Shanghai

Mais do que Nanjing Road, o entorno ao Yu Garden (Yuyuan Tourist Mart) é cheio de lojinhas e excelente local para comprar artigos típicos da cultura chinesa, souvenirs, incensos, leques, sedas e muitas outras coisas!

Quando chegamos nas ruas do Yuyuan Tourist Mart (esta parte cheia de lojinhas), ficamos meio perdidos sem saber a direção. Mas logo vimos placas informando a qual sentido deveríamos seguir para o Yu Garden. Enquanto isso, você passa por várias lojas do entorno ao jardim.

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Quase na entrada do Yu Garden

Mas não demorou muito para encontramos a entrada para o Yu Garden. Pagamos 30 RMB (varia entre 30 e 40 RMB, no verão é mais caro), e entramos por quase uma “passagem mágica” que nos conduziu a um lugar de paz, tranquilidade e calmaria insofismável.

Com o declínio da Dinastia Ming, o Yu Garden sofreu muita degradação. Depois, em 1760, alguns comerciantes ricos adquiriram o local, quando passou por várias restaurações ao longo de muitos anos. Mas, infelizmente, durante a Guerra do Ópio, no século XIX, o jardim foi muito destruído e prejudicado. Então, somente em 1956 passou por uma restauração que durou quase 5 anos, chegando ao que vimos hoje.

O Yu Garden possui 2 hectares com pavilhões, salas, jardins ornamentais, lagoas e claustros, que é um tipo de galeria fechada. É tudo harmônico, singelo e fechou nossa viagem com chave de ouro! Um dos lugares mais procurados e um verdadeiro tesouro do Jardim é uma Pedra Jade, com cerca de 3,3 metros de altura e seus 72 buracos, a “Exquisite Jade Rock“, em frente ao Yuhua Hall.

No pavilhão menor, vá até o Viewing Frolicking Fish e observe os cardumes de carpa Koi (você vai saber que chegou no local, quando observar vários turistas e chineses tirando selfies e outras fotos no local. Não tem erro!).

 

O Yuyuan Garden é lindo e, realmente, um dos lugares que merece sua visita em Shanghai. Não deixem de ir!

Para maiores informações sobre o Yu Garden acesse AQUI.

  • Jing’an Temple (End. 1686 Nanjing W Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 2, desça na Jing’an Temple)

É um dos mais famosos templos de Shanghai, com mais de 780 anos de história! Seu nome significa “Templo de Paz e Tranquilidade”, e é um verdadeiro contraste em meio às ruas movimentadas de Shanghai. Infelizmente, um incêndio, em 1972, deixou o templo fechado até 1990, quando foi reaberto ao público, depois de devidamente restaurado. É conhecido, também, por possui a maior estátua de jade pura do Buddha Sakyamuni na China, com 4 metros de altura e pesando quase 9 toneladas. Aproveite também para visitar outra relíquia do Templo, o sino de bronze da dinastia Ming (1368-1644).

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Na estação de metrô Jing’an Temple, tem um complexo com supermercado, lojinhas, cafeterias, sorveterias, que a gente adorou!!!! O local é uma oportunidade singular para você ver e comprar, se quiser, garrafas de água de todos os cantos do mundo que se possa imaginar! Ficamos impressionados! (Em frente à estação, do outro lado da rua, tem uma Dunkin Donuts)

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  • Nanjing Road (Metrô: linha 2, desça na East Nanjing Road)

É a rua comercial mais famosa da cidade, com história com mais de 100 anos! Nela você encontra desde lojas de souvenirs, a lojas de grife de luxo, restaurantes renomados e fast foods. Nanjing Road começa no The Bund (Leste) e termina na junção de Jiang’an Temple com Yan’an West Street (no Oeste). Depois da Guerra do Ópio, que durou de 1839 a 1842, tornou-se a primeira rua comercial da cidade, que tinha como objetivo realizar grande quantidade de importação de mercadorias estrangeiras.

A parte mais turística é a partir da estação de metro East Nanjing Road até o The Bund. À noite, East Nanjing Road proporciona um passeio delicioso em meio a muitos letreiros de néon. Uma parte da rua é calçada, onde não é permitido o trânsito de veículos. Aproveite para caminhar até o The Bund.

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Nanjing Road
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Nanjing Road
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Os surpreendentes Shoppings da Nanjing Road
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Quase chegando no The Bund

Recém inaugurada na cidade (16/06/2016), é um projeto de duas décadas sendo que demorou 7 anos para sua construção. Como informado pelo próprio parque, a área do complexo é pelo menos três vezes maior que a Hong Kong Disneyland Resort, sendo que o Castelo é o maior e mais inventivo feito pela companhia. Infelizmente, quando fomos, ainda não tinha sido inaugurado, e pudemos conhecer somente a Disney em HK. (Ingresso padrão: 370 RMB)

Para terem ideia da extensão do Parque:

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  • Shanghai Zoo (End. 2381 Hongqiao Rd, Changning, Shanghai – Metro linha 10, desça na Estação Shanghai Zoo):

Próximo ao Aeroporto Internacional de Hongqio, exibe mais de 6000 animais, sendo 600 deles animais raros. É uma boa oportunidade, também, para aqueles que tenham interesse em ver as fofuras dos Pandas. Pegue a linha 10 do Metrô, e desça na estação Zoológico de Shanghai. Ingressos: 40 RMB.

  • Jade Buddha Temple (End. 170 Anyuan Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 7, desça na Estação Changshou Road Station):

Em 1882, um antigo Templo foi construído para abrigar duas estátuas de Buda de Jade, que tinham sido levadas por um Monge. Infelizmente, durante a revolução que derrubou a Dinastia Qing, o Templo foi destruído, mas por sorte, as estátuas foram salvas. Assim, em 1928, um novo templo foi construído no local e chamado de Jade Buddha Temple. (Entrada 20 RMB + 10 RMB para ver as estátuas).

Curiosidade: durante sua viagem à China, muito se ouvirá da Pedra Jade. Mas por quê esta pedra é tão importante para a cultura chinesa? Arqueólogos encontraram muitos objetos antigos feitos de Jade, que remetem ao período inicial Neolítico. Ou seja, sua história está intimamente ligada ao início da história da China. Segundo Confúcio:

“Os sábios têm associado ao jade a virtude. Para eles, seu brilho e lustro representam a integridade da pureza; sua perfeita firmeza e extrema dureza representam a certeza da inteligência; seus ângulos, que não cortam, apesar de aparentarem afiados, representam a justiça; o som puro e prolongado, que ressoa quando algo o atinge, representa a música. Sua cor representa a lealdade; suas falhas internas, que sempre se mostram através da transparência, chamam a atenção para a sinceridade; seu brilho iridescente representa o céu; sua substância admirável, formada pela montanha e pela água, representa a terra. Usado sozinho sem ornamentos [o jade] representa a castidade. O preço que o mundo inteiro lhe atribui representa a verdade. Para embasar essas comparações, o Livro dos Versos diz: ‘Quando eu penso em um homem sábio, seus méritos parecem ser como o jade’”.

  • People Square (Metrô linha 1, 2 e 8, desça na estação People Square):

Inaugurada em 1862, a People Square, ou Praça do Povo, ou ainda Praça Renmin, é uma imensa praça central localizada na cidade, no mesmo lado do The Bund. A área é famosa por abrigar o Museu de Shanghai (foi projetoado para se assemelhar a uma panela chinesa, e abriga uma coleção impressionante de arte chinesa antiga, incluindo artigos de bronze, jade, caligrafia, pergaminhos, pinturas, moedas e cerâmica), o Shanghai Chengshì Guihua Zhanshi Guan (que é o Centro de Exposições de Urbanismo de Shanghai) e o Grande Teatro de Shanghai, além de outras atrações.

Esta praça é ideal para você observar os costumes locais chineses.

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People Square, Shanghai
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People Square, Shanghai

Onde comer em Shanghai:

Como falamos anteriormente, estivemos em Shanghai no começo da viagem, por um dia, e depois voltamos para finalizar nossa viagem lá, onde ficamos mais 4 dias. E infelizmente, como a gente já tinha rodado muito na China, por quase um mês, já estávamos bem cansados da comida chinesa. Então, Shanghai foi a cidade que menos comemos sua comida típica. Para ser mais exato, comemos um dia em um shopping da Nanjing Road, e detestamos a comida! Por isso nem vamos recomendar!

  • Latina Grill (mas vá ao endereço da Tongren Lane, 88): churrasco, feijoada, arroz, farofa, Guaraná Antárctica, pudim de leite condensado, pão-de-queijo… e muitas outras coisas para você lembrar do Brasil. Fomos convidados por uma amiga do Fábio, a Gláucia, que mora na cidade há bastante tempo. Como eu queria encontrar minha amiga Christine, do Blog China na Minha Vida, aproveitei e a convidei para o mesmo almoço. E por coincidência, a Gláucia e a Christine são amigas e não sabiam que éramos amigos em comum: foi uma doce surpresa! Se for na Latina da rua Tongren Lane procure pelo Beto, o brasileiro que gerencia o local! 🙂
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Latina Grill, Shanghai
  • Paulaner Brauhaus Shanghai (End.: 150 Fenyang Road, Xuhui District): aqui nos sentimos em casa!!! É como as demais Paulaner’s, com petiscos e bebidas alemãs. Tem outras Paulaner’s em Shanghai, mas optamos por esta pelo fato de que era possível ir caminhando dos pontos que estávamos na French Concession.
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Petiscos alemães na Paulaner Shanghai
  • Boxing Cat Brewery: é uma das primeiras microcervejarias localizadas na cidade (2008) fundada por três amigos. Atualmente, com três endereços em Shanghai, é possível degustar excelentes tipos de cerveja produzidas pela marca, sem contar que o ambiente é bem “americanizado”. Lá, experimentamos a “sweet potatoes”, que há bastante tempo eu era louca para experimentar: trata-se de uma batata frita doce, que é um delicioso petisco para acompanhar uma breja!
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Sweet Potatoes, delicioso petisco do Boxing Cat
  • Daga Brew Pub (100 Fuxing Xi Lu): outro lugar que adoramos na French Concession! Quando estávamos caminhando pela Fuxing Road, nos deparamos com este lugar e ficamos curiosos para conhecer. É um lugar especializado em cerveja artesanal chinesa das cidades como Chengdu, Nanjing, e Beijing. Até então, não tínhamos nos deparado com 42 torneiras de cervejas, sendo que umas 8 delas são de rótulos chineses. É um dos melhores lugares na cidade para degustar cervejas chinesas! E a casa também oferece um menu de comidas, incluindo até sanduíches! Tivemos oportunidade de conhecer o dono neste dia, que apesar de falar o inglês bem báisco, foi bem simpático conosco! 🙂 
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42 torneiras na Daga Brewpub, em Shanghai
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Os friends felizes na Daga Brewpub. em Shanghai
  • Shanghai Brewery (End. 15 Dongping Rd, Xuhui, Shanghai): este lugar não parece nenhum pouco China!!!! Apesar de se chamar “Cervejaria de Shanghai”, é o ponto de encontro dos estrangeiros no país! Para terem ideia, conhecemos um brasileiro que vive em Chicago, e vai regularmente à Shanghai pelo seu trabalho. Como era de se esperar, você verá pouquíssimos rostos com traços orientais. As comidinhas vão desde quesadillas, até o tradicional e carro forte da casa “fish and chips”.

Passeios para fazer a partir de Shanghai:

Existem alguns passeios que vale a pena serem feitos a partir de Shanghai: um deles, que nós estivemos e contamos tudo AQUI, é a cidade de Suzhou, conhecida como a Veneza do Oriente. Dá para ir e voltar no mesmo dia! Outro deles, é a cidade de Qibao Ancient Town, localizada a 18 quilômetros de Shanghai.

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Estas são as dicas que temos da cidade de Shanghai! Esperamos que sejam úteis!

Onde se hospedar em Shanghai | Mandarin Oriental, Pudong

O grupo Mandarin Oriental foi um parceiro maravilhoso da nossa viagem à China. Tivemos as experiências mais incríveis e exclusivas que se possa imaginar, que fizeram com que nos tornássemos grandes fãs desta marca de luxo de hotéis pelo mundo! E quando você pensa em Shanghai, em uma das cidades hightech da China, o Mandarin Oriental Pudong – Shanghai é, sem sombras de dúvidas, uma excelente opção!

Veja sobre nossa hospedagem no Mandarin Oriental, Macau

Veja sobre nossa hospedagem no Mandarin Oriental, Hong Kong

Veja sobre nossa hospedagem no The Landmark, Mandarin Oriental (Hong Kong)

O Hotel

O Mandarin Oriental Pudong, Shanghai, já começa com um ponto positivo: possui uma das melhores vistas da cidade: de frente para a Pearl Tower e para o Rio Huangpu, em pleno Centro Financeiro da cidade. Para os viajantes de negócios ou a trabalho, é uma excelente opção! E para viajantes que querem apenas conhecer e curtir a cidade, o hotel está localizado a poucos minutos da estação de metrô Luiziajui. 

O Mandarin Oriental Pudong, Shanghai, que é uma obra-prima de luxo contemporânea, mais parece um complexo de entretenimento, lazer e descanso. Possui 362 quartos (para o Hotel), mais 210 apartamentos executivos com serviços completos, inclusive, possui uma das maiores e mais caras suítes presidenciais da cidade. Além de vários restaurantes, charmosas áreas externas, piscina olímpica e Spa. Quanto ao excelente atendimento e serviço, nem precisamos mais frisar, não é mesmo? Este é um requisito básico e sempre presente nos hotéis do Grupo Mandarin Oriental.

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Esta era a vista do nosso quarto!

Outro ponto que achamos maravilhoso neste hotel foi as 4.000 peças de arte moderna que estão expostas nas áreas públicas e quartos do hotel. E logo que chegamos, já nos deparamos com esta parede de mosaico que forma uma belíssima floresta. O lobby era amplo, caro e extremamente elegante.

E este lustre?

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Club Lounge

Para falar sobre o Club Lounge, vamos começar pelo nosso check in. Chegamos ao hotel, e como em qualquer outro, nos dirigimos ao balcão para fazer nosso check in. Apresentamos as reservas, e parecia não localizarem! Fiquei pensando o que poderia ter acontecido, se tínhamos passado as datas erradas, ou o que poderia ser de problema… mas em questão de poucos segundos, a atendente nos apresentou a resposta: nosso check in seria ser no Club Lounge, um ambiente exclusivo para alguns hóspedes, com vários benefícios, inclusive, um deles, é o check in privilegiado e privado realizado no segundo andar, regado a nada mais nada menos que champagne.

Apesar de termos lido previamente sobre o Club Lounge, e já saber que seria um Check in diferenciado, de certa forma foi uma grande surpresa o fato de que o local era distinto dos demais hóspedes.

E a sensação que se tem no Club Lounge é de realmente estarmos em uma sala de estar residencial, que além de ser o espaço onde é servido o café-da-manhã, pequenas refeições na hora do almoço, chá-da-tarde e coquetéis com snacks à noite, tem uma biblioteca, um bar de vinhos e duas outras salas privadas. Um espaço V.I.P do hotel!

Vejam os benefícios do Club Lounge:

  • Café-da-manhã, almoço leve e chá da tarde;
  • Coquetéis e snacks europeus e asiáticos servidos à noite;
  • Check in e check out realizados 24 horas de forma discreta e eficiente pela equipe do próprio Club Lounge;
  • Serviço de Mordomo;
  • Dedicado e diferenciado serviço de portaria;
  • Suttle bus service em Pudong;
  • Serviço de carro dentro da área de Lujiazui em um raio de 2 km, entre às 07:00 e 20:00;
  • Bebidas servidas exclusivamente e diariamente no Clube Lounge;
  • Duas horas gratuitas para utilizar o Centro de Negócios e Salas de reuniões do Club;
  • Lavanderia de até duas peças por dia;
  • Acesso ilimitada à internet de alta velocidade no hotel.
  • Recomendam que apenas crianças a partir de 12 anos visitem o Club.

Bem, se tiverem oportunidade, vale muito a pena investir nos quartos que oferecem este benefício. Ideal para quem estiver em lua-de-mel pela Ásia e deseja fazer uma surpresa para o cônjuge.

Café-da-Manhã

Como falamos anteriormente, o café-da-manhã é servido no Club Lounge. E todos os dias da nossa estadia, o café-da-manhã foi bem tranquilo e muito discreto, como é a proposta do Club.

Todos os hotéis do Grupo Mandarin Oriental que nos hospedamos na Ásia ofereceram grande diversidade de café-da-manhã, com opções orientais e ocidentais. E com o Mandarin Oriental Pudong – Shanghai não foi diferente: croissants, pães, bolos, Muffins, tortinhas, frutas comuns e especiais, embutidos, noodles, salsichas, dim sum, rolinho maravilha, iogurte… bem, de tudo que se possa imaginar! Inclusive english breakfast!

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Adoramos o café-da-manhã que era delicioso e farto. E para o conceito China, isso é maravilhoso! Nos hospedamos em outros hotéis durante nossa viagem que, ou informava que tinha café-da-manhã continental, mas na verdade era apenas um pão de forma, manteiga e geleia, ou o café era tipicamente chinês. No primeiro dia, isso pode parecer ótimo! Já que o fuso te confunde e comer um noodles 8 horas da manhã vai até dar certo. Mas depois do terceiro, quarto dia, você não aguenta mais! Por isso, importantíssimo hotéis que ofereçam os dois cafés da manhã. 🙂

Acomodações

O Mandarin Oriental Pudong – Shanghai oferece 362 quartos, sendo 44 deles suítes, distribuídos em 14 categorias. Ficamos hospedados no Club Mandarin River View Room, que possui uma decoração contemporânea com detalhes do design oriental e tudo muito confortável! As janelas amplas e de vidro proporcionam uma belíssima visão para a Pearl Tower e o Rio Huangpu.

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Nossa cama King Size era daquelas de não querer mais acordar, levantar e ter que sair! Muito confortável com roupas de cama da Frette, travesseiros com pena de ganso e menu de almofadas.

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Tudo no quarto é automatizado, e fica em controles remotos nos criados da cama. Com eles você acende luz, apaga, controla a intensidade, além de abrir e fechar as cortinas. Muito prático e cômodo para os hóspedes! Eu mesma abri todos os dias a cortina logo que acordava, da nossa cama mesmo, para ver como estava o tempo em Shanghai.

Há televisões tanto próximo à cama, quanto na banheira! 🙂

Tem ainda uma parte próxima à janela, um pouco separada do quarto, apesar de não ter divisória, onde fica uma mesa de trabalho. O hotel sempre privilegiando a vista da cidade! Abaixo, nosso delicioso boas-vindas oferecido pelo Grupo:

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O banheiro, separado do dormitório é bem extenso e com todas as suas partes separadas: a banheira fica próxima à janela (com excelente vista), depois vem a casa de banho com um chuveiro maravilhoso, duas pias que acho sempre ideal para o casal, e por fim, um lugar mais íntimo com o vaso sanitário.

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Tem também este aparador que foi muito útil para uma maquiagem, um penteado, etc.

Os amenities são da marca Ormonde Jayne, e também estão dois roupões da mesma marca das roupas de cama, Frette, à disposição dos hóspedes.

Cafeteiras, chaleiras, bebidas e vários snacks estão logo na entrada do quarto, onde também fica o armário para serviço de lavanderia. É só você colocar a peça que necessita de lavagem, acionar o botão, e quanto a peça retornar, você também verá através deste mesmo botão.

E para finalizar sobre este ponto maravilhoso do hotel, que é a acomodação, duas fotos da vista do quarto, uma durante o dia, e a outra durante a noite.

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Tivemos sorte com a “quase” inexistência de poluição no período que estivemos na China. Pois no ano novo, as empresas param e a poluição diminui.
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Um pouco de neblina (ou poluição?) deixava a Pearl Tower encoberta

Nota: a diária deste quarto era de 2.500 CNY durante nossa estadia, incluso os benefícios do Club Lounge e WiFi gratuito.

Chá-da-tarde:

No dia que chegamos, tivemos um delicioso chá-da-tarde no Mandarin Oriental Pudong – Shanghai no Riviera Lounge, um ambiente super aconchegante do hotel, localizado no mesmo andar do lobby.

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Não é um chá-da-tarde com muitos deleites! Na verdade, são pequenas porções unitárias de sanduíches e doces finos. A intenção do hotel é só de proporcionar um escape da vida agitada em Shanghai. Para quem estiver com mais fome, o local oferece um menu à la carte.

O menu do chá incluía:

  • Sanduíches de abóbora assada com tomate seco, creme de Ricota e rúcula;
  • Gravlax Finger, que é uma especialidade culinária escandinava, feita a base de salmão cru marinado, servido em fatias mais finas que o sashimi japonês. Nós adoramos!
  • Baguete com tomate cereja, rúcula, queijo e brócolis;
  • Scones bem quentinhos, geleias caseiras, torta de morango, creme de baunilha com framboesa, Copo de tiramisu;
  • Seleção de chás ou Café Arábica. E não que a gente despreze um café da Etiópia, mais especificamente das primeiras espécies a serem cultivadas. Mas chá da tarde (na nossa cabeça) combina com chás! 🙂

O chá durante nossa estadia foi em torno de 258 CNY. Para reservar uma mesa acesse AQUI, ou mande um email para [email protected].

Também aproveitamos para conhecer as outras dependências do hotel, onde os hóspedes podem desfrutar de diversas salas de estar e jantar, que vão desde o Fifty 8º Grill, liderado pelo Chef estrelado Richard Ekkebus, Yong Yi Ting, restaurante tipicamente chinês, além das salas de jantar do Zest, Qi Bar, Riviera Lounge, e ainda o The Mandarin Cake Shop, presente em todos os hotéis do grupo.

Spa, Piscina e espaço fitness

O Mandarin Oriental Pudong – Shanghai disponibiliza de um belíssimo Spa com terapias Holísticas, oferecendo um tratamento eficaz e proporcionando relaxamento em meio a cidade mais dinâmica da China. Não tiramos fotos para preservar outros hóspedes/clientes/residentes que estavam no local, e também não utilizamos o serviço para contar mais detalhes a vocês. Para saber mais sobre o serviço, acesse AQUI.

Agora dois espaços que utilizamos durante os três dias da nossa hospedagem foi o espaço fitness e a área da piscina. Na academia, também não fizemos fotos para resguardar a privacidade dos hóspedes. Mas nem precisamos falar que os aparelhos eram novos e tivemos todo o suporte durante nossos treinos: toalhas, água e frutas à disposição de hóspedes e residentes do hotel.

A piscina, com 25 metros de cumprimento, aquecida e coberta foi ideal para os treinos de natação do Fábio. Enquanto isso, eu aproveitava a jacuzzi e cadeiras especiais para ler um livro, folhear uma revista, ou aproveitar para rever as fotos da viagem! 😉

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Toalhas, água e um profissional para te auxiliar nos treinos ou qualquer outra necessidade, além de ser um serviço 24 horas, estão à disposição dos hóspedes e residentes. Impecável e grandioso!

Veja mais sobre a piscina AQUI.

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Mandarin Oriental Pudong – Shanghai

11 Pudong Road (S), Pudong, Shanghai – China

Como vocês devem ter visto, alguns hotéis do Grupo Mandarin Oriental foram parceiros do blog durante nossa viagem à China, mais especificamente em Shanghai, Hong Kong e Macau. E o fato de termos recebido diárias, jantares, tratamento de Spa e outros benefícios, nada influenciou nossa avaliação sobre os hotéis. O Grupo Mandarin Oriental se esforça para fazer um serviço luxuoso, diferenciado e que agrade aos mais exigentes dos hóspedes. Logo, por mais que você tente, impossível encontrar algum ponto negativo ou desmerecedor do título de melhores hotéis do mundo.

Agradecemos ao Grupo Mandarin Oriental pelo carinho, atenção e confiança em nosso trabalho! E esperamos conhecer todos os hotéis do Grupo, e em breve! 🙂

Nosso roteiro pela Ásia (China, Hong Kong e Macau)

Preparem-se, pois o post é longo! Quando decidimos que o próximo destino seria a China, o primeiro ponto decidido foi que a viagem deveria durar pelo menos duas semanas, devido à distância, tempo de vôo, inúmeros locais interessantes que poderiam ser visitados, dentre outras variáveis que serão relatados nesse texto. Feitas as contas e levadas em conta todas as variáveis, chegamos à conclusão que 3 semanas seria um número interessante.

Outro ponto importante que sempre devemos considerar: atravessar o mundo para conhecer apenas uma cidade, um lugar? Muito pouco!! Merecíamos mais!! Iniciamos o planejamento pensando em 4 cidades, e terminamos o roteiro com 8. Resultado? Ficamos plenamente satisfeitos com nossa viagem! 🙂

Decidimos iniciar e encerrar nossa viagem por Shanghai, cidade chinesa com os melhores preços de bilhetes partindo do Brasil e alvo constante de promoções. Após a confirmação da compra dos bilhetes, iniciamos a confecção do roteiro, com algumas diretrizes básicas: uma metrópole moderna, uma intermediária e uma no estilo Wild China, muito comum nos nos Documentários da B.B.C ou National Geographic.

Nada melhor que jogar todas as cidades no Google Maps,  não é mesmo? Daí para frente, é só pesquisar sobre a melhor logística para deslocamento. Nosso roteiro ficou dessa maneira:

ShanghaiBeijing – Xí-an – Guilin – Yangshuo – Hong Kong – Macau – Shanghai – Suzhou – Shanghai

Roteiro CHINA MAPA

Hong Kong e Macau são territórios independentes da China, com certa autonomia. Assim, caso decida incluir essas cidades (ou país?) no seu roteiro, observe qual o tipo de visto será necessário, ou seja, com uma, duas, ou entradas múltiplas na China. No nosso caso, decidimos pelo Visto de duas entradas, pois o roteiro englobava uma visita a Hong Kong e Macau, com retorno ao final a Shanghai. Nosso post sobre como tirar o Visto para a China está aqui.

Caso esteja na China apenas de passagem para algum outro País da Ásia, vale a pena verificar se a cidade da sua conexão possui a isenção do visto para 72 horas. Verifique no site da Embaixada da China.

Voltando ao assunto das cidades escolhidas, caso jogue nosso roteiro no Google Maps, é fácil constatar que decidimos por uma viagem em forma de círculo, com início e término em Shanghai. Dependendo da organização do seu roteiro, existe a possibilidade da visita a alguma cidade se tornar inviável, devido à distância, passagens/tickets, preços e outras variáveis importantes.

Recomendamos TODAS as cidades que visitamos! Foi uma viagem incrível, uma experiência que jamais nos esqueceremos. Inclusive recomendamos o acréscimo de mais três lugares: as montanhas coloridas (Rainbow Moutain), que só saíram do nosso roteiro devido ao difícil acesso e à falta de tempo, ; Chengdu, que é a única cidade em que você pode ter a experiência de tocar em um Panda; e Zhangjiajie, na Província de Hunan, local de inspiração para o filme Avatar. Na verdade, existem muitos lugares para visitar na Província de Hunan. A Thaís do Guia Mundo Afora foi em Zhangjiajie e nos deu muitas dicas! Vejam o post dela aqui.

Shanghai:

Shanghai (ou Xangai, em Português): das cidades que visitamos, trata-se do melhor local para conhecer de perto o desenvolvimento pulsante do País. Trata-se de uma renomada metrópole internacional que atrai olhares do mundo inteiro! Pense em uma cidade multicultural, em uma mistura perfeita do moderno com o tradicional, do Ocidente com o Oriente. Ao mesmo tempo que é possível admirar arranha-céus de arquitetura arrojada, é possível visitar construções e arquiteturas antigas, daquelas que conseguimos identificá-las em qualquer parte do mundo! Em Pudong, por exmplo, você com certeza se sentirá no futuro! Já imaginou banheiros de Shoppings Centers com vasos sanitários ultramodernos e digitais, onde você escolhe inclusive o tipo de jato e temperatura da água para se higienizar? Isso é Shanghai, meu amigo!

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Shanghai vista do The Bund
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Yu Yuan Garden

Ficamos hospedados em dois hotéis distintos durante nossa passagem por Shanghai. Eis a dica que sempre repetimos: prefira hotéis próximos às estações de Metrô. Outro aspecto importante: A língua é o maior obstáculo entre turistas e taxistas. Caso consiga pegar um táxi, tenha em mãos o nome do estabelecimento em Mandarim e torça para a boa vontade do motorista. Ou seja, melhor se deslocar a pé da estação de metrô, um dos melhores do mundo, para o hotel.  Ficamos hospedados no  Ibis Lianyang, localizado mais ou menos a uns 20 minutos a pé da estação de metrô  Middle Yanggao Road. E andar 20 minutos com as malas pelas ruas até encontrar o hotel, não é muito agradável, não é mesmo? Como sempre ficamos nos hotéis da rede Accor, achamos que na China eles seriam nossa salvação, já que conhecemos o padrão da rede. Detalhe: a rede Ibis na China é um pouco inferior ao que estamos acostumados na maioria países que já visitamos, e o café-da-manhã é tipicamente chinês, com muitos vegetais e outros quitutes que não estamos acostumados no Brasil. Outro ponto importante que vale destacar é que poucos funcionários falam inglês, e acredite: eis um fator que pode dificultar um pouco na hora do check out, pois é necessário o cancelamento do ” depósito prévio” , uma espécie de ” Crédito Pré-Pago”, muito comum na China.

Já no retorno a Shanghai, que foi nosso primeiro e último destino, ficamos hospedados no Mandarin Oriental Pudong, um maravilhoso hotel que vamos apresentar o review nos próximos posts. Importante ressaltar que quando recebemos o convite para nos hospedarmos em algum hotel, relatamos nossa real experiência. Mas sem sombras de dúvidas, a rede Mandarin Oriental foi uma das mais impressionantes que já hospedamos. O objetivo da rede é de te impressionar! E eles conseguem, acredite! Vejam o post sobre nossa hospedagem AQUI.

Mandarin Oriental Pudong

O Mandarin Oriental Pudong oferece transfer de até 6 km de 30 em 30 min, mas é possível ir a pé a partir da estação Lujiazui, em uma caminhada de cerca de 5 minutos. Quais são os principais benefícios que o MO oferece para os hóspedes? Listamos alguns deles: Staff que fala inglês fluente, café da manhã com grande diversidade ocidental (e o tipicamente chinês, ou inglês se preferir). Veja o post completo da hospedagem AQUI!

Principais pontos turísticos em Shanghai (veja o post AQUI): Oriental Pearl TV Tower; The Bund; Shanghai World Financial Center; French Concession; People Square; Shanghai Museum; Yu Yuan Garden; Shanghai Zoo; Xin Tian Di Shanghai; Shikumen; Tiazinfang; Nanjing Road; Jade Buddha Temple. Veja o post com nossas dicas sobre Shanghai (Xangai) AQUITotal de Dias em Shanghai: 5 dias. Moeda: Yuan.

Nosso segundo destino foi a capital Beijing, e decidimos pela compra das passagens de trem pelo site da Travel China Guide. Os valores do bilhete para o Ano Novo Chinês foram em torno de 100 dólares por pessoa (segunda classe), e a viagem durou cerca de 4h40 a 5h. Ao escolher, preste atenção na quantidade de paradas (pois quanto menos paradas, mais rápida será a sua viagem e até mais barata). Vamos fazer um post contando como foi a experiência no “Trem Bala”.

Beijing: 

Beijing (ou Pequim) é a Capital da República da China e uma das cidades mais populosas do país (em 2013, ultrapassava 20 milhões de habitantes). Está localizada ao Norte do País, e tornou-se uma das cidades mais visitadas no mundo, recebendo mais de 140 milhões de turistas ao ano. Além dos seus inúmeros pontos turísticos, é conhecida, também, por ser ponto de partida para a “Grande Muralha”. Foi a cidade que tivemos a oportunidade de visitar o maior número de templos e locais históricos, além de admirar a belíssima arquitetura chinesa. O que você vê em Beijing, dificilmente verá em outros lugares da China. Então, caso tenha curiosidade ou interesse em experimentar espetinhos de escorpiões ou outras esquisitices, eis o lugar! E já adiantamos: apesar de todo um processo psicológico para experimentarmos pelo menos um apetitoso espetinho de escorpião, simplesmente não conseguimos degustar essa iguaria!

Cidade Proibida, Beijing, China

Em Beijing, ficamos hospedados no Novotel Beijing Xin Qiao, que possui ótimo custo-benefício e excelente localização: fica em frente a estação de metrô Chongwenmen. Pequena descrição do hotel: quarto bem confortável, café-da-manhã delicioso e muito farto (tem de tudo que possa imaginar), além de staff atencioso. Possui inclusive um restaurante que serve pratos bem saborosos com preços justos.

Principais pontos turísticos, dos quais falamos com maiores detalhes AQUI: Tiananmen (Praça da Paz Celestial); The Place (um dos maiores Leds do mundo); Cidade Proibida (Forbidden City); Wangfujing Da Jie (local cheio de lojas, restaurantes e rua dos espetinhos de esquisitices; Behai Parque; Beijing Zoo; Palácio de Verão (Summer Palace); Estádio Ninho do Pássaro (Bird´s Nist) e Cidade Olímpica; Templo do Céu; Mercado das Pérolas; Hutongs.

Mutianyu (Grande Muralha)

Veja o post completo da AQUI.

Grande Muralha da China, Mutianyu

Total de dias em Beijing: 5 dias. Moeda: Yuan.

De Beijing para Xí-an você pode escolher o trajeto de Trem Bala, em torno de 4h50. Mas preferimos fazer o trajeto de avião, diante do horário que chegaríamos na cidade. Para trens, vejam no Travel China Guide (em torno de 129 dólares em primeira classe). Realizamos o trecho com a Air China, através da China High Lights. Vale a pena olhar também na Ctrip e na Travel China Guide

Xí-an: 

Nossa passagem em Xí-an foi rápida, mas extremamente proveitosa, principalmente para visitar os Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota (veja o post da nossa visita AQUI). Ao planejarmos o roteiro, achamos pouquíssimas informações na internet, e tínhamos a impressão que estávamos diante de uma cidade que não tinha sequer estrutura para abrigar turistas, etc. Que nada! A cidade é ótima, bem estruturada e cheia de pontos turísticos bacanas! E outra: nos arrependemos de ter ficado só dois dias na cidade (na verdade foi um dia e meio por causa da locomoção entre as cidades).

Ficamos hospedados no Hotel Ibis Heping Gate, localizado no interior do famoso “quadrado da Muralha da cidade” e bem perto de várias atrações turísticas. Detalhe importante: tivemos dificuldade para fazer o check out, pois os funcionários do hotel demoraram para fazer o cancelamento do depósito prévio, falam um inglês rudimentar, e ainda o tempos era escasso devido o próximo vôo! Mais uma dica: leve em conta tempo para imprevistos durante o check-out, exatamente para evitar problemas e riscos desnecessários. Principais pontos turísticos da cidade: Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota; Musilin Quarter (Quarteirão Árabe); City Wall Xian (Muralha da Cidade); Bell Tower (Torre do Sino); Big Pagoda; Defuxiang Bar Street (rua de 200 m cheia de Bares. Vale muito a pena conhecer!).

Total de Dias em Xí-an: 2 dias. Moeda: Yuan.

De Xí-an para Guilin, o próximo destino, caso decida ir de trem, são quase 24 horas de viagem. Preferimos fazer o trecho de avião, pela Beijing Capital Airlines, e compramos os tickets através da Travel China Guide. Já falamos aqui o motivos da preferência por essas agências.

Guilin: 

Guilin, China
Guilin, China

 

Guilin está localizada no sul da China e entrou para a nosso roteiro para conhecermos um pouco da “Wild China”. E  lá vivemos três experiências incríveis: subir de teleférico até a Yao Mountain, realizar um cruzeiro pelo Rio Li e um Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong, um afluente do Rio Li. Para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, necessariamente você terá que dormir uma noite em Guilin, ou ir bem cedo para a cidade. Por este motivo, preferimos estabelecer Guilin como nossa cidade âncora, e não Yangshuo. Ficamos hospedados no Grand Link Hotel, um hotel bem confortável, com excelente custo-benefício e bem próximo ao centro da cidade (5 min de táxi). Só tivemos um problema: os funcionários do turno da madrugada não falavam uma palavra sequer em inglês e tivemos mais uma vez uma pequena dificuldade durante o “check out”, pois apesar da boa vontade e do esforço para nos atender, foram quase 40 minutos para resolver tudo, com dificuldade para confirmação do cancelamento do depósito prévio, bem como para realizar o pagamento dos valores que gastamos no hotel. Mais uma vez: programe o check out com a antecedência necessária para esses imprevistos.

O que fazer na região (vamos falar detalhadamente de todas as atividades que fizemos em Guilin e Yangshuo):

  • Yaoshan Moutain;
  • Riyue Shuangta Cultural Park;
  • Elephant Runk Hill;
  • Cruzeiro pelo Rio Li;
  • Raft de bambu no Rio Yulong;
  • Passeios pelas plantações de Arroz ou chá.

Total de dias em Guilin: 2 dias (ficaríamos 5 dias tranquilamente). Moeda: Yuan.

De Guilin para Hong Kong tivemos a maior dificuldade durante a fase de planejamento da nossa viagem! Não haviam tickets de trem disponíveis, e por tratar-se de uma viagem internacional, os preços são bem salgados! Pagamos em torno de R$ 1.300,00 por pessoa para o trecho. Se não tivéssemos fechado os hotéis e comprado os tickets para o voo de Macau para Shanghai, havia a grande possibilidade de desistirmos dessas duas cidades, tudo diante da dificuldade de conseguirmos fechar o trecho Guilin/HK. Aos 42 minutos do segundo tempo, conseguimos fechar com a Travel China Guide, num voo pela Shanghai Airlines, com conexão em Shanghai. Saímos bem cedo de Guilin, e com essa conexão, chegamos em Hong Kong quase às 17h.

Veja o post sobre Guilin e Yanghsuo AQUI.

Tanto Guilin quanto Hong Kong foram destinos imperdíveis! O grande detalhe é que viajamos em pleno Ano Novo Chinês, quando acontece a maior migração de pessoas do planeta! Consequência: todos os tickets de trem se esgotaram com muita antecedência. Caso fosse possível, teríamos remanejado as cidades, o que infelizmente não foi possível!

Hong Kong:

Hong Kong foi outra grata surpresa da nossa viagem! Na verdade, todas foram bem acima das expectativas! 🙂 Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Trata-se de um dos Centros Financeiros, Comerciais e Bancários mais importantes do mundo! Detalhes interessantes: A maioria das pessoas fala inglês, no entanto a língua oficial é o cantonês, um pouco diferente do Mandarim. De todas as cidades que visitamos, é a mais cara e a mais agitada, além daquela que voltaríamos fácil, fácil! Organizada, limpa, com excelente gastronomia e uma energia cativante!

Hong Kong

Devido à viagem ser em fevereiro, pegamos um bom pedaço de frio, além do tempo mais nublado, e um pouco de poluição/neblina, que não nos permitiu ter uma visão mais plena da cidade! A cidade ficou o tempo toda encoberta, inclusive no dia que fomos visitar o Big Buda, o que acabou prejudicado! Em Hong Kong, é fácil constatar a enorme influência inglesa, já que a cidade foi colonizada pelos britânicos: a mão de direção é inglesa e até as tomadas são do mesmo tipo daquelas adotadas na Inglaterra.

Hong Kong possui três hotéis da Rede Mandarin Oriental, e nós ficamos hospedados em dois deles: o The Landmark Mandarin Oriental (veja nosso post AQUI) e o Mandarin Oriental Hong Kong (veja nosso post AQUI). E verificamos pontos distintos de cada um destes hotéis que fizeram da nossa estadia única! Hotéis do nível do Mandarin Oriental são mais caros. No entanto trata-se de uma experiência única e inesquecível! E só mais um detalhe: saiba que cada centavo será muito bem gasto! O hotel surpreende! Acredite!

Caso não se hospedem em algum deles, experimentem a alta gastronomia de um dos seus restaurantes. Tanto o Amber, do Landmark, quanto o Pierre, do Mandarin Oriental Hong Kong, são restaurantes estrelados pelo Guia Michelin! O Mandarin Oriental Hong Kong foi o único hotel do mundo a receber status cinco estrelas pelo Forbes Travel Guide, em cinco categorias: hotel, spa e os três restaurantes: Pierre, Mandarin Grill e Bar and The Krug Room.

O que fazer na cidade (vamos falar detalhadamente em outros posts): Victoria Peak (e o Sky Terrace); Peak Tram; Lan Kwai Fong; Star Avenue (Avenida das Estrelas); Sinfonia das Luzes; Landmark; Centro Histórico; Sky 100 Observatório; Ngong Ping 360 (Teleférico); Ngong Ping Village; Big Buddha; Po Lin Monastery; Hong Kong Disneyland; Caseway Bay; The Latest Longevity Bridge; Jumbo Kingdom.

Total de dias em Hong Kong: 4 dias. Moeda: Dólar Hong Kong (HKD).

De Hong Kong para Macau fomos pelo Turbojet, que é um barco rápido e em torno de 50 minutos já estávamos no Porto de Macau. Como a maioria dos hotéis oferece transfer a partir do Ferry Boat, vale a pena conferir antes de chegar na cidade!

Macau 

Se incluir Hong Kong em seu roteiro, tente incluir Macau, que é a outra região administrativa especial da China, e que ficam muito próximas! Macau foi colonizada pelos Portugueses, no entanto só é possível constatar tal influência na  nas placas e nos documentos oficiais do governo, pois apenas 5% da população fala português. Vimos uma senhora que falava português (e mal!) e uma das funcionárias do Mandarin Oriental Macau que também falava poucas palavras.

Macau

Macau tem a parte histórica e a parte moderna, onde estão situados os Hotéis/Cassinos de cair o queixo, muito semelhante à icônica Las Vegas, com canais, passeios de gôndola, shows de águas e uma avenida que será a futura Strip (se já não for!). Apesar de muita gente preferir um bate-volta a partir de Hong Kong, não recomendamos uma estadia tão curta! A cidade é um espetáculo a parte, que vale a pena ficar pelo menos duas noites, sendo o ideal de três a quatro dias, para você curtir mesmo!

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental Macau que possui uma vista incrível e está localizado ao lado do queridinho Hotel Lisboa. Atendimento especial, além de excelente restaurante/bar! E se tiver tempo, aproveite para um delicioso tempo bem gasto no Spa! Tivemos duas horas de tratamento e foi uma excelente oportunidade para descansarmos, desligarmos do corre-corre da viagem, e recarregar as energias! Saímos incrivelmente relaxados! 🙂 Veja nosso post AQUI.

Mandarin Oriental Macau

O que fazer (vamos falar detalhadamente): Conhecer os Cassinos; Ruínas de São Paulo; Largo do Senado; Rua da Felicidade; Rua Cunha e Vila da Taipa; Torre de Macau.

Total de dias em Macau: 2 dias (teríamos ficado 3 dias no total). Moeda: Pataca, mas o Dólar Hong Kong também é utilizado.

De Macau para Shanghai, seguimos pela empresa Macau Airlines. Lembrando que quando você chegar em Shanghai, terá que passar pela imigração novamente.

Suzhou: 

Suzhou foi a última cidade do nosso roteiro, e um dia é mais do que suficiente para um tour muito proveitoso, apesar de mais uma vez a barreira do idioma. Ou seja, saia de manhã bem cedo e retorne no fim do dia. Mais uma vez utilizamos o Trem Bala, em um trajeto de 25 min (com 2 paradas), ao custo de 26 dólares cada bilhete, na Primeira Classe. A cidade é diferente e antiga (cerca de 2.500 anos), cerca de  42% da cidade é banhada por lagoas e riachos, e é possível admirar muitos e muitos canais em estilo chinês, que fazem da cidade a “Veneza Oriental.”

Suzhou, China

O que fazer: Tiger Hill Pagoda ou Huqiu Tower; Shantang Street; Passeio de barco pelos canais; Humble Administrator’s Garden (Zhuo Zheng Yuan); Lion Grove Garden; Suzhou Silk Museum. Veja nosso post sobre Suzhou AQUI.

Total de dias em Suzhou: 1 dia. Moeda: Yuan.

Este foi o nosso roteiro, e esperamos ajudar nossos queridos viajantes! Caso tenha alguma dica, compartilhe nos comentários e deixe nosso blog mais rico de informações e opiniões. A medida que formos confeccionando os outros posts, vamos marcar os links aqui no blog.

Veja todos os posts da nossa viagem:

Os perrengues para preparar uma viagem à China;

As primeiras impressões sobre a China;

Como tirar o visto Chinês;

Como utilizar a internet na China;

Dicas para visitar a Grande Muralha na China;

Onde comer em Hong Kong – Dica 1;

Onde comer em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 1;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Macau;

Onde se hospedar em Shanghai (Xangai);

Suzhou, a Veneza do Oriente;

Wild China (Guilin e Yangshuo);

O que fazer em Shanghai (Xangai);

O que fazer em Beijing (Pequim);

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