Uma volta pela Ilha de San Andrés e um passeio incrível a Cayo Bolivar
Volta à Ilha de San Andrés. Foto de Fabiane Teixeira |
Esta parte, bem na pontinha da ilha, a correnteza é bem forte! |
San Andrés Isla, o caribe colombiano – Parte I
Praia de Cocoplum, com Rock Cay Isla do Amor ao fundo. |
Fonte: Wikipedia aqui |
Vista aérea de San Andrés |
– A ilha cobra uma Taxa de Turismo, atualmente, no valor de 48.500 COP (Peso Colombiano), em torno de R$ 56,00. Adquirimos nosso boleto em Bogotá, cujo qual foi apresentado tanto na entrada da ilha, quanto no momento da saída (então, não jogue fora):
Candelaria, bairro histórico de Bogotá |
– Se sua conexão é de mais de 5 horas, como foi nosso caso, você pode tentar adiantar o voo. Mas como nossas bagagens já tinham sido separadas, infelizmente isso não foi possível. Então, a outra alternativa é dar uma escapada até o Centro Histórico de Bogotá (Candelaria). Mas saiba que o trânsito é caótico, e dependendo da situação, você pode até perder o voo de conexão para a ilha. Tivemos sorte por se tratar de domingo. Mas durante da semana, com uma conexão de 5 horas é praticamente impossível! O táxi do aeroporto até a Candelária custa em torno de 25.000 COP, em torno de R$ 30,00. Oportunamente, comentarei aqui no Blog sobre nosso passeio que foi espetacular!
– Extravio de Bagagens: antes da viagem, soubemos que as malas costumam extraviar na Bolívia. E, diante desta informação, tomamos os devidos cuidados! Infelizmente, em tanto tempo que viajamos, foi a primeira vez que tivemos este dissabor! Uma das malas foi extraviada em Bogotá, e somente depois de dois dias, a companhia aérea conseguiu entregá-la no hotel.Então, é importante etiquetar a mala com nome legível, colocando telefone, endereço, etc. E é bom também colocar algumas trocas de roupa na bagagem de mão, além de chinelo, roupa de banho, e o que for imprescindível para sua estadia em caso de extravio.
Além desses cuidados básico, lacre a bagagem com segurança, e nós indicamos o SealBag, que evita e acusa o golpe da cesárea. Falaremos oportunamente sobre estes lacres.
Onde se Hospedar em San Andrés?
Um dos lugares que mais tivemos dificuldade para realizar uma reserva foi em San Andrés. Não por ser difícil, no sentido literal da palavra, mas pela escassez de informações acerca da ilha. E no geral, o que se vê, é que San Andrés não possui indicações de hospedagem, sendo que a maioria é de pouca infra-estrutura. Tanto no Booking.com, quanto Hoteis.com e Decolar.com, existem muitos comentários negativos de viajantes, o que tornou difícil a escolha do Hotel.
A maioria dos hotéis é simples, de pouca infra-estrutura e necessitando de uma reforma. Existem muitas opções de hospedagem estilo apartamentos, e os mais luxuosos da rede Decameron, com cinco Resorts all inclusive na ilha (Decameron Boutique Los Delfines, The Isleño Hotel, Marazul, Maryland e San Luís, em torno de 345 dólares a diária).
Nós preferimos hospedar próximo ao centro da cidade. Apesar da ilha ser pequena (em torno de 26km), por não estarmos no regime all inclusive, seria mais fácil hospedarmos perto de maiores opções de restaurantes. No Centro, é onde está a maior concentração de bons restaurantes.
Ficamos no GHL Hotel Sunrise, que nos atendeu muito bem! Possui quartos espaçosos, varandas com cadeiras e mesa para leitura, e a maioria dos quartos fica de frente para o mar. Mas aquele mar de sete tons de azul! Só achamos dois pontos negativos: o primeiro é que eles fazem uma espécie de racionamento de água quente para o banho (então, tem água quente no quarto só em horários pré-fixados), e a praia não é boa para banho. Vimos alguns hospedes fazendo Snorkel, mas a água não é tão limpinha… Por isso, tem uma piscina sobre um deck no mar. O café da manhã nos atendeu bem, apesar de não ter tanta opção. Mas tem pães, frutas, cereais, iogurtes, sucos, e alguns pratos quentes (omelete, ovos mexidos, e algumas comidas típicas). Internet só é free no saguão do Hotel. E, o melhor de tudo: excelente localização! Há poucos minutos dos melhores restaurantes, da Praia Peatonal, da Av. Providencia, onde tem as melhores lojas para compras, e, ainda, ao lado do local de onde parte a maioria dos passeios de barco. Abaixo mapa e algumas fotos do hotel:
Onde comer?
Confesso que fiquei um pouco receosa acerca da comida da Ilha. Li muitos comentários de que a comida é péssima, que tinha um ou outro restaurante bom, o que me fez concluir que passaria dificuldades. Mas diferente do que imaginava, não tive qualquer problema com a comida (Ah! Comida por lá é muito barato!). Mas comemos muito bem durante toda a nossa estadia. Só o arroz deles que é um pouco diferente, por conter leite de coco no seu preparo. Eles também não tem costume de comer batatas fritas. Vimos apenas um dia na ilha… eles gostam, na verdade, é de banana frita.
Seguem alguns locais que fizemos refeições e que gostamos muito:
– Café Café Pizza: atendimento rápido, pessoal muito atencioso, e comidas deliciosas! Tanto o penne Alfredo, quanto o de camarões é perfeito! Endereço: Avenida Colombia, Edifício Hansa Coral L-1, San Andrés.
– Playoffs: adoramos! É uma espécie de bar duplo, um relacionado a jogos, e o outro aos anos 80. Ambiente muito agradável, com mesas no interior e na calçada. Comemos uma pizza de camarões com champignon deliciosa!!! Ele fica literalmente ao lado do Hotel Sunrise, exatamente na mesma calçada.
– Don Anibal: em frente ao Café Café. Em um primeiro momento, achamos que era comida mexicana. Mas tem de tudo! Excelente comida e preço bom! Comemos um camarão gratinado de tirar o fôlego!
– Gourmet Shop Assho: estupendo!!!! Foi o melhor da nossa viagem! O restaurante parece um empório, com venda de alguns produtos finos, temperos, bebidas, etc. A decoração do teto é com garrafas de vinhos vazias, o que ficou muito bacana! A comida foi excelente! Indicamos com precisão!
Existem outros restaurantes que a comida é muito boa também, como a do restaurante em frente ao West View. Mas demorou muito para chegar!
Outra comida deliciosa é em um barraquinha da praia de Cocoplum, não achei nome, pois parece ser um espaço de uma casa de família. Eles oferecem apenas peixe frito, com arroz de coco, salada e banana frita. Mas por ser feito na casa da família, foi muito saboroso! Pessoal muito atencioso, e o prato abaixo custou apenas 22.000 COP por pessoa!
Para reconhecer este local que citei acima, encontre algumas bandeiras, inclusive a do Brasil.
Compras em San Andrés, vale a pena?
A ilha é Tax Free, ou seja, é bem agradável para compras. Mas deve ter atenção para os locais das compras, pois nós vimos muitos lugares com produtos falsos. A Av. Providência é uma rua calçada, de um ou dois quarteirões, mas com as principais lojas de grifes de San Andrés. Compramos no La Riviera, que é um Duty Free que existe em alguns lugares, como no Aeroporto do Panamá.
Vale a pena comprar bebidas, perfumes, alguns relógios, maquiagens e cremes. Infelizmente não vimos preços bacanas para roupas e eletrônicos. Tem algumas lojas de brinquedos de crianças com preço compensativo.
Sempre peça brindes em qualquer compras no exterior, tanto em Duty Free quanto em lojas normais. Ganhamos duas malas da Banana Republic e duas agendas do La Riveira. Peçam por “regalos”.
Para não ficar extenso, no próximo post falarei sobre as atrações da ilha.