Cruzeiro pelo Rio Li e Raft em canoas de Bambu (Guilin e Yangshuo)

(Preparem que o post é extenso! Mas para quem deseja fazer este passeio, está cheio de informações importantes). Quando começamos a elaborar nosso roteiro pela China, reafirmamos a necessidade de conhecer pelo menos um lugar da China Selvagem, estilo aqueles documentários da BBC disponíveis no Netflix (Wild China). Foi aí que Guilin e Yangshuo entraram para o roteiro. Mas não sabíamos nada além destes destinos. A escolha foi feita com o objetivo de fazer o cruzeiro pelo Rio Li e o famoso Raft em canoas de Bambu em Yangshuo.

Na verdade, não tínhamos a menor ideia de como seria difícil chegar lá durante a maior migração do planeta, que é o Ano Novo Chinês. Contamos AQUI, como foi nosso roteiro na China. Fizemos uma espécie de circulo, que facilitaria nossa locomoção entre os destinos. Então, estaríamos em Xí-an antes de ir para Guilin. As únicas opções de transportes que decidimos utilizar na China foram os trens e aviões. Trem, a partir de Xí-an, era muito demorado (em torno de 26 a 28 horas), além de ser daqueles trens para dormir (soft sleeper, hard sleeper e Hard Seat):

trem china - xian - guilin

Já vimos muita gente reclamar deste tipo de trem. Então, descartamos imediatamente e passamos para a procura de voos. A passagem foi em torno de 139 dólares americanos por pessoa, e o trecho demoraria duas horas.

China voo - xian guilin

Optamos pelo voo bem mais cedo, para chegar em Guilin por volta das 09h, da manhã. Yanghsuo não tem aeroporto, e se sua intenção é de fazer o cruzeiro pelo Rio Li, a melhor opção é ficar em Guilin, pelo menos uma noite, pois eles saem de um ponto próximo a Guilin, somente descem com passageiros e retornam vazios.

Quanto tempo destinar para a região?

Reservamos dois dias para conhecer Guilin e Yangshuo, e foi muito pouco! Fizemos o básico do básico! Mas vale lembrar que estava muito frio, pois estávamos em pleno inverno chinês, e os passeios aos arrozais já foram descartados, uma vez que não existem plantações nesta época. Então, fizemos apenas três passeios: Yao Moutain, Cruzeiro pelo Rio Li, e Raft de Bambu, com a empresa Yangshuo Insider.

Teríamos ficado de 3 a 5 dias para conhecer a região, por que realmente tem muita atividade interessante para fazer. Veja alguma delas:

Yangshuo Insider 

Quando começamos a pesquisar sobre Yangshuo e Guilin, ficamos um pouco perdidos sem indicação de empresas que atuassem na região. E então, descobrimos a Yangshuo Insider, que fica em Yangshuo, e realizamos o primeiro contato por e-mail sem muita esperança de como seria. Mas ‘Gerd’, o representante da empresa, agiu tão prontamente que, não só fechamos todos os passeios em Guilin e Yangshuo, como também fechamos o transfer do aeroporto/hotel/aeroporto e ficamos muito satisfeitos! Gerd fala em inglês, e durante toda a nossa estadia em Guilin/Yangshuo conversávamos com ele pelo telefone, ou por e-mail.

Quando você informa quais passeios deseja realizar, ele encaminha um e-mail com a confirmação e valores. O valor total dos nossos passeios e transfer ficou em US$ 592,50 para 4 pessoas. Então, para confirmar nossa reserva, pagamos uma porcentagem, correspondente a US$ 122,04, e o restante pagamos diretamente para o motorista no momento em que chegamos em Guilin. Não achamos o valor alto, por que dividindo para 4 pessoas ficou US$ 148,12, ou seja, em torno de R$ 480,00 para cada (cotação de R$ 3,25). Vejam abaixo a descrição das nossas reservas e valor:

Yangshuo Insider

Foi tudo muito cômodo e prático por que não tivemos que nos preocupar com mais nada! Desde as locomoções aos passeios em si. Quando você confirma as reservas, recebe um e-mail com as orientações, inclusive eles colocam os horários de todas as atividades, o que nem precisamos preocupar em fazer um roteiro. A única dificuldade que tivemos foi que, quase chegando no local de desembarque em Yangshuo, depois de realizarmos o cruzeiro pelo Rio Li, a guia nos mostrou em um mapa o local que deveríamos nos dirigir e esperar um motorista que nos conduziria ao Raft de Bambu. Tiramos uma foto do mapa, para não correr o risco de esquecer, e seguimos para o local. Só que o motorista atrasou um pouco devido ao trânsito, e como não sabíamos se estava tudo ok, se ele já tinha passado, etc., pedimos ajuda ao hotel para que ligassem para o Gerd. Ele confirmou que o motorista passaria em breve e então aguardamos até que chegasse. A identificação do motorista se dá pela placa do veículo, que é informada previamente.

Outro detalhe importante, os dois motoristas, tanto o que realizou o transfer do aeroporto/hotel/aeroporto e o que nos levou ao local para fazer o Raft em canoas de bambu não falavam absolutamente nada em inglês. Mas todas as vezes que precisava nos informar algo, etc., entrava em contato com o Gerd, que nos repassava a informação em inglês. Isso, na verdade, é muito comum por lá. Se o taxista ou motorista não falam inglês, eles ligam para um colega que fala e nos repassa o telefone. Na nossa chegada no aeroporto, o motorista nos aguardava com uma placa e nosso nome.

Recomendamos o trabalho do Gerd, da Yangshuo Insider. Para contratar seu serviço, você pode encaminhar e-mail para [email protected] ou acesse o site AQUI.

Onde ficar?

Inicialmente, reservamos através do Booking.com um hotel em Yangshuo. Mas depois descobrimos que para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, deveríamos dormir pelo menos uma noite em Guilin, já que os barcos partem de uma cidade mais próxima a Guilin, e somente fazendo o trajeto Guilin/Yangshuo, pois os barcos voltam sem passageiros. E como ficamos somente dois dias na região, e nosso voo para Hong Kong era bem cedo, além do fato de que o aeroporto fica em Guilin (a aproximadamente 65Km de Yangshuo), resolvemos ficar todos os dias em Guilin, e não correr o risco de perder o avião já contamos como foi difícil conseguirmos esta passagem.

Ficamos hospedados no Grand Link Hotel e gostamos do conforto dos quartos, limpeza, inclusive do custo-benefício, em torno de R$ 200,00 a diária sem café-da-manhã (os hotéis na região são mais caros). O único contra-tempo que tivemos foi na hora do check out, pois o funcionário da madrugada não falava absolutamente nada em inglês, e tínhamos que cancelar o depósito prévio que foi feito na hora do check in. Apesar de muito atencioso, ele não entendia nada que falávamos e ficamos por um bom tempo tentando conversar. Nossa sorte foi que programamos para sair bem mais cedo do hotel, para não termos risco de perder o voo, e utilizamos o tradutor do telefone, que nos ajudou muito. Mas só para constar, os funcionários do hotel durante o dia falam inglês normalmente, só tivemos falta de sorte com este senhor que nos atendeu na madrugada.

A localização do hotel é ótima: bem próximo do Centro de Guilin e o nosso quarto tinha vista para o Rio Li (ou Lijiang River). Mas apesar de ser bem próximo do Centro, acabamos utilizando táxi, pelo fato de que ele é do outro lado do Rio e para acessar a outra parte, somente através de uma ponte, o que não fica tão perto para ir a pé.

Os quartos são bem confortáveis, como falamos, silenciosos e muito limpos! Tinha até pantufinhas para os hóspedes.

 

Grand Link Hotel (42 Chuanshan Rd, Qixing, Guilin, Guangxi, China +86 773 319 9999) 

O que fazer em Guilin e Yangshuo?

Guilin é uma cidade relativamente grande do sudeste da China, localizada na Província de Guangxi, com cerca de 6 milhões de habitantes (isso mesmo! Os números na China começam em milhões). As principais atrações em Guilin são: Cruzeiro pelo Rio LiElephant Trunk Hill (uma pedra que tem o formato de uma tromba de elefante), Sun and Moon Pagodas (duas pagodas que formam uma paisagem incrível) Brocade Hills (paisagens e pedras com formatos incríveis), Reed Flute Cave (uma belíssima caverna localizada a 5Km de Guilin), os terraços de arroz (veja AQUI também), e a Yao Mountain (que é a montanha mais alta de Guilin com 909,3m). Em Guilin Zoo, você também tem a oportunidade de ver mais de cem espécies de animais, inclusive os fofos dos Pandas.

Yangshuo é uma pequena cidade rural da China, localizada a aproximadamente 65 km de Guilin. Tanto Guilin quanto Yangshuo são caracterizadas por seus picos de pedra calcária. Yangshuo oferece aos turistas a possibilidade de ver de perto como tem sido a vida na China ao longo de muitos anos. As principais atrações em Yangshuo são: Raft em canoas de bambu pelo Rio Yulong (foi o que fizemos) ou Rio Li, explorar o Moon Hill e as várias cavernas da região, ou explorar plantações de chá, visitar a cidade de pedra da Dinastia Qing, a Stone Village, Huang Yao Ancient Town, uma cidade antiga com mais de mil anos. E para os amantes de aventura, podem fazer ainda escalada, caiaque, ou ciclismo.

Como perceberam, dois dias não foram suficientes para conhecermos e realizarmos todas as atrações. E em uma difícil tarefa, escolhemos: a Yao Mountain, o cruzeiro pelo Rio Li e Raft de Bambu pelo Rio Yulong.

Yao Mountain

O principal motivo pelo qual escolhemos Yao Mountain foi pela vista que nos oferecia dos Picos de Guilin. Na primavera e verão, subir a Yao Mountain em uma caminhada pelas trilhas é uma boa pedida! Mas como vocês sabem, estivemos na China em pleno inverno de fevereiro. E neste dia que visitamos a montanha, estava um dia muito frio! Subir de teleférico até o topo quase congelou as nossas mãos e orelhas! Mas valeu muito a pena pela vista, mesmo estando um dia nublado.

O teleférico até o topo custa 95 RMB (ida e volta), e se o dia estiver bom, você pode descer de tobogã (45 RMB). Essa era nossa intenção porque mesmo em um dia frio, nossa experiência foi super bacana na Grande Muralha da China. Mas quando chove, o tobogã fica fechado, e este dia, estava bem instável com algumas pancadas de chuva. Então, acabamos subindo e descendo no teleférico.

O teleférico possui 1,4 km de extensão, realizado em torno de 20 minutos, e só este trajeto já vale o passeio!

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No topo de Yao Mountain, você tem uma belíssima visão da paisagem cênica de Guilin:

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Fizemos o passeio com a Yangshuo Insider, sendo que um motorista nos levou até a base da montanha e nos aguardou até o retorno. No valor que fechamos com a empresa, já estavam inclusos os tickets para o teleférico.

Tem possibilidade de ir de ônibus (linha 25) a partir do Centro de Guilin. Mas realmente ficamos inseguros de fazer o passeio sem uma assistência e orientação.

Horário de funcionamento da Yao Mountain: 08:30 às 16:30.

Cruzeiro pelo Rio Li

No outro dia bem cedo, fizemos o cruzeiro pelo Rio Li, que somente é possível através da cidade de Guilin. Também fizemos com a Yangshuo Insider, que nos pegou no hotel às 08:00h, em um ônibus turístico, e nos conduziu até o ponto onde partem os barcos para Yangshuo. A saída estava prevista para às 09:30, e teve duração de 4 horas, até chegarmos em Yangshuo.

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A guia explicando sobre a Nota de 20 CNY , que teve como inspiração a paisagem cênica do Rio Li

O Cruzeiro pelo Rio Li possui três tipos: classe superior, classe de luxo e classe básica. Optamos pelo passeio intermediário que custou 61,75 dólares por pessoa, com guia em inglês (falava primeiro em Mandarim e depois em inglês), inclusa alimentação bem básica e estilo China, e preferimos lembrar do ditado “o que os olhos não vêem o coração não sente”.

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Recebemos um mapa com a descrição dos lugares mais importantes do trajeto.

Cruzeiro pelo Rio Li, Guilin, China

 

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No lugar de inspiração da Nota de 20 CNY

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Uma das partes cobertas do barco (são dois andares)
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Buffet de almoço servido durante o cruzeiro

Logo que chegamos no ponto final do cruzeiro, na cidade de Yangshuo, alguns chineses estavam com corvos-marinhos, que auxiliavam na pesca tradicional. Este assunto é bem polêmico, porque os pescadores amarravam o pescoço das aves, que mergulham e pegam os peixes, mas não conseguem engolir devido a corda amarrada. Então, os pescadores retiram os peixes, e assim repetem o processo até conseguir a quantidade desejada. Apesar de falarem que não realizam mais esta prática em Yangshuo, não sabemos informar até que ponto isso é verdade. Pois durante o raft em Yulong, vimos alguns pescadores demonstrando a atividade para alguns turistas.

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Fábio fazendo pose com os corvos-marinhos

Depois do Cruzeiro pelo Rio Li, seguimos até o ponto onde o motorista nos levaria para o próximo passeio, que era o Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong. Não tivemos muito tempo para ver a cidade, mas observamos que é uma cidade bem diferente das que estávamos acostumados a ver na China, mais rural, mais rústica, mais simples, mas com seus encantos.

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Yangshuo
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Yangshuo

Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong

Logo que encontramos o motorista, ele nos conduziu até o local de onde partem as canoas de bambu pelo Rio Yulong. O passeio parte de um local e finaliza em outro. Esta hora confesso que foi o momento que mais ficamos ansiosos, pois não saberíamos se o motorista estaria nos esperando ou não, onde estaria, etc. Mas novamente, ele percebendo que não entendemos nada, ligou para o Gerd, e ele nos informou que o motorista estaria nos esperando no final do passeio.

Lá também não tivemos que nos preocupar com os tickets, que já estavam inclusos no valor que pagamos anteriormente. Como podem ver, dá para entender tudo que está escrito no ticket, não é mesmo?

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O passeio custou 20 dólares para cada pessoa. O transfer de Yangshuo até este passeio custou 8 dólares para 4 pessoas.

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Neste passeio, fizemos o trecho mais popular que é a partir de Chaoyang para a ponte Gongnong, e durou cerca de uma hora. É um passeio muito relaxante e tranquilo, que nos dá a oportunidade de descansar um pouco em meio a paisagens tão incríveis. Não nos ofereceram coletes salva-vidas, e apesar de descermos em algumas corredeiras, ao longo do caminho, não sentimos qualquer perigo ou ameaça de queda. Os jangadeiros conduzem com grande tranquilidade e nos passaram muita segurança.

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Logo no final do passeio, você perceberá um grande assédio de chineses oferecendo cartões postais da China, miniaturas dos corvos-marinhos esculpidos em madeira, e acabamos comprando por tamanha insistência. Mas acabou valendo a pena porque foi o nosso souvenir desta parte da viagem.

Também realizamos o passeio com a Yangshuo Insider, que ao final, nos conduziu até Gulin, onde estávamos hospedados.

Onde comer em Guilin

Não tivemos tantas opções gastronômicas na cidade, e na verdade, nem oportunidade, pois ficamos apenas duas noites por lá. No primeiro dia, almoçamos em nosso hotel (Grand Link Hotel), e a noite fomos para o centro da cidade, onde encontramos este bar (Irish Pub). Para o que estamos acostumados em refeições na China, e apesar de ter vários comentários negativos no TripAdvisor, o lugar possui boas cervejas, pratos fartos e bem saborosos! O preço também foi bem justo. Assim, como não tínhamos nenhuma outra sugestão, acabamos voltando no dia seguinte.

Informações básicas:

Hospedagem: Grand Link Hotel (ao reservar por este link, você não paga nada a mais e nós recebemos uma pequena comissão que ajuda na manutenção do site).

Passeios: Yangshuo Insider

Conclusão:

Em sugestão do comentário de um leitor, abaixo, vamos acrescentar nossa conclusão sobre esta viagem, com o que poderíamos ter feito de diferente para otimizar nossa estadia em Guilin/Yangshuo: teríamos ficado 2 dias em Guilin e 2 dias em Yangshuo. Em Guilin, no primeiro dia, conheceria a cidade pela manhã, visitando seus principais pontos, e à tarde, visitaria Yao Mountain. No outro dia, visitaria uma plantação de arroz. Já em Yangshuo, no primeiro dia seria realizado o Cruzeiro pelo Rio Li (descendo com as malas), depois faria check in no hotel, e exploraria o centro da cidade. Já no outro dia deixaria para o Raft em canoas de Bambu. Ou então, faria o Raft no primeiro dia, e no segundo, visitaria uma plantação de chás. Outro ponto interessante, é que preferiria ir em outros meses, sem ser no inverno. No inverno, não é possível visitar plantações de arroz, uma das atrações mais procuradas na região. Mas mesmo sendo inverno, para os demais lugares que visitamos na China, não tivemos nenhum problema.

Nosso roteiro pela Ásia (China, Hong Kong e Macau)

Preparem-se, pois o post é longo! Quando decidimos que o próximo destino seria a China, o primeiro ponto decidido foi que a viagem deveria durar pelo menos duas semanas, devido à distância, tempo de vôo, inúmeros locais interessantes que poderiam ser visitados, dentre outras variáveis que serão relatados nesse texto. Feitas as contas e levadas em conta todas as variáveis, chegamos à conclusão que 3 semanas seria um número interessante.

Outro ponto importante que sempre devemos considerar: atravessar o mundo para conhecer apenas uma cidade, um lugar? Muito pouco!! Merecíamos mais!! Iniciamos o planejamento pensando em 4 cidades, e terminamos o roteiro com 8. Resultado? Ficamos plenamente satisfeitos com nossa viagem! 🙂

Decidimos iniciar e encerrar nossa viagem por Shanghai, cidade chinesa com os melhores preços de bilhetes partindo do Brasil e alvo constante de promoções. Após a confirmação da compra dos bilhetes, iniciamos a confecção do roteiro, com algumas diretrizes básicas: uma metrópole moderna, uma intermediária e uma no estilo Wild China, muito comum nos nos Documentários da B.B.C ou National Geographic.

Nada melhor que jogar todas as cidades no Google Maps,  não é mesmo? Daí para frente, é só pesquisar sobre a melhor logística para deslocamento. Nosso roteiro ficou dessa maneira:

ShanghaiBeijing – Xí-an – Guilin – Yangshuo – Hong Kong – Macau – Shanghai – Suzhou – Shanghai

Roteiro CHINA MAPA

Hong Kong e Macau são territórios independentes da China, com certa autonomia. Assim, caso decida incluir essas cidades (ou país?) no seu roteiro, observe qual o tipo de visto será necessário, ou seja, com uma, duas, ou entradas múltiplas na China. No nosso caso, decidimos pelo Visto de duas entradas, pois o roteiro englobava uma visita a Hong Kong e Macau, com retorno ao final a Shanghai. Nosso post sobre como tirar o Visto para a China está aqui.

Caso esteja na China apenas de passagem para algum outro País da Ásia, vale a pena verificar se a cidade da sua conexão possui a isenção do visto para 72 horas. Verifique no site da Embaixada da China.

Voltando ao assunto das cidades escolhidas, caso jogue nosso roteiro no Google Maps, é fácil constatar que decidimos por uma viagem em forma de círculo, com início e término em Shanghai. Dependendo da organização do seu roteiro, existe a possibilidade da visita a alguma cidade se tornar inviável, devido à distância, passagens/tickets, preços e outras variáveis importantes.

Recomendamos TODAS as cidades que visitamos! Foi uma viagem incrível, uma experiência que jamais nos esqueceremos. Inclusive recomendamos o acréscimo de mais três lugares: as montanhas coloridas (Rainbow Moutain), que só saíram do nosso roteiro devido ao difícil acesso e à falta de tempo, ; Chengdu, que é a única cidade em que você pode ter a experiência de tocar em um Panda; e Zhangjiajie, na Província de Hunan, local de inspiração para o filme Avatar. Na verdade, existem muitos lugares para visitar na Província de Hunan. A Thaís do Guia Mundo Afora foi em Zhangjiajie e nos deu muitas dicas! Vejam o post dela aqui.

Shanghai:

Shanghai (ou Xangai, em Português): das cidades que visitamos, trata-se do melhor local para conhecer de perto o desenvolvimento pulsante do País. Trata-se de uma renomada metrópole internacional que atrai olhares do mundo inteiro! Pense em uma cidade multicultural, em uma mistura perfeita do moderno com o tradicional, do Ocidente com o Oriente. Ao mesmo tempo que é possível admirar arranha-céus de arquitetura arrojada, é possível visitar construções e arquiteturas antigas, daquelas que conseguimos identificá-las em qualquer parte do mundo! Em Pudong, por exmplo, você com certeza se sentirá no futuro! Já imaginou banheiros de Shoppings Centers com vasos sanitários ultramodernos e digitais, onde você escolhe inclusive o tipo de jato e temperatura da água para se higienizar? Isso é Shanghai, meu amigo!

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Shanghai vista do The Bund
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Yu Yuan Garden

Ficamos hospedados em dois hotéis distintos durante nossa passagem por Shanghai. Eis a dica que sempre repetimos: prefira hotéis próximos às estações de Metrô. Outro aspecto importante: A língua é o maior obstáculo entre turistas e taxistas. Caso consiga pegar um táxi, tenha em mãos o nome do estabelecimento em Mandarim e torça para a boa vontade do motorista. Ou seja, melhor se deslocar a pé da estação de metrô, um dos melhores do mundo, para o hotel.  Ficamos hospedados no  Ibis Lianyang, localizado mais ou menos a uns 20 minutos a pé da estação de metrô  Middle Yanggao Road. E andar 20 minutos com as malas pelas ruas até encontrar o hotel, não é muito agradável, não é mesmo? Como sempre ficamos nos hotéis da rede Accor, achamos que na China eles seriam nossa salvação, já que conhecemos o padrão da rede. Detalhe: a rede Ibis na China é um pouco inferior ao que estamos acostumados na maioria países que já visitamos, e o café-da-manhã é tipicamente chinês, com muitos vegetais e outros quitutes que não estamos acostumados no Brasil. Outro ponto importante que vale destacar é que poucos funcionários falam inglês, e acredite: eis um fator que pode dificultar um pouco na hora do check out, pois é necessário o cancelamento do ” depósito prévio” , uma espécie de ” Crédito Pré-Pago”, muito comum na China.

Já no retorno a Shanghai, que foi nosso primeiro e último destino, ficamos hospedados no Mandarin Oriental Pudong, um maravilhoso hotel que vamos apresentar o review nos próximos posts. Importante ressaltar que quando recebemos o convite para nos hospedarmos em algum hotel, relatamos nossa real experiência. Mas sem sombras de dúvidas, a rede Mandarin Oriental foi uma das mais impressionantes que já hospedamos. O objetivo da rede é de te impressionar! E eles conseguem, acredite! Vejam o post sobre nossa hospedagem AQUI.

Mandarin Oriental Pudong

O Mandarin Oriental Pudong oferece transfer de até 6 km de 30 em 30 min, mas é possível ir a pé a partir da estação Lujiazui, em uma caminhada de cerca de 5 minutos. Quais são os principais benefícios que o MO oferece para os hóspedes? Listamos alguns deles: Staff que fala inglês fluente, café da manhã com grande diversidade ocidental (e o tipicamente chinês, ou inglês se preferir). Veja o post completo da hospedagem AQUI!

Principais pontos turísticos em Shanghai (veja o post AQUI): Oriental Pearl TV Tower; The Bund; Shanghai World Financial Center; French Concession; People Square; Shanghai Museum; Yu Yuan Garden; Shanghai Zoo; Xin Tian Di Shanghai; Shikumen; Tiazinfang; Nanjing Road; Jade Buddha Temple. Veja o post com nossas dicas sobre Shanghai (Xangai) AQUITotal de Dias em Shanghai: 5 dias. Moeda: Yuan.

Nosso segundo destino foi a capital Beijing, e decidimos pela compra das passagens de trem pelo site da Travel China Guide. Os valores do bilhete para o Ano Novo Chinês foram em torno de 100 dólares por pessoa (segunda classe), e a viagem durou cerca de 4h40 a 5h. Ao escolher, preste atenção na quantidade de paradas (pois quanto menos paradas, mais rápida será a sua viagem e até mais barata). Vamos fazer um post contando como foi a experiência no “Trem Bala”.

Beijing: 

Beijing (ou Pequim) é a Capital da República da China e uma das cidades mais populosas do país (em 2013, ultrapassava 20 milhões de habitantes). Está localizada ao Norte do País, e tornou-se uma das cidades mais visitadas no mundo, recebendo mais de 140 milhões de turistas ao ano. Além dos seus inúmeros pontos turísticos, é conhecida, também, por ser ponto de partida para a “Grande Muralha”. Foi a cidade que tivemos a oportunidade de visitar o maior número de templos e locais históricos, além de admirar a belíssima arquitetura chinesa. O que você vê em Beijing, dificilmente verá em outros lugares da China. Então, caso tenha curiosidade ou interesse em experimentar espetinhos de escorpiões ou outras esquisitices, eis o lugar! E já adiantamos: apesar de todo um processo psicológico para experimentarmos pelo menos um apetitoso espetinho de escorpião, simplesmente não conseguimos degustar essa iguaria!

Cidade Proibida, Beijing, China

Em Beijing, ficamos hospedados no Novotel Beijing Xin Qiao, que possui ótimo custo-benefício e excelente localização: fica em frente a estação de metrô Chongwenmen. Pequena descrição do hotel: quarto bem confortável, café-da-manhã delicioso e muito farto (tem de tudo que possa imaginar), além de staff atencioso. Possui inclusive um restaurante que serve pratos bem saborosos com preços justos.

Principais pontos turísticos, dos quais falamos com maiores detalhes AQUI: Tiananmen (Praça da Paz Celestial); The Place (um dos maiores Leds do mundo); Cidade Proibida (Forbidden City); Wangfujing Da Jie (local cheio de lojas, restaurantes e rua dos espetinhos de esquisitices; Behai Parque; Beijing Zoo; Palácio de Verão (Summer Palace); Estádio Ninho do Pássaro (Bird´s Nist) e Cidade Olímpica; Templo do Céu; Mercado das Pérolas; Hutongs.

Mutianyu (Grande Muralha)

Veja o post completo da AQUI.

Grande Muralha da China, Mutianyu

Total de dias em Beijing: 5 dias. Moeda: Yuan.

De Beijing para Xí-an você pode escolher o trajeto de Trem Bala, em torno de 4h50. Mas preferimos fazer o trajeto de avião, diante do horário que chegaríamos na cidade. Para trens, vejam no Travel China Guide (em torno de 129 dólares em primeira classe). Realizamos o trecho com a Air China, através da China High Lights. Vale a pena olhar também na Ctrip e na Travel China Guide

Xí-an: 

Nossa passagem em Xí-an foi rápida, mas extremamente proveitosa, principalmente para visitar os Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota (veja o post da nossa visita AQUI). Ao planejarmos o roteiro, achamos pouquíssimas informações na internet, e tínhamos a impressão que estávamos diante de uma cidade que não tinha sequer estrutura para abrigar turistas, etc. Que nada! A cidade é ótima, bem estruturada e cheia de pontos turísticos bacanas! E outra: nos arrependemos de ter ficado só dois dias na cidade (na verdade foi um dia e meio por causa da locomoção entre as cidades).

Ficamos hospedados no Hotel Ibis Heping Gate, localizado no interior do famoso “quadrado da Muralha da cidade” e bem perto de várias atrações turísticas. Detalhe importante: tivemos dificuldade para fazer o check out, pois os funcionários do hotel demoraram para fazer o cancelamento do depósito prévio, falam um inglês rudimentar, e ainda o tempos era escasso devido o próximo vôo! Mais uma dica: leve em conta tempo para imprevistos durante o check-out, exatamente para evitar problemas e riscos desnecessários. Principais pontos turísticos da cidade: Guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota; Musilin Quarter (Quarteirão Árabe); City Wall Xian (Muralha da Cidade); Bell Tower (Torre do Sino); Big Pagoda; Defuxiang Bar Street (rua de 200 m cheia de Bares. Vale muito a pena conhecer!).

Total de Dias em Xí-an: 2 dias. Moeda: Yuan.

De Xí-an para Guilin, o próximo destino, caso decida ir de trem, são quase 24 horas de viagem. Preferimos fazer o trecho de avião, pela Beijing Capital Airlines, e compramos os tickets através da Travel China Guide. Já falamos aqui o motivos da preferência por essas agências.

Guilin: 

Guilin, China
Guilin, China

 

Guilin está localizada no sul da China e entrou para a nosso roteiro para conhecermos um pouco da “Wild China”. E  lá vivemos três experiências incríveis: subir de teleférico até a Yao Mountain, realizar um cruzeiro pelo Rio Li e um Raft em canoas de Bambu pelo Rio Yulong, um afluente do Rio Li. Para fazer o cruzeiro pelo Rio Li, necessariamente você terá que dormir uma noite em Guilin, ou ir bem cedo para a cidade. Por este motivo, preferimos estabelecer Guilin como nossa cidade âncora, e não Yangshuo. Ficamos hospedados no Grand Link Hotel, um hotel bem confortável, com excelente custo-benefício e bem próximo ao centro da cidade (5 min de táxi). Só tivemos um problema: os funcionários do turno da madrugada não falavam uma palavra sequer em inglês e tivemos mais uma vez uma pequena dificuldade durante o “check out”, pois apesar da boa vontade e do esforço para nos atender, foram quase 40 minutos para resolver tudo, com dificuldade para confirmação do cancelamento do depósito prévio, bem como para realizar o pagamento dos valores que gastamos no hotel. Mais uma vez: programe o check out com a antecedência necessária para esses imprevistos.

O que fazer na região (vamos falar detalhadamente de todas as atividades que fizemos em Guilin e Yangshuo):

  • Yaoshan Moutain;
  • Riyue Shuangta Cultural Park;
  • Elephant Runk Hill;
  • Cruzeiro pelo Rio Li;
  • Raft de bambu no Rio Yulong;
  • Passeios pelas plantações de Arroz ou chá.

Total de dias em Guilin: 2 dias (ficaríamos 5 dias tranquilamente). Moeda: Yuan.

De Guilin para Hong Kong tivemos a maior dificuldade durante a fase de planejamento da nossa viagem! Não haviam tickets de trem disponíveis, e por tratar-se de uma viagem internacional, os preços são bem salgados! Pagamos em torno de R$ 1.300,00 por pessoa para o trecho. Se não tivéssemos fechado os hotéis e comprado os tickets para o voo de Macau para Shanghai, havia a grande possibilidade de desistirmos dessas duas cidades, tudo diante da dificuldade de conseguirmos fechar o trecho Guilin/HK. Aos 42 minutos do segundo tempo, conseguimos fechar com a Travel China Guide, num voo pela Shanghai Airlines, com conexão em Shanghai. Saímos bem cedo de Guilin, e com essa conexão, chegamos em Hong Kong quase às 17h.

Veja o post sobre Guilin e Yanghsuo AQUI.

Tanto Guilin quanto Hong Kong foram destinos imperdíveis! O grande detalhe é que viajamos em pleno Ano Novo Chinês, quando acontece a maior migração de pessoas do planeta! Consequência: todos os tickets de trem se esgotaram com muita antecedência. Caso fosse possível, teríamos remanejado as cidades, o que infelizmente não foi possível!

Hong Kong:

Hong Kong foi outra grata surpresa da nossa viagem! Na verdade, todas foram bem acima das expectativas! 🙂 Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Trata-se de um dos Centros Financeiros, Comerciais e Bancários mais importantes do mundo! Detalhes interessantes: A maioria das pessoas fala inglês, no entanto a língua oficial é o cantonês, um pouco diferente do Mandarim. De todas as cidades que visitamos, é a mais cara e a mais agitada, além daquela que voltaríamos fácil, fácil! Organizada, limpa, com excelente gastronomia e uma energia cativante!

Hong Kong

Devido à viagem ser em fevereiro, pegamos um bom pedaço de frio, além do tempo mais nublado, e um pouco de poluição/neblina, que não nos permitiu ter uma visão mais plena da cidade! A cidade ficou o tempo toda encoberta, inclusive no dia que fomos visitar o Big Buda, o que acabou prejudicado! Em Hong Kong, é fácil constatar a enorme influência inglesa, já que a cidade foi colonizada pelos britânicos: a mão de direção é inglesa e até as tomadas são do mesmo tipo daquelas adotadas na Inglaterra.

Hong Kong possui três hotéis da Rede Mandarin Oriental, e nós ficamos hospedados em dois deles: o The Landmark Mandarin Oriental (veja nosso post AQUI) e o Mandarin Oriental Hong Kong (veja nosso post AQUI). E verificamos pontos distintos de cada um destes hotéis que fizeram da nossa estadia única! Hotéis do nível do Mandarin Oriental são mais caros. No entanto trata-se de uma experiência única e inesquecível! E só mais um detalhe: saiba que cada centavo será muito bem gasto! O hotel surpreende! Acredite!

Caso não se hospedem em algum deles, experimentem a alta gastronomia de um dos seus restaurantes. Tanto o Amber, do Landmark, quanto o Pierre, do Mandarin Oriental Hong Kong, são restaurantes estrelados pelo Guia Michelin! O Mandarin Oriental Hong Kong foi o único hotel do mundo a receber status cinco estrelas pelo Forbes Travel Guide, em cinco categorias: hotel, spa e os três restaurantes: Pierre, Mandarin Grill e Bar and The Krug Room.

O que fazer na cidade (vamos falar detalhadamente em outros posts): Victoria Peak (e o Sky Terrace); Peak Tram; Lan Kwai Fong; Star Avenue (Avenida das Estrelas); Sinfonia das Luzes; Landmark; Centro Histórico; Sky 100 Observatório; Ngong Ping 360 (Teleférico); Ngong Ping Village; Big Buddha; Po Lin Monastery; Hong Kong Disneyland; Caseway Bay; The Latest Longevity Bridge; Jumbo Kingdom.

Total de dias em Hong Kong: 4 dias. Moeda: Dólar Hong Kong (HKD).

De Hong Kong para Macau fomos pelo Turbojet, que é um barco rápido e em torno de 50 minutos já estávamos no Porto de Macau. Como a maioria dos hotéis oferece transfer a partir do Ferry Boat, vale a pena conferir antes de chegar na cidade!

Macau 

Se incluir Hong Kong em seu roteiro, tente incluir Macau, que é a outra região administrativa especial da China, e que ficam muito próximas! Macau foi colonizada pelos Portugueses, no entanto só é possível constatar tal influência na  nas placas e nos documentos oficiais do governo, pois apenas 5% da população fala português. Vimos uma senhora que falava português (e mal!) e uma das funcionárias do Mandarin Oriental Macau que também falava poucas palavras.

Macau

Macau tem a parte histórica e a parte moderna, onde estão situados os Hotéis/Cassinos de cair o queixo, muito semelhante à icônica Las Vegas, com canais, passeios de gôndola, shows de águas e uma avenida que será a futura Strip (se já não for!). Apesar de muita gente preferir um bate-volta a partir de Hong Kong, não recomendamos uma estadia tão curta! A cidade é um espetáculo a parte, que vale a pena ficar pelo menos duas noites, sendo o ideal de três a quatro dias, para você curtir mesmo!

Ficamos hospedados no Mandarin Oriental Macau que possui uma vista incrível e está localizado ao lado do queridinho Hotel Lisboa. Atendimento especial, além de excelente restaurante/bar! E se tiver tempo, aproveite para um delicioso tempo bem gasto no Spa! Tivemos duas horas de tratamento e foi uma excelente oportunidade para descansarmos, desligarmos do corre-corre da viagem, e recarregar as energias! Saímos incrivelmente relaxados! 🙂 Veja nosso post AQUI.

Mandarin Oriental Macau

O que fazer (vamos falar detalhadamente): Conhecer os Cassinos; Ruínas de São Paulo; Largo do Senado; Rua da Felicidade; Rua Cunha e Vila da Taipa; Torre de Macau.

Total de dias em Macau: 2 dias (teríamos ficado 3 dias no total). Moeda: Pataca, mas o Dólar Hong Kong também é utilizado.

De Macau para Shanghai, seguimos pela empresa Macau Airlines. Lembrando que quando você chegar em Shanghai, terá que passar pela imigração novamente.

Suzhou: 

Suzhou foi a última cidade do nosso roteiro, e um dia é mais do que suficiente para um tour muito proveitoso, apesar de mais uma vez a barreira do idioma. Ou seja, saia de manhã bem cedo e retorne no fim do dia. Mais uma vez utilizamos o Trem Bala, em um trajeto de 25 min (com 2 paradas), ao custo de 26 dólares cada bilhete, na Primeira Classe. A cidade é diferente e antiga (cerca de 2.500 anos), cerca de  42% da cidade é banhada por lagoas e riachos, e é possível admirar muitos e muitos canais em estilo chinês, que fazem da cidade a “Veneza Oriental.”

Suzhou, China

O que fazer: Tiger Hill Pagoda ou Huqiu Tower; Shantang Street; Passeio de barco pelos canais; Humble Administrator’s Garden (Zhuo Zheng Yuan); Lion Grove Garden; Suzhou Silk Museum. Veja nosso post sobre Suzhou AQUI.

Total de dias em Suzhou: 1 dia. Moeda: Yuan.

Este foi o nosso roteiro, e esperamos ajudar nossos queridos viajantes! Caso tenha alguma dica, compartilhe nos comentários e deixe nosso blog mais rico de informações e opiniões. A medida que formos confeccionando os outros posts, vamos marcar os links aqui no blog.

Veja todos os posts da nossa viagem:

Os perrengues para preparar uma viagem à China;

As primeiras impressões sobre a China;

Como tirar o visto Chinês;

Como utilizar a internet na China;

Dicas para visitar a Grande Muralha na China;

Onde comer em Hong Kong – Dica 1;

Onde comer em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 1;

Onde se hospedar em Hong Kong – Dica 2;

Onde se hospedar em Macau;

Onde se hospedar em Shanghai (Xangai);

Suzhou, a Veneza do Oriente;

Wild China (Guilin e Yangshuo);

O que fazer em Shanghai (Xangai);

O que fazer em Beijing (Pequim);

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