Vai ao Peru? Veja 10 dicas para planejar sua viagem

 

O pessoal da B4T Agência de Comunicação encaminhou uma matéria muito bacana sobre dez dicas para quem estiver planejando uma viagem ao Peru. E como fomos em 2011, e muita coisa pode ter mudado, decidimos compartilhar este post com nossos leitores, para auxiliar na confecção do seu roteiro.
Para ler os nossos posts sobre o Peru, acesse aqui.
Vai ao Peru? Veja 10 dicas para planejar sua viagem
Organizar uma viagem está longe de ser uma tarefa fácil, não é mesmo? Principalmente se o destino escolhido for um lugar ainda desconhecido e cheio de peculiaridades. É por isso que conhecer o local, seus costumes e atrativos são itens essenciais no momento de montar o roteiro. Para quem vai ao Peru, a Machu Picchu Brasil, operadora especializada em viagens para o destino, preparou uma lista de 10 dicas para os turistas que estão planejando ir ao país pela primeira vez.
1ª) Planeje bem a sua viagem
O Peru vai muito além de Machu Picchu… O país conta com outras regiões turísticas surpreendentes, como o Lago Titicaca e as Linhas de Nazca, por exemplo. Antes de ir, informe-se com um especialista sobre os roteiros possíveis e que possam agradar mais.
2ª) Qual o melhor período para visitar o Peru?  
A melhor época para se conhecer o Peru é entre os meses de abril e novembro, pois é quando o clima está mais agradável e ameno para passear pelo país. Porém, os meses de julho e agosto são considerados meses de alta temporada quando as atrações estão bem mais cheias e com os preços mais altos.
3ª) Idioma
É de bom tom ter alguma noção de espanhol, que é o idioma local do Peru. Em Cusco, o inglês é falado por cerca de 90% dos habitantes.
4ª) Quais os documentos necessários para entrar no Peru?
Os brasileiros podem entrar no país com o RG (Carteira de Identidade) original, com menos de 10 anos de emissão e em bom estado de conservação, ou um passaporte com validade mínima de seis meses da data de saída do Brasil. Menores de 18 anos devem estar acompanhados por um adulto responsável e ter uma autorização emitida pela Policia Federal do Brasil.
5ª) Voltagem e fuso horário
No Peru, se usa a voltagem padrão de 220V, porém, alguns hotéis contam com tomadas 110V nos quartos ou transformadores.
Fique atento ao fuso horário. 22h no Peru é 00h00 no Brasil. Essa diferença ainda pode aumentar em alguns estados brasileiros durante o Horário de Verão.
6ª) Como fazer o câmbio no Peru
Os locais mais seguros para fazer a conversão do dinheiro (Reais ou Dólares) são aeroportos (cambio mais alto) ou casas de câmbios locais (sugeridas por agências de viagem). Evite cambistas no meio da rua, pois você pode cair num golpe. Muitos caixas eletrônicos permitem saques em Dólares ou Nuevos Soles (ou Soles), moeda local, diretamente de sua conta corrente. Basta solicitar o desbloqueio ao seu banco antes de viajar. É sempre bom ter um cartão de crédito internacional, apesar da cobrança de IOF, e dinheiro em mãos nas visitas às cidades pequenas e feirinhas de artesanato.
7ª) O Mal de Altitude ou Soroche
Boa parte das atrações mais procuradas estão situadas a mais de 3 mil metros de altitude. O ar rarefeito e o clima seco podem causar cansaço, falta de ar e dores de cabeça, causando o famoso Mal de Atitude, ou Soroche. Consulte um médico antes de viajar. Na chegada, a dica é dormir bem e descansar no primeiro dia, e sempre caminhar devagar.  Tomar o famoso chá de coca ou mastigar suas folhas, muitas vezes disponíveis no hotel, amenizam o mal de altitude.
8ª) Viaje de ônibus e use táxi
Viajar de ônibus no Peru é barato e tranquilo. Algumas companhias oferecem primeira classe. Mas o tempo gasto é considerável, graças às estradas estreitas e sinuosas. Não programe nada que tenha hora marcada nos dias dos deslocamentos mais longos. Alugar um carro em Lima está fora de cogitação. O trânsito é uma loucura! Prefira ônibus (pois não há metrô) ou taxis, que não são caros, mas há que se negociar as tarifas antes do embarque.
9ª) Compre ingresso e tickets de trem para Machu Picchu com antecedência
Para a atração mais procurada do Peru (e uma das mais procuradas do mundo), compre seus ingressos com antecedência e peça sempre auxílio de um agente de viagens para que tudo saia como planejado.
10ª) Escolha o roteiro conforme o seu perfil
Existem diversas formas de se montar um roteiro para o Peru: mais curtas ou mais detalhadas, em hotéis estrelados ou com o conforto básico. Para todo perfil de viajante, a Machu Picchu Brasil oferece serviços personalizados e roteiros adaptados.
Com escritórios em São Paulo, no Brasil, e em Cusco, no Peru, a operadora de viagens oferece serviços exclusivos aos viajantes, como assistência via telefone 24 horas por dia, atendimento em português nos aeroportos peruanos e guias locais credenciados, além de apoio na escolha de hotéis, restaurantes e outras dicas.
Mais informações e venda de pacotes: www.machupicchubrasil.com.br
Tel: + 55 (11) 2528-2456 / + 51 (84) 232-265

Sobre Machu Picchu Brasil
 – A Machu Picchu Brasil é uma operadora de viagens especializada no destino Peru desde 2010. Os pacotes e serviços da empresa oferecem uma experiência com alto padrão de qualidade, segurança, flexibilização e com roteiros e pacotes turísticos personalizados para cada viajante. Com escritórios em São Paulo e Cusco, no Peru, a empresa oferece assistência especializada, além de um telefone para atendimento 24 horas por dia. Além disso, a Machu Picchu Brasil também oferece saídas diárias para outros destinos, sempre com o melhor custo benefício.
instagram.com/machupicchubr
https://www.facebook.com/machupicchubrasil.com.br
twitter.com/MachupicchuBR
***Guest Post cedido por B4T Agência de Comunicação
Para ler os nossos posts sobre o Peru, acesse aqui.

Fechando com chave de ouro: as belezas do Vale Sagrado

Tem muito tempo que estou planejando fazer este post sobre o Vale Sagrado, no Peru. Pensei que dicas eu poderia dar, que experiências eu poderia compartilhar. Mas falar de lá é impossível. E as minhas únicas dicas são: vivam o momento; degustem o lugar; e agradaçam a Deus pela oportunidade de conhecer um lugar tão especial.

Dicas gerais: vá com roupa leve, que facilite a caminhada; leve sua “farmacinha”, para evitar mal estar; leve uma mochila leve com documentos, dinheiro para as lembrancinhas e artigos típicos da região (a maioria dos lugares não tem máquina de cartão de crédito); leve capa de chuva; um agasalho (os lugares são muito altos, então, as temperaturas são baixas); protetor solar, óculos de sol, e predendor para o cabelo; e façam o passeio com o guia turístico (pois como já disse, o “barato da coisa” é saber sua história.
O passeio começou bem cedo, saindo da Plaza de Armas. E o primeiro local que visitamos, foi uma linda Escuela de Ceramica Ccorao:
Eu fiquei observando esta paisagem por uns cinco minutos, imóvel e anestesiada. 

Não pude deixar de tirar uma foto com as carismáticas mulheres da região… e sempre com suas roupas típicas, acompanhadas de suas Ilhamas:

Ainda na Escola de Cerâmica tem uma feirinha de artesanatos:

Andando na feira, para conhecer os produtos e artesanatos, me encantei por este pequeno peruano. Observem o rostinho dele queimado de frio e sol… tirei a foto e ouvi: “la propina!”
Continuamos nosso passeio, e a cada lugar que chegávamos, fica mais deslumbrada com aquela paisagem divina. Eles chamam de Vale Sagrado, por ser uma região abundante de água, e água é sinônimo de vida.
Passamos por Pisac, onde tem a conhecida feira de artesanatos, legumes, verduras e frutas.
Encantei-me com estas pequenas:
São fofas, não é mesmo???? Olhem a roupinha… é uma graça!!!!!
Continuamos o passeio, e não conseguia fazer mais nada, a não ser admirar:
Passamos pelo Centro Arqueológico de Pisac, em um passeio que demorou cerca de 45 min / 1 hora (e altitude é cruel)

Não cansei de agradecer a Deus pela oportunidade de conhecer um lugar tão energizado e belo.

Eu não sabia se queria continuar o passeio, ou parar para admirar o que via.
Depois do almoço, no povoado de Urubamba, fomos para Ollantaytambo, e na hora que vi os degraus, pensei em desistir e apreciar a paisagem lá de baixo…

Mas o lugar era tão indescritível, que não tive coragem de perder a oportunidade, e me arrisquei em iniciar a subida. E logo (devagar) já estava numa paisagem deslumbrante (So não vale olhar para o lado!!!! Rssss)
Admirem esta visão de Ollantaytambo:
Em tudo podemos encontrar a perfeição simétrica dos Incas:
E quanto mais subíamos, mas era lindo era o que víamos.
Vejam os degraus imensos!
E paisagens estonteantes (a abaixo parece uma pintura):
Olha que gracinha!!!!!! A pequenina, no chão, já está acostumada a sorrir para as máquinas:
Saimos de Ollantaytambo, e seguimos para Chinchero, o último passeio.
Tivemos o privilégio de ver como é feito a lã/linha, desde sua extração até a pintura.
Fomos conhecer o restante do povoado, e não acreditava no que víamos:
Na minha opinião, Chinchero é o melhor lugar para comprar cachecol, ponchos, tocas, luvas e artesanatos. O preço é absurdamente barato.
– O passeio dura o dia inteiro (De 08h30 às 18h30)
– Nível de Dificuldade: baixo;
– Guia bilíngue (Inglês e Espanhol);
– Traslado incluso;
– Buffet, no povoado de Urubamba, incluso.
Espero que tenham gostado dos lugares que visitamos. E na oportunidade, gostaria de agradecer ao meu amor, companheiro e amigo, Fábio, que me proporciona visualizar estas lindas paisagens, as quais, nem foto, nem filmagem, conseguirão guardar o que vivemos. Ficarão para sempre guardadas em minhas lembranças.

Frente a frente com o Machu Picchu

Quando decidimos conhecer as terras peruanas, o que mais vinha a minha mente era a palavra Machu Picchu. Estávamos empolgadíssimos, e tudo o que mais queríamos, é que este dia chegasse.

Estação da Perurail, em Ollantaytambo.

Machu Picchu é indescrítivel, como já disse aqui. Seria impossível conseguir detalhar tudo o que vimos, sentimos e aprendemos por lá.

Rio Urubamba, à caminho do Machu Picchu.
Então, este post vou falar das dicas essenciais e necessárias, e vou deixar que as imagens falem mais que qualquer dica.
O que você vai gastar?
– Tickets do trem da Perurail para o Machu Picchu: $99 por pessoa (Vistadome)
– Tickets do trem da Perurail volta de Machu Picchu: $48 por pessoa (Expedition)
– Ônibus para Machu Picchu: $15,50 por pessoa (ida e volta)
– Entrada no Santuário do Machu Picchu: 126 soles, aproximadamente $45 (por pessoa)
– Sanitários na entrada do Santuário: 1 soles
– Guarda-volumes na entrada do Machu Picchu: 3 soles.
Como chegar ao Machu Picchu?
A principal saída para o Machu Picchu é de Cusco, através do trem da Perurail. Existem três tipos de trem: o Expedition (o mais básico), o Vistadome (intermediário) e o Hiram Bringham (luxo).
Fomos pelo o trem Vistadome e voltamos pelo Expedition.
O ticket do Vistadome foi de $99 por pessoa, incluindo o almoço no Machu Picchu Sanctuary Lodge. Aconselho ir no trem Vistadome, já que é bem confortável, e você terá todo o conforto para sua ida, observando as paisagens, etc.
Já o retorno, não tive problemas com o Expedition, já que era noite, e dormimos durante o retorno. Mas para os que gostam de um bom conforto, volte também pelo Vistadome (as poltronas do Expedition não são tão confortáveis).
Melhor época para visitar o Machu Picchu:
Infelizmente, visitamos o Machu Picchu na época chuvosa, que vai de dezembro a março. No caso de muita chuva ininterrupta, o Machu Picchu fica fechado (não corremos este risco).
Os melhores meses para visitar são de junho a agosto. Entretanto, a temperatura é bem baixa.
Algumas dicas:
– Para quem gosta de tranquilidade (melhor dizendo, poucas pessoas), é bom que durma em Águas Calientes, e seja um dos primeiros a ingressar no Santuário;
– Há um guarda volumes bem na entrada do Santuário. Deixe sua mochila lá, e leve o essencial, pois ficar andando com mochila lá, não é confortável, ainda mais devido a altitude;
– Vá ao banheiro antes de ingressar no Santuário (lá dentro não tem banheiros);
– Uma visita guiada dura em média 2 horas e meia;
– Guia turístico é extremamente essecial (para os adeptos de cultura, e que se interessam por saber da história do lugar);
– Almoce depois de visitar o Santuário (imagine você de “barriga cheia” andando pelas trilhas?? Não dá!);
– Para quem esqueceu capa de chuva ou sombrinha, até na entrada existem nativos vendendo por preços acessíveis;
– Para quem deseja visitar o Huayna Picchu (aquela montanha mais alta que fica na foto tradicional do Machu Picchu), deve chegar bem cedo, pois as visitas são limitadas a 400 por dia. Durante as chuvas, costuma ficar fechado, já que a subida é bastante exaustiva e escorregadia. Os guias contam que era lá onde vivia o sumo sacerdote;
– Quando chegar lá, faça uma oração e tente sintonizar com as energias elevadas do lugar. É fabuloso!

Check list para sua viagem ao Machu Picchu:
ü  Passaporte (não é obrigatório, entretanto, além de ser seu documento de identificação internacional, você vai “colecionando” carimbos das imigrações, o que lhe auxiliará em futuros vistos);
ü  Vacina contra Febre Amarela: muitos falam sobre sua necessidade. Levamos o certificado internacional de vacinação, entretanto, não foi requisitado. (De toda forma, estávamos vacinados);
ü  Faça um kit farmacinha com remédios para dor de cabeça, enjoo, febre, indisposição estomacal, cólica e dor muscular. A pílula que ajuda nos sintomas do mal de altitude é a saroche pill, que é vendida em qualquer farmácia. (Para o mal de altitude é sugerido as balas e chá de coca, que não são alucinógenos, ao contrário, é muito utilizado pelos antigos da região como produto medicinal);
ü  Não se esqueça de levar em sua bagagem: uma roupa confortável para caminhada; um par de tênis estilo trekking  para aqueles que se aventurarão em uma extensa caminhada; ou um par de tênis simples para quem fará o passeio habitual, com guia; leve um casaco de frio, que seja confortável e leve (para o caso de mudança repentina na temperatura); capa de chuva (que é vendido na região); protetor solar e repelente; chapéu ou boné; uma garrafinha de água (dentro do Santuário não existe venda de águas); é aconselhável que você leve uma barrinha de cereal, para evitar que você fique muito tempo sem se alimentar; óculos de sol (a claridade é insuportável, mesmo em dias chuvosos). Obs: em épocas frias, leve também um cachecol, luvas e gorro.

O que posso dizer da nossa ida ao Machu Picchu?
Que foi única! Imperdível!
E para os que não foram, não deixem de acrescentar na sua lista de sonhos. Pois, não é a toa que é considerado uma das 7 maravilhas do mundo!

Vista de dentro do trem Vistadome.

A velhinha que jamais me esquecerei (ela vendia flores no caminho para o Machu Picchu)



Águas Calientes

Entrada para o Santuário do Machu Picchu



Subindo para o Machu Picchu (poucos degraus e eu já não tinha fôlego. Foi a pior parte)

Vista do Machu Picchu para o Rio Urubamba.

Machu Picchu (com nuvéns em um dia chuvoso)

Vista para as casas do Machu Picchu

Vontade de voar…



Para ter ideia da altura e tamanho do local. Observem a perfeição dos encaixes das pedras (estas são as originais)

Vista de dentro de uma casinha.

Setor agrícola (São degraus gigantescos!)

Templo de Culto ao Sol.



Vejam o encaixe perfeito das construções originais da época, e as que foram refeitas depois da descoberta do Santuário. Como eles conseguiam estes cortes? Este encaixe? E levar estas pedras para o alto da montanha?

Visão linda de um lugar muito alto.

Encaixe perfeito! Corte perfeito!

Huayna Picchu.

Translate »