Viajar para a China, envolve preparar um roteiro com bastante detalhe e informação para que nada saia errado, e o viajante não passe nenhum ou o mínimo de perrengue possível. Quanto a Shanghai (ou Xangai, em português), até que não tivemos tanta dificuldade em elaborar o roteiro, já que uma cidade bem turística e uma das mais visitadas por brasileiros. Mas outras cidades da China, como Yanghsuo e Guilin, não encontramos nenhuma informação em português, ou outras cidades, como Xí-an, posts com pouquíssimas informações.
Então, antes de compartilhar nossas dicas do que fazer na cidade, vejam algumas informações básicas.
Informações básicas sobre Shanghai (Xangai):
Shanghai é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes. A cidade é famosa por seus marcos históricos e por sua reputação como um centro cosmopolita cultural. É o maior centro comercial e financeiro da China Continental e tem sido descrita como exemplo de avanço e progresso da economia chinesa.
Estivemos na cidade em pleno inverno chinês, no mês de fevereiro, mas apesar de frio, a temperatura estava bem tolerável. Entretanto, as melhores épocas para visitar a cidade é durante a primavera e o outono, que são estações bem definidas com temperaturas amenas e a cidade fica bem agradável.
A moeda utilizada na cidade, assim como no restante da China (com exceção de Hong Kong e Macau) é o Renminbi (RMB), que significa “moeda do povo”, sendo que sua unidade básica é o Yuan. Então, você verá RMB, CNY, ou os símbolos ¥ ou 元. Mas todos representam a mesma moeda. Levamos Dólar e trocamos pela moeda local ainda no Aeroporto em Pudong quando desembarcamos. E mesmo antes de sair no portão de desembarque, você já pode trocar a moeda. Não vimos muita diferença de uma casa de câmbio para a outra, apenas teve uma pequena diferença o câmbio de uma cidade para a outra.
A língua oficial é o Mandarim, mas em Shanghai também deu para nos virarmos com o inglês.
O Fuso Horário é de + 11 horas com relação ao horário de Brasília (Brasil), sem o horário de verão. Para ver o mapa mundial de Fuso Horário, acesse AQUI.
Quanto à nossa hospedagem, ficamos hospedados em dois hotéis distintos de acordo com o nosso roteiro, já que ficamos na cidade logo que chegamos de viagem, e depois, no final da viagem, antes de retornar ao país. O primeiro foi no Hotel Ibis Shanghai Lianyang, e o segundo no Mandarin Oriental Pudong, Shangai, que possui excelente localização e bem próximo a uma estação de Metrô. E apesar de ser um hotel cinco estrelas, na China, este tipo de acomodação é bem mais em conta e acessível que em outros lugares do mundo, além de que, sempre fazem alguma promoção.
Melhor forma de se locomover em Shanghai:
Você não vai precisar de táxi com um dos melhores e mais novos metrôs do mundo! Shanghai foi a terceira cidade a construir um sistema de transporte subterrâneo, a partir do ano de 1993. E em 2007, já tinha ultrapassado o metrô de Hong Kong. É incrível a quantidade de estações e linhas que te levam, desde o aeroporto, a todos os cantos da cidade. Veja o site do Metrô de Shanghai AQUI.
A linha 2, ou verde, é a que os turistas acabam utilizando com maior frequência, até por quê, passa pelos principais pontos que visitamos na cidade.
Para “burlar” o sistema de bloqueio do Google na China, e consequentemente conseguir acessar as redes sociais, veja AQUI.
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Para acessar o site oficial de Shanghai AQUI.
O que fazer em Shanghai (Xangai)?
Shanghai possui muitas atrações turísticas e interessantes para visitar. Mas as principais que não podem ficar fora do seu roteiro são basicamente: The Bund, Yu Garden, Pearl Tower, Shanghai World Financial Center, Nanjing Road (famosa rua de compras), People Square, Jade Buddha Temple, Xintiandi e French Concession (que é um excelente pólo gastronômico).
- Oriental Pearl TV Tower (Endereço: 1 Century Ave, Pudong, Shanghai – Metrô: Linha 2 – Estação Lujiazui).
A Torre Pérola Oriental ou Torre Pérola do Oriente é um torre de televisão localizada em Pudong, às margens do Rio Huangpu, ao lado oposto ao The Bund (de onde se tem a melhor vista da cidade). Como nossa viagem seria extensa e teríamos mais gastos, decidimos escolher para subir em apenas uma das duas torres, ou a Pearl Tower ou a Shanghai World Financial Center, que oferecem vistas panorâmicas da cidade. De todos os comentários que lemos, ambos eram unânimes em dizer que a vista do observatório da Shanghai World Financial Center era a mais bonita, até por quê, você tem a vista para a própria Pearl Tower.
Na foto, parece que a Pearl Tower é maior que a Shanghai World Financial Center, mas não. A Pearl Tower possui 468 metros, enquanto a outra possui 492 metros.
A Pearl Tower impressiona de dia e à noite, quando as luzes dão um toque bem futurista. E sinceramente, todas as vezes que olhávamos para ela, era que realmente acreditávamos que aquela viagem não era um sonho. 🙂
O visitante pode adquirir o mais caro e completo dos tickets, que custa 220 RMB, subir nas três esferas além de visitar o Museu Histórico Municipal. E, ainda, quem desejar, pode ter um almoço (em torno de 298 RMB o buffet) ou um jantar (em torno de 328 RMB o Buffet) no restaurante localizado na segunda esfera da Torre. O único ponto que arrependemos por não ter subido na Pearl Tower é o fato dela ter um piso de vidro, que até mesmo para o mais corajoso dos visitantes, sempre dá aquele friozinho na barriga.
- Shanghai World Financial Center (Endereço: 100, Century Ave., Pudong New Area, Shanghai – Linha 2 – Metrô: Lujiazui)
Finalizada em 2008, é o segundo maior prédio da China Continental, e possui escritórios, hotel, observatório e lojas em seu primeiro andar. Aliás! Que primeiro andar!!!! Quando começamos a pesquisar sobre a China, os pontos mais negativos que ouvimos foram sobre os banheiros. E para nossa surpresa, no primeiro dia na China, mais especificamente em Shanghai, ficamos impressionados com os banheiros no primeiro andar deste edifício. Pense em algo muito tecnológico, no qual você pode, além de higienizar o vaso sanitário, escolher o tipo de jato da ducha, temperatura da água, tudo através de um controle digital.
O prédio da Shanghai World Financial Center é o da esquerda da foto, que parece um abridor de garrafas. Seu observatório fica na parte superior da abertura. E apesar da vista não nos decepcionar em nada, o piso do observatório deixa um pouco a desejar (isso se comparado a um dos pisos da Pearl Tower, que é todo de vidro). Pois apesar de uma pequena parte ser de vidro, ele fica em cima do teto daquela parte inferior da abertura. Então, por mais que você tente, ou queira, não dá aquele medinho que já tivemos em outros pisos como da CN Tower, em Toronto, ou o Skydeck, em Chicago.
O deck de observação da Shanghai World Financial Center fica a 474 metros acima do solo, no centésimo andar, e oferece uma vista incrível para a cidade de Shanghai. E tivemos muita sorte com a visibilidade no dia da nossa visita, por que como era Ano Novo Chinês, as Fábricas começavam a paralisar suas atividades para as festividades da data. Então, até que a vista do deck de Observatório da Shanghai World Financial Center estava excelente para o conceito China!
O ticket mais completo para visitação do F94, F97 e F100 (F = Floor) custou 180 RMB (em fevereiro de 2016).
Pudong, até 1990, era uma área de cultivo no meio rural, quando o governo Chinês decidiu implementar zonas onde o investimento direto com o estrangeiro é incentivado. E assim, tornou-se o centro comercial e financeiro de Shanghai. Na foto abaixo, dá para ver o empenho e o que os chineses são capazes de fazer em curto espaço de tempo:
E se você visitar a Shanghai World Financial Center, um dos principais prédios de Pudong, você pode tomar um café na Starbucks do térreo (se já estiver com saudade do mundo capitalista), ou passear pelos shoppings próximos, que são incríveis, inclusive tem uma belíssima Apple Store.
E, ainda, uma loja da Disney, recém inaugurada na cidade, em homenagem a Shanghai Disney.
Na verdade, não achamos nada barato por ali. Isso por que viajamos em fevereiro de 2016, quando nossa moeda estava bem desvalorizada, o que não deixou nenhum preço atrativo. E, também, definitivamente não é ali em Pudong que estão aquelas mercadorias com a etiqueta “Made in China” e que valem a pena pelos seus baixos preços.
- The Bund (Metrô linha 2 ou 10, descer em East Nanjing Road):
É o lugar de onde se tem a vista do cartão postal da cidade de Shanghai! Trata-se de um “point” à beira rio, sempre cheio de turistas e dos próprios locais. O mais interessante é caminhar na beira do rio observando aqueles dois mundos: um deles, moderno, cheio de arranha-céus na região que comentamos no item anterior; e do outro, com histórias por volta do ano de 1800, mais de cinquenta construções góticas, neoclássicas, barrocas e art deco que foram, na grande maioria, restauradas.
O Travel China Guide, que nos ajudou muito nesta viagem, compartilhou um mapa muito informativo sobre os prédios do The Bund:
Vale a visita tanto à noite, quanto durante o dia.
A maioria dos prédios possui uma placa com identificação e uma pequena descrição da sua história.
Para conhecer o The Bund, desça na estação East Nanjing Road. Inclusive, você pode aproveitar, ainda, para andar por esta famosa rua da cidade, que comentaremos melhor mais abaixo.
- The Bund Sightseeing Tunel (Metrô linha 2, desça na Estação Luijiazui):
Trata-se de um túnel com 646,7 metros de cumprimento, que liga a área do The Bund ao Lujiazui Pudong District. O túnel possui efeitos multimídia, com até 360 graus de visão, além de sons com efeitos especiais, e custa 50 RMB. Depois de ler alguns comentários de que não valia muito a pena, acabamos desistindo!
- Passeio de Barco pelo Rio Huangpu:
Atrás da Pearl Tower, no sentido oposto ao The Bund, é de onde partem os barcos para cruzeiros curtos e mais longos. Fizemos um passeio de barco mais curto que possibilitou a vista para o Skyline de Shanghai, Pudong e do The Bund. Apesar de ser bem turístico, é bem básico e não precisa esperar tanto. Faça-o apenas se estiver com mais tempo. Valor: 100 RMB por pessoa. Veja mais sobre este passeio de barco AQUI.
- French Concession (Metrô linhas 1, 9 e 11, desça na estação Xujiahui):
É uma área em Shanghai (do mesmo lado do The Bund), como se fosse um bairro, com uma grande concentração de restaurantes, cafeterias, bares, galerias de arte, boutiques e lojas de antiguidades. O French Concession foi obra das famílias ricas europeias que, desde o século 19 até pouco antes da Segunda Guerra Mundial, tinham como objetivo construir uma espécie de óasis em pleno coração de Shanghai. Atualmente, French Concession tornou-se um local muito procurado por estrangeiros que vivem em Shanghai, além do destaque turístico e gastronômico na cidade.
É um bairro delicioso para realizar uma caminhada, e, aproveitando também, dá para realizar um tour gastronômico, incluindo deliciosos e aconchegantes lugares de vinhos e cervejas especiais. Tente concentrar e explorar as seguintes ruas: Wukang Lu, Fuxing Lu, Tai’an Lu, Dongping Lu, Julu Lu, Taojiang Lu, Wulumuqi Lu, Yongfu Lu, Xinle Lu e Changle Lu.
E é nesta região que estão duas ruas bem turísticas e procuradas na cidade: Tianzifang e Xintiandi (bem turística mesmo!). E por mais que a gente tenha tentado, acabamos não localizando nenhuma das duas. O Google Maps não funciona na China, e o aplicativo com o mapa offline da cidade, apesar de ajudar muito e ser imprescindível, nem sempre era tão preciso. A rua Tianzifang é a que possui decoração sazonal, e que recentemente teve muita foto com decoração de sombrinhas coloridas e penduradas circulando na internet e que acabou influenciando outros lugares com a mesma decoração.
No final deste post, tem indicação dos lugares que estivemos na French Concession (gostamos tanto deste lugar, que passamos mais da metade do dia caminhando pelas ruas, observando, parando em vários estabelecimentos de cervejas especiais, vinhos e gastronomia). 🙂
- Yuyuan Garden (ou Yu Garden) – (Endereço: 218 Anren St, Huangpu, Shanghai – Metrô linha 10, desça na Yu Garden)
Quase não conseguimos visitar o Yu Garden, pois absurdamente perdemos nosso voo de ida para a China, por culpa exclusiva de uma companhia aérea doméstica. Então, conseguimos embarcar para a China somente no dia seguinte ao planejado. Com isso, perdemos um dia do nosso roteiro na cidade de Shanghai. Pode parecer pouco, mas para a gente que faz roteiro quase “cronometrado”, isso foi um verdadeiro caos e super corrido! Apertamos o tempo de quase todas as atrações, e mesmo assim conseguimos visitar este jardim tão incrível na parte da manhã do dia que voltaríamos ao Brasil. Ou seja, chegamos do Yuyuan Garden às 12:00h no Hotel, e às 12:10h já estávamos no lobby para fazer check out e ir para o Aeroporto. Foi cansativo, mas valeu muito a pena!
O Yuyuan Garden foi um jardim privado da família Pan na Dinastia Ming, finalizado em 1577. Yu, em chinês, significa agradável e gratificante, e assim, foi o maior e mais prestigiado jardim da sua era em Shanghai, logo depois de ter sido concluído. Já visitamos outros jardins chineses pelo mundo e inúmeros outros durante esta viagem de quase um mês pela China, mas nada se comparou ao que este oferece e proporciona: uma verdadeira paz, harmonia e tranquilidade!
Apesar de descermos na estação Yu Garden, ainda caminhamos por algumas quadras até sua entrada. E no caminho, nos deparamos com este lindo Pórtico, ainda, ornamentado para o Ano Novo Chinês.
Mais do que Nanjing Road, o entorno ao Yu Garden (Yuyuan Tourist Mart) é cheio de lojinhas e excelente local para comprar artigos típicos da cultura chinesa, souvenirs, incensos, leques, sedas e muitas outras coisas!
Quando chegamos nas ruas do Yuyuan Tourist Mart (esta parte cheia de lojinhas), ficamos meio perdidos sem saber a direção. Mas logo vimos placas informando a qual sentido deveríamos seguir para o Yu Garden. Enquanto isso, você passa por várias lojas do entorno ao jardim.
Mas não demorou muito para encontramos a entrada para o Yu Garden. Pagamos 30 RMB (varia entre 30 e 40 RMB, no verão é mais caro), e entramos por quase uma “passagem mágica” que nos conduziu a um lugar de paz, tranquilidade e calmaria insofismável.
Com o declínio da Dinastia Ming, o Yu Garden sofreu muita degradação. Depois, em 1760, alguns comerciantes ricos adquiriram o local, quando passou por várias restaurações ao longo de muitos anos. Mas, infelizmente, durante a Guerra do Ópio, no século XIX, o jardim foi muito destruído e prejudicado. Então, somente em 1956 passou por uma restauração que durou quase 5 anos, chegando ao que vimos hoje.
O Yu Garden possui 2 hectares com pavilhões, salas, jardins ornamentais, lagoas e claustros, que é um tipo de galeria fechada. É tudo harmônico, singelo e fechou nossa viagem com chave de ouro! Um dos lugares mais procurados e um verdadeiro tesouro do Jardim é uma Pedra Jade, com cerca de 3,3 metros de altura e seus 72 buracos, a “Exquisite Jade Rock“, em frente ao Yuhua Hall.
No pavilhão menor, vá até o Viewing Frolicking Fish e observe os cardumes de carpa Koi (você vai saber que chegou no local, quando observar vários turistas e chineses tirando selfies e outras fotos no local. Não tem erro!).
O Yuyuan Garden é lindo e, realmente, um dos lugares que merece sua visita em Shanghai. Não deixem de ir!
Para maiores informações sobre o Yu Garden acesse AQUI.
- Jing’an Temple (End. 1686 Nanjing W Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 2, desça na Jing’an Temple)
É um dos mais famosos templos de Shanghai, com mais de 780 anos de história! Seu nome significa “Templo de Paz e Tranquilidade”, e é um verdadeiro contraste em meio às ruas movimentadas de Shanghai. Infelizmente, um incêndio, em 1972, deixou o templo fechado até 1990, quando foi reaberto ao público, depois de devidamente restaurado. É conhecido, também, por possui a maior estátua de jade pura do Buddha Sakyamuni na China, com 4 metros de altura e pesando quase 9 toneladas. Aproveite também para visitar outra relíquia do Templo, o sino de bronze da dinastia Ming (1368-1644).
Na estação de metrô Jing’an Temple, tem um complexo com supermercado, lojinhas, cafeterias, sorveterias, que a gente adorou!!!! O local é uma oportunidade singular para você ver e comprar, se quiser, garrafas de água de todos os cantos do mundo que se possa imaginar! Ficamos impressionados! (Em frente à estação, do outro lado da rua, tem uma Dunkin Donuts)
- Nanjing Road (Metrô: linha 2, desça na East Nanjing Road)
É a rua comercial mais famosa da cidade, com história com mais de 100 anos! Nela você encontra desde lojas de souvenirs, a lojas de grife de luxo, restaurantes renomados e fast foods. Nanjing Road começa no The Bund (Leste) e termina na junção de Jiang’an Temple com Yan’an West Street (no Oeste). Depois da Guerra do Ópio, que durou de 1839 a 1842, tornou-se a primeira rua comercial da cidade, que tinha como objetivo realizar grande quantidade de importação de mercadorias estrangeiras.
A parte mais turística é a partir da estação de metro East Nanjing Road até o The Bund. À noite, East Nanjing Road proporciona um passeio delicioso em meio a muitos letreiros de néon. Uma parte da rua é calçada, onde não é permitido o trânsito de veículos. Aproveite para caminhar até o The Bund.
- Shanghai Disney Resort (Metrô linha 11, desça na estação Shanghai Disney Resort):
Recém inaugurada na cidade (16/06/2016), é um projeto de duas décadas sendo que demorou 7 anos para sua construção. Como informado pelo próprio parque, a área do complexo é pelo menos três vezes maior que a Hong Kong Disneyland Resort, sendo que o Castelo é o maior e mais inventivo feito pela companhia. Infelizmente, quando fomos, ainda não tinha sido inaugurado, e pudemos conhecer somente a Disney em HK. (Ingresso padrão: 370 RMB)
Para terem ideia da extensão do Parque:
- Shanghai Zoo (End. 2381 Hongqiao Rd, Changning, Shanghai – Metro linha 10, desça na Estação Shanghai Zoo):
Próximo ao Aeroporto Internacional de Hongqio, exibe mais de 6000 animais, sendo 600 deles animais raros. É uma boa oportunidade, também, para aqueles que tenham interesse em ver as fofuras dos Pandas. Pegue a linha 10 do Metrô, e desça na estação Zoológico de Shanghai. Ingressos: 40 RMB.
- Jade Buddha Temple (End. 170 Anyuan Rd, Jing’an, Shanghai – Metrô linha 7, desça na Estação Changshou Road Station):
Em 1882, um antigo Templo foi construído para abrigar duas estátuas de Buda de Jade, que tinham sido levadas por um Monge. Infelizmente, durante a revolução que derrubou a Dinastia Qing, o Templo foi destruído, mas por sorte, as estátuas foram salvas. Assim, em 1928, um novo templo foi construído no local e chamado de Jade Buddha Temple. (Entrada 20 RMB + 10 RMB para ver as estátuas).
Curiosidade: durante sua viagem à China, muito se ouvirá da Pedra Jade. Mas por quê esta pedra é tão importante para a cultura chinesa? Arqueólogos encontraram muitos objetos antigos feitos de Jade, que remetem ao período inicial Neolítico. Ou seja, sua história está intimamente ligada ao início da história da China. Segundo Confúcio:
“Os sábios têm associado ao jade a virtude. Para eles, seu brilho e lustro representam a integridade da pureza; sua perfeita firmeza e extrema dureza representam a certeza da inteligência; seus ângulos, que não cortam, apesar de aparentarem afiados, representam a justiça; o som puro e prolongado, que ressoa quando algo o atinge, representa a música. Sua cor representa a lealdade; suas falhas internas, que sempre se mostram através da transparência, chamam a atenção para a sinceridade; seu brilho iridescente representa o céu; sua substância admirável, formada pela montanha e pela água, representa a terra. Usado sozinho sem ornamentos [o jade] representa a castidade. O preço que o mundo inteiro lhe atribui representa a verdade. Para embasar essas comparações, o Livro dos Versos diz: ‘Quando eu penso em um homem sábio, seus méritos parecem ser como o jade’”.
- People Square (Metrô linha 1, 2 e 8, desça na estação People Square):
Inaugurada em 1862, a People Square, ou Praça do Povo, ou ainda Praça Renmin, é uma imensa praça central localizada na cidade, no mesmo lado do The Bund. A área é famosa por abrigar o Museu de Shanghai (foi projetoado para se assemelhar a uma panela chinesa, e abriga uma coleção impressionante de arte chinesa antiga, incluindo artigos de bronze, jade, caligrafia, pergaminhos, pinturas, moedas e cerâmica), o Shanghai Chengshì Guihua Zhanshi Guan (que é o Centro de Exposições de Urbanismo de Shanghai) e o Grande Teatro de Shanghai, além de outras atrações.
Esta praça é ideal para você observar os costumes locais chineses.
Onde comer em Shanghai:
Como falamos anteriormente, estivemos em Shanghai no começo da viagem, por um dia, e depois voltamos para finalizar nossa viagem lá, onde ficamos mais 4 dias. E infelizmente, como a gente já tinha rodado muito na China, por quase um mês, já estávamos bem cansados da comida chinesa. Então, Shanghai foi a cidade que menos comemos sua comida típica. Para ser mais exato, comemos um dia em um shopping da Nanjing Road, e detestamos a comida! Por isso nem vamos recomendar!
- Latina Grill (mas vá ao endereço da Tongren Lane, 88): churrasco, feijoada, arroz, farofa, Guaraná Antárctica, pudim de leite condensado, pão-de-queijo… e muitas outras coisas para você lembrar do Brasil. Fomos convidados por uma amiga do Fábio, a Gláucia, que mora na cidade há bastante tempo. Como eu queria encontrar minha amiga Christine, do Blog China na Minha Vida, aproveitei e a convidei para o mesmo almoço. E por coincidência, a Gláucia e a Christine são amigas e não sabiam que éramos amigos em comum: foi uma doce surpresa! Se for na Latina da rua Tongren Lane procure pelo Beto, o brasileiro que gerencia o local! 🙂
- Paulaner Brauhaus Shanghai (End.: 150 Fenyang Road, Xuhui District): aqui nos sentimos em casa!!! É como as demais Paulaner’s, com petiscos e bebidas alemãs. Tem outras Paulaner’s em Shanghai, mas optamos por esta pelo fato de que era possível ir caminhando dos pontos que estávamos na French Concession.
- Boxing Cat Brewery: é uma das primeiras microcervejarias localizadas na cidade (2008) fundada por três amigos. Atualmente, com três endereços em Shanghai, é possível degustar excelentes tipos de cerveja produzidas pela marca, sem contar que o ambiente é bem “americanizado”. Lá, experimentamos a “sweet potatoes”, que há bastante tempo eu era louca para experimentar: trata-se de uma batata frita doce, que é um delicioso petisco para acompanhar uma breja!
- Daga Brew Pub (100 Fuxing Xi Lu): outro lugar que adoramos na French Concession! Quando estávamos caminhando pela Fuxing Road, nos deparamos com este lugar e ficamos curiosos para conhecer. É um lugar especializado em cerveja artesanal chinesa das cidades como Chengdu, Nanjing, e Beijing. Até então, não tínhamos nos deparado com 42 torneiras de cervejas, sendo que umas 8 delas são de rótulos chineses. É um dos melhores lugares na cidade para degustar cervejas chinesas! E a casa também oferece um menu de comidas, incluindo até sanduíches! Tivemos oportunidade de conhecer o dono neste dia, que apesar de falar o inglês bem báisco, foi bem simpático conosco! 🙂
- Shanghai Brewery (End. 15 Dongping Rd, Xuhui, Shanghai): este lugar não parece nenhum pouco China!!!! Apesar de se chamar “Cervejaria de Shanghai”, é o ponto de encontro dos estrangeiros no país! Para terem ideia, conhecemos um brasileiro que vive em Chicago, e vai regularmente à Shanghai pelo seu trabalho. Como era de se esperar, você verá pouquíssimos rostos com traços orientais. As comidinhas vão desde quesadillas, até o tradicional e carro forte da casa “fish and chips”.
Passeios para fazer a partir de Shanghai:
Existem alguns passeios que vale a pena serem feitos a partir de Shanghai: um deles, que nós estivemos e contamos tudo AQUI, é a cidade de Suzhou, conhecida como a Veneza do Oriente. Dá para ir e voltar no mesmo dia! Outro deles, é a cidade de Qibao Ancient Town, localizada a 18 quilômetros de Shanghai.
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Estas são as dicas que temos da cidade de Shanghai! Esperamos que sejam úteis!