31 dias em Nova York: Visita ao The Intrepid Sea, Air & Space Museum

Nas três vezes que visitamos Nova York, tivemos a oportunidade de conhecer praticamente todos os principais museus da cidade, seja o “Metropolitan Museum of Art“, ou o  MOMA, o mundialmente conhecido museu de arte moderna, ou até mesmo o “Museu de História Natural“, retratado inclusive na franquia “Uma Noite no Museu”, estrelada pelo ator Ben Stiller.

Nessa última visita, em janeiro de 2015, um museu em especial nos chamou a atenção, e arrisco a dizer que  se trata de um programa imperdível para aqueles que tiverem um tempinho a mais na “Big Apple”.

Estamos falando do “Intrepid Sea Air & Space Museum“, localizado no lado oeste de Manhattan, Pier 86, mais especificamente na 12th Ave. com 46th Street., região do “Hell’s Kitchen”. Fica a 15 minutos a pé da Times Square e é facilmente acessível via metrô a partir de praticamente todas as regiões de Nova York.

Qual o diferencial desse museu?

Pois bem, o museu “É” um legítimo porta-aviões americano, construído em 1943 e que lutou na Segunda Guerra Mundial, sobrevivendo a cinco ataques dos “kamikazes” japoneses e a um torpedo inimigo. Anos após o término da 2 Guerra Mundial, o navio “combateu” ainda na “Guerra Fria” e na “Guerra do Vietnã”, além de servir como “navio de recuperação” de objetos e cápsulas da NASA na década de 1960. Resumindo: mais de 50.000 homens já serviram a bordo do “Intrepid” durante todos esses anos, e mais de 270 marinheiros perderam suas vidas em combate.

Intrepid foi “aposentado” em 1974 e hoje é peça fundamental desse museu totalmente diferente e muito interessante.

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Algumas informações importantes sobre o museu:

  • Disponibiliza visitas guiadas em grupos/excursões;
  • Preços a partir de $24 o ticket adulto para a visita básica. Para conhecer todos os tipos de ingressos disponíveis, clique aqui/;
  • Dependendo do tempo disponível e das atrações programadas pelo viajante, vale a pena adquirir o ticket para o “Intrepid” incluso no “City Pass NYC”. Para saber mais e avaliar se vale a pena no seu caso, clique aqui;
  • Se quiser evitar filas e ainda ganhar descontos e convites especiais, torne-se um membro da “Associação Intrepid”. Para saber mais clique aqui;
  • Horário de funcionamento do museu: Segunda a sexta de 10hs às 17hs e sábados, domingos e feriados de 10hs às 18hs. Para conhecer o calendário anual de atividades completo, clique aqui;
  • Existem algumas recomendações importantes a serem seguidas antes da visita, como inspeção antes da entrada e vestuário adequado. Vale a pena ler todas as recomendações aqui.

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Primeira dica: Separe pelo menos 3 horas para essa inesquecível visita, sendo ideal uma manhã ou uma tarde inteira!!

O mais bacana do “Intrepid” é a oportunidade de conhecer de perto alguns dos aviões mais famosos do mundo, aqueles que só aparecem na tela do cinema.

Não sou especialista e tampouco aficcionado em aviões, mas fotografar de perto e tocar um legítimo “British Airways Concorde”, aquele mesmo que cruzou em 7 de fevereiro de 1996 o Oceano Atlântico em apenas 2 horas, 52 minutos e 59 segundos é realmente uma experiência, no mínimo, “cool”.

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Abaixo um pequeno vídeo do Rio Hudson, completamente congelado, ao lado do “The Intrepid”

O local é um verdadeiro sonho de consumo de adultos e crianças, e além de conhecer de perto um verdadeiro porta-aviões, o visitante estará diante de helicópteros, submarino e ainda um ônibus espacial, tudo num mesmo lugar. Inesquecível!!

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Para os aficcionados em aviação, e principalmente aqueles que na infância adoravam montar e desmontar esses objetos voadores, prepare-se para horas de puro deleite.

A exibição audiovisual sobre os “Kamikazes” que atacaram o porta-aviões durante a 2 Guerra, feita exatamente no ponto onde um dos aviões japoneses explodiu, é outro ponto forte do passeio.

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Momentos de puro deleite!!

São três “decks” no Intrepid, onde é possível conhecer de forma bastante detalhada e interativa como era o dia a dia no interior do porta-aviões, visitando dormitórios, refeitórios, sala do comando e demais instalações desse colosso. E a caneca do comandante?

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No “Flight Deck”, você conhecerá mais de duas dúzias de aviões originais e restaurados.

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Não deixe de visitar a nave espacial “Enterprise”, o famoso protótipo da NASA que literalmente pavimentou o caminho para o programa de ônibus espaciais mais bem sucedido do mundo, com artefatos originais, fotografias, áudio e filmes que literalmente “mergulham” os visitantes no mundo da ciência e da história da era de ouro dos ônibus espaciais.

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Hora da diversão!!

Outro ícone da avião: o Lockheed SR-71, também conhecido como “Blackbird”, o avião projetado como aeronave de reconhecimento (SR: Strategic Reconnaissance), capaz de fazer a vigilância de uma superfície de até 12mil km/h, permitindo operar em países como China, Ex-União Soviética ou Cuba sem precisar entrar no respectivo espaço aéreo.

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Lockheed SR-71 – Blackbird

Desde o início de 2015, está disponível para visitação no museu o “Intrepid e a Guerra do Vietnã”, que explora os eventos e impactos da Guerra do Vietnã através das lentes do Intrepid. A exposição, que foi inaugurada para relembrar o 40º aniversário do fim da guerra, oferece imersão total em um capítulo importante da história americana. Vale relembrar também que o porta-aviões serviu durante três turnos de serviço no Vietnã entre os anos de 1966 e 1969.

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Prontos para o combate!!

Para conhecer a relação completa de aviões do Intrepid, sua história e suas especificações, clique aqui.

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Uma verdadeira aula de história da aviação de guerra!

Como não poderia faltar num museu de guerra, helicópteros escolhidos a dedo!!

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Durante a visita ao “Flight Deck”, é possível inclusive visualizar de forma privilegiada a região do “Hell’s Kitchen”, muito bem retratada no série Netflix do “Demolidor”. Aproveite para tirar muitas fotos!!

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Para encerrar com chave de ouro, nada melhor que conhecer o “Submarino Growler”, que inaugurou sua participação no “Intrepid” em 1989 e é o único submarino americano com capacidade para lançamento de mísseis  guiados aberto ao público.

O “Growler” oferece aos visitantes uma visão detalhada de como era a vida a bordo de um submarino de guerra e, como não poderia deixar de ser,  você terá a oportunidade única de tocar um verdadeiro míssil. 

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Submarino Growler

Após essa verdadeira aula de história, continuamos as atividades do dia na região do “Hell’s Kitchen”.

Mas isso fica para outro post.

Até logo!!

 

31 dias em Nova York: Central Park – Parte 02

E vamos para a segunda parte sobre o Central Park! Leia sobre a primeira parte aqui.

Como dissemos anteriormente, é um lugar para ser visitado diversas vezes e em todas as estações do ano. Antes da nossa última viagem a NYC, em janeiro de 2015, devidamente planejada para 31 dias na “Big Apple”, tínhamos a grande expectativa de conhecer o Central Park coberto de neve, visto que nas últimas duas viagens em 2010 (verão) e 2013 (primavera), isso infelizmente não fora possível!!

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E como era bacana admirar pela internet aquelas centenas de fotos do Central Park coberto de neve!!

Chegamos na cidade no dia 30 de dezembro de 2014, passamos o Reveillon no Central Park (para conhecer nossa experiência, clique aqui), e visitamos sem pressa boa parte do parque no primeiro dia de 2015 (para saber mais clique aqui).

No primeiro post da série sobre o Central Park, visitamos num dia ensolarado e de muito frio. Já nesse segundo post, vamos compartilhar a experiência de uma bela caminhada um dia após uma “nevasca”, que transformou o parque num verdadeiro tapete branco.

A experiência compartilhada nesse post dura em torno de 5 (cinco) horas, e sugerimos o período da manhã.

Iniciamos a caminhada do dia pela entrada da W67th St, e seguimos pela “West Dr” admirando as belas paisagens, sempre sentido sul do parque, buscando ao final da atividade turística, a 59Th St .

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Caminhada pelo “tapete branco” chamado Central Park

Após a primeira parada para fotos, onde está localizado o busto de bronze do filósofo e político italiano Giuseppe Mazzini, deparamos com o famoso “Tavern On The Green“, criado por Calvert Vaux e construído em 1870 para abrigar ovelhas que pastavam pelo “Sheep Meadow”. Em 1934, foi inaugurado o restaurante, que ao longo das últimas décadas serviu moradores de NYC, turistas, presidentes e artistas famosos. Nos dias atuais, é conhecido pelo menu “saudável e rústico“, sempre composto por ingredientes locais e sazonais. Eis uma ótima opção tanto para o almoço quanto jantar.

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Tavern On The Green

Aproveite para caminhar sem pressa e admirar cada pedaço da “West Dr”, uma das principais “avenidas” do interior do Central Park, além, é claro, de tirar muitas fotos com o “Skyline” de NYC ao fundo.

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Caminhada pela West Dr, no interior do Central Park

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“Pit Stop” para descanso!!

Mesmo após um dia de “nevasca”, é muito comum encontrar pessoas praticando esportes no interior do Central Park, seja caminhada, corrida ou até mesmo ciclismo.

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Belíssimo “Skyline” de NYC

Depois do “Dalehead Arch“, construído em 1860, na altura da 62nd St, mais uma parada obrigatória para fotos, num verdadeiro “tapete” branco de neve. Aproveite, essa parte do parque é simplesmente fantástica para fotos.

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Olha o passarinho!!!

A foto abaixo foi tirada no “Riftstone Arch“, localizado logo na entrada da 72nd Street, onde tivemos a oportunidade de visitar também antes da chegada da neve. No primeiro post sobre o Central Park (clique aqui), é possível comparar a diferença.

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Riftstone Arch

Continuando a caminhada após a 62st Street rumo à 59th Street, já no final do parque no setor sul, você terá a oportunidade de conhecer o “Pinebank Arch“, uma das 7 pontes de ferro originais do Central Park, além do “Greyshot Arch“, com a presença constante de ciclistas, corredores, patinadores, carruagens, onde você terá ainda a oportunidade de tirar outra série de ótimas fotos, num lugar extremamente fotogênico. E nós tivemos a sorte de estarmos sempre acompanhados do nosso “tapete branco de neve”.

As próximas 5 fotos retratam esse momento de puro deleite e admiração nessas belíssimas paisagens.

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Dupla Dinâmica!!

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Nova Parada para descanso!!
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Outro belo “skyline” do Central Park
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Vista privilegiada do Sul do Central Park

Enfim, na última parte da nossa caminhada, já no sul do parque, continuando pela West Dr, na saída da 59St, praticamente na Columbus Circle, você terá a oportunidade de conhecer o “Monumento Maine“, uma homenagem aos 260 marinheiros americanos que morreram em 1898, quando o navio de guerra “Maine” explodiu no porto de Havana/Cuba, então sob o domínio espanhol, culminando com a declaração de guerra da Espanha aos EUA.

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Monumento Maine

Aproveite para atravessar a rua e conhecer o “Columbus Circle“, uma homenagem a Cristóvão Colombo, a praça mais visitada de Manhattan, depois da Times Square, é claro!!

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Columbus Circle

Por fim, ainda na 59th St, sentido a 5th Ave (a famosa 5 avenida de NYC), nossa última parada: “Simon Bolivar Monument“, uma homenagem ao famoso general responsável pela “libertação” de países como Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e Panamá da dominação espanhola.

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Simon Bolivar Monument

Na esquina da 59th Street com a 5th Ave você estará diante do local mais visitado e famoso do Central Park, onde está localizado nas imediações o “Central Park Zoo”, o lago “The Pond” e tantas outras atrações, monumentos, estátuas e fontes.

Mas isso fica para outro post.

Abaixo nossas duas últimas fotos do passeio, demonstrando que o Central é realmente um lugar especial, independente da época do ano.

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O tapete branco e a selva de pedra!!
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O jeito é admirar a paisagem!!

“Winter Storm Juno”: a histórica nevasca em Nova York – Janeiro 2015

Como a gente contou aqui no Blog e no Instagram, passamos quase dois meses nos Estados Unidos, de dezembro/14 a janeiro/15. E só em Nova York, ficamos por 31 dias, tanto para aprimorar nosso inglês, quanto pela experiência de morar nesta cidade incrível (mesmo que por pouco tempo).  E neste período que estivemos por lá, enfrentamos um frio absurdo! Teve dia que os termômetros registram -13ºC, com sensação térmica de -23º. Foi um dia dolorido, e daqueles que você não acredita que precisa sair de casa, pegar metrô e sentir o vento gelado no seu rosto. Mas a gente “sobreviveu” e com certeza, passaríamos tudo de novo! E de novo…

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Bronx Zoo
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Harlem, NYC

Mas hoje quis relatar para vocês como foi nosso dia 26 de janeiro de 2015, uma segunda-feira, dia da “histórica” nevasca (ou Blizzard) que assolou os Estados Unidos!

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Harlem

A gente acompanhava todos os dias a temperatura em Nova York, se iria chover, se iria nevar, se iria fazer sol, para conseguir, claro, nos programar para as atividades. Em um dia de chuva ou neve, o bom mesmo é fazer as atividades indoor, ou seja, em ambientes fechados. Já nos dias de sol, a gente costumava procurar tudo o que poderia ser feito no aberto, como observatórios, parques, pôr do sol, etc…

No domingo, dia 25/01/2015

E tudo corria bem, até o domingo, dia 25/01/2015, que as previsões informaram que uma tempestade de neve passaria por Nova York, e poderia ser um momento histórico para a cidade. No primeiro instante, foi meio assustador! Você mora em um país tropical, de calor quase insuportável, e agora está em uma cidade que poderá acontecer uma tempestade histórica de neve? Onde todos os noticiários só falam neste fato, solicitando a todos que comprem suprimentos e estejam a salvo? A gente não sabia muito bem o que poderia acontecer, e a gravidade daquela situação que a gente viveria. A única coisa que nos confortou, um pouco, foi que nosso apartamento era de fundos para um quartel de um Corpo de Bombeiros, e da janela do nosso quarto, conseguiríamos até mesmo pedir socorro, caso precisasse! Sério!

O dia estava em clima de suspense e medo! A gente não tinha a menor ideia do que poderia acontecer e, claro, a gente não queria ter problemas.

Eles pediam para que todos comprassem água, suprimentos para os próximos dias, e sempre finalizavam a frase com Be Safe! Decidimos entrar na onda dos noticiários e comprar água e alguns mantimentos (como se não tivesse nada em casa) para enfrentarmos a nevasca. E assim, passamos no supermercado na parte da tarde, para realizarmos a compra de água e alguns alimentos para a hipótese de ficarmos sem poder sair de casa. Este é o grande medo deles! E se tornou o nosso! E aí, você começa a entender que eles realmente se preparam para o caso de acabar a energia elétrica, os aquecedores não funcionarem e a casa sofrer queda de temperatura. Se a falta de sorte for grande e isso acontecer, você pode procurar abrigos que eles informam nas mídias. Sim, a gente já sabia aonde era o abrigo mais próximo ao nosso apartamento, no Harlem.

No supermercado, aquele tanto de nova-iorquino andando de um lado para o outro, comprando muita coisa, com o semblante de preocupação. Confesso que comecei a ficar com medo. Puxa! Você está em plena cidade onde o “olho da tempestade” vai passar? E o pior: era nossa última semana em NYC. E se caísse tanta neve que os aeroportos ficassem fechados? E se a gente não conseguisse voltar para casa? Era muita coisa que passava em nossas cabeças para um único dia!

E por incrível que pareça, o domingo finalizou com um belíssimo pôr-do-sol, com direito a “corridinha” no Central Park.

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North Central Park

Blizzard? Vocês tem certeza que acontecerá isso por aqui?

Na Segunda-feira, Dia 26/01/2015:

O dia amanheceu com um clima estranho. Será que aquele seria um dia histórico para Nova York? As aulas foram canceladas para a terça-feira, e a coisa começou a complicar, ou pelo menos parecer que estava pior, quando o Prefeito de Nova York aparecia nos noticiários, quase que de hora em hora, pedindo para que ninguém ficasse na rua depois das 21h e que ficassem a salvos! Os metrôs seriam paralisados, lojas, farmácias, etc., também seriam fechados, e só depois da nevasca, é de saber a gravidade da situação, é que seriam reabertos.

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Anunciavam também que poderíamos ficar tranquilos já que a cidade contava com muitos caminhões para tirar a neve, e que tantas toneladas de sal já estavam à disposição para ajudar no derretimento da neve. Era um excesso de zelo que não estávamos acostumados!

Para nossa surpresa, mensagens começavam a chegar no nosso celular para que ficássemos em casa a partir das 21h #BeSafe! Cobertura ao vivo por 24h dos pontos mais críticos dos Estados Unidos, aulas eram canceladas, e de maneira contraditória, as crianças gritavam: “I love snow!”. Começamos a viver naquela situação de iminente risco.

Observamos que depois do almoço, a neve começou a cair de forma mais intensa, e foi diferente dos outros dias que nevou na cidade. Em pouco mais de 15 minutos, já estava tudo bem branquinho! E se aquilo era só o começo, o que ainda estava por vir?!?!

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E no decorrer do dia, tudo foi ficando ainda mais branquinho, até a noite chegar.

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Noticiários e previsões de tempo, falavam que o horário pior da nevasca seria por volta das 23h, meia noite… e a gente acabou dormindo e não vendo mais nada durante a noite.

Na Terça-feira, dia 27/01/2015:

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Acordamos bem ansiosos para ver como estava a cidade e se realmente a tempestade havia sido histórica. Da janela do apartamento, vimos que tudo estava realmente coberto de neve e bem branquinho. Alguns poucos flocos de neve caíam com um pouco de chuva. Muitos caminhões retiravam neve das ruas, proprietários e voluntários limpavam a calçada, a porta das casas e jogam sal para que a neve derretesse.

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A neve da nossa janela

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Nas ruas do Harlem

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Alguns pequenos comércios locais já estavam abertos, as ruas estavam mais lindas do que nunca, ideal para que as melhores fotos fossem tiradas. Os pais carregando os “sleds” para seus filhos até o parque ou praça mais próxima… e a gente foi caminhando até chegar na parte norte do Central Park, que é bem diferente do que estamos acostumados a ver. Tem até cascata e bastante pista para os audaciosos andarem em seus Skis.

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Morningside Park
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Morningside Park
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Harlem

Quanto mais andávamos para o centro do Central Park, mais crianças e seus “sleds”, uma espécie de carrinho escorregador da neve, e era tudo festa! O dia estava lindo… e cadê a tempestade histórica de neve em Nova York?

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North Central Park
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North Central Park
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Os bonecos de neve no Central Park

Na verdade, em um último momento, a tempestade foi desviando da cidade e seguiu para a região de New England, o entorno da cidade de Boston. E infelizmente lá, aconteceu uma das nevascas mais fortes dos Estados Unidos. A cidade de Worcester, em MA, onde passamos o natal na casa de nossos amigos, estava quase que debaixo de neve! Carros, varandas, caixas de correios, tudo estava sob a neve! Vejam a diferença das fotos:

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Worcester
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Worcester

Já em Boston, que também visitamos no final de dezembro de 2014, estava parecendo cenário de cinema ou alguma grande estação de Ski! Era muita neve pelas ruas, e acompanhamos os dias bem difíceis que nossos amigos Cristiano, Vanessa e Daniela viverem na cidade.

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Frente da casa do Cristiano e Vanessa, em Boston

E o mais engraçado foi ver os nova-iorquinos irritados com o excesso de zelo das autoridades locais, que é sempre assim.

Neve é lindo de se ver! E somente nas primeiras horas que a cidade fica bonita. Depois, tudo vira uma lama, uma sujeira que acaba atrapalhando a todos, seja turista, seja moradores, vendedores, animais e especialmente os moradores de rua…

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Leia a matéria que escrevemos para o Skyscanner sobre o inverno em Nova York aqui.

Leia sobre como organizar uma mala para o inverno aqui.

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