Sanbona Wildlife Reserve: o melhor Safari próximo da Cidade do Cabo

Estivemos na África do Sul no último mês (março/2017), e na hora de confeccionar o roteiro, o Safari estava no topo da nossa lista de desejos e atividades imperdíveis para aquela viagem. Mas como tínhamos apenas doze dias no país, e nosso voo era de ida e volta através da Cidade do Cabo, não teríamos muito tempo nem pretendíamos pegar voo para sair da região de Cabo Ocidental. Então começou uma “batalha” para achar um Safari que fosse recomendado, próximo da Cidade do Cabo, zona livre de malária e que, de preferência, tivesse os famosos “Big Five”. Foi aí então que descobrimos o Sanbona Wildlife Reserve, que aqui também chamaremos carinhosamente de Sanbona Safari, que na verdade, preencheu vários pontos positivos para realizarmos uma visita, os quais vamos compartilhar aqui no blog.

O Sanbona Wildlife Reserve, como o próprio nome diz, não é um parque nacional, e por este motivo se diferente em alguns pontos que citaremos ao longo do post. Sanbona Safari é uma reserva privada localizada no Cabo Ocidental, na região do semi-deserto de Little Karoo (ou Klein Karoo, como também é conhecida), que também se diferente da Savana.

Neste post, vamos compartilhar somente sobre a reserva de Sanbona e os Lodges. Sobre os 4 Safaris veja AQUI.

Localização do Sanbona Wildlife Reserve:

Como chegar ao Sanbona Wildlife Reserve?

Antes de falarmos todas as informações sobre este lugar que voltamos completamente apaixonados, vamos explicar como chegar ao Sanbona Wildlife Reserve.

De carro: que foi o nosso caso. Preferimos alugar carro ao chegar na Cidade do Cabo (contamos AQUI). E assim, pernoitamos na noite anterior ao dia da nossa chegada em Sanbona na cidade chamada Swellendam (no hospedagem Marula Lodge), localizada a aproximadamente 75 km da entrada da reserva. Isso por que, na verdade, vinhamos da Garden Route e não teríamos tempo para chegar e fazer o primeiro Safari da diária no Sanbona, que seria às 16h. Vamos explicar melhor sobre estes detalhes de horários da diária e Safari do Sanbona.

A estrada é ótima, mas atualmente (neste mês que visitamos, março de 2017), tem uma obra na estrada para quem vai da Cidade do Cabo ao Sanbona. Então, pode atrasar um pouco o trajeto. Fique atento! Neste trecho, da Cidade do Cabo ao Sanbona, também tem a cobrança de pedágio em torno de 50R.

De ônibus + Uber ou Táxi: A empresa Citiliner realiza o roteiro da Cidade do Cabo até a cidade de Swellendam, 15:45h, 06:20h, demora cerca de 4h30, o valor de 325R/350R. Mas como este horário de 06:20h, chegará por volta das 11h em Swellendam, não será possível chegar em Sanbona a tempo do transfer interno até os lodges. Na verdade, eles realizam dois transfers de passageiros por dia, às 12:30h e outro às 16h. Mas 16h, é exatamente o horário do segundo Safari do dia, e tenho certeza que você vai fazer de tudo para não perder este Safari!

Então, de ônibus, o mais conveniente é também pernoitar na cidade de Swellendam (ficamos no Marula Lodge), e seguir no outro dia cedo, garantindo sua chegada antes das 12:30h, que é o horário do transfer até os lodges do Sanbona.

De motorista particular: para aqueles que não pretendem dirigir em mão-inglesa, nem utilizar o ônibus, podem contratar um serviço de motorista. E nós indicamos para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

Sanbona Wildlife Reserve

Sanbona Wildlife Reserve é a maior reserva privada de animais selvagens localizada na região do Cabo Ocidental, e com uma área de 54.000 hectares, onde seus depositários fielmente desenvolvem projetos para preservar a paisagem diversa e sensível dentro de Little Karoo, além de se esforçarem para combater e impedir que caçadores entrem na reserva.

Little Karoo não é Savana, como falamos, é um semi-deserto, na qual você vai se surpreender com toda a diversidade existente! Abaixo, uma prévia da paisagem vista da varanda do nosso quarto no Gondwana Family Lodgeonde ficamos alojados:

Vegetação de Sanbona Wildlife Reserve vista da varanda do quarto (vejam uma Leoa Branca no centro da foto)

Outro ponto positivo que achamos super interessante no Sanbona Wildlife Reserve é o ar de quietude e isolamento que o mesmo oferece. Para terem ideia desta dimensão, depois do portão de entrada da reserva  foram 31 km até o nosso Lodge.

E precisamos frisar que, além de ser um Safari próximo da Cidade do Cabo, ser uma reserva privada, onde seus depositários desenvolvem projetos para preservar o local e tudo que nela vive (e sobrevive), outro ponto forte que nos motivou a escolher o Sanbona Wildlife Reserve foi o fato de ser uma autêntica reserva onde vivem os “Big 5”.

“Big 5” ou “Big 5 Game” é um termo muito utilizado nos Safaris, assim como a palavra “game” (games, no plural) que são os safaris em inglês. “Big 5” são os cinco mamíferos selvagens mais difíceis de serem caçados pelos homens, que são: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.

E além dos famosos e temidos “Big 5”, Sabona Wildlife Reserve também é lar de leões brancos autossustentáveis, além de várias outras espécies!

Mas não existe somente esta região de semi-deserto que vimos nas fotos acima. Existem alguns lagos e poços ao longo da reserva, que mais parecem uma miragem para os animais, além da Barragem de Bellair, que inclusive é possível avistá-la da varanda do Gondwana Lodge, que fornece um habitat natural para aves aquáticas dentre outros animais.

E não são só animais que são possíveis ver no Sanbona Wildlife Reserve. Existem sítios de arte rupestre que remontam mais de 500 anos na reserva, e ainda, é um dos melhores lugares para observar estrelas na África Austral. No último dia que estivemos no Sanbona, nossa guia Brenda nos deu uma verdadeira aula sobre as estrelas e constelações, quando tivemos a oportunidade de ver “a olhos nus” o Planeta Júpiter.

Sanbona Wildlife Reserve, África do Sul

Para finalizar com chave de ouro os motivos pelos quais escolhemos o Sanbona Wildlife Safari, foi pelo fato de que o mesmo está localizado em uma zona livre de malária. A Malária é uma doença causada por um parasita transmitido pela picada de mosquitos infectados. Então, é muito importante escolher um Safari que esteja em uma zona livre de malária (isso não significa que os repelentes devem ficar de lado, ao contrário!).

Welcome Lounge

Fomos de carro e o deixamos no estacionamento coberto do Welcome Lounge do Sanbona Wildflife Reserve, que é como se fosse seu “lobby”. Depois de um chá, suco, água, biscoitos, seguimos viagem para nossos lodges. E no caminho já encontramos alguns Oryx.

Welcome Lodge do Sanbona Wildlife Reserve

O Transfer do Sanbona ocorre duas vezes ao dia: às 12:30h e às 16h. Então, se vocês utilizarem o transfer do Sanbona, sugerimos que seja o de 12:30h, para poderem aproveitar o Safari das 16h, e assim curtir o máximo da sua diária (Obs.:  você poderá entrar às 12:30h (mas o check in é às 14h) e sair às 11h, do outro dia).

Quanto Tempo Fazer um Safari?

Nós ficamos dois dias e fizemos 4 safaris (dois pela manhã, e dois à tarde, sendo que dois deles foram drive safari, e os outros dois foram boat safari e walking safari). E ao final achamos que três dias seriam suficientes.

Em um dia no Sanbona, será muito corrido e será possível fazer apenas dois safaris, um à tarde e outro pela manhã. E na verdade, isso é complicado por que não quer dizer que você verá todos os animais que quer nos dias que fizer o safari. Dos “Big 5”, vimos apenas 3: leão, elefante e rinoceronte. Mas em compensação, vimos vários outros animais que não imaginávamos encontrar.

Então, dois ou três dias é o tempo suficiente para ver conseguir ver melhor os animais. Isso por quê, vocês vão ver também que tem até uma luz especial para ver melhor os animais e conseguir fotografá-los. Nós, por exemplo, só conseguimos boas fotos das girafas na terceira vez que a vimos.

Conclusão, três dias são ideais para fazer um safari.

O que você precisa saber antes de fazer a sua reserva no Sanbona?

Listamos alguns pontos que você precisa entender antes de fazer sua reserva no Sanbona Wildlife Reserve:

    • É uma reserva privada (não é um Parque Nacional, como é o Kruger Park);
    • Fica em uma região de semi-deserto (não é savana);
    • Não é permitido fazer Self-Safari (você só entra no Sanbona se tiver uma reserva para se hospedar nos Lodges, que inclui hospedagem, alimentação e safaris);
    • Reserva com Big 5 e leões brancos autossustentáveis;
    • É uma zona de Livre Malária (ótimo para crianças, também);
    • O valor das diárias inclui hospedagem + alimentação completa + 2 safaris por dia;
  • Quando você chega no Sanbona, recebe um guia para seu grupo (o mesmo) que será o seu guia e grupo de todos os Safaris. Isso foi ótimo pois acabamos criando um laço com a nossa guia Brenda e o nosso grupo, e tornou nossa experiência mais exclusiva.

Os Lodges:

O Sanbona Wildlife Reserve possui três lodges (Dwyka Tented Lodge, Gondwana Family Lodge, Tilney Manor e um Explorer Camp, que é um “camping” de luxo. Nós ficamos hospedados no Gondwana Family Lodge, que é o único lodge que recebe famílias com crianças, inclusive.

Gondwana Family Lodge, ao fundo

O Gondwana Family Lodge possui 12 suítes de luxo, que foram planejadas especialmente para abrigar famílias com crianças. Mas os quartos abrigam no máximo uma criança (possui um sofá cama), e conforme informação do hotel, dependendo do tamanho da criança, eles conseguem acomodar até duas no mesmo sofá/quarto, com os pais. Mandem e-mail para [email protected] e se informem melhor sobre a idade da sua criança.

Gondwana Família Lodge (nosso suite era a primeira da esquerda, no segundo andar, com varanda)

As suítes são muito espaçosas! O nosso tinha uma cama king (a cama pode variar para as outras suítes), mas todos possuem ar condicionado, cofre, mini bar, chá e café, telefone com chamada internacional, banheiro privativo com uma banheira linda e muito charmosa, com vista para Little Karoo!

Suíte Gondwana Family Lodge (Sanbona Wildlife Reserve)

Vocês não imaginam como é maravilhoso curtir esta banheira depois do Safari da manhã, ou antes do Safari da tarde, e ainda mais com esta vista para o semi-deserto. A ducha também é ótima!

Gondwana Family Lodge, Sanbona

Também achamos muito prático nos locomover dentro do próprio Lodge (não me refiro à reserva, que é necessário carro e guia). Claro que isso se deve ao fato que estamos em um alojamento remoto, dentro de uma reserva com animais selvagens, que, por questões de segurança, não dá para ficar colocando pontos espalhados para os hóspedes se locomoverem. Mas achamos tudo muito perto para ir: da suíte para o restaurante, do restaurante para o lobby, do lobby para a piscina, da piscina para a suíte, da suíte para o Spa, da suíte para o espaço kids… Tudo muito perto entre si, e e ambos envoltos a uma cerca elétrica, que mantem o Lodge protegido dos animais.

O Gondwana possui uma piscina linda, em um espaço super aconchegante para curtir o momento antes do safari, ou pós-safari. E o que a gente achou super engraçado é que, apesar do calor do semi-deserto, a piscina não é aquecida e a água é bem fria. Mas nada que você não acostume! 🙂 O Fábio e o nosso novo amigo Allan, de Boston, conseguiram entrar. Mas tanto eu, quanto a Rachael, esposa do Allan, ficamos curtindo só a borda da piscina.

Piscina do Gondwana Family Lodge

Apesar da água mais fria, a piscina do Gondwana também possui uma parte que é ideal para crianças. Mas criança adora água, mesmo mais fria, não é mesmo?

Na mesma área da piscina, próximo ao restaurante, fica uma área com sofás, puffs, cadeiras, uma delícia para sentar, descansar, ler um livro, e como é um lodge localizado em uma área bem afastada da reserva, este é o melhor lugar quando se quer acessar a internet.

Na mesma área da piscina e sala-de-estar do Gondwana, também fica o salão do restaurante, onde as refeições são servidas. Este é um ambiente muito agradável e comum do hotel. E na verdade, nunca fica cheio de pessoas, por que este Lodge possui apenas 12 suítes.

Gondwana Family Lodge, Sanbona Wildlife Reserve

Vários seguidores das redes sociais perguntaram o que pode ser feito no Sanbona além dos Safaris. Explicamos que, na verdade, por tratar-se de uma reserva não tem muita coisa para fazer. E às 22h, todos os hóspedes já estão dormindo para acordar bem cedo no outro dia para o Safari das 06h ou 06:30h (dependendo da época que visitarem). Então, o que se tem para fazer é curtir a piscina, tomar um bom vinho à noite, observar as estrelas e , durante o dia, aproveitar os serviços oferecidos no Spa.

São vários tratamentos, e muitos deles com preços bem acessíveis.

O espaço kids do Gondwana Family Lodge é bem temático, e todo arrumadinho para as crianças! Eles podem curtir livremente este espaço, ou podem fazer o programa Crianças no Safari.

Espaço Kids do Gondwana Family Lodge
Espaço Kids do Gondwana Family Lodge

O Gondwana possui uma loja de artigos de presentes e souvenirs. E se esqueceu alguma coisa e precisar de algum produto com uma pashmina, um chapéu, etc., dá para comprar lá e pagar no momento do check out.

Por falar em produto de urgência, perdi meu protetor labial em algum lugar da viagem, e só percebi quando chegamos no Sanbona. E no post exclusivo do Safari, vamos falar dos itens essenciais (o que levar), e o protetor labial é um deles. Infelizmente tive até febre nos lábios, devido ao vento durante o Safari, e a primeira coisa que fiz foi procurar na loja do Sanbona se tinha algum protetor para venda (pois batom não adianta).

Gentilmente, o Johan me falou que no outro dia eu poderia resolver isso no Spa. Acabou que saímos cedo para o Safari, chegamos para o café-da-manhã, e com tanta novidade, nem me lembrava mais do que ele tinha falado. Até que a atendente do Spa trouxe uma pomada maravilhosa para meus lábios (African Potato) e que resolveu meu problema. Quando olhei para trás, estava Johan apenas acenando com a cabeça como se me dissesse: “não esqueci do seu problema”. Achei isso tão dedicado, tão atencioso da parte dele e consequentemente do Sanbona, pois isso retrata exatamente a maneira que eles veem e tratam seus hóspedes: com respeito e solicitude. Thank you Johan! 🙂

Alimentação

Quando vimos o plano de alimentação incluso na diária do Sanbona, pensamos que talvez poderíamos sentir fome em alguma intervalo das refeições. Mas vocês não tem ideia de como é farta cada umas das refeições. E na verdade, aconteceu completamente o contrário, ficamos muito satisfeitos!

O valor da diária inclui dois safaris (games), café-da-manhã (você tem um pré-café, antes do safari, um lanche durante o safari, e na volta um super café-da-manhã), almoço, jantar, chá, café, água, bebidas do safari, imposto do turismo e IVA 14%. Todas as demais bebidas são excluídas da diária. Mas não achamos nenhuma bebida cara. Bebemos excelentes vinhos, a preço justo!

Café-da-manhã

Fomos em março de 2017, e o Safari da manhã era as 06:30h. Então, acordávamos às 06h, e antes de sair para o Safari, você faz um breve “desjejum” (café, leite, chá, muffins, frutas). Quase no final do Safari da manhã, por volta de umas 08:30h, o guia (a a nossa guia era a Brenda), estaciona o carro do Safari em um lugar seguro, sempre aberto para que se tenha visibilidade, e a gente tomava um café ou chá, com alguns deliciosos cookies.

Hora do café no Safari da manhã, Sanbona Wildlife Reserve

Eu como muito pouco no café-da-manhã, só estes dois lanches já estavam de bom tamanho. Mas quando você volta para o Lodge, tem um super café-da-manhã, com buffet completo, e você ainda pode pedir opções especiais do cardápio, como omelete, tostadas, etc.

Refeições:

Tanto o almoço quanto o jantar eram refeições bem fartas e muito saborosas! E um detalhe que observamos muito importante, é que Gondwana Family Lodge oferece em seu menu uma refeição de carne, uma de frango ou peixe, e uma vegetariana. O cardápio é feito exclusivamente para aquele dia, ou seja, não tem um menu geral. Nós adoramos isso, pois sempre ficamos curiosos para saber o que será o cardápio daquele dia.

No dia que chegamos no Sanbona, deixamos nossas coisas no quarto, e descemos para no primeiro almoço no restaurante do Gondwana, que já começou nos surpreendendo:

E no momento do almoço, já escolhemos as bebidas para o Safari da tarde, que são incluídas na diária, como Black Label, Windhoek Lager, vinho branco, vinho tinto, refrigerantes, água, e outras mais,

Bebidas e snacks no safari da tarde, do Sanbona

E também já escolhemos nossas refeições para o jantar, que por sinal, foi outra refeição deliciosa e super farta!

(Observe que você come às 06h/06:30, depois às 08:30h, depois às 09h/09:30h, no café-da-manhã, depois o almoço é servido a partir das 13h até as 15h), tem uns snacks no safari da tarde, por volta das 18:30h, e um jantar às 20:00h/20:30h).

Entradas com melancias e molha especial

No dia seguinte, nosso almoço em nada nos decepcionou novamente: farto e delicioso!

Nossa última noite no Sanbona Wildlife Reserve foi muito especial! Neste dia, não perguntaram sobre nossas escolhas para o jantar. Assim, depois que voltamos do Safari da tarde, fomos informados que era noite de Braai (típico churrasco sul-africano). E este é o local de Sanbona onde eles preparam o Braai:

Gondwana Family Lodge

Mas tudo já estava no salão do restaurante, à disposição dos hóspedes e servido no buffet. Nem precisamos dizer que eles nos surpreenderam uma vez mais com um churrasco de carnes nobres, e assim, escolhemos o Braai de carne Avestruz, com o buffet de salada, e mais um delicioso vinho tinto. Por fim, várias sobremesas deliciosas!

Abaixo, ambiente super agradável da nossa última noite no Gondwana Family Lodge, onde nossa guia Brenda sentou-se à mesa com todos do grupo (éramos três casais no total), fizemos uma resenha do dia que havia sido muito especial, pois tínhamos feito um walking safari para ver um Guepardo, e ao final, ela nos levou para observar as estrelas.

Gondwana Family Lodge

No retorno dos Safari ao Lodge:

Toda vez que retornávamos dos Safaris, estavam ou o Joham ou a Martshu nos aguardando com toalhas (frias ou quentes, dependendo da hora do safari), água (still ou sparkling), e quando era no safari da tarde, tinha suco típico da região, vinhos (inclusive do Porto), Amarula e chá. Eles pensam em todos os detalhes para que você se sinta confortável e bem-vindo quando voltar ao Lodge 🙂

Bebidas servidas no pós Safari do Sanbona Wildlife Reserve

Para não ficar tão extenso, e não correr risco das fotos demorarem a carregar, vamos compartilhar as experiências de cada Safari AQUI. Mas para terem ideia de como foi no experiência, vejam o que vimos a poucos metros da varanda do nosso Lodge: uma família de leões brancos e tawny, que ainda passaram a noite por ali, por que estavam caçando, e tivemos o prazer de dormir com o rugido do líder do grupo. Experiência única!

Leões em frente à varanda do quarto no Sanbona Wildlife Reserve (na hora que a Leoa nos viu!)

Como reservar no Sanbona Wildlife Reserve?

Para realizar reservas no Sanbona Wildlife Reserve, você pode realizar diretamente no SITE, ou encaminhar um email para [email protected]

Gostaria de frisar que não é uma experiência barata, e os valores variam muito de acordo o dia da visita. Mas tenha certeza que foi dos momentos mais incríveis que vivemos até hoje e valeu muito!

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Frisamos ainda que estivemos à convite do marketing do Sanbona Wildlife Reserve, ou seja, foi uma estadia de imprensa/blog, mas isso em nada alterou ou influenciou nossa opinião sobre o lugar. Todos as informações aqui repassadas são reais e relatam nossa própria experiência.

Nosso grupo de Safari no Sanbona Wildlife Reserve e nossa Guia Brenda

Gostaríamos de agradecer ao Sanbona Wildlife Reserve por receber o Blog Viagens e Vivências, nestes dois dias inesquecíveis! Agradecemos a todos os envolvidos durante nossa estadia: Martshu, Johan, Brenda, Daniel, Buli, Emile, e ao Team Pete 🙂 Thank you!!!!!

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Sanbona Wildlife Reserve

Main Gate, Sanbona Wildlife Reserve, Barrydale

Reservas: AQUI  ou pelo e-mail [email protected]

O que fazer na Cidade do Cabo

Como contamos neste post, encontramos uma passagem imperdível para a África do Sul, daquelas que não dá nem para pensar, e claro, compramos sem pensar como faríamos para viajar mesmo depois de um mês no Reino Unido! Mas como viajante compulsivo sempre dá um jeito, a gente pensou que mais perto a gente daria um jeito. Faltando um mês, quase cancelamos a viagem, mas ajustando daqui e dali, acabou tudo certinho, e em meados de março deste ano, chegamos na Cidade do Cabo.

Difícil descrever a energia que sentimos logo no primeiro momento que chegamos na cidade. Logo que chegamos, retiramos o nosso carro na locadora, e começamos a dirigir pelas ruas das cidades, já sentimos aquela sintonia de lugar que já se conhece, ou que está à vontade. A Cidade do Cabo (ou Cape Town na língua local) é contagiante, amistosa, exala uma vibe incrível que é difícil alguém dizer que não gostou do que viu por lá. Não é para menos que o Turismo da África do Sul diz:

“A Cidade do Cabo é uma cidade amigável, que oferece belezas naturais, experiências culturais, diversões e vários lugares para comer e badalar.

A Cidade do Cabo

É a capital legislativa da África do Sul, fica aos pés de uma cadeia de montanha e às margens do Oceano Atlântico (ainda). É tudo muito verde, muito arborizado e em um contexto muito agradável e belo. Tem atividade para todos os tipos de gosto, gênero e idade. Tem praia (de água é mais fria, mas tem), jardim botânico, aquário, belas vistas, vinícolas, feiras gastronômicas, shopping, tem de tudo um pouco… Possui restaurantes excelentes e no geral, os pratos são fartos com excelente custo (traduzindo, você vai comer muito bem, pagando muito pouco). Se ainda não te convencemos a conhecer a Cidade do Cabo, saiba que é um:

  • Destino para conhecer em 2017;
  • Destino de Família;
  • Destino de Aventura;
  • Destino de lua-de-mel;
  • Destino super romântico.

Informações básicas:

  • Voos pela empresa South African Airways via Joaneasburgo, a partir de São Paulo, e também pela LATAM. Mas a gente comprou uma promoção de passagem aérea imperdível pela companhia Angolona TAAG, e voamos via Luanda.
  • Alta temporada: do natal ao mês de janeiro. Mas os meses de novembro a fevereiro, a cidade fica super cheia, mas pode ocorrer um pouco de chuva, e pode ocorrer um pouco de vento (alguns dias ventaram bastante). Os meses de junho a agosto, a cidade fica mais vazia.
  • Verão: de novembro a março, com dias quentes, com um pouco de chuva e um pouco de vento. Já no inverno, de maio a setembro, as temperaturas são mais frias, chove um pouco mais, mas se alterna com dias belíssimo dias de chuva. A melhor época para fazer Safari é por volta do mês de setembro.
  • Moeda: Rand sul-africano (ZAR / R)
  • Fuso Horário: +5 com relação ao Brasil (UTC+2)
  • Mão de direção inglesa (leve a PID, pois precisa que a carteira de motorista esteja em inglês)
  • Idioma: 11 oficiais, mas falam inglês em qualquer lugar na cidade e no país;
  • Uber é bem utilizado em Cape Town, e Táxi somente com os que tiverem taxímetro.

Localização da Cidade do Cabo no País:

Existe uma diferença que é bom entender também entre a cidade “Cape Town” e a Península “Cape Town“. Isso por que você vai ver passeios, como por exemplo no Cabo da Boa Esperança, que é fora da cidade de Cape Town, mas que fica na Península de Cape Town, e que serão oferecidos quando você estiver em Cape Town. Isso pelo fato de o Cabo da Boa Esperança está localizado na Península Cape Town. Entenda os mapas abaixo, apesar do Google traduzir ambas para Cidade do Cabo (Cape Town).

Mapa da cidade de Cape Town:

Mapa da Península de Cape Town:

Antes de ir:

Antes de ir a vale muito a pena visitar os sites do Turismo da África do Sul, que fala de uma maneira geral do turismo no país, e do Cape Town Tourismque fala especificamente da Cidade do Cabo. Estes dois sites foram extremamente úteis para elaborarmos nosso roteiro, pois possuem muitas informações úteis e dicas práticas! E também não podemos deixar de agradecer todo o apoio e suporte que nos deram antes, durante e depois da nossa viagem, o que foi e está sendo fundamental para nossa viagem ter sido inesquecível e estarmos cheios de detalhes para passarmos para vocês 🙂

Logo que chegamos ao nosso hotel na Cidade do Cabo, encontramos estes mimos em nosso quarto deixados pelo Cape Town Tourism! Nosso muito obrigado! Amamos o vinho, a bolsa, o sabonete, o chocolate, o chá, os informativos, e, claro que eu, particularmente, usei todos os dias a pulseira! 🙂

Kit boas-vindas do Cape Town Tourism para o Blog Viagens e Vivências

i Venture Card 

É um cartão que dá acesso às principais atrações da cidade, onde você pode escolher dentre três pacotes flexíveis o que melhor lhe atenda. E se você para pensar, o pacote premium vale muito a pena, por quê, além das principais atrações da Cidade do Cabo, você pode escolher uma das 8 experiências premium incluídas, por exemplo, o passeio de Helicóptero, o Side Cars, ou o mergulho com tubarão*.

Nós recebemos alguns passes separadamente do Cape Town Tourism, mas como contamos no outro post, viajamos para a África do Sul com mais dois casais de amigos, e eles compraram e utilizaram o i Venture Card Cape Town. Ficaram muito satisfeitos e então, diante da experiência positiva deles, que são viajantes exigentes, achamos pertinente compartilhar esta dica aqui no blog.

Onde se hospedar na Cidade do Cabo:

  • Best Western Cape Suites Hotel: ficamos super satisfeitos com nossa hospedagem na Cidade! Possui excelente custo benefício, estacionamento gratuito para hóspedes, WiFi gratuito, localização próxima ao centro, quarto espaço, confortável, com cozinha conjugada, café-da-manhã satisfatório (english breakfast, com frutas, cereais, pães, croissants, muffins, iogurte, sucos, chás, e outras coisinhas mais), além de todo o staff super simpático!

Na época que fomos (março/2017), a cidade ainda estava bem cheia, então, os hotéis estavam lotas, e os únicos disponíveis possuíam diárias muito caras. Então, o Best Western Cape Suites Hotel foi um super achado!

Best Western Cape Suites Hotel, Cidade do Cabo

Se você gostou desta hospedagem, você pode reservar pelos links afiliados do blog, você não paga nada por isso, e nós recebemos uma pequena comissão que auxilia na manutenção do blog. Então, se puderem reservar por este link, ficaremos muito gratos! 😉

Se quiser uma opção mais luxuosa, cinco estrelas, recomendamos o Taj Cape Town, da rede Taj Hotel, que já tivemos oportunidade de nos hospedar em Boston e em Londres e são excelentes hotéis! Quem puder se hospedar lá, não se arrependerá! 🙂

O que fazer na Cidade do Cabo:

Como falamos, a Cidade do Cabo é uma cidade tão incrível que tem atrações para todo tipo de gosto! E até em dias feios (ou nublados) você encontra atividades na cidade. Infelizmente não conseguimos visitar todas as atrações que desejávamos, inclusive deixamos de visitar Robben Island, que é uma atração muito disputada, por que não compramos os tickets com antecedência. Mas com apenas três dias que ficamos na cidade, deu até para fazer bastante coisa (isso por quê a gente não para um segundo), mas com certeza teríamos ficado 5 ou mais!!!

O Turismo da África do Sul lista 6 atrações que não podem ficar de fora em sua visita a Cape Town, que eles chamam de “Big 6”: Table Mountain, Reserva Natural de Cape Point, V&A Waterfront, Robben Island, Jardins Botânicos de Kirstenbosch, Vinícola Groot Constantia. E junto a esta lista, nós acrescentaríamos o Bo-Kaap, que é um lugar muito especial da cidade, e que explicamos melhor logo abaixo.

  • Table Moutain: ou como também é conhecida “a Montanha da Mesa“, trata-se de uma belíssima e imponente montanha, com uma altura de 1086m, de onde se tem um belíssima vista não só da cidade, como da Península do Cabo (lugar onde está localizado o Cabo da Boa Esperança, Cape Point…). A Table Mountain é surpreendentemente linda! E é possível vê-la de diversos pontos da cidade, mas o bacana mesmo (e imperdível) é subir pelo teleférico que se move em 360graus, em uma subida de 5 minutos até o topo, e ter uma das melhores vistas da cidade.
Table Mountain, Cape Town, e o “blanket of clouds”, cobertor de nuvens, ou ainda “tablecloth of clouds” (?), toalha de mesa de nuvens

A Table Mountain foi eleita uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza, em 2011. Possui uma fauna e flora de grande biodiversidade em seus 57 km de extensão, e o turista, durante a visita, tem chance de encontrar muitas surpresas!

Entretanto, como lemos que o ideal era aproveitar o primeiro dia que o tempo estivesse bom para visitar a Table Mountain, já que, com o vento forte, o teleférico fica fechado. Então, mesmo olhando lá debaixo, vendo que tinha uma “pequena” nuvem que encobria a montanha, chegando na portaria, fomos informados que estava frio lá em cima, e que a visibilidade estava “alternando”, e ainda pelo fato de que teríamos apenas três dias na cidade (e nos outros, a Table Mountain poderia estar fechada), optamos em subir.

O Teleférico, inaugurado em 1929, leva até 65 passageiros por viagem, que dura cerca 5 minutos até o topo, e proporciona uma vista incrível para todos os passageiros, pois os carros giram 360 graus durante a subida. O que a gente achou legal é que a subida é bem sutil.

Subida no teleférico da Table Mountain, Cape Town

Mas quando estava quase chegando no topo na montanha, a tal nuvem que víamos lá debaixo, realmente encobria a montanha e prejudicou nossa visibilidade. A gente sabe que ela estava alternando, por que depois vimos do outro lado, a montanha limpa, sem nuvem. Entretanto, devido ao pouco tempo que tínhamos na cidade, não pudemos esperar até o tempo abrir, e a visibilidade foi péssima durante o tempo em que estivemos lá 🙁

Camps Bay vista da Table Mountain, Cape Town

A foto abaixo, dá para ver como a visibilidade estava péssima! Não deu para fazermos nenhuma trilha do parque! Então, nossa dica é para se tiver aquela nuvem sobre a montanha, ou não vá naquele dia, ou se for, espere até a visibilidade melhorar, isso se tiver muito tempo.

Table Mountain encoberta de nuvem

Chegando lá, o que fazer:

  • Apreciar a vista;
  • Fazer uma das três trilhas, veja as dicas do próprio site da Table Mountain;
  • Caminha guiada às 9h e às 15h;
  • Descanse no Lounge com WiFi e aproveite para mandar fotos para os amigos;
  • Assistir ao pôr-do-sol;
  • Fazer rapel com a Abseil na Montanha;
  • Fazer uma refeição no restaurante;
  • Ou aproveitar e comprar um souvenir na loja do local.

Como o tempo estava muito ruim lá em cima, no dia que visitamos, tentamos ver um pouco da cidade, esperar um pouco de visibilidade, e então, como estava bem frio (parecia outro mundo), fomos para o restaurante e aproveitamos para fazer um lanche mais reforçado. O restaurante é excelente, e tem desde café ao buffet, e preços justos.

Horário de Funcionamento: todos os dias, e horário varia ao longo do ano, consulte horário AQUI.

Valor: 255R (inda e volta) para adulto, compre com antecedência AQUI.

Leia mais sobre a Table Mountain no Turismo da África do Sul, e veja as condições climáticas AQUI.

Não esqueça de levar uma blusa de frio, fomos em março, e estava super frio lá em cima.

Estacionamento: fomos de carro até o ponto de informações da Table Mountain, estacionamos nosso carro lá, gratuitamente, e pegamos um shuttle gratuito até a base da montanha, onde os tickets para o teleférico são vendidos. Mas vimos que muita gente estaciona na rua, nas proximidades da bilheteria.

  • Victoria & Alfred Waterfront (V&A Waterfront): daqueles lugares que você vai querer ir todos os dias durante sua estadia na Cidade do Cabo! Na verdade, fomos todos os dias à noite no Waterfront, e somente no último dia na cidade, que o conhecemos durante o dia. O V&A Waterfront é uma das atrações mais visitadas na cidade, e ficamos impressionados quando descobrimos que ele é mais visitado que as pirâmides do Egito. Mais de 24 milhões de visitantes passam no Waterfront por ano! São muitas lojas, restaurantes, pubs, além de muitas atividades interessantes, inclusive vários passeios de barcos partem de lá.
Waterfront, Cidade do Cabo

Conheça o restaurante Belthazar, um espetáculo de lugar! Carnes, frutos do mar e excelentes rótulos de vinhos.

Os amigos no Belthazar, no Waterfront

Quando você está chegando no Waterfront, você encontra vários estacionamentos públicos, onde recomendamos estacionar seu veículo, caso estejam de carro.

  • Robben Island: infelizmente não conseguimos visitar esta preciosidade da Cidade do Cabo, por que não compramos os ingressos para o tour com antecedência. Estando lá, é praticamente impossível conseguir comprar o ticket!

Robben Island, patrimônio mundial pela Unesco, infelizmente tornou-se famosa atração turística na Cidade do Cabo por ter sido prisão política durante a época do Apartheid, onde, inclusive, o Nelson Mandela esteve preso durante 18 anos dos 27 que ficou preso. Mas o primeiro presidente eleito democraticamente não foi a única personalidade notável presa na Ilha de Robben, também estiveram por lá os presidentes Kgalema Motlanthe e Jacob Zuma. A Ilha também também já foi usada com colônia de leprosos, no século XIX, além de base militar durante a Segunda Guerra Mundial.

Para chegar na Ilha, você deve pegar uma balsa, em um dos quatro tours disponíveis diariamente, que sair do Nelson Mandela Gateway em Waterfront. O percurso dura em torno de 20 minutos, e chegando lá, você será guiado nos pontos históricos da ilha, sendo que todos os guias turísticos foram prisioneiros políticos do local. Que pérola esta visita! Como não conseguimos visitar! 🙁

Duração da visita: em torno de 3h30

Horário de Funcionamento: 9h, 11h, 13h e 15h diariamente.

Ticket: 320R por adulto, 180R por criança, compre com antecedência AQUI.

Mais informações, veja no site oficial e no site do Cape Town Tourism.

  • Signal Hill: é uma colina plana onde está localizada a Lions Head. No Signal Hill tem uma boa vista para a Table Mountain, e eles ainda deixaram esta moldura para os turistas brincarem com algumas fotos. Signal Hill faz parte do Table Mountain National Park. Além da vista incrível de Signal Hill, a Signal Hill Road, que possui alguns paradas com “view point” são ainda mais incríveis!
Signal Hill, na Cidade do Cabo

Abaixo, da Signal Hill Road, observamos melhor a cidade. De lá da para ver a cidade não tão distante, como a Table Mountain, nem tão perto. Dá para ver a Robben Island, o Waterfront, o Cape Town Stadium, o Bo-Kaap, a Table Mountain… é muito linda a vista dali!

Cape Town Stadium visto de Signal Hill Road
Signal Hill Road, Cidade do Cabo
Signal Hill Road, Cidade do Cabo, ao fundo, Robben Island, Cape Point Stadium, e Waterfront

  • Kirstenbosch National Botanical Garden: um dos maiores jardins botânicos do mundo está localizado na Cidade do Cabo. Como falamos anteriormente, infelizmente tivemos apenas três dias na cidade, o que foi muito pouco para conhecer tanta coisa. E no dia que destinamos para conhecer o Jardim Botânico, também fomos convidados para o lançamento de um vinho no meio da tarde. Então, não teríamos muito tempo para conhecê-lo 🙁

Que lugar incrível! Tanto o Turismo África do Sul quanto o Cape Town Tourism citam o Kirstenbosch com uma das atrações imperdíveis na cidade, e realmente o é! Logo que chegamos o Jardim Botânico, muitas pessoas sob as copas das árvores com suas famílias fazendo piquenique, tudo verde, muito verde, e mais de 22 mil plantas típicas da região. E merecidamente, em 2004, foi declarado patrimônio natural da humanidade pela Unesco.

Kirstenbosch National Botanical Garden

O lugar é enorme, tem várias trilhas para serem seguidas, e aconselhamos ficar lá pelo menos meio dia. Inclusive, para quem ficar mais tempo, existe restaurante, casa de chá e cafeteria.

Conservatório Kirstenbosch National Botanical Garden
Um os restaurantes do Kirstenbosch, em Cape Town

Funcionamento: setembro a março: segunda-feira a domingo, das 08h às 19h / abril a agosto: 08h às 18h

Ticket: 60R para adultos, crianças acima de 6 anos, 15R, abaixo de 6 anos, free.

Tour gratuito: de segunda a sábado, às 11h e às 14h.

Concerto de Verão: domingo à noite / Galileo Cinema ao ar livre: quarta feira à noite.

Leia mais sobre o Jardim Botânico de Cape Town, AQUI, ou no site oficial. Veja o Mapa AQUI.

  • Bo-Kaap: trata-se de uma das regiões residenciais mais velhas e coloridas da Cidade do Cabo. Conhecida anteriormente como Malay Quarter, foi, por volta do ano de 1700, uma área declarada exclusivamente para moradia de escravos que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia. Mais tarde, chegaram mulçumanos no local, e curiosamente mais da metade da população de Bo-Kaap possui religião mulçumana. Para sua experiência ficar ainda mais completa, almoce em algum restaurante malaio da região, ou faça um lanche bem típico, garantimos que eles são muito simpáticos!
Bo-Kaap, Cidade do Cabo

Leia algumas curiosidades de Bo-Kaap AQUI.

  • Groot Constantia: visitar a Cidade do Cabo e não conhecer a principal e mais antiga vinícola da região, no mínimo, sua visita vai ficar muito incompleta! A Groot Constantia é a primeira vinícola da África do Sul e que permanece ativa até os dias de hoje.

São vários tipos de tour que podem ser realizados na Groot Constantia, e nós fizemos o Cellar Tour + degustação de vinhos. Este Cellar Tour é um tour realizado na adega da vinícola, com duração de um 45min a 1 hora, quando é explicado como os vinhos são produzidos. Ao final, eles dão uma lista com vários vinhos tintos e brancos, e você pode escolher 5 deles para degustar. Nossas escolhas foram: Sauvignon Blanc 2016, Chardonnay 2016 (brancos), Pinotage 2015, Shiraz 2015, Gouverneurs Reserve (Red) 2014 (tintos).

Vinhas da Groot Constantia, África do Sul
Adega da Groot Constantia

Vejam todos os tipos de tour AQUI. Inclusive o iVenture Card, que falamos no começo do post, inclui no flexi pass.

Dá para ir de City Sightseeing South Africa, ou de Uber (não é caro), e ainda recomendamos o Para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, indicamos o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

Além do tour e tasting, ainda dá para realizar refeições no restaurante Jonkershuis.

Não deixem de comprar o Grand Constantia, o vinho de sobremesa mais famoso do país. Na Groot Constantia, ele custou 583,00R, ou seja, em torno de R$ 150,00, mas nos mercados pode ser um pouco mais barato. Vale muito a pena comprar este vinho na África do Sul, pois o preço aqui no Brasil pode variar de R$ 500,00 a R$ 800,00.

Endereço: Groot Constantia Rd, Constantia, Cape Town, 7806, África do Sul.

  • Passeio de Barco: faça um dos passeios de barco que partem do Waterfront! Infelizmente não tivemos tempo para fazer. Mas nossos amigos fizeram e disseram que vale muito a pena, especialmente no fim da tarde, quando você poderá assistir ao pôr-do-sol. Se você tiver o i Venture Card, você terá direito a algum desses passeios, mas mesmo se não tiver comprado, vale a pena fechar algum deles.
Passeio de barco na Cidade do Cabo (Foto: arquivo pessoal Fernanda Jorge)
  • Neighbourgoods Market da The Old Biscuit Mill: todo sábado, a partir das 9h às 14h, acontece uma feira no The Old Biscuit Mill, que já foi uma fábrica de biscoitos, e hoje abriga galeria de arte, moda, restaurantes, que funcionam inclusive durante a semana. Mas aos sábados fica um ambiente super agradável, uma vibe animada, alegre, que deixa qualquer turista apaixonado! Lembra bastante aquele ambiente do Wynwood Walls, em Miami Beach, inclusive bem próximo dali, é possível ver vários grafites muito bem feitos e interessantes.

Chegamos bem cedo, e encontramos a feira no começo, quando ainda não tinha quase nenhum turista ou locais. Mas aos poucos foram chegando mais visitantes, e quando a gente viu, já estava bem cheio! O lugar tem de tudo um pouco, artesanatos, roupas, chocolate artesanal, cerveja, vinho, comidas, comidinhas… vale muito a pena!

The Old Biscuit Mill, Cidade do Cabo
Neighbourgoods Market, na Cidade do Cabo
  • Two Oceans Aquarium: excelente lugar com exibição de várias galerias, que são fascinantes para todas as idades, mas em especial, quem estiver com crianças na cidade, que vão ficar loucas com tubarões, pinguins, cavalos marinhos, medusas, e muitas espécies de peixes, como muitos Nemos. Two Oceans é orgulhosamente um membro com certificado planinum do Heritage Environmental Rating Program, que é o mais alto nível de realização neste programa de rótulo ecológico reconhecido internacionalmente
Two Oceans Aquarium (Foto Arquivo Pessoal da nossa amiga Fernanda Jorge)

Ticket: 160R para adulto, 115R para crianças (compre online com 10% de desconto AQUI), mas também está incluso no flexi pass no i Venture Card.

Endereço: Dock Rd, V & A Waterfront, Cape Town, 8002, África do Sul

  • District Six Museum: para entender o District Six Museum, imagine a seguinte situação: você é morador de um bairro que existe desde 1867, considerado por muitos a “vida e a alma” de uma das principais cidades do seu país, e de uma hora para outra, o governo simplesmente decide que a partir daquele momento você simplesmente será “removido” à força dali, por um simples e único motivo: a cor da sua pele. Como forma de preservar as memórias do “District Six”, foi criada a “District Six Museum Foundation”, e posteriormente, em 1994, o “District Six Museum”

Leia o post completo da nossa visita ao Museu AQUI.

  • Centro da Cidade do Cabo: não é um passeio muito turístico para nós brasileiros. Mas foi muito interessante fazer uma caminhada descompromissada pelo centro da cidade. Começamos no Greenmarket Square, seguimos até a St. George´s Cathedral, até chegar na Government Avenue e ao The Company´s Garden, onde passamos pela Biblioteca Nacional da África do Sul, o Parlamento da República da África do Sul, o Castelo da Boa Esperança e vários outros pontos muitos interessantes! Vamos fazer um post específico para falar destes pontos.
Tuynhuys, na Cidade do Cabo
Cape Town City Hall
  • Camps Bay e Clifton Bay (Praias): são as praias mais procuradas da Cidade do Cabo. E já adiantamos que a água é bem fria! Infelizmente, no dia que visitamos estava ventando muito e estava quase impossível ficar nas praias devido a areia. Mas nem por isso, deixamos de sentar em um dos aconchegantes restaurantes, tomar um drink, almoçar (ou quase jantar), e assistir a um belíssimo pôr-do-sol. Esta área é ideal para assistir ao pôr-do-sol.
Camps Bay, Cidade do Cabo (com muito vento)

Ficamos no The 41, um restaurante localizado à beira mar que adoramos o ambiente, o antedimento, as bebidas, as comidinhas e o preço!

The 41, Camps Bay, na Cidade do Cabo
The 41, em Camps Bay, na Cidade do Cabo
  • Long Street: é um lugar para curtir a vida noturna em Cape Town. Tem vários pubs, restaurantes, bares… fomos em um único Pub um dia, à noite, mas só tomamos uma cerveja para conhecer a região, e não ficamos muito tempo por que estava muito quente.

Passeios para fazer fora da Cidade do Cabo (mas que daremos as informações em outros posts):

Para conhecer no mundo: District Six Museum, em Cape Town

Para entender o District Six Museum, imagine a seguinte situação: você é morador de um bairro que existe desde 1867, considerado por muitos a “vida e a alma” de uma das principais cidades do seu país, e de uma hora para outra, o governo simplesmente decide que a partir daquele momento você simplesmente será “removido” à força dali, por um simples e único motivo: a cor da sua pele.

Pois foi exatamente isso que aconteceu no “District Six”, bairro de Cape Town, na África do Sul, onde residiam ex-escravos, mercadores, artesãos, trabalhadores e imigrantes.

No dia 11 de fevereiro de 1966, o governo Sul-Africano declarou o “District Six” como área exclusiva de brancos, com as remoções tendo início dois anos depois, em 1968.

District Six Museum – Cape Town

Em 1982, mais de 60.000 pessoas já haviam sido transferidas para uma outra área no subúrbio da cidade, cerca de 25 km de distância, sendo que as residências antigas de todos moradores foram simplesmente destruídas, exceção feita a alguns templos religiosos.  

Houve grande pressão internacional, e a construção de uma nova área foi muito difícil para o governo. Resultado: numa coincidência incrível, descobrimos que o hotel ao qual ficamos hospedados em Cape Town está localizado exatamente na região de “District Six”, hoje uma região com muitos terrenos vazios e com poucas construções, consequência deste evento traumático da história da África do Sul.

District Six Museum – Cape Town

Como forma de preservar as memórias do “District Six”, foi criada a “District Six Museum Foundation”, e posteriormente, em 1994, o “District Six Museum”, localizado na 25A Albertus St & Buitenkant Street, Zonnebloem, Cape Town, 8000, África do Sul, bem no centro de Cape Town.

Na minha opinião, o Museu é visita obrigatória para o viajante que estiver em Cape Town, como forma de conhecer e entender um dos absurdos mais marcantes do período do “Apartheid” e da história da África do Sul.

Comparado com outros museus das grandes cidades brasileiras, americanas ou européias, é fácil constatar que trata-se de um museu pequeno e simples, mas o seu grande diferencial é outro: trata-se de museu de história viva, que abriga uma impressionante coleção de materiais históricos, fotografias, pinturas, artefatos, vestígios físicos como placas de rua, bancos e livros, bem como gravações audiovisuais, sendo a maioria do material doado por seus ex-moradores.

District Six Museum – Cape Town

O ticket pode ser adquirido no próprio museu, ao preço de R30, cerca de R$ 8,00, com preços especiais para estudantes. Pagando um pouco mais, R45, ou cerca de R$ 11,00, você terá um guia à sua disposição durante o tour.

A ideia do museu também é propiciar espaço para os ex-moradores do “District Six” compartilharem suas memórias com os visitantes, praticamente obrigando o todos a uma profunda reflexão sobre o passado do Apartheid e suas consequências no presente e no futuro.

Nas fotos abaixo uma visão geral do museu, dividido em dois andares.

Nesta primeira foto, no chão logo na entrada do museu, um mapa que propicia ao visitante uma ideia do tamanho do bairro desocupado. À esquerda ao alto, réplica de um salão de beleza da época, além de dezenas de informações sobre moradores expulsos de suas próprias durante os eventos de remoção.

District Six Museum, Cape Town

Ao fundo placas originais de indicação das ruas do “District Six”.

District Six Museum, Cape Town

Na escada para o segundo andar, mais placas das ruas.

District Six Museum, Cape Town

Tributo aos moradores expulsos do bairro, com histórias e registros do dia a dia.

District Six Museum, Cape Town

Placa explicando os tristes e marcantes acontecimentos.

District Six Museum, Cape Town

Réplica de local onde as crianças brincaram no “District Six”.

District Six Museum, Cape Town

O museu possui ainda uma pequena livraria, onde é possível adquirir exemplares em inglês sobre o “Apartheid” e sobre os terríveis fatos envolvendo o “District Six”

District Six Museum, Cape Town

Réplica de um quarto de uma residência como tanto outras do District Six:

District Six Museum, Cape Town

Banco de praça do auge do período do Apartheid! Para causar ogeriza e indignação!!

District Six Museum, Cape Town

Documentos importantes da história do Apartheid e da África do Sul.

District Six Museum, Cape Town

Espaço com diversas fotos que retratam o período da desocupação do “District Six”.

District Six Museum, Cape Town

Momentos de uma época que ficou no passado…

District Six Museum, Cape Town

Impossível ficar impassível durante a visita, que já adianto, não dura menos de duas horas.

Oportunidade única para conhecer mais um pouco da rica história da África do Sul, e torcer para que fatos como este nunca mais se repitam!

Para mais informações sobre o museu, clique AQUI.

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District Six Museum

25A Albertus St & Buitenkant Street, Zonnebloem, Cape Town

Ticket 30R adulto – compre online AQUI

Funcionamento: Segundo a sábado – 09h às 16h

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