Bate-volta a partir da Cidade do Cabo (Chapman’s Bay, Boulders Beach e Cabo da Boa Esperança)

Bate-volta Boulders Beach

Dos passeios imperdíveis para quem está na Cidade do Cabo, um deles é fazer um bate-volta até a Boulders Beach e o Cabo da Boa Esperança, passando pela cênica Chapman’s Bay, uma estrada linda com vistas incríveis para a região. Então, se está com viagem marcada para a África do Sul, não deixe de reservar um dia para fazer este passeio.

Como ir?

Aluguel de carro: nós optamos por fazer o trajeto de carro, já que alugamos um veículo desde o momento em que chegamos no aeroporto. A estrada é excelente, mas apesar de ser bem identificada com placas, é necessário um GPS, ou pelo menos o aplicativo Waze.

Motorista: Para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, indicamos o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

City Sightseeing Cape Town: para quem não alugou carro nem contratou o serviço de um motorista/transfer, uma excelente opção é através do “red bus”. Ele sai aproximadamente das 9h de Cape Town (veja todos os horários dos pontos de embarque AQUI), e retorna no final do dia, por volta das 17:30h. A única diferença é que ele não passa pela Chapman’s Peak Drive, somente na Boulders Beach, no Cabo da Boa Esperança e no Cape Point. O valor do passe (atualizado em maio/17) é de 530Rands por pessoa, adulto, e 275Rands para criança. Para adquirir o passe com antecedência, veja AQUI.

  • Chapman’s Peak Drive (42 Rands de pedágio):

É um estrada de apenas 9 km, à beira mar, que garante aquelas vistas incríveis de cair o queixo. Passamos pela estrada durante a ida, e nosso objetivo era de passar pela mesma estrada na volta. Mas como acabamos ficando mais tempo em Simon’s Town, chegamos de noite próximo à Chapman’s Peak Drive, então decidimos ir direto e não passar por ela novamente. Mas se você voltar na parte tarde, especialmente próximo ao pôr-do-sol, vale muito a pena passar pela estrada novamente! Dizem que é o pôr-do-sol mais belo para assistir próximo a Cape Town.

Logo que você entrar na estrada, terá que pagar uma espécie de pedágio (42Rands), que vale somente para a ida.

Ao longo da estrada existem alguns mirantes que você pode estacionar o carro e admirar a vista. Um dos pontos que mais gostamos da estrada foi no mirante para admirar a Noordhoek Beach, uma praia linda que ficamos loucos para ter um tempinho extra para passar lá.

Vista para a Noordhoek Beach da Chapman’s Peak Drive, África do Sul

É um cenário belíssimo! Vale a pena incluir no roteiro! Então quando sair da Cidade do Cabo, você deve colocar no GPS ou Waze, por que a entrada para a estrada é diferente do caminho para o Cabo da Boa Esperança.

  • Boulders Beach (Ticket: 70 Rands para adulto, 35 Rands para criança):

A Boulders Beach foi algo que marcou muito a imagem que tínhamos da África do Sul, pois sempre víamos fotos de uma praia cheia de Pinguins, e que era localizada próximo à Cidade do Cabo. E a gente achava isso tão exótico! Como assim uma praia (presume-se calor!) cheia de pinguins que teoricamente são animais que gostam de frio??? Pois é… sabe aquele tipo de coisa que você só acredita vendo? Era sim com a Boulders Beach.

O pinguim-africano é uma espécie que infelizmente encontra-se ameaçada de extinção. São vários os fatores que contribuem para isso: pesca comercial predatória, que diminui a quantidade de peixes que os pinguins se alimentam, coleta ilegal de ovos, predadores naturais, e acidentes marítimos (derramamento de óleo no mar, etc). Neste contexto, estima-se que a população dos pinguins africanos diminuiu cerca de 98%.

Mas como estes pinguins chegaram até a costa da África do Sul? Em meados do ano 1983, chegou o primeiro casal de pinguins no local, depois mais um casal, sendo que pouco tempo depois tiveram filhotes, e assim foram chegando outros pinguins através de migração, até estabeleceram a colônia. Em dez anos, já tinham migrado cerca de 2.000 pinguins para o local, sendo que em 2011, contaram cerca de 2.300 pinguins.

O lugar é de fácil acesso para cadeirantes, como se vê das passarelas abaixo:

Chegando próximo à Boulders Beach, você pode deixar seu carro no estacionamento que é pago de maneira colaborativa (você paga o tanto que achar merecido). Com o senhor que tomava conta dos carros no dia era muito simpático, para terem ideia, deixamos 20 Rands (que é o dobro do valor dos estacionamentos próximo ao Waterfront, na Cidade do Cabo). De lá, você segue a pé até o ponto de acesso aos pinguins.

Existe uma primeira entrada à esquerda, logo depois da placa indicativa da praia, que possui uma passarela de madeira, chegando a um ponto cheio de pinguins! Nós passamos neste ponto no retorno, quando já tínhamos visitado o local específico para banho no mar. Mas é importante dizer que neste primeiro ponto de acesso, você só vê os pinguins de um deck, não pode chegar perto deles, e inclusive, eles pedem para não tirar selfie com estes animais fofos! 🙁 Claro, para evitar acidentes e não estressar os animais! Lembrem-se que eles estão em seu habitat, são animais não domesticados, e alguns deles até bicam se você chegar muito perto.

Vista para Boulders Beach, na África do Sul

Na Boulders Beach, onde você pode nadar na praia, ficam poucos pinguins. E é exatamente nesta parte que você chega mais próximo dos animais. Mas lá, não tem nenhuma estrutura. O ideal é levar algum lanche e suas bebidas (na África do Sul, não é permitido o consumo de álcool em lugares públicos, e em praias eles ficam ainda mais atentos! Encontramos a Lei de Proibição de álcool em lugares públicos na Cidade do Cabo, veja AQUI, no item 2.3.H, e veja mais AQUI. Mas não encontramos a Lei de Proibição no País). Próximo a esta parte da Boulders Beach tem o Boulders Beach Lodge and Restaurant, veja o menu AQUI. Nós não almoçamos lá, então não temos como avaliar se é bom ou não. Mas caso a fome aperte, saiba que existe este restaurante lá perto.

Pinguim da Boulders Beach

Ah! Um detalhe: a água das praias na África do Sul é gelada! E em Boulders Beach, a praia dos pinguins, não poderia ser diferente: gelada! Só conseguimos molhar os nossos pés! 🙂

Depois que curtimos um pouco esta praia, voltamos pelo mesmo caminho, mostramos nosso bilhete adquirido no ponto anterior, e entramos novamente no local dos pinguins. Neste ponto, existem muitos pinguins, mas você fica em um deck de onde é possível admirá-los:

Boulders Beach, África do Sul

Na saída da Boulders Beach, tem uma feirinha com produtos artesanais. No dia, não vimos alguma barraca que aceitava cartão de crédito, ou seja, o pagamento é feito em dinheiro. Mas tem muita coisa fofa, e percebi que eles gostam de negociar! Eles dão um preço para o produto, mas se você fala que não vai ficar, eles perguntam quanto você pode dar $.

  • Cabo da Boa Esperança e Cape Point (Ticket: 135 Rands para adulto, 70 Rands para criança)

Depois que saímos da Boulders Beach seguimos para o Cabo da Boa Esperança. E obrigatoriamente, passamos pela cidade de Simon’s Town, que acabamos parando na volta. Quem tiver mais tempo, vale a pena conhecer a cidade que é muito bonita, tem vários restaurantes, cafés e uma vista muito bonita do Pier, próximo da Marina.

O Cabo da Boa Esperança foi muito importante durante o processo de expansão marítima dos europeus, já que os Portugueses começaram a buscar novas rotas para comercializar produtos, e sua intenção era a de contornar todo o litoral africano. Entretanto, eles descobriram que o continente africano era muito maior do que se imaginava, aumentando assim o desejo por, quem sabe, contorná-lo e descobrir o que tinha ao que parecia o fim de uma rota.

Por volta do século XV, sem nenhuma tecnologia marítima, imaginem como era difícil entender e saber o que tinha do outro lado daquele ponta da África? Naquela época, mais precisamente até o ano 1519, acreditava-se que a terra era quadrada. Chegar lá e contornar aquele ponto, era uma navegação extremamente perigosa, quase um suicídio! E foi em 1488, que o português Bartolomeu Dias chegou na região com sua tripulação enfrentando inúmeras e sérias tempestades. E foi por este motivo, que o lugar foi batizado naquele momento por “Cabo das Tormentas”. E apesar das dificuldades, foi o primeiro navegador a dobrar aquele Ponto.

Mas quando Bartolomeu voltou a Portugal e contou de sua descoberta ao Rei, ele não aceitou o nome “Cabo das Tormentas”, e sim “Cabo da Boa Esperança” pelo fato de que era a tão esperada rota de caminho às Índias.

E diferente do que ficou conhecido, o Cabo da Boa Esperança não é o ponto mais extremo do continente Africano, nem tampouco o encontro dos oceanos Atlântico e Índico, e sim o Cabo das Agulhas, que infelizmente não conseguimos conhecer nesta viagem.

A entrada no Cabo da Boa Esperança e Cape Point não é gratuita. Logo que você chega na entrada, tem que pagar uma taxa de 70 Rands para criança e 135 Rands para adulto. Então é só seguir a estrada e observar as placas. Nosso primeiro ponto de parada foi no Cabo da Boa Esperança, que fica à direita da estrada. É um ponto muito procurado, fica sempre cheio de turistas, todos esperando para tirar uma foto na famosa placa do Cabo da Boa Esperança. Abaixo, uma foto do ponto para vocês terem uma ideia:

Estacionamento no Cabo da Boa Esperança, a placa e a fila para tirar fotos!

Mas a trilha para chegar até o alto da falésia não é tão fácil. O local é cheio de pedras, cascalhos e o piso desnivelado. Vá com calçado confortável!

Estacionamos nosso carro, entramos na fila para tirar foto na placa (gratuito e ninguém cobra gorjetas, etc., o turista de trás tira a foto do turista da frente), e depois fizemos uma trilha para subir em um ponto mais alto, e de lá ver um pouco do que Bartolomeu avistou ao cruzar o Cabo da Boa Esperança.

Um raro momento da Placa do Cabo da Boa Esperança sem nenhum turista para tirar fotos!

No mapa abaixo, dá para ver a localização do Cabo da Boa Esperança, do restaurante Two Oceans e o Cape Point (ou Ponto do Cabo):

Na foto abaixo, dá para ver a entrada para o Cape Point (não precisa pagar mais, é o mesmo ticket de entrada). Então, você estaciona seu veículo (gratuito), e é só seguir até a trilha que leva ao Cape Point, ou subir pelo Funicular Flying Dutchman (pago à parte), que em três minutos chega-se até a base do farol.

Cape Point faz parte do Table Mountain National Park, e foi declarado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Entrada do Cape Point, na África do Sul

Depois que estacionar o veículo, confira se o mesmo ficou fechado adequadamente, e tente não ficar muito tempo próximo ao carro. Por ali, vimos muitos babuínos que tem a fama de ser violentos em busca de comida. Vimos também alguns seguranças do local que fica tocando os babuínos. Mas eles são muito espertos e ficam atentos aos carros ou qualquer movimento dos turistas, tudo em busca de comida!

Optamos por subir de teleférico até o Farol, pois o sol estava escaldante, o que não seria agradável uma caminhada naquele momento. O ticket do funicular do Cape Point custa 65 Rands ida e volta para adulto. Veja mais informações AQUI.

Você pode baixar gratuitamente o audio tour de Cape Point em seu celular. Veja AQUI.

Depois da descoberta por Bartolomeu Dias do famoso e esperançoso “Cabo das Tormentas”, ele ficou conhecido por ser um lugar de fortes tempestades, nevoeiro e por possuir muitas rochas perigosas vindas das falésias, o que acabou causando muitos naufrágios na região. Entretanto, somente em 1859, a construção do Farol foi finalizada, a 238 metros do nível do mar, pois era o ponto mais alto do lugar, e atualmente é utilizado como monitoramento dos faróis da Costa da África do Sul.

O Point Cape está localizado na Reserva do Cabo da Boa Esperança, dentro do Parque Nacional da Montanha da Mesa, e depois da subida no Funicular, são mais 125 degraus até o topo, ou seja, no Farol, de onde você tem uma belíssima vista do Cabo da Boa Esperança e de toda a região.

Tem uma trilha que vai até a praia “Dias Beach”, mas infelizmente o tempo já estava curto para fazê-la.

Vista de Cape Point, na África do Sul
O penhasco em Cape Point

Ainda em Cape Point, você pode ter um almoço no restaurante Two Oceans que possui belíssima vista, e ainda tem uma lanchonete com lanches rápidos (pizzas, sanduíches, etc.). Como o horário da cozinha é até as 16:30h, com último pedido às 16:15h, infelizmente não tivemos como conhecer o restaurante. Mas ficamos bem satisfeitos com a pizza que degustamos da lanchonete! Ahhh… lembre-se dos babuínos! Eles ficam eufóricos perto do restaurante em busca de comida! (Mas não é algo assustador não, é só seguir as normas de segurança: não alimentá-los, evitar ficar com comida à vista, e se avistar um babuíno, tente se afastar).

Obs.: o Cape Point é um lugar que venta bastante! Então, vá preparado!

Veja mais detalhes e informações sobre o Cape Point, AQUI.

Na hora do retorno para Cape Town, paramos na Simon’s Town, que é uma cidade pequenina e portuária, super fofinha! Na verdade, não era nossa intenção parar lá, porque estávamos bem cansados. Mas acabamos parando obrigatoriamente, pelo fato de que o trânsito estava intenso! Então, optamos esperar o trânsito passar para continuarmos a viagem.

Simon’s Town, na África do Sul

Para ver mais detalhes e informações sobre Simon’s Town, acesse AQUI.

Nossa viagem à África do Sul contou com o apoio do Cape Town Tourism e do Turismo da África do Sul.

Veja os outros posts sobre a África do Sul:

Onde se hospedar na Garden Route: Kurland Hotel

Já falamos que a África do Sul é um destino muito romântico, consequentemente um excelente destino para lua-de-mel, além de ser um destino de viagem em família e um destino de aventura. Fomos convidados para conhecer Kurland Hotel, localizando no coração famosa Garden Route (Rota Jardim), e conseguimos experimentar um pouco de tudo isso (romantismo, família e aventura) em um único destino. E é o que compartilhamos agora com vocês.

O Kurland Hotel está localizado na região de Plettenberg Bay, em plena Garden Route, ao lado do Nature Valley, do Bungee Jump mais alto de ponte 210 metros (Bloukrans Bridge), e de vários outros lugares e passeios incríveis.

Apesar de ser possível chegar ao hotel a partir do aeroporto mais próximo, que é na cidade de George, ir de carro pela Garden Route é uma excelente opção, pois já faz parte da própria viagem em si, e a rota possui vários pontos de paradas lindos para foto.

Vejam os mapas abaixo e entendam a localização do hotel:

No mapa abaixo, a estrada principal na cor amarelo com o número 2 é a N2 (Garden Route):

O Hotel

O Kurland Hotel é um hotel boutique 5 estrelas, de propriedade familiar, com apenas 12 suítes, localizado no coração da Garden Route, na África do Sul. Mesclando arquitetura de um mundo velho e com o mundo moderno, o hotel ganhou uma excelente reputação ao oferecer privacidade em um refúgio exclusivo de 700 hectares de uma beleza natural, e está incrivelmente situado entre montanhas, muito verde, em meio a uma paz indescritível!

Pelo fato de estar em uma região de clima mediterrâneo, é um lugar ideal para curtir em qualquer época do ano! E de termos desejado dias lindos para curtir a piscina do hotel e a piscina privativa da nossa suíte 🙂 chegamos no Kurland Hotel em um dia nublado. Mas, sinceramente. Com as montanhas ao fundo, os cavalos no campo, o quarto, as lareiras, inclusive a do nosso quarto, eu amei aquele clima mais frio e nublado para curtir o hotel.

Para terem ideia disso, olhem a vista da nossa suíte quando estava o tempo nublado:

Kurland Hotel, no coração da Garden Route, na África do Sul

E abaixo, em um lindo dia de sol! Qual dia será o mais bonito e aconchegante?

Kurland Hotel, no coração da Garden Route, na África do Sul

A parte principal do hotel possui várias salas de estar com sofás, poltronas, lareiras, livros, flores (ah! Flores!!! Elas estão por todos os lados no Kurland Hotel). Todos estes cantinhos são muito charmosos e aconchegantes! E como os dias que visitamos o hotel estavam bem frios, estava delicioso curtir estes espaços, sempre com as lareiras acesas.

Sala de estar no Kurland Hotel

E como se não bastasse essa área interna romântica, agradável e charmosa, a área externa é uma delícia para caminhar, fazer uma corrida, uma trilha, ou apenas tomar um ar puro, curtir uma manhã de sol ou o fim do dia.

Caminhos de Kurland Hotel, na África do Sul

O Kurland Hotel também disponibiliza alguns cavalos para os hóspedes andarem (valor sujeito a consulta), mas os quadriciclos e bicicletas são gratuitos.

Qual hóspede não quer ser bem tratado em um hotel? A exclusividade de um hotel boutique é o que mais tem atraído os hóspedes para este tipo de hotel. Desde o momento em que chegamos ao Kurland Hotel até o momento final (lembram que falamos sobre como os sul-africanos são amistosos?), todos da equipe do hotel foram tão atenciosos, que a exclusividade foi exatamente em nos sentir como se estivéssemos em casa e fôssemos da família: foi estar no quarto no fim da tarde, e receber um “mimo” da cozinha; foi ter um chá-da-tarde gratuitamente todos os dias cheio de coisas gostosas; ter uma bandeja com várias bebidas, também gratuitas para os hóspedes; foi ter uma piscina privativa na varanda do nosso quarto; e, sentir uma privacidade indescritível em um hotel com apenas 12 suítes.

Este é o Kurland Hotel!

Acomodações

Como dissemos anteriormente, o Kurland Hotel possui apenas 12 suítes, sendo 2 “elegant suites“, 6 “luxury suites” e 4 “superior suites“. Se as “elegant suites” que são consideradas as mais básicas do hotel já são um charme, ou como o próprio nome diz muito elegantes, imaginem as suítes superiores? E eles nos acomodaram justamente em uma suíte superior, que, com toda a sinceridade, foi uma das suítes mais lindas que já nos hospedamos! Quarto digno de uma princesa, com detalhes muito românticos! Para quem estiver em lua-de-mel, terá um momento inesquecível! Pode ter certeza! 🙂

E para quem viaja em grupo, veja a Kurland Villa.

Superior Suite (Kurland Hotel, no coração da Garden Route)Superior Suites:

Duas destas suítes são afastadas da parte principal do hotel, que as tornam bem privadas e íntimas, e são um tipo de acomodação ideal para famílias com crianças ou até para famílias com mais de duas pessoas. Isso pelo fato de que existe um quarto na parte inferior, com uma cama de casal, e um outro quarto no segundo andar, com uma porta exclusiva que pode ser fechada, onde até 4 pessoas podem ser acomodadas.

Esta suíte possui 75m², e é muito espaçosa, confortável e aconchegante:

A parte inferior, com a suíte principal, possui cama de casal extremamente confortável (era difícil querer acordar e sair dessa cama), lareira, televisão, ventilador de teto, persiana na janela, além das cortinas, uma varanda enorme com piscina privativa!

Que charme a Superior Suite do Kurland Hotel

Confesso que ficamos um bom tempo olhando todos os detalhes de décor do nosso quarto no Kurland Hotel. É muita peça de decoração que mescla o velho e o moderno, em uma sintonia perfeita! Adoro hotéis assim!

O banheiro do nosso quarto foi um caso de amor à parte! Foi o banheiro mais lindo de todas as nossas acomodações! Quer algo mais romântico e único que isto? Observem este papel de parede! É tudo muito lindo, desde as luminárias, a banheira… o banheiro possui local para acomodar as toalhas são aquecidos, duas pias separadas… e a ducha era algo simplesmente incrível!

Banheiro de princesa do Superior Suites do Kurland Hotel

A parte superior do nosso quarto (os lofts) são totalmente projetadas para ser um refúgio seguro para as crianças terem sua própria experiência de férias, proporcionando a privacidade para os pais na suíte principal, que fica no andar de baixo. E tudo é tão dedicado aos pequenos, que inclusive os amenities são na versão Kurland infantil. 

Loft da Superior Suite do Kurland Hotel
Banheiro do Loft da Superior Suite do Kurland Hotel (totalmente planejado para as crianças)

Voltando para a suíte principal, onde passamos a maior parte do tempo, esta é a varanda com nossa piscina privativa! As cadeiras possuem almofadas que estavam no interior do quarto por que o dia, além de frio, estava meio chuvoso.

Varanda da Superior Suite no Kurland Hotel

O Café-da-manhã

O café-da-manhã está incluído na diária do Kurland Hotel é uma delícia de café, que pode ser servido tanto no restaurante do hotel, quanto na varanda, de frente para a fonte, se o tempo estiver mais fresco e assim permitir. Mas no primeiro dia, que estava mais frio, aproveitamos a lareira e tivemos nosso café ali mesmo, no interior do restaurante. Vejam que mesa linda!

Buffet de café-da-manhã no Kurland Hotel

No Kurland Hotel, como deveria ser em um lugar que te proporciona uma experiência tão exclusiva, o café-da-manhã é servido em uma mesa no meio do restaurante. Isso fez com que nos sentíssemos como se estivéssemos na casa de uma família.

Mas além deste buffet delicioso com presuntos crus, queijos, geleias, sucos, scones, croissants, iogurtes, cereais, você pode pedir refeições mais especiais constantes do menu.

O restaurante

O Kurland Hotel possui um restaurante aberto a não hospedes, com uma cozinha requintada, que está sob os cuidados do Chef Leon Coetzee, que além de super talentoso, adoramos os pratos do restaurante, que eram muito saborosos e possuíam excelente apresentação. Adoramos saber, também, que eles dão ênfase a ervas frescas e orgânicas, além de alguns vegetais cultivados na própria propriedade.

Kurland Hotel foi orgulhosamente listado no Top 100 Restaurantes, no Prêmio Diners Clubs International Dine 2007, além de vários outros prêmios.

A exclusividade do Kurland Hotel demonstra uma vez mais pelo fato de que o restaurante não possui um lugar fixo. Ele pode ser “montado” na biblioteca, na varanda, na piscina, no pátio, no terraço privado, ou no jardim cheio de rosas, que são muito típicas e presentes no Kurland.

Outro detalhe maravilhoso deste restaurante é que o cardápio varia a cada dia. Ou seja, a cada dia, você tem uma surpresa! E para nossa alegria, os preços são muito justos, então, mesmo que você não esteja hospedado no Kurland Hotel, vale a pena ter uma experiência grandiosa em seu restaurante.

Restaurante do Kurland Hotel, no coração da Garden Route

Nosso primeiro jantar, optamos por tomar um vinho branco. Então, nossas escolhas foram pratos a base de peixe, que mais leves combinaram com nosso vinho branco. Que delícia este souflê de queijos! Aliás! Tudo estava delicioso! Parabéns ao Chef Leon!

Souflê de queijo duplo com vinho tinto, pistache, nozes verdes e mostarda de mel. Maravilhosa entrada!

É bom reforçar que os pratos na África do Sul são muito fartos! Assim, uma entrada para compartilhar seria o ideal para duas pessoas.

A noite, no Kurland Hotel, as lareiras ficam acesas (se o dia estiver mais frio, elas ficam acesas durante o dia também), as velas acesas, fica tudo muito romântico! O cenário é ideal para uma lua-de-mel!

Já no segundo jantar do Kurland Hotel, optamos por um vinho tinto. Então, nossas escolhas foram mais fortes, inclusive o prato do Fábio foi à base de carne. Outro jantar maravilhoso preparado pelo Chef Leon e sua equipe!

Apesar de ser uma sobremesa deliciosa, pedimos apenas um Creme Bruleé para compartilhar

Chá-da-tarde

Todas as tardes um chá-da-tarde fica a disposição dos hóspedes do Kurland Hotel. Eles deixam geralmente um bolo, torta, biscoitinhos, e você pode pedir um chá, ou um café. Achei isso tão carinhoso com os hóspedes, por que as vezes você sai para fazer os passeios por perto, e quando chega pode fazer um lanche, e curtir a varanda do hote, no quente da lareira (eles também deixam umas mantas disponíveis para os hóspedes).

Chá-da-tarde do Kurland Hotel

Outras comodidades

O Kurland também possui uma piscina deliciosa para curtir sua estadia. Mas infelizmente não conseguimos curti-la devido ao tempo nublado nos dois dias que estivemos no hotel. Conseguimos curtir um pouco, apenas a privativa do nosso quarto, e mesmo assim, um pouco antes de ir embora.

Piscina do Kurland Hotel

O Kurland Hotel possui ainda:

Pontos positivos:

  • Privacidade;
  • Conforto;
  • Romantismo do hotel para lua-de-mel;
  • Excelente comida do restaurante, preço justo;
  • Mimos para os hóspedes;
  • Localização na Garden Route.

Pontos negativos:

  • Você não querer ir embora de lá!

Vejam o vídeo do hotel, aproveitem para curtir e assinar nosso canal no YouTube:

 

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Kurland Hotel 

Kurland Hotel, The Crags, N2, Plettenberg Bay, 6602, South Africa
P.O. Box 209, The Crags 6602, South Africa

e-mail: [email protected]

Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Neste post, contamos o porquê de realizar o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul. E agora, contamos como funciona o Safari nesta reserva privada, que se difere em vários aspectos dos Parques Nacionais, como é o caso do Kruger Park, localizado próximo à cidade de Joanesburgo.

Contamos anteriormente, também, como é o nosso Lodge, o Gondwana Family Lodge, que foi planejado especialmente para alojar famílias com crianças. Então, antes de ler esta matéria que contaremos agora sobre como foi os nossos dois dias no Sanbona, onde realizamos 4 safaris, dois pela manhã e dois à tarde, recomendamos que leia primeiramente AQUI.

Então, o nosso Safari começou de uma maneira muito especial! Compartilhamos esta experiência incrível que tivemos: vimos uma família de leões brancos e tawny tomando água em um poço a poucos metros da varanda do nosso quarto no Gondwana Wildlife Reserve, e no mesmo dia, dormimos com o rugido do rei do bando. E não foi uma única vez! Foram várias! Indescritível!

Varanda da nossa suíte no Gondwana Lodge, no Sanbona Safari
Momento em que a Leoa nos viu na varanda do Lodge
O Rei esperando o retorno da Leoa

Isso aconteceu a poucos metros da varanda do nosso quarto, no mesmo lugar onde passaram a noite rugindo!

Como é o Safari?

No Sanbona Wildlife Reserve, que é uma reserva privada, não é permitido o Self Safari (ou Self Game, ou como ainda é chamado Self Drive), onde o turista dirige pelo local indicado, e ele mesmo procura os animais. Achamos isso muito interessante, por que evita uma fila de carros quando você encontrar algum animal, por exemplo.

Outro ponto positivo de não fazer o Safari por conta própria, que também observamos, é que nossa guia estava em contato constante com os outros guias da reserva, e assim, quando um encontrava algum animal, imediatamente era comunicado com o outro guia.

Você fazer por conta próprio um Safari, pode até ter alguma vantagem, mas vai ser muito mais difícil de você encontrar um animal. Tive conhecido, seguidores, etc., que fizeram por conta própria e não viram quase nenhum animal, ou nenhum! Sem falar dos possíveis riscos que você pode se ver envolvido

Os carros dos Safaris são carros abertos, e no nosso caso, foram 3 casais, sendo um casal em cada fila de banco (mas cabem 3 pessoas em cada fila – são três filas no carro, ou seja, podem ir até 9 pessoas). Os carros não tem vidro e as portas são travadas. E em momento algum sentimos medo ou insegurança pelo fato dos carros serem abertos! Os guias são muito experientes, são especialistas e sabem exatamente tudo do comportamento do animal, ou seja, sabem até onde podem chegar, quanto tempo ficar ali, e o momento exato de sair.

Mas isso não significa que acidentes não vão acontecer. Pode acontecer, mas a chance é mínima que isso aconteça! Vários seguidores perguntaram se o carro era aberto, se não sentimos medo, que segurança tínhamos, etc., E com toda a sinceridade: não senti medo em nenhum momento dos nossos Safaris, e olha que sou considerada uma pessoa bem medrosa, dessas que checam e conferem tudo antes 🙂

Nosso grupo, nossa Guia Brenda e nosso carro de Safari no Sanbona

No Sanbona são realizados dois safaris por dia, um pela manhã, com chamada às 06h, e o outro à tarde, com chamada às 16h. Podem durar em torno de 3 horas, mas acabam durando um pouquinho mais. Antes de sair do Lodge, cada um recebe uma garrafa de água, que pode ser normal ou gasosa, além das mantas para o frio. O guia confere o travamento da porta e então inicia o Safari.

Geralmente, nos Parques Nacionais, os carros de Safari possuem o Ranger e o Tracker. Ranger é o guia e motorista do safari, que sabe todas as informações sobre a fauna e flora. O Tracker é o guia do safari que busca os rastros animais. No Sanbona, que é uma reserva privada, tivemos apenas a companhia da Ranger (guia) Brenda Gunter, que trabalha no Sanbona desde 2010, é apaixonada por plantas, e soube de uma maneira muito segura e experiente guiar os nossos Safaris.

Então, ao longo deste tempo, o guia apresenta a fauna, a flora local, e então vai apresentando os animais encontrados na Reserva. Sempre que um animal era avistado, a guia Brenda, atenciosamente, parava o carro, qualificava aquele animal e deixava que nosso grupo admirasse e tirasse algumas fotos.

Outro ponto importante mencionar, é que não significa que fazer um Safari necessariamente você verá todos os “Big 5”, ou muitos animais. Isso é uma questão de sorte, e você pode não ver todos que queira. Por isso é ideal que fique pelo menos dois dias, ou seja, faça 4 safaris, para que tenha mais oportunidade de encontrá-los.

Como falei anteriormente, eles sabem a distância que deve ser mantida dos animais, o tempo que deve permanecer ali, e o momento exato que deve sair. Para terem ideia, quando vimos uma família de rinocerontes brancos, conhecidos por ter uma visão muito ruim, ela nos avisou para que ficássemos o mais em silêncio possível, já que eles são míopes, mas ouvem muito bem. Mas em um determinado momento, a fêmea que estava com um filhote, deu um pequeno rosnado. A guia foi tão ágil para ligar o carro e sair do local, que fiquei impressionada! E isso não apresentou nenhum risco ao grupo. Foi apenas uma questão de segurança e precaução.

Não descemos em momento algum do Safari, com exceção dos momentos de pausa para os snaks (café e bebidas).

Na parte da manhã, quando o Safari já está chegando ao fim, a guia para em lugar seguro, sempre aberto, onde tomávamos um café/chá ou cookies, ou no fim do dia, tomávamos uma taça de vinho apreciando o pôr-do-sol.

No retorno, sempre quando algum animal era visto (especialmente à noite, com o uso de uma lanterna especial), também parávamos, apreciávamos o animal e se possível tirávamos mais fotos! Então, nossos Safaris duraram quase sempre mais de três horas.

Ao chegar ao Lodge, uma toalha de mão quente ou fria era entregue a cada um do grupo, e então, algumas bebidas ficavam à disposição, especialmente no Safari da tarde, já que no do manhã, seguíamos para o café-da-manhã.

Então este era o resumo do nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve.

O que levar e que tipo de roupa usar em Safari?

Apesar de, especialmente nós mulheres, sonharmos com um Safari bem “glamour”, nada melhor que o conforto! Então, mesmo que você queira estar elegante, lembre-se de ir com roupas confortáveis!

  • Protetor labial;
  • Protetor solar;
  • Repelente (Sanbona oferecia repelente gratuitamente no quarto);
  • Se tiver um binóculo, também ajuda a visualizar animais distantes;
  • Chapéu, em alguns momentos é útil, em outros o vento pode atrapalhar;
  • Levar algo para prender o cabelo pode ser legal para quem tem cabelo longo;
  • Óculos escuros (para o retorno, durante a noite, óculos de proteção podem valer muito a pena!);
  • Uma roupa mais quente para o Safari da manhã, que é bem mais frio, e um casaco para o retorno no fim do dia). O Sanbona oferece um edredon que ajuda bastante e eu, pelo menos, usei todos os dias;
  • Achei mais confortável ir de calça, por que temos que subir e descer mais de duas vezes em cada Safari;
  • Sapatos também confortáveis são essenciais! E no dia do walking safari, a guia Brenda solicitou que fossemos de tênis.
  • O monopé também me ajudou bastante para estabilizar algumas fotos distantes;
  • Não esqueça de levar uma garrafa de água;
  • Vá ao banheiro antes de sair (não tem banheiro durante o Safari);
  • Cheque a bateria das suas câmeras para não correr o risco de ficar sem fotos!

Abaixo, vejam como foi cada dia dos nossos quatro safaris no Sabona Wildlife Reserve.

Primeiro Dia – Primeiro Safari (Tarde):

Nosso primeiro Safari foi na parte da tarde, às 16h. Nossa guia Brenda Gunter começou apresentando Sanbona Wildlife Reserve (veja mais AQUI), mostrou a fauna, flora, e então partimos em busca dos animais. Confesso que fiquei super apreensiva neste primeiro dia, por que já passavam de 17:00 quando vimos o primeiro animal. E isso foi muito engraçado, por que achava que seria tudo automático, e não é!

Os primeiros animais que encontramos foram as Girafas. Na verdade, era um pequeno grupo de uns 6 que estava próximo a algumas árvores, e o lugar não era dos melhores de luminosidade, além do fato de que elas ficaram entre as árvores, dificultando ainda mais as minhas fotos 🙁

Se esta fosse nossa única oportunidade de ver girafas no Safari, eu estaria muito decepcionada! Ainda bem que tinha mais três safaris pela frente! Alguns deles, vou colocar umas informações e curiosidades.

  • Girafas: as girafas são os mamíferos mais altos do mundo. Uma fêmea pode chegar a mais de 4 metros de altura, e um macho a mais de 5 metros. São animais herbívoros, vivem em grupos e são dominados por um macho. Uma curiosidade: são animais que dormem muito pouco (não chega a uma hora por dia!!!!!), isso se deve ao fato de estarem sempre alerta a ataque de predadores.

As girafas não emitem sons que o ouvido humano possam captar, ou seja, são animais extremamente silenciosos, e são muito rápidos devido a suas longas pernas! Mas infelizmente as fotos do nosso primeiro contato com as girafas não ficaram boas.

  • Órix: é uma espécie de antílope africano. É um animal belíssimo, na cor acinzentada, com cifres longos e finos. Os chifres das fêmeas podem ser mais finos e longos que os dos macho.
Órix durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, África do Sul
  • Zebra: é um animal belíssimo com suas listras em preto e branco, na vertical. São animais mamíferos da mesma família dos cavalos, e por serem animais frequentemente atacados por predadores, são também bastante velozes para facilitar sua fuga. Seu coice é muito forte e pode até quebrar a mandíbula de um felino.
Zebras e Órix durante o Sanbona Wildlife Safari, na África do Sul
Zebra durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Elefantes: o elefante africano é o maior que o elefante asiático. Os machos são mais altos que as fêmeas, como acontece na maioria das espécies, sendo que o macho pode chegar a 3 metros de altura e a pesar 5 toneladas. Um fato curioso é que os elefantes possuem vida longa, vivem até os 60 anos, aproximadamente. Tanto os elefantes machos quanto as fêmeas africanas possuem suas presas, o que é sinônimo de força no grupo.

A gestação de um elefante dura quase dois anos (22 meses), e apesar do tamanho, os elefantes demonstram muito carinho e preocupação entre o grupo. Em um momento de perigo, eles formam um circulo, onde os mais fortes protegem os mais fracos.

Elefantes durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Apesar dos elefantes parecerem sociáveis, é bom lembrar que eles fazem parte dos famosos “Big 5”, que são os animais mais difíceis de serem caçados pelos homens. E quando estão com filhotes, alguns cuidados devem ser tomados. Como o grupo que observamos estava com filhotes, observamos em silêncio, tiramos muitas fotos e depois fomos embora.

Elefantes vistos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois de encontrarmos este grupo de elefantes, nossa Guia Brenda procurou um lugar aberto para assistir ao pôr-do-sol, tomarmos a bebida escolhida anteriormente, degustar alguns snacks, e conversarmos sobre nosso dia. É um momento super agradável do Safari, e no primeiro dia achei a maior aventura descer do carro. Mas é super seguro, e como disse, a guia não para em qualquer lugar. Sempre em um lugar que não oferece risco.

Um brinde a este momento inesquecível durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Enquanto isso, não muito longe dali, um grupo de uns 9 ou 10 elefantes:

Grupo de elefantes durante o pôr-do-sol no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Para o primeiro dia no Sanbona e já termos visto: a família de leões a poucos metros da varanda do nosso quarto no Lodge, ver girafas, órix, zebras e elefantes, estava de bom tamanho! Mas ainda tivemos oportunidade de na volta para o hotel ver, uma família de rinocerontes brancos! O que ficou perfeito para o primeiro dia!

  • Rinocerontes brancos: infelizmente os rinocerontes brancos estão em risco de extinção. E lá no Sanbona tivemos a chance de ver uma família bem de perto. Os rinocerontes possuem uma visão muito ruim, por este motivo tanto sua audição quanto olfato são bem desenvolvidos. E como a família estava com um bebê “rino” tivemos que fazer ainda mais silêncio ao avistá-los.
Rinocerontes brancos vistos durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Mais adiante, quase chegando no Lodge, vimos ainda um Caracal mas infelizmente não tive tempo hábil para fotografá-lo. Ele fugiu logo que o avistamos.

E como comentamos anteriormente, este primeiro dia no Sanbona foi mágico e inesquecível! Nesta noite, aquela família de leões que vimos logo que chegamos no Lodge, passou a noite no mesmo lugar que os vimos mais cedo. E que experiência indescritível dormir com o rugido do Rei Leão!

Segundo Dia – Segundo Safari (Manhã)

Neste dia, a chamada foi às 06h, tivemos um pequeno desjejum e às 06:30h, iniciamos nosso Safari. O safari da manhã é bem frio (lembrando que fizemos em março, mês que ainda é considerado mais quente). Então, fomos com roupas mais quentes, e mesmo assim usamos o edredon cedido pelo Sanbona durante quase todo o período do Safari.

Como a família de leões brancos estavam próximo do nosso Lodge, acabamos encontrando novamente com eles por ali, e aproveitamos para fazer algumas fotos.

  • Leões brancos e Tawny (leões sul-africanos): diferente do que muita gente imagina, leão branco não é um leão albino. O leão branco é uma mutação da cor do leão-sul-africano, e sua cor, que pode variar do quase branco ao loiro, é causada por um gene inibidor da cor, que é diferente do gene que causa o albinismo. Eles são extremamente raros, e para os nativos sul-africanos, são considerados sagrados. No Sanbona são catalogados 6 leões, sendo três brancos e três tawny. Mas vimos apenas 5 deles durante os nossos Safaris.

Pelo fato de que os leões brancos são muito raros e infelizmente existir uma chance de extinção, muitos centros (e zoológicos) no mundo investem em reprodução de leões brancos em cativeiro. Diferentemente, os leões brancos do Sanbona Wildlife Reserve são autossustentáveis, fortes e soberanos como os demais, convivem juntos e desfilam seu charme para os visitantes da reserva.

Leões brancos vistos durante o Safari no Sanbona Wildllife Reserve

Diz a lenda que, há mais de 400 anos, quando a rainha Numbi reinava, um meteorito tombou na região de Timbavati, quando, coincidentemente, o primeiro leão branco apareceu. Na tradição oral shangaan reza que o leão branco é um mensageiro divino, um protetor celeste, representando o Rei dos Reis. No idioma shangaan, Timbavati significa “local onde estrelas – e leões – caem do céu”. Desta forma, o lugar é considerado sagrado pelas populações nativas.

Infelizmente não conseguimos seguir para o nosso Safari por esta estrada 😉
  • Greater Kudu: é uma espécie de antílope encontrado ao longo da África Oriental e África do Sul. Encontramos esta fêmea aparentemente sozinha, mas bem perto dali encontramos seu bando.
Greater Kudu visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Mais girafas: logo depois vimos mais girafas! Mas a luz ainda não estava das melhores para as fotos de um dos meus animais preferidos e mais esperados no Safari!
Bando de girafas visto no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Mais um belíssimo Antílope macho:
Greater Kudu macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois disso, paramos para tomar um café, sempre em uma área aberta, antes de voltar para o Lodge.

Pausa para um café no Sarafi da manhã no Sanbona Wildlife Reserve
Pausa para um café do nosso grupo do Safari (sempre em um lugar aberto)
  • No retorno para o Lodge, vimos outro Kudu macho muito bonito! Como este animal é forte e belo!
Kudu Macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Segundo Dia – Terceiro Safari (Walking Safari)

Na parte da tarde, fizemos um “walking safari” que foi um dos pontos altos do Safari! Junto com outro guia, o Daniel, que é um shooter (atirador), fomos a procura de um Guepardo. Mas não fomos caçar o Guepardo, claro! Fomos apreciar e sentir a emoção de estar perto do animal mais veloz do mundo, sem a proteção do carro do Safari, ou seja, a pé! Foi incrível!

Na África do Sul, a Lei protege os seres humanos. Se algo acontecer entre os animais que colocar as pessoas em riscos, a Lei garante a nossa proteção, mesmo que tenha que sacrificar aquele animal. Então, por questão de segurança, já que faríamos um safari andando (walking safari), o shooter nos acompanhou. Entretanto, eles são tão experientes e são pessoas que amam tanto os animais (outra diferença para as reservas privadas), que com grande maestria nosso safari foi conduzido e não senti nenhum medo, insegurança ou que aquele animal estaria em risco. Abaixo vamos compartilhar melhor sobre esta experiência.

  • Babuínos: é um gênero Papio, da ordem dos primatas, que possui focinho pontudo, caninos grandes, calosidades nas nádegas. Vive na África, em campos abertos, e diferente dos Macacos, passam a maior parte do tempo no chão. Um fato que chama bastante atenção, principalmente para nós turistas, é que os babuínos costumam ser violentos, especialmente quando o assunto é comida. Então, toda vez que um babuíno é visto, especialmente se há comida por perto, toda atenção deve ser redobrada! Nunca alimente babuínos!
Babuínos em bando no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • E somente no terceiro safari que tivemos o melhor momento para tirar fotos das girafas! Então, aproveitamos este momento!
Girafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Girafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Girafas no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Novamente, rinocerontes brancos:
Rinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Rinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Novamente babuínos:
Babuíno durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Em tudo há uma oportunidade de encontrar e observar um animal: veja este lagarto! E você entra tanto no clima, que admira todos os animais que vê, e não somente os famosos “Big 5”.
Lagarto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Gabar Goshawk: O Goshawk de Gabar é um predador sub-saariano que come dezenas de espécies de aves, é um dos raptores mais eficientemente letais da África!
Gabar Goshawk visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Walking Safari para vermos o Guepardo: o Sanbona Wildlife Reserve nos proporcionou uma experiência incrível de ver, a poucos metros, uma belíssima fêmea Guepardo, o animal mais veloz do mundo! Pensem na nossa emoção! O Walking Safari é realizado com a presença de dois guias, sendo um deles o Shooter (atirador), para a necessidade de atuar em favor da segurança do grupo. Mas sinceramente, não acredito que chegaria nunca a este ponto! Por que eles transbordam tanto amor e cuidado pelos animais, além do fato de agiram com tamanha segurança e experiência, que nem parecia que estávamos ao lado de um animal selvagem.

A orientação geral para um Walking Safari é ficar sempre junto do grupo, manter-se em silêncio, e jamais correr! Caso aconteça qualquer manifestação do animal, deixar que o shooter atue.

Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Neste contexto, todo mundo junto, em silêncio, andando em fila, com o Shooter Daniel e a Guia Brenda à frente, fomos seguindo devagar até o local onde o Guepardo estava. O objetivo era chegar pela parte de trás, e não assustá-lo e afastá-lo ao chegar pela parte da frente.

Conseguem vê-lo na foto abaixo? Veja no centro da foto, no alto da montanha:

Walking Safari para ver um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E agora? Consegue ver melhor? De longe, parece um gatinho! 🙂

Guepardo visto durante o Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Chegamos pela parte de trás da montanha para não assustá-lo, e por alguns minutos, e ele continuou imóvel, sem se importar com a nossa presença,

Guepardo durante nosso Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois, fez algumas poses e charmes para nossas fotos:

  • Guepardo (ou Chita, ou Cheetah): é o animal mais veloz do mundo, podendo alcançar em torno de 110km/h. Fisicamente, lembra bastante o Leopardo, e, por ser um animal predador, tem uma tática bem diferente: caça pelo cansaço da alta velocidade! Não pelas emboscadas!
Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Selfie com um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Veja o vídeo abaixo do NatGeo Wild, só para terem ideia da velocidade deste animal incrível:

Ao final do nosso Walking Safari, quando chegamos próximo do nosso carro, o Guepardo saiu do lugar que estava. Possivelmente assustou com algum barulho, ou algo deste tipo! Então, foi quando vimos apenas um rastro de poeira!

Fim de mais um Safari com um belíssimo pôr-do-sol, vinho e resenha do dia! Neste dia, o Guia Daniel pode nos contar bastante informação sobre o Sanbona Wildlife Reserve, sobre os animais, o que ficamos ainda mais apaixonados pela reserva e pelo Safari que fizemos! Sem falar do quão único e exclusivo foi este Walking Safari para ver o Guepardo 🙂 Thank You Sanbona!

Pôr-do-sol em mais um incrível Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Terceiro Dia – Quarto Safari (Boat Safari – manhã)

A exclusividade de fazer um Safari em uma Reserva Privada é algo que merece destaque. No Sanbona, fizemos tanto um Drive Safari, quanto o Walking Safari e no último dia o Boat Safari. A chamada aconteceu no mesmo horário às 6h (eles ligam para seu quarto avisando que está na hora do Game), um breve desjejum, e às 06:30h, saímos para o Safari.

O último dia no Sanbona Wildlife Reserve estava maravilhoso! As cores do nascer do dia estavam inesquecíveis!

Nascer do dia durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • No caminho da Barragem de Bellair, onde faríamos o Safari, vimos vários babuínos, inclusive alguns deles com filhotes. Muito lindo!
Filhotes de babuínos durante o Safari da manhã no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

O boat safari foi realizado na antiga Barragem de Bellair, que é habitat para inúmeras espécies. Chegando lá, pegamos um barco, onde seguimos para apreciar alguns ilustres habitantes da vida marinha.

Barragem Bellair no Boat Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E do barco, em nosso boat safari, tivemos oportunidade de ver os leões brincando próximo às margens da barragem. Será que eles brincavam, ou estavam observando o almoço?

Leões vistos da Barragem Bellair durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

O belíssimo Rei do Grupo:

Leão Branco do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Hipopótamos: é um mamífero herbívoro de grande porte, que pode atingir de 1 tonelada e meia a 3 toneladas. É um animal subaquático, portanto, vivem a maior parte do tempo dentro da água, onde parecem ser animais tranquilos e preguiçosos. Entretanto, na terra, é um animal muito agressivo e de comportamento instável e imprevisível, sendo considerado um dos animais africanos mais perigosos.

Os hipopótamos possuem hábitos noturnos, e podem comer até 200 kg em cada refeição. Mas como estão sempre atentos ao perigo, ao menor dos ruídos, correm imediatamente para a água arrastando tudo o que vem pela frente! Pelo fato de que suas peles são muito sensíveis, durante o dia, permanecem quase o tempo integral dentro da água (e dormindo).

Hipopótamos vistos durante o Boa Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Kingfisher: não é uma grande ave! Mas pelo seu nome dá para imaginar como é um eficiente pescador (e comedor)! Fica na beira de lagos, mangues, orla marítima em busca, desde que haja algum lugar próximo para o pouso. Belíssimo!
Kingfisher visto durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois de realizado nosso Boat Safari, que foi uma excelente oportunidade de contemplar outras espécies e de uma forma diferente, paramos para nosso último café no Safari.

Mesmo com meu coração partido por ter que ir embora daquele lugar, fiz uma pose para uma foto no nosso carro de Safari

No retorno para Lodge, mais surpresas em nosso último safari: bezerros (o que você está fazendo aí, garoto?), mais alguns órix.

Bezerros e Órix durante nosso último Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Chacal: é um animal bastante parecido com uma raposa. No começo, por não entendermos a tradução do termo “Jackal”, durante o Safari, até achamos que era da mesma espécie. Mas na verdade não são. Começamos a observar a presença dos chacais durante o nosso café, quando eles estavam uivando próximo a uma caverna no alto da montanha.

Os chacais podem viver sozinhos, ou em pares, ou até mesmo em grupos. Durante o dia é mais difícil de vê-los. Tanto que enquanto eles estavam uivando, não os localizamos! Apenas ouvimos e olhamos para a direção do som. Geralmente caçam animais de pequeno porte à noite, ou se contentam com a sobra das refeições dos leões.

Chacal visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E para fechar com chave de ouro, como um dos meus animais preferidos, ainda vimos mais girafas cruzarem a estrada no Sanbona.

Girafa vista durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Então foram estes os animais que vimos durante os quatro Safaris que realizamos. Dos famosos “Big Five”, vimos três: leão, rinoceronte e elefante. Faltaram o leopardo e os búfalos. Mas mesmo assim, ficamos extremamente satisfeitos com todos os animais que vimos. Lembrando que todos os animais eram identificados pela nossa Guia Brenda, quando ela contava um pouco sobre o animal.

Pontos positivos: 

  • A exclusividade dos Safaris;
  • O conforto dos Lodges;
  • Qualidade da alimentação, além de ser farta, deliciosa e com boa apresentação;
  • Atenção do Staff e equipe;
  • Proximidade com a cidade do Cabo;
  • Facilidade para chegar na Reserva, a partir da Cidade do Cabo.

Ponto negativo:

  • O preço (mas que vale cada centavo da experiência e entrará para a sua lista de viagens inesquecíveis).

Veja o post completo sobre a reserva e o nosso Lodge AQUI, e todas as informações como reservar, etc.

Como reservar no Sanbona Wildlife Reserve?

Para realizar reservas no Sanbona Wildlife Reserve, você pode realizar diretamente no SITE, ou encaminhar um email para [email protected]

Gostaria de frisar que não é uma experiência barata, e os valores variam muito de acordo o dia da visita. Mas tenha certeza que foi dos momentos mais incríveis que vivemos até hoje e valeu muito!

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Agradecemos uma vez mais ao Sanbona Wildlife Reserve por nos receber por estes dois dias inesquecíveis na reserva! Estamos ansiosos para voltar! Agradecimentos especiais ao suporte da Equipe do Pete :)!

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